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F E M I N I C Í D I O
O assassinato de mulheres em contextos marcados pela
desigualdade de gênero recebeu uma designação
própria: feminicídio. No Brasil, é também um crime
hediondo. Nomear e definir o problema é um passo
importante, mas para coibir os assassinatos femininos é
fundamental conhecer suas características e, assim,
implementar ações efetivas de prevenção.
Historicamente, o caminho entre a morte de uma mulher
e uma eventual condenação do autor pela Justiça é
longo. 
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O Q U E É ?
O feminicídio é a expressão fatal das diversas violências
que podem atingir as mulheres em sociedades marcadas
pela desigualdade de poder entre os gêneros masculino
e feminino e por construções históricas, culturais,
econômicas, políticas e sociais discriminatórias.
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O Q U E É ?
Essas desigualdades e discriminações podem se
manifestar desde o acesso desigual a oportunidades e
direitos até violências graves – alimentando a perpetuação
de casos como os assassinatos de mulheres por parceiros
ou ex que, motivados por um sentimento de posse, não
aceitam o término do relacionamento ou a autonomia da
mulher; aqueles associados a crimes sexuais em que a
mulher é tratada como objeto; crimes que revelam o ódio
ao feminino, entre outros. 
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O Q U E É ?
Trata-se de um crime de ódio. O conceito surgiu na década de
1970 com o fim de reconhecer e dar visibilidade à
discriminação, opressão, desigualdade e violência sistemática
contra as mulheres, que, em sua forma mais aguda, culmina na
morte. Essa forma de assassinato não constitui um evento
isolado e nem repentino ou inesperado; ao contrário, faz parte
de um processo contínuo de violências, cujas raízes misóginas
caracterizam o uso de violência extrema. Inclui uma vasta
gama de abusos, desde verbais, físicos e sexuais, como o
estupro, e diversas formas de mutilação e de barbárie.
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C R I M E H E D I O N D O
Crimes hediondos são os crimes que o Estado entende como
de extrema gravidade, aqueles que causam mais aversão à
sociedade, e, portanto, que merecem um tratamento
diferenciado e mais rigoroso do que as demais infrações penais.
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C O M O É T R A T A D O   N O R E S T O D O M U N D O
Diante da pressão crescente da sociedade civil, que vinha
denunciando a omissão e a responsabilidade do Estado na
perpetuação do feminicídio, e de organizações internacionais,
que reiteravam recomendações para que os países adotassem
ações contra os homicídios de mulheres nesta frente, a partir
dos anos 2000 diversas nações latino-americanas incluíram o
feminicídio em suas legislações
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Enquanto alguns países tipificaram o feminicídio por meio de
reformas nos códigos penais vigentes, outros estabeleceram
agravantes para o assassinato de mulheres por motivação de
gênero 
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F E M I N I C Í D I O
C O M O É T R A T A D O N O B R A S I L
No Código Penal brasileiro, o feminicídio está definido como um
crime hediondo, tipificado nos seguintes termos: é o assassinato
de uma mulher cometido por razões da condição de sexo
feminino, quando o crime envolve violência doméstica e familiar
e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
No Brasil, o crime de feminicídio foi definido legalmente desde a
entrada em vigor da Lei nº 13.104 em 2015, que alterou o art. 121 do
Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940), para incluir o
feminicídio como circunstância qualificadora do crime de
homicídio.
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F E M I N I C Í D I O
C O M O É T R A T A D O N O B R A S I L
 A pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12
a 30 anos.
Ao incluir o feminicídio como circunstância qualificadora do
homicídio, o crime foi adicionado ao rol dos crimes hediondos
(Lei nº 8.072/1990), tal qual o estupro, genocídio e latrocínio, entre
outros.
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A V A N Ç O S E D E S A F I O S P A R A A A P L I C A Ç Ã O D A L E I
N O B R A S I L
1) Poucas mortes de mulheres são registradas pela polícia como
feminicídio;
2) Quando os casos são registrados como feminicídio, há mais
denúncias do que nos casos de homicídios tradicionais;
3) Já houve condenações, mas os dados são inconsistentes;
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F E M I N I C Í D I O
" A G I R L I N T H E R I V E R "
Saba Qaiser sofreu uma tentativa de homícidio. O assassino? Seu
próprio pai. Ela foi amarrada, colocada dentro de uma sacola e
jogada em um rio. Mas sobreviveu.
E é essa a história que a documentarista paquistanesa
Sharmeen Obaid-Chinoy conta em A Girl in the River: The Price
of Forgiveness (Uma Jovem no Rio: O Preço do Perdão, em
tradução livre), vencedor da estatueta do Oscar 2016 na
categoria Melhor Documentário de Curta-metragem.
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" A G I R L I N T H E R I V E R "
A repercussão do filme foi tão positiva que provocou discussões
no Paquistão -- o que levou o primeiro ministro, Nawaz Sharif,
prometer medidas que ajudem a combater esse tipo de crime.
Esta foi a segunda indicação e a segunda vitória de Sharmeen
Obaid-Chinoy. Em 2012, a documentarista foi premiada pelo
filme Saving Face, no qual denunciou os ataques violentos à
mulheres com o uso de ácido.
https://www.youtube.com/watch?v=tR0ezyjeLi0

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Aula 15 - Feminicídio: a violência contra a mulher

  • 1. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O A V I O L Ê N C I A C O N T R A A M U L H E R
  • 2. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O O assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero recebeu uma designação própria: feminicídio. No Brasil, é também um crime hediondo. Nomear e definir o problema é um passo importante, mas para coibir os assassinatos femininos é fundamental conhecer suas características e, assim, implementar ações efetivas de prevenção. Historicamente, o caminho entre a morte de uma mulher e uma eventual condenação do autor pela Justiça é longo. 
  • 3. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O O Q U E É ? O feminicídio é a expressão fatal das diversas violências que podem atingir as mulheres em sociedades marcadas pela desigualdade de poder entre os gêneros masculino e feminino e por construções históricas, culturais, econômicas, políticas e sociais discriminatórias.
  • 4. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O O Q U E É ? Essas desigualdades e discriminações podem se manifestar desde o acesso desigual a oportunidades e direitos até violências graves – alimentando a perpetuação de casos como os assassinatos de mulheres por parceiros ou ex que, motivados por um sentimento de posse, não aceitam o término do relacionamento ou a autonomia da mulher; aqueles associados a crimes sexuais em que a mulher é tratada como objeto; crimes que revelam o ódio ao feminino, entre outros. 
  • 5. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O O Q U E É ? Trata-se de um crime de ódio. O conceito surgiu na década de 1970 com o fim de reconhecer e dar visibilidade à discriminação, opressão, desigualdade e violência sistemática contra as mulheres, que, em sua forma mais aguda, culmina na morte. Essa forma de assassinato não constitui um evento isolado e nem repentino ou inesperado; ao contrário, faz parte de um processo contínuo de violências, cujas raízes misóginas caracterizam o uso de violência extrema. Inclui uma vasta gama de abusos, desde verbais, físicos e sexuais, como o estupro, e diversas formas de mutilação e de barbárie.
  • 6. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O C R I M E H E D I O N D O Crimes hediondos são os crimes que o Estado entende como de extrema gravidade, aqueles que causam mais aversão à sociedade, e, portanto, que merecem um tratamento diferenciado e mais rigoroso do que as demais infrações penais.
  • 7. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O C O M O É T R A T A D O   N O R E S T O D O M U N D O Diante da pressão crescente da sociedade civil, que vinha denunciando a omissão e a responsabilidade do Estado na perpetuação do feminicídio, e de organizações internacionais, que reiteravam recomendações para que os países adotassem ações contra os homicídios de mulheres nesta frente, a partir dos anos 2000 diversas nações latino-americanas incluíram o feminicídio em suas legislações
  • 8. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O C O M O É T R A T A D O   N O R E S T O D O M U N D O Enquanto alguns países tipificaram o feminicídio por meio de reformas nos códigos penais vigentes, outros estabeleceram agravantes para o assassinato de mulheres por motivação de gênero 
  • 9. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O C O M O É T R A T A D O   N O R E S T O D O M U N D O
  • 10. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O C O M O É T R A T A D O N O B R A S I L No Código Penal brasileiro, o feminicídio está definido como um crime hediondo, tipificado nos seguintes termos: é o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino, quando o crime envolve violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. No Brasil, o crime de feminicídio foi definido legalmente desde a entrada em vigor da Lei nº 13.104 em 2015, que alterou o art. 121 do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940), para incluir o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio.
  • 11. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O C O M O É T R A T A D O N O B R A S I L  A pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos. Ao incluir o feminicídio como circunstância qualificadora do homicídio, o crime foi adicionado ao rol dos crimes hediondos (Lei nº 8.072/1990), tal qual o estupro, genocídio e latrocínio, entre outros.
  • 12. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A
  • 13. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A
  • 14. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O A V A N Ç O S E D E S A F I O S P A R A A A P L I C A Ç Ã O D A L E I N O B R A S I L 1) Poucas mortes de mulheres são registradas pela polícia como feminicídio; 2) Quando os casos são registrados como feminicídio, há mais denúncias do que nos casos de homicídios tradicionais; 3) Já houve condenações, mas os dados são inconsistentes;
  • 15. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A
  • 16. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O " A G I R L I N T H E R I V E R " Saba Qaiser sofreu uma tentativa de homícidio. O assassino? Seu próprio pai. Ela foi amarrada, colocada dentro de uma sacola e jogada em um rio. Mas sobreviveu. E é essa a história que a documentarista paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy conta em A Girl in the River: The Price of Forgiveness (Uma Jovem no Rio: O Preço do Perdão, em tradução livre), vencedor da estatueta do Oscar 2016 na categoria Melhor Documentário de Curta-metragem.
  • 17. A T U A L I D A D E S - C U R S I N H O F G V I S A B E L A B A T T I S T E L L O E S P Í N D O L A F E M I N I C Í D I O " A G I R L I N T H E R I V E R " A repercussão do filme foi tão positiva que provocou discussões no Paquistão -- o que levou o primeiro ministro, Nawaz Sharif, prometer medidas que ajudem a combater esse tipo de crime. Esta foi a segunda indicação e a segunda vitória de Sharmeen Obaid-Chinoy. Em 2012, a documentarista foi premiada pelo filme Saving Face, no qual denunciou os ataques violentos à mulheres com o uso de ácido. https://www.youtube.com/watch?v=tR0ezyjeLi0