3. Olorum, o deus supremo criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das
águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até
que ordenou que Oxalá criasse o homem.
Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos
demais. Criou o homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas o ser não
tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo.
Fez um ser de ar que depois de pronto retornou ao que era, apenas ar. Tentou, ainda,
o azeite e o vinho sem êxito.
Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã
emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso.
Nanã mergulha e retorna da profundeza do rio e lhe entrega lama. Mergulha
novamente e lhe traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é
flexível, capaz de mover os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida.
4. ORIXÁS
Olorum também criou todas as divindades, chamadas de orixás para
representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são
considerados deuses, são considerados ancestrais divinizados após à
morte.
5. ALGUNS ORIXÁS:
Exu: o mensageiro, o ponto de contato entre os Orixás e os seres humanos;
Oxalá: o senhor da força, o senhor do poder da vida.
Oxum: as águas doces;
Iemanjá: a rainha dos peixes das águas salgadas;
Iansã: os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos;
Xangô: a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos quando (diz
uma lenda que "sem Iansã, Xangô não faz fogo ... ") chegam 'a Terra;
6. Ogum ou Ogun: senhor dos caminhos; os desbravador dos caminhos; senhor do
ferro;
Oxossí: o Orixá Odé, o Orixá caçador, senhor da fartura 'a mesa, senhor da caça;
Ossãe: o Orixá das folhas e, sem folhas, nada é possível na Umbada ou no Candomblé;
o dono, preservador, das matas e florestas, das folhas medicinais, das ervas de culto;
Obá: a guerreiro, a força da libertade;
Nanã: senhora do lodo, das águas lodosas da junção entre o rio e o mar, fonte de vida,
e também senhora da morte;
7. Oxumaré: é o Orixá do arco-íris, um dos pontos de ligação entre o Aye (a Terra) e o
Orun (o Céu); também representa a fartura, o bem estar.
Obaluayê: "O dono da Terra, o Senhor da Terra"; o Orixá das doenças, senhor dos
mortos (pois conta uma lenda que Obaluayê foi o único Orixá que dominou a morte,
Iku); é aquele que tira a doença, mas também aquele que dá a doença.
8.
9. IemanjÁ - Chimarruts povo e minha mente gira, Onde não haja fronteiras para
Hoje o reggae bate forte na Pois a alegria tem que me barrar.
cabeça, tomar conta do lugar. Quero subir nas estrelas e de
Como vento bate forte lá no lá ver o mar,
litoral. Que de maldades eu estou Ver o sorriso da criança livre a
E as ondas são como a cheio e quero fantasia, brincar.
batida da guitarra, Porque sou filho de Ogum e E vou plantar uma semente no
Ou então como no toque do de mãe Iemanjá. seu coração,
meu berimbau. Iemanjá vem lavar a nossa fé Para colher futuramente uma
E as estrelas são meu grito E Ogum pai do sol nova nação.
de alegria Ilumina o meu caminho eu Desigualdades e injustiças há
E euforia quando o dia é de quero viajar. de acabar,
carnaval. Porque sou filho de Ogum e
Pois hoje eu quero viajar
Então eu danço com meu de mãe Iemanjá
prá lá do céu,
Refrão
10. SINCRETIZAÇÃO DE
ORIXÁS
Os negros incorporaram o Catolicismo onde os orixás foram
associados aos santos católicos. Acabou sendo um artifício usado
pelos escravos contra a "cultura superior do povo que escravizava". O
sincretismo afro-cristão foi uma maneira de os negros cultuarem seus
orixás invocando os santos dos brancos para driblar a vigilância
religiosa dos seus senhores. Os adeptos do culto dos orixás se
mostravam convertidos, mas apenas aparentemente.
11. Orixá: Sincretizado como: Comemoração:
Exu Santo Antônio 13 de Junho
Iansã Santa Bárbara 4 de Dezembro
Iemanjá Nossa Senhora da Glória 15 de Agosto
Nanã Nossa Senhora da 26 de Julho
Sant’Anna
Oba Joana d’Arc 30 de Maio
Obaluayê São Roque 16 de Agosto
Ogum São Jorge 23 de Abril
Oxalá Jesus Cristo 25 de Dezembro
Omulu São Lázaro 17 de Dezembro
Oxossi São Sebastião 20 de Janeiro
12. PRÁTICAS ESPORTIVAS
Os primeiros registros de práticas esportivas entre os Iorubás foi a
capoeira, no século XVI, no Brasil, com a maior parte dos Iorubás já
escravizados.
13. CAPOEIRA
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver
formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores
brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos
senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos
capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.
14. Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer
tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de
suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a
capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento
importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.
A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas
(galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como
funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do
trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas
ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de
capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.
15. Berimbau Metalizado Tá, tá, tá
Ivete Sangalo Tá balançando o chão da praça
Que som é esse mano? Tá, tá, tá
Que o povo tá dançando? Tá todo mundo arrepiado
Que vem de lá prá cá? Curtindo o som
É um som diferente Do berimbau metalizado...(2x)
Que alucina a gente
E faz dançar...
É uma mistura de tambor
Violino e agogô
Que não deixa ninguém parado
Lá no fundo tá rolando
O som que vem empurrando
É o berimbau metalizado...(2x)
Tá, tá, tá
Tá arrastando toda a massa
16. 25 de abril de 2012
TRABALHO APPRESENTADO POR:
Isabelly Viana
Karoline Barbosa
Rebeca Vital
Victor Ramos
1º ano Turma 1103