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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.026
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
( Florianópolis SC ) - terça-feira, 25 de junho de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Madrugal "
Bloco 3 - Ir Sérgio Quirino Guimarães - Ágape Maçônico
Bloco 4 - Ir Kennyo Ismail - " Os Punhos Maçônicos "
Bloco 5 - Ir Rubens Ricardo Franz - " A Responsabilidade da Maçonaria Latino americana ... "
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Posição da Bolsa "
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 25 de junho de 2013, 176º dia do calendário gregoriano. Faltam 189 para acabar o ano.
Dia do Imigrante
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
Editora Maçônica "A Trolha"
http://www.atrolha.com.br/webshop/asp/prodtype.asp?prodtype=35&secao=1
Coletânea de Trabalhos para estudos e pesquisas cedidos para o
Instituto Brasileiro de Pesquisas Maçônicas.
livros & revistas
3
 253 - Eleito o Papa Lúcio I, 22º papa.
 1530 - Apresentada ao Imperador Carlos V a Confissão de Augsburgo, com as principais doutrinas
Luteranas.
 1535 - Sebastián Belalcázar funda Guayaquil, a segunda cidade mais importante do Equador
moderno.
 1766 - É publicada em Portugal a carta da lei limitadora do direito de testar, a qual protege os
herdeiros legítimos contra as fraudulentas e ímpias negociações dos testamentos.
 1788 - Virgínia torna-se o décimo estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição
americana.
 1792 - Começa a medição do meridiano de Paris, origem do estabelecimento do Sistema Métrico
Decimal.
 1806 - Em Buenos Aires, desembarca uma pequena expedição britânica composto por 1,8 mil
homens a mando do general William Carr Beresford.
 1876 - A coluna do general norte-americano George A. Custer é aniquilada por Cavalo Louco e
seus guerreiros.
 1877 - O vulcão Cotopaxi, a 80 km de Quito, entra em erupção.
 1887 - Um trem descarrila entre o caminho Bilbao-Zaragoza. Morrem 40 pessoas e inúmeras ficam
feridas.
 1905 - Enfrentamentos entre populares poloneses e o exército deixam mais de 500 mortos.
 1906 - Pedro Montt vence as eleições presidenciais no Chile.
 1918 - São Paulo registra a única precipitação de neve na história.
 1921 - Descarrilamento de trem rápido entre Lille-Lyon-Paris, matando mais de 30 pessoas e
ferindo centenas.
 1925 - Golpe Militar na Grécia encabeçado pelo general Pangalos.
 1938 - Dr. Douglas Hyde é nomeado primeiro presidente da Irlanda.
 1940 - França se rende oficialmente à Alemanha nazista.
 1948 - Começa o bloqueio de Berlim.
 1950 - Início da Guerra da Coréia
 1967 - É realizada pela primeira vez na história uma transmissão mundial de TV ao vivo, via
satélite. Uma apresentação do grupo musical The Beatles cantando a música All You Need Is
Love, foi escolhida como evento de estréia dessa nova tecnologia.
 1975 - Samora Machel proclama a independência de Moçambique.
 1978 - Argentina vence a Copa do Mundo de final após bater a Holanda por 3-1.
 1991 - A Croácia e a Eslovênia declaram sua independência da Iugoslávia.
 1993 - Kim Campbell foi eleita líder do Partido Conservador do Canadá e se torna a primeira
mulher a ser eleita Primeiro Ministro do Canadá.
 1994 - Soldados russos desfilam em Berlim antes da retirada definitiva da parte oriental da cidade,
onde permaneceram por 50 anos.
1 - Almanaque
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
4
 1995 - A Frente Nacional para o Câmbio e para a Democracia triunfa nas eleições presidenciais no
Haiti.
 1997 - A nave não-tripulada russa Progress Office (usado para transportar alimentos e combustível
para a estação espacial) colide com a estação espacial russa Mir.
 2001 - Vladimiro Montesinos chega a Lima, deportado pelas autoridades da Venezuela.
 2006 - Mauritânia: habitantes do país aprovam mudanças na constituição, feitas pelo governo
provisório.
 2006 - Terroristas palestinos atacaram um posto militar israelense, matando dois soldados e
sequestrando um outro, Gilad Schalit.
 2007 - Inaugurado o Museu Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, em Lisboa.
 Dia do Cotonete
 Feriado Nacional em Pernambuco (dia da Paçoca
 Feriado Nacional em Moçambique (dia da Independência)
 Os satanistas, comemoram o Antinatal
 Dia do Imigrante
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1817 Proibido em Portugal, pela terceira vez, o Correio Brasiliense, que o brasileiro Hyppolito da
Costa () escrevia e mandava imprimir na Inglaterra. Já havia sido proibido em 1811 e 1812.
1889 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Segredo de New South Wales, Austrália.
1891 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Segredo do Estado de Montana (USA)
.
Chapecó nos espera!
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
5
]
Mário Gentil Costa,
MaGenCo - Florianópolis
Contato: magenco@terra.com.br
Amigos, aí vai um neologismo de minha lavra –
'MADRUGAL' - para ser utilizado à vontade. - Mario MaGenCo
“MADRUGAL”
Despertei no meio da noite com esta palavra na mente.
“Que estranho”, pensei. “Madrugal"... Será que ela existe?
Nunca tinha lido ou ouvido. E fiquei fascinado. Ela não me saía
da cabeça, de modo que perdi o sono. O que poderia significar?
Um substantivo? Um adjetivo? Ou ambos? Resolvi explorá-la
mais a fundo. Tanto que, para não perder o embalo, saí da
cama, fiz um café rápido e acionei o computador.
Talvez tivesse topado com “madrugal” em algum texto raro, e ela tivesse ficado gravada
em meu subconsciente. Mas onde estaria essa fonte? Corri a meus dicionários, o
badalado Aurélio, o Caldas Aulete, com seus cinco volumes, e o fabuloso Dicionário
Etimológico e Prosódico da Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, nove
volumes de copiosa oferta de informação que já me haviam tirado de sérias enrascadas.
Madrugal não existia ali.
As palavras são inventadas pelo homem, desde a mais remota antiguidade, como
uma necessidade de expressão. Umas, por sua importância sistemática para o
pensamento, têm correspondentes em todas as línguas. Outras não passam do uso
regional. Aquelas são perenes; essas têm vida curta e desaparecem por inutilidade ou
desuso, como certas gírias de pequeno alcance que se aplicam a modismos
passageiros.
“Madrugal”, no caso, não nasce prestigiada. Seu inventor, desconhecido nos
meios literários, não é um filólogo nem a apresenta como tese a uma banca de
exigentes doutores da língua. Seu futuro, portanto, não é dos mais auspiciosos. Mas aí
2 - Opinião - " Madrugal " - Mario Gentil Costa
6
está, bonita, elegante, sonora, quase musical e com uma série de utilidades potenciais.
Um trissílabo oxítono, como tantos que pontuam em nossa prostituída “Flor do Lácio”, do
imortal Bilac.
Até segunda ordem, por isso, “madrugal” passa a valer. Origina-se, é claro, em
“madrugada”; soa como algo que ocorre nessa hora, seja um fato, uma idéia, um
pensamento. E agora?
Esta é, por conseguinte, uma crônica madrugal. Um adjetivo. Um bate-papo, um
serão que vara as horas e quase amanhece também é um madrugal, agora substantivo.
Já observaram a aparente lucidez com que pensamos na calada da noite, quando
nos pomos a cogitar? Nesse silêncio recolhido, somos, alguns de nós, legítimos
repentistas.
Já notaram com que facilidade nos ocorrem, às vezes carregados de sinônimos,
os mais belos adjetivos, as mais portentosas figuras de retórica, encaixados como luvas
num discurso imaginário? E a fugacidade com que desaparecem?
Toda vez que isso acontece, tenho o costume de me levantar e passar esses
momentos para o papel. Já deu certo em algumas ocasiões. Não raro, todavia, o
resultado de tal esforço, revisto no outro dia à luz do sol - quando o senso crítico está
mais apurado - nem sempre vale a pena; não passa de um amontoado de disparates
inaproveitáveis.
Mas “madrugal”, fruto desse estado quase onírico, está aí, registrado para ser
submetido à apreciação e ao crivo de todos. Peguem-no, revirem-no, julguem-no e, se
for o caso, sirvam-se à vontade. Se acharem onde aplicá-lo, agora que lhe entenderam o
sentido, usem e abusem.
Não faço questão de direitos autorais. Para mim, basta saber que o tirei da
escuridão e do silêncio da madrugada para trazê-lo à luz do dia...
Mario Gentil Costa
7
Sérgio Quirino Guimarães
Delegado Geral do Grão-Mestre – G.’.L.’.M.’.M.’.G.’.
0 xx 31 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br
(assuntos ligado à Delegacia) Ano 07 - artigo 26 - número sequencial 413
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.
Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa
Ágape Maçônico
ANO 07 - ARTIGO 26 - NÚMERO SEQUENCIAL 413
Artigo
e
Saudações, estimado Irmão!
Amorosamente, tratarei sobre
ÁGAPE MAÇÔNICO
Tenho a intenção de esclarecer o sentido exato do título desse artigo, porém
devo deixar bem claro que não é a “palavra final”, o importante é despertar
no Irmão a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, concordar ou
discordar, aprimorar esta Prancha e levar para sua Loja enriquecendo nosso
Quarto de Hora de Estudos. Lembrando que todos nós, independente do
Grau ou do Cargo, somos responsáveis pela qualidade das Sessões
Maçônicas.
Creio que há uma confusão entre uma “obra” e um “sentir”. Recebemos
vários convites de ÁGAPE MAÇÔNICO” que são realizados em mesa com
3 - ágape maçônico - Ir Sérgio Quirino Guimarães
8
forma de “U”, onde saboreamos bebidas, comidas e fazemos brindes.
Esta “obra” tem o nome de Banquete Ritualístico ou no máximo Banquete
Maçônico. Também as atividades festivas após Sessões Magnas, não são
“ágapes maçônicos”, são confraternizações ou recepções.
A palavra ágape sintetiza um sentimento. Vindo do grego “αγάπη" significa
amor, mas não o amor tradicional. Aquele sentimento entre um homem e
uma mulher, pois neste há a presença da carga energética que chamarei de
“eros”.
O “Ágape Maçônico” não é uma cerimônia. Muito pelo contrário, ele deve ser
extremamente despojado de uma ritualística. É na espontaneidade, no
abraço, no sorriso, no SINCERO SENTIMENTO DE QUERER O BEM para
nossos Irmãos, cunhadas, sobrinhos e pais (NÃO SE ESQUEÇA QUE
MAÇONARIA É UMA INSTITUIÇÃO FAMILIAR).
Talvez o correto seja ao invés de ÁGAPE usar AGAPAO (ἀγαπάω /
αγαπαω). Ágape é amor e agapao é amar. É a mesma coisa?
Não! Deixemos o sentimento e partimos para a ação. Amar é o verbo.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.”
(João, Capítulo 1, versículos 1 a 4)
Que o AGAPAO MAÇÔNICO (Amar Maçônico) seja praticado a cada
momento, devemos amar sinceramente, incondicionalmente, devotamente
todos os Irmãos, apesar das diferenças e fraquezas.
Todos nós fazemos escolhas erradas, a sabedoria não está em apontar um
erro, mas ajudar o Irmão a não errar mais.
Ainda que minha conversa fosse agradável a todos os Irmãos e parentes,
mas não amasse, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
Apenas barulho.
E ainda que tivesse o dom prever o andamento dos trabalhos, e conhecesse
todas as instruções e todos os graus, e ainda que tivesse toda a fé, que de
maneira tal incentivasse a esperança, mas não amasse, não seria Maçom.
E ainda que praticasse a caridade junto aos pobres, e ainda que entregasse
meu pescoço para ser cortado, mas não amasse, nada disso seria de
proveito.
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso;
o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
9
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses,
não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha;”
(1 Coríntios, capítulo 13)
AMAR VALE A PENA, PRINCIPALMENTE SE AMARMOS
MAÇÔNICAMENTE.
AGRADECIMENTOS: O momento que o Brasil vive é único para algumas
gerações, precisamos honrar o título de “Construtores Sociais”. Cada Irmão
dentro de sua capacidade e disponibilidade deve “assentar um tijolinho”. A
ARLS Presidente Roosevelt 25 manifestou-se com determinação e zelo.
Agradecemos os milhares de e-mail de apreço e apoio, e principalmente a
ajuda na divulgação. O manifesto foi publicado em várias redes sociais e em
poderosos informativos digitais, tais como
http://www.samauma.biz/novo/?p=1330#more-1330 e o JB News. MUITO
OBRIGADO!!!
TFA
Quirino
10
OS PUNHOS MAÇÔNICOS
Ir Kennyo Ismail
Parte integrante da vestimenta maçônica, conhecida por todos os maçons, em especial
aqueles que já experimentaram o desconforto do uso, os punhos fazem parte dos
paramentos utilizados pelo Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes em muitos
ritos e rituais, e também é adotado pelos cargos correspondentes de algumas
Obediências. Sempre em conformidade com o colar e o avental, os punhos completam a
vestimenta ritualística desses principais Oficiais.
Mas se todos os Oficiais de uma Loja utilizam colar e avental, por que apenas os
Vigilantes e o Venerável Mestre utilizam os punhos? Aliás, qual a origem dos punhos?
Por que existem? Qual sua simbologia, significado? Quem deve usar, como e quando?
São milhares de maçons utilizando os punhos sem saber as respostas, de Vigilantes a
Grão-Mestres. Para que você não continue utilizando (e odiando) esse acessório sem
conhecê-lo, pelo simples fato da falta de uma literatura maçônica decente no Brasil, este
artigo responderá tais perguntas.
Esses braceletes que chamamos de “punhos” são conhecidos nos países de língua
inglesa como “gauntlets”. Gauntlets podem ser considerados como luvas de cano longo
que cobrem a mão e parte do antebraço, usadas para atividades manuais, com intuito de
proteger o punho. Esse tipo de luva é muito comum na construção civil e é conhecido
por alguns como “luva de raspa”, por ser geralmente feito de raspa de couro.
Além dos punhos, qual o outro utensílio comum entre os
Vigilantes e o Venerável Mestre, utilizado apenas por esses
três Oficiais? O malhete. Porém, nos primeiros anos de
Maçonaria Especulativa, os maçons não tinham templos e
utensílios próprios para as reuniões. Eles se reuniam em
tavernas e utilizavam os utensílios da Maçonaria Operativa.
Assim, em vez de belos malhetes trabalhados, utilizavam
rústicos maços, e em vez de belas e finas luvas, utilizavam as
mesmas luvas grossas e compridas usadas nas construções.
Operativa até início XVIII
No início, todos os Oficiais costumavam usar tais “luvas de pedreiro”, rústicas e de
manga longa. Mas com o tempo, apenas aqueles que portavam os maços continuaram a
adotá-las, como herança da Maçonaria Operativa, enquanto que os demais passaram a
usar luvas mais “sociais”. Entre o ano de 1717, quando da fundação da 1ª Grande Loja
da Inglaterra, até, pelo menos, o ano de 1813, quando da fusão que originou a Grande
Loja Unida da Inglaterra, os dirigentes das Lojas adotaram modelos em que a luva e o
4 - OS PUNHOS MAÇÕNICOS
11
punho eram uma única peça. É a partir dessa época que se há os primeiros registros
indicando que essas luvas, já feitas em diferentes cores e com bordados nos punhos
que identificavam os cargos e Lojas, começaram a surgir em modelos com punhos
separados do restante, como se vê atualmente.
Início XVIII a Início XIX
Esse desenvolvimento se deu de forma livre e o uso manteve-se baseado na tradição
até 1884, quando a Grande Loja Unida da Inglaterra incluiu os punhos como paramento
oficial no Livro de Constituições, regulamentando seu uso: combinando com colares e
aventais dos Grandes Oficiais, punhos na cor azul escuro com detalhes dourados para
os dirigentes da Grande Loja, uso obrigatório; e combinando com colares e aventais dos
Oficiais das Lojas, punhos na cor azul claro com detalhes prateados para os dirigentes
das Lojas, uso opcional. E, em 1971, a Grande Loja Unida da Inglaterra tornou os
punhos também opcionais aos Grandes Dirigentes.
Início XIX até atualmente
Pela falta de regulamentação apropriada dos paramentos maçônicos por boa parte das
Obediências Maçônicas brasileiras, não existe uma padronização no tamanho, cores,
desenhos, detalhes e principalmente no uso dos paramentos. Por esse motivo, ninguém
é obrigado a seguir qualquer conduta de uso. Porém, se observada a origem e
simbologia dos punhos, os Veneráveis e Vigilantes deveriam usá-los sempre com luvas
brancas e apenas em suas Lojas, onde portam malhetes. Já no caso dos Grandes
Dirigentes, o uso em toda a Jurisdição estaria correto, mas também sempre
acompanhado de luvas.
De qualquer forma, é importante saber o que se usa (e às vezes incomoda),
principalmente quando se trata de um importante resquício de nossa origem operativa.
12
A RESPONSABILIDADE DA MAÇONARIA LATINO AMERICANA NESTE
SÉCULO XXI
Uma visão para a ação maçônica nos próximos 30 anos1
.
Ir Rubens Ricardo Franz
Secretário da COMAB e
Grão-Mestre de Honra do GOS C
1. Introdução:
Temos observado que normalmente as Potências Maçônicas têm fixado sua atenção,
quase que exclusivamente, para o conjunto interno da organização, permanecendo
alheias ou mesmo desatentas, institucionalmente, para com a evolução da humanidade,
ficando omissas no cumprimento dos princípios gerais da maçonaria.
Muitas destas estão inertes, presas às citações dos grandes feitos e exemplos da
ação maçônica do passado longínquo, como por exemplo: os movimentos culturais do
século XVIII na Europa (Iluminismo - a grande Revolução Intelectual), que procurou
mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento; as
libertações do colonialismo e também da prática da escravatura; assim como a
implantação das repúblicas, entre tantas outras.
1
Apresentado no I Simpósio Ibero-americano: “Siglo XXI: Era de la Acción Masónica”, realizado pela Gran Logia de Chile, Santiago,
23/05/2012.
5 - a responsabilidade da maçonaria latino americana
neste século xxi - Ir Rubens Ricardo Franz
13
No século XX em especial, a ação maçônica coordenada, sofreu com o
individualismo de lideranças que buscaram perpetuar-se no Poder dentro das Potências
com exercício da vaidade e do narcisismo, o que causou reações diversas e ao qual a
ação maçônica passou a fixar-se no interior das Lojas, partindo para a ação localizada,
desconectada das ações que deveriam terem sido coordenadas pelos Grãos-Mestrados.
Neste contexto, pretendemos transmitir nossa percepção do que está a esperar a
sociedade neste século XXI e apresentar propostas claras ante a responsabilidade da
maçonaria, em especial a latino-americana para este século, expondo a nossa visão
para a ação maçônica nos próximos 30 anos.
2. A sociedade e os seus desafios no Século XXI:
Nós, os nascidos no século passado (XX), vivenciamos um verdadeiro século de
transformações absolutamente complexas e fascinantes, resultantes principalmente de
alguns importantes fatos históricos e que marcaram a civilização no século passado: 1ª.
Guerra Mundial; crise de 1929; 2ª. Guerra Mundial; Guerra Fria; chegada do homem a
lua; os regimes de governo durante a Guerra Fria e a queda do Muro de Berlim.
Neste período, os avanços tecnológicos que o século nos proporcionou são
inúmeros, entre os quais destacamos alguns: popularização do automóvel, avião,
cinema, rádio, TV, telefonia, energia nuclear, voos espaciais, satélites artificiais,
sistematização do uso dos computadores, internet e as redes sociais, decodificação do
DNA, descoberta dos antibióticos e o progresso alcançado com as novas técnicas de
tratamento para várias enfermidades até então irreversíveis, dentre outras.
Este conjunto, somado aos demais aqui não citados, provocaram rupturas de
modelos e profundas transformações nas organizações (inclusive na Maçonaria2
) e no
próprio tecido social da nossa civilização e que certamente dá oportunidade para
análises e conclusões aprofundadas, servindo de tema para outros artigos e pesquisas.
Contudo, não pretendemos nos distanciar da honrosa missão a nós conferida e
atender a convocação do nosso querido irmão Luis Riveros Cornejo, Sereníssimo Grão
Mestre da Grande Loja do Chile, para apresentarmos a nossa visão para a ação
maçônica para os próximos 30 anos em face de realização do Io.Simpósio Ibero-
Americano3
, com o tema: Siglo XXI: “Era de la Acción Masónica”, homenageando o
transcurso dos 150 anos da Grande Loja do Chile e tendo como ponto de partida os
questionamentos sobre o século XXI: para onde iremos e para onde desejamos ir, visto
que já ultrapassamos a sua primeira década.
Lembrando o que disse Sêneca4
. “Não há vento favorável para quem não sabe para
onde ir”.
Queridos Irmãos, neste processo de saber para onde ir, necessitamos primeiramente
esclarecer o que é maçonaria, pois por incrível que pareça, há Mestres que ainda não o
sabem, e ao qual o Estatuto da Confederação Maçônica Interamericana (C.M.I.)5
o faz
com clareza em ”Ideales y Principios Generales para la Estructura de la Francmasonería
Universal”:
2
Sob a ótica de ser ela, uma grande rede de Potências Maçônicas conectadas pela regularidade.
3
I S I M P O S I O I B E R O A M E R I C A N O - Siglo XXI: “Era de la Acción Masónica”,realizado em Santiago (Chile) no dia
23/05/2012, por ocasião dos 150 anos da Grande Loja do Chile.
4
Lúcio Aneu Sêneca: célebre advogado, escritor e intelectual do Império Romano.
5
CMI – Confederação Maçônica Interamericana - www.cmisecretariaejecutiva.org.
14
“1. La Francmasonería es un movimiento filosófico activo, universalista
y humanitario, en el que caben todas las orientaciones y criterios que
tienen por objeto el mejoramiento material y moral de la humanidad
sobre la base del respeto a la personalidad humana.
2. La Francmasonería no es órgano de ningún partido político ni
agrupación social y se afirma en el propósito de estudiar e impulsar, al
margen y por encima de aquellos, los problemas referentes a la vida
humana, para asegurar la paz, la justicia y la fraternidad entre los hombres
y los pueblos, sin diferencia alguna de raza, nacionalidad o creencia”.
Face aos ideais e princípios, e aos Princípios Gerais da Maçonaria, creio que a
missão da Maçonaria neste Século XXI possa ser: Iniciar líderes e/ou líderes potenciais,
identificados e selecionados de modo a garantir uma amostra seletiva, qualitativa e
espacial do tecido social no qual se encontra inserida a Loja, formando e aperfeiçoando-
os mediante uma formação correta, à luz do conhecimento maçônico e adequada aos
tempos, para que, aperfeiçoados motivados e capacitados, possam de forma
coordenada, atuar estrategicamente para o desenvolvimento com sustentabilidade,
tendo a educação com base cidadã em famílias fortalecidas e com espírito
empreendedor, como eixo principal de atuação.
Conhecida a proposta de missão para a Maçonaria na atualidade, temos um norte
identificado para um direcionamento maçônico proativo, ao qual necessitamos analisar,
mesmo que de forma não aprofundada (que deve ser feito institucionalmente no âmbito
das Confederações) o cenário para esta primeira metade do Século XXI, para daí,
conciliado com a missão, podermos propor o direcionamento da Maçonaria, através da
estruturação da ação maçônica para os próximos 30 anos, dentro do contexto da
responsabilidade da maçonaria latino americana neste Século XXI.
2.1. Macro cenário mundial:
No contexto da geopolítica mundial (no qual as estruturas maçônicas precisam estar
atentas e atuar de forma inclusiva e conectada) observamos para esta primeira metade
do Século XXI, que os Estados Unidos manterão a hegemonia econômica, tendo uma
Europa convivendo com seus problemas estruturais da zona do Euro, mas que deverá
reestruturar-se, inclusive procurando superar os problemas residuais originados na
diversidade histórica dos seus povos e com a intensa migração oriunda de vários países
com suas diferentes culturas.
Já os países Asiáticos, tendem para um crescimento econômico alicerçado no capital
disponível e conhecimento já adquirido, no que provocarão mudanças na plataforma de
produção e consequentemente na geoeconomia global.
A África por sua vez, deverá alicerçar seu desenvolvimento com inclusão e apoio
externo, para superar o enorme passivo originado nos traumas do colonialismo brutal,
perverso e usurpador, dos períodos com governos repressores, autoritários, desumanos
e corruptos.
O Oriente Médio certamente colherá os frutos da “primavera árabe”, mas precisará
de luzes para superar o radicalismo, que poderá influenciar outras regiões do Globo.
E a nossa América-Latina que passou por um longo período inflacionário recessivo,
com governos apoiados na regra da exceção democrática, ainda tem remanescentes do
intenso perfil populista, deverá ainda apresentar um crescimento tímido, caso não
equacionem o enorme passivo social existente.
Neste conjunto, o fenômeno da Globalização continuará presente e potencializando-
se, no que as estruturas maçônicas precisam adaptar-se rapidamente, includentes e
integradas, conscientes, utilizando-se da rede e de comunidades virtuais, para poder
15
atuar numa sociedade espantosamente dinâmica, instável e evolutiva, marcada pelos
também intensos desequilíbrios socioeconômicos e ambientais.
Certamente a adaptação a essa realidade será, cada vez mais, um desafio, visto que
o Século continuará marcado com a intensa velocidade no desenvolvimento tecnológico,
no que a humanidade certamente sentirá os efeitos de forma potencializada desta
evolução.
Lembrando que a sociedade global necessita observar o equilíbrio ambiental, com a
urgente promoção de programas eficazes e focados: no saneamento básico; na coleta e
destinação sustentável do lixo; na preservação dos mananciais de água, aliado à política
de utilização sustentável dos recursos hídricos; na disponibilização de água potável; na
recomposição de matas ciliares, na recomposição de florestas, na eficiência energética,
reduzindo a intensidade do carbono na economia mundial; entre outros.
Entendemos, porém, que a base fundamental de um grande projeto de
responsabilidade social da Maçonaria, principalmente na América Latina, é a Educação
com qualidade e no fortalecimento das famílias (base da sociedade). Neste quesito vale
lembrar que o Estatuto da COMAB – Confederação Maçônica do Brasil6
estabelece um
compromisso claro quanto a isto, visto que em seus “Postulados para a Organização
Nacional e Interpotencial da Ação Maçônica”, no item Educação diz:
“É uma função do Estado, a quem corresponde desenvolver e orientar as
capacidades do indivíduo a fim de que se adapte à fisionomia cultural e
econômica de cada país; e utilizar integralmente tais capacidades de forma a
permitir a independência econômica e a incorporação de todos os valores
espirituais e materiais que contribuam e façam possível a evolução crescente
da humanidade”.
No nosso entender a educação é de fato o nosso maior desafio. Combater a
ignorância e o fanatismo através da educação, formação de Seres Humanos, para que
conscientes, possam no mínimo, discernir o que é melhor para si e para os seus. O que
nos leva a lembrar do que disse José Maria G. de Almeida Jr. (2000):
“Se se pretende que a Terra sobreviva e a humanidade retome sua
trajetória de ascensão, teremos todos, que ser educadores e educandos,
ao mesmo tempo, permanentemente, numa sociedade educativa. Há
escolhas a fazer da parte de cada indivíduo e de cada grupo social. A
tarefa crucial da educação no século XXI será contribuir para que homens
e mulheres, pelo menos a grande maioria, cada um no âmbito de suas
capacidades e esfera de responsabilidade, escolha o verdadeiro, o belo e o
bom”.
Já Juan Cornejo Espejo (2010), disse que se aplica à Educação, mas também vale
como reflexão ao processo de formação dos maçons:
“No estritamente educacional os efeitos da globalização pode se
concentrar em cinco aspectos: o conhecimento deixa de ser lento, baixo e
estável; a educação formal não é mais o único meio pelo qual as novas
gerações entram em contato com o conhecimento e informação; (as)
professores (as) e textos escritos não são mais meios exclusivos de
comunicação; educação e as mudanças tecnológicas e da abertura de uma
economia global baseada no conhecimento são forçados a repensar as
competências e habilidades que as organizações precisam para ensinar e
aprender”.
6
COMAB – Confederação Maçônica do Brasil - www.comab.org.br
16
2.2. Cenário para a América Latina:
Reforçando a tese de que precisamos estar atentos à geopolítica global, os nossos
Países estarão cada vez mais integrados, no que precisamos potencializar os blocos
supranacionais já constituídos: Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e a Comunidade
Andina de Nações (CAN), além do projeto de “União das Nações Sul-americanas”
(UNASUR); as redes transnacionais da sociedade civil organizada; as alianças norte-sul
e sul-sul e as alianças trans-locais.
Necessitamos solidificar as nossas democracias (distanciando-se do populismo),
com uma política ética, instituições democráticas fortalecidas, com uma gestão pública
eficaz e moralmente consolidada, com o processo democrático constituído em eleições
livres e transparentes.
As lideranças latino-americanas precisam ter em mente, que o Século XXI, por um
lado sedimentará uma Sociedade do Conhecimento, onde o avanço das ciências é
exponencial, estruturando um novo mundo num círculo de convivência globalizante, em
rede e fundamentado nas informações. E por outro lado, ainda conviveremos com
distorções e desequilíbrios socioeconômicos incompatíveis com o momento.
Desumanizado, como diz o nosso irmão Jorge Vallejos7
, visto que um dos fenômenos
mais preocupantes é o do declínio da sensibilidade a respeito do significado de se ser
humano.
Quanto mais organizada e inteligente for a sociedade latino-americana, maior será a
força de integração, sendo que o exercício de poder nas estruturas sociais renovadas
estará muito mais diretamente relacionado à interação com a população e inclusive,
meios tecnológicos favorecerão a adoção de mecanismos de democracia direta.
3. Direcionamento da Maçonaria nestes próximos 30 anos:
Dentro do contexto apresentado e conciliado com o objetivo deste artigo, desejamos
estimular o pensamento, favorecer a reflexão crítica, motivar os maçons, as suas
Potências e Confederações, para o esforço de pensar o futuro e criar os meios de fazer
com que as poderosas forças que impulsionam esse processo sejam canalizadas para
fins construtivos e que honrem a nossa histórica responsabilidade social, através de um
direcionamento da Maçonaria, através ações estruturadas para os próximos 30 anos.
Assim, necessário se faz a construção de um cenário, um diagnóstico estratégico
global para a Maçonaria, essencial para podermos nos situar e atuar estrategicamente
no contexto do processo que estamos vivendo, e que sem ele é impossível fazer
escolhas que resultem na fixação de rumos para o nosso caminho.
Relembro que para o atendimento à nossa proposta de missão, inicialmente já
apresentada, precisamos estar conectados diretamente com os Princípios Gerais da
Maçonaria, dos quais não poderemos nos distanciar, mesmo porque é complemente
aplicável aos tempos, no que cito algumas:
“II – Prega o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade,
por meio do cumprimento inflexível do dever, da investigação constante da
verdade e da prática desinteressada da beneficência.
III – Enaltece o mérito da inteligência e da virtude e o valor demonstrado na
prestação de serviços à Ordem, à Pátria e à Humanidade.
IV – Repudia todas as formas de exploração da pessoa humana, os
privilégios e as regalias, combate a ignorância, a superstição e a tirania.
7
Jorge Vallejos: ex Grão-Mestre da Grande Loja da Argentina e ex Secretário Executivo da CMI – Confederação Maçônica
Interamericana.
17
V – Afirma que o sectarismo político e o fanatismo, quer religioso ou racial,
são incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico.
VI – Defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito
fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade.
VII – Reconhece o trabalho como um dever social; julga-o dignificante e
nobre sob qualquer forma: manual, intelectual, artística e técnica.”
No que necessitamos construir um projeto estratégico para a Maçonaria global e a
latino-americana em especial, que nos posicione ante a realidade de estarmos inseridos
numa sociedade em contínuo desenvolvimento, talvez não necessariamente sustentável,
e que exige mais do que somente mudança e novidades. Exige rompimento em
linguagem (comunicação), em conceitos (modelos mentais), e em modos
(comportamento) de se fazerem as coisas, mas sempre consoantes à filosofia maçônica.
Rafael Eduardo Aragón Guevara8
tem dito que a Maçonaria Europeia tem o mérito
de ser filosófica; a dos EUA, em ser beneficente; mas a da América Latina por ser
Social, conjugando o conhecimento filosófico com a ação em prol da transformação das
nossas sociedades.
Para transformar necessitamos iniciar líderes e/ou lideres potenciais, avaliando o
cenário de que as gerações do presente (geração Y) e do futuro (geração Z), bem como,
as que se seguirem, integrarão as nossas colunas a partir da iniciação.
Estes jovens, que já nasceram em um mundo com muitas possibilidades e uma
gama enorme de conhecimento disponível, com o apoio de novas tecnologias que fazem
com que a velocidade das mudanças se torne parte da vida, tem um apetite enorme por
resultados convergentes para um desenvolvimento socioeconômico com
sustentabilidade.
Assim, as Potências Maçônicas, necessitam incorporar em suas estratégias, que
o iniciado deve absorver o conhecimento da Ordem, para poder atuar como um
verdadeiro Mestre no seio da Sociedade, para a transformação de Seres e do próprio
tecido social, no que necessitamos fortalecer a difusão e incorporação do conhecimento
maçônico, para podermos formar e motivar mestres para a ação maçônica efetiva e
orientada, que conheçam maçonaria, os seus valores, seus objetivos, sua missão e
compreendam a dinâmica socioeconômica, inclusive antevendo tendências globais.
Assim o Mestre:
a) Deve fazer o espírito dominar a matéria e possuir a qualidade de conquistar
pelo próprio esforço a suprema autoridade, que varreu a ignorância, o egoísmo e o
medo, o qual mantém o homem num estado de inferioridade e escravidão.
b) Deve, no mínimo, conhecer e compreender a dinâmica socioeconômica em seu
nível local de residência e também, conhecer o que se apresenta ao mundo globalizado.
c) Deve atuar na Câmara do Meio para multiplicar os Talentos (maçons líderes ou
líderes potenciais). Assim é necessário possuir os Talentos observando a capilaridade
no tecido social observando os reais objetivos da maçonaria.
c) Deve atuar na Câmara do Meio, para arquitetar e supervisionar
estrategicamente os projetos de transformação de Seres e da Sociedade convergente
para um desenvolvimento com sustentabilidade.
Assim, a ação maçônica nos próximos 30 anos, a nosso ver deverá conter:
8
Rafael Eduardo Aragón Guevara: ex Grão-Mestre da Grande Loja da Guatemala e ex Secretário Executivo da CMI –
Confederação Maçônica Interamericana.
18
I. Construir e implantar o planejamento estratégico da ação maçônica mundial e
para a América-Latina, orientadas por resultados vinculados a metas e
objetivos previamente definidos.
II. Incluir e integrar as Potências Maçônicas que cumpram os Landmark´s, a
Constituição de Anderson e requisitos que a história exige e que a atualidade
deve considerar, no conjunto da rede regular da Maçonaria, superando traumas
e vaidades tanto institucional como as de caráter pessoal, estando
sincronizados com o conjunto de estratégias construídas e que visem o
aperfeiçoamento dos Seres e o desenvolvimento com sustentabilidade.
III.Promover de forma coordenada a expansão quantitativa dos quadros com a
necessária observância da qualidade a que os tempos exigem garantindo na
iniciação, uma amostragem seletiva do tecido social (que atenda as
necessidades estratégicas), no qual se encontram inseridos as Potencias
Maçônicas com as suas respectivas Lojas.
IV. Estar inserida nos grandes eventos decisórios da humanidade e atuar nos
projetos relevantes para o desenvolvimento da humanidade.
V. Apoiar estrategicamente as entidades para-maçônicas, os clubes de serviço e
associações, em projetos concebidos com o fim de observar e treinar líderes
e/ou líderes potencialmente candidatos à iniciação, como também, serem a
extensão das nossas ações estratégicas no tecido social.
VI. Corrigir atualizando os processos de formação e da ação maçônica,
estimulando a cultura e os valores da maçonaria, resultando internamente na
motivação do quadro de obreiros e no cumprimento da nossa responsabilidade
social.
VII. Apoiar e estimular o exercício da Liderança e o Voluntariado dos nossos
obreiros junto à sociedade, mediante a aplicação dos nossos princípios e
valores, com a observância da nossa filosofia e simbologia, e integrados aos
nossos projetos estratégicos.
VIII. Potencializar a Câmara do Meio com projetos de transformação de Seres
iniciados e da sociedade no qual se encontram inseridos, contribuindo principal
e decisivamente para com uma Educação de qualidade para o povo, agindo
para transformar a humanidade, tornando-a mais feliz. Resultante de um
desenvolvimento com sustentabilidade.
IX. Agir e interagir com a sociedade, mediante projetos estratégicos
inteligentemente concebidos, com o uso de métodos, metodologias e
tecnologias adequados aos tempos, contribuindo para construir uma imagem
de responsabilidade social da maçonaria, baseada no respeito e não no temor.
X. Atuar pelo fortalecimento e integração da maçonaria.
19
3.1. Mapa Estratégico proposto:
4. Conclusão:
Necessitamos urgentemente, potencializar os resultados das nossas Confederações
e Potências maçônicas, bem como, fazer que nas Lojas em suas Câmaras do Meio, os
Mestres se reúnam de forma consciente, como homens (líderes) livres, diretos e
qualificados para agir na construção e articulação para implantar estratégicas
transformadoras de Seres (que se iniciam) e da Sociedade no qual nos encontramos
inseridos.
Necessitamos de Mestres universalistas (cosmopolitas ou cidadãos do mundo), que
atuem com ênfase em projetos humanitários (que interessam à humanidade). Agindo
pelos destinos da pessoa humana (a partir do melhoramento do Ser e do seu ambiente
socioeconômico orientado para um desenvolvimento com sustentabilidade), lutando pelo
PERSPEC
TIVASTRA
TÉGICO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Resultado
Institucional
Crescimento
sustentável
Processos
Conhecimento
/ Capacidade
MISSÃO: Iniciar líderes e/ou líderes potenciais, identificados e selecionados de
modo a garantir uma amostra seletiva, qualitativa e espacial do tecido social no
qual se encontra inserida a Loja, formando e aperfeiçoando-os mediante uma
formação correta, à luz do conhecimento maçônico e adequada aos tempos,
para que, aperfeiçoados motivados e capacitados, possam de forma
coordenada, atuar estrategicamente para o desenvolvimento com
sustentabilidade, tendo a educação com base cidadã em famílias fortalecidas e
com espírito empreendedor, como eixo principal de atuação.
LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE
VISÃO: Promover a revolução do SER e edificar estratégias para o
desenvolvimento global com sustentabilidade.
MAPA ESTRATÉGICO
Aperfeiçoar Seres e edificar estratégias para
o desenvolvimento com sustentabilidade.
Incluir, integrar
e fortalecer as
Potências.
Expandir seletiva e
qualitativamente a
Ordem.
Estar inserida nos grandes
eventos decisórios da
humanidade.
Apoiar estrategicamente
entidades e associações.
Agir e interagir
com a sociedade.
Formar e motivar
o Mestre para a
ação maçônica.
Potencializar a
Câmara do Meio.
Apoiar e estimular o
exercício da liderança
e o Voluntariado.
20
estado democrático com liberdade de expressão e do pensamento com
responsabilidade e diluindo os privilégios de poucos.
E tendo com objetivo primeiro, o aperfeiçoamento moral e intelectual da humanidade
(dos seres que se encontram em nossas cidades), através da melhoria da Educação e
da Cultura, com equilíbrio da matriz social e econômica, e sobre a base do respeito à
personalidade humana.
Sendo assim, o grande projeto que necessitamos construir é a “REVOLUÇÃO DO
SER E A ARTICULAÇÃO ESTRATÉGICA PARA O DESENVOLVIMENTO GLOBAL
COM SUSTENTABILIDADE”.
Autor: Rubens Ricardo Franz. Ex Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina –
GOSC.
Contatos:
E-mail: rrf@terra.com.br
Facebook.com/rubens.ricardo.franz
Skype: rubens_ricardo_franz1
Bibliografia:
1. Almeida Jr., José Maria G. de (2000). O Perfil do Educador do Século XXI. Consultoria Legislativa. Câmara
dos Deputados. Brasília. DF.
2. Azevedo, Ana Laura e Cynthia Alves Pinto, Leonor Dias Paini, Maria de Lurdes Valino, Vilma de Melo Silva.
Perfil do Analfabetismo e do Iletrismo no Mundo, na América Latina e Caribe, no Brasil, no Estado de São
Paulo e no Município de São Paulo (2002). Universidade De São Paulo - Instituto De Psicologia.
3. Bedin Gilmar Antonio e Mardjele da Silva Barcellos e Cristiane Schunemann. A transformação da sociedade
internacional clássica e a crescente jurisdicionalização do direito internacional (V. 8, n. 8, (jul./dez. 2010), p.
2-19). Revista Direitos Fundamentais & Democracia.
4. Brown, Lester R. Plano B 4.0 - Mobilização para salvar a civilização (2009). Earth Policy Institute..
5. Castells, Manuel. A Sociedade em Rede (2002). São Paulo: Editora Paz e Terra.
6. Constituição, Regulamentos e Legislação do Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC.
7. Dos Santos, Theotonio, Editor. América Latina y el Caribe: Escenarios posibles y políti- cas sociales –
Volumen 3. Proyecto Repensar América Latina - UNESCO (2011).
8. Espejo, Juan Cornejo. Educación y globalización en América Latina: desafíos y tareas pendientes. Ponencias
Simposio Nº46 - La Globalización del Conocimiento. Una Exploración sobre los Efectos Económicos,
Tecnológicos, Sociales y Culturales en Nuestra América Latina. II Congreso Internacional Ciencias,
Tecnologías y Culturas(Chile,2010).
9. Estatuto da Confederação Maçônica do Brasil (COMAB) – www.comab.org.br.
10. Estatuto da Confederação Maçônica Interamericana (C.M.I.).
21
11. Fiori, José Luís. O poder global e a nova geopolítica das nações (CyE, Ano I, Nº 2, 2009).
12. Fonseca Jr, Gelson. Anotações sobre as condições do sistema internacional no limiar do século XXI: a
distribuição dos polos de poder e a inserção internacional do Brasil (1998). Instituto de Estudos Avançados
da Universidade de São Paulo.
13. López, Pablo Eduardo Martinis. Escenario político-educativo en la América Latina de principios del Siglo XXI.
Revista de Educação do Cogeime - Ano 18 – n. 34/35 – junho/dezembro 2009.
14. OBSERVATÓRIO SESI. Perspectivas para o Século XXI: Tendências Socioeconômicas e Científico-
Tecnológicas (volume 03 - 2008). Estudos de tendências sociais -
15. Pedraza, Luis Dallanegra. Tendencias políticas en América Latina en el contexto mundial del siglo XXI -
Hacia una teoría política realista-sistémica - estructural sobre América Latina (Espiral, Estudios sobre Estado
y Sociedad - Vol. XV No. 43, Septiembre / Diciembre de 2008).
16. Pedraza, Luis Dallanegra. Tendencias políticas en América Latina en el contexto mundial del siglo XXI.
Espiral, Estudios sobre Estado y Sociedad - Vol. XV No. 43, Septiembre / Diciembre (2008).
17. Preciado Coronado, Jaime - Departamento de Estudios Ibéricos y Latinoamericanos Universidad de
Guadalajara (México). La construcción de una geopolítica crítica desde América Latina y el Caribe. Hacia una
agenda de investigación regional . Geopolítica(s) - Revista de Estudios sobre Espacio Y Poder. Vol. 1, Núm.
1 (2010). Universidad Complutense de Madrid.
18. Roig, Carla de Almeida e Ivan Prado Silva e Sinclair Mallet-Guy Guerra. Eficiência Energética e o Retorno às
Energias Renováveis no Século XXI. Revista Desarrollo Local Sostenible. Vol 3, Nº 8.
19. Schwartzman, Simon. El futuro de la Educación en América Latina y el Caribe. Séptima Reunión Del Comité
Regional Intergubernamental del Proyecto Principal de Educación en América Latina y el Caribe – UNESCO
(2001).
20. Svampa, Maristella. Movimientos Sociales, matrices socio-políticos y nuevos escenarios en América Latina.
Working Papers (2010). OneWorld Perspectives.
21. Vallejos, Jorge A. La filosofía masónica del denominado Nuevo Humanismo. O PRUMO – 1970 – 2010,
Coletânea de Artigos, Grau 1 – Aprendiz, Volume 1.Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC (2010).
22. Velloso, Marco Aurélio F. Olhando para o século XXI - Uma visão do mundo globalizado (1994) -
http://www.interpsic.com.br.
23. World Public Sector Report 2008. Civic Engagement in Public Governance. United Nations New York, 2008.
22
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
posição da bolsa
Questão apresentada em 04 de outubro de 2.010 e recuperada em 06 de abril de 2.010.
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Luis Augusto Barbieri, GOB, sem declinar o
nome da Loja, Rito, Oriente (cidade) e Estado da Federação:
guto1961@gmail.com
Solicito esclarecimento se, a posição do saco para colher as Propostas ou o
Tronco de Beneficência, deve ser do lado esquerdo ou direito do Ir que faz o giro.
Outra dúvida sobre a ritualística é se na circulação do Saco de Proposta e no Tronco é
necessário fazer a circulação quando não se tem Companheiros nas Colunas para
atendimento aos Aprendizes.
CONSIDERAÇÕES:
É sempre do lado esquerdo. O caráter fora adquirido nas igrejas medievais quando um
integrante (Esmoler) aguardava no lado de fora da porta de entrada oferecendo aos fiéis
uma bolsa que ia presa a tiracolo da direita para a esquerda onde eram depositados
donativos que seriam destinados aos carentes da paróquia. A Maçonaria latina adquiriu
esse costume com base nessa prática e somou o procedimento também para a coleta das
propostas e informações. Esse giro feito em Loja não é prática universal da Maçonaria,
6 - Perguntas & Respostas
23
cabendo o costume apenas aos ritos maçônicos que assim procedem. Explico:
dependendo da vertente maçônica, inglesa, por exemplo, não existe essa forma de coleta,
seja ela de colheita de propostas ou de beneficência.
Quanto à circulação nas propostas e no tronco, o Oficial circulante depois de cumprir os
seis primeiros cargos (Luzes da Loja, Orador, Secretário e Cobridor Interno), o Oficial
aborda todos os demais do Oriente. Ato seguido passa pela Coluna do Sul, recolhendo
dos respectivos Mestres, vai para a Coluna do Norte e ali procede da mesma forma. Em
havendo Companheiros no Topo do Sul ele para lá se desloca para cumprir o ofício.
Presentes Aprendizes no Topo do Norte o Oficial fará a abordagem após os
Companheiros. Finalizando o giro ele se desloca até o Cobridor Interno para que esse o
auxilie a depositar a sua própria proposta, ou o óbolo se for o caso e em seguida
posiciona-se entre as Colunas do Norte e do Sul no extremo do Ocidente (próximo à
porta) e aguarda.
No caso de não estar presente nenhum Companheiro e ele estando no Norte, não precisa
voltar ao Sul para cumprir ofício. Nesse caso ele faz, após os Mestres, a coleta dos
Aprendizes. Em resumo ele faz a coleta apenas dos que estão presentes, pois como ele
abordaria Irmãos não estão presentes?
T.F.A.
Pedro Juk
jukirm@hotmail.com
abril/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
24
Lojas Aniversariantes da GLSC:
Data Loja Oriente
01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis
07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis
07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara
10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha
12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba
21/7 Liberdade Criciumense nr. 55 Criciúma
Rádio Sintonia 33 & JB News
Música e Informação o ano inteiro.
Em breve em novo site com o BLOG JB News.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
7 - destaques jb
25
www.radiosintonia33.com.br
Loja Maçônica Luz no Horizonte Nr. 2038, oriente de Goiânia - GOEG
26
1 - My Way como nunca ouviu
http://www.youtube.com/embed/e-y581HdWfY?rel=0
2 - Planeta Terra
http://www.youtube.com/v/YLVKMdLAE2c
27
Versos do Ir. Adilson Zotovici
para São João.
Martírio de São João
O SÃO JOÃO
Muitas são as referências !
Herdadas por tantas culturas
Que as opções mais seguras
São as pessoais preferências !
Todas tem semeaduras !
Um bom motivo ou razão !
Fazem brotar do coração
Das intenções, as mais puras !
fechando a cortina
28
Cada qual, com sua missão !
De amor e caridade porém,
Voltadas às sendas do bem
Que reverenciam um “ JOÃO ” !
Não um só, nem dois, muito além !
O Profeta, Esmoler, bizantino,
O Batista do DEUS MENINO... ?!
Por todos, dizemos Amém !
Quiçá, aquele que o destino
Deu-lhe um final doloroso ?
O Evangelista, igual amoroso,
Seja pra nós, mais divino ?!
Relevante e imperioso,
Talvez seja crer que a maneira,
À uma resposta sobranceira,
É buscar um consenso ditoso !
Abrasando o coração na fogueira
Qual “Isabel” acendeu no terreiro
Em labor ao “ MAIOR OBREIRO”
Para levar noticia alvissareira!
Comemore, livre-pedreiro !
Honrando-o, seja em qual decisão !
Hoje e n`outros dias que virão
A SÃO JOÃO...NOSSO PADROEIRO !!!
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169 - São Bernardo do Campo - SP
29

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.026 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - terça-feira, 25 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Madrugal " Bloco 3 - Ir Sérgio Quirino Guimarães - Ágape Maçônico Bloco 4 - Ir Kennyo Ismail - " Os Punhos Maçônicos " Bloco 5 - Ir Rubens Ricardo Franz - " A Responsabilidade da Maçonaria Latino americana ... " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Posição da Bolsa " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 25 de junho de 2013, 176º dia do calendário gregoriano. Faltam 189 para acabar o ano. Dia do Imigrante Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2 Editora Maçônica "A Trolha" http://www.atrolha.com.br/webshop/asp/prodtype.asp?prodtype=35&secao=1 Coletânea de Trabalhos para estudos e pesquisas cedidos para o Instituto Brasileiro de Pesquisas Maçônicas. livros & revistas
  • 3. 3  253 - Eleito o Papa Lúcio I, 22º papa.  1530 - Apresentada ao Imperador Carlos V a Confissão de Augsburgo, com as principais doutrinas Luteranas.  1535 - Sebastián Belalcázar funda Guayaquil, a segunda cidade mais importante do Equador moderno.  1766 - É publicada em Portugal a carta da lei limitadora do direito de testar, a qual protege os herdeiros legítimos contra as fraudulentas e ímpias negociações dos testamentos.  1788 - Virgínia torna-se o décimo estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição americana.  1792 - Começa a medição do meridiano de Paris, origem do estabelecimento do Sistema Métrico Decimal.  1806 - Em Buenos Aires, desembarca uma pequena expedição britânica composto por 1,8 mil homens a mando do general William Carr Beresford.  1876 - A coluna do general norte-americano George A. Custer é aniquilada por Cavalo Louco e seus guerreiros.  1877 - O vulcão Cotopaxi, a 80 km de Quito, entra em erupção.  1887 - Um trem descarrila entre o caminho Bilbao-Zaragoza. Morrem 40 pessoas e inúmeras ficam feridas.  1905 - Enfrentamentos entre populares poloneses e o exército deixam mais de 500 mortos.  1906 - Pedro Montt vence as eleições presidenciais no Chile.  1918 - São Paulo registra a única precipitação de neve na história.  1921 - Descarrilamento de trem rápido entre Lille-Lyon-Paris, matando mais de 30 pessoas e ferindo centenas.  1925 - Golpe Militar na Grécia encabeçado pelo general Pangalos.  1938 - Dr. Douglas Hyde é nomeado primeiro presidente da Irlanda.  1940 - França se rende oficialmente à Alemanha nazista.  1948 - Começa o bloqueio de Berlim.  1950 - Início da Guerra da Coréia  1967 - É realizada pela primeira vez na história uma transmissão mundial de TV ao vivo, via satélite. Uma apresentação do grupo musical The Beatles cantando a música All You Need Is Love, foi escolhida como evento de estréia dessa nova tecnologia.  1975 - Samora Machel proclama a independência de Moçambique.  1978 - Argentina vence a Copa do Mundo de final após bater a Holanda por 3-1.  1991 - A Croácia e a Eslovênia declaram sua independência da Iugoslávia.  1993 - Kim Campbell foi eleita líder do Partido Conservador do Canadá e se torna a primeira mulher a ser eleita Primeiro Ministro do Canadá.  1994 - Soldados russos desfilam em Berlim antes da retirada definitiva da parte oriental da cidade, onde permaneceram por 50 anos. 1 - Almanaque Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Eventos Históricos
  • 4. 4  1995 - A Frente Nacional para o Câmbio e para a Democracia triunfa nas eleições presidenciais no Haiti.  1997 - A nave não-tripulada russa Progress Office (usado para transportar alimentos e combustível para a estação espacial) colide com a estação espacial russa Mir.  2001 - Vladimiro Montesinos chega a Lima, deportado pelas autoridades da Venezuela.  2006 - Mauritânia: habitantes do país aprovam mudanças na constituição, feitas pelo governo provisório.  2006 - Terroristas palestinos atacaram um posto militar israelense, matando dois soldados e sequestrando um outro, Gilad Schalit.  2007 - Inaugurado o Museu Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, em Lisboa.  Dia do Cotonete  Feriado Nacional em Pernambuco (dia da Paçoca  Feriado Nacional em Moçambique (dia da Independência)  Os satanistas, comemoram o Antinatal  Dia do Imigrante (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1817 Proibido em Portugal, pela terceira vez, o Correio Brasiliense, que o brasileiro Hyppolito da Costa () escrevia e mandava imprimir na Inglaterra. Já havia sido proibido em 1811 e 1812. 1889 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Segredo de New South Wales, Austrália. 1891 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Segredo do Estado de Montana (USA) . Chapecó nos espera! feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 5. 5 ] Mário Gentil Costa, MaGenCo - Florianópolis Contato: magenco@terra.com.br Amigos, aí vai um neologismo de minha lavra – 'MADRUGAL' - para ser utilizado à vontade. - Mario MaGenCo “MADRUGAL” Despertei no meio da noite com esta palavra na mente. “Que estranho”, pensei. “Madrugal"... Será que ela existe? Nunca tinha lido ou ouvido. E fiquei fascinado. Ela não me saía da cabeça, de modo que perdi o sono. O que poderia significar? Um substantivo? Um adjetivo? Ou ambos? Resolvi explorá-la mais a fundo. Tanto que, para não perder o embalo, saí da cama, fiz um café rápido e acionei o computador. Talvez tivesse topado com “madrugal” em algum texto raro, e ela tivesse ficado gravada em meu subconsciente. Mas onde estaria essa fonte? Corri a meus dicionários, o badalado Aurélio, o Caldas Aulete, com seus cinco volumes, e o fabuloso Dicionário Etimológico e Prosódico da Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, nove volumes de copiosa oferta de informação que já me haviam tirado de sérias enrascadas. Madrugal não existia ali. As palavras são inventadas pelo homem, desde a mais remota antiguidade, como uma necessidade de expressão. Umas, por sua importância sistemática para o pensamento, têm correspondentes em todas as línguas. Outras não passam do uso regional. Aquelas são perenes; essas têm vida curta e desaparecem por inutilidade ou desuso, como certas gírias de pequeno alcance que se aplicam a modismos passageiros. “Madrugal”, no caso, não nasce prestigiada. Seu inventor, desconhecido nos meios literários, não é um filólogo nem a apresenta como tese a uma banca de exigentes doutores da língua. Seu futuro, portanto, não é dos mais auspiciosos. Mas aí 2 - Opinião - " Madrugal " - Mario Gentil Costa
  • 6. 6 está, bonita, elegante, sonora, quase musical e com uma série de utilidades potenciais. Um trissílabo oxítono, como tantos que pontuam em nossa prostituída “Flor do Lácio”, do imortal Bilac. Até segunda ordem, por isso, “madrugal” passa a valer. Origina-se, é claro, em “madrugada”; soa como algo que ocorre nessa hora, seja um fato, uma idéia, um pensamento. E agora? Esta é, por conseguinte, uma crônica madrugal. Um adjetivo. Um bate-papo, um serão que vara as horas e quase amanhece também é um madrugal, agora substantivo. Já observaram a aparente lucidez com que pensamos na calada da noite, quando nos pomos a cogitar? Nesse silêncio recolhido, somos, alguns de nós, legítimos repentistas. Já notaram com que facilidade nos ocorrem, às vezes carregados de sinônimos, os mais belos adjetivos, as mais portentosas figuras de retórica, encaixados como luvas num discurso imaginário? E a fugacidade com que desaparecem? Toda vez que isso acontece, tenho o costume de me levantar e passar esses momentos para o papel. Já deu certo em algumas ocasiões. Não raro, todavia, o resultado de tal esforço, revisto no outro dia à luz do sol - quando o senso crítico está mais apurado - nem sempre vale a pena; não passa de um amontoado de disparates inaproveitáveis. Mas “madrugal”, fruto desse estado quase onírico, está aí, registrado para ser submetido à apreciação e ao crivo de todos. Peguem-no, revirem-no, julguem-no e, se for o caso, sirvam-se à vontade. Se acharem onde aplicá-lo, agora que lhe entenderam o sentido, usem e abusem. Não faço questão de direitos autorais. Para mim, basta saber que o tirei da escuridão e do silêncio da madrugada para trazê-lo à luz do dia... Mario Gentil Costa
  • 7. 7 Sérgio Quirino Guimarães Delegado Geral do Grão-Mestre – G.’.L.’.M.’.M.’.G.’. 0 xx 31 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à Delegacia) Ano 07 - artigo 26 - número sequencial 413 Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa Ágape Maçônico ANO 07 - ARTIGO 26 - NÚMERO SEQUENCIAL 413 Artigo e Saudações, estimado Irmão! Amorosamente, tratarei sobre ÁGAPE MAÇÔNICO Tenho a intenção de esclarecer o sentido exato do título desse artigo, porém devo deixar bem claro que não é a “palavra final”, o importante é despertar no Irmão a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, concordar ou discordar, aprimorar esta Prancha e levar para sua Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de Estudos. Lembrando que todos nós, independente do Grau ou do Cargo, somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas. Creio que há uma confusão entre uma “obra” e um “sentir”. Recebemos vários convites de ÁGAPE MAÇÔNICO” que são realizados em mesa com 3 - ágape maçônico - Ir Sérgio Quirino Guimarães
  • 8. 8 forma de “U”, onde saboreamos bebidas, comidas e fazemos brindes. Esta “obra” tem o nome de Banquete Ritualístico ou no máximo Banquete Maçônico. Também as atividades festivas após Sessões Magnas, não são “ágapes maçônicos”, são confraternizações ou recepções. A palavra ágape sintetiza um sentimento. Vindo do grego “αγάπη" significa amor, mas não o amor tradicional. Aquele sentimento entre um homem e uma mulher, pois neste há a presença da carga energética que chamarei de “eros”. O “Ágape Maçônico” não é uma cerimônia. Muito pelo contrário, ele deve ser extremamente despojado de uma ritualística. É na espontaneidade, no abraço, no sorriso, no SINCERO SENTIMENTO DE QUERER O BEM para nossos Irmãos, cunhadas, sobrinhos e pais (NÃO SE ESQUEÇA QUE MAÇONARIA É UMA INSTITUIÇÃO FAMILIAR). Talvez o correto seja ao invés de ÁGAPE usar AGAPAO (ἀγαπάω / αγαπαω). Ágape é amor e agapao é amar. É a mesma coisa? Não! Deixemos o sentimento e partimos para a ação. Amar é o verbo. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” (João, Capítulo 1, versículos 1 a 4) Que o AGAPAO MAÇÔNICO (Amar Maçônico) seja praticado a cada momento, devemos amar sinceramente, incondicionalmente, devotamente todos os Irmãos, apesar das diferenças e fraquezas. Todos nós fazemos escolhas erradas, a sabedoria não está em apontar um erro, mas ajudar o Irmão a não errar mais. Ainda que minha conversa fosse agradável a todos os Irmãos e parentes, mas não amasse, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. Apenas barulho. E ainda que tivesse o dom prever o andamento dos trabalhos, e conhecesse todas as instruções e todos os graus, e ainda que tivesse toda a fé, que de maneira tal incentivasse a esperança, mas não amasse, não seria Maçom. E ainda que praticasse a caridade junto aos pobres, e ainda que entregasse meu pescoço para ser cortado, mas não amasse, nada disso seria de proveito. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
  • 9. 9 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha;” (1 Coríntios, capítulo 13) AMAR VALE A PENA, PRINCIPALMENTE SE AMARMOS MAÇÔNICAMENTE. AGRADECIMENTOS: O momento que o Brasil vive é único para algumas gerações, precisamos honrar o título de “Construtores Sociais”. Cada Irmão dentro de sua capacidade e disponibilidade deve “assentar um tijolinho”. A ARLS Presidente Roosevelt 25 manifestou-se com determinação e zelo. Agradecemos os milhares de e-mail de apreço e apoio, e principalmente a ajuda na divulgação. O manifesto foi publicado em várias redes sociais e em poderosos informativos digitais, tais como http://www.samauma.biz/novo/?p=1330#more-1330 e o JB News. MUITO OBRIGADO!!! TFA Quirino
  • 10. 10 OS PUNHOS MAÇÔNICOS Ir Kennyo Ismail Parte integrante da vestimenta maçônica, conhecida por todos os maçons, em especial aqueles que já experimentaram o desconforto do uso, os punhos fazem parte dos paramentos utilizados pelo Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes em muitos ritos e rituais, e também é adotado pelos cargos correspondentes de algumas Obediências. Sempre em conformidade com o colar e o avental, os punhos completam a vestimenta ritualística desses principais Oficiais. Mas se todos os Oficiais de uma Loja utilizam colar e avental, por que apenas os Vigilantes e o Venerável Mestre utilizam os punhos? Aliás, qual a origem dos punhos? Por que existem? Qual sua simbologia, significado? Quem deve usar, como e quando? São milhares de maçons utilizando os punhos sem saber as respostas, de Vigilantes a Grão-Mestres. Para que você não continue utilizando (e odiando) esse acessório sem conhecê-lo, pelo simples fato da falta de uma literatura maçônica decente no Brasil, este artigo responderá tais perguntas. Esses braceletes que chamamos de “punhos” são conhecidos nos países de língua inglesa como “gauntlets”. Gauntlets podem ser considerados como luvas de cano longo que cobrem a mão e parte do antebraço, usadas para atividades manuais, com intuito de proteger o punho. Esse tipo de luva é muito comum na construção civil e é conhecido por alguns como “luva de raspa”, por ser geralmente feito de raspa de couro. Além dos punhos, qual o outro utensílio comum entre os Vigilantes e o Venerável Mestre, utilizado apenas por esses três Oficiais? O malhete. Porém, nos primeiros anos de Maçonaria Especulativa, os maçons não tinham templos e utensílios próprios para as reuniões. Eles se reuniam em tavernas e utilizavam os utensílios da Maçonaria Operativa. Assim, em vez de belos malhetes trabalhados, utilizavam rústicos maços, e em vez de belas e finas luvas, utilizavam as mesmas luvas grossas e compridas usadas nas construções. Operativa até início XVIII No início, todos os Oficiais costumavam usar tais “luvas de pedreiro”, rústicas e de manga longa. Mas com o tempo, apenas aqueles que portavam os maços continuaram a adotá-las, como herança da Maçonaria Operativa, enquanto que os demais passaram a usar luvas mais “sociais”. Entre o ano de 1717, quando da fundação da 1ª Grande Loja da Inglaterra, até, pelo menos, o ano de 1813, quando da fusão que originou a Grande Loja Unida da Inglaterra, os dirigentes das Lojas adotaram modelos em que a luva e o 4 - OS PUNHOS MAÇÕNICOS
  • 11. 11 punho eram uma única peça. É a partir dessa época que se há os primeiros registros indicando que essas luvas, já feitas em diferentes cores e com bordados nos punhos que identificavam os cargos e Lojas, começaram a surgir em modelos com punhos separados do restante, como se vê atualmente. Início XVIII a Início XIX Esse desenvolvimento se deu de forma livre e o uso manteve-se baseado na tradição até 1884, quando a Grande Loja Unida da Inglaterra incluiu os punhos como paramento oficial no Livro de Constituições, regulamentando seu uso: combinando com colares e aventais dos Grandes Oficiais, punhos na cor azul escuro com detalhes dourados para os dirigentes da Grande Loja, uso obrigatório; e combinando com colares e aventais dos Oficiais das Lojas, punhos na cor azul claro com detalhes prateados para os dirigentes das Lojas, uso opcional. E, em 1971, a Grande Loja Unida da Inglaterra tornou os punhos também opcionais aos Grandes Dirigentes. Início XIX até atualmente Pela falta de regulamentação apropriada dos paramentos maçônicos por boa parte das Obediências Maçônicas brasileiras, não existe uma padronização no tamanho, cores, desenhos, detalhes e principalmente no uso dos paramentos. Por esse motivo, ninguém é obrigado a seguir qualquer conduta de uso. Porém, se observada a origem e simbologia dos punhos, os Veneráveis e Vigilantes deveriam usá-los sempre com luvas brancas e apenas em suas Lojas, onde portam malhetes. Já no caso dos Grandes Dirigentes, o uso em toda a Jurisdição estaria correto, mas também sempre acompanhado de luvas. De qualquer forma, é importante saber o que se usa (e às vezes incomoda), principalmente quando se trata de um importante resquício de nossa origem operativa.
  • 12. 12 A RESPONSABILIDADE DA MAÇONARIA LATINO AMERICANA NESTE SÉCULO XXI Uma visão para a ação maçônica nos próximos 30 anos1 . Ir Rubens Ricardo Franz Secretário da COMAB e Grão-Mestre de Honra do GOS C 1. Introdução: Temos observado que normalmente as Potências Maçônicas têm fixado sua atenção, quase que exclusivamente, para o conjunto interno da organização, permanecendo alheias ou mesmo desatentas, institucionalmente, para com a evolução da humanidade, ficando omissas no cumprimento dos princípios gerais da maçonaria. Muitas destas estão inertes, presas às citações dos grandes feitos e exemplos da ação maçônica do passado longínquo, como por exemplo: os movimentos culturais do século XVIII na Europa (Iluminismo - a grande Revolução Intelectual), que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento; as libertações do colonialismo e também da prática da escravatura; assim como a implantação das repúblicas, entre tantas outras. 1 Apresentado no I Simpósio Ibero-americano: “Siglo XXI: Era de la Acción Masónica”, realizado pela Gran Logia de Chile, Santiago, 23/05/2012. 5 - a responsabilidade da maçonaria latino americana neste século xxi - Ir Rubens Ricardo Franz
  • 13. 13 No século XX em especial, a ação maçônica coordenada, sofreu com o individualismo de lideranças que buscaram perpetuar-se no Poder dentro das Potências com exercício da vaidade e do narcisismo, o que causou reações diversas e ao qual a ação maçônica passou a fixar-se no interior das Lojas, partindo para a ação localizada, desconectada das ações que deveriam terem sido coordenadas pelos Grãos-Mestrados. Neste contexto, pretendemos transmitir nossa percepção do que está a esperar a sociedade neste século XXI e apresentar propostas claras ante a responsabilidade da maçonaria, em especial a latino-americana para este século, expondo a nossa visão para a ação maçônica nos próximos 30 anos. 2. A sociedade e os seus desafios no Século XXI: Nós, os nascidos no século passado (XX), vivenciamos um verdadeiro século de transformações absolutamente complexas e fascinantes, resultantes principalmente de alguns importantes fatos históricos e que marcaram a civilização no século passado: 1ª. Guerra Mundial; crise de 1929; 2ª. Guerra Mundial; Guerra Fria; chegada do homem a lua; os regimes de governo durante a Guerra Fria e a queda do Muro de Berlim. Neste período, os avanços tecnológicos que o século nos proporcionou são inúmeros, entre os quais destacamos alguns: popularização do automóvel, avião, cinema, rádio, TV, telefonia, energia nuclear, voos espaciais, satélites artificiais, sistematização do uso dos computadores, internet e as redes sociais, decodificação do DNA, descoberta dos antibióticos e o progresso alcançado com as novas técnicas de tratamento para várias enfermidades até então irreversíveis, dentre outras. Este conjunto, somado aos demais aqui não citados, provocaram rupturas de modelos e profundas transformações nas organizações (inclusive na Maçonaria2 ) e no próprio tecido social da nossa civilização e que certamente dá oportunidade para análises e conclusões aprofundadas, servindo de tema para outros artigos e pesquisas. Contudo, não pretendemos nos distanciar da honrosa missão a nós conferida e atender a convocação do nosso querido irmão Luis Riveros Cornejo, Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja do Chile, para apresentarmos a nossa visão para a ação maçônica para os próximos 30 anos em face de realização do Io.Simpósio Ibero- Americano3 , com o tema: Siglo XXI: “Era de la Acción Masónica”, homenageando o transcurso dos 150 anos da Grande Loja do Chile e tendo como ponto de partida os questionamentos sobre o século XXI: para onde iremos e para onde desejamos ir, visto que já ultrapassamos a sua primeira década. Lembrando o que disse Sêneca4 . “Não há vento favorável para quem não sabe para onde ir”. Queridos Irmãos, neste processo de saber para onde ir, necessitamos primeiramente esclarecer o que é maçonaria, pois por incrível que pareça, há Mestres que ainda não o sabem, e ao qual o Estatuto da Confederação Maçônica Interamericana (C.M.I.)5 o faz com clareza em ”Ideales y Principios Generales para la Estructura de la Francmasonería Universal”: 2 Sob a ótica de ser ela, uma grande rede de Potências Maçônicas conectadas pela regularidade. 3 I S I M P O S I O I B E R O A M E R I C A N O - Siglo XXI: “Era de la Acción Masónica”,realizado em Santiago (Chile) no dia 23/05/2012, por ocasião dos 150 anos da Grande Loja do Chile. 4 Lúcio Aneu Sêneca: célebre advogado, escritor e intelectual do Império Romano. 5 CMI – Confederação Maçônica Interamericana - www.cmisecretariaejecutiva.org.
  • 14. 14 “1. La Francmasonería es un movimiento filosófico activo, universalista y humanitario, en el que caben todas las orientaciones y criterios que tienen por objeto el mejoramiento material y moral de la humanidad sobre la base del respeto a la personalidad humana. 2. La Francmasonería no es órgano de ningún partido político ni agrupación social y se afirma en el propósito de estudiar e impulsar, al margen y por encima de aquellos, los problemas referentes a la vida humana, para asegurar la paz, la justicia y la fraternidad entre los hombres y los pueblos, sin diferencia alguna de raza, nacionalidad o creencia”. Face aos ideais e princípios, e aos Princípios Gerais da Maçonaria, creio que a missão da Maçonaria neste Século XXI possa ser: Iniciar líderes e/ou líderes potenciais, identificados e selecionados de modo a garantir uma amostra seletiva, qualitativa e espacial do tecido social no qual se encontra inserida a Loja, formando e aperfeiçoando- os mediante uma formação correta, à luz do conhecimento maçônico e adequada aos tempos, para que, aperfeiçoados motivados e capacitados, possam de forma coordenada, atuar estrategicamente para o desenvolvimento com sustentabilidade, tendo a educação com base cidadã em famílias fortalecidas e com espírito empreendedor, como eixo principal de atuação. Conhecida a proposta de missão para a Maçonaria na atualidade, temos um norte identificado para um direcionamento maçônico proativo, ao qual necessitamos analisar, mesmo que de forma não aprofundada (que deve ser feito institucionalmente no âmbito das Confederações) o cenário para esta primeira metade do Século XXI, para daí, conciliado com a missão, podermos propor o direcionamento da Maçonaria, através da estruturação da ação maçônica para os próximos 30 anos, dentro do contexto da responsabilidade da maçonaria latino americana neste Século XXI. 2.1. Macro cenário mundial: No contexto da geopolítica mundial (no qual as estruturas maçônicas precisam estar atentas e atuar de forma inclusiva e conectada) observamos para esta primeira metade do Século XXI, que os Estados Unidos manterão a hegemonia econômica, tendo uma Europa convivendo com seus problemas estruturais da zona do Euro, mas que deverá reestruturar-se, inclusive procurando superar os problemas residuais originados na diversidade histórica dos seus povos e com a intensa migração oriunda de vários países com suas diferentes culturas. Já os países Asiáticos, tendem para um crescimento econômico alicerçado no capital disponível e conhecimento já adquirido, no que provocarão mudanças na plataforma de produção e consequentemente na geoeconomia global. A África por sua vez, deverá alicerçar seu desenvolvimento com inclusão e apoio externo, para superar o enorme passivo originado nos traumas do colonialismo brutal, perverso e usurpador, dos períodos com governos repressores, autoritários, desumanos e corruptos. O Oriente Médio certamente colherá os frutos da “primavera árabe”, mas precisará de luzes para superar o radicalismo, que poderá influenciar outras regiões do Globo. E a nossa América-Latina que passou por um longo período inflacionário recessivo, com governos apoiados na regra da exceção democrática, ainda tem remanescentes do intenso perfil populista, deverá ainda apresentar um crescimento tímido, caso não equacionem o enorme passivo social existente. Neste conjunto, o fenômeno da Globalização continuará presente e potencializando- se, no que as estruturas maçônicas precisam adaptar-se rapidamente, includentes e integradas, conscientes, utilizando-se da rede e de comunidades virtuais, para poder
  • 15. 15 atuar numa sociedade espantosamente dinâmica, instável e evolutiva, marcada pelos também intensos desequilíbrios socioeconômicos e ambientais. Certamente a adaptação a essa realidade será, cada vez mais, um desafio, visto que o Século continuará marcado com a intensa velocidade no desenvolvimento tecnológico, no que a humanidade certamente sentirá os efeitos de forma potencializada desta evolução. Lembrando que a sociedade global necessita observar o equilíbrio ambiental, com a urgente promoção de programas eficazes e focados: no saneamento básico; na coleta e destinação sustentável do lixo; na preservação dos mananciais de água, aliado à política de utilização sustentável dos recursos hídricos; na disponibilização de água potável; na recomposição de matas ciliares, na recomposição de florestas, na eficiência energética, reduzindo a intensidade do carbono na economia mundial; entre outros. Entendemos, porém, que a base fundamental de um grande projeto de responsabilidade social da Maçonaria, principalmente na América Latina, é a Educação com qualidade e no fortalecimento das famílias (base da sociedade). Neste quesito vale lembrar que o Estatuto da COMAB – Confederação Maçônica do Brasil6 estabelece um compromisso claro quanto a isto, visto que em seus “Postulados para a Organização Nacional e Interpotencial da Ação Maçônica”, no item Educação diz: “É uma função do Estado, a quem corresponde desenvolver e orientar as capacidades do indivíduo a fim de que se adapte à fisionomia cultural e econômica de cada país; e utilizar integralmente tais capacidades de forma a permitir a independência econômica e a incorporação de todos os valores espirituais e materiais que contribuam e façam possível a evolução crescente da humanidade”. No nosso entender a educação é de fato o nosso maior desafio. Combater a ignorância e o fanatismo através da educação, formação de Seres Humanos, para que conscientes, possam no mínimo, discernir o que é melhor para si e para os seus. O que nos leva a lembrar do que disse José Maria G. de Almeida Jr. (2000): “Se se pretende que a Terra sobreviva e a humanidade retome sua trajetória de ascensão, teremos todos, que ser educadores e educandos, ao mesmo tempo, permanentemente, numa sociedade educativa. Há escolhas a fazer da parte de cada indivíduo e de cada grupo social. A tarefa crucial da educação no século XXI será contribuir para que homens e mulheres, pelo menos a grande maioria, cada um no âmbito de suas capacidades e esfera de responsabilidade, escolha o verdadeiro, o belo e o bom”. Já Juan Cornejo Espejo (2010), disse que se aplica à Educação, mas também vale como reflexão ao processo de formação dos maçons: “No estritamente educacional os efeitos da globalização pode se concentrar em cinco aspectos: o conhecimento deixa de ser lento, baixo e estável; a educação formal não é mais o único meio pelo qual as novas gerações entram em contato com o conhecimento e informação; (as) professores (as) e textos escritos não são mais meios exclusivos de comunicação; educação e as mudanças tecnológicas e da abertura de uma economia global baseada no conhecimento são forçados a repensar as competências e habilidades que as organizações precisam para ensinar e aprender”. 6 COMAB – Confederação Maçônica do Brasil - www.comab.org.br
  • 16. 16 2.2. Cenário para a América Latina: Reforçando a tese de que precisamos estar atentos à geopolítica global, os nossos Países estarão cada vez mais integrados, no que precisamos potencializar os blocos supranacionais já constituídos: Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e a Comunidade Andina de Nações (CAN), além do projeto de “União das Nações Sul-americanas” (UNASUR); as redes transnacionais da sociedade civil organizada; as alianças norte-sul e sul-sul e as alianças trans-locais. Necessitamos solidificar as nossas democracias (distanciando-se do populismo), com uma política ética, instituições democráticas fortalecidas, com uma gestão pública eficaz e moralmente consolidada, com o processo democrático constituído em eleições livres e transparentes. As lideranças latino-americanas precisam ter em mente, que o Século XXI, por um lado sedimentará uma Sociedade do Conhecimento, onde o avanço das ciências é exponencial, estruturando um novo mundo num círculo de convivência globalizante, em rede e fundamentado nas informações. E por outro lado, ainda conviveremos com distorções e desequilíbrios socioeconômicos incompatíveis com o momento. Desumanizado, como diz o nosso irmão Jorge Vallejos7 , visto que um dos fenômenos mais preocupantes é o do declínio da sensibilidade a respeito do significado de se ser humano. Quanto mais organizada e inteligente for a sociedade latino-americana, maior será a força de integração, sendo que o exercício de poder nas estruturas sociais renovadas estará muito mais diretamente relacionado à interação com a população e inclusive, meios tecnológicos favorecerão a adoção de mecanismos de democracia direta. 3. Direcionamento da Maçonaria nestes próximos 30 anos: Dentro do contexto apresentado e conciliado com o objetivo deste artigo, desejamos estimular o pensamento, favorecer a reflexão crítica, motivar os maçons, as suas Potências e Confederações, para o esforço de pensar o futuro e criar os meios de fazer com que as poderosas forças que impulsionam esse processo sejam canalizadas para fins construtivos e que honrem a nossa histórica responsabilidade social, através de um direcionamento da Maçonaria, através ações estruturadas para os próximos 30 anos. Assim, necessário se faz a construção de um cenário, um diagnóstico estratégico global para a Maçonaria, essencial para podermos nos situar e atuar estrategicamente no contexto do processo que estamos vivendo, e que sem ele é impossível fazer escolhas que resultem na fixação de rumos para o nosso caminho. Relembro que para o atendimento à nossa proposta de missão, inicialmente já apresentada, precisamos estar conectados diretamente com os Princípios Gerais da Maçonaria, dos quais não poderemos nos distanciar, mesmo porque é complemente aplicável aos tempos, no que cito algumas: “II – Prega o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da investigação constante da verdade e da prática desinteressada da beneficência. III – Enaltece o mérito da inteligência e da virtude e o valor demonstrado na prestação de serviços à Ordem, à Pátria e à Humanidade. IV – Repudia todas as formas de exploração da pessoa humana, os privilégios e as regalias, combate a ignorância, a superstição e a tirania. 7 Jorge Vallejos: ex Grão-Mestre da Grande Loja da Argentina e ex Secretário Executivo da CMI – Confederação Maçônica Interamericana.
  • 17. 17 V – Afirma que o sectarismo político e o fanatismo, quer religioso ou racial, são incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico. VI – Defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade. VII – Reconhece o trabalho como um dever social; julga-o dignificante e nobre sob qualquer forma: manual, intelectual, artística e técnica.” No que necessitamos construir um projeto estratégico para a Maçonaria global e a latino-americana em especial, que nos posicione ante a realidade de estarmos inseridos numa sociedade em contínuo desenvolvimento, talvez não necessariamente sustentável, e que exige mais do que somente mudança e novidades. Exige rompimento em linguagem (comunicação), em conceitos (modelos mentais), e em modos (comportamento) de se fazerem as coisas, mas sempre consoantes à filosofia maçônica. Rafael Eduardo Aragón Guevara8 tem dito que a Maçonaria Europeia tem o mérito de ser filosófica; a dos EUA, em ser beneficente; mas a da América Latina por ser Social, conjugando o conhecimento filosófico com a ação em prol da transformação das nossas sociedades. Para transformar necessitamos iniciar líderes e/ou lideres potenciais, avaliando o cenário de que as gerações do presente (geração Y) e do futuro (geração Z), bem como, as que se seguirem, integrarão as nossas colunas a partir da iniciação. Estes jovens, que já nasceram em um mundo com muitas possibilidades e uma gama enorme de conhecimento disponível, com o apoio de novas tecnologias que fazem com que a velocidade das mudanças se torne parte da vida, tem um apetite enorme por resultados convergentes para um desenvolvimento socioeconômico com sustentabilidade. Assim, as Potências Maçônicas, necessitam incorporar em suas estratégias, que o iniciado deve absorver o conhecimento da Ordem, para poder atuar como um verdadeiro Mestre no seio da Sociedade, para a transformação de Seres e do próprio tecido social, no que necessitamos fortalecer a difusão e incorporação do conhecimento maçônico, para podermos formar e motivar mestres para a ação maçônica efetiva e orientada, que conheçam maçonaria, os seus valores, seus objetivos, sua missão e compreendam a dinâmica socioeconômica, inclusive antevendo tendências globais. Assim o Mestre: a) Deve fazer o espírito dominar a matéria e possuir a qualidade de conquistar pelo próprio esforço a suprema autoridade, que varreu a ignorância, o egoísmo e o medo, o qual mantém o homem num estado de inferioridade e escravidão. b) Deve, no mínimo, conhecer e compreender a dinâmica socioeconômica em seu nível local de residência e também, conhecer o que se apresenta ao mundo globalizado. c) Deve atuar na Câmara do Meio para multiplicar os Talentos (maçons líderes ou líderes potenciais). Assim é necessário possuir os Talentos observando a capilaridade no tecido social observando os reais objetivos da maçonaria. c) Deve atuar na Câmara do Meio, para arquitetar e supervisionar estrategicamente os projetos de transformação de Seres e da Sociedade convergente para um desenvolvimento com sustentabilidade. Assim, a ação maçônica nos próximos 30 anos, a nosso ver deverá conter: 8 Rafael Eduardo Aragón Guevara: ex Grão-Mestre da Grande Loja da Guatemala e ex Secretário Executivo da CMI – Confederação Maçônica Interamericana.
  • 18. 18 I. Construir e implantar o planejamento estratégico da ação maçônica mundial e para a América-Latina, orientadas por resultados vinculados a metas e objetivos previamente definidos. II. Incluir e integrar as Potências Maçônicas que cumpram os Landmark´s, a Constituição de Anderson e requisitos que a história exige e que a atualidade deve considerar, no conjunto da rede regular da Maçonaria, superando traumas e vaidades tanto institucional como as de caráter pessoal, estando sincronizados com o conjunto de estratégias construídas e que visem o aperfeiçoamento dos Seres e o desenvolvimento com sustentabilidade. III.Promover de forma coordenada a expansão quantitativa dos quadros com a necessária observância da qualidade a que os tempos exigem garantindo na iniciação, uma amostragem seletiva do tecido social (que atenda as necessidades estratégicas), no qual se encontram inseridos as Potencias Maçônicas com as suas respectivas Lojas. IV. Estar inserida nos grandes eventos decisórios da humanidade e atuar nos projetos relevantes para o desenvolvimento da humanidade. V. Apoiar estrategicamente as entidades para-maçônicas, os clubes de serviço e associações, em projetos concebidos com o fim de observar e treinar líderes e/ou líderes potencialmente candidatos à iniciação, como também, serem a extensão das nossas ações estratégicas no tecido social. VI. Corrigir atualizando os processos de formação e da ação maçônica, estimulando a cultura e os valores da maçonaria, resultando internamente na motivação do quadro de obreiros e no cumprimento da nossa responsabilidade social. VII. Apoiar e estimular o exercício da Liderança e o Voluntariado dos nossos obreiros junto à sociedade, mediante a aplicação dos nossos princípios e valores, com a observância da nossa filosofia e simbologia, e integrados aos nossos projetos estratégicos. VIII. Potencializar a Câmara do Meio com projetos de transformação de Seres iniciados e da sociedade no qual se encontram inseridos, contribuindo principal e decisivamente para com uma Educação de qualidade para o povo, agindo para transformar a humanidade, tornando-a mais feliz. Resultante de um desenvolvimento com sustentabilidade. IX. Agir e interagir com a sociedade, mediante projetos estratégicos inteligentemente concebidos, com o uso de métodos, metodologias e tecnologias adequados aos tempos, contribuindo para construir uma imagem de responsabilidade social da maçonaria, baseada no respeito e não no temor. X. Atuar pelo fortalecimento e integração da maçonaria.
  • 19. 19 3.1. Mapa Estratégico proposto: 4. Conclusão: Necessitamos urgentemente, potencializar os resultados das nossas Confederações e Potências maçônicas, bem como, fazer que nas Lojas em suas Câmaras do Meio, os Mestres se reúnam de forma consciente, como homens (líderes) livres, diretos e qualificados para agir na construção e articulação para implantar estratégicas transformadoras de Seres (que se iniciam) e da Sociedade no qual nos encontramos inseridos. Necessitamos de Mestres universalistas (cosmopolitas ou cidadãos do mundo), que atuem com ênfase em projetos humanitários (que interessam à humanidade). Agindo pelos destinos da pessoa humana (a partir do melhoramento do Ser e do seu ambiente socioeconômico orientado para um desenvolvimento com sustentabilidade), lutando pelo PERSPEC TIVASTRA TÉGICO OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Resultado Institucional Crescimento sustentável Processos Conhecimento / Capacidade MISSÃO: Iniciar líderes e/ou líderes potenciais, identificados e selecionados de modo a garantir uma amostra seletiva, qualitativa e espacial do tecido social no qual se encontra inserida a Loja, formando e aperfeiçoando-os mediante uma formação correta, à luz do conhecimento maçônico e adequada aos tempos, para que, aperfeiçoados motivados e capacitados, possam de forma coordenada, atuar estrategicamente para o desenvolvimento com sustentabilidade, tendo a educação com base cidadã em famílias fortalecidas e com espírito empreendedor, como eixo principal de atuação. LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE VISÃO: Promover a revolução do SER e edificar estratégias para o desenvolvimento global com sustentabilidade. MAPA ESTRATÉGICO Aperfeiçoar Seres e edificar estratégias para o desenvolvimento com sustentabilidade. Incluir, integrar e fortalecer as Potências. Expandir seletiva e qualitativamente a Ordem. Estar inserida nos grandes eventos decisórios da humanidade. Apoiar estrategicamente entidades e associações. Agir e interagir com a sociedade. Formar e motivar o Mestre para a ação maçônica. Potencializar a Câmara do Meio. Apoiar e estimular o exercício da liderança e o Voluntariado.
  • 20. 20 estado democrático com liberdade de expressão e do pensamento com responsabilidade e diluindo os privilégios de poucos. E tendo com objetivo primeiro, o aperfeiçoamento moral e intelectual da humanidade (dos seres que se encontram em nossas cidades), através da melhoria da Educação e da Cultura, com equilíbrio da matriz social e econômica, e sobre a base do respeito à personalidade humana. Sendo assim, o grande projeto que necessitamos construir é a “REVOLUÇÃO DO SER E A ARTICULAÇÃO ESTRATÉGICA PARA O DESENVOLVIMENTO GLOBAL COM SUSTENTABILIDADE”. Autor: Rubens Ricardo Franz. Ex Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC. Contatos: E-mail: rrf@terra.com.br Facebook.com/rubens.ricardo.franz Skype: rubens_ricardo_franz1 Bibliografia: 1. Almeida Jr., José Maria G. de (2000). O Perfil do Educador do Século XXI. Consultoria Legislativa. Câmara dos Deputados. Brasília. DF. 2. Azevedo, Ana Laura e Cynthia Alves Pinto, Leonor Dias Paini, Maria de Lurdes Valino, Vilma de Melo Silva. Perfil do Analfabetismo e do Iletrismo no Mundo, na América Latina e Caribe, no Brasil, no Estado de São Paulo e no Município de São Paulo (2002). Universidade De São Paulo - Instituto De Psicologia. 3. Bedin Gilmar Antonio e Mardjele da Silva Barcellos e Cristiane Schunemann. A transformação da sociedade internacional clássica e a crescente jurisdicionalização do direito internacional (V. 8, n. 8, (jul./dez. 2010), p. 2-19). Revista Direitos Fundamentais & Democracia. 4. Brown, Lester R. Plano B 4.0 - Mobilização para salvar a civilização (2009). Earth Policy Institute.. 5. Castells, Manuel. A Sociedade em Rede (2002). São Paulo: Editora Paz e Terra. 6. Constituição, Regulamentos e Legislação do Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC. 7. Dos Santos, Theotonio, Editor. América Latina y el Caribe: Escenarios posibles y políti- cas sociales – Volumen 3. Proyecto Repensar América Latina - UNESCO (2011). 8. Espejo, Juan Cornejo. Educación y globalización en América Latina: desafíos y tareas pendientes. Ponencias Simposio Nº46 - La Globalización del Conocimiento. Una Exploración sobre los Efectos Económicos, Tecnológicos, Sociales y Culturales en Nuestra América Latina. II Congreso Internacional Ciencias, Tecnologías y Culturas(Chile,2010). 9. Estatuto da Confederação Maçônica do Brasil (COMAB) – www.comab.org.br. 10. Estatuto da Confederação Maçônica Interamericana (C.M.I.).
  • 21. 21 11. Fiori, José Luís. O poder global e a nova geopolítica das nações (CyE, Ano I, Nº 2, 2009). 12. Fonseca Jr, Gelson. Anotações sobre as condições do sistema internacional no limiar do século XXI: a distribuição dos polos de poder e a inserção internacional do Brasil (1998). Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. 13. López, Pablo Eduardo Martinis. Escenario político-educativo en la América Latina de principios del Siglo XXI. Revista de Educação do Cogeime - Ano 18 – n. 34/35 – junho/dezembro 2009. 14. OBSERVATÓRIO SESI. Perspectivas para o Século XXI: Tendências Socioeconômicas e Científico- Tecnológicas (volume 03 - 2008). Estudos de tendências sociais - 15. Pedraza, Luis Dallanegra. Tendencias políticas en América Latina en el contexto mundial del siglo XXI - Hacia una teoría política realista-sistémica - estructural sobre América Latina (Espiral, Estudios sobre Estado y Sociedad - Vol. XV No. 43, Septiembre / Diciembre de 2008). 16. Pedraza, Luis Dallanegra. Tendencias políticas en América Latina en el contexto mundial del siglo XXI. Espiral, Estudios sobre Estado y Sociedad - Vol. XV No. 43, Septiembre / Diciembre (2008). 17. Preciado Coronado, Jaime - Departamento de Estudios Ibéricos y Latinoamericanos Universidad de Guadalajara (México). La construcción de una geopolítica crítica desde América Latina y el Caribe. Hacia una agenda de investigación regional . Geopolítica(s) - Revista de Estudios sobre Espacio Y Poder. Vol. 1, Núm. 1 (2010). Universidad Complutense de Madrid. 18. Roig, Carla de Almeida e Ivan Prado Silva e Sinclair Mallet-Guy Guerra. Eficiência Energética e o Retorno às Energias Renováveis no Século XXI. Revista Desarrollo Local Sostenible. Vol 3, Nº 8. 19. Schwartzman, Simon. El futuro de la Educación en América Latina y el Caribe. Séptima Reunión Del Comité Regional Intergubernamental del Proyecto Principal de Educación en América Latina y el Caribe – UNESCO (2001). 20. Svampa, Maristella. Movimientos Sociales, matrices socio-políticos y nuevos escenarios en América Latina. Working Papers (2010). OneWorld Perspectives. 21. Vallejos, Jorge A. La filosofía masónica del denominado Nuevo Humanismo. O PRUMO – 1970 – 2010, Coletânea de Artigos, Grau 1 – Aprendiz, Volume 1.Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC (2010). 22. Velloso, Marco Aurélio F. Olhando para o século XXI - Uma visão do mundo globalizado (1994) - http://www.interpsic.com.br. 23. World Public Sector Report 2008. Civic Engagement in Public Governance. United Nations New York, 2008.
  • 22. 22 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR posição da bolsa Questão apresentada em 04 de outubro de 2.010 e recuperada em 06 de abril de 2.010. Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Luis Augusto Barbieri, GOB, sem declinar o nome da Loja, Rito, Oriente (cidade) e Estado da Federação: guto1961@gmail.com Solicito esclarecimento se, a posição do saco para colher as Propostas ou o Tronco de Beneficência, deve ser do lado esquerdo ou direito do Ir que faz o giro. Outra dúvida sobre a ritualística é se na circulação do Saco de Proposta e no Tronco é necessário fazer a circulação quando não se tem Companheiros nas Colunas para atendimento aos Aprendizes. CONSIDERAÇÕES: É sempre do lado esquerdo. O caráter fora adquirido nas igrejas medievais quando um integrante (Esmoler) aguardava no lado de fora da porta de entrada oferecendo aos fiéis uma bolsa que ia presa a tiracolo da direita para a esquerda onde eram depositados donativos que seriam destinados aos carentes da paróquia. A Maçonaria latina adquiriu esse costume com base nessa prática e somou o procedimento também para a coleta das propostas e informações. Esse giro feito em Loja não é prática universal da Maçonaria, 6 - Perguntas & Respostas
  • 23. 23 cabendo o costume apenas aos ritos maçônicos que assim procedem. Explico: dependendo da vertente maçônica, inglesa, por exemplo, não existe essa forma de coleta, seja ela de colheita de propostas ou de beneficência. Quanto à circulação nas propostas e no tronco, o Oficial circulante depois de cumprir os seis primeiros cargos (Luzes da Loja, Orador, Secretário e Cobridor Interno), o Oficial aborda todos os demais do Oriente. Ato seguido passa pela Coluna do Sul, recolhendo dos respectivos Mestres, vai para a Coluna do Norte e ali procede da mesma forma. Em havendo Companheiros no Topo do Sul ele para lá se desloca para cumprir o ofício. Presentes Aprendizes no Topo do Norte o Oficial fará a abordagem após os Companheiros. Finalizando o giro ele se desloca até o Cobridor Interno para que esse o auxilie a depositar a sua própria proposta, ou o óbolo se for o caso e em seguida posiciona-se entre as Colunas do Norte e do Sul no extremo do Ocidente (próximo à porta) e aguarda. No caso de não estar presente nenhum Companheiro e ele estando no Norte, não precisa voltar ao Sul para cumprir ofício. Nesse caso ele faz, após os Mestres, a coleta dos Aprendizes. Em resumo ele faz a coleta apenas dos que estão presentes, pois como ele abordaria Irmãos não estão presentes? T.F.A. Pedro Juk jukirm@hotmail.com abril/2013 Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 24. 24 Lojas Aniversariantes da GLSC: Data Loja Oriente 01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis 07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis 07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara 10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha 12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba 21/7 Liberdade Criciumense nr. 55 Criciúma Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Informação o ano inteiro. Em breve em novo site com o BLOG JB News. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal 7 - destaques jb
  • 25. 25 www.radiosintonia33.com.br Loja Maçônica Luz no Horizonte Nr. 2038, oriente de Goiânia - GOEG
  • 26. 26 1 - My Way como nunca ouviu http://www.youtube.com/embed/e-y581HdWfY?rel=0 2 - Planeta Terra http://www.youtube.com/v/YLVKMdLAE2c
  • 27. 27 Versos do Ir. Adilson Zotovici para São João. Martírio de São João O SÃO JOÃO Muitas são as referências ! Herdadas por tantas culturas Que as opções mais seguras São as pessoais preferências ! Todas tem semeaduras ! Um bom motivo ou razão ! Fazem brotar do coração Das intenções, as mais puras ! fechando a cortina
  • 28. 28 Cada qual, com sua missão ! De amor e caridade porém, Voltadas às sendas do bem Que reverenciam um “ JOÃO ” ! Não um só, nem dois, muito além ! O Profeta, Esmoler, bizantino, O Batista do DEUS MENINO... ?! Por todos, dizemos Amém ! Quiçá, aquele que o destino Deu-lhe um final doloroso ? O Evangelista, igual amoroso, Seja pra nós, mais divino ?! Relevante e imperioso, Talvez seja crer que a maneira, À uma resposta sobranceira, É buscar um consenso ditoso ! Abrasando o coração na fogueira Qual “Isabel” acendeu no terreiro Em labor ao “ MAIOR OBREIRO” Para levar noticia alvissareira! Comemore, livre-pedreiro ! Honrando-o, seja em qual decisão ! Hoje e n`outros dias que virão A SÃO JOÃO...NOSSO PADROEIRO !!! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169 - São Bernardo do Campo - SP
  • 29. 29