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1
NOTA EDITORIAL
Aqui estamos mais uma vez para
DeClararmos tudo aquilo a que temos
direito! Tem sido um gosto, para a equipa da
redação, dar voz a todos aqueles que se
querem fazer ouvir e que partilham
connosco algumas das atividades que têm
decorrido na escola, textos de opinião,
poemas, trabalhos… Professores, pais e
alunos envolveram-se a sério neste projeto,
que é de todos! É importante dar valor ao
que realmente tem valor: As pessoas! O
brilho do olhar dos pequenitos e grandes
que veem a sua notícia publicada é tão
compensador, que nos faz ultrapassar todas
as dificuldades que enfrentamos para uma
nova edição, que não será a última! Em
julho teremos o DeClara nº6 em versão
digital.
Até lá podem continua a enviar notícias e a
aproveitar o momento de arte que anda no
ar. É caso para dizer: “Há artes no Clara de
Resende”. Inscrevam-se! Ficamos a aguardar
as notícias de junho!
Equipa do Jornal
Agradecimento especial aos nossos
Colaboradores.
Alguns dos artigos deste jornal poderão ser
consultados integralmente no blogue da
Biblioteca Escolar Clara de Resende
http://bibliotecaescolarclararesende.blogsp
ot.pt/
2
DeClara, nº 5 junho de 2017
Colabora na elaboração do
DeClara
Se queres colaborar na elaboração do jornal da
escola, DeClara, do mês de julho- formato
digital, informa-te na Biblioteca Escolar até 16
de junho.
Deixa também a tua sugestão na caixa que
existe na Biblioteca para esse efeito.
3
A NOSSA ESCOLA ….
DeClara, nº 5 junho de 2017
Estamos quase a terminar um ano letivo
mas, já estamos a preparar o próximo.
Com alguma periodicidade, alguns dos
órgãos têm que ser eleitos. Esta é a altura
para que isso aconteça.
Como já foi referido no DeClara anterior, a
professora Rosário Queirós foi reconduzida,
pelo Conselho Geral, no cargo de Diretora.
Entretanto, a sua equipa já está formada e
dela fazem parte como Sub-diretora – a
professora Mónica Magalhães, como
Adjunto do 1CEB - o professor Adriano
Pinto, como Adjunta do Ensino Básico - a
professora Marta Afonso assessorada pela
professora Maria do Carmo Oliveira e como
Adjunta do Ensino Secundário - a professora
Ana Alves assessorada pela professora Ana
Sousa.
Um outro órgão que teve eleições foi o
Conselho Geral. A eleição já se efetuou e o
órgão já tomou posse no dia 8 de maio.
Fazem parte deste órgão os professores
Isabel Hortas (presidente), Alda Dias,
Fernando Pinho, Jerónimo Baía, Maria
Angélica Ramos, Maria João Magalhães e
Sílvia Maria Leal; como representantes do
Município Ana Maria Moura, Branca
Teixeira e João Maranha Santos; como
representantes dos Pais e Encarregados de
Educação Joana Pereia da Câmara, Helena
tavares, Maria Fátima Martins e Francisco
Manuel Moura , como representantes do
Pessoal não Docente Branca Silva Duarte e
Helena Vieira; como representante dos
Alunos Inês Ribeiro Rijo e Vasco Leite
Pereira.
Como representante da Comunidade já foi
dada resposta positiva pela Junta de
Freguesia de Ramalde.
Apesar da renovação, une-nos a vontade de
continuar a fazer da Nossa Escola um
espaço onde se ensina, onde se aprende,
onde se formam cidadãs e cidadãos no
sentido mais lato da palavra.
Para isso, continuamos a contar com todas
e todas.
Um bom descanso, Boas Férias e até
Setembro.
Isabel Hortas
(Presidente do Conselho Geral do
Agrupamento Escolas Clara de Resende)
4
DeClara, nº 5 junho de 2017
Sabias que?
O corpo humano tem uma infinidade de
curiosidades, desde os olhos ao coração, aqui
estão algumas delas:
• Os ossos humanos são tão fortes quanto o
granito ao sustentar peso. Um bloco de
ossos do tamanho de uma caixa de
fósforos pode sustentar até nove
toneladas.
• O maior órgão do corpo é a pele. Um
homem adulto é coberto por cerca de
1,9m2 de pele. A pele morta é a
responsável pela maior parte do pó na
nossa casa.
• Enquanto dormes a tua altura aumenta
cerca de 8mm. Durante o dia voltamos ao
tamanho normal. A causa são os discos de
cartilagem na nossa coluna vertebral que
se hidratam durante o sono, aumentando
de volume, e são espremidos como
esponjas durante o dia, devido à força da
gravidade.
• Um adulto do ocidente ingere cerca de 50
toneladas de comida e bebe cerca de 50
mil litros de líquidos durante toda a sua
vida.
• Cada rim contém um milhão de filtros
individuais. Eles filtram cerca de 1,3 litros
de sangue por minuto e expelem até 1,4
litros de urina por dia.
• Os músculos focais dos olhos movem-se,
em média, 100 mil vezes por dia. O que
são cerca de 80km a passo!
• Numa hora um corpo humano gera calor
suficiente para ferver 3,8 litros de água.
• Um único glóbulo vermelho do teu sangue
leva apenas um minuto para percorrer
completamente o teu corpo.
Luana Tavares Fialho, 7°B
General Agostinho Barbieri Cardoso
Subdiretor-geral (nº2 da PIDE) desde Abril de 1962, Agostinho Barbieri de Figueiredo Batista
Cardoso ingressou na polícia, como inspetor, em 1948, vindo da GNR. Nascido em Lisboa
em 7 de Julho 1907, mas de ascendência italiana, Barbieri «mantinha contactos regulares da
mais diversa natureza com personalidades italianas da direita e extrema-direita».
Rita Barbieri - 6ºC
Para além de ser o subdiretor-
geral, o general Agostinho
Barbieri Cardoso era o principal
mentor dos planos da PIDE,
entre outros a “Operação
Outubro” mais conhecida como
“Operação Outono” na qual foi
morto Humberto Delgado,
morto com objetos metálicos ao
contrário do que as pessoas
pensam, que Humberto Delgado
foi morto a tiro.
5
DeClara, nº 5 junho de 2017
Salvador Sobral
O cantor de sucesso no Festival da Canção, Salvador Vilar Braamcamp Sobral,
nasceu a 28 de dezembro de 1989.
A 13 de maio de 2017 venceu o Festival Eurovisão da Canção, em Kiev, com a sua
canção “Amar pelos dois”, tendo sido muito aplaudido pelos que admiram a arte da
música e pelos que simplesmente gostam de a ouvir.
Na final do Festival, em Kiev, Salvador estava com a sua família em quanto os países
davam a sua pontuação, quando soube que foi vencedor, ele cantou a sua música
juntamente com a sua irmã.
Salvador participou nos Ídolos de 2009, tendo ficado em 6º lugar. Os Júris achavam
que ele tinha um grande potencial. Está à vista!... Gonçalo Julião, 7ºB
6
Agrupamento Clara de Resende
Problema de
Matemática
Resolução do Problema de
Matemática de maio
Resolução
DeClara, nº 5 junho de 2017
Vencedores do problema do mês
1º lugar - Rita Barbieri nº23 6ºC
2º lugar - Sofia Meireles nº27 6ºC
3º lugar - Inês Brito nº12 6ºA
Parabéns a todos os participantes, em especial
às grandes vencedoras!
Professor Artur Neri
Biblioteca Escolar
Os números que verificam a condição “se contasse
ovos de dois em duas sobrava um” são os números
ímpares:
3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29, 31,
33, 35, 37, 39, 41, 43, 45, 47, 49, 51…
Os números que verificam a condição “se os
contasse de três em três sobravam dois são os
múltiplos de três mais dois:
5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29, 32, 35, 38, 41, 44,
47, 50…
Os números que verificam a condição “se os
contasse de quatro em quatro sobravam três” são
os múltiplos de quatro mais três:
7, 11, 15, 19, 23, 27, 31, 35, 39, 43, 47, 51…
Os números que verificam a condição “se os
contasse de cinco em cinco sobravam dois” são os
múltiplos de cinco mais dois:
7, 12, 17, 22, 27, 32, 37, 42, 47, 52…
O menor número natural que verifica as quatro
condições é o 47.
Então o Coelho da páscoa tem, no mínimo, 47 ovos.
Agrupamento Clara de Resende
O Bom Português - Maio
Troca olhos- Resolução
Sabias que o fabuloso castelo da Disney usou, como
inspiração, um castelo real na Alemanha? É o
palácio-fortaleza de Neuschwanstein. Luís de
Baviera, a quem chamavam O Louco, ordenou a sua
construção em 1869.
Z A X E D R A S U
U R E S N A H K M
X L P S A U C G U
V S Q R J I H F Z
Q A B J T Q A A F
N B I A L J M V U
S E D N B U A E J
O R D E N A R D I
IMAGEM DO MÊS – abril 2017
Elaborada no âmbito do projeto do 12.º E, na disciplina de Psicologia B, com a orientação do
Prof. Paulo Paiva
7
DeClara, nº 5 junho de 2017
CLARTOON AfonsoVinagre
Leitura
8
Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O
Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos
de guerra, em Nova Iorque, um ano antes do seu avião
Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o
Mar Mediterrâneo, durante uma missão de
reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula
sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força,
muito pelo contrário: este livro, que se transformou numa
das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na
verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador
2º Ciclo: “O Principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry.
3º Ciclo: “Crónica dos bons malandros”, de Mário Zambujal
Este livro relata o dia-a-dia de uma quadrilha fora do comum, que
não usa armas, porque o chefe, Renato, O Pacífico, não pode ver
uma à frente. Em cada capítulo, o autor descreve as várias
personagens. Entretanto, é relatado um assalto que, com certeza,
vai espantar o mundo. É um livro divertido onde o autor, num
estilo muito próprio, usa o palavrão, o calão e palavras
estrangeiras aportuguesadas, como cobói para dar humor à
história narrada. Ao longo do livro, há também cenas alusivas à Lei
de Murphy (“Qualquer coisa que possa correr mal, correrá mal,
no pior momento possível”).
Querem conhecer estes “Bons Malandros”? Querem saber onde e
como foi o assalto que “Irá espantar o mundo”? Leiam o livro e
poderão saber!
Francisco Manta Rodrigues, 7ºB
para leitores de todas as idades e de todas as culturas. O narrador da obra é um piloto com um
avião avariado no deserto do Sahara, que tenta desesperadamente reparar os danos causados
no seu aparelho. Um belo dia, os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um
pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o
piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que parecesse, a mais de mil milhas
das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida, pegou num pedaço de papel e numa
caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a
imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direções. «O
Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo
povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes
contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis», de Ítalo
Calvino.
Uma história terna, que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de
uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores
da vida.
Biblioteca Escolar Clara de Resende
DeClara, nº 5 junho de 2017
9
2º ciclo
A imaginação
Basta imaginar
Uma bailarina a dançar,
O ar põe-na leve para poder planar.
E imaginar molas para poder saltar,
E pensar num ritmo para acompanhar.
Segura por dois fios,
Irá dançar.
Chegará às nuvens,
Sempre a bailar!
DeClara, nº 5 junho de 2017
Filipa Sá, 5ºF, nº4
É uma viagem
Durante horas e horas
Até voltar
Para a mesma paragem.
A minha imaginação
É uma nuvem
Que voa na mão
De uma certa canção
Que me dá inspiração!
Mafalda Maia, 5ºF, nº14
A imaginação
Eu conheci uma Sardinha
de uma cor muito espantosa
parecia ser feita de ar
e era muito bondosa.
Naquelas águas tão
transparentes
havia corais muito diferentes
cardumes a passear e a nadar
a falar e a dizer: glu-glu.
E a Sardinha a observar
Vê correrias e santinhos,
lembra-se do que aconteceu
aos seus irmãos em
Matosinhos!!!
- Vou fugir a sete barbatanas
não quero ser apanhada,
como se fosse os humanos
a jogar à apanhada!!
Maria Silva, 5ºB, nº18
A sardinha
10
DeClara, nº 5 junho de 2017
Basta imaginar
Uma nuvem para eu nela voar
e depois imaginar o céu para ela flutuar
e imaginar a chuva para me molhar
e imaginar um par de asas para eu com elas voar.
Maria Miguel, nº21, 5ºE
Basta imaginar
O QUE VAI ACONTECER ...
Basta imaginar um homem para o aprisionar
E depois não saber como o libertar,
Tentar saber como o ajudar,
E a inocência será demonstrada
E a palavra desculpa será achada
Natália Saewezyk nº25, 5ºE
Basta imaginar
Poema (quintilha)
Basta imaginar
Basta imaginar
uma flor para a desenhar
e depois imaginar um jardim para a libertar
e imaginar cores para a pintar
e imaginar amigos para ela brincar.
Sofia Ramires Outor, 5ºE, nª 28
Leituras deliciosas
Apresentação dos trabalhos na Biblioteca
Escolar dia 6 de junho
• 9º F 14:20 às 16:15
• 9º E das 16:25 às 18:15
Professora Helena Pimentel
11
Teatro no Clara de Resende
Teatro à Solta e Lovers, os dois grupos de
teatro com alunos/as do 2º e 3º ciclo, que
trabalham na nossa escola estão a terminar o
seu trabalho.
O teatro tem mais de 3 mil anos. Encontrar
quem ainda se interesse por ele deve ser
lisonjeiro para ambos. E deve dar trabalho
para ser merecido por ambos.
Por algum motivo a Associação de Pais da
escola Clara de Resende deu-se ao trabalho
de abrir uma espécie de oficina de teatro
para quem quisesse participar. Um bem-haja
pela responsabilidade que assumiu e por se
propor a ensaiar relações com o teatro.
Os espetáculos, que seguem os temas da
Ficção Científica e da Quadrilhas de Ladrões e
Polícias, respetivamente, serão apresentados
a toda a comunidade escolar no dia 13 de
junho, em espaço aberto. Fiquem atentos/as!
Sílvia Barbosa, professora
de teatro
DeClara, nº 5 junho de 2017
No mês de julho de 2017, realizar-se-á no Teatro Campo Alegre o
festival de música Concerts4good no âmbito de um projeto de
solidariedade social, no qual participam vários alunos do Clara de
Resende.
Organizado pelo Curso de Música Silva Monteiro em parceria
com a CM do Porto, os concertos decorrerão nos dias 5, 6, 7, 8 e
9 de julho.
Dia 05 21:30 _____ Teatro Campo Alegre
Orquestra juvenil da Bonjóia
Dia 06 21:30__________________________
Kate e o Skate- Musical
Dia 07 21:30_________________________
Kate e o Skate-Musical
Dia 08 18:00_________________________
O Segredo da Floresta-Musical
Dia 09 18:00 __________________________
O Segredo da Floresta-Musical
Estão todos convidados a assistir!
Atividade de responsabilidade do
grupo de Educação Especial
12
DESPORTO
Futebol
Com o final das principais ligas
europeias podemos já divulgar os
campeões, as equipas qualificadas para
as competições europeias e as equipas
despromovidas.
Final das temporadas
Afonso Vinagre, 7ºA
DeClara, nº 5 junho de 2017
Portugal Espanha Inglaterra Itália
1º: Benfica 1º: Real Madrid 1º: Chelsea 1º: Juventus
2º: Porto 2º: Barcelona 2º: Tottenham 2º: Roma
3º: Sporting 3º: Atlético de Madrid 3º: Man. City 3º: Napoles
Despromovidos
17º: Arouca 18º: Sporting de Gijón 18º: Hull City 18º: Crotone
18º: Nacional 19º: Osasuna 19º: Middlesbrough 19º: Palermo
20º: Granada 20º: Sunderland 20º: Pescara
O milagre dos aflitos
Na última jornada todos pensávamos
que o Moreirense ou o Tondela iam
descer. Com a vitória do Moreirense por
3-1 frente ao Porto, a vitória do
Tondela frente ao Braga por 2-0 e a
vitória imposta do Estoril frente ao
Arouca assistimos à manutenção dos
aflitos e à descida para a 2ª divisão de
um clube que no mesmo ano tinha
jogado a playoff da liga Europa.
Campeão da Liga Europa
No dia 24 de maio o Mancerter United
bateu o Ajax por 2-0 numa final marcada
pelos acontecimentos em Manchester e
conquistou a primeira Liga Europa. Com
este triunfo o treinador do Man. United,
José Mourinho, soma na sua carreira 4
títulos europeus, duas Ligas Europas e
duas Ligas dos Campeões.
13
O QUE ACONTECE NA NOSSA ESCOLA...
DeClara, nº 5 junho de 2017
O ténis como elo de ligação “familiar”
Neste ano letivo, que está quase a terminar, a APECR (associação de pais e encarregados de
educação da escola Clara de Resende) desenvolveu um projeto de aprendizagem e prática de
ténis.
O autor e dinamizador do projeto é o professor
Adolfo Castelbranco d’Oliveira e o seu objetivo era
juntar jovens alunos/as da nossa escola com os
seus pais, avós ou irmãos mais velhos, na partilha
de momentos de lazer e prática de uma atividade
física.
Não são muitos os que aceitaram o desafio mas são uma semente forte que certamente
produzirá resultados interessantes num futuro próximo.
Helena Tavares, APECR
BULLYING …
E se fosse o seu filho?
No passado dia 11 de maio realizou-se na
nossa escola uma conversa com Pais e
Educadores, sobre esta temática.
Um convite aberto a toda a comunidade
educativa da escola Clara de Resende e
alargado a outras escolas do Porto, através
das suas associações de pais e encarregados
de educação, juntou interessados/as e
proporcionou momentos de aprendizagem
(quer pela exposição, quer pela resposta às
questões colocadas) e de partilha de
experiências.
O agradecimento da APECR ao Luís Pinto de
Abreu pela realização do cartaz e à Maria João
Ferraz (psicóloga e psicoterapeuta) pela
orientação e dinamização da sessão.
14
DeClara, nº 5 junho de 2017
Cristiano Marques, em palco,
durante a prova oral
Final distrital do CNL 11ª edição
A Fase distrital do CNL decorreu ontem, dia 10 de março na BMAG. Estiveram presentes 509
alunos do 3º ciclo e Ensino Secundário, a prestar provas escritas durante a manhã, dos quais
se apuraram 10 para a tarde 5 de 3º ciclo e 5 de secundário. A Escola Clara de Resende
compareceu com 6 alunos, 3 do 3º ciclo e 3 do Secundário:
Mais uma vez os nossos alunos participantes tiveram um excelente desempenho.
O aluno Cristiano Marques, 11º C, esteve entre os 5 alunos que ficaram apurados para a
prova oral, que decorreu durante a tarde, perante um júri muito exigente: João Pedro
Mésseder, Maria João Sampaio e Carla Teixeira. O aluno mostrou estar à altura do evento e
destacou-se pelos conhecimentos e desenvoltura demonstrados.
Parabéns a todos os participantes!
Ensino Secundário
Beatriz Pinto, 10ºC
Cristiano Marques, 11º C
Tomás Pinto, 11º E
3º Ciclo
Beatriz Avides, 7ºB
João Velosa, 8º A
Maria Rita Morais, 7ºD
Auditório da BMAG
Texto e fotos de Isabel Santos Pereira
15
Escola Secundária
com 2º e 3º Ciclos
Clara de Resende
CONCURSO INTERNO DE LEITURA
2ª edição
2016/2017
Ensino Básico - 2º Ciclo
Final
24 de maio 2017
O livro de ir à India, José Jorge Letria
O peixe azul, Margarida Fonseca Santos
Resultados da final do Concurso Interno de Leitura (CIL)
1º Lugar: Inês Sanches Silva
2º Lugar Ex aequo Clara Maia Pires e Marta Sanches Silva
Menções Honrosas Inês Bessa Ferraz e Mariana Simões
As alunas tiveram todas um desempenho excelente. Parabéns!
DeClara, nº 5 junho de 2017
16
DeClara, nº 5 junho de 2017
No âmbito do 4º Congresso de Literacia, Media e Cidadania, evento apoiado pelo
Agrupamento de Escolas Clara de Resende, na qual se realizaram vários workshops, em
paralelo com outras atividades dinamizadas na Fundação, fomos convidados pela equipa da
ERTE, entidade da Direção Geral da Educação, a participar com oito alunos (quatro do 1º
ciclo e quatro do 2º ciclo) numa iniciativa de divulgação dos Jornais Escolares.
Os alunos, acompanhados pela professora Isabel Santos Pereira, estiveram presentes no dia
5 de maio, nos intervalos do evento, que decorreram na Fundação Engenheiro António de
Almeida, sita na Rua do Tenente Valadim, nº 325 (próximo da Escola EB João de Deus).
Durante o evento foi ainda feito um Tributo a Paquete de Oliveira “Nunca se arrependam de
ser bons”.
Os “Ardinas” da ES2,3 Clara de Resende, na
fundação Engenheiro António de Almeida, onde tão
bem desempenharam o seu papel e cujo
desempenho foi muito apreciado pelos presentes!
Parabéns aos nossos ardinas, Ana, Mariana,
Armando e Luís do 5ºE
17
OS NOSSOS Ex-ALUNOS...
O sucesso dos alunos. O nosso orgulho!
FDUP (Faculdade de Direito da Universidade do Porto) vence Competição Nacional de
Direito Constitucional com equipa de ex-alunos da Escola Secundária 2,3 Clara de Resende!
DeClara, nº 5 junho de 2017
18
DeClara, nº 5 junho de 2017
(continua...)
Curtir Ciência – Visita de estudo ao CCVG (Centro de Ciência Viva de Guimarães)
9º E – F - G
Sexta feira, dia 5 de maio 2017, as turmas E, F e G
de 9º ano, realizaram uma Visita de Estudo ao
Centro Ciência Viva de Guimarães (CCVG) - um
novo museu interativo de Ciência; com novas
temáticas e com diferentes formas de organização.
O museu funciona numa antiga fábrica de
curtumes, junto ao rio Couros. Uma sala do museu
foi preservada e é ela que nos transporta no
tempo, até às técnicas eficazes, mas demoradas de
outrora.
Nas novas salas do museu, foram exploradas área
de conhecimento científico-tecnológico do futuro,
como a robótica e a domótica; houve interação com
dispositivos experimentais que ampliaram
aprendizagens sobre comunicações à distância,
ondas ou o equilíbrio de estruturas (pontes);
aconteceu educação ambiental, transformando
tampinhas de garrafas diretamente em porta-
chaves. E muito mais que terão de ir visitar…
Também foram realizados workshops; no das
reações químicas aconteceu a magia das cores que
se transformam, dos materiais que “desaparecem”,
das pequenas explosões ou efeitos inesperados.
Tudo sob a orientação de guias do museu.
Ninguém ficou indiferente à Ciência. Sobre a visita de estudo os alunos expressaram as
seguintes ideias:
- Interessante e divertido.
- Cativante.
- Experiência incrível que vai ficar comigo durante muito tempo, também porque adoro
novas tecnologias.
- Pudemos interagir bastante, foi bastante animada, deu para aprender e ver coisas
novas.
- Eu gostei quando fomos ver os planetas e os robots. Estas foram as melhores partes
da visita.
- Aprendemos coisas novas sobre a tecnologia existente e outras coisas.
VISITAS DE ESTUDO...
19
DeClara, nº 5 junho de 2017
- Foi revelador o que se pode fazer com uma simples tampa.
- Foi uma atividade esclarecedora sobre conceitos já lecionados. Foi interessante perceber
como podemos colocar a função de todos os interruptores num só dispositivo.
- A visita de estudo ao CCVG foi bastante positiva porque para além de conseguirmos ver
aparelhos nunca antes vistos (pelo menos aos meus olhos) e relacionados com a física. A
parte das reações químicas foi boa mas gostei mais da parte da física.
- Gostei muito na parte das experiências onde todos participaram.
- Os trabalhadores eram simpáticos e profissionais.
- Muito bem organizado.
- Lugar acolhedor.
- Podíamos fazer mais vezes.
Alguns alunos formularam críticas e disseram:
- Outros grupos conseguiram ver mais.
- Alguns de nós não chegámos a ver/ participar em tudo.
- O meu grupo não viu reações químicas, fez os circuitos, e eu preferia ter visto as reações.
- Acho que foi pouco tempo. Devíamos ter interagido mais nas partes dos robots e nos
planetas.
- Podíamos ter interagido mais na parte da casa inteligente, da reciclagem e dos planetas.
- Foi interessante, mas também cansativo.
- Gostei de tudo menos da parte como faziam com a pele (couro).
- Podia ter havido mais experiências e interação com os alunos.
- Devia ter existido um intervalo. Pausa para lanchar.
- Gostei de tudo, mas não havia comida de graça, na verdade os preços eram exagerados.
Ou seja, esquecendo a fome, o cansaço e a vontade de ver mais, a visita de estudo correu muito
bem e vai permanecer na memória, como uma experiência de convívio e uma pequena viagem ao
futuro. A repetir, sempre.
Os Participantes na Visita ao CCVG
Professora FQ Helena Pimentel
Os alunos puderam ver fazer um porta chaves com tampinhas!
Porta chaves resultante da
transformação das tampinhas
20
DeClara, nº 5 junho de 2017
“Leandro, Rei da Helíria” peça dramática no teatro Sá da Bandeira
No dia 9 de maio de 2017, uma terça-feira, o 7ºC foi ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto,
assistir à peça dramática “Leandro, Rei de Helíria”. Saiu-se da escola, às 13h15, com chegada
prevista às 17h00. Decidiu-se ir ao teatro com o objetivo de conhecer a peça de Alice Vieira
influenciada pela obra” O Sal e Água”, de Teófilo Braga. A peça reconta uma história antiga, de
um rei que amava as suas três filhas: Amarílis, Hortência e Violeta, todas com nomes de
flores, representando as suas personalidades. O Rei tem um sonho onde vê todos os símbolos
do seu poder arrancado por forças imaginárias. Assumindo que isto era uma mensagem dos
deuses, decide atribuir o seu poder à filha que o amava mais. Amarílis e Hortência dizem a
seu pai coisas exageradas. Violeta, contudo, diz que quer o pai como a comida quer o sal. Ao
ouvir isto o rei fica apoplético e decide expulsar Violeta do seu castelo, dando a liderança do
reino às outras duas filhas. Passados alguns anos, depois de ser expulso do seu reino pelas
suas filhas mais velhas, o rei, agora cego, é acompanhado apenas pelo seu fiel bobo. Certo
dia, chega ao castelo da sua filha mais nova, que não reconhece imediatamente, e onde lhe é
oferecido um manjar sem sal. Nesse momento, o rei reconhece a sua filha, e vê que ela é a
única que verdadeiramente o ama.
Ana Rita, nº 1; João Urbano nº 10 e Tomás Morte, nº 26 - 7ºC
Os alunos dirigiram-se à escola para, às 13:15 do dia 9 de maio, começarem a viagem para o
teatro. Deslocaram-se para a paragem de Francos no metro onde seguiram até à Trindade. Aí,
depois de uma curta caminhada, chegaram ao teatro Sá da Bandeira. Chegando ao teatro,
foram dadas as regras para o bom funcionamento e aproveitamento da peça. Depois, foram
encaminhados para a sala onde iria decorrer a peça. A sala era ampla e limpa, apesar de
alguns alunos não terem tido uma opinião positiva sobre a mesma. Depois de escolhidos os
lugares, a peça começou a decorrer.
A peça, denominada “Leandro, Rei da Helíria”, falava sobre um Rei que tinha
três filhas: Violeta, Hortência e Amarílis. Durante o inicio da peça conhecemos as personagens
e as suas personalidades. Violeta era humilde e bondosa. As suas duas irmãs eram arrogantes
e maldosas. Depois de o Rei testar o amor das filhas, deduziu que Violeta amava-o menos que
as outras duas irmãs e expulsou-a do seu reino. Depois de uma longa viagem o Rei encontra o
reino de Violeta onde a mesma lhe dá abrigo. A peça acaba com um grande banquete com
todas as personagens envolvidas ao longo da peça.
(continua...)
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DeClara, nº 5 junho de 2017
No dia 9 de maio de 2017, a turma 7ºC foi ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, assistir à peça
“Leandro, o Rei da Helíria”, de Alice Vieira.
A partida da escola foi às 13:15 e a chegada às 17:00.
O caminho foi percorrido de metro, sendo iniciado o percurso na estação de Francos e
finalizado na estação da Trindade.
A peça “Leandro, o Rei da Helíria” é baseada numa peça de Teófilo Braga, “ O Sal e a Água”.
Esta obra conta a história de um rei que tem um sonho que lhe diz que ele deve deixar de
reinar Helíria. Este tem de oferecer o trono a uma das suas três filhas: Amarílis, Hortênsia e
Violeta. Para escolher quem o sucederá pede às suas filhas para lhe dizerem o quanto
gostam dele e quem gostasse mais, como prémio, receberia o trono de seu pai. Violeta, a
única filha honesta com seu pai, diz que gosta tanto do seu pai como a comida quer o sal.
Ouvindo isto, o rei manda Violeta embora para sempre e as filhas desonestas ficaram com o
reino. Depois disto, baniram o seu pai, antigo rei, agora pobre e cego. Depois de andarem
muito, o ex-rei e o seu fiel bobo chegaram ao reino de Reginaldo e Violeta. Estes serviram
um banquete sem sal para Leandro, descobrindo ele assim que era a sua filha.
Uma peça educativa e para todas as idades!
Miguel Pereira, Nº18; Patrícia Moreira, nº20 e Tomás Prada nº25 – 7ºC
Professora Isabel Teixeira
Os alunos acharam a peça interessante embora tenham achado bastante alterada do texto
dramático original, sendo um pouco mais infantil, assumem.
Depois da visita, retornaram à escola, sendo a hora de chegada 17:00. Os alunos então
voltaram para as suas respetivas casas.
Gonçalo Teixeira, n.º 4 e Íris Moreira, n.º 9 - 7ºC
Peça de teatro - " Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor"
No inicio do mês de maio, algumas turmas de 8º ano,
acompanhados pelos professores de Francês e Ciências , foram
ver ao Teatro Sá da Bandeira, a peça “ Aquilo que os olhos vêem
ou o Adamastor”, de Manuel António Pina. Sendo uma obra que
estávamos a analisar na disciplina de Português, a peça facilitou a
sua interpretação.
Trata-se de uma história contada pelo personagem Mestre João,
que após longos anos no Oriente regressa a Portugal. Nessa
viagem de regresso, ao passar o cabo da Boa Esperança lembra os
acontecimentos que aí se passaram muitos anos antes, na sua
viagem para a India. Nessa viagem encontrou um naufrago, de
nome Manuel, que lhe contou o seu sonho no qual salvava o seu
pai do “Adamastor”, uma história extraordinariamente terrível!
É uma peça marcada pelo que é real e imaginário.
João Gonçalves, 8ºB
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DeClara, nº 5 junho de 2017
OS TRABALHOS DOS ALUNOS...
Aquando do estudo do texto biográfico, na disciplina de Espanhol, os
alunos da turma G, do 10.º ano, redigiram uma biografia da
personalidade em estudo – Pablo Escobar.
Apesar do bom trabalho realizado por todos os alunos, foi selecionada a biografia da aluna
Teresa Hilário Oliveira Ferreira, n.º 26, para ser publicada no nosso jornal.
PABLO ESCOBAR
Pablo Emilio Escobar Gaviria nació el 1 de
diciembre de 1949, en Colombia. Fue uno de los más
conocidos traficantes de drogas del mundo y tenía
como apodo “Robin Hood”, porque, pese a todo,
ayudaba a los más pobres. Durante su vida contrató a
muchos sicarios ya que, a pesar de no haber matado a
muchas personas, ordenó la muerte de muchas.
En 1976, se casó con María Victoria Eugenia Henao, con quien tuvo 2 hijos (Juan
Pablo y Manuela).
El 27 de noviembre de 1989, ordenó la explosión de una bomba en un avión de
Avianca, que volaba de Bogotá para Cali y, a causa de eso, murieron 110 personas.
En 1991, su cartel de tráfico de drogas fue condenado a la cárcel, por eso
construyó su propia. Su cárcel se llamaba “La Catedral” y se localiza en Envigado. Esta
no era una prisión regular, ya que tenía muchas comodidades, como por ejemplo una
casa de muñecas y un campo de fútbol (deporte que le gustaba mucho).
En 1992, huyó de la cárcel, pero 17 meses después fue localizado en un barrio de
Medellín. La policía ofrecía 1,5 millones de dólares para quien encontrase a Escobar. Lo
pillaron y lo mataron el 2 de diciembre de 1993, en Medellín.
Su muerte generó reacciones muy diferentes: los más poderosos se quedaron muy
felices, sin embargo, los pobres se quedaron muy tristes.
(Atividade dinamizada pela professora estagiária, Sara Pinto, em articulação com a orientadora
cooperante, Sílvia Leal).
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DeClara, nº 5 junho de 2017
Construções modulares 6ºA 6ºB
Professor Francisco Fradinho
MÓDULO Padrão – 6ºC – Professor António Ala
BIBLIOTECA ESCOLAR
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DeClara, nº 5 junho de 2017
PROJETO BIOLÓGICO WATTER BOTTLE FLIP
logótipo dedicado ao jogo “Water Bottle Flip” para aplicar na garrafa de água e criar
identidade corporativa.
Objetivos: aplicar princípios básicos de design e comunicação visual na resolução de
problemas
Conteúdos: Códigos de comunicação visual
Apresentamos aqui alguns trabalhos
António Rocha 8ºD João Gonçalves 8ºB
Na disciplina de E.V., orientados pelo professor João Pereira e aplicando os conhecimentos
adquiridos, os alunos do 8ºano das turmas B, C e D construíram um:
Eva Pozzan 8ºD Gonçalo Costa 8ºB
Inês Zhu 8ºC
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DeClara, nº 5 junho de 2017
Mariana Bento 8ºB Mariana Santana 8º C
Matilde Ribeiro 8ºB
Sofia Tavares 8ºD
Leonor Peixe 8ºD
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DeClara, nº 5 junho de 2017
Património 6ºA_ OC em articulação com E.V
No âmbito de uma investigação/estudo sobre “O Património Português” proposta na
disciplina de O.C, os alunos do 6ºA, elaboraram vários trabalhos na disciplina de Educação
Visual, que foram expostos na Biblioteca da Escola durante os meses de abril/maio.
Um pequeno grupo de alunos fizeram porta chaves sardinhas, em tecido, que foram
colocadas à venda e cujo lucro reverteu para a causa do "Tiaguinho".
Professora Laurentina Alegria
Anúncios publicitários - Florestação
Sim à florestação!
“Não à destruição, sim à vida!” é o lema que devemos seguir nesta campanha para
aumentar a florestação.
Todos queremos tornar o mundo melhor, construir um mundo mais unido e alegre,
um mundo com vida.
Para combater a morte das árvores, temos de lutar pela sua vida, pela vida
daquelas que nos dão vida.
Precisamos das árvores para respirar um ar puro, para nos fazer sombra nos dias
quentes, para nos encostarmos quando estamos cansados, para viver.
Se quer contribuir para um mundo melhor, plante uma árvore. Não é preciso muito. A
chave é a vontade de ajudar.
Para plantar uma árvore, só precisa de comprar uma semente ou apenas utilizar os
caroços de uma fruta, enterrar essas sementes na terra, regar e esperar para vê-la
crescer.
No fim, verá que o seu esforço foi recompensado, pois, pela vida, tudo vale a pena.
Luísa Maruny, N.º 16, 10º D
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DeClara, nº 5 junho de 2017
No âmbito da Visita de Estudo a Serralves para visionar a Exposição Miró, os alunos do 7B
foram desafiados pelo professor João Pereira a elaborar um desenho e escrever o que ele
representa nas aulas de Português da professora Sílvia Leal
efeito, pois o pai não permite que eles namorem.
O seu irmão ganha uma paixoneta uma paixoneta pelo homem e tenta ganhar-lhe a
confiança dando-lhe informações de alturas em que o seu pai não estaria em casa, não
sabendo o homem que lhe estavam a dar as informações erradas o seu pai sabendo proibi-
o de a ver.
Num momento de maior tristeza, o irmão tentou aproveitar-se dele mas ele apercebeu-se,
e não lhe ligou nenhuma e foi-se embora. Na rua, ouviu uma pessoa a chamá-lo e foi ter
com ela a uma rua escura quase preta. A pessoa que o chamava era a mulher de que ele
gostava. Durante os abraços e os beijos, apareceu o seu irmão e deu um tiro na sua irmã,
afirmando que, se ele não poderia namorar com ele, também não namoraria com mais
ninguém. O homem, triste e desconsolado, disse-lhe que nunca namoraria com ele e, por
causa dessa afirmação, também levou um tiro e morreu junto à sua amada. Ainda hoje se
fala de que eles ainda vagueiam pelas ruas escuras como símbolo da sua tristeza.
Afonso Vinagre, 7ºB
Uma história de amor
A história da minha pintura retrata um
amor entre duas cores, o rosa, retratado
como mulher, e o azul retratado como
homem, que tentam ter uma vida
romântica proibida pelo irmão
homossexual e pelo pai retratados pela
cor verde e castanha. O homem tenta
conquistar a confiança do pai, mas sem
Uma vida mais verde
A florestação é algo benéfico para todos os seres humanos.
Ter uma floresta verde, densa, com vários tipos de árvores,
onde podemos observar animais, acampar ou passear é uma
ideia que agrada a muita gente.
As árvores são o que nos ajuda a sobreviver. Sem elas, não
teríamos o oxigénio que respirámos. Sem elas, nós não
existiríamos. Plantar árvores é como prolongar a existência da
raça humana, é como garantir a sobrevivência da próxima
geração.
Planta uma árvore, planta uma vida.
Teresa Mesquita, N.º 24, 10º D
http://umtrilhonafloresta7b.blo
gspot.pt [Consult. 2017-05-15]
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DeClara, nº 5 junho de 2017
o mundo ao contrário. Na verdade, não era o nosso mundo, era um mundo em que tudo era
extraordinário. Nesse maravilhoso sítio, visitaram um mar. Um mar com algas vermelhas e
azuis que ondulavam conforme as ondas. Viram mosaicos, com cores quentes e frias, cores
muito bem conjugadas, cores que aqui, no nosso mundo, não são conjugadas. Nesse mundo,
a Natureza era encarregue de dar vida, através das cores. Viu-se círculos de várias cores que,
ligados, criavam o conhecimento.
Passado uns dias, os dois decidiram, ser os únicos habitantes daquele planeta diferente,
extraordinário e surreal.
Luana Tavares Fialho 7ºB
Uma aranha e um olho
Era uma vez uma aranha, que, através de
uma amiga chegada, conheceu um olho.
Os dois viveram um romance. Durante
esse romance, foram até os sítios mais
afastados do planeta.
Viram uma parede aos quadrados
coloridos que, subindo essa parede, viam
Um dia, o casal e o filho decidiram partir em direção ao infinito. Após muito tempo a caminhar,
a família encontrou uma montanha muito escura e muito inclinada. O pai da criança decidiu
escalá-la, pois achava que teria de deixar/espalhar/divulgar o nome de Deus. Lá no cume,
deixou um terço e rezou durante meia hora. Quando se preparava para descer, uma chuvada
caiu do céu sobre ele e molhou-o todo. Já cá em baixo, decidiram batizar o bebé e chamaram-
lhe Gonçalo.
Uns dias depois, o bebé adoeceu e a família achou por bem regressar a casa para o cuidar e
aconchegar.
Gonçalo Cavadas 7ºB
A história de um Bebé
Era uma vez uma senhora que adorava os
animais com pelo cinzento, especialmente
gatos. Ela e o seu marido não conseguiam
ter filhos e, no dia da liberdade (25 de Abril),
um anjo concebeu-lhe um filho. A partir
desse dia, vestiu cores mais alegres para
celebrar esse dia especial. Como a senhora
era florista, plantou cravos vermelhos no seu
quintal. Quando saía, via o céu colorido e
alegre como se o céu sorrisse para eles.
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DeClara, nº 5 junho de 2017
O Mercadinho Especial
O Mercadinho Especial decorreu nos dias 30 e 31 no átrio da entrada da escola Clara de
Resende e foi um sucesso!
Os produtos expostos foram elaborados pelas professoras, com a colaboração dos alunos e
de alguns encarregados de educação.
EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS 5ºano – BI dos Animais – Professora Teresa Lobo – CN
BIBLIOTECA ESCOLAR
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DeClara, nº 5 junho de 2017
Os alunos (14) do 7º B (1º turno) no âmbito
da disciplina da Oficina de Artes, participam
na mostra/concurso das Cascatas Sanjoaninas
nas instalações da Fábrica Social na Fundação
Escultor José Rodrigues, sita na Rua da Fábrica
Social, s/n, de 3 de junho a 30 de junho de
2017. Terá também lugar uma pré-
inauguração dia 1 de junho, reservada aos
participantes.
Cascata São Joanina
Clara de Resende
O projeto vencedor é eleito pelos visitantes.
Professor João Pereira
Problemas transnacionais da atualidade
A turma 12 F realizou, na disciplina de história com a Professora Ana Monteiro, alguns
trabalhos de grupo sobre os problemas transnacionais da atualidade. Os alunos
elaboraram estes mapas que representam os conflitos étnicos existentes, as Migrações do
mundo atual e os muros que dividem fronteiras.
Leonor Segadães 12ºF
Professora de História: Ana Monteiro
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DeClara, nº 5 junho de 2017
A Horta da Clara
A “Horta da Clara” é um espaço exterior criado já há alguns anos na nossa escola, no qual a
Educação Especial, na disciplina de Jardinagem, privilegia as seguintes práticas pedagógicas:
recolha e identificação de plantas aromáticas, limpeza do terreno, rega, sementeiras,
plantação, transplante e poda.
Este ano introduzimos a prática de reciclagem de matéria orgânica, vulgarmente conhecida
por compostagem caseira. Os alunos foram incentivados a realizar a recolha dos materiais
com a colaboração dos encarregados de educação. Estes responsabilizaram-se pela seleção
dos materiais a compostar e respetivo transporte para escola. Esta recolha também foi
realizada nas aulas de Atividades de Vida Diária (AVD). A Lipor forneceu o compostor bem
como o balde de transporte.
A ramada dos maracujás foi ampliada para um melhor crescimento. Nesta ampliação
tivemos a colaboração graciosa de uma equipa especializada em jardins, que colocou os
esteios e os arames. A eles, o nosso muito obrigado.
As culturas realizadas ao longo do ano, com mais ou menos sucesso, foram a da abóbora,
alface, alho, alho francês, cebola, cenoura, couve portuguesa, framboesa, girassóis e tomate.
Introduzimos novas plantas aromáticas, a hortelã menta, orégãos e tomilho, a acrescentar às
já existentes alfazema, rosmaninho, funcho e limonete.
Os alunos gostam de estar ao ar livre, mexer na terra, nas plantas e nos utensílios. Por vezes,
o seu entusiasmo exterminador de ervas daninhas acaba por erradicar algumas das
plantadas. Estamos convictos, no entanto, que para todos valeu a experiência!…
As professoras de Jardinagem - Educação Especial
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DeClara, nº 5 junho de 2017
«Dr. Batata Extreme»
Autores: Teresa Gomes e Guilherme Passos
6A – AECR, maio de 2017
CENA 1
Num dia muito assustador, o Dr. Batata Extreme está no seu assustador laboratório, à espera do
seu mais assustador inimigo, o Dr. Cenoura Ralada…
Dr. Cenoura Ralada
(palmas lentas e dramáticas)
Ah, ah, ah! Encontramo-nos de novo!
Dr. Batata Extreme
Estou aqui a ver… (olha para o relógio). Chegaste vinte
minutos atrasado. Eu não tenho todo o tempo do mundo!
(adverte com arrogância).
Dr. Cenoura Ralada
E não vais ter mesmo, quando eu usar a minha arma de congelação temporal! Ih, ih, ih… (fala de
uma maneira amedrontadora).
Dr. Batata Extreme
Como é possível?! (indignado). Não te vou permitir!
Começam uma luta épica, com muito sumo vegetal e pedaços de legumes por todo o lado.
CENA 2
Dr. Limão (muito surpreendido)
Uh… Ok… Aqui estou eu para azedar ainda mais as coisas!... (prometeu, determinado).
Dr. Batata Extreme e Dr. Cenoura Ralada
Cala-te, seu atrasado! Não vês que estamos no meio duma luta?!
Dr. Limão
Sim! E é por isso que aqui estou! Para azedar as coisas!
Dr. Cenoura Ralada
Oh! Vai-te embora, amarelinho!
Dr. Limão (ofendido)
OLHA, ó cenourinha, ainda vos destruo com sumo cítrico!...
CENA 3
Mãe (zangada)
Zezinho! Para de brincar com a comida! Isso é desperdício!
Zezinho (com medo)
Mas, mãe!...
Mãe
“Mas”, NADA!
Come já esses vegetais!
Professora Ana Paula Velasquez
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Projetos dos nossos alunos ...
DeClara, nº 5 junho de 2017
ARTES?
É NA
CLARA DE RESENDE!
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DeClara, nº 5 junho de 2017
DE ARTES
C
U
R
S
O
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DeClara, nº 5 junho de 2017
Artigo de opinião sobre o ABORTO
Atualmente, o aborto é um dos temas éticos mais polémicos. É importante ter em conta as
consequências negativas dessa opção.
Por um lado, ao pormos fim a uma vida, não só lhe estamos a tirar o direito de viver, como
nos arriscamos a perder uma pessoa que poderia vir a fazer a diferença no mundo, só que
nunca saberemos porque não lhe damos essa oportunidade. Veja-se o exemplo de Cristiano
Ronaldo, cuja mãe ponderou abortar por ser o quarto filho, ou Steve Jobs, que foi dado para
adoção. Sem estes dois grandes homens, o mundo não seria o que é hoje.
Por outro lado, com a legalização do aborto, pode aumentar a pressão, quer da família, quer
do companheiro, sobre a mulher, levando a decisões precipitadas que um dia mais tarde
podem vir a ser lamentadas. Com efeito, são inúmeras as mulheres que, após essa decisão,
enfrentam problemas psicológicos, como a depressão, vivendo atormentadas o resto da vida.
Para além disso, podem surgir complicações médicas que danificam o sistema reprodutor
feminino, provocando abortos espontâneos ou mesmo impossibilitando as mulheres de
conceber novamente.
Concluindo, a decisão de interromper precocemente a gravidez deve ser muito ponderada,
tendo em conta as consequências a elas inerentes e, se se optar por tal, deve-se prever
acompanhamento médico de modo a garantir o bem-estar da mulher.
Francisca Sousa, 12ºA
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DeClara, nº 5 junho de 2017
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PAIS ...
Visão de um Pai
Sou Pai. É um privilégio que a Natureza
concede.
Quis ainda o destino que seja pai de uma
aluna desta escola Clara de Resende.
Dificilmente se poderão encontrar em
Portugal muitas escolas públicas com que a
possamos comparar. O meio social, de
exceção, em que se insere, as condições
estruturais, renovadas recentemente, e
todos os intervenientes da sua comunidade
escolar, faz com que seja o desejo de muitos
pais poderem ambicionar o mesmo que nós,
PEEs desta escola, e que damos como
garantido.
O universo de alunos que todos os anos
tenta aceder a esta comunidade escolar
excede, em muito, a sua disponibilidade
para os acolher.
Deveremos, no entanto, considerar este
privilégio um direito? Um dado adquirido?
Não o deveremos questionar? Não
deveremos tudo fazer para se consiga
manter e se possível melhorar? Não
deveremos ambicionar ainda mais?
Poderemos abdicar do nosso contributo
afastando-nos das decisões que aqui nos
trouxeram e das opções que nos poderão
tirar, ou não, esta conquista? Em suma, está
tudo perfeito?
A minha resposta, como a tantas outras
questões, é que não. Na formação das
minhas filhas sou um constante insatisfeito,
e crónico exigente por mais…
Reconhecendo todas as virtudes, e que
pelo facto de o serem não constituírem
motivo de preocupação ou censura, as
inquietações nesta comunidade escolar, a
meu ver, ainda são várias. A segurança dos
nossos filhos quando os entregamos à
guarda da escola está assegurada? O acesso
e saída fácil do recinto escolar não deveriam
constituir motivo de discussão e tentativa
de minimização de situações menos
controladas? A fraca prestação da escola no
Indicador da Promoção do Sucesso Escolar
no 3º ciclo não deveria ser motivo de
reflexão? O “site” da escola, o primeiro
“cartão de visita” para o universo exterior,
espelha a atenção que a escola consegue
dispensar para com as novas tecnologias? A
venda de produtos não recomendados
dentro da escola é aceitável? O tratamento
dado ao Ensino Especial é o adequado? A
aposta no Ensino Articulado (no ensino das
artes duma forma geral) é válida? A
Educação Física tem a atenção possível? As
alterações frequentes de horários no início
do ano letivo não serão evitáveis, ou pelo
menos, atenuáveis, tendo em atenção o
enorme transtorno causado a tantas
famílias? As avaliações dos nossos filhos são
transparentes, justas e com critérios claros?
Estas e outras questões, que decerto
existirão, creio serem motivo de reflexão de
toda a comunidade escolar. Eu, como pai,
que desde o início fiz por me envolver nos
assuntos que a esta escola dizem respeito,
há já sete anos, vou ocupando
bastante tempo com estes pensamentos e
de como tentar obter soluções tendo em
vista a sua resolução. Não é fácil nem
imediato, nem sei se é possível uma
resolução total. No entanto, o meu
contributo, sendo diminuto, permite-me
estar emocionalmente confortável pois sei
que faço o que posso e o que sinto ter
obrigação de fazer. Devo-o às minhas filhas,
pois são elas que me permitem ter o
privilégio de ser Pai.
E você, mãe, pai ou encarregado de
educação de alunos desta escola, não
gostaria de tomar parte mais ativa nas
decisões que a todos nos afetam? Porque
afinal:
É um privilégio ser Pai de alunos da Escola
Secundária Clara de Resende!
Manuel Moura
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É BOM SABER...
DeClara, nº 5 junho de 2017
A Ciência que faz a medicina funcionar
Fomos recentemente surpreendidos pela morte
de uma criança de sete anos provocada por uma
simples otite. Soubemos também que os pais
tinham recusado os tratamentos da medicina
científica e optado pela administração de
produtos homeopáticos. Ainda que a tentação
seja forte, não devemos centrar a discussão nos
pais da criança que se encontram já
sobejamente dilacerados pela dor da perda.
Devemos, isso sim, concentrar-nos na resposta a
duas questões que consideramos pertinentes:
em primeiro, quais as razões que levam algumas
pessoas a prescindir de tratamentos
cientificamente comprovados em troca de
promessas de cura pagas a preço de ouro? E, em
segundo, quais as razões que levam as
instituições (governamentais e ordens
profissionais) a tolerar ostensivamente algumas
práticas que se afastam de forma descarada das
boas práticas que regem a medicina de base
científica?
O principal problema radica na iliteracia
científica. Não é incomum encontrarmos
pessoas que desconhecem os princípios
basilares do método científico empírico, que
confundem correlação com nexo de causalidade
(ou seja, que não é por duas coisas acontecerem
em simultâneo que estão necessariamente
relacionadas entre si) e que assumem como
credível informação obtida em fontes que não
têm qualquer crédito. A frequente e crescente
confusão entre intervenções que fazem as
pessoas sentir-se bem e intervenções que
tratam e/ou curam doenças deriva,
precisamente, desta iliteracia científica.
A verdade é que, apesar de termos reduzido de
forma significativa os níveis de iliteracia geral do
país, falhámos coletivamente na missão de
aumentar a capacidade de analisar criticamente
os fenómenos à luz da cientificidade.
A construção do conhecimento científico na área
da Medicina e das Ciências Naturais requer
processos altamente complexos e com múltiplos
sistemas de verificação e validação. Para que um
tratamento se possa aceitar como eficaz é
necessário explicar o seu mecanismo de ação na
doença, demonstrar os seus resultados
terapêuticos (incluindo a comparação com a
toma de um placebo, isto é, algo inerte que
simule um tratamento) e verificar se outros
profissionais, mesmo em contextos e lugares
distintos, obtêm os mesmos resultados seguindo
os mesmos protocolos de tratamento. A
demonstração e a reprodutibilidade das
observações são, por isso, princípios basilares e
fundamentais da Medicina baseada no
conhecimento científico empírico.
Foi seguindo de forma rigorosa estes princípios
que os cientistas e os médicos desenvolveram os
antibióticos, descobriram a quimioterapia,
inventaram os TACs e as ressonâncias e
passaram a evitar praticamente todas as mortes
por apendicite, só para citar alguns exemplos.
Sabemos que existem algumas pessoas que nos
dizem ser capazes de tratar doenças com
práticas que carecem de fundamento científico.
E conhecemos também algumas pessoas que já
consumiram essas práticas e nos garantem que
melhoraram.
Ainda que possam ter uma sensação subjetiva
de melhoria, a verdade é que uma experiência
individual não é algo que possa constituir-se, por
si só, como conhecimento científico.
Para que essas práticas possam ser aceites é
necessário que os seus promotores sigam os
passos acima descritos e demonstrem que os
seus resultados são reprodutíveis em qualquer
parte do mundo. Infelizmente, nada disso foi
conseguido através de práticas como a
homeopatia, as dietas “para chegar novo a
velho” ou a hipnose.
(continua...)
38
DeClara, nº 5 junho de 2017
Assumindo que nem todos os cidadãos têm
capacidade de discernir quais são os tratamentos
baseados no conhecimento científico e aqueles
que assentam em crenças inválidas e
potencialmente perigosas, o Estado tem a
obrigação de regular todas práticas
alegadamente terapêuticas. No caso dos
médicos, enfermeiros, nutricionistas ou
farmacêuticos, essa regulação está delegada nas
Ordens Profissionais enquanto que no caso dos
outros “terapeutas” a responsabilidade recai
diretamente sobre o Ministério Público.
Infelizmente, uns e outros têm tolerado de
forma demasiado ostensiva modelos de negócio
que se baseiam em promessas irrealistas, porque
não demonstradas, de cura. Ainda mais
tristemente, essa tolerância tem resultado na
morte evitável de pessoas com doenças
tratáveis.
Pedro Morgado
In Diário do Minho
Biblioteca Escolar
Raul Brandão
Autor do Projeto de Animação Comum
2016/2017
150 ANOS DO NASCIMENTO DO AUTOR
Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867 no nº 12 da Rua da Bela
Vista (atual Rua de Raul Brandão), na Foz do Douro, localidade que marcou de
forma indelével a sua vida e obra, pelo mar e pelos seus homens. Era filho de
pequenos proprietários. A infância e a adolescência foram passadas no Porto,
onde completou os primeiros estudos, nomeadamente no Colégio São Carlos.
Aqui colaborou, em 1885, na publicação da revista escolar O Andaluz, criada "a favor das vítimas dos
terramotos da Andaluzia", e na qual participaram também João de Lemos, José Leite de Vasconcelos e
Trindade Coelho.
Seguidamente, frequentou a Academia Politécnica do Porto, entrando então em contacto com outros
jovens aspirantes a escritores, entre os quais se contavam os amigos da adolescência, António Nobre e
Justino de Montalvão.
Em 1888 ingressou na Escola do Exército, em Lisboa, talvez para
agradar aos pais ou, mais prosaicamente, em razão da "lei de
recrutamento irreversível".
Em 1889 esteve na formação do grupo "Os Insubmissos" e da revista com o mesmo nome, que
coordenou.
Em 1890 estreou-se como escritor com a coletânea de contos naturalistas "Impressões e Paisagens".
Logo em seguida, participou ativamente em vários movimentos de renovação literária. Com Júlio
Brandão e D. João de Castro dirigiu a "Revista de Hoje" (1895) e encetou uma notável carreira
jornalística no "Correio da Manhã".
Em 1896, depois de concluído o estágio de 10 meses na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, foi
colocado em Guimarães, como Alferes no Regimento de Infantaria nº 20. Na cidade berço conheceu
Maria Angelina, com quem veio a casar.
Raul Brandão
1867-1930
Escritor, jornalista e militar
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DeClara, nº 5 junho de 2017
Mais tarde, foi transferido para Lisboa. Nesta fase, o jovem escritor dedicou-se a reflexões metafísicas,
colaborou na composição do folheto "Nefelibatas" (1893) e aproveitou os escritos no jornal "Correio da
Manhã" para publicar, em 1896, o livro "História de um Palhaço – Vida e Diário de K. Maurício",
reorganizado em 1926 com o título "A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore".
Em março de 1897 casou com Maria Angelina, com quem viveu um ano em Guimarães. Seguidamente,
transferiu-se para o Porto, voltando ao lugar onde nascera, a Foz do Douro.
A escrita continuou a ocupar lugar importante na sua vida. Em parceria com Júlio Brandão escreveu a peça
"Noite de Natal", representada no Teatro D. Maria, em 1899.
Em 1901 pediu nova transferência, desta vez para Lisboa. Na capital contactou com intelectuais e
anarquistas e empenhou-se na área do Jornalismo.
Nesta fase, a sua existência dividia-se entre a escrita realizada na capital e a que produzia no recolhimento
da sua Casa do Alto, em Nespereira, nas proximidades de Guimarães, a qual adquirira em 1903. Nesta
habitação, não se dedicava apenas à escrita, mas também à administração da sua propriedade. Este
contacto direto com o mundo rural despertou no escritor e no homem sentimentos de comiseração e de
pesar relativamente às agruras que marcavam a condição das comunidades agrícolas.
A partir daí, o tema principal da sua obra literária passou a ser o problema de consciência perante os
homens oprimidos e a análise de sentimentos contraditórios (a simpatia pelos explorados e o egoísmo de
um pequeno burguês), presente pela primeira vez em "Os Pobres", no início do século XX (1902-1903).
Em 1906 viajou pela Europa, na companhia da esposa. Por volta de 1910 sofreu uma crise de depressão
nervosa. Em 1911 pôs fim à carreira militar, reformando-se do exército no posto de Major, em 1912.
Com mais tempo para a escrita, começou a interessar-se pela História de Portugal. Compôs a obra "El-rei
Junot", em 1912, e redigiu "A Conspiração de Gomes Freire", em 1914. Publicou "O Cerco do Porto" na
revista "Renascença", em 1915, uma obra atribuída ao coronel Hugo Owen e Brandão, que este anotou e
prefaciou.
Em 1917 deu à estampa a sua aclamada obra-prima, "Húmus", dedicada ao
amigo Columbano, que conheceu no final de Oitocentos e que lhe pintou dois
retratos.
A partir desses anos começou a passar os Invernos em Lisboa, cidade onde
conviveu com os intelectuais do grupo da revista "Seara Nova" (1921),
contando-se entre o grupo de fundadores deste movimento, juntamente com Jaime Cortesão, Raul
Proença e Aquilino Ribeiro, entre outros.
Neste período, também se dedicou à dramaturgia. Em 1923 publicou o livro "Teatro", no qual compilou "O
Gebo e a Sombra" (representado em 1927 no Teatro Nacional), "O Doido e a Morte" (representado em
1926 no Teatro Politeama) e "O Rei Imaginário".
Em 1927 publicou "Jesus Cristo", em colaboração com Teixeira de Pascoaes. No mesmo ano, Columbano
pintou o retrato do casal Raul e Angelina Brandão.
Em 1929 publicou "O Avejão" e o monólogo "Eu sou um Homem de Bem", na "Seara Nova". Raul Brandão
pretendeu tornar públicos quatro livros de trabalho de teatro; no entanto, o projeto ficaria apenas pela
publicação de um volume.
Planeou, igualmente, escrever "A História Humilde do Povo Português", da qual os "Os Pescadores"
constituiria o 1º volume, e ao qual se seguiriam "Os Lavradores", "Os Pastores", "Os Operários".
Em 1924 realizou uma viagem aos Açores e à Madeira, que deveria fazer parte desse plano e da qual
resultou a edição da obra "As Ilhas Desconhecidas", de 1926.Em colaboração com a esposa escreveu
"Portugal Pequenino", uma narrativa para crianças, editada em1930. A morte interrompeu estes projetos.
Raul Brandão viria a falecer em Lisboa, no dia 5 de dezembro de 1930, com 63 anos. Em 1931 foi
publicado, postumamente, "O Pobre de Pedir".
40
DeClara, nº 5 junho de 2017
A Voz que Ouço Quando Leio
Quando leio, há uma voz que lê dentro de mim.
Paro o olhar sobre o texto impresso, mas não
acredito que seja o meu olhar que lê. O meu olhar
fica embaciado. É essa voz que lê. Quando é séria,
ouço-a falar-me de assuntos sérios. Às vezes,
sussurra-me. Às vezes, grita-me. Essa voz não é a
minha voz. Não é a voz que, em filmagens de
festas de anos e de natais, vejo sair da minha boca,
do movimento dos meus lábios, a voz que
estranho por, num rosto parecido com o meu, não
me parecer minha. A voz que ouço quando leio
existe dentro de mim, mas não é minha. Não é a
voz dos meus pensamentos. A voz que ouço
quando leio existe dentro de mim, mas é exterior a
mim. É diferente de mim. Ainda assim, não
acredito que alguém possa ter uma voz que lê
igual à minha, por isso é minha, mas não é minha.
Mas, claro, não posso ter a certeza absoluta. Não
só porque uma voz é indescritível, mas também
porque nunca ninguém me tentou descrever a voz
que ouve quando lê e porque eu nunca falei com
ninguém da voz que ouço quando leio.
Perante um jornal, a voz lê-me pedaços de
notícias. Começa a ler e desinteressa-se. Rasga
pedaços de textos ou de títulos que me lê sem
organização. Quando caminho pela rua, a voz diz-
me frases pintadas nas paredes, diz-me palavras
que brilham em letreiros iluminados. Caminho e a
voz vai falando comigo. Não lhe respondo porque
não sei como falar com ela. É uma voz de falar.
Penso que é uma voz que não ouve. Abro
romances e a voz é paciente a explicar-me
paisagens que nunca vi, árvores, estradas,
horizontes. Quando me fala de pessoas e coisas
verdadeiras, volto atrás. Ao repetir-me um texto, a
voz detém-se mais em cada palavra. Pronuncia
cada sílaba. Para em frases e repete-as porque
quer que eu as entenda completamente. Eu, que
não sei se entendo, ouço-a, admirado com as
palavras. Não foram poucas as vezes que a voz que
ouço quando leio me fascinou com palavras que
disse.
Muitas vezes, as suas pausas acenderam imagens
no meu interior, nos lugares escuros que
transporto dentro de mim e que não conheço.
Muitas vezes essa voz iluminou lugares dentro de
mim: túneis que não conhecia. Muitas vezes, vejo
essa voz avançar por eles com uma tocha. Eu sei
que a voz que ouço quando leio não tem medo. Eu
sei que essa voz me conhece melhor do que eu me
conheço a mim próprio. Diante de poemas, a voz
caminha por dentro das palavras. Dentro de cada
palavra: túneis de palavras refletidas em espelhos
à frente de espelhos. Avança por esses túneis de
palavras multiplicadas como se desenhasse mapas
dentro de cada palavra. Ao fazê-lo, avança por
túneis dentro de mim e ajuda-me a desenhar um
mapa de mim. Eu ouço-a. Fico a ouvi-la durante
horas e tento não esquecer nada porque quero
aprender a perder-me menos vezes de mim
próprio. (...)
José Luís Peixoto, in 'Abraço'
LER ...
Raul Brandão seguiu, como vimos, uma carreira militar. Mas foi, sobretudo, um
grande jornalista (no "Correio da Manhã", "Revista de Hoje", "Revista de Portugal",
chefe de redação dos jornais "O Dia" e "A República") e escritor, autor de uma
extensa e diferenciada obra literária (ficção, teatro e livros de viagem), marcada
pelas vertentes social, ética e religiosa e entrecruzada pelo patético e pelo trágico.
Pertenceu ao grupo dos "Nefelibatas" e à "Geração de 90" do século XIX e foi influenciado não só
pelas correntes do Realismo, do Naturalismo, mas também pelo Simbolismo e o pelo
Decadentismo. Foi um homem imaginativo e talentoso, mas passivo e isolado, características que,
no entender de muitos estudiosos da sua vida e obra, acabaram por fazer dele, muitas vezes, um
incompreendido.
In Universidade Digital / Gestão de Informação, 2008

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De clara nº 5 junho 2017

  • 1. 1
  • 2. NOTA EDITORIAL Aqui estamos mais uma vez para DeClararmos tudo aquilo a que temos direito! Tem sido um gosto, para a equipa da redação, dar voz a todos aqueles que se querem fazer ouvir e que partilham connosco algumas das atividades que têm decorrido na escola, textos de opinião, poemas, trabalhos… Professores, pais e alunos envolveram-se a sério neste projeto, que é de todos! É importante dar valor ao que realmente tem valor: As pessoas! O brilho do olhar dos pequenitos e grandes que veem a sua notícia publicada é tão compensador, que nos faz ultrapassar todas as dificuldades que enfrentamos para uma nova edição, que não será a última! Em julho teremos o DeClara nº6 em versão digital. Até lá podem continua a enviar notícias e a aproveitar o momento de arte que anda no ar. É caso para dizer: “Há artes no Clara de Resende”. Inscrevam-se! Ficamos a aguardar as notícias de junho! Equipa do Jornal Agradecimento especial aos nossos Colaboradores. Alguns dos artigos deste jornal poderão ser consultados integralmente no blogue da Biblioteca Escolar Clara de Resende http://bibliotecaescolarclararesende.blogsp ot.pt/ 2 DeClara, nº 5 junho de 2017 Colabora na elaboração do DeClara Se queres colaborar na elaboração do jornal da escola, DeClara, do mês de julho- formato digital, informa-te na Biblioteca Escolar até 16 de junho. Deixa também a tua sugestão na caixa que existe na Biblioteca para esse efeito.
  • 3. 3 A NOSSA ESCOLA …. DeClara, nº 5 junho de 2017 Estamos quase a terminar um ano letivo mas, já estamos a preparar o próximo. Com alguma periodicidade, alguns dos órgãos têm que ser eleitos. Esta é a altura para que isso aconteça. Como já foi referido no DeClara anterior, a professora Rosário Queirós foi reconduzida, pelo Conselho Geral, no cargo de Diretora. Entretanto, a sua equipa já está formada e dela fazem parte como Sub-diretora – a professora Mónica Magalhães, como Adjunto do 1CEB - o professor Adriano Pinto, como Adjunta do Ensino Básico - a professora Marta Afonso assessorada pela professora Maria do Carmo Oliveira e como Adjunta do Ensino Secundário - a professora Ana Alves assessorada pela professora Ana Sousa. Um outro órgão que teve eleições foi o Conselho Geral. A eleição já se efetuou e o órgão já tomou posse no dia 8 de maio. Fazem parte deste órgão os professores Isabel Hortas (presidente), Alda Dias, Fernando Pinho, Jerónimo Baía, Maria Angélica Ramos, Maria João Magalhães e Sílvia Maria Leal; como representantes do Município Ana Maria Moura, Branca Teixeira e João Maranha Santos; como representantes dos Pais e Encarregados de Educação Joana Pereia da Câmara, Helena tavares, Maria Fátima Martins e Francisco Manuel Moura , como representantes do Pessoal não Docente Branca Silva Duarte e Helena Vieira; como representante dos Alunos Inês Ribeiro Rijo e Vasco Leite Pereira. Como representante da Comunidade já foi dada resposta positiva pela Junta de Freguesia de Ramalde. Apesar da renovação, une-nos a vontade de continuar a fazer da Nossa Escola um espaço onde se ensina, onde se aprende, onde se formam cidadãs e cidadãos no sentido mais lato da palavra. Para isso, continuamos a contar com todas e todas. Um bom descanso, Boas Férias e até Setembro. Isabel Hortas (Presidente do Conselho Geral do Agrupamento Escolas Clara de Resende)
  • 4. 4 DeClara, nº 5 junho de 2017 Sabias que? O corpo humano tem uma infinidade de curiosidades, desde os olhos ao coração, aqui estão algumas delas: • Os ossos humanos são tão fortes quanto o granito ao sustentar peso. Um bloco de ossos do tamanho de uma caixa de fósforos pode sustentar até nove toneladas. • O maior órgão do corpo é a pele. Um homem adulto é coberto por cerca de 1,9m2 de pele. A pele morta é a responsável pela maior parte do pó na nossa casa. • Enquanto dormes a tua altura aumenta cerca de 8mm. Durante o dia voltamos ao tamanho normal. A causa são os discos de cartilagem na nossa coluna vertebral que se hidratam durante o sono, aumentando de volume, e são espremidos como esponjas durante o dia, devido à força da gravidade. • Um adulto do ocidente ingere cerca de 50 toneladas de comida e bebe cerca de 50 mil litros de líquidos durante toda a sua vida. • Cada rim contém um milhão de filtros individuais. Eles filtram cerca de 1,3 litros de sangue por minuto e expelem até 1,4 litros de urina por dia. • Os músculos focais dos olhos movem-se, em média, 100 mil vezes por dia. O que são cerca de 80km a passo! • Numa hora um corpo humano gera calor suficiente para ferver 3,8 litros de água. • Um único glóbulo vermelho do teu sangue leva apenas um minuto para percorrer completamente o teu corpo. Luana Tavares Fialho, 7°B General Agostinho Barbieri Cardoso Subdiretor-geral (nº2 da PIDE) desde Abril de 1962, Agostinho Barbieri de Figueiredo Batista Cardoso ingressou na polícia, como inspetor, em 1948, vindo da GNR. Nascido em Lisboa em 7 de Julho 1907, mas de ascendência italiana, Barbieri «mantinha contactos regulares da mais diversa natureza com personalidades italianas da direita e extrema-direita». Rita Barbieri - 6ºC Para além de ser o subdiretor- geral, o general Agostinho Barbieri Cardoso era o principal mentor dos planos da PIDE, entre outros a “Operação Outubro” mais conhecida como “Operação Outono” na qual foi morto Humberto Delgado, morto com objetos metálicos ao contrário do que as pessoas pensam, que Humberto Delgado foi morto a tiro.
  • 5. 5 DeClara, nº 5 junho de 2017 Salvador Sobral O cantor de sucesso no Festival da Canção, Salvador Vilar Braamcamp Sobral, nasceu a 28 de dezembro de 1989. A 13 de maio de 2017 venceu o Festival Eurovisão da Canção, em Kiev, com a sua canção “Amar pelos dois”, tendo sido muito aplaudido pelos que admiram a arte da música e pelos que simplesmente gostam de a ouvir. Na final do Festival, em Kiev, Salvador estava com a sua família em quanto os países davam a sua pontuação, quando soube que foi vencedor, ele cantou a sua música juntamente com a sua irmã. Salvador participou nos Ídolos de 2009, tendo ficado em 6º lugar. Os Júris achavam que ele tinha um grande potencial. Está à vista!... Gonçalo Julião, 7ºB
  • 6. 6 Agrupamento Clara de Resende Problema de Matemática Resolução do Problema de Matemática de maio Resolução DeClara, nº 5 junho de 2017 Vencedores do problema do mês 1º lugar - Rita Barbieri nº23 6ºC 2º lugar - Sofia Meireles nº27 6ºC 3º lugar - Inês Brito nº12 6ºA Parabéns a todos os participantes, em especial às grandes vencedoras! Professor Artur Neri Biblioteca Escolar Os números que verificam a condição “se contasse ovos de dois em duas sobrava um” são os números ímpares: 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29, 31, 33, 35, 37, 39, 41, 43, 45, 47, 49, 51… Os números que verificam a condição “se os contasse de três em três sobravam dois são os múltiplos de três mais dois: 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29, 32, 35, 38, 41, 44, 47, 50… Os números que verificam a condição “se os contasse de quatro em quatro sobravam três” são os múltiplos de quatro mais três: 7, 11, 15, 19, 23, 27, 31, 35, 39, 43, 47, 51… Os números que verificam a condição “se os contasse de cinco em cinco sobravam dois” são os múltiplos de cinco mais dois: 7, 12, 17, 22, 27, 32, 37, 42, 47, 52… O menor número natural que verifica as quatro condições é o 47. Então o Coelho da páscoa tem, no mínimo, 47 ovos. Agrupamento Clara de Resende O Bom Português - Maio Troca olhos- Resolução Sabias que o fabuloso castelo da Disney usou, como inspiração, um castelo real na Alemanha? É o palácio-fortaleza de Neuschwanstein. Luís de Baviera, a quem chamavam O Louco, ordenou a sua construção em 1869. Z A X E D R A S U U R E S N A H K M X L P S A U C G U V S Q R J I H F Z Q A B J T Q A A F N B I A L J M V U S E D N B U A E J O R D E N A R D I
  • 7. IMAGEM DO MÊS – abril 2017 Elaborada no âmbito do projeto do 12.º E, na disciplina de Psicologia B, com a orientação do Prof. Paulo Paiva 7 DeClara, nº 5 junho de 2017 CLARTOON AfonsoVinagre
  • 8. Leitura 8 Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra, em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro, que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador 2º Ciclo: “O Principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry. 3º Ciclo: “Crónica dos bons malandros”, de Mário Zambujal Este livro relata o dia-a-dia de uma quadrilha fora do comum, que não usa armas, porque o chefe, Renato, O Pacífico, não pode ver uma à frente. Em cada capítulo, o autor descreve as várias personagens. Entretanto, é relatado um assalto que, com certeza, vai espantar o mundo. É um livro divertido onde o autor, num estilo muito próprio, usa o palavrão, o calão e palavras estrangeiras aportuguesadas, como cobói para dar humor à história narrada. Ao longo do livro, há também cenas alusivas à Lei de Murphy (“Qualquer coisa que possa correr mal, correrá mal, no pior momento possível”). Querem conhecer estes “Bons Malandros”? Querem saber onde e como foi o assalto que “Irá espantar o mundo”? Leiam o livro e poderão saber! Francisco Manta Rodrigues, 7ºB para leitores de todas as idades e de todas as culturas. O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que tenta desesperadamente reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia, os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que parecesse, a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida, pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis», de Ítalo Calvino. Uma história terna, que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida. Biblioteca Escolar Clara de Resende DeClara, nº 5 junho de 2017
  • 9. 9 2º ciclo A imaginação Basta imaginar Uma bailarina a dançar, O ar põe-na leve para poder planar. E imaginar molas para poder saltar, E pensar num ritmo para acompanhar. Segura por dois fios, Irá dançar. Chegará às nuvens, Sempre a bailar! DeClara, nº 5 junho de 2017 Filipa Sá, 5ºF, nº4 É uma viagem Durante horas e horas Até voltar Para a mesma paragem. A minha imaginação É uma nuvem Que voa na mão De uma certa canção Que me dá inspiração! Mafalda Maia, 5ºF, nº14 A imaginação Eu conheci uma Sardinha de uma cor muito espantosa parecia ser feita de ar e era muito bondosa. Naquelas águas tão transparentes havia corais muito diferentes cardumes a passear e a nadar a falar e a dizer: glu-glu. E a Sardinha a observar Vê correrias e santinhos, lembra-se do que aconteceu aos seus irmãos em Matosinhos!!! - Vou fugir a sete barbatanas não quero ser apanhada, como se fosse os humanos a jogar à apanhada!! Maria Silva, 5ºB, nº18 A sardinha
  • 10. 10 DeClara, nº 5 junho de 2017 Basta imaginar Uma nuvem para eu nela voar e depois imaginar o céu para ela flutuar e imaginar a chuva para me molhar e imaginar um par de asas para eu com elas voar. Maria Miguel, nº21, 5ºE Basta imaginar O QUE VAI ACONTECER ... Basta imaginar um homem para o aprisionar E depois não saber como o libertar, Tentar saber como o ajudar, E a inocência será demonstrada E a palavra desculpa será achada Natália Saewezyk nº25, 5ºE Basta imaginar Poema (quintilha) Basta imaginar Basta imaginar uma flor para a desenhar e depois imaginar um jardim para a libertar e imaginar cores para a pintar e imaginar amigos para ela brincar. Sofia Ramires Outor, 5ºE, nª 28 Leituras deliciosas Apresentação dos trabalhos na Biblioteca Escolar dia 6 de junho • 9º F 14:20 às 16:15 • 9º E das 16:25 às 18:15 Professora Helena Pimentel
  • 11. 11 Teatro no Clara de Resende Teatro à Solta e Lovers, os dois grupos de teatro com alunos/as do 2º e 3º ciclo, que trabalham na nossa escola estão a terminar o seu trabalho. O teatro tem mais de 3 mil anos. Encontrar quem ainda se interesse por ele deve ser lisonjeiro para ambos. E deve dar trabalho para ser merecido por ambos. Por algum motivo a Associação de Pais da escola Clara de Resende deu-se ao trabalho de abrir uma espécie de oficina de teatro para quem quisesse participar. Um bem-haja pela responsabilidade que assumiu e por se propor a ensaiar relações com o teatro. Os espetáculos, que seguem os temas da Ficção Científica e da Quadrilhas de Ladrões e Polícias, respetivamente, serão apresentados a toda a comunidade escolar no dia 13 de junho, em espaço aberto. Fiquem atentos/as! Sílvia Barbosa, professora de teatro DeClara, nº 5 junho de 2017 No mês de julho de 2017, realizar-se-á no Teatro Campo Alegre o festival de música Concerts4good no âmbito de um projeto de solidariedade social, no qual participam vários alunos do Clara de Resende. Organizado pelo Curso de Música Silva Monteiro em parceria com a CM do Porto, os concertos decorrerão nos dias 5, 6, 7, 8 e 9 de julho. Dia 05 21:30 _____ Teatro Campo Alegre Orquestra juvenil da Bonjóia Dia 06 21:30__________________________ Kate e o Skate- Musical Dia 07 21:30_________________________ Kate e o Skate-Musical Dia 08 18:00_________________________ O Segredo da Floresta-Musical Dia 09 18:00 __________________________ O Segredo da Floresta-Musical Estão todos convidados a assistir! Atividade de responsabilidade do grupo de Educação Especial
  • 12. 12 DESPORTO Futebol Com o final das principais ligas europeias podemos já divulgar os campeões, as equipas qualificadas para as competições europeias e as equipas despromovidas. Final das temporadas Afonso Vinagre, 7ºA DeClara, nº 5 junho de 2017 Portugal Espanha Inglaterra Itália 1º: Benfica 1º: Real Madrid 1º: Chelsea 1º: Juventus 2º: Porto 2º: Barcelona 2º: Tottenham 2º: Roma 3º: Sporting 3º: Atlético de Madrid 3º: Man. City 3º: Napoles Despromovidos 17º: Arouca 18º: Sporting de Gijón 18º: Hull City 18º: Crotone 18º: Nacional 19º: Osasuna 19º: Middlesbrough 19º: Palermo 20º: Granada 20º: Sunderland 20º: Pescara O milagre dos aflitos Na última jornada todos pensávamos que o Moreirense ou o Tondela iam descer. Com a vitória do Moreirense por 3-1 frente ao Porto, a vitória do Tondela frente ao Braga por 2-0 e a vitória imposta do Estoril frente ao Arouca assistimos à manutenção dos aflitos e à descida para a 2ª divisão de um clube que no mesmo ano tinha jogado a playoff da liga Europa. Campeão da Liga Europa No dia 24 de maio o Mancerter United bateu o Ajax por 2-0 numa final marcada pelos acontecimentos em Manchester e conquistou a primeira Liga Europa. Com este triunfo o treinador do Man. United, José Mourinho, soma na sua carreira 4 títulos europeus, duas Ligas Europas e duas Ligas dos Campeões.
  • 13. 13 O QUE ACONTECE NA NOSSA ESCOLA... DeClara, nº 5 junho de 2017 O ténis como elo de ligação “familiar” Neste ano letivo, que está quase a terminar, a APECR (associação de pais e encarregados de educação da escola Clara de Resende) desenvolveu um projeto de aprendizagem e prática de ténis. O autor e dinamizador do projeto é o professor Adolfo Castelbranco d’Oliveira e o seu objetivo era juntar jovens alunos/as da nossa escola com os seus pais, avós ou irmãos mais velhos, na partilha de momentos de lazer e prática de uma atividade física. Não são muitos os que aceitaram o desafio mas são uma semente forte que certamente produzirá resultados interessantes num futuro próximo. Helena Tavares, APECR BULLYING … E se fosse o seu filho? No passado dia 11 de maio realizou-se na nossa escola uma conversa com Pais e Educadores, sobre esta temática. Um convite aberto a toda a comunidade educativa da escola Clara de Resende e alargado a outras escolas do Porto, através das suas associações de pais e encarregados de educação, juntou interessados/as e proporcionou momentos de aprendizagem (quer pela exposição, quer pela resposta às questões colocadas) e de partilha de experiências. O agradecimento da APECR ao Luís Pinto de Abreu pela realização do cartaz e à Maria João Ferraz (psicóloga e psicoterapeuta) pela orientação e dinamização da sessão.
  • 14. 14 DeClara, nº 5 junho de 2017 Cristiano Marques, em palco, durante a prova oral Final distrital do CNL 11ª edição A Fase distrital do CNL decorreu ontem, dia 10 de março na BMAG. Estiveram presentes 509 alunos do 3º ciclo e Ensino Secundário, a prestar provas escritas durante a manhã, dos quais se apuraram 10 para a tarde 5 de 3º ciclo e 5 de secundário. A Escola Clara de Resende compareceu com 6 alunos, 3 do 3º ciclo e 3 do Secundário: Mais uma vez os nossos alunos participantes tiveram um excelente desempenho. O aluno Cristiano Marques, 11º C, esteve entre os 5 alunos que ficaram apurados para a prova oral, que decorreu durante a tarde, perante um júri muito exigente: João Pedro Mésseder, Maria João Sampaio e Carla Teixeira. O aluno mostrou estar à altura do evento e destacou-se pelos conhecimentos e desenvoltura demonstrados. Parabéns a todos os participantes! Ensino Secundário Beatriz Pinto, 10ºC Cristiano Marques, 11º C Tomás Pinto, 11º E 3º Ciclo Beatriz Avides, 7ºB João Velosa, 8º A Maria Rita Morais, 7ºD Auditório da BMAG Texto e fotos de Isabel Santos Pereira
  • 15. 15 Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos Clara de Resende CONCURSO INTERNO DE LEITURA 2ª edição 2016/2017 Ensino Básico - 2º Ciclo Final 24 de maio 2017 O livro de ir à India, José Jorge Letria O peixe azul, Margarida Fonseca Santos Resultados da final do Concurso Interno de Leitura (CIL) 1º Lugar: Inês Sanches Silva 2º Lugar Ex aequo Clara Maia Pires e Marta Sanches Silva Menções Honrosas Inês Bessa Ferraz e Mariana Simões As alunas tiveram todas um desempenho excelente. Parabéns! DeClara, nº 5 junho de 2017
  • 16. 16 DeClara, nº 5 junho de 2017 No âmbito do 4º Congresso de Literacia, Media e Cidadania, evento apoiado pelo Agrupamento de Escolas Clara de Resende, na qual se realizaram vários workshops, em paralelo com outras atividades dinamizadas na Fundação, fomos convidados pela equipa da ERTE, entidade da Direção Geral da Educação, a participar com oito alunos (quatro do 1º ciclo e quatro do 2º ciclo) numa iniciativa de divulgação dos Jornais Escolares. Os alunos, acompanhados pela professora Isabel Santos Pereira, estiveram presentes no dia 5 de maio, nos intervalos do evento, que decorreram na Fundação Engenheiro António de Almeida, sita na Rua do Tenente Valadim, nº 325 (próximo da Escola EB João de Deus). Durante o evento foi ainda feito um Tributo a Paquete de Oliveira “Nunca se arrependam de ser bons”. Os “Ardinas” da ES2,3 Clara de Resende, na fundação Engenheiro António de Almeida, onde tão bem desempenharam o seu papel e cujo desempenho foi muito apreciado pelos presentes! Parabéns aos nossos ardinas, Ana, Mariana, Armando e Luís do 5ºE
  • 17. 17 OS NOSSOS Ex-ALUNOS... O sucesso dos alunos. O nosso orgulho! FDUP (Faculdade de Direito da Universidade do Porto) vence Competição Nacional de Direito Constitucional com equipa de ex-alunos da Escola Secundária 2,3 Clara de Resende! DeClara, nº 5 junho de 2017
  • 18. 18 DeClara, nº 5 junho de 2017 (continua...) Curtir Ciência – Visita de estudo ao CCVG (Centro de Ciência Viva de Guimarães) 9º E – F - G Sexta feira, dia 5 de maio 2017, as turmas E, F e G de 9º ano, realizaram uma Visita de Estudo ao Centro Ciência Viva de Guimarães (CCVG) - um novo museu interativo de Ciência; com novas temáticas e com diferentes formas de organização. O museu funciona numa antiga fábrica de curtumes, junto ao rio Couros. Uma sala do museu foi preservada e é ela que nos transporta no tempo, até às técnicas eficazes, mas demoradas de outrora. Nas novas salas do museu, foram exploradas área de conhecimento científico-tecnológico do futuro, como a robótica e a domótica; houve interação com dispositivos experimentais que ampliaram aprendizagens sobre comunicações à distância, ondas ou o equilíbrio de estruturas (pontes); aconteceu educação ambiental, transformando tampinhas de garrafas diretamente em porta- chaves. E muito mais que terão de ir visitar… Também foram realizados workshops; no das reações químicas aconteceu a magia das cores que se transformam, dos materiais que “desaparecem”, das pequenas explosões ou efeitos inesperados. Tudo sob a orientação de guias do museu. Ninguém ficou indiferente à Ciência. Sobre a visita de estudo os alunos expressaram as seguintes ideias: - Interessante e divertido. - Cativante. - Experiência incrível que vai ficar comigo durante muito tempo, também porque adoro novas tecnologias. - Pudemos interagir bastante, foi bastante animada, deu para aprender e ver coisas novas. - Eu gostei quando fomos ver os planetas e os robots. Estas foram as melhores partes da visita. - Aprendemos coisas novas sobre a tecnologia existente e outras coisas. VISITAS DE ESTUDO...
  • 19. 19 DeClara, nº 5 junho de 2017 - Foi revelador o que se pode fazer com uma simples tampa. - Foi uma atividade esclarecedora sobre conceitos já lecionados. Foi interessante perceber como podemos colocar a função de todos os interruptores num só dispositivo. - A visita de estudo ao CCVG foi bastante positiva porque para além de conseguirmos ver aparelhos nunca antes vistos (pelo menos aos meus olhos) e relacionados com a física. A parte das reações químicas foi boa mas gostei mais da parte da física. - Gostei muito na parte das experiências onde todos participaram. - Os trabalhadores eram simpáticos e profissionais. - Muito bem organizado. - Lugar acolhedor. - Podíamos fazer mais vezes. Alguns alunos formularam críticas e disseram: - Outros grupos conseguiram ver mais. - Alguns de nós não chegámos a ver/ participar em tudo. - O meu grupo não viu reações químicas, fez os circuitos, e eu preferia ter visto as reações. - Acho que foi pouco tempo. Devíamos ter interagido mais nas partes dos robots e nos planetas. - Podíamos ter interagido mais na parte da casa inteligente, da reciclagem e dos planetas. - Foi interessante, mas também cansativo. - Gostei de tudo menos da parte como faziam com a pele (couro). - Podia ter havido mais experiências e interação com os alunos. - Devia ter existido um intervalo. Pausa para lanchar. - Gostei de tudo, mas não havia comida de graça, na verdade os preços eram exagerados. Ou seja, esquecendo a fome, o cansaço e a vontade de ver mais, a visita de estudo correu muito bem e vai permanecer na memória, como uma experiência de convívio e uma pequena viagem ao futuro. A repetir, sempre. Os Participantes na Visita ao CCVG Professora FQ Helena Pimentel Os alunos puderam ver fazer um porta chaves com tampinhas! Porta chaves resultante da transformação das tampinhas
  • 20. 20 DeClara, nº 5 junho de 2017 “Leandro, Rei da Helíria” peça dramática no teatro Sá da Bandeira No dia 9 de maio de 2017, uma terça-feira, o 7ºC foi ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, assistir à peça dramática “Leandro, Rei de Helíria”. Saiu-se da escola, às 13h15, com chegada prevista às 17h00. Decidiu-se ir ao teatro com o objetivo de conhecer a peça de Alice Vieira influenciada pela obra” O Sal e Água”, de Teófilo Braga. A peça reconta uma história antiga, de um rei que amava as suas três filhas: Amarílis, Hortência e Violeta, todas com nomes de flores, representando as suas personalidades. O Rei tem um sonho onde vê todos os símbolos do seu poder arrancado por forças imaginárias. Assumindo que isto era uma mensagem dos deuses, decide atribuir o seu poder à filha que o amava mais. Amarílis e Hortência dizem a seu pai coisas exageradas. Violeta, contudo, diz que quer o pai como a comida quer o sal. Ao ouvir isto o rei fica apoplético e decide expulsar Violeta do seu castelo, dando a liderança do reino às outras duas filhas. Passados alguns anos, depois de ser expulso do seu reino pelas suas filhas mais velhas, o rei, agora cego, é acompanhado apenas pelo seu fiel bobo. Certo dia, chega ao castelo da sua filha mais nova, que não reconhece imediatamente, e onde lhe é oferecido um manjar sem sal. Nesse momento, o rei reconhece a sua filha, e vê que ela é a única que verdadeiramente o ama. Ana Rita, nº 1; João Urbano nº 10 e Tomás Morte, nº 26 - 7ºC Os alunos dirigiram-se à escola para, às 13:15 do dia 9 de maio, começarem a viagem para o teatro. Deslocaram-se para a paragem de Francos no metro onde seguiram até à Trindade. Aí, depois de uma curta caminhada, chegaram ao teatro Sá da Bandeira. Chegando ao teatro, foram dadas as regras para o bom funcionamento e aproveitamento da peça. Depois, foram encaminhados para a sala onde iria decorrer a peça. A sala era ampla e limpa, apesar de alguns alunos não terem tido uma opinião positiva sobre a mesma. Depois de escolhidos os lugares, a peça começou a decorrer. A peça, denominada “Leandro, Rei da Helíria”, falava sobre um Rei que tinha três filhas: Violeta, Hortência e Amarílis. Durante o inicio da peça conhecemos as personagens e as suas personalidades. Violeta era humilde e bondosa. As suas duas irmãs eram arrogantes e maldosas. Depois de o Rei testar o amor das filhas, deduziu que Violeta amava-o menos que as outras duas irmãs e expulsou-a do seu reino. Depois de uma longa viagem o Rei encontra o reino de Violeta onde a mesma lhe dá abrigo. A peça acaba com um grande banquete com todas as personagens envolvidas ao longo da peça. (continua...)
  • 21. 21 DeClara, nº 5 junho de 2017 No dia 9 de maio de 2017, a turma 7ºC foi ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, assistir à peça “Leandro, o Rei da Helíria”, de Alice Vieira. A partida da escola foi às 13:15 e a chegada às 17:00. O caminho foi percorrido de metro, sendo iniciado o percurso na estação de Francos e finalizado na estação da Trindade. A peça “Leandro, o Rei da Helíria” é baseada numa peça de Teófilo Braga, “ O Sal e a Água”. Esta obra conta a história de um rei que tem um sonho que lhe diz que ele deve deixar de reinar Helíria. Este tem de oferecer o trono a uma das suas três filhas: Amarílis, Hortênsia e Violeta. Para escolher quem o sucederá pede às suas filhas para lhe dizerem o quanto gostam dele e quem gostasse mais, como prémio, receberia o trono de seu pai. Violeta, a única filha honesta com seu pai, diz que gosta tanto do seu pai como a comida quer o sal. Ouvindo isto, o rei manda Violeta embora para sempre e as filhas desonestas ficaram com o reino. Depois disto, baniram o seu pai, antigo rei, agora pobre e cego. Depois de andarem muito, o ex-rei e o seu fiel bobo chegaram ao reino de Reginaldo e Violeta. Estes serviram um banquete sem sal para Leandro, descobrindo ele assim que era a sua filha. Uma peça educativa e para todas as idades! Miguel Pereira, Nº18; Patrícia Moreira, nº20 e Tomás Prada nº25 – 7ºC Professora Isabel Teixeira Os alunos acharam a peça interessante embora tenham achado bastante alterada do texto dramático original, sendo um pouco mais infantil, assumem. Depois da visita, retornaram à escola, sendo a hora de chegada 17:00. Os alunos então voltaram para as suas respetivas casas. Gonçalo Teixeira, n.º 4 e Íris Moreira, n.º 9 - 7ºC Peça de teatro - " Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor" No inicio do mês de maio, algumas turmas de 8º ano, acompanhados pelos professores de Francês e Ciências , foram ver ao Teatro Sá da Bandeira, a peça “ Aquilo que os olhos vêem ou o Adamastor”, de Manuel António Pina. Sendo uma obra que estávamos a analisar na disciplina de Português, a peça facilitou a sua interpretação. Trata-se de uma história contada pelo personagem Mestre João, que após longos anos no Oriente regressa a Portugal. Nessa viagem de regresso, ao passar o cabo da Boa Esperança lembra os acontecimentos que aí se passaram muitos anos antes, na sua viagem para a India. Nessa viagem encontrou um naufrago, de nome Manuel, que lhe contou o seu sonho no qual salvava o seu pai do “Adamastor”, uma história extraordinariamente terrível! É uma peça marcada pelo que é real e imaginário. João Gonçalves, 8ºB
  • 22. 22 DeClara, nº 5 junho de 2017 OS TRABALHOS DOS ALUNOS... Aquando do estudo do texto biográfico, na disciplina de Espanhol, os alunos da turma G, do 10.º ano, redigiram uma biografia da personalidade em estudo – Pablo Escobar. Apesar do bom trabalho realizado por todos os alunos, foi selecionada a biografia da aluna Teresa Hilário Oliveira Ferreira, n.º 26, para ser publicada no nosso jornal. PABLO ESCOBAR Pablo Emilio Escobar Gaviria nació el 1 de diciembre de 1949, en Colombia. Fue uno de los más conocidos traficantes de drogas del mundo y tenía como apodo “Robin Hood”, porque, pese a todo, ayudaba a los más pobres. Durante su vida contrató a muchos sicarios ya que, a pesar de no haber matado a muchas personas, ordenó la muerte de muchas. En 1976, se casó con María Victoria Eugenia Henao, con quien tuvo 2 hijos (Juan Pablo y Manuela). El 27 de noviembre de 1989, ordenó la explosión de una bomba en un avión de Avianca, que volaba de Bogotá para Cali y, a causa de eso, murieron 110 personas. En 1991, su cartel de tráfico de drogas fue condenado a la cárcel, por eso construyó su propia. Su cárcel se llamaba “La Catedral” y se localiza en Envigado. Esta no era una prisión regular, ya que tenía muchas comodidades, como por ejemplo una casa de muñecas y un campo de fútbol (deporte que le gustaba mucho). En 1992, huyó de la cárcel, pero 17 meses después fue localizado en un barrio de Medellín. La policía ofrecía 1,5 millones de dólares para quien encontrase a Escobar. Lo pillaron y lo mataron el 2 de diciembre de 1993, en Medellín. Su muerte generó reacciones muy diferentes: los más poderosos se quedaron muy felices, sin embargo, los pobres se quedaron muy tristes. (Atividade dinamizada pela professora estagiária, Sara Pinto, em articulação com a orientadora cooperante, Sílvia Leal).
  • 23. 23 DeClara, nº 5 junho de 2017 Construções modulares 6ºA 6ºB Professor Francisco Fradinho MÓDULO Padrão – 6ºC – Professor António Ala BIBLIOTECA ESCOLAR
  • 24. 24 DeClara, nº 5 junho de 2017 PROJETO BIOLÓGICO WATTER BOTTLE FLIP logótipo dedicado ao jogo “Water Bottle Flip” para aplicar na garrafa de água e criar identidade corporativa. Objetivos: aplicar princípios básicos de design e comunicação visual na resolução de problemas Conteúdos: Códigos de comunicação visual Apresentamos aqui alguns trabalhos António Rocha 8ºD João Gonçalves 8ºB Na disciplina de E.V., orientados pelo professor João Pereira e aplicando os conhecimentos adquiridos, os alunos do 8ºano das turmas B, C e D construíram um: Eva Pozzan 8ºD Gonçalo Costa 8ºB
  • 25. Inês Zhu 8ºC 25 DeClara, nº 5 junho de 2017 Mariana Bento 8ºB Mariana Santana 8º C Matilde Ribeiro 8ºB Sofia Tavares 8ºD Leonor Peixe 8ºD
  • 26. 26 DeClara, nº 5 junho de 2017 Património 6ºA_ OC em articulação com E.V No âmbito de uma investigação/estudo sobre “O Património Português” proposta na disciplina de O.C, os alunos do 6ºA, elaboraram vários trabalhos na disciplina de Educação Visual, que foram expostos na Biblioteca da Escola durante os meses de abril/maio. Um pequeno grupo de alunos fizeram porta chaves sardinhas, em tecido, que foram colocadas à venda e cujo lucro reverteu para a causa do "Tiaguinho". Professora Laurentina Alegria Anúncios publicitários - Florestação Sim à florestação! “Não à destruição, sim à vida!” é o lema que devemos seguir nesta campanha para aumentar a florestação. Todos queremos tornar o mundo melhor, construir um mundo mais unido e alegre, um mundo com vida. Para combater a morte das árvores, temos de lutar pela sua vida, pela vida daquelas que nos dão vida. Precisamos das árvores para respirar um ar puro, para nos fazer sombra nos dias quentes, para nos encostarmos quando estamos cansados, para viver. Se quer contribuir para um mundo melhor, plante uma árvore. Não é preciso muito. A chave é a vontade de ajudar. Para plantar uma árvore, só precisa de comprar uma semente ou apenas utilizar os caroços de uma fruta, enterrar essas sementes na terra, regar e esperar para vê-la crescer. No fim, verá que o seu esforço foi recompensado, pois, pela vida, tudo vale a pena. Luísa Maruny, N.º 16, 10º D
  • 27. 27 DeClara, nº 5 junho de 2017 No âmbito da Visita de Estudo a Serralves para visionar a Exposição Miró, os alunos do 7B foram desafiados pelo professor João Pereira a elaborar um desenho e escrever o que ele representa nas aulas de Português da professora Sílvia Leal efeito, pois o pai não permite que eles namorem. O seu irmão ganha uma paixoneta uma paixoneta pelo homem e tenta ganhar-lhe a confiança dando-lhe informações de alturas em que o seu pai não estaria em casa, não sabendo o homem que lhe estavam a dar as informações erradas o seu pai sabendo proibi- o de a ver. Num momento de maior tristeza, o irmão tentou aproveitar-se dele mas ele apercebeu-se, e não lhe ligou nenhuma e foi-se embora. Na rua, ouviu uma pessoa a chamá-lo e foi ter com ela a uma rua escura quase preta. A pessoa que o chamava era a mulher de que ele gostava. Durante os abraços e os beijos, apareceu o seu irmão e deu um tiro na sua irmã, afirmando que, se ele não poderia namorar com ele, também não namoraria com mais ninguém. O homem, triste e desconsolado, disse-lhe que nunca namoraria com ele e, por causa dessa afirmação, também levou um tiro e morreu junto à sua amada. Ainda hoje se fala de que eles ainda vagueiam pelas ruas escuras como símbolo da sua tristeza. Afonso Vinagre, 7ºB Uma história de amor A história da minha pintura retrata um amor entre duas cores, o rosa, retratado como mulher, e o azul retratado como homem, que tentam ter uma vida romântica proibida pelo irmão homossexual e pelo pai retratados pela cor verde e castanha. O homem tenta conquistar a confiança do pai, mas sem Uma vida mais verde A florestação é algo benéfico para todos os seres humanos. Ter uma floresta verde, densa, com vários tipos de árvores, onde podemos observar animais, acampar ou passear é uma ideia que agrada a muita gente. As árvores são o que nos ajuda a sobreviver. Sem elas, não teríamos o oxigénio que respirámos. Sem elas, nós não existiríamos. Plantar árvores é como prolongar a existência da raça humana, é como garantir a sobrevivência da próxima geração. Planta uma árvore, planta uma vida. Teresa Mesquita, N.º 24, 10º D http://umtrilhonafloresta7b.blo gspot.pt [Consult. 2017-05-15]
  • 28. 28 DeClara, nº 5 junho de 2017 o mundo ao contrário. Na verdade, não era o nosso mundo, era um mundo em que tudo era extraordinário. Nesse maravilhoso sítio, visitaram um mar. Um mar com algas vermelhas e azuis que ondulavam conforme as ondas. Viram mosaicos, com cores quentes e frias, cores muito bem conjugadas, cores que aqui, no nosso mundo, não são conjugadas. Nesse mundo, a Natureza era encarregue de dar vida, através das cores. Viu-se círculos de várias cores que, ligados, criavam o conhecimento. Passado uns dias, os dois decidiram, ser os únicos habitantes daquele planeta diferente, extraordinário e surreal. Luana Tavares Fialho 7ºB Uma aranha e um olho Era uma vez uma aranha, que, através de uma amiga chegada, conheceu um olho. Os dois viveram um romance. Durante esse romance, foram até os sítios mais afastados do planeta. Viram uma parede aos quadrados coloridos que, subindo essa parede, viam Um dia, o casal e o filho decidiram partir em direção ao infinito. Após muito tempo a caminhar, a família encontrou uma montanha muito escura e muito inclinada. O pai da criança decidiu escalá-la, pois achava que teria de deixar/espalhar/divulgar o nome de Deus. Lá no cume, deixou um terço e rezou durante meia hora. Quando se preparava para descer, uma chuvada caiu do céu sobre ele e molhou-o todo. Já cá em baixo, decidiram batizar o bebé e chamaram- lhe Gonçalo. Uns dias depois, o bebé adoeceu e a família achou por bem regressar a casa para o cuidar e aconchegar. Gonçalo Cavadas 7ºB A história de um Bebé Era uma vez uma senhora que adorava os animais com pelo cinzento, especialmente gatos. Ela e o seu marido não conseguiam ter filhos e, no dia da liberdade (25 de Abril), um anjo concebeu-lhe um filho. A partir desse dia, vestiu cores mais alegres para celebrar esse dia especial. Como a senhora era florista, plantou cravos vermelhos no seu quintal. Quando saía, via o céu colorido e alegre como se o céu sorrisse para eles.
  • 29. 29 DeClara, nº 5 junho de 2017 O Mercadinho Especial O Mercadinho Especial decorreu nos dias 30 e 31 no átrio da entrada da escola Clara de Resende e foi um sucesso! Os produtos expostos foram elaborados pelas professoras, com a colaboração dos alunos e de alguns encarregados de educação. EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS 5ºano – BI dos Animais – Professora Teresa Lobo – CN BIBLIOTECA ESCOLAR
  • 30. 30 DeClara, nº 5 junho de 2017 Os alunos (14) do 7º B (1º turno) no âmbito da disciplina da Oficina de Artes, participam na mostra/concurso das Cascatas Sanjoaninas nas instalações da Fábrica Social na Fundação Escultor José Rodrigues, sita na Rua da Fábrica Social, s/n, de 3 de junho a 30 de junho de 2017. Terá também lugar uma pré- inauguração dia 1 de junho, reservada aos participantes. Cascata São Joanina Clara de Resende O projeto vencedor é eleito pelos visitantes. Professor João Pereira Problemas transnacionais da atualidade A turma 12 F realizou, na disciplina de história com a Professora Ana Monteiro, alguns trabalhos de grupo sobre os problemas transnacionais da atualidade. Os alunos elaboraram estes mapas que representam os conflitos étnicos existentes, as Migrações do mundo atual e os muros que dividem fronteiras. Leonor Segadães 12ºF Professora de História: Ana Monteiro
  • 31. 31 DeClara, nº 5 junho de 2017 A Horta da Clara A “Horta da Clara” é um espaço exterior criado já há alguns anos na nossa escola, no qual a Educação Especial, na disciplina de Jardinagem, privilegia as seguintes práticas pedagógicas: recolha e identificação de plantas aromáticas, limpeza do terreno, rega, sementeiras, plantação, transplante e poda. Este ano introduzimos a prática de reciclagem de matéria orgânica, vulgarmente conhecida por compostagem caseira. Os alunos foram incentivados a realizar a recolha dos materiais com a colaboração dos encarregados de educação. Estes responsabilizaram-se pela seleção dos materiais a compostar e respetivo transporte para escola. Esta recolha também foi realizada nas aulas de Atividades de Vida Diária (AVD). A Lipor forneceu o compostor bem como o balde de transporte. A ramada dos maracujás foi ampliada para um melhor crescimento. Nesta ampliação tivemos a colaboração graciosa de uma equipa especializada em jardins, que colocou os esteios e os arames. A eles, o nosso muito obrigado. As culturas realizadas ao longo do ano, com mais ou menos sucesso, foram a da abóbora, alface, alho, alho francês, cebola, cenoura, couve portuguesa, framboesa, girassóis e tomate. Introduzimos novas plantas aromáticas, a hortelã menta, orégãos e tomilho, a acrescentar às já existentes alfazema, rosmaninho, funcho e limonete. Os alunos gostam de estar ao ar livre, mexer na terra, nas plantas e nos utensílios. Por vezes, o seu entusiasmo exterminador de ervas daninhas acaba por erradicar algumas das plantadas. Estamos convictos, no entanto, que para todos valeu a experiência!… As professoras de Jardinagem - Educação Especial
  • 32. 32 DeClara, nº 5 junho de 2017 «Dr. Batata Extreme» Autores: Teresa Gomes e Guilherme Passos 6A – AECR, maio de 2017 CENA 1 Num dia muito assustador, o Dr. Batata Extreme está no seu assustador laboratório, à espera do seu mais assustador inimigo, o Dr. Cenoura Ralada… Dr. Cenoura Ralada (palmas lentas e dramáticas) Ah, ah, ah! Encontramo-nos de novo! Dr. Batata Extreme Estou aqui a ver… (olha para o relógio). Chegaste vinte minutos atrasado. Eu não tenho todo o tempo do mundo! (adverte com arrogância). Dr. Cenoura Ralada E não vais ter mesmo, quando eu usar a minha arma de congelação temporal! Ih, ih, ih… (fala de uma maneira amedrontadora). Dr. Batata Extreme Como é possível?! (indignado). Não te vou permitir! Começam uma luta épica, com muito sumo vegetal e pedaços de legumes por todo o lado. CENA 2 Dr. Limão (muito surpreendido) Uh… Ok… Aqui estou eu para azedar ainda mais as coisas!... (prometeu, determinado). Dr. Batata Extreme e Dr. Cenoura Ralada Cala-te, seu atrasado! Não vês que estamos no meio duma luta?! Dr. Limão Sim! E é por isso que aqui estou! Para azedar as coisas! Dr. Cenoura Ralada Oh! Vai-te embora, amarelinho! Dr. Limão (ofendido) OLHA, ó cenourinha, ainda vos destruo com sumo cítrico!... CENA 3 Mãe (zangada) Zezinho! Para de brincar com a comida! Isso é desperdício! Zezinho (com medo) Mas, mãe!... Mãe “Mas”, NADA! Come já esses vegetais! Professora Ana Paula Velasquez
  • 33. 33 Projetos dos nossos alunos ... DeClara, nº 5 junho de 2017 ARTES? É NA CLARA DE RESENDE!
  • 34. 34 DeClara, nº 5 junho de 2017 DE ARTES C U R S O
  • 35. 35 DeClara, nº 5 junho de 2017 Artigo de opinião sobre o ABORTO Atualmente, o aborto é um dos temas éticos mais polémicos. É importante ter em conta as consequências negativas dessa opção. Por um lado, ao pormos fim a uma vida, não só lhe estamos a tirar o direito de viver, como nos arriscamos a perder uma pessoa que poderia vir a fazer a diferença no mundo, só que nunca saberemos porque não lhe damos essa oportunidade. Veja-se o exemplo de Cristiano Ronaldo, cuja mãe ponderou abortar por ser o quarto filho, ou Steve Jobs, que foi dado para adoção. Sem estes dois grandes homens, o mundo não seria o que é hoje. Por outro lado, com a legalização do aborto, pode aumentar a pressão, quer da família, quer do companheiro, sobre a mulher, levando a decisões precipitadas que um dia mais tarde podem vir a ser lamentadas. Com efeito, são inúmeras as mulheres que, após essa decisão, enfrentam problemas psicológicos, como a depressão, vivendo atormentadas o resto da vida. Para além disso, podem surgir complicações médicas que danificam o sistema reprodutor feminino, provocando abortos espontâneos ou mesmo impossibilitando as mulheres de conceber novamente. Concluindo, a decisão de interromper precocemente a gravidez deve ser muito ponderada, tendo em conta as consequências a elas inerentes e, se se optar por tal, deve-se prever acompanhamento médico de modo a garantir o bem-estar da mulher. Francisca Sousa, 12ºA
  • 36. 36 DeClara, nº 5 junho de 2017 O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PAIS ... Visão de um Pai Sou Pai. É um privilégio que a Natureza concede. Quis ainda o destino que seja pai de uma aluna desta escola Clara de Resende. Dificilmente se poderão encontrar em Portugal muitas escolas públicas com que a possamos comparar. O meio social, de exceção, em que se insere, as condições estruturais, renovadas recentemente, e todos os intervenientes da sua comunidade escolar, faz com que seja o desejo de muitos pais poderem ambicionar o mesmo que nós, PEEs desta escola, e que damos como garantido. O universo de alunos que todos os anos tenta aceder a esta comunidade escolar excede, em muito, a sua disponibilidade para os acolher. Deveremos, no entanto, considerar este privilégio um direito? Um dado adquirido? Não o deveremos questionar? Não deveremos tudo fazer para se consiga manter e se possível melhorar? Não deveremos ambicionar ainda mais? Poderemos abdicar do nosso contributo afastando-nos das decisões que aqui nos trouxeram e das opções que nos poderão tirar, ou não, esta conquista? Em suma, está tudo perfeito? A minha resposta, como a tantas outras questões, é que não. Na formação das minhas filhas sou um constante insatisfeito, e crónico exigente por mais… Reconhecendo todas as virtudes, e que pelo facto de o serem não constituírem motivo de preocupação ou censura, as inquietações nesta comunidade escolar, a meu ver, ainda são várias. A segurança dos nossos filhos quando os entregamos à guarda da escola está assegurada? O acesso e saída fácil do recinto escolar não deveriam constituir motivo de discussão e tentativa de minimização de situações menos controladas? A fraca prestação da escola no Indicador da Promoção do Sucesso Escolar no 3º ciclo não deveria ser motivo de reflexão? O “site” da escola, o primeiro “cartão de visita” para o universo exterior, espelha a atenção que a escola consegue dispensar para com as novas tecnologias? A venda de produtos não recomendados dentro da escola é aceitável? O tratamento dado ao Ensino Especial é o adequado? A aposta no Ensino Articulado (no ensino das artes duma forma geral) é válida? A Educação Física tem a atenção possível? As alterações frequentes de horários no início do ano letivo não serão evitáveis, ou pelo menos, atenuáveis, tendo em atenção o enorme transtorno causado a tantas famílias? As avaliações dos nossos filhos são transparentes, justas e com critérios claros? Estas e outras questões, que decerto existirão, creio serem motivo de reflexão de toda a comunidade escolar. Eu, como pai, que desde o início fiz por me envolver nos assuntos que a esta escola dizem respeito, há já sete anos, vou ocupando bastante tempo com estes pensamentos e de como tentar obter soluções tendo em vista a sua resolução. Não é fácil nem imediato, nem sei se é possível uma resolução total. No entanto, o meu contributo, sendo diminuto, permite-me estar emocionalmente confortável pois sei que faço o que posso e o que sinto ter obrigação de fazer. Devo-o às minhas filhas, pois são elas que me permitem ter o privilégio de ser Pai. E você, mãe, pai ou encarregado de educação de alunos desta escola, não gostaria de tomar parte mais ativa nas decisões que a todos nos afetam? Porque afinal: É um privilégio ser Pai de alunos da Escola Secundária Clara de Resende! Manuel Moura
  • 37. 37 É BOM SABER... DeClara, nº 5 junho de 2017 A Ciência que faz a medicina funcionar Fomos recentemente surpreendidos pela morte de uma criança de sete anos provocada por uma simples otite. Soubemos também que os pais tinham recusado os tratamentos da medicina científica e optado pela administração de produtos homeopáticos. Ainda que a tentação seja forte, não devemos centrar a discussão nos pais da criança que se encontram já sobejamente dilacerados pela dor da perda. Devemos, isso sim, concentrar-nos na resposta a duas questões que consideramos pertinentes: em primeiro, quais as razões que levam algumas pessoas a prescindir de tratamentos cientificamente comprovados em troca de promessas de cura pagas a preço de ouro? E, em segundo, quais as razões que levam as instituições (governamentais e ordens profissionais) a tolerar ostensivamente algumas práticas que se afastam de forma descarada das boas práticas que regem a medicina de base científica? O principal problema radica na iliteracia científica. Não é incomum encontrarmos pessoas que desconhecem os princípios basilares do método científico empírico, que confundem correlação com nexo de causalidade (ou seja, que não é por duas coisas acontecerem em simultâneo que estão necessariamente relacionadas entre si) e que assumem como credível informação obtida em fontes que não têm qualquer crédito. A frequente e crescente confusão entre intervenções que fazem as pessoas sentir-se bem e intervenções que tratam e/ou curam doenças deriva, precisamente, desta iliteracia científica. A verdade é que, apesar de termos reduzido de forma significativa os níveis de iliteracia geral do país, falhámos coletivamente na missão de aumentar a capacidade de analisar criticamente os fenómenos à luz da cientificidade. A construção do conhecimento científico na área da Medicina e das Ciências Naturais requer processos altamente complexos e com múltiplos sistemas de verificação e validação. Para que um tratamento se possa aceitar como eficaz é necessário explicar o seu mecanismo de ação na doença, demonstrar os seus resultados terapêuticos (incluindo a comparação com a toma de um placebo, isto é, algo inerte que simule um tratamento) e verificar se outros profissionais, mesmo em contextos e lugares distintos, obtêm os mesmos resultados seguindo os mesmos protocolos de tratamento. A demonstração e a reprodutibilidade das observações são, por isso, princípios basilares e fundamentais da Medicina baseada no conhecimento científico empírico. Foi seguindo de forma rigorosa estes princípios que os cientistas e os médicos desenvolveram os antibióticos, descobriram a quimioterapia, inventaram os TACs e as ressonâncias e passaram a evitar praticamente todas as mortes por apendicite, só para citar alguns exemplos. Sabemos que existem algumas pessoas que nos dizem ser capazes de tratar doenças com práticas que carecem de fundamento científico. E conhecemos também algumas pessoas que já consumiram essas práticas e nos garantem que melhoraram. Ainda que possam ter uma sensação subjetiva de melhoria, a verdade é que uma experiência individual não é algo que possa constituir-se, por si só, como conhecimento científico. Para que essas práticas possam ser aceites é necessário que os seus promotores sigam os passos acima descritos e demonstrem que os seus resultados são reprodutíveis em qualquer parte do mundo. Infelizmente, nada disso foi conseguido através de práticas como a homeopatia, as dietas “para chegar novo a velho” ou a hipnose. (continua...)
  • 38. 38 DeClara, nº 5 junho de 2017 Assumindo que nem todos os cidadãos têm capacidade de discernir quais são os tratamentos baseados no conhecimento científico e aqueles que assentam em crenças inválidas e potencialmente perigosas, o Estado tem a obrigação de regular todas práticas alegadamente terapêuticas. No caso dos médicos, enfermeiros, nutricionistas ou farmacêuticos, essa regulação está delegada nas Ordens Profissionais enquanto que no caso dos outros “terapeutas” a responsabilidade recai diretamente sobre o Ministério Público. Infelizmente, uns e outros têm tolerado de forma demasiado ostensiva modelos de negócio que se baseiam em promessas irrealistas, porque não demonstradas, de cura. Ainda mais tristemente, essa tolerância tem resultado na morte evitável de pessoas com doenças tratáveis. Pedro Morgado In Diário do Minho Biblioteca Escolar Raul Brandão Autor do Projeto de Animação Comum 2016/2017 150 ANOS DO NASCIMENTO DO AUTOR Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867 no nº 12 da Rua da Bela Vista (atual Rua de Raul Brandão), na Foz do Douro, localidade que marcou de forma indelével a sua vida e obra, pelo mar e pelos seus homens. Era filho de pequenos proprietários. A infância e a adolescência foram passadas no Porto, onde completou os primeiros estudos, nomeadamente no Colégio São Carlos. Aqui colaborou, em 1885, na publicação da revista escolar O Andaluz, criada "a favor das vítimas dos terramotos da Andaluzia", e na qual participaram também João de Lemos, José Leite de Vasconcelos e Trindade Coelho. Seguidamente, frequentou a Academia Politécnica do Porto, entrando então em contacto com outros jovens aspirantes a escritores, entre os quais se contavam os amigos da adolescência, António Nobre e Justino de Montalvão. Em 1888 ingressou na Escola do Exército, em Lisboa, talvez para agradar aos pais ou, mais prosaicamente, em razão da "lei de recrutamento irreversível". Em 1889 esteve na formação do grupo "Os Insubmissos" e da revista com o mesmo nome, que coordenou. Em 1890 estreou-se como escritor com a coletânea de contos naturalistas "Impressões e Paisagens". Logo em seguida, participou ativamente em vários movimentos de renovação literária. Com Júlio Brandão e D. João de Castro dirigiu a "Revista de Hoje" (1895) e encetou uma notável carreira jornalística no "Correio da Manhã". Em 1896, depois de concluído o estágio de 10 meses na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, foi colocado em Guimarães, como Alferes no Regimento de Infantaria nº 20. Na cidade berço conheceu Maria Angelina, com quem veio a casar. Raul Brandão 1867-1930 Escritor, jornalista e militar
  • 39. 39 DeClara, nº 5 junho de 2017 Mais tarde, foi transferido para Lisboa. Nesta fase, o jovem escritor dedicou-se a reflexões metafísicas, colaborou na composição do folheto "Nefelibatas" (1893) e aproveitou os escritos no jornal "Correio da Manhã" para publicar, em 1896, o livro "História de um Palhaço – Vida e Diário de K. Maurício", reorganizado em 1926 com o título "A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore". Em março de 1897 casou com Maria Angelina, com quem viveu um ano em Guimarães. Seguidamente, transferiu-se para o Porto, voltando ao lugar onde nascera, a Foz do Douro. A escrita continuou a ocupar lugar importante na sua vida. Em parceria com Júlio Brandão escreveu a peça "Noite de Natal", representada no Teatro D. Maria, em 1899. Em 1901 pediu nova transferência, desta vez para Lisboa. Na capital contactou com intelectuais e anarquistas e empenhou-se na área do Jornalismo. Nesta fase, a sua existência dividia-se entre a escrita realizada na capital e a que produzia no recolhimento da sua Casa do Alto, em Nespereira, nas proximidades de Guimarães, a qual adquirira em 1903. Nesta habitação, não se dedicava apenas à escrita, mas também à administração da sua propriedade. Este contacto direto com o mundo rural despertou no escritor e no homem sentimentos de comiseração e de pesar relativamente às agruras que marcavam a condição das comunidades agrícolas. A partir daí, o tema principal da sua obra literária passou a ser o problema de consciência perante os homens oprimidos e a análise de sentimentos contraditórios (a simpatia pelos explorados e o egoísmo de um pequeno burguês), presente pela primeira vez em "Os Pobres", no início do século XX (1902-1903). Em 1906 viajou pela Europa, na companhia da esposa. Por volta de 1910 sofreu uma crise de depressão nervosa. Em 1911 pôs fim à carreira militar, reformando-se do exército no posto de Major, em 1912. Com mais tempo para a escrita, começou a interessar-se pela História de Portugal. Compôs a obra "El-rei Junot", em 1912, e redigiu "A Conspiração de Gomes Freire", em 1914. Publicou "O Cerco do Porto" na revista "Renascença", em 1915, uma obra atribuída ao coronel Hugo Owen e Brandão, que este anotou e prefaciou. Em 1917 deu à estampa a sua aclamada obra-prima, "Húmus", dedicada ao amigo Columbano, que conheceu no final de Oitocentos e que lhe pintou dois retratos. A partir desses anos começou a passar os Invernos em Lisboa, cidade onde conviveu com os intelectuais do grupo da revista "Seara Nova" (1921), contando-se entre o grupo de fundadores deste movimento, juntamente com Jaime Cortesão, Raul Proença e Aquilino Ribeiro, entre outros. Neste período, também se dedicou à dramaturgia. Em 1923 publicou o livro "Teatro", no qual compilou "O Gebo e a Sombra" (representado em 1927 no Teatro Nacional), "O Doido e a Morte" (representado em 1926 no Teatro Politeama) e "O Rei Imaginário". Em 1927 publicou "Jesus Cristo", em colaboração com Teixeira de Pascoaes. No mesmo ano, Columbano pintou o retrato do casal Raul e Angelina Brandão. Em 1929 publicou "O Avejão" e o monólogo "Eu sou um Homem de Bem", na "Seara Nova". Raul Brandão pretendeu tornar públicos quatro livros de trabalho de teatro; no entanto, o projeto ficaria apenas pela publicação de um volume. Planeou, igualmente, escrever "A História Humilde do Povo Português", da qual os "Os Pescadores" constituiria o 1º volume, e ao qual se seguiriam "Os Lavradores", "Os Pastores", "Os Operários". Em 1924 realizou uma viagem aos Açores e à Madeira, que deveria fazer parte desse plano e da qual resultou a edição da obra "As Ilhas Desconhecidas", de 1926.Em colaboração com a esposa escreveu "Portugal Pequenino", uma narrativa para crianças, editada em1930. A morte interrompeu estes projetos. Raul Brandão viria a falecer em Lisboa, no dia 5 de dezembro de 1930, com 63 anos. Em 1931 foi publicado, postumamente, "O Pobre de Pedir".
  • 40. 40 DeClara, nº 5 junho de 2017 A Voz que Ouço Quando Leio Quando leio, há uma voz que lê dentro de mim. Paro o olhar sobre o texto impresso, mas não acredito que seja o meu olhar que lê. O meu olhar fica embaciado. É essa voz que lê. Quando é séria, ouço-a falar-me de assuntos sérios. Às vezes, sussurra-me. Às vezes, grita-me. Essa voz não é a minha voz. Não é a voz que, em filmagens de festas de anos e de natais, vejo sair da minha boca, do movimento dos meus lábios, a voz que estranho por, num rosto parecido com o meu, não me parecer minha. A voz que ouço quando leio existe dentro de mim, mas não é minha. Não é a voz dos meus pensamentos. A voz que ouço quando leio existe dentro de mim, mas é exterior a mim. É diferente de mim. Ainda assim, não acredito que alguém possa ter uma voz que lê igual à minha, por isso é minha, mas não é minha. Mas, claro, não posso ter a certeza absoluta. Não só porque uma voz é indescritível, mas também porque nunca ninguém me tentou descrever a voz que ouve quando lê e porque eu nunca falei com ninguém da voz que ouço quando leio. Perante um jornal, a voz lê-me pedaços de notícias. Começa a ler e desinteressa-se. Rasga pedaços de textos ou de títulos que me lê sem organização. Quando caminho pela rua, a voz diz- me frases pintadas nas paredes, diz-me palavras que brilham em letreiros iluminados. Caminho e a voz vai falando comigo. Não lhe respondo porque não sei como falar com ela. É uma voz de falar. Penso que é uma voz que não ouve. Abro romances e a voz é paciente a explicar-me paisagens que nunca vi, árvores, estradas, horizontes. Quando me fala de pessoas e coisas verdadeiras, volto atrás. Ao repetir-me um texto, a voz detém-se mais em cada palavra. Pronuncia cada sílaba. Para em frases e repete-as porque quer que eu as entenda completamente. Eu, que não sei se entendo, ouço-a, admirado com as palavras. Não foram poucas as vezes que a voz que ouço quando leio me fascinou com palavras que disse. Muitas vezes, as suas pausas acenderam imagens no meu interior, nos lugares escuros que transporto dentro de mim e que não conheço. Muitas vezes essa voz iluminou lugares dentro de mim: túneis que não conhecia. Muitas vezes, vejo essa voz avançar por eles com uma tocha. Eu sei que a voz que ouço quando leio não tem medo. Eu sei que essa voz me conhece melhor do que eu me conheço a mim próprio. Diante de poemas, a voz caminha por dentro das palavras. Dentro de cada palavra: túneis de palavras refletidas em espelhos à frente de espelhos. Avança por esses túneis de palavras multiplicadas como se desenhasse mapas dentro de cada palavra. Ao fazê-lo, avança por túneis dentro de mim e ajuda-me a desenhar um mapa de mim. Eu ouço-a. Fico a ouvi-la durante horas e tento não esquecer nada porque quero aprender a perder-me menos vezes de mim próprio. (...) José Luís Peixoto, in 'Abraço' LER ... Raul Brandão seguiu, como vimos, uma carreira militar. Mas foi, sobretudo, um grande jornalista (no "Correio da Manhã", "Revista de Hoje", "Revista de Portugal", chefe de redação dos jornais "O Dia" e "A República") e escritor, autor de uma extensa e diferenciada obra literária (ficção, teatro e livros de viagem), marcada pelas vertentes social, ética e religiosa e entrecruzada pelo patético e pelo trágico. Pertenceu ao grupo dos "Nefelibatas" e à "Geração de 90" do século XIX e foi influenciado não só pelas correntes do Realismo, do Naturalismo, mas também pelo Simbolismo e o pelo Decadentismo. Foi um homem imaginativo e talentoso, mas passivo e isolado, características que, no entender de muitos estudiosos da sua vida e obra, acabaram por fazer dele, muitas vezes, um incompreendido. In Universidade Digital / Gestão de Informação, 2008