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“O homem deve saber que de nenhum outro
lugar, mas do encéfalo, vem a alegria, o
prazer, o riso e a diversão, o pesar, o
ressentimento, o desânimo e a lamentação. E
por isso, de uma maneira especial, adquirimos
sabedoria e conhecimento, e enxergamos e
ouvimos e sabemos o que é justo e injusto, o
que é bom e o que é ruim, o que é doce e o
que é amargo... E pelo mesmo órgão
tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e
terrores nos assombram... Todas estas coisas
suportamos do encéfalo quando não está
sadio... Neste sentido sou da opinião de que o
encéfalo exerce o maior poder sobre o
“Não pode haver compreensão
entre a mão e o cérebro, a não
ser que o coração seja o
mediador”
Fritz Lang (Metrópolis)
  área de conhecimento, que se estabeleceu na
segunda metade do século XX e que, pelo
impressionante número de pesquisas e estudos,
ampliou significativamente nosso conhecimento
sobre como nós, os seres humanos, nos
desenvolvemos e aprendemos.
 Revela como ocorrem os processos de
aprendizagem. Ela detalha, também, as
particularidades de cada período de
desenvolvimento do aluno e nos permite entender
melhor como que ao aprender na escola. É um
momento muito interessante da evolução da
ciência, pois temos mais condições de
encaminhar a docência para a aprendizagem de
todos.
“A imaginação cria condições de
aprendizagem, enquanto a
memória possibilita a
aprendizagem.”
Elvira Souza Lima
 Como pensamos?
 Como memorizamos?
 Como aprendemos?
 Modificação do neurônio (sinapses) para que se
molde a função.
Todos são capazes de
aprender! O que nos falta é
aprender a ensinar!
“se compreendermos melhor a função cerebral,
especialmente a plasticidade neuronal, seremos
capazes de criar intervenções educacionais e
técnicas pedagógicas mais eficientes”
 Estímulos Multissensoriais: as pesquisas mostram
que o aprendizado será mais eficaz e a
recordação da informação mais fácil se mais
sentidos forem estimulados.
 Recompensas e motivação: a necessidade de uma
recompensa imediata é característica das gerações
atuais. Recompensas externas podem ser
preocupantes no ambiente escolar mas a criatividade
do professor pode encontrar formas de recompensar
o aluno em sala de aula de forma a motivá-lo nas
atividades e conquistar sua atenção. Algo como
dedicar um intervalo da aula para piadas, canções,
jingles, se a atenção e participação de todos foi
adequada no momento combinado.
 Memória: sem repetição a memorização não
acontece, a rememoração falha, perde-se a
informação, o tempo e a motivação. A quantidade
de repetição vai depender da emoção envolvida
na passagem da informação. Quanto mais
emoção maior a chance da informação ficar
cravada na memória dos seus alunos.
 Conhecimento prévio: dificilmente vai haver
aprendizagem se a informação nova não está
contextualizada e conectada a conhecimentos que já
existem no cérebro da criança.
 Do concreto para o abstrato: o lobo frontal, sede do
nosso pensamento abstrato, demora mais a se
desenvolver, como vimos aqui isso se estende até a
segunda década de vida. Dessa forma, parta de
exemplos concretos para atingir ideações abstratas.
 Práticas: quando uma informação é colocada em
prática ela se torna patente em nosso cérebro. Mas
certifique-se de que na prática a criança realmente
entendeu, ela deve ser capaz de falar e escrever
sobre um conceito que praticou.
 Estórias ou histórias: elas ativam muitas áreas
cerebrais, mexem conosco, com nossas emoções,
memórias e ideias. Elas têm início, meio e fim, o que
também estimula o desenvolvimento de habilidades
de sequenciação e organização.
 Computadores e outras tecnologias: muitos
sentidos são estimulados quando os estudantes
trabalham em grupos fazendo pesquisas no
computador. O trabalho é bastante visual, auditivo
e cinestésico, além de estimular habilidades
sociais.
 O cérebro procura por padrões: a informação é guardada
em nosso cérebro através de padrões de reconhecimento.
Daniel Pink (2005) ressalta que a era atual requer uma
forma de pensar que inclua a capacidade de detectar
padrões e criar algo novo. É fundamental que o Educador
apresente a nova informação, auxilie o aluno a identificar o
padrão, associar esse padrão a padrões já armazenados
por ele em seu cérebro e aí seja capaz de criar novos
padrões. Dois métodos principais funcionam muito bem
para isso, um é o uso de organizadores gráficos como
mapas mentais, outro é através da organização da
informação em blocos lógicos e contextualizados.
 O estresse inibe a aprendizagem: numerosas
evidências apontam para isso, sobretudo os
efeitos do cortisol (hormônio do estresse)
provocando a morte de neurônios no hipocampo
(área da memória de longo prazo). Nesse sentido
ofereça um ambiente de ensino seguro,
confortável e acolhedor. Estabeleça rotinas,
regras, objetivos e procedimentos padrão. Os
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crianças da era digital encontram-se talvez mais aptas
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"Da mesma forma que sem fome
não aprendemos a comer e sem
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conseguimos aprender“
Iván Izquierdo
“Tarefas muito difíceis desmotivam
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recompensa. Por isso são
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"É a procura por respostas quando a pessoa está
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sínteses.“
Piaget
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motivadas - e outras sem. Esse impulso para agir
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modulado. O sujeito aprende a direcioná-lo para
aquilo que quer, como estudar." 
Vygotsky 
 RELVAS, Marta Pires . Neurociência e Transtornos de
Aprendizagem- As múltiplas eficiências para uma educação Inclusiva.
Rio de Janeiro: Wak , 2009.
 http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/p/jogos-para-sala-de-au
 Muito obrigada, pela atenção!

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Neurociencia e-aprendizagem

  • 1. “O homem deve saber que de nenhum outro lugar, mas do encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso e a diversão, o pesar, o ressentimento, o desânimo e a lamentação. E por isso, de uma maneira especial, adquirimos sabedoria e conhecimento, e enxergamos e ouvimos e sabemos o que é justo e injusto, o que é bom e o que é ruim, o que é doce e o que é amargo... E pelo mesmo órgão tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram... Todas estas coisas suportamos do encéfalo quando não está sadio... Neste sentido sou da opinião de que o encéfalo exerce o maior poder sobre o
  • 2.
  • 3. “Não pode haver compreensão entre a mão e o cérebro, a não ser que o coração seja o mediador” Fritz Lang (Metrópolis)
  • 4.   área de conhecimento, que se estabeleceu na segunda metade do século XX e que, pelo impressionante número de pesquisas e estudos, ampliou significativamente nosso conhecimento sobre como nós, os seres humanos, nos desenvolvemos e aprendemos.
  • 5.  Revela como ocorrem os processos de aprendizagem. Ela detalha, também, as particularidades de cada período de desenvolvimento do aluno e nos permite entender melhor como que ao aprender na escola. É um momento muito interessante da evolução da ciência, pois temos mais condições de encaminhar a docência para a aprendizagem de todos.
  • 6. “A imaginação cria condições de aprendizagem, enquanto a memória possibilita a aprendizagem.” Elvira Souza Lima
  • 7.  Como pensamos?  Como memorizamos?  Como aprendemos?
  • 8.  Modificação do neurônio (sinapses) para que se molde a função.
  • 9. Todos são capazes de aprender! O que nos falta é aprender a ensinar!
  • 10. “se compreendermos melhor a função cerebral, especialmente a plasticidade neuronal, seremos capazes de criar intervenções educacionais e técnicas pedagógicas mais eficientes”
  • 11.  Estímulos Multissensoriais: as pesquisas mostram que o aprendizado será mais eficaz e a recordação da informação mais fácil se mais sentidos forem estimulados.
  • 12.  Recompensas e motivação: a necessidade de uma recompensa imediata é característica das gerações atuais. Recompensas externas podem ser preocupantes no ambiente escolar mas a criatividade do professor pode encontrar formas de recompensar o aluno em sala de aula de forma a motivá-lo nas atividades e conquistar sua atenção. Algo como dedicar um intervalo da aula para piadas, canções, jingles, se a atenção e participação de todos foi adequada no momento combinado.
  • 13.  Memória: sem repetição a memorização não acontece, a rememoração falha, perde-se a informação, o tempo e a motivação. A quantidade de repetição vai depender da emoção envolvida na passagem da informação. Quanto mais emoção maior a chance da informação ficar cravada na memória dos seus alunos.
  • 14.  Conhecimento prévio: dificilmente vai haver aprendizagem se a informação nova não está contextualizada e conectada a conhecimentos que já existem no cérebro da criança.  Do concreto para o abstrato: o lobo frontal, sede do nosso pensamento abstrato, demora mais a se desenvolver, como vimos aqui isso se estende até a segunda década de vida. Dessa forma, parta de exemplos concretos para atingir ideações abstratas.
  • 15.  Práticas: quando uma informação é colocada em prática ela se torna patente em nosso cérebro. Mas certifique-se de que na prática a criança realmente entendeu, ela deve ser capaz de falar e escrever sobre um conceito que praticou.  Estórias ou histórias: elas ativam muitas áreas cerebrais, mexem conosco, com nossas emoções, memórias e ideias. Elas têm início, meio e fim, o que também estimula o desenvolvimento de habilidades de sequenciação e organização.
  • 16.  Computadores e outras tecnologias: muitos sentidos são estimulados quando os estudantes trabalham em grupos fazendo pesquisas no computador. O trabalho é bastante visual, auditivo e cinestésico, além de estimular habilidades sociais.
  • 17.  O cérebro procura por padrões: a informação é guardada em nosso cérebro através de padrões de reconhecimento. Daniel Pink (2005) ressalta que a era atual requer uma forma de pensar que inclua a capacidade de detectar padrões e criar algo novo. É fundamental que o Educador apresente a nova informação, auxilie o aluno a identificar o padrão, associar esse padrão a padrões já armazenados por ele em seu cérebro e aí seja capaz de criar novos padrões. Dois métodos principais funcionam muito bem para isso, um é o uso de organizadores gráficos como mapas mentais, outro é através da organização da informação em blocos lógicos e contextualizados.
  • 18.  O estresse inibe a aprendizagem: numerosas evidências apontam para isso, sobretudo os efeitos do cortisol (hormônio do estresse) provocando a morte de neurônios no hipocampo (área da memória de longo prazo). Nesse sentido ofereça um ambiente de ensino seguro, confortável e acolhedor. Estabeleça rotinas, regras, objetivos e procedimentos padrão. Os rituais de sala de aula podem contribuir para reduzir o estresse.
  • 19.  O cérebro é um órgão social: a interação e desenvolvimento de habilidades sociais são fundamentais no processo de aprendizagem. Nossas crianças da era digital encontram-se talvez mais aptas a se relacionar através de um teclado do que com a fala, o olhar e o toque. É importante para elas desenvolver a linguagem não verbal, reconhecer sentimentos através da face e dos gestos, interagir com diferentes grupos sociais, aprender a escutar, expressar suas emoções e ser empática.
  • 20.  Arte e atividade física melhoram o desempenho intelectual: explore essas atividades o mais que puder.
  • 21. "Da mesma forma que sem fome não aprendemos a comer e sem sede não aprendemos a beber água, sem motivação não conseguimos aprender“ Iván Izquierdo
  • 22. “Tarefas muito difíceis desmotivam e deixam o cérebro frustrado, sem obter prazer do sistema de recompensa. Por isso são abandonadas, o que também ocorre com as fáceis”. Suzana Herculano-Houzel
  • 23. "É a procura por respostas quando a pessoa está diante de uma situação que ainda não consegue resolver. A aprendizagem ocorre na relação entre o que ela sabe e o que o meio físico e social oferece. Sem desafios, não há por que buscar soluções. Por outro lado, se a questão for distante do que se sabe, não são possíveis novas sínteses.“ Piaget
  • 24. "A cognição tem origem na motivação. Mas ela não brota espontaneamente, como se existissem algumas crianças com vontade - e naturalmente motivadas - e outras sem. Esse impulso para agir em direção a algo é também culturalmente modulado. O sujeito aprende a direcioná-lo para aquilo que quer, como estudar."  Vygotsky 
  • 25.  RELVAS, Marta Pires . Neurociência e Transtornos de Aprendizagem- As múltiplas eficiências para uma educação Inclusiva. Rio de Janeiro: Wak , 2009.  http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/p/jogos-para-sala-de-au
  • 26.  Muito obrigada, pela atenção!