O documento discute a saúde do idoso no Brasil. Aborda o rápido envelhecimento da população brasileira, os principais problemas de saúde dos idosos como doenças cardiovasculares e respiratórias e a importância de políticas públicas para promover o envelhecimento ativo e saudável.
6. Introdução
• A longevidade é, sem dúvida, um triunfo. Há, no entanto,
importantes diferenças entre os países desenvolvidos e os
países em desenvolvimento. Enquanto, nos primeiros, o
envelhecimento ocorreu associado às melhorias nas
condições gerais de vida, nos outros, esse processo
acontece de forma rápida, sem tempo para uma
reorganização social e da área de saúde adequada para
atender às novas demandas emergentes.
• Para o ano de 2050, a expectativa no Brasil, bem como em
todo o mundo, é de que existirão mais idosos que crianças
abaixo de 15 anos, fenômeno esse nunca antes observado.
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7. Conceitos
• Conceito de Idoso → Cronologicamente:
• Indivíduo com 65 anos ou mais, nos países desenvolvidos;
• Indivíduo com 60 anos ou mais, nos países em
desenvolvimento, como o Brasil.
• Senescência: Refere-se aos processos biológicos inerentes aos
organismos e que são inevitavelmente progressivos.
• Senilidade: Refere-se às alterações resultantes de traumas e
doenças que ocorrem no ciclo vital.
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8. • Geriatria: É o ramo da medicina que se dedica ao
idoso, ocupando-se não só da prevenção, do
diagnóstico e do tratamento das suas doenças
agudas e crônicas, mas também da sua recuperação
funcional e sua reinserção na sociedade.
• Gerontologia: Ciência que estuda o envelhecimento
nos seus aspectos biológico, psicológico e social,
englobando um conteúdo assistencial aos idosos.
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9. Programa de saúde da pessoa idosa
• É função das políticas de saúde contribuir
para que mais pessoas alcancem as idades
avançadas com o melhor estado de saúde
possível. O envelhecimento ativo e saudável
é o grande objetivo nesse processo.
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10. Brasil – Transição demográfica
FIGURA 1: ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, POR SEXO,
NOS ANOS 2000, 2025 E 2050
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11. Envelhecimento - OPAS
• A Organização Pan-Americana de Saúde
(OPAS) define envelhecimento como “um
processo seqüencial, individual, acumulativo,
irreversível, universal, não patológico, de
deterioração de um organismo maduro,
próprio a todos os membros de uma espécie,
de maneira que o tempo o torne menos capaz
de fazer frente ao estresse do meio-ambiente
e, portanto, aumente sua possibilidade de
morte”.
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12. POLÍTICAS PÚBLICAS - idoso
• No final da década de 90, a Organização Mundial de
Saúde (OMS) passou a utilizar o conceito de
“envelhecimento ativo” buscando incluir, além dos
cuidados com a saúde, outros fatores que afetam o
envelhecimento. Pode ser compreendido como o
processo de otimização das oportunidades de
saúde, participação e segurança, com o objetivo de
melhorar a qualidade de vida à medida que as
pessoas ficam mais velhas. (...) favorecendo a
prática de atividades físicas no cotidiano e no lazer,
a prevenção às situações de violência familiar e
urbana, o acesso à alimentos saudáveis e à
redução do consumo de tabaco, entre outros.
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13. Políticas do Idoso - SUS
• O Ministério da Saúde, em setembro de 2005, definiu a
Agenda de Compromisso pela Saúde que agrega três eixos: o
Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), o Pacto
em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão.
• Destaca-se aqui o Pacto em Defesa da Vida (...). Foram
pactuadas seis prioridades, sendo que três delas têm
especial relevância com relação ao planejamento de saúde
para a pessoa idosa. São elas: a saúde do idoso, a promoção
da saúde e o fortalecimento da Atenção Básica.
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14. Promoção da saúde da Pessoa
idosa
• Ações da Política Nacional de Promoção da Saúde – Portaria 687/GM,
de 30 de março de 2006 :
• a) Divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da
Saúde (PNPS);
• b) Alimentação saudável;
• c) Prática corporal/atividade física;
• d) Prevenção e controle do tabagismo;
• e) Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de
álcool e outras drogas;
• f) Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito;
• g) Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz;
• h) Promoção do desenvolvimento sustentável.
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15. A Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa (PNSPI)
• Portaria GM nº 2.528, de 19 de outubro de
2006, define que a atenção à saúde dessa
população terá como porta de entrada a
Atenção Básica/Saúde da Família, tendo
como referência a rede de serviços
especializada de média e alta complexidade.
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16. Mortalidade - Brasil
Óbitos p/Ocorrênc por Capítulo CID-10 e Ano do Óbito
Faixa Etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos, 80 anos e mais
Período:2000-2010
Nº Capítulo CID-10 TOTAL
1º IX. Doenças do aparelho circulatório 2438509
2º II. Neoplasias (tumores) 1053298
3º X. Doenças do aparelho respiratório 851534
4º XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 777482
5º IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 466852
6º XI. Doenças do aparelho digestivo 297281
7º I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 198519
8º XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 195563
9º XIV. Doenças do aparelho geniturinário 145374
10º VI. Doenças do sistema nervoso 111495
17. Aspectos físicos do
envelhecimento
• Sistema Cardiovascular -A cardiopatia é a
principal causa de morte no idoso. As valvas
cardíacas tornam-se mais espessas e mais
rígidas, perdendo o músculo e as artérias
cardíacas sua elasticidade.
• Para se calcular a frequência cardíaca máxima
para uma pessoa idosa, deve-se usar a
seguinte relação: 220 – idade em anos.
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18. Cardiovascular
• A hipertensão é um fator de risco grave, em todas as idades, para doença
cardiovascular e acidente vascular cerebral. Nas pessoas idosas a
hipertensão é classificada da seguinte maneira:
a) Hipertensão sistólica isolada: a leitura sistólica excede a 140mmHg, e a
medição diastólica é normal ou quase normal (menor que 90mmHg);
b) Hipertensão primária: a pressão diastólica é superior ou igual a
90mmHg, independente da pressão sistólica;
c) Hipertensão secundária: hipertensão que pode ser atribuída a uma
causa subjacente.
• A disfunção cardiovascular pode manifestar-se como insuficiência
cardíaca congestiva, doença da artéria coronária, arteriosclerose,
hipertensão, claudicação intermitente (dor na perna causada pela
deambulação), doença vascular periférica, hipotensão ortostática,
disritmias, acidentes vasculares cerebrais (derrames) ou infarto do
miocárdio (ataque cardíaco).
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19. Cardiovascular-promoção da
saúde
• A saúde cardiovascular pode ser promovida através do exercício
regular, dieta adequada, controle de peso, medições regulares da
pressão arterial, gerenciamento do estresse e cessação do
tabagismo.
• E considerar a realização de 5 ou 6 pequenas refeições por dia, em
lugar de 3, para minimizar a hipotensão que pode acontecer
depois de uma grande refeição. Os extremos de temperatura,
também, devem ser evitados.
• Alterações anatomo-fisiológicas do envelhecimento.
• Frequência cardíaca em repouso (normal); FC em exercício ↓;
Complacência ventricular ↓↓; Volume Sistólico ↓; Volume
diastólico ↓↓; Débito Cardíaco ↓↓; Consumo de Oxigênio ↓; ↑
PA (pressão sistólica aumenta, tanto em repouso quanto ao
exercício, cerca de 10 a 40mmHg).
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20. Sistema Respiratório
• diâmetro torácico ântero-posterior aumentado,
• o colapso osteoporótico das vértebras resultando em
cifose,
• calcificação das cartilagens costais e mobilidade
reduzida das costelas, eficiência diminuída dos músculos
respiratórios,
• rigidez pulmonar aumentada e área de superfície
alveolar diminuída. (resulta em maior volume residual
pulmonar e capacidade vital diminuída).
• A troca gasosa e a capacidade de difusão também são
diminuídas.
• A menor eficiência da tosse, a atividade ciliar reduzida e
o espaço morto respiratório aumentado tornam a pessoa
idosa mais vulnerável às infecções respiratórias.
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21. Sistema Respiratório-promoção
da saúde
• o exercício regular,
• a ingestão hídrica apropriada,
• a vacinação pneumocócica, as imunizações anuais contra gripe e
• a prevenção do contato com pessoas doentes, além de cessação do
tabagismo.
• Quanto a internação atentar para o reflexo da tosse e realização
de respirações profundas porque a diminuição da capacidade
pulmonar e da eficiência da tosse os predispõe às infecções
respiratórias e à atelectasia.
• As afecções respiratórias mais frequentes no idoso são as doenças
crônicas, dentre elas o grupo e doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC) e asma, doença restritiva, como a fibrose
pulmonar idiopática, e pneumonias.
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22. DPOC
• A DPOC é uma das doenças mais frequentes do
idoso, tem evolução lenta e progressiva com alta
incidência de morbidade e mortalidade em todo o
mundo. Inclui enfisema pulmonar, bronquite
crônica e doença inflamatória das pequenas vias
aéreas, sendo comum a superposição desses
quadros.
• Na clínica, os pacientes apresentam dispnéia, que é
o sintoma mais incapacitante, tosse com
expectoração e intolerância ao exercício.
Apresentam sinais de hiperinsuflação pulmonar,
desconforto respiratório e, em sua evolução,
alterações importantes na troca gasosa com
hipoxemia e hipercapnia.
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23. Fibrose pulmonar idiopática
• A fibrose pulmonar é uma doença com
maior frequência na 5ª e 6ª década de
vida e se caracteriza pela fibrose das
paredes alveolares, geralmente
desencadeada por processos
inflamatórios crônicos.
• A fibrose dificulta a difusão dos gases,
sendo as principais conseqüências
quadros de hipoxemia seguidos de
hipertensão pulmonar, cor pulmonale e
morte.
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24. Pneumonia
• A pneumonia é uma reação inflamatória do parênquima
pulmonar decorrente de uma agressão por microorganismos,
isto é, bactérias, fungos e vírus.
• A população idosa é mais propensa a desenvolver pneumonia,
por vários fatores como redução dos mecanismos de defesa
pulmonar, presença de doenças pulmonares concomitantes,
como bronquite crônica e enfisema, restrição ao leito devido à
seqüelas de acidente vascular cerebral (AVC), demência em
estágio avançado, pós-traumatismos e quadros de
broncoaspiração.
• A pneumonia constitui a principal causa de mortalidade por
doença infecciosa em pacientes idosos.
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25. Sistema tegumentar
• A epiderme e a derme tornam-se mais finas. As fibras elásticas sofrem
uma redução em seu número e o colágeno torna-se mais rígido. O tecido
adiposo subcutâneo diminui, principalmente nos membros. Quantidades
diminuídas de capilares na pele resultam em aporte sanguíneo diminuído.
Essas alterações provocam perda da elasticidade e o enrugamento e
arqueamento da pele.
• Além disso, ocorre a cerose, que é a perda da capacidade da pele de reter
a umidade e acaba ficando seca e escamosa. A cerose é quase sempre
acompanhada de prurido, além da descamação da pele.
• A pigmentação dos pêlos diminui. A pele torna-se mais seca e suscetível
às irritações por causa da atividade diminuída das glândulas sebáceas e
sudoríparas. Essas alterações no tegumento reduzem a tolerância aos
extremos de temperatura e à exposição ao sol.
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26. Sistema tegumentar-promoção
da saúde
• As estratégias para promover a função
cutânea saudável incluem:
• a prevenção contra a exposição ao sol,
• uso de creme cutâneo lubrificante,
• prevenção de longas imersões na
banheira e a manutenção da ingestão
adequada de água,
• e uso de protetor/bloqueador quando
exposto ao sol após o sol da manhã.
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27. Sistema Reprodutor
• A produção ovariana de estrogênio e progesterona cessa com a
menopausa (RISCO AUMENTADO PARA OSTEOPOROSE).
• As alterações que ocorrem no sistema reprodutor feminino incluem o
adelgaçamento da parede vaginal, juntamente com o estreitamento
no tamanho e a perda da elasticidade; a redução das secreções
vaginais resultam em ressecamento vaginal, prurido e acidez
diminuída; involução do útero e dos ovários; e tônus diminuído da
musculatura pubococcígea, resultando em uma vagina e períneo
relaxados. Essas alterações contribuem para o sangramento vaginal e
para relação sexual dolorosa.
• Nos homens idosos, o pênis e os testículos diminuem de tamanho,
ocorrendo redução dos níveis androgênicos. A disfunção erétil pode
desenvolver-se com a doença cardiovascular concomitante,
distúrbios neurológicos, diabetes ou, até mesmo, com a doença
respiratória, o que limita a tolerância ao exercício.
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28. Sistema reprodutor-promoção
da saúde
• Para homens e mulheres, a manutenção de
uma rotina diária de exercícios físicos
promove o desempenho sexual melhorado.
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29. Sistema Genitourinário
• O sistema genitourinário continua a funcionar adequadamente nas
pessoas idosas, embora exista uma diminuição na massa renal,
principalmente por causa de uma perda de néfrons.
• As alterações na função renal incluem uma redução na taxa de
filtração, função tubular diminuída com menor eficiência na
reabsorção e concentração de urina, e uma restauração mais
lenta do equilíbrio ácido-básico em resposta ao estresse.
• Com frequência, as mulheres idosas sofrem incontinência por
estresse e/ou de urgência. A hiperplasia benigna de próstata,
achado comum nos homens idosos, provoca aumento gradual na
retenção urinária e na incontinência por hiperfluxo.
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30. Genitourinário - promoção da
saúde
• O consumo adequado de líquidos é importante para reduzir o
risco de infecções vesicais e de incontinência urinária. Outros
hábitos saudáveis compreendem ter acesso imediato às
instalações sanitárias e a realizar a micção a cada 2 a 3 horas
enquanto acordado.
• As infecções do trato urinário são prevalentes em mulheres
idosas. Os motivos incluem os efeitos de estrogênio diminuído, o
que encurta o comprimento uretral, possibilitando a passagem
mais fácil de bactérias para dentro da bexiga; menor consumo
total de líquidos, o que gera uma urina concentrada em que as
bactérias podem proliferar; e a introdução de bactérias a partir do
reto em consequência a uma higiene íntima deficiente secundária à
mobilidade prejudicada e às alterações articulares.
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31. Sexualidade na terceira idade
• Nos últimos anos vem ocorrendo uma revolução na concepção e na
prática da sexualidade, o que tem se refletido de forma indiscutível na
terceira idade. Alguns fatores tiveram influencia direta no processo,
sendo três os mais importantes.
• 1º – A vida sexual deixou de ter apenas a função de procriação para se
tornar uma fonte de satisfação e realização de pessoas de todas as
idades
• 2º - O aumento notável e progressivo de pessoas que chegam a uma
idade sempre mais avançada em condições psicofísicas satisfatórias e
não dispostas a renunciar à vida sexual.
• 3º - O aparecimento da Aids obriga todos a repensar a sexualidade,
reforçando a necessidade de informarem-se e falarem mais
abertamente sobre sexo.
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32. Sistema Gastrintestinal
• O adulto idoso está em maior risco de nutrição prejudicada. É comum
a doença periodontal, que leva à deterioração e à perda dos dentes.
• Ressecamento da boca.
• Com frequência, as principais queixas são as sensações de plenitude,
pirose e indigestão. A motilidade gástrica pode diminuir, resultando
em esvaziamento retardado do conteúdo gástrico.
• A secreção diminuída de ácido e pepsina reduz a absorção de ferro,
cálcio e vitamina B12. A absorção de nutrientes no intestino delgado
também parece diminuir com a idade.
• Em geral, há a manutenção da função do fígado, vesícula biliar e
pâncreas, embora a absorção e a tolerância à gordura possam
diminuir. A incidência de cálculos biliares e de cálculos no duto biliar
comum aumenta progressivamente com o avançar da idade.
• A constipação é comum nas pessoas idosas.
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33. Sistema Gastrintestinal-
promoção da saúde
• As práticas de promoção da saúde gastrintestinal incluem
• a realização de cuidados dentários regulares;
• a ingestão de refeições pequenas e frequentes;
• a prevenção da atividade intensa depois da alimentação;
• a ingestão de uma dieta rica em fibras e pobre em gordura;
• a ingestão de uma quantidade adequada de líquidos;
• o estabelecimento de hábitos intestinais regulares;
• e a prevenção do uso de laxativos e antiácidos.
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34. Sono
• Os distúrbios do sono ocorrem com frequência nas pessoas
idosas, afetando mais de 50% dos adultos com 65 anos de
idade ou mais. Com frequência, o idoso experimenta
variações em seus ciclos normais de sono-vigília, e, em geral,
a falta de qualidade de sono à noite cria a necessidade de
cochilos durante o dia.
• Pode-se recomendar comportamentos prudentes de higiene
do sono, como evitar cochilos durante o dia, ingerir um
lanche leve antes da hora de dormir e diminuir o intervalo
total no leito para ajustar-se ao menor número de horas de
sono necessárias comparado a quando o paciente era mais
jovem.
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35. Sistema Musculoesquelético
• A perda da densidade óssea pode resultar em osteoporose, que
afeta homens e mulheres idosos, mas é prevalente em mulheres
pós-menopausa. Essa condição também é observada em homens
idosos que estão recebendo tratamentos hormonais para o câncer
de próstata.
• O risco de uma fratura em conseqüência da reabsorção óssea é
particularmente alto para porção dorsal das vértebras, úmero,
rádio, fêmur e tíbia. Ocorre uma perda de altura em um período
mais avançado na vida.
• Os músculos diminuem de tamanho e perdem a força,
flexibilidade e resistência com a atividade diminuída e a idade
avançada. a partir da meia-idade, a cartilagem das articulações
deteriora progressivamente.
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36. Promoção da saúde
• Ingestão rica em cálcio;
• Dieta pobre em fósforo;
• Exercícios de sustentação de peso;
• Redução de cafeína e álcool;
• Cessação do tabagismo;
• Modulares seletivos do receptor de estrogênio
(preservam a densidade mineral óssea);
• Substâncias bifosfonadas (promovem a formação
óssea).
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37. Sistema Nervoso
• A estrutura e função do sistema nervoso modificam-se com o avançar
da idade, e uma redução no fluxo sanguíneo cerebral acompanha as
alterações no sistema nervoso.
• A perda de células nervosas contribui para uma perda progressiva de
massa cerebral, e também estão reduzidos a síntese e o
metabolismo dos principais neurotransmissores. Como os impulsos
nervosos são conduzidos de forma mais lenta, as pessoas idosas
levam mais tempo para responder e reagir. O sistema nervoso
autônomo age de maneira menos eficiente, podendo acontecer
hipotensão postural, que faz com que a pessoa perca a consciência
ou sinta tonteira ao se levantar com rapidez.
• Um tempo de reação retardado coloca a pessoa idosa em risco de
quedas e lesões, incluindo erros na direção de veículos
automotores.
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38. Sistema Sensorial
• As perdas sensoriais com o envelhecimento afetam
todos os órgãos sensoriais e podem ser devastadoras
para a pessoa que não consegue enxergar para ler ou ver
televisão, ouvir suficientemente a conversação para se
comunicar, ou discriminar suficientemente bem o
paladar para apreciar o alimento.
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39. PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS
• Alimentação Saudável para Pessoas Idosas – Alimentação
específica.
• Prática Corporal/Atividade Física - Sugere-se a prática de 30
minutos de prática corporal/atividade física regular (ao menos
três vezes por semana), deve-se considerar vários aspectos, como:
prazer em estar realizando esta ou aquela atividade, suas
necessidades físicas, suas características sociais, psicológicas e
físicas.
• Trabalho em Grupo com Pessoas Idosas - O trabalho em grupos
possibilita a ampliação do vínculo entre equipe e pessoa idosa,
sendo um espaço complementar da consulta individual, de troca de
informações, de oferecimento de orientação e de educação em
saúde.
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40. 10 passos- alimentação saudável
• 1º PASSO: FAÇA PELO MENOS 3 REFEIÇÕES (CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR)
E 2 LANCHES SAUDÁVEIS POR DIA. NÃO PULE AS REFEIÇÕES!
• 2º PASSO: INCLUA DIARIAMENTE 6 PORÇÕES DO GRUPO DOS CEREAIS (ARROZ,
MILHO E TRIGO PÃES E MASSAS), TUBÉRCULOS COMO A BATATA, RAÍZES COMO
MANDIOCA/ MACAXEIRA/ AIPIM, NAS REFEIÇÕES. DÊ PREFERÊNCIA AOS GRÃOS
INTEGRAIS E AOS ALIMENTOS NA SUA FORMA MAIS NATURAL.
• 3º PASSO: COMA DIARIAMENTE PELO MENOS 3 PORÇÕES DE LEGUMES E
VERDURAS COMO PARTE DAS REFEIÇÕES E 3 PORÇÕES OU MAIS DE FRUTAS NAS
SOBREMESAS E LANCHES
• 4º PASSO: COMA FEIJÃO COM ARROZ TODOS OS DIAS OU, PELO MENOS, 5 VEZES
POR SEMANA. ESSE PRATO BRASILEIRO É UMA COMBINAÇÃO COMPLETA DE
PROTEÍNAS E BOM PARA A SAÚDE.
• 5º PASSO: CONSUMA DIARIAMENTE 3 PORÇÕES DE LEITE E DERIVADOS E 1
PORÇÃO DE CARNES, AVES, PEIXES OU OVOS. RETIRAR A GORDURA APARENTE DAS
CARNES E A PELE DAS AVES ANTES DA PREPARAÇÃO TORNA ESSES ALIMENTOS
MAIS SAUDÁVEIS!
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41. 10 passos
• 6º PASSO: CONSUMA, NO MÁXIMO, 1 PORÇÃO POR DIA DE ÓLEOS
VEGETAIS, AZEITE, MANTEIGA OU MARGARINA.
• 7º PASSO: EVITE REFRIGERANTES E SUCOS INDUSTRIALIZADOS, BOLOS,
BISCOITOS DOCES E RECHEADOS, SOBREMESAS DOCES E OUTRAS
GULOSEIMAS COMO REGRA DA ALIMENTAÇÃO. COMA-OS, NO MÁXIMO, 2
VEZES POR SEMANA.
• 8º PASSO: DIMINUA A QUANTIDADE DE SAL NA COMIDA E RETIRE O
SALEIRO DA MESA.
• 9º PASSO: BEBA PELO MENOS 2 LITROS (6 A 8 COPOS) DE ÁGUA POR DIA.
DÊ PREFERÊNCIA AO CONSUMO DE ÁGUA NOS INTERVALOS DAS
REFEIÇÕES.
• 10º PASSO: TORNE SUA VIDA MAIS SAUDÁVEL. PRATIQUE PELO MENOS 30
MINUTOS DE ATIVIDADE FÍSICA TODOS OS DIAS E EVITE AS BEBIDAS
ALCOÓLICAS E O FUMO
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42. VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E MAUS
TRATOS
• A violência contra idosos se manifesta nas formas:
• Estrutural, que ocorre pela desigualdade social e é
naturalizada nas expressões da pobreza, da miséria e
da discriminação;
• Interpessoal que se refere nas relações cotidianas;
• Institucional, que se reflete na aplicação ou omissão
da gestão das políticas sociais e pelas instituições de
assistência.
• A violência intrafamiliar é importante
representação da violência interpessoal.
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43. Tipos de violência
• a) Violência física
• b) Violência sexual
• c) Violência psicológica
• d) Violência econômica ou financeira ou patrimonial
• e) Violência institucional
• f) Abandono/negligência
• g) Auto-negligência.
• Todo caso suspeito ou confirmado de violência contra a
pessoa idosa deve ser notificado, utilizando-se a “Ficha
de Notificação/Investigação Individual – Violência
Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências”.
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44. Avaliação global
• A avaliação da pessoa idosa nos serviços de Atenção
Básica tem por objetivo a avaliação global com
ênfase na funcionalidade.
• A presença de declínio funcional pode sugerir a
presença de doenças ou alterações ainda não
diagnosticadas. É por meio dessa avaliação que se
pode fazer um balanço entre as perdas e os recursos
disponíveis para sua compensação. Vários são os
instrumentos existentes que colaboram com a
avaliação ampla do idoso.
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45. AVALIAÇÃO GLOBAL - conceitos
• Autonomia – pode ser definida como auto-
governo e se expressa na liberdade para agir e
para tomar decisões.
• Independência – significa ser capaz de realizar
as atividades sem ajuda de outra pessoa.
• Dependência – significa não ser capaz de
realizar as atividades cotidianas sem a ajuda
de outra pessoa.
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46. Escalas de avaliação
• AVALIAÇÃO DE EQUILÍBRIO E MARCHA: TINNETI - Realizado através de protocolo de
Mary Tinneti proposto em 1986. O teste é capaz de avaliar as condições vestibulares e
da marcha da pessoa idosa. Em 2003, esse teste foi adaptado para ser utilizado na
população brasileira recebendo o nome de POMA-Brasil.
• AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA: KATZ - O Índex de
Independência nas Atividades Básicas de Vida Diária de Sidney Katz é um dos
instrumentos mais utilizados para avaliar as AVD. Avalia a independência no
desempenho de seis funções (banho, vestir-se, ir ao banheiro, transferência,
continência e alimentação) classificando as pessoas idosas como independentes ou
dependentes.
• AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA: LAWTON - De acordo
com o grau de limitação apresentado para o desempenho das AIVDs é possível
determinar se a pessoa idosa é ou não capaz de manter uma vida independente. 9
funções são avaliadas: usar o telefone; ir a locais distantes, usando algum transporte,
sem necessidade de planejamentos especiais; fazer compras; preparar suas próprias
refeições; arrumar a casa; fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos
reparos; lavar e passar sua roupa; tomar seus remédios na dose e horários corretos;
cuidar de suas finanças
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47. Fragilidade em idosos
• Fragilidade é compreendida como uma síndrome
clínica caracterizada pela diminuição da reserva
energética e pela resistência reduzida aos estressores.
• Essa condição resulta de declínio cumulativo dos
sistemas fisiológicos e causa vulnerabilidade às
condições adversas, por haver dificuldade de
manutenção da homeostase em situações de
exposição às perturbações tais como alterações de
temperaturas ambientais e variações na condição de
saúde.
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48. Principais alterações
• Alterações neuromusculares (principalmente
sarcopenia);
• Desregulação do sistema neuroendócrino;
• Disfunção do sistema imunológico.
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49. VACINAÇÃO
• Anti-influenza – dose anual – no outono.
• Idosos com mais de 60 anos devem também receber ao
menos uma dose de vacina anti-pneumocócica durante
a vida.
• Os idosos institucionalizados e não vacinados deverão
receber uma dose da vacina (anti-pneumo) e outra após
cinco anos da primeira, caso a indicação persista.
• A vacina dupla adulto (dT – contra difteria e tétano)
deve ser administrada a cada dez anos podendo ser
reforçada em cinco anos no caso de ferimentos
considerados “sujos”.
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50. Geriatria
• Objetivos da Geriatria
• Manutenção da Saúde em idades avançadas
• Manutenção da funcionalidade
• Prevenção de doenças
• Detecção e tratamento precoce
• Máximo grau de independência
• Cuidado e apoio durante doenças terminais
• Tratamentos seguros.
• As doenças no Idoso têm manifestações atípicas, com sintomas
inespecíficos, de início insidioso, sub-clínico e com freqüência
com sintomas não relatados, assim é comum se dizer que “É
fácil perder um diagnóstico”.
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51. OS CINCO “I”S E OS TRÊS “D”
• A- Insuficiência (Incompetência) Cerebral
• B- Imobilidade
• C- Incontinência
• D- Iatrogenia
• E- Instabilidade Postural e Cerebral
• (Demência, Delírium, Depressão)
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52. Insuficiência (Incompetência)
Cerebral
• Origem: Degeneração e perda de células no cérebro
• Causas mais comuns: Doença de Alzheimer e Distúrbios
circulatórios no cérebro
• Evolução : Lenta , progressiva geralmente irreversível
• CONSEQUÊNCIAS:
• Dificuldades de memória
• Desorientação
• Dificuldades de linguagem
• Incapacidade para realizar tarefas comuns do cotidiano
• Alterações do comportamento e da personalidade
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53. Imobilidade
• Situação Motora e Comportamental
• Perda de atividades laborativas.
• Perda de funções sociais
• Naturalização da inatividade
• Ambiente Limitante
• Superproteção.
• Negligência
• Doença crônica
• Doença aguda
• Dor crônica
• Sedentarismo
• Inatividade
• Imobilidade
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54. Incontinência
• A prevalência da Incontinência Urinária é maior nas mulheres que nos
homens, entre os 50 e 75 anos, não apresentando variações por sexo
na idade mais avançada.
• Estima-se que entre as pessoas idosas, a prevalência de IU é de
aproximadamente 10 a 15% entre os homens e de 20 a 35% entre as
mulheres. Idosos institucionalizados e os providos de internação
hospitalar recente, apresentem incontinência urinária de 25 a 30%.
• Entre as mulheres, a principal alteração é a redução da pressão
máxima de fechamento uretral, conseqüência de danos secundários à
partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios
neurológicos, da redução da vascularização e hipotrofia dos tecidos
que revestem e envolvem a uretra, a bexiga e a vagina e outros.
• Entre os homens, o aumento da próstata é, provavelmente, o principal
fator responsável pelas alterações do fluxo urinário.
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55. Tratamento
• Evitar ingestão de grandes quantidades de líquidos quando não houver
disponibilidade de banheiros acessíveis.
• Evitar alimentos como cafeína e bebidas alcoólicas.
• Tratar adequadamente quadros de obstipação intestinal crônica.
• Medidas não farmacológicas
• 1. Adaptação e manipulação ambiental – facilitando acesso e uso do
banheiro ou uso de coletores (urinol, papagaio ou comadre) à beira do
leito.
• 2. Terapias de comportamento:
• 2.1 Exercícios de musculatura pélvica e treinamento vesical.
• 2.2 treinamento do hábito e a micção programada.
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56. Iatrogenia
• Iatrogenia - Problema de saúde induzido por diagnóstico ou
tratamento.
• Podemos considerar dois tipos de iatrogenias:
• 1) Iatrogenia de ação: aquela que ocorre pela ação médica,
desde a relação com o paciente, passando pelo diagnóstico,
terapêutica, até a prevenção. Caracteriza imprudência ou
imperícia médica;
• 2) Iatrogenia de omissão: aquela que ocorre pela falta de
ação do médico, quer no diagnóstico, quer no tratamento,
portanto, ato negligente.
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57. Envelhecimento e medicamentos
• A complexidade do regime terapêutico, o excesso de
medicamentos prescritos, a duração do tratamento, o déficit
de informações (doença e medicamentos), os distúrbios
(cardiovasculares, hepáticos e renais), são alguns dos fatores
que contribuem para a ocorrência de eventos adversos.
• As interações medicamentosas são causas especiais de
reações adversas em que os efeitos farmacológicos de um
medicamento podem ser alterados por outro(s), quando
administrados concomitantemente.
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58. Polifarmácia
• Polifarmácia é o termo usado para descrever a situação em
que vários medicamentos são prescritos simultaneamente,
sendo uma prática clínica comum nas pessoas idosas.
• É um tipo de tratamento personalizado, em que os
medicamentos prescritos podem ser controlados (em
relação à dose e efeitos colaterais) pelo próprio clínico.
Entretanto, é fundamental o conhecimento do profissional em
relação aos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos
dos medicamentos.
• A ocorrência da polifarmácia pode ser explicada pelo número
de doenças crônicas que acometem os idosos, elevada
incidência de sintomas e a realização de consulta e
tratamento com especialistas diferentes.
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59. Instabilidade postural - quedas
• A queda representa um grande problema para as pessoas
idosas dadas as suas conseqüências (injúria, incapacidade,
institucionalização e morte) que são resultado da combinação
de alta incidência com alta suscetibilidade à lesões.
• Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa
aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e
50% entre os que residem em ILPI. As mulheres tendem a cair
mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa
idade as freqüências se igualam. Dos que caem, cerca de 2,5%
requerem hospitalização e desses, apenas metade
sobreviverá após um ano.
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60. Quedas – fatores de risco
Fatores intrínsecos: decorrem
das alterações fisiológicas • baixa aptidão física;
relacionadas ao avançar da • fraqueza muscular de MMII e
idade, da presença de MMSS (hand grip);
doenças, de fatores • alterações cognitivas;
psicológicos e de reações • doença de Parkinson;
adversas de medicações em
• polifarmácia;
uso.
• uso de sedativos, hipnóticos e
• idosos com mais de 80 anos;
ansioliticos.
• sexo feminino;
• imobilidade;
• quedas precedentes;
• equilíbrio diminuído;
• marcha lenta e com passos
curtos;
61. Fatores extrínsecos
• Relacionados aos comportamentos e atividades das pessoas
idosas e ao meio ambiente.
• Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e
mal construídos, com barreiras arquitetônicas representam os
principais fatores de risco para quedas.
• A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em
seus arredores, geralmente durante o desempenho de
atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao
banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas
sendo que descê-las apresenta maior risco que subi-las.
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62. Instabilidade cerebral
• DEPRESSÃO
• A depressão não é apenas tristeza e não é inerente ao
processo de envelhecimento, é uma doença que deve ser
tratada. Entre as pessoas idosas, a depressão talvez seja o
exemplo mais comum de uma doença com apresentação
clínica inespecífica e atípica.
• A depressão não é provocada por um só fator. Há um
entrecruzamento de vários fatores: psicológicos, biológicos,
sociais, culturais, econômicos, familiares, entre outros que
fazem com que a depressão se manifeste em determinado
sujeito. Não está claro por que umas pessoas se deprimem e
outras não.
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63. DEPRESSÃO DEMÊNCIA
Quanto à História Clínica
Antecedentes pessoais ou Presente Ausente
familiares de depressão
Início dos sinais e sintomas Data precisa de início Não evidente
Progressão dos sintomas Rápida Lenta
Duração dos sintomas Menor de seis meses Maior de seis meses
Queixas de perda cognitiva Enfatizada Minimizada
Descrição da perda Detalhada Vaga
cognitiva
64. Descrição da perda cognitiva Detalhada Vaga
Incapacidade Enfatizada Não enfatizada
Esforço para executar tarefas Menor Maior
Apetite Transtorno do apetite Normal
Resposta ao tratamento com Boa Ausente
antidepressivos
Quanto ao exame clínico
Perda de memória Para acontecimentos recente e Maior perda de memória
remoto similares recente
Incidência de respostas do Habitual Não habitual
tipo - "não sei"
Incidência de respostas tipo - Não é habitual Habitual
"quase certo"
65. Tratamento
• O tratamento da depressão visa: à promoção da saúde e a
reabilitação psicossocial; à prevenção de recorrências, a piora
de outras doenças presentes e do suicídio; a melhora
cognitiva e funcional; e ajuda para que a pessoa idosa possa
lidar com suas dificuldades.
• A associação entre essas opções aumenta o potencial de
resposta. De forma geral, existem alguns recursos
terapêuticos como: o atendimento individual (orientação e
acompanhamento, psicoterapia e farmacoterapia), o
atendimento em grupo, as atividades comunitárias e o
atendimento à família.
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66. Demência
• A demência é uma síndrome clínica decorrente de doença ou
disfunção cerebral, de natureza crônica e progressiva, na qual
ocorre perturbação de múltiplas funções cognitivas, incluindo
memória, atenção e aprendizado, pensamento, orientação,
compreensão, cálculo, linguagem e julgamento.
• O comprometimento das funções cognitivas é comumente
acompanhado, e ocasionalmente precedido, por deterioração do
controle emocional, comportamento social ou motivação. A
demência produz um declínio apreciável no funcionamento
intelectual que interfere com as atividades diárias, como higiene
pessoal, vestimenta, alimentação, atividades fisiológicas e de
toalete.
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67. • Demências dos corpúsculos de Lewy - Do ponto-de-vista clínico, a
DCL caracteriza-se por flutuação cognitiva, alucinações visuais e
parkinsonismo espontâneo. O tratamento farmacológico baseia-se
no emprego de inibidores de colinesterase, objetivando atenuar os
déficits cognitivos e as alterações comportamentais. O emprego de
neurolépticos deve ser evitado face à grande sensibilidade desses
pacientes aos mesmos.
• A demência fronto-temporal é uma importante causa de demência
no período pré-senil. Caracteriza-se por significativas modificações
do comportamento e da personalidade, enquanto o
funcionamento cognitivo avaliado por testes psicométricos
tradicionais encontra-se relativamente preservado. O tratamento
racional da demência fronto-temporal é atualmente limitado. Os
sintomas comportamentais são controlados principalmente por
inibidores seletivos da recaptação de serotonina.
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68. • A doença de Pick é um tipo de demência fronto-temporal.
Quando a lesão ocorre na área cerebral que controla o
comportamento, esta forma de demência é muitas vezes
marcada por mudanças notórias da personalidade na pessoa
afetada. Esta pode-se revelar-se antipática, arrogante, atuar
inapropriadamente e, de um modo geral, não respeitar as
regras sociais. O estágio inicial costuma ser caracterizado por
uma falta de iniciativa e por falhas de memória para
acontecimentos recentes. A desorientação espacial ocorre
também muito cedo.
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69. DELIRIUM
• É definido como uma “síndrome cerebral orgânica
sem etiologia específica”, caracterizada pela
presença simultânea de perturbações da
consciência e da atenção, da percepção, do
pensamento, da memória, do comportamento
psicomotor, das emoções e do ritmo sono-vigília.
• Acomete principalmente pacientes idosos. É um
“estado confusional agudo” ou “confusão mental
aguda”, com duração variável, e com gravidade varia
de formas leves a muito graves.
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70. DELIRIUM
• EPIDEMIOLOGIA
• 1% nos idosos que vivem em comunidade;
• 40% nos idosos admitidos em unidades de urgência;
• 2% a 60% no pós-operatório.
• SINTOMAS CLÍNICOS
• Distúrbio de atenção;
• Início agudo, com piora nos períodos noturnos;
• Caracterizam-se com prejuízo da consciência, atenção, cognição,
ciclo sono-vigília e comportamento psicomotor;
• Desorientação têmporo-espacial;
• Disfunção da cognição - prejuízo do pensamento (vago e
fragmentado nas formas leves; sem lógica ou coerência: nas formas
graves).
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71. DELIRIUM
• ETIOLOGIA
• Multifatorial: qualquer afecção médica, uso ou
abstinência de drogas;
• Principais causas entre os idosos: processos
infecciosos (pneumonia e ITU), afecções
cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmonares
que causam hipóxia e distúrbios metabólicos.
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72. MAL DE ALZHEIMER
• A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que
produz atrofia progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que
produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta
as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
• Causas - Ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações
com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que
interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores
importantes para o desenvolvimento da doença:
• Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se
transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e
noradrenalina
• Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês
• Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal
• Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente
hereditária.
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73. Sinais e sintomas
• Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco
confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar
em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da
aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia
para as atividades da vida diária.
• Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as
tarefas de rotina, em parte devido a apraxia (incapacidade de executar
movimentos voluntários coordenados, embora funções musculares e
sensoriais estejam conservadas); pode passar a não reconhecer seus
familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se
incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio
direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e
todas as outras atividades de higiene.
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74. Sinais e sintomas
• No período final da doença, existe perda de peso mesmo com
dieta adequada; dependência completa, torna-se incapaz de
qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito,
com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar
reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais.
Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a
doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.
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75. Fatores de risco
• Idade
• Hereditariedade
• Metais: o alumínio e o zinco têm sido associados às alterações
do tecido cerebral que ocorrem na doença de Alzheimer.
• Porém não há evidências diretas que liguem a exposição física
a esses metais com a doença*.
• Síndrome de Down
• Uso de Estrogênio
• Antioxidantes
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76. Diagnóstico
• O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão
de outras doenças que podem evoluir também com quadros
demenciais. Por exemplo:
• Traumatismos cranianos
• Tumores cerebrais
• Acidentes Vasculares Cerebrais
• Arterioesclerose
• Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos
• Intoxicação por drogas e álcool
• Depressão
• Hidrocefalia
• Hipovitaminoses, Hipoteroidismo
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77. Tratamento
• Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o
tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa
doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua
condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar
comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança
e a dos que a rodeiam.
• Sabe-se, atualmente, que altos níveis de açúcar e colesterol no sangue
podem ter relação forte com a doença e que pessoas solitárias têm o
dobro de risco de desenvolverem o mal de Alzheimer. É, também,
conhecido que a ingestão de vitamina E reduz o risco de morte em
aproximadamente 25%, exercícios físicos, chá verde e uma dieta rica
em frutas, verduras, cereais, feijão, nozes e sementes previnem o
surgimento de demências.
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78. Tratamento- medicamentoso
• 1- Tratamento dos distúrbios de comportamento: Algumas vezes, só com
remédios do tipo calmante e neurolépticos (haldol, neozine, neuleptil,
risperidona, melleril,entre outros) podem ser difíceis de controlar. Assim,
existem outros recursos não medicamentosos, para haver um melhor
controle da situação.
• 2- Tratamento específico: dirigido para tentar melhorar o déficit de
memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a
rivastigmina (Exelon ou Prometax), donepezil (Eranz), galantamina
(Reminyl), entre outras, podem funcionar melhor no início da doença,
até a fase intermediária.
• Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou Alois), que
atua diferente dos anticolinesterásico. A memantina é um antagonista
não competitivo dos receptores NMDA do glutamato. É mais usado na
fase intermediária para avançada, melhorando, em alguns casos, a
dependência do portador para tarefas do dia-a-dia.
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79. MAL DE PARKINSON
• É uma doença neurológica, que afeta os movimentos da
pessoa. Ocorre devido à degeneração das células situadas na
substância cinzenta do cérebro. Essas células produzem
dopamina, que conduz as correntes nervosas ao corpo. Com
evolução lenta e que raramente acomete pessoas com idade
inferior a 50 anos. Apresenta como característica rigidez
muscular, tremor em repouso, diminuição de mobilidade e
instabilidade postural. Causa: Desconhecida.
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80. Sinais e sintomas
• A história usual de quem é acometido pela doença de
Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores,
maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés,
postura inclinada para a frente.
• O tremor típico afeta os dedos ou as mãos, mas pode
também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer
num lado ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que
no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está
sendo executado, e por isso é chamado de tremor de
repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor
pode variar durante o dia.
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81. Tratamento
• A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os remédios e
cirurgias, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas
combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito
importante para os que têm problemas com a fala e a voz.
• O tratamento farmacológico é feito com a Levodopa ou L-Dopa. Este
ainda é o medicamento mais importante para amenizar os sintomas da
doença.
• As cirurgias também podem ser bastante benéficas para determinados
pacientes. As cirurgias consistem em lesões no núcleo pálido interno
(Palidotomia) ou do tálamo ventro-lateral (Talamotomia), que estão
envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor. Porém, a lentidão de
movimentos responde melhor aos medicamentos.
• Atualmente já disponível no Brasil, o marcapasso é muito benéfico,
especialmente para reduzir o tremor.
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83. ESTATUTO DO IDOSO
• LEI 10.741 DE 1 DE OUTUBRO DE 2003.
• Título I - Disposições Preliminares
• Destina-se a regular os direitos assegurados às pessoas com idade
igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (art 1)
• Resgata os princípios constitucionais, que garantem aos cidadãos,
indistintamente, direitos que preservem a dignidade da pessoa
humana, sem discriminação de origem, raça, sexo, cor e idade,
proibindo a discriminação, a crueldade, a opressão, a negligência e a
violência contra os idosos, punindo as pessoas que pratiquem ou
escondam estes atos. (art 3 e 6)
• Assegura a participação na comunidade, preserva-lhe a dignidade,
bem estar e direito à vida.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
84. • Garante e privilégios condizentes com a idade, como por
exemplo, o atendimento priorizado. e a facilitação dos meios
e recursos de que necessitem. Por exemplo, a lei 10.048/200
que institui a maiores de 65 anos em todos os banco, órgãos
públicos e concessionárias de serviço público.
• O amparo à pessoa idosa pela família, sociedade e Estado.
Sendo dever da família, da comunidade, da sociedade e do
Poder Público.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
85. Capítulo IV – Do direito à saúde
• Atenção integral pelo SUS, com atenção especial às doenças que
afetam preferencialmente aos idosos.
• Atendimento geriátrico e gerontológico, treinamento e capacitação de
profissionais e condições mínimas para atendimento às necessidades
do idoso.
• Obrigação do Poder Público de fornecer aos idosos, gratuitamente, os
medicamentos de uso continuado, próteses, órteses e tudo que se faça
necessário para sua habilitação ou reabilitação.
• Proibição de cobrança de valores diferenciados em razão da idade
pelos planos de saúde.
• Direito à acompanhante durante a internação em tempo integral ou a
critério médico. (art 16)
• Obrigatoriedade dos profissionais de saúde em comunicar maus tratos
à autoridade policial, Ministério Público, Conselho Municipal do doso,
Conselho estadual do Idoso ou Conselho Nacional do Idoso.
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86. PNSPI
• PORTARIA 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
• Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Revoga
a Portaria nº 1.395/1999.
• FINALIDADE
• A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e
a independência dos indivíduos idosos, direcionando
medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em
consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único
de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã
brasileiros com 60 anos ou mais de idade.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
87. Diretrizes
• a) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
• b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
• c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
• d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção
à saúde da pessoa idosa;
• e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
• f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do
SUS na área de saúde da pessoa idosa;
• g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
• h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências
na atenção à saúde da pessoa idosa; e
• i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
89. CADERNETA DO IDOSO
• A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é uma ferramenta de
identificação de situações de riscos potenciais para a saúde
da pessoa idosa.
• A implantação da caderneta, que se deu inicialmente a partir
das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), (...).
• A distribuição da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa iniciou-
se em 2007, por meio das Secretarias Estaduais e Municipais
(capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes) de
Saúde.
• Espera-se que até 2011, todos os idosos, usuários do SUS,
recebam a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
91. Ministério da saúde 2008
Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou
superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da
população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população
deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da
promoção e manutenção da saúde do idoso.
1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado visto que
tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar intervenções centradas
na doença e não na prevenção, o que dificultaria a avaliação de problemas que
afetam a qualidade de vida do idoso.
2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos de
queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na iluminação, a
opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos banheiros são
medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir as quedas de
indivíduos dessa clientela.
92. Ministério da saúde 2008
Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou
superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da
população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população
deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da
promoção e manutenção da saúde do idoso.
1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado
visto que tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar
intervenções centradas na doença e não na prevenção, o que dificultaria a
avaliação de problemas que afetam a qualidade de vida do idoso.
2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos de
queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na iluminação, a
opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos banheiros são
medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir as quedas de
indivíduos dessa clientela.
93. Ministério da saúde 2008
Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou
superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da
população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população
deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da
promoção e manutenção da saúde do idoso.
1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado
visto que tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar
intervenções centradas na doença e não na prevenção, o que dificultaria a
avaliação de problemas que afetam a qualidade de vida do idoso.
2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos
de queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na
iluminação, a opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos
banheiros são medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir
as quedas de indivíduos dessa clientela.
94. 3__ A condição vacinal do idoso deve ser verificada e algumas
vacinas devem ser realizadas, a exemplo da vacina contra
influenza; outras devem ser evitadas, como a vacina
pneumocócica ou a dupla dT, pois, além de não trazerem
benefícios, podem colocar o idoso em risco.
95. 3__ A condição vacinal do idoso deve ser verificada e
algumas vacinas devem ser realizadas, a exemplo da
vacina contra influenza; outras devem ser evitadas, como
a vacina pneumocócica ou a dupla dT, pois, além de não
trazerem benefícios, podem colocar o idoso em risco.
96. Polícia civil 2007
4-O perfil demográfico do Brasil vem sofrendo mudanças importantes desde as
últimas décadas do século passado, em decorrência do aumento da
longevidade e da redução das taxas de mortalidade, o que pode ser observado
na tendência geral de envelhecimento populacional. Considerando a
assistência integral ao idoso e as diretrizes vinculadas ao Estatuto do Idoso do
Ministério da Saúde, assinale a opção correta.
a) De acordo com o Estatuto do Idoso, qualquer pessoa que, por qualquer
motivo, discriminar um idoso, desdenhando-o, humilhando-o ou
menosprezando-o, mesmo que seja seu cuidador, deve sofrer punição.
b) A previsão de crime com punição aplica-se apenas nos casos de
assistência à saúde, não sendo ainda prevista no Estatuto do Idoso a
punição a alguém que negue emprego ou trabalho a uma pessoa por
motivo de idade.
c) A pena para omissão de assistência ao idoso é aumentada somente nos
casos em que haja comprovação de que a mesma tenha resultado na
morte do idoso.
d) A única pena prevista para abandono de idoso em hospitais é a multa.
97. Polícia civil 2007
4-O perfil demográfico do Brasil vem sofrendo mudanças importantes desde as
últimas décadas do século passado, em decorrência do aumento da
longevidade e da redução das taxas de mortalidade, o que pode ser observado
na tendência geral de envelhecimento populacional. Considerando a
assistência integral ao idoso e as diretrizes vinculadas ao Estatuto do Idoso do
Ministério da Saúde, assinale a opção correta.
a) De acordo com o Estatuto do Idoso, qualquer pessoa que, por
qualquer motivo, discriminar um idoso, desdenhando-o, humilhando-
o ou menosprezando-o, mesmo que seja seu cuidador, deve sofrer
punição.
b) A previsão de crime com punição aplica-se apenas nos casos de
assistência à saúde, não sendo ainda prevista no Estatuto do Idoso a
punição a alguém que negue emprego ou trabalho a uma pessoa por
motivo de idade.
c) A pena para omissão de assistência ao idoso é aumentada somente nos
casos em que haja comprovação de que a mesma tenha resultado na
morte do idoso.
d) A única pena prevista para abandono de idoso em hospitais é a multa.
98. Rio Branco 2007
Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência
progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente
apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua
dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e
irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar.
Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no
cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir.
5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando
verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem todas
as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar de uma
doença debilitante.
6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de
disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo,
ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares quanto
aos riscos de sufocação.
99. Rio Branco 2007
Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência
progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente
apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua
dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e
irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar.
Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no
cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir.
5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando
verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem
todas as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar
de uma doença debilitante.
6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de
disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo,
ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares quanto
aos riscos de sufocação.
100. Rio Branco 2007
Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência
progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente
apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua
dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e
irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar.
Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no
cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir.
5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando
verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem
todas as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar
de uma doença debilitante.
6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de
disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo,
ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares
quanto aos riscos de sufocação.
101. 7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada
com orientação aos familiares para que evitem que a paciente
tenha longos períodos de sono diurno, incentivando-a a
praticar atividades físicas durante o dia, e adotem medidas
que facilitem o sono noturno.
8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve
ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo
intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar a
bexiga periodicamente e a de se empregar técnica asséptica
rigorosa.
9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da
paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o
cansaço físico e emocional dos cuidadores.
102. 7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada
com orientação aos familiares para que evitem que a
paciente tenha longos períodos de sono diurno,
incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia,
e adotem medidas que facilitem o sono noturno.
8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve
ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo
intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar a
bexiga periodicamente e a de se empregar técnica asséptica
rigorosa.
9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da
paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o
cansaço físico e emocional dos cuidadores.
103. 7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada
com orientação aos familiares para que evitem que a
paciente tenha longos períodos de sono diurno,
incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia,
e adotem medidas que facilitem o sono noturno.
8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve
ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo
intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar
a bexiga periodicamente e a de se empregar técnica
asséptica rigorosa.
9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da
paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o
cansaço físico e emocional dos cuidadores.
104. 7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada
com orientação aos familiares para que evitem que a
paciente tenha longos períodos de sono diurno,
incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia,
e adotem medidas que facilitem o sono noturno.
8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve
ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo
intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar
a bexiga periodicamente e a de se empregar técnica
asséptica rigorosa.
9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença
da paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o
cansaço físico e emocional dos cuidadores.
105. Samu – Sergipe- 2008
Uma mulher de 84 anos de idade iniciou quadro gradativo de esquecimento e perda
de memória. Houve perda da capacidade de reconhecimento de familiares, e, após
alguns meses, foi diagnosticada doença de Alzheimer, com uso regular de
medicamentos para depressão; aos poucos, foi-se tornando cada vez mais
dependente de ajuda de terceiros. Deu entrada em um pronto-socorro,
acompanhada da filha, apresentando dificuldades respiratórias com quadro de
pneumonia grave; está desorientada, agitada, repetindo frases e usando fralda,
devido a incontinência urinária. A paciente tem certa limitação motora, mas, com
ajuda, consegue deambular. Apresenta picos febris diários e a pele dela encontra-
se seca. Considerando a assistência de enfermagem no caso hipotético acima,
julgue os itens de 10 a 15.
10 Para a melhora dos aspectos ligados à função cognitiva, deve-se abordar a
paciente de maneira tranquila, dar explicações claras e simples e reforçar aspectos
que permitam maior orientação no tempo e espaço, como repetir a data do dia e o
local onde se está.
106. Samu – Sergipe- 2008
Uma mulher de 84 anos de idade iniciou quadro gradativo de esquecimento e perda
de memória. Houve perda da capacidade de reconhecimento de familiares, e, após
alguns meses, foi diagnosticada doença de Alzheimer, com uso regular de
medicamentos para depressão; aos poucos, foi-se tornando cada vez mais
dependente de ajuda de terceiros. Deu entrada em um pronto-socorro,
acompanhada da filha, apresentando dificuldades respiratórias com quadro de
pneumonia grave; está desorientada, agitada, repetindo frases e usando fralda,
devido a incontinência urinária. A paciente tem certa limitação motora, mas, com
ajuda, consegue deambular. Apresenta picos febris diários e a pele dela encontra-
se seca. Considerando a assistência de enfermagem no caso hipotético acima,
julgue os itens de 10 a 15.
10 Para a melhora dos aspectos ligados à função cognitiva, deve-se abordar a
paciente de maneira tranquila, dar explicações claras e simples e reforçar
aspectos que permitam maior orientação no tempo e espaço, como repetir a
data do dia e o local onde se está.
107. 11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a agitação; e
realizar contensão no leito, a fim de minimizar riscos de
ferimentos e encorajar longos períodos de sono diurno.
12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as
secreções respiratórias e controlar as infusões venosas
prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e
melhorar a hidratação da paciente.
13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando
frequência, profundidade das respirações e movimento
torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para
mudanças no padrão da ausculta.
108. 11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a
agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar
riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono
diurno.
12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as
secreções respiratórias e controlar as infusões venosas
prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e
melhorar a hidratação da paciente.
13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando
frequência, profundidade das respirações e movimento
torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para
mudanças no padrão da ausculta.
109. 11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a
agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar
riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono
diurno.
12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as
secreções respiratórias e controlar as infusões venosas
prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e
melhorar a hidratação da paciente.
13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando
frequência, profundidade das respirações e movimento
torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para
mudanças no padrão da ausculta.
110. 11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a
agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar
riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono
diurno.
12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as
secreções respiratórias e controlar as infusões venosas
prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e
melhorar a hidratação da paciente.
13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando
frequência, profundidade das respirações e movimento
torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar
para mudanças no padrão da ausculta.
111. 14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência urinária,
como monitorar o padrão de micção, cuidar da higiene íntima,
manter a pele o mais limpa e seca possível; e avaliar a
possibilidade de instituir medidas de educação vesical aos
familiares.
15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo a
cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos; e
empregar medidas de redução da febre excessiva (como
banho com água tépida).
112. 14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência
urinária, como monitorar o padrão de micção, cuidar da
higiene íntima, manter a pele o mais limpa e seca
possível; e avaliar a possibilidade de instituir medidas de
educação vesical aos familiares.
15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo a
cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos; e
empregar medidas de redução da febre excessiva (como
banho com água tépida).
113. 14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência
urinária, como monitorar o padrão de micção, cuidar da
higiene íntima, manter a pele o mais limpa e seca
possível; e avaliar a possibilidade de instituir medidas de
educação vesical aos familiares.
15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo
a cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos;
e empregar medidas de redução da febre excessiva (como
banho com água tépida). Obs: Tépido= morno
114. O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no
pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que,
com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da
doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as medicações e
má higiene perianal são causas de bacteriúria assintomática e infecção do
trato urinário (ITU) em idosos.
17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de
mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições
limitantes que permitem somente cirurgia paliativa.
18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos,
estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes
domésticos.
115. O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no
pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que,
com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da
doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as
medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria
assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos.
17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de
mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições
limitantes que permitem somente cirurgia paliativa.
18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos,
estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes
domésticos.
116. O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no
pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que,
com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da
doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as
medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria
assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos.
17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de
mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições
limitantes que permitem somente cirurgia paliativa.
18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos,
estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes
domésticos.
117. O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no
pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que,
com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da
doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as
medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria
assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos.
17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de
mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições
limitantes que permitem somente cirurgia paliativa.
18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos,
estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes
domésticos.
118. Mortalidade - Brasil
Óbitos p/Ocorrênc por Capítulo CID-10 e Ano do Óbito
Faixa Etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos, 80 anos e mais
Período:2000-2010
Nº Capítulo CID-10 TOTAL
1º IX. Doenças do aparelho circulatório 2438509
2º II. Neoplasias (tumores) 1053298
3º X. Doenças do aparelho respiratório 851534
4º XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 777482
5º IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 466852
6º XI. Doenças do aparelho digestivo 297281
7º I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 198519
8º XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 195563
9º XIV. Doenças do aparelho geniturinário 145374
10º VI. Doenças do sistema nervoso 111495
119. HUPE 2012
19- Para a efetivação do acolhimento de pessoas idosas, que chegam
diariamente ao ambulatório de especialidades, os profissionais de saúde
têm o dever de compreender as especificidades dessa população e a
própria legislação brasileira vigente. Portanto, os profissionais de
enfermagem devem:
a) investir na qualificação de cuidadores profissionais, no que se refere à
saúde da pessoa idosa
b) romper com a fragmentação do processo de trabalho e interação
precária nas equipes multiprofissionais
c) facilitar o acesso dos idosos aos mais altos níveis de complexidade da
atenção prestada por equipes multiprofissionais
d) estar preparados para lidar com as questões do processo de
envelhecimento, particularmente no que concerne à dimensão objetiva da
família da pessoa idosa.
120. HUPE 2012
19- Para a efetivação do acolhimento de pessoas idosas, que chegam
diariamente ao ambulatório de especialidades, os profissionais de saúde
têm o dever de compreender as especificidades dessa população e a
própria legislação brasileira vigente. Portanto, os profissionais de
enfermagem devem:
a) investir na qualificação de cuidadores profissionais, no que se refere à
saúde da pessoa idosa
b) romper com a fragmentação do processo de trabalho e interação
precária nas equipes multiprofissionais
c) facilitar o acesso dos idosos aos mais altos níveis de complexidade da
atenção prestada por equipes multiprofissionais
d) estar preparados para lidar com as questões do processo de
envelhecimento, particularmente no que concerne à dimensão objetiva da
família da pessoa idosa.
121. HUPE 2012
20- Considerando a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos
indivíduos idosos, por meio de ações fundamentadas no paradigma da
promoção da saúde, a finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa é:
a) dar visibilidade a um segmento populacional, até então pouco notado pela
saúde pública, os idosos e as idosas com alto grau de dependência funcional
b) incorporar, na atenção básica à saúde, mecanismos que promovam a
melhoria da qualidade e o aumento da resolutividade da atenção à pessoa
idosa
c) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos
indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para
esse fim
d) ser uma atenção à saúde adequada e digna para os idosos, principalmente
para os que têm um processo de envelhecimento marcado por doenças e
agravos
122. HUPE 2012
20- Considerando a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos
indivíduos idosos, por meio de ações fundamentadas no paradigma da
promoção da saúde, a finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa é:
a) dar visibilidade a um segmento populacional, até então pouco notado pela
saúde pública, os idosos e as idosas com alto grau de dependência funcional
b) incorporar, na atenção básica à saúde, mecanismos que promovam a
melhoria da qualidade e o aumento da resolutividade da atenção à pessoa
idosa
c) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos
indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde
para esse fim
d) ser uma atenção à saúde adequada e digna para os idosos, principalmente
para os que têm um processo de envelhecimento marcado por doenças e
agravos
123. FIM
Produzido por Ismael Costa
ismac@globo.com
www.blogprofismael.blogspot.com