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REVISÃO
SISTEMÁTICA
Wagner Iared
REVISÃO SISTEMÁTICA
A revisão sistemática da literatura é um estudo
secundário, que tem por objetivo reunir estudos
semelhantes, publicados ou não, avaliando-os
criticamente em sua metodologia e reunindo-os
numa análise estatística, a metanálise, quando
isto é possível.
REVISÃO SISTEMÁTICA X REVISÃO NARRATIVA
REVISÃO NARRATIVA REVISÃO SISTEMÁTICA
QUESTÃO Ampla
Focalizada em uma questão
clínica
FONTE
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especificada, potencialmente
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Fontes amplas, explicitadas
SELEÇÃO
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especificada, potencialmente
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Seleção baseada em critérios
aplicados uniformemente
AVALIAÇÃO Variável Avaliação crítica
SÍNTESE Qualitativa Quantitativa
INFERÊNCIAS
Eventualmente baseadas em
evidências
Necessariamente baseadas em
evidências
RAZÕES PARA REALIZAR
UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
• Grandes quantidades de informação precisam ser
compiladas.
• Profissionais, pesquisadores e administradores que
gerenciam políticas de saúde necessitam conhecer os
resultados das pesquisas rapidamente.
• A revisão sistemática é um método científico eficiente,
mais rápido e barato que novas pesquisas.
RAZÕES PARA REALIZAR
UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
• O volume de material publicado torna impraticável para
um médico individualmente permanecer atualizado em
uma variedade de condições comuns.
• Isso é ainda mais complicado quando os estudos
relatam conclusões conflitantes, um problema que é
comum em estudos com amostras pequenas e
desenhos retrospectivos.
Margaliot Z1, Chung KC. Plast Reconstr Surg. 2007 Dec;120(7):1834-41.
FONTES DE EVIDÊNCIA
• Bases de dados
• PubMed
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• Web of Science
• SCOPUS
• LILACS
• CENTRAL (Cochrane Library)
• Cochrane Library
FONTES DE EVIDÊNCIA
• PubMed
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• >5.000 revisões sistemáticas
• > 500.000 ensaios clínicos
• LILACS
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HIERARQUIA DAS
EVIDÊNCIAS
HIERARQUIA DAS EVIDÊNCIAS
INTERVENÇÃO
• Revisões sistemáticas de ensaios clínicos
randomizados
• Ensaio clínico randomizado
• Coortes
• Estudos casos e controles
• Séries de casos
• Estudos in vitro / modelos animais
• Consenso /Opinião de especialista
HIERARQUIA DAS EVIDÊNCIAS
ACURÁCIA
• Revisões sistemáticas de estudos de acurácia
melhor desenhados
• Estudos de acurácia bem desenhados com
desenho tipo coorte
• Estudos de acurácia com desenho tipo caso-
controle
• Padrão referência menos confiável
• Consenso, opinião de especialista
ALGUMAS VANTAGENS DAS
REVISÕES SISTEMÁTICAS
1. Aumentam a precisão dos resultados,
estreitando os intervalos de confiança;
2. Podem antecipar em anos ou até décadas os
resultados de grandes estudos, muitas vezes
dispendiosos e demorados;
3. Evitam a duplicação desnecessária de
esforços;
ALGUMAS VANTAGENS DAS
REVISÕES SISTEMÁTICAS
4. Previnem controvérsias na literatura;
5. Economizam recursos em pesquisas;
6. Definem áreas em que mais estudos são
necessários;
7. Auxiliam decisões para políticas de saúde
ETAPAS DE UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
• Definir a pergunta de pesquisa
• Encontrar as evidências primárias
• Avaliar criticamente as evidências
encontradas
• Extrair e tabular os dados
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REVISÃO SISTEMÁTICA DE
INTERVENÇÃO
•Pergunta
• P. problema
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REVISÃO SISTEMÁTICA DE
ESTUDOS DE ACURÁCIA
•Pergunta
• Index test (teste ou critério
avaliado)
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standard”)
BUSCA POR EVIDÊNCIAS
PRIMÁRIAS
• Bases de dados eletrônicas
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especialistas
PROCESSO DE INCLUSÃO
• Leitura de títulos e resumos
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REVISÃO SISTEMÁTICA DE
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•Desfecho dicotômico
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ESTUDOS DE ACURÁCIA
• Sensibilidade (IC 95%)
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METANÁLISE - INTERVENÇÃO
METANÁLISE - ACURÁCIA
Figure 1. - Forest plots of sensitivity and specificity for pleural VEGF for the diagnosis of MPE.
The point estimates of sensitivity and specificity from each study are shown as solid circles.
Error bars indicate 95% CI. VEGF, vascular endothelial growth factor; MPE, malignant pleural
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Acurácia da dosagem do Fator de Crescimento Endotelial Vascular para o diagnóstico de
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INTERPRETAÇÃO DOS
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IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA
• A intervenção apresenta
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• O index test
• Pode ser utilizado em substituição ao padrão
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IMPLICAÇÕES PARA A
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Revisão sistemática

  • 2. REVISÃO SISTEMÁTICA A revisão sistemática da literatura é um estudo secundário, que tem por objetivo reunir estudos semelhantes, publicados ou não, avaliando-os criticamente em sua metodologia e reunindo-os numa análise estatística, a metanálise, quando isto é possível.
  • 3. REVISÃO SISTEMÁTICA X REVISÃO NARRATIVA REVISÃO NARRATIVA REVISÃO SISTEMÁTICA QUESTÃO Ampla Focalizada em uma questão clínica FONTE Frequentemente não especificada, potencialmente com viés Fontes amplas, explicitadas SELEÇÃO Frequentemente não especificada, potencialmente com viés Seleção baseada em critérios aplicados uniformemente AVALIAÇÃO Variável Avaliação crítica SÍNTESE Qualitativa Quantitativa INFERÊNCIAS Eventualmente baseadas em evidências Necessariamente baseadas em evidências
  • 4. RAZÕES PARA REALIZAR UMA REVISÃO SISTEMÁTICA • Grandes quantidades de informação precisam ser compiladas. • Profissionais, pesquisadores e administradores que gerenciam políticas de saúde necessitam conhecer os resultados das pesquisas rapidamente. • A revisão sistemática é um método científico eficiente, mais rápido e barato que novas pesquisas.
  • 5. RAZÕES PARA REALIZAR UMA REVISÃO SISTEMÁTICA • O volume de material publicado torna impraticável para um médico individualmente permanecer atualizado em uma variedade de condições comuns. • Isso é ainda mais complicado quando os estudos relatam conclusões conflitantes, um problema que é comum em estudos com amostras pequenas e desenhos retrospectivos. Margaliot Z1, Chung KC. Plast Reconstr Surg. 2007 Dec;120(7):1834-41.
  • 6. FONTES DE EVIDÊNCIA • Bases de dados • PubMed • EMBASE • Web of Science • SCOPUS • LILACS • CENTRAL (Cochrane Library) • Cochrane Library
  • 7. FONTES DE EVIDÊNCIA • PubMed • 26 milhões de referências • 5.000 periódicos • 37 línguas • EMBASE • 12 milhões de referências • 4.800 periódicos • 30 línguas • Cochrane Library • >5.000 revisões sistemáticas • > 500.000 ensaios clínicos • LILACS • > 400.000 referências • 1.300 periódicos
  • 9. HIERARQUIA DAS EVIDÊNCIAS INTERVENÇÃO • Revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados • Ensaio clínico randomizado • Coortes • Estudos casos e controles • Séries de casos • Estudos in vitro / modelos animais • Consenso /Opinião de especialista
  • 10. HIERARQUIA DAS EVIDÊNCIAS ACURÁCIA • Revisões sistemáticas de estudos de acurácia melhor desenhados • Estudos de acurácia bem desenhados com desenho tipo coorte • Estudos de acurácia com desenho tipo caso- controle • Padrão referência menos confiável • Consenso, opinião de especialista
  • 11. ALGUMAS VANTAGENS DAS REVISÕES SISTEMÁTICAS 1. Aumentam a precisão dos resultados, estreitando os intervalos de confiança; 2. Podem antecipar em anos ou até décadas os resultados de grandes estudos, muitas vezes dispendiosos e demorados; 3. Evitam a duplicação desnecessária de esforços;
  • 12. ALGUMAS VANTAGENS DAS REVISÕES SISTEMÁTICAS 4. Previnem controvérsias na literatura; 5. Economizam recursos em pesquisas; 6. Definem áreas em que mais estudos são necessários; 7. Auxiliam decisões para políticas de saúde
  • 13.
  • 14. ETAPAS DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA • Definir a pergunta de pesquisa • Encontrar as evidências primárias • Avaliar criticamente as evidências encontradas • Extrair e tabular os dados • Análise dos dados • Interpretação dos resultados • Desenvolvimento de recomendações
  • 15. REVISÃO SISTEMÁTICA DE INTERVENÇÃO •Pergunta • P. problema • I. Intervenção • C. Controle • O. Outcome (desfecho)
  • 16. REVISÃO SISTEMÁTICA DE ESTUDOS DE ACURÁCIA •Pergunta • Index test (teste ou critério avaliado) • Condição clínica (doença) • Padrão referência (“gold standard”)
  • 17. BUSCA POR EVIDÊNCIAS PRIMÁRIAS • Bases de dados eletrônicas • MEDLINE • EMBASE • WEB OF SCIENCE • LILACS • Registros de ECRs • CENTRAL – Cochrane Library • Bancos de teses • Listas de referências • Contato com laboratórios e especialistas
  • 18. PROCESSO DE INCLUSÃO • Leitura de títulos e resumos - Idealmente dois revisores - Terceiro revisor ou reunião de consenso para divergências
  • 19. PROCESSO DE INCLUSÃO - Recuperação de artigos potencialmente relevantes - Avaliação crítica - Exclusão de estudos de baixa qualidade
  • 21. PROCESSO DE INCLUSÃO Grimberg A, et al. Sao Paulo Med J. 2010; 128(2):90-5
  • 22. AVALIAÇÃO CRÍTICA •Intervenção • Avaliar • Randomização, “cegamento”, perdas • Escalas • Schulz • Jadad • Delphi • Maastricht
  • 24. AVALIAÇÃO CRÍTICA •Acurácia diagnóstica • Avaliar • Espectro de pacientes, index test, padrão referência, intervalo de tempo entre os testes, “cegamento”, perdas • QUADAS / QUADAS 2 • Quality assessment of diagnostic accuracy studies
  • 26. REVISÃO SISTEMÁTICA DE INTERVENÇÃO •Desfecho dicotômico • Risco relativo (IC 95%) • Odds ratio (IC 95%) • Diferença de risco (IC 95%) •Desfecho contínuo • Diferença de média • Média ponderada • Desvio padrão
  • 27. REVISÃO SISTEMÁTICA DE ESTUDOS DE ACURÁCIA • Sensibilidade (IC 95%) • Especificidade (IC 95%) • Valor preditivo + / - • LR + / - • Área sob a curva SROC
  • 29. METANÁLISE - ACURÁCIA Figure 1. - Forest plots of sensitivity and specificity for pleural VEGF for the diagnosis of MPE. The point estimates of sensitivity and specificity from each study are shown as solid circles. Error bars indicate 95% CI. VEGF, vascular endothelial growth factor; MPE, malignant pleural effusion; CI, confidence interval. Acurácia da dosagem do Fator de Crescimento Endotelial Vascular para o diagnóstico de Derrame Pleural de origem Neoplásica
  • 30. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS • Há diferenças estatisticamente significantes entre os resultados do grupo intervenção e grupo controle? • O index test apresenta sensibilidade e especificidade adequadas para a detecção da condição alvo?
  • 32. IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA • A intervenção apresenta • Eficácia – resultados em situação ideal – ECR explanatório • Efetividade – resultados em condições habituais – estudo pragmático • Eficiência – relação custo/efetividade • Segurança – índice de efeitos indesejados • O index test • Pode ser utilizado em substituição ao padrão referência • Pode ser utilizado como screening (alta sensibilidade)
  • 33. IMPLICAÇÕES PARA A PESQUISA • Os estudos sobre o assunto não são mais necessários - é muito pouco provável que novos estudos alterem as conclusões • Mais estudos são necessários - novos estudos podem estreitar os intervalos de confiança ou modificar as conclusões • Nesse caso, propor o melhor desenho de estudo
  • 34. GUIDELINES • CONSORT • guideline para autores de ensaios clínicos randomizados • STARD • guideline para autores de estudos de acurácia Lancet 2001; 357: 1191–94 JAMA 2001; 285: 1987–91 Intern Med 2001; 134: 657–62 Radiology 2003; 226:24–28 The Lancet Annals of Internal Medicine British Medical Journal Clinical Chemistry Journal of Clinical Microbiology Nederlands Tijdschrift voor Geneeskunde. January, 2003
  • 35. GUIDELINES • CONSORT • guideline para autores de ensaios clínicos randomizados • STARD • guideline para autores de estudos de acurácia • PRISMA • guideline para autores de revisões sistemáticas http://www.prisma-statement.org/