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Saúde do Idoso
Prof. Ismael Costa

ISMAC@GLOBO.COM
WWW.BLOGPROFISMAEL.BLOGSPOT.COM
www.cursoinvictus.com.br
Introdução
   • A longevidade é, sem dúvida, um triunfo. Há, no entanto,
     importantes diferenças entre os países desenvolvidos e os
     países em desenvolvimento. Enquanto, nos primeiros, o
     envelhecimento ocorreu associado às melhorias nas
     condições gerais de vida, nos outros, esse processo
     acontece de forma rápida, sem tempo para uma
     reorganização social e da área de saúde adequada para
     atender às novas demandas emergentes.
   • Para o ano de 2050, a expectativa no Brasil, bem como em
     todo o mundo, é de que existirão mais idosos que crianças
     abaixo de 15 anos, fenômeno esse nunca antes observado.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Conceitos

    • Conceito de Idoso → Cronologicamente:
    • Indivíduo com 65 anos ou mais, nos países desenvolvidos;
    • Indivíduo com 60 anos ou mais, nos países em
      desenvolvimento, como o Brasil.
    • Senescência: Refere-se aos processos biológicos inerentes aos
      organismos e que são inevitavelmente progressivos.
    • Senilidade: Refere-se às alterações resultantes de traumas e
      doenças que ocorrem no ciclo vital.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Geriatria: É o ramo da medicina que se dedica ao
      idoso, ocupando-se não só da prevenção, do
      diagnóstico e do tratamento das suas doenças
      agudas e crônicas, mas também da sua recuperação
      funcional e sua reinserção na sociedade.
    • Gerontologia: Ciência que estuda o envelhecimento
      nos seus aspectos biológico, psicológico e social,
      englobando um conteúdo assistencial aos idosos.



SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Programa de saúde da pessoa idosa

    • É função das políticas de saúde contribuir
      para que mais pessoas alcancem as idades
      avançadas com o melhor estado de saúde
      possível. O envelhecimento ativo e saudável
      é o grande objetivo nesse processo.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Brasil – Transição demográfica




    FIGURA 1: ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, POR SEXO,
    NOS ANOS 2000, 2025 E 2050

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Envelhecimento - OPAS
     • A Organização Pan-Americana de Saúde
       (OPAS) define envelhecimento como “um
       processo seqüencial, individual, acumulativo,
       irreversível, universal, não patológico, de
       deterioração de um organismo maduro,
       próprio a todos os membros de uma espécie,
       de maneira que o tempo o torne menos capaz
       de fazer frente ao estresse do meio-ambiente
       e, portanto, aumente sua possibilidade de
       morte”.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
POLÍTICAS PÚBLICAS - idoso
  • No final da década de 90, a Organização Mundial de
    Saúde (OMS) passou a utilizar o conceito de
    “envelhecimento ativo” buscando incluir, além dos
    cuidados com a saúde, outros fatores que afetam o
    envelhecimento. Pode ser compreendido como o
    processo de otimização das oportunidades de
    saúde, participação e segurança, com o objetivo de
    melhorar a qualidade de vida à medida que as
    pessoas ficam mais velhas. (...) favorecendo a
    prática de atividades físicas no cotidiano e no lazer,
    a prevenção às situações de violência familiar e
    urbana, o acesso à alimentos saudáveis e à
    redução do consumo de tabaco, entre outros.

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Políticas do Idoso - SUS

    • O Ministério da Saúde, em setembro de 2005, definiu a
      Agenda de Compromisso pela Saúde que agrega três eixos: o
      Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), o Pacto
      em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão.
    • Destaca-se aqui o Pacto em Defesa da Vida (...). Foram
      pactuadas seis prioridades, sendo que três delas têm
      especial relevância com relação ao planejamento de saúde
      para a pessoa idosa. São elas: a saúde do idoso, a promoção
      da saúde e o fortalecimento da Atenção Básica.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Promoção da saúde da Pessoa
                idosa
  • Ações da Política Nacional de Promoção da Saúde – Portaria 687/GM,
    de 30 de março de 2006 :
  • a) Divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da
    Saúde (PNPS);
  • b) Alimentação saudável;
  • c) Prática corporal/atividade física;
  • d) Prevenção e controle do tabagismo;
  • e) Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de
    álcool e outras drogas;
  • f) Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito;
  • g) Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz;
  • h) Promoção do desenvolvimento sustentável.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
A Política Nacional de Saúde da
          Pessoa Idosa (PNSPI)
    • Portaria GM nº 2.528, de 19 de outubro de
      2006, define que a atenção à saúde dessa
      população terá como porta de entrada a
      Atenção Básica/Saúde da Família, tendo
      como referência a rede de serviços
      especializada de média e alta complexidade.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Mortalidade - Brasil
      Óbitos p/Ocorrênc por Capítulo CID-10 e Ano do Óbito
      Faixa Etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos, 80 anos e mais
      Período:2000-2010
Nº    Capítulo CID-10                                            TOTAL
1º    IX. Doenças do aparelho circulatório                        2438509
2º    II. Neoplasias (tumores)                                    1053298
3º    X. Doenças do aparelho respiratório                          851534
4º    XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat            777482
5º    IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas            466852
6º    XI. Doenças do aparelho digestivo                            297281
7º    I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias                198519
8º    XX. Causas externas de morbidade e mortalidade               195563
9º    XIV. Doenças do aparelho geniturinário                       145374
10º   VI. Doenças do sistema nervoso                               111495
Aspectos físicos do
                envelhecimento
    • Sistema Cardiovascular -A cardiopatia é a
      principal causa de morte no idoso. As valvas
      cardíacas tornam-se mais espessas e mais
      rígidas, perdendo o músculo e as artérias
      cardíacas sua elasticidade.
    • Para se calcular a frequência cardíaca máxima
      para uma pessoa idosa, deve-se usar a
      seguinte relação: 220 – idade em anos.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Cardiovascular
    • A hipertensão é um fator de risco grave, em todas as idades, para doença
       cardiovascular e acidente vascular cerebral. Nas pessoas idosas a
       hipertensão é classificada da seguinte maneira:
    a) Hipertensão sistólica isolada: a leitura sistólica excede a 140mmHg, e a
        medição diastólica é normal ou quase normal (menor que 90mmHg);
    b) Hipertensão primária: a pressão diastólica é superior ou igual a
        90mmHg, independente da pressão sistólica;
    c) Hipertensão secundária: hipertensão que pode ser atribuída a uma
        causa subjacente.
    • A disfunção cardiovascular pode manifestar-se como insuficiência
       cardíaca congestiva, doença da artéria coronária, arteriosclerose,
       hipertensão, claudicação intermitente (dor na perna causada pela
       deambulação), doença vascular periférica, hipotensão ortostática,
       disritmias, acidentes vasculares cerebrais (derrames) ou infarto do
       miocárdio (ataque cardíaco).

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Cardiovascular-promoção da
               saúde
    • A saúde cardiovascular pode ser promovida através do exercício
      regular, dieta adequada, controle de peso, medições regulares da
      pressão arterial, gerenciamento do estresse e cessação do
      tabagismo.
    • E considerar a realização de 5 ou 6 pequenas refeições por dia, em
      lugar de 3, para minimizar a hipotensão que pode acontecer
      depois de uma grande refeição. Os extremos de temperatura,
      também, devem ser evitados.
    • Alterações anatomo-fisiológicas do envelhecimento.
    • Frequência cardíaca em repouso (normal); FC em exercício ↓;
      Complacência ventricular ↓↓; Volume Sistólico ↓; Volume
      diastólico ↓↓; Débito Cardíaco ↓↓; Consumo de Oxigênio ↓; ↑
      PA (pressão sistólica aumenta, tanto em repouso quanto ao
      exercício, cerca de 10 a 40mmHg).

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema Respiratório
     • diâmetro torácico ântero-posterior aumentado,
     • o colapso osteoporótico das vértebras resultando em
       cifose,
     • calcificação das cartilagens costais e mobilidade
       reduzida das costelas, eficiência diminuída dos músculos
       respiratórios,
     • rigidez pulmonar aumentada e área de superfície
       alveolar diminuída. (resulta em maior volume residual
       pulmonar e capacidade vital diminuída).
     • A troca gasosa e a capacidade de difusão também são
       diminuídas.
     • A menor eficiência da tosse, a atividade ciliar reduzida e
       o espaço morto respiratório aumentado tornam a pessoa
       idosa mais vulnerável às infecções respiratórias.


SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema Respiratório-promoção
           da saúde
     • o exercício regular,
     • a ingestão hídrica apropriada,
     • a vacinação pneumocócica, as imunizações anuais contra gripe e
     • a prevenção do contato com pessoas doentes, além de cessação do
       tabagismo.
     • Quanto a internação atentar para o reflexo da tosse e realização
       de respirações profundas porque a diminuição da capacidade
       pulmonar e da eficiência da tosse os predispõe às infecções
       respiratórias e à atelectasia.
     • As afecções respiratórias mais frequentes no idoso são as doenças
       crônicas, dentre elas o grupo e doença pulmonar obstrutiva
       crônica (DPOC) e asma, doença restritiva, como a fibrose
       pulmonar idiopática, e pneumonias.


SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
DPOC
  • A DPOC é uma das doenças mais frequentes do
    idoso, tem evolução lenta e progressiva com alta
    incidência de morbidade e mortalidade em todo o
    mundo. Inclui enfisema pulmonar, bronquite
    crônica e doença inflamatória das pequenas vias
    aéreas, sendo comum a superposição desses
    quadros.
  • Na clínica, os pacientes apresentam dispnéia, que é
    o sintoma mais incapacitante, tosse com
    expectoração e intolerância ao exercício.
    Apresentam sinais de hiperinsuflação pulmonar,
    desconforto respiratório e, em sua evolução,
    alterações importantes na troca gasosa com
    hipoxemia e hipercapnia.


SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Fibrose pulmonar idiopática

    • A fibrose pulmonar é uma doença com
      maior frequência na 5ª e 6ª década de
      vida e se caracteriza pela fibrose das
      paredes       alveolares,    geralmente
      desencadeada          por      processos
      inflamatórios crônicos.
    • A fibrose dificulta a difusão dos gases,
      sendo as principais conseqüências
      quadros de hipoxemia seguidos de
      hipertensão pulmonar, cor pulmonale e
      morte.


SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Pneumonia
    • A pneumonia é uma reação inflamatória do parênquima
      pulmonar decorrente de uma agressão por microorganismos,
      isto é, bactérias, fungos e vírus.
    • A população idosa é mais propensa a desenvolver pneumonia,
      por vários fatores como redução dos mecanismos de defesa
      pulmonar, presença de doenças pulmonares concomitantes,
      como bronquite crônica e enfisema, restrição ao leito devido à
      seqüelas de acidente vascular cerebral (AVC), demência em
      estágio avançado, pós-traumatismos e quadros de
      broncoaspiração.
    • A pneumonia constitui a principal causa de mortalidade por
      doença infecciosa em pacientes idosos.


SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema tegumentar
    • A epiderme e a derme tornam-se mais finas. As fibras elásticas sofrem
      uma redução em seu número e o colágeno torna-se mais rígido. O tecido
      adiposo subcutâneo diminui, principalmente nos membros. Quantidades
      diminuídas de capilares na pele resultam em aporte sanguíneo diminuído.
      Essas alterações provocam perda da elasticidade e o enrugamento e
      arqueamento da pele.
    • Além disso, ocorre a cerose, que é a perda da capacidade da pele de reter
      a umidade e acaba ficando seca e escamosa. A cerose é quase sempre
      acompanhada de prurido, além da descamação da pele.
    • A pigmentação dos pêlos diminui. A pele torna-se mais seca e suscetível
      às irritações por causa da atividade diminuída das glândulas sebáceas e
      sudoríparas. Essas alterações no tegumento reduzem a tolerância aos
      extremos de temperatura e à exposição ao sol.



SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema tegumentar-promoção
             da saúde
    • As estratégias para promover a função
      cutânea saudável incluem:
    • a prevenção contra a exposição ao sol,
    • uso de creme cutâneo lubrificante,
    • prevenção de longas imersões na
      banheira e a manutenção da ingestão
      adequada de água,
    • e uso de protetor/bloqueador quando
      exposto ao sol após o sol da manhã.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema Reprodutor
    • A produção ovariana de estrogênio e progesterona cessa com a
      menopausa (RISCO AUMENTADO PARA OSTEOPOROSE).
    • As alterações que ocorrem no sistema reprodutor feminino incluem o
      adelgaçamento da parede vaginal, juntamente com o estreitamento
      no tamanho e a perda da elasticidade; a redução das secreções
      vaginais resultam em ressecamento vaginal, prurido e acidez
      diminuída; involução do útero e dos ovários; e tônus diminuído da
      musculatura pubococcígea, resultando em uma vagina e períneo
      relaxados. Essas alterações contribuem para o sangramento vaginal e
      para relação sexual dolorosa.
    • Nos homens idosos, o pênis e os testículos diminuem de tamanho,
      ocorrendo redução dos níveis androgênicos. A disfunção erétil pode
      desenvolver-se com a doença cardiovascular concomitante,
      distúrbios neurológicos, diabetes ou, até mesmo, com a doença
      respiratória, o que limita a tolerância ao exercício.

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema reprodutor-promoção
             da saúde
    • Para homens e mulheres, a manutenção de
      uma rotina diária de exercícios físicos
      promove o desempenho sexual melhorado.




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Sistema Genitourinário
     • O sistema genitourinário continua a funcionar adequadamente nas
       pessoas idosas, embora exista uma diminuição na massa renal,
       principalmente por causa de uma perda de néfrons.
     • As alterações na função renal incluem uma redução na taxa de
       filtração, função tubular diminuída com menor eficiência na
       reabsorção e concentração de urina, e uma restauração mais
       lenta do equilíbrio ácido-básico em resposta ao estresse.
     • Com frequência, as mulheres idosas sofrem incontinência por
       estresse e/ou de urgência. A hiperplasia benigna de próstata,
       achado comum nos homens idosos, provoca aumento gradual na
       retenção urinária e na incontinência por hiperfluxo.




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Genitourinário - promoção da
              saúde
    • O consumo adequado de líquidos é importante para reduzir o
      risco de infecções vesicais e de incontinência urinária. Outros
      hábitos saudáveis compreendem ter acesso imediato às
      instalações sanitárias e a realizar a micção a cada 2 a 3 horas
      enquanto acordado.
    • As infecções do trato urinário são prevalentes em mulheres
      idosas. Os motivos incluem os efeitos de estrogênio diminuído, o
      que encurta o comprimento uretral, possibilitando a passagem
      mais fácil de bactérias para dentro da bexiga; menor consumo
      total de líquidos, o que gera uma urina concentrada em que as
      bactérias podem proliferar; e a introdução de bactérias a partir do
      reto em consequência a uma higiene íntima deficiente secundária à
      mobilidade prejudicada e às alterações articulares.

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sexualidade na terceira idade

    • Nos últimos anos vem ocorrendo uma revolução na concepção e na
      prática da sexualidade, o que tem se refletido de forma indiscutível na
      terceira idade. Alguns fatores tiveram influencia direta no processo,
      sendo três os mais importantes.
    • 1º – A vida sexual deixou de ter apenas a função de procriação para se
      tornar uma fonte de satisfação e realização de pessoas de todas as
      idades
    • 2º - O aumento notável e progressivo de pessoas que chegam a uma
      idade sempre mais avançada em condições psicofísicas satisfatórias e
      não dispostas a renunciar à vida sexual.
    • 3º - O aparecimento da Aids obriga todos a repensar a sexualidade,
      reforçando a necessidade de informarem-se e falarem mais
      abertamente sobre sexo.



SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema Gastrintestinal
     • O adulto idoso está em maior risco de nutrição prejudicada. É comum
       a doença periodontal, que leva à deterioração e à perda dos dentes.
     • Ressecamento da boca.
     • Com frequência, as principais queixas são as sensações de plenitude,
       pirose e indigestão. A motilidade gástrica pode diminuir, resultando
       em esvaziamento retardado do conteúdo gástrico.
     • A secreção diminuída de ácido e pepsina reduz a absorção de ferro,
       cálcio e vitamina B12. A absorção de nutrientes no intestino delgado
       também parece diminuir com a idade.
     • Em geral, há a manutenção da função do fígado, vesícula biliar e
       pâncreas, embora a absorção e a tolerância à gordura possam
       diminuir. A incidência de cálculos biliares e de cálculos no duto biliar
       comum aumenta progressivamente com o avançar da idade.
     • A constipação é comum nas pessoas idosas.

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema Gastrintestinal-
           promoção da saúde
    •   As práticas de promoção da saúde gastrintestinal incluem
    •   a realização de cuidados dentários regulares;
    •   a ingestão de refeições pequenas e frequentes;
    •   a prevenção da atividade intensa depois da alimentação;
    •   a ingestão de uma dieta rica em fibras e pobre em gordura;
    •   a ingestão de uma quantidade adequada de líquidos;
    •   o estabelecimento de hábitos intestinais regulares;
    •   e a prevenção do uso de laxativos e antiácidos.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sono

    • Os distúrbios do sono ocorrem com frequência nas pessoas
      idosas, afetando mais de 50% dos adultos com 65 anos de
      idade ou mais. Com frequência, o idoso experimenta
      variações em seus ciclos normais de sono-vigília, e, em geral,
      a falta de qualidade de sono à noite cria a necessidade de
      cochilos durante o dia.
    • Pode-se recomendar comportamentos prudentes de higiene
      do sono, como evitar cochilos durante o dia, ingerir um
      lanche leve antes da hora de dormir e diminuir o intervalo
      total no leito para ajustar-se ao menor número de horas de
      sono necessárias comparado a quando o paciente era mais
      jovem.

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema Musculoesquelético
     • A perda da densidade óssea pode resultar em osteoporose, que
       afeta homens e mulheres idosos, mas é prevalente em mulheres
       pós-menopausa. Essa condição também é observada em homens
       idosos que estão recebendo tratamentos hormonais para o câncer
       de próstata.
     • O risco de uma fratura em conseqüência da reabsorção óssea é
       particularmente alto para porção dorsal das vértebras, úmero,
       rádio, fêmur e tíbia. Ocorre uma perda de altura em um período
       mais avançado na vida.
     • Os músculos diminuem de tamanho e perdem a força,
       flexibilidade e resistência com a atividade diminuída e a idade
       avançada. a partir da meia-idade, a cartilagem das articulações
       deteriora progressivamente.


SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Promoção da saúde

    • Ingestão rica em cálcio;
    • Dieta pobre em fósforo;
    • Exercícios de sustentação de peso;
    • Redução de cafeína e álcool;
    • Cessação do tabagismo;
    • Modulares seletivos do receptor de estrogênio
      (preservam a densidade mineral óssea);
    • Substâncias bifosfonadas (promovem a formação
      óssea).



SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema Nervoso
     • A estrutura e função do sistema nervoso modificam-se com o avançar
       da idade, e uma redução no fluxo sanguíneo cerebral acompanha as
       alterações no sistema nervoso.
     • A perda de células nervosas contribui para uma perda progressiva de
       massa cerebral, e também estão reduzidos a síntese e o
       metabolismo dos principais neurotransmissores. Como os impulsos
       nervosos são conduzidos de forma mais lenta, as pessoas idosas
       levam mais tempo para responder e reagir. O sistema nervoso
       autônomo age de maneira menos eficiente, podendo acontecer
       hipotensão postural, que faz com que a pessoa perca a consciência
       ou sinta tonteira ao se levantar com rapidez.
     • Um tempo de reação retardado coloca a pessoa idosa em risco de
       quedas e lesões, incluindo erros na direção de veículos
       automotores.

SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sistema Sensorial

    • As perdas sensoriais com o envelhecimento afetam
      todos os órgãos sensoriais e podem ser devastadoras
      para a pessoa que não consegue enxergar para ler ou ver
      televisão, ouvir suficientemente a conversação para se
      comunicar, ou discriminar suficientemente bem o
      paladar para apreciar o alimento.




SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS

    • Alimentação Saudável para Pessoas Idosas – Alimentação
      específica.
    • Prática Corporal/Atividade Física - Sugere-se a prática de 30
      minutos de prática corporal/atividade física regular (ao menos
      três vezes por semana), deve-se considerar vários aspectos, como:
      prazer em estar realizando esta ou aquela atividade, suas
      necessidades físicas, suas características sociais, psicológicas e
      físicas.
    • Trabalho em Grupo com Pessoas Idosas - O trabalho em grupos
      possibilita a ampliação do vínculo entre equipe e pessoa idosa,
      sendo um espaço complementar da consulta individual, de troca de
      informações, de oferecimento de orientação e de educação em
      saúde.


SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
10 passos- alimentação saudável
  •   1º PASSO: FAÇA PELO MENOS 3 REFEIÇÕES (CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR)
      E 2 LANCHES SAUDÁVEIS POR DIA. NÃO PULE AS REFEIÇÕES!
  •   2º PASSO: INCLUA DIARIAMENTE 6 PORÇÕES DO GRUPO DOS CEREAIS (ARROZ,
      MILHO E TRIGO PÃES E MASSAS), TUBÉRCULOS COMO A BATATA, RAÍZES COMO
      MANDIOCA/ MACAXEIRA/ AIPIM, NAS REFEIÇÕES. DÊ PREFERÊNCIA AOS GRÃOS
      INTEGRAIS E AOS ALIMENTOS NA SUA FORMA MAIS NATURAL.
  •   3º PASSO: COMA DIARIAMENTE PELO MENOS 3 PORÇÕES DE LEGUMES E
      VERDURAS COMO PARTE DAS REFEIÇÕES E 3 PORÇÕES OU MAIS DE FRUTAS NAS
      SOBREMESAS E LANCHES
  •   4º PASSO: COMA FEIJÃO COM ARROZ TODOS OS DIAS OU, PELO MENOS, 5 VEZES
      POR SEMANA. ESSE PRATO BRASILEIRO É UMA COMBINAÇÃO COMPLETA DE
      PROTEÍNAS E BOM PARA A SAÚDE.
  •   5º PASSO: CONSUMA DIARIAMENTE 3 PORÇÕES DE LEITE E DERIVADOS E 1
      PORÇÃO DE CARNES, AVES, PEIXES OU OVOS. RETIRAR A GORDURA APARENTE DAS
      CARNES E A PELE DAS AVES ANTES DA PREPARAÇÃO TORNA ESSES ALIMENTOS
      MAIS SAUDÁVEIS!


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10 passos
     • 6º PASSO: CONSUMA, NO MÁXIMO, 1 PORÇÃO POR DIA DE ÓLEOS
       VEGETAIS, AZEITE, MANTEIGA OU MARGARINA.
     • 7º PASSO: EVITE REFRIGERANTES E SUCOS INDUSTRIALIZADOS, BOLOS,
       BISCOITOS DOCES E RECHEADOS, SOBREMESAS DOCES E OUTRAS
       GULOSEIMAS COMO REGRA DA ALIMENTAÇÃO. COMA-OS, NO MÁXIMO, 2
       VEZES POR SEMANA.
     • 8º PASSO: DIMINUA A QUANTIDADE DE SAL NA COMIDA E RETIRE O
       SALEIRO DA MESA.
     • 9º PASSO: BEBA PELO MENOS 2 LITROS (6 A 8 COPOS) DE ÁGUA POR DIA.
       DÊ PREFERÊNCIA AO CONSUMO DE ÁGUA NOS INTERVALOS DAS
       REFEIÇÕES.
     • 10º PASSO: TORNE SUA VIDA MAIS SAUDÁVEL. PRATIQUE PELO MENOS 30
       MINUTOS DE ATIVIDADE FÍSICA TODOS OS DIAS E EVITE AS BEBIDAS
       ALCOÓLICAS E O FUMO



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VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E MAUS
TRATOS
     • A violência contra idosos se manifesta nas formas:
     • Estrutural, que ocorre pela desigualdade social e é
       naturalizada nas expressões da pobreza, da miséria e
       da discriminação;
     • Interpessoal que se refere nas relações cotidianas;
     • Institucional, que se reflete na aplicação ou omissão
       da gestão das políticas sociais e pelas instituições de
       assistência.
     • A     violência     intrafamiliar     é    importante
       representação da violência interpessoal.

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Tipos de violência
     •   a) Violência física
     •   b) Violência sexual
     •   c) Violência psicológica
     •   d) Violência econômica ou financeira ou patrimonial
     •   e) Violência institucional
     •   f) Abandono/negligência
     •   g) Auto-negligência.
     •   Todo caso suspeito ou confirmado de violência contra a
         pessoa idosa deve ser notificado, utilizando-se a “Ficha
         de Notificação/Investigação Individual – Violência
         Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências”.


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Avaliação global

    • A avaliação da pessoa idosa nos serviços de Atenção
      Básica tem por objetivo a avaliação global com
      ênfase na funcionalidade.
    • A presença de declínio funcional pode sugerir a
      presença de doenças ou alterações ainda não
      diagnosticadas. É por meio dessa avaliação que se
      pode fazer um balanço entre as perdas e os recursos
      disponíveis para sua compensação. Vários são os
      instrumentos existentes que colaboram com a
      avaliação ampla do idoso.

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AVALIAÇÃO GLOBAL - conceitos


    • Autonomia – pode ser definida como auto-
      governo e se expressa na liberdade para agir e
      para tomar decisões.
    • Independência – significa ser capaz de realizar
      as atividades sem ajuda de outra pessoa.
    • Dependência – significa não ser capaz de
      realizar as atividades cotidianas sem a ajuda
      de outra pessoa.

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Escalas de avaliação
  •   AVALIAÇÃO DE EQUILÍBRIO E MARCHA: TINNETI - Realizado através de protocolo de
      Mary Tinneti proposto em 1986. O teste é capaz de avaliar as condições vestibulares e
      da marcha da pessoa idosa. Em 2003, esse teste foi adaptado para ser utilizado na
      população brasileira recebendo o nome de POMA-Brasil.
  •   AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA: KATZ - O Índex de
      Independência nas Atividades Básicas de Vida Diária de Sidney Katz é um dos
      instrumentos mais utilizados para avaliar as AVD. Avalia a independência no
      desempenho de seis funções (banho, vestir-se, ir ao banheiro, transferência,
      continência e alimentação) classificando as pessoas idosas como independentes ou
      dependentes.
  •   AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA: LAWTON - De acordo
      com o grau de limitação apresentado para o desempenho das AIVDs é possível
      determinar se a pessoa idosa é ou não capaz de manter uma vida independente. 9
      funções são avaliadas: usar o telefone; ir a locais distantes, usando algum transporte,
      sem necessidade de planejamentos especiais; fazer compras; preparar suas próprias
      refeições; arrumar a casa; fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos
      reparos; lavar e passar sua roupa; tomar seus remédios na dose e horários corretos;
      cuidar de suas finanças

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Fragilidade em idosos
   • Fragilidade é compreendida como uma síndrome
     clínica caracterizada pela diminuição da reserva
     energética e pela resistência reduzida aos estressores.
   • Essa condição resulta de declínio cumulativo dos
     sistemas fisiológicos e causa vulnerabilidade às
     condições adversas, por haver dificuldade de
     manutenção da homeostase em situações de
     exposição às perturbações tais como alterações de
     temperaturas ambientais e variações na condição de
     saúde.


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Principais alterações

    • Alterações neuromusculares (principalmente
      sarcopenia);
    • Desregulação do sistema neuroendócrino;
    • Disfunção do sistema imunológico.




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VACINAÇÃO

    • Anti-influenza – dose anual – no outono.
    • Idosos com mais de 60 anos devem também receber ao
      menos uma dose de vacina anti-pneumocócica durante
      a vida.
    • Os idosos institucionalizados e não vacinados deverão
      receber uma dose da vacina (anti-pneumo) e outra após
      cinco anos da primeira, caso a indicação persista.
    • A vacina dupla adulto (dT – contra difteria e tétano)
      deve ser administrada a cada dez anos podendo ser
      reforçada em cinco anos no caso de ferimentos
      considerados “sujos”.


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Geriatria
    •   Objetivos da Geriatria
    •   Manutenção da Saúde em idades avançadas
    •   Manutenção da funcionalidade
    •   Prevenção de doenças
    •   Detecção e tratamento precoce
    •   Máximo grau de independência
    •   Cuidado e apoio durante doenças terminais
    •   Tratamentos seguros.
    •   As doenças no Idoso têm manifestações atípicas, com sintomas
        inespecíficos, de início insidioso, sub-clínico e com freqüência
        com sintomas não relatados, assim é comum se dizer que “É
        fácil perder um diagnóstico”.


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OS CINCO “I”S E OS TRÊS “D”

    •   A- Insuficiência (Incompetência) Cerebral
    •   B- Imobilidade
    •   C- Incontinência
    •   D- Iatrogenia
    •   E- Instabilidade Postural e Cerebral
    •   (Demência, Delírium, Depressão)



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Insuficiência (Incompetência)
Cerebral
    • Origem: Degeneração e perda de células no cérebro
    • Causas mais comuns: Doença de Alzheimer e Distúrbios
      circulatórios no cérebro
    • Evolução : Lenta , progressiva geralmente irreversível
    • CONSEQUÊNCIAS:
    • Dificuldades de memória
    • Desorientação
    • Dificuldades de linguagem
    • Incapacidade para realizar tarefas comuns do cotidiano
    • Alterações do comportamento e da personalidade



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Imobilidade
     •   Situação Motora e Comportamental
     •   Perda de atividades laborativas.
     •   Perda de funções sociais
     •   Naturalização da inatividade
     •   Ambiente Limitante
     •   Superproteção.
     •   Negligência
     •   Doença crônica
     •   Doença aguda
     •   Dor crônica
     •   Sedentarismo
     •   Inatividade
     •   Imobilidade


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Incontinência
     • A prevalência da Incontinência Urinária é maior nas mulheres que nos
       homens, entre os 50 e 75 anos, não apresentando variações por sexo
       na idade mais avançada.
     • Estima-se que entre as pessoas idosas, a prevalência de IU é de
       aproximadamente 10 a 15% entre os homens e de 20 a 35% entre as
       mulheres. Idosos institucionalizados e os providos de internação
       hospitalar recente, apresentem incontinência urinária de 25 a 30%.
     • Entre as mulheres, a principal alteração é a redução da pressão
       máxima de fechamento uretral, conseqüência de danos secundários à
       partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios
       neurológicos, da redução da vascularização e hipotrofia dos tecidos
       que revestem e envolvem a uretra, a bexiga e a vagina e outros.
     • Entre os homens, o aumento da próstata é, provavelmente, o principal
       fator responsável pelas alterações do fluxo urinário.



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Tratamento
   • Evitar ingestão de grandes quantidades de líquidos quando não houver
     disponibilidade de banheiros acessíveis.
   • Evitar alimentos como cafeína e bebidas alcoólicas.
   • Tratar adequadamente quadros de obstipação intestinal crônica.
   • Medidas não farmacológicas
   • 1. Adaptação e manipulação ambiental – facilitando acesso e uso do
     banheiro ou uso de coletores (urinol, papagaio ou comadre) à beira do
     leito.
   • 2. Terapias de comportamento:
   • 2.1 Exercícios de musculatura pélvica e treinamento vesical.
   • 2.2 treinamento do hábito e a micção programada.




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Iatrogenia

    • Iatrogenia - Problema de saúde induzido por diagnóstico ou
      tratamento.
    • Podemos considerar dois tipos de iatrogenias:
    • 1) Iatrogenia de ação: aquela que ocorre pela ação médica,
      desde a relação com o paciente, passando pelo diagnóstico,
      terapêutica, até a prevenção. Caracteriza imprudência ou
      imperícia médica;
    • 2) Iatrogenia de omissão: aquela que ocorre pela falta de
      ação do médico, quer no diagnóstico, quer no tratamento,
      portanto, ato negligente.



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Envelhecimento e medicamentos

    • A complexidade do regime terapêutico, o excesso de
      medicamentos prescritos, a duração do tratamento, o déficit
      de informações (doença e medicamentos), os distúrbios
      (cardiovasculares, hepáticos e renais), são alguns dos fatores
      que contribuem para a ocorrência de eventos adversos.
    • As interações medicamentosas são causas especiais de
      reações adversas em que os efeitos farmacológicos de um
      medicamento podem ser alterados por outro(s), quando
      administrados concomitantemente.




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Polifarmácia

    • Polifarmácia é o termo usado para descrever a situação em
      que vários medicamentos são prescritos simultaneamente,
      sendo uma prática clínica comum nas pessoas idosas.
    • É um tipo de tratamento personalizado, em que os
      medicamentos prescritos podem ser controlados (em
      relação à dose e efeitos colaterais) pelo próprio clínico.
      Entretanto, é fundamental o conhecimento do profissional em
      relação aos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos
      dos medicamentos.
    • A ocorrência da polifarmácia pode ser explicada pelo número
      de doenças crônicas que acometem os idosos, elevada
      incidência de sintomas e a realização de consulta e
      tratamento com especialistas diferentes.

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Instabilidade postural - quedas

    • A queda representa um grande problema para as pessoas
      idosas dadas as suas conseqüências (injúria, incapacidade,
      institucionalização e morte) que são resultado da combinação
      de alta incidência com alta suscetibilidade à lesões.
    • Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa
      aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e
      50% entre os que residem em ILPI. As mulheres tendem a cair
      mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa
      idade as freqüências se igualam. Dos que caem, cerca de 2,5%
      requerem hospitalização e desses, apenas metade
      sobreviverá após um ano.




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Quedas – fatores de risco
Fatores intrínsecos: decorrem
    das alterações fisiológicas     • baixa aptidão física;
    relacionadas ao avançar da      • fraqueza muscular de MMII e
    idade, da presença de              MMSS (hand grip);
    doenças,       de     fatores   • alterações cognitivas;
    psicológicos e de reações       • doença de Parkinson;
    adversas de medicações em
                                    • polifarmácia;
    uso.
                                    • uso de sedativos, hipnóticos e
• idosos com mais de 80 anos;
                                       ansioliticos.
• sexo feminino;
• imobilidade;
• quedas precedentes;
• equilíbrio diminuído;
• marcha lenta e com passos
    curtos;
Fatores extrínsecos

    • Relacionados aos comportamentos e atividades das pessoas
      idosas e ao meio ambiente.
    • Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e
      mal construídos, com barreiras arquitetônicas representam os
      principais fatores de risco para quedas.
    • A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em
      seus arredores, geralmente durante o desempenho de
      atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao
      banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas
      sendo que descê-las apresenta maior risco que subi-las.




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Instabilidade cerebral
    • DEPRESSÃO
    • A depressão não é apenas tristeza e não é inerente ao
      processo de envelhecimento, é uma doença que deve ser
      tratada. Entre as pessoas idosas, a depressão talvez seja o
      exemplo mais comum de uma doença com apresentação
      clínica inespecífica e atípica.
    • A depressão não é provocada por um só fator. Há um
      entrecruzamento de vários fatores: psicológicos, biológicos,
      sociais, culturais, econômicos, familiares, entre outros que
      fazem com que a depressão se manifeste em determinado
      sujeito. Não está claro por que umas pessoas se deprimem e
      outras não.


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DEPRESSÃO                DEMÊNCIA
Quanto à História Clínica
Antecedentes pessoais ou Presente                     Ausente
familiares de depressão
Início dos sinais e sintomas Data precisa de início   Não evidente


Progressão dos sintomas      Rápida                   Lenta


Duração dos sintomas         Menor de seis meses      Maior de seis meses


Queixas de perda cognitiva   Enfatizada               Minimizada


Descrição     da       perda Detalhada                Vaga
cognitiva
Descrição da perda cognitiva      Detalhada                    Vaga


Incapacidade                      Enfatizada                   Não enfatizada


Esforço para executar tarefas     Menor                        Maior


Apetite                           Transtorno do apetite        Normal


Resposta ao tratamento com Boa                                 Ausente
antidepressivos
Quanto ao exame clínico
Perda de memória                  Para acontecimentos recente e Maior perda de memória
                                  remoto similares             recente



Incidência   de    respostas   do Habitual                     Não habitual
tipo - "não sei"
Incidência de respostas tipo - Não é habitual                  Habitual
"quase certo"
Tratamento

    • O tratamento da depressão visa: à promoção da saúde e a
      reabilitação psicossocial; à prevenção de recorrências, a piora
      de outras doenças presentes e do suicídio; a melhora
      cognitiva e funcional; e ajuda para que a pessoa idosa possa
      lidar com suas dificuldades.
    • A associação entre essas opções aumenta o potencial de
      resposta. De forma geral, existem alguns recursos
      terapêuticos como: o atendimento individual (orientação e
      acompanhamento, psicoterapia e farmacoterapia), o
      atendimento em grupo, as atividades comunitárias e o
      atendimento à família.


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Demência

    • A demência é uma síndrome clínica decorrente de doença ou
      disfunção cerebral, de natureza crônica e progressiva, na qual
      ocorre perturbação de múltiplas funções cognitivas, incluindo
      memória, atenção e aprendizado, pensamento, orientação,
      compreensão, cálculo, linguagem e julgamento.
    • O comprometimento das funções cognitivas é comumente
      acompanhado, e ocasionalmente precedido, por deterioração do
      controle emocional, comportamento social ou motivação. A
      demência produz um declínio apreciável no funcionamento
      intelectual que interfere com as atividades diárias, como higiene
      pessoal, vestimenta, alimentação, atividades fisiológicas e de
      toalete.



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• Demências dos corpúsculos de Lewy - Do ponto-de-vista clínico, a
      DCL caracteriza-se por flutuação cognitiva, alucinações visuais e
      parkinsonismo espontâneo. O tratamento farmacológico baseia-se
      no emprego de inibidores de colinesterase, objetivando atenuar os
      déficits cognitivos e as alterações comportamentais. O emprego de
      neurolépticos deve ser evitado face à grande sensibilidade desses
      pacientes aos mesmos.
    • A demência fronto-temporal é uma importante causa de demência
      no período pré-senil. Caracteriza-se por significativas modificações
      do comportamento e da personalidade, enquanto o
      funcionamento cognitivo avaliado por testes psicométricos
      tradicionais encontra-se relativamente preservado. O tratamento
      racional da demência fronto-temporal é atualmente limitado. Os
      sintomas comportamentais são controlados principalmente por
      inibidores seletivos da recaptação de serotonina.

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• A doença de Pick é um tipo de demência fronto-temporal.
      Quando a lesão ocorre na área cerebral que controla o
      comportamento, esta forma de demência é muitas vezes
      marcada por mudanças notórias da personalidade na pessoa
      afetada. Esta pode-se revelar-se antipática, arrogante, atuar
      inapropriadamente e, de um modo geral, não respeitar as
      regras sociais. O estágio inicial costuma ser caracterizado por
      uma falta de iniciativa e por falhas de memória para
      acontecimentos recentes. A desorientação espacial ocorre
      também muito cedo.




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DELIRIUM

    • É definido como uma “síndrome cerebral orgânica
      sem etiologia específica”, caracterizada pela
      presença simultânea de perturbações da
      consciência e da atenção, da percepção, do
      pensamento, da memória, do comportamento
      psicomotor, das emoções e do ritmo sono-vigília.
    • Acomete principalmente pacientes idosos. É um
      “estado confusional agudo” ou “confusão mental
      aguda”, com duração variável, e com gravidade varia
      de formas leves a muito graves.

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DELIRIUM
     • EPIDEMIOLOGIA
     • 1% nos idosos que vivem em comunidade;
     • 40% nos idosos admitidos em unidades de urgência;
     • 2% a 60% no pós-operatório.
     • SINTOMAS CLÍNICOS
     • Distúrbio de atenção;
     • Início agudo, com piora nos períodos noturnos;
     • Caracterizam-se com prejuízo da consciência, atenção, cognição,
       ciclo sono-vigília e comportamento psicomotor;
     • Desorientação têmporo-espacial;
     • Disfunção da cognição - prejuízo do pensamento (vago e
       fragmentado nas formas leves; sem lógica ou coerência: nas formas
       graves).

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DELIRIUM

    • ETIOLOGIA
    • Multifatorial: qualquer afecção médica, uso ou
      abstinência de drogas;
    • Principais causas entre os idosos: processos
      infecciosos    (pneumonia    e    ITU),   afecções
      cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmonares
      que causam hipóxia e distúrbios metabólicos.




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MAL DE ALZHEIMER

  • A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que
    produz atrofia progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que
    produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta
    as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
  • Causas - Ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações
    com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que
    interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores
    importantes para o desenvolvimento da doença:
  • Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se
    transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e
    noradrenalina
  • Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês
  • Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal
  • Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente
    hereditária.
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Sinais e sintomas
   • Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco
     confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar
     em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da
     aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia
     para as atividades da vida diária.
   • Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as
     tarefas de rotina, em parte devido a apraxia (incapacidade de executar
     movimentos voluntários coordenados, embora funções musculares e
     sensoriais estejam conservadas); pode passar a não reconhecer seus
     familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se
     incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio
     direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e
     todas as outras atividades de higiene.



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Sinais e sintomas

    • No período final da doença, existe perda de peso mesmo com
      dieta adequada; dependência completa, torna-se incapaz de
      qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito,
      com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar
      reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais.
      Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a
      doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.




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Fatores de risco

    • Idade
    • Hereditariedade
    • Metais: o alumínio e o zinco têm sido associados às alterações
      do tecido cerebral que ocorrem na doença de Alzheimer.
    • Porém não há evidências diretas que liguem a exposição física
      a esses metais com a doença*.
    • Síndrome de Down
    • Uso de Estrogênio
    • Antioxidantes



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Diagnóstico

    • O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão
      de outras doenças que podem evoluir também com quadros
      demenciais. Por exemplo:
    • Traumatismos cranianos
    • Tumores cerebrais
    • Acidentes Vasculares Cerebrais
    • Arterioesclerose
    • Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos
    • Intoxicação por drogas e álcool
    • Depressão
    • Hidrocefalia
    • Hipovitaminoses, Hipoteroidismo


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Tratamento

    • Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o
      tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa
      doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua
      condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar
      comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança
      e a dos que a rodeiam.
    • Sabe-se, atualmente, que altos níveis de açúcar e colesterol no sangue
      podem ter relação forte com a doença e que pessoas solitárias têm o
      dobro de risco de desenvolverem o mal de Alzheimer. É, também,
      conhecido que a ingestão de vitamina E reduz o risco de morte em
      aproximadamente 25%, exercícios físicos, chá verde e uma dieta rica
      em frutas, verduras, cereais, feijão, nozes e sementes previnem o
      surgimento                        de                       demências.


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Tratamento- medicamentoso
     • 1- Tratamento dos distúrbios de comportamento: Algumas vezes, só com
       remédios do tipo calmante e neurolépticos (haldol, neozine, neuleptil,
       risperidona, melleril,entre outros) podem ser difíceis de controlar. Assim,
       existem outros recursos não medicamentosos, para haver um melhor
       controle da situação.
     • 2- Tratamento específico: dirigido para tentar melhorar o déficit de
       memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a
       rivastigmina (Exelon ou Prometax), donepezil (Eranz), galantamina
       (Reminyl), entre outras, podem funcionar melhor no início da doença,
       até a fase intermediária.
     • Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou Alois), que
       atua diferente dos anticolinesterásico. A memantina é um antagonista
       não competitivo dos receptores NMDA do glutamato. É mais usado na
       fase intermediária para avançada, melhorando, em alguns casos, a
       dependência do portador para tarefas do dia-a-dia.


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MAL DE PARKINSON

    • É uma doença neurológica, que afeta os movimentos da
      pessoa. Ocorre devido à degeneração das células situadas na
      substância cinzenta do cérebro. Essas células produzem
      dopamina, que conduz as correntes nervosas ao corpo. Com
      evolução lenta e que raramente acomete pessoas com idade
      inferior a 50 anos. Apresenta como característica rigidez
      muscular, tremor em repouso, diminuição de mobilidade e
      instabilidade postural. Causa: Desconhecida.




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Sinais e sintomas

    • A história usual de quem é acometido pela doença de
      Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores,
      maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés,
      postura inclinada para a frente.
    • O tremor típico afeta os dedos ou as mãos, mas pode
      também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer
      num lado ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que
      no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está
      sendo executado, e por isso é chamado de tremor de
      repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor
      pode variar durante o dia.


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Tratamento

    • A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os remédios e
      cirurgias, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas
      combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito
      importante para os que têm problemas com a fala e a voz.
    • O tratamento farmacológico é feito com a Levodopa ou L-Dopa. Este
      ainda é o medicamento mais importante para amenizar os sintomas da
      doença.
    • As cirurgias também podem ser bastante benéficas para determinados
      pacientes. As cirurgias consistem em lesões no núcleo pálido interno
      (Palidotomia) ou do tálamo ventro-lateral (Talamotomia), que estão
      envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor. Porém, a lentidão de
      movimentos responde melhor aos medicamentos.
    • Atualmente já disponível no Brasil, o marcapasso é muito benéfico,
      especialmente para reduzir o tremor.


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POLÍTICA PÚBLICAS PARA 3º IDADE
ESTATUTO DO IDOSO
    • LEI 10.741 DE 1 DE OUTUBRO DE 2003.
    • Título I - Disposições Preliminares
    • Destina-se a regular os direitos assegurados às pessoas com idade
      igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (art 1)
    • Resgata os princípios constitucionais, que garantem aos cidadãos,
      indistintamente, direitos que preservem a dignidade da pessoa
      humana, sem discriminação de origem, raça, sexo, cor e idade,
      proibindo a discriminação, a crueldade, a opressão, a negligência e a
      violência contra os idosos, punindo as pessoas que pratiquem ou
      escondam estes atos. (art 3 e 6)
    • Assegura a participação na comunidade, preserva-lhe a dignidade,
      bem estar e direito à vida.




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• Garante e privilégios condizentes com a idade, como por
      exemplo, o atendimento priorizado. e a facilitação dos meios
      e recursos de que necessitem. Por exemplo, a lei 10.048/200
      que institui a maiores de 65 anos em todos os banco, órgãos
      públicos e concessionárias de serviço público.
    • O amparo à pessoa idosa pela família, sociedade e Estado.
      Sendo dever da família, da comunidade, da sociedade e do
      Poder Público.




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Capítulo IV – Do direito à saúde
     •    Atenção integral pelo SUS, com atenção especial às doenças que
         afetam preferencialmente aos idosos.
     •    Atendimento geriátrico e gerontológico, treinamento e capacitação de
         profissionais e condições mínimas para atendimento às necessidades
         do idoso.
     •    Obrigação do Poder Público de fornecer aos idosos, gratuitamente, os
         medicamentos de uso continuado, próteses, órteses e tudo que se faça
         necessário para sua habilitação ou reabilitação.
     •    Proibição de cobrança de valores diferenciados em razão da idade
         pelos planos de saúde.
     •    Direito à acompanhante durante a internação em tempo integral ou a
         critério médico. (art 16)
     •    Obrigatoriedade dos profissionais de saúde em comunicar maus tratos
         à autoridade policial, Ministério Público, Conselho Municipal do doso,
         Conselho estadual do Idoso ou Conselho Nacional do Idoso.

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PNSPI

    • PORTARIA 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
    • Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Revoga
      a Portaria nº 1.395/1999.
    • FINALIDADE
    • A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da
      Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e
      a independência dos indivíduos idosos, direcionando
      medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em
      consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único
      de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã
      brasileiros com 60 anos ou mais de idade.


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Diretrizes
     •   a) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
     •   b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
     •   c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
     •   d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção
         à saúde da pessoa idosa;
     •   e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
     •   f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do
         SUS na área de saúde da pessoa idosa;
     •   g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da
         Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
     •   h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências
         na atenção à saúde da pessoa idosa; e
     •   i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.


SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
ESTRATÉGIAS DA PNSPI




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CADERNETA DO IDOSO

    • A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é uma ferramenta de
      identificação de situações de riscos potenciais para a saúde
      da pessoa idosa.
    • A implantação da caderneta, que se deu inicialmente a partir
      das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), (...).
    • A distribuição da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa iniciou-
      se em 2007, por meio das Secretarias Estaduais e Municipais
      (capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes) de
      Saúde.
    • Espera-se que até 2011, todos os idosos, usuários do SUS,
      recebam a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.


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QUESTÕES
Ministério da saúde 2008
Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou
superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da
população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população
deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da
promoção e manutenção da saúde do idoso.
1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado visto que
tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar intervenções centradas
na doença e não na prevenção, o que dificultaria a avaliação de problemas que
afetam a qualidade de vida do idoso.
2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos de
queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na iluminação, a
opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos banheiros são
medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir as quedas de
indivíduos dessa clientela.
Ministério da saúde 2008
Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou
superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da
população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população
deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da
promoção e manutenção da saúde do idoso.
1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado
visto que tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar
intervenções centradas na doença e não na prevenção, o que dificultaria a
avaliação de problemas que afetam a qualidade de vida do idoso.
2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos de
queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na iluminação, a
opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos banheiros são
medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir as quedas de
indivíduos dessa clientela.
Ministério da saúde 2008
Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou
superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da
população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população
deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da
promoção e manutenção da saúde do idoso.
1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado
visto que tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar
intervenções centradas na doença e não na prevenção, o que dificultaria a
avaliação de problemas que afetam a qualidade de vida do idoso.
2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos
de queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na
iluminação, a opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos
banheiros são medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir
as quedas de indivíduos dessa clientela.
3__ A condição vacinal do idoso deve ser verificada e algumas
vacinas devem ser realizadas, a exemplo da vacina contra
influenza; outras devem ser evitadas, como a vacina
pneumocócica ou a dupla dT, pois, além de não trazerem
benefícios, podem colocar o idoso em risco.
3__ A condição vacinal do idoso deve ser verificada e
algumas vacinas devem ser realizadas, a exemplo da
vacina contra influenza; outras devem ser evitadas, como
a vacina pneumocócica ou a dupla dT, pois, além de não
trazerem benefícios, podem colocar o idoso em risco.
Polícia civil 2007
4-O perfil demográfico do Brasil vem sofrendo mudanças importantes desde as
últimas décadas do século passado, em decorrência do aumento da
longevidade e da redução das taxas de mortalidade, o que pode ser observado
na tendência geral de envelhecimento populacional. Considerando a
assistência integral ao idoso e as diretrizes vinculadas ao Estatuto do Idoso do
Ministério da Saúde, assinale a opção correta.
a) De acordo com o Estatuto do Idoso, qualquer pessoa que, por qualquer
     motivo, discriminar um idoso, desdenhando-o, humilhando-o ou
     menosprezando-o, mesmo que seja seu cuidador, deve sofrer punição.
b) A previsão de crime com punição aplica-se apenas nos casos de
     assistência à saúde, não sendo ainda prevista no Estatuto do Idoso a
     punição a alguém que negue emprego ou trabalho a uma pessoa por
     motivo de idade.
c) A pena para omissão de assistência ao idoso é aumentada somente nos
     casos em que haja comprovação de que a mesma tenha resultado na
     morte do idoso.
d) A única pena prevista para abandono de idoso em hospitais é a multa.
Polícia civil 2007
4-O perfil demográfico do Brasil vem sofrendo mudanças importantes desde as
últimas décadas do século passado, em decorrência do aumento da
longevidade e da redução das taxas de mortalidade, o que pode ser observado
na tendência geral de envelhecimento populacional. Considerando a
assistência integral ao idoso e as diretrizes vinculadas ao Estatuto do Idoso do
Ministério da Saúde, assinale a opção correta.
a) De acordo com o Estatuto do Idoso, qualquer pessoa que, por
     qualquer motivo, discriminar um idoso, desdenhando-o, humilhando-
     o ou menosprezando-o, mesmo que seja seu cuidador, deve sofrer
     punição.
b) A previsão de crime com punição aplica-se apenas nos casos de
     assistência à saúde, não sendo ainda prevista no Estatuto do Idoso a
     punição a alguém que negue emprego ou trabalho a uma pessoa por
     motivo de idade.
c) A pena para omissão de assistência ao idoso é aumentada somente nos
     casos em que haja comprovação de que a mesma tenha resultado na
     morte do idoso.
d) A única pena prevista para abandono de idoso em hospitais é a multa.
Rio Branco 2007
Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência
progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente
apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua
dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e
irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar.
Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no
cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir.
5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando
verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem todas
as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar de uma
doença debilitante.
6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de
disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo,
ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares quanto
aos riscos de sufocação.
Rio Branco 2007
Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência
progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente
apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua
dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e
irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar.
Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no
cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir.
5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando
verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem
todas as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar
de uma doença debilitante.
6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de
disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo,
ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares quanto
aos riscos de sufocação.
Rio Branco 2007
Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência
progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente
apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua
dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e
irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar.
Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no
cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir.
5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando
verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem
todas as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar
de uma doença debilitante.
6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de
disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo,
ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares
quanto aos riscos de sufocação.
7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada
com orientação aos familiares para que evitem que a paciente
tenha longos períodos de sono diurno, incentivando-a a
praticar atividades físicas durante o dia, e adotem medidas
que facilitem o sono noturno.
8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve
ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo
intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar a
bexiga periodicamente e a de se empregar técnica asséptica
rigorosa.
9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da
paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o
cansaço físico e emocional dos cuidadores.
7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada
com orientação aos familiares para que evitem que a
paciente tenha longos períodos de sono diurno,
incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia,
e adotem medidas que facilitem o sono noturno.
8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve
ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo
intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar a
bexiga periodicamente e a de se empregar técnica asséptica
rigorosa.
9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da
paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o
cansaço físico e emocional dos cuidadores.
7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada
com orientação aos familiares para que evitem que a
paciente tenha longos períodos de sono diurno,
incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia,
e adotem medidas que facilitem o sono noturno.
8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve
ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo
intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar
a bexiga periodicamente e a de se empregar técnica
asséptica rigorosa.
9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da
paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o
cansaço físico e emocional dos cuidadores.
7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada
com orientação aos familiares para que evitem que a
paciente tenha longos períodos de sono diurno,
incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia,
e adotem medidas que facilitem o sono noturno.
8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve
ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo
intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar
a bexiga periodicamente e a de se empregar técnica
asséptica rigorosa.
9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença
da paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o
cansaço físico e emocional dos cuidadores.
Samu – Sergipe- 2008
Uma mulher de 84 anos de idade iniciou quadro gradativo de esquecimento e perda
de memória. Houve perda da capacidade de reconhecimento de familiares, e, após
alguns meses, foi diagnosticada doença de Alzheimer, com uso regular de
medicamentos para depressão; aos poucos, foi-se tornando cada vez mais
dependente de ajuda de terceiros. Deu entrada em um pronto-socorro,
acompanhada da filha, apresentando dificuldades respiratórias com quadro de
pneumonia grave; está desorientada, agitada, repetindo frases e usando fralda,
devido a incontinência urinária. A paciente tem certa limitação motora, mas, com
ajuda, consegue deambular. Apresenta picos febris diários e a pele dela encontra-
se seca. Considerando a assistência de enfermagem no caso hipotético acima,
julgue os itens de 10 a 15.
10 Para a melhora dos aspectos ligados à função cognitiva, deve-se abordar a
paciente de maneira tranquila, dar explicações claras e simples e reforçar aspectos
que permitam maior orientação no tempo e espaço, como repetir a data do dia e o
local onde se está.
Samu – Sergipe- 2008
Uma mulher de 84 anos de idade iniciou quadro gradativo de esquecimento e perda
de memória. Houve perda da capacidade de reconhecimento de familiares, e, após
alguns meses, foi diagnosticada doença de Alzheimer, com uso regular de
medicamentos para depressão; aos poucos, foi-se tornando cada vez mais
dependente de ajuda de terceiros. Deu entrada em um pronto-socorro,
acompanhada da filha, apresentando dificuldades respiratórias com quadro de
pneumonia grave; está desorientada, agitada, repetindo frases e usando fralda,
devido a incontinência urinária. A paciente tem certa limitação motora, mas, com
ajuda, consegue deambular. Apresenta picos febris diários e a pele dela encontra-
se seca. Considerando a assistência de enfermagem no caso hipotético acima,
julgue os itens de 10 a 15.
10 Para a melhora dos aspectos ligados à função cognitiva, deve-se abordar a
paciente de maneira tranquila, dar explicações claras e simples e reforçar
aspectos que permitam maior orientação no tempo e espaço, como repetir a
data do dia e o local onde se está.
11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a agitação; e
realizar contensão no leito, a fim de minimizar riscos de
ferimentos e encorajar longos períodos de sono diurno.
12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as
secreções respiratórias e controlar as infusões venosas
prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e
melhorar a hidratação da paciente.
13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando
frequência, profundidade das respirações e movimento
torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para
mudanças no padrão da ausculta.
11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a
agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar
riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono
diurno.
12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as
secreções respiratórias e controlar as infusões venosas
prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e
melhorar a hidratação da paciente.
13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando
frequência, profundidade das respirações e movimento
torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para
mudanças no padrão da ausculta.
11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a
agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar
riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono
diurno.
12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as
secreções respiratórias e controlar as infusões venosas
prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e
melhorar a hidratação da paciente.
13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando
frequência, profundidade das respirações e movimento
torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para
mudanças no padrão da ausculta.
11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a
agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar
riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono
diurno.
12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as
secreções respiratórias e controlar as infusões venosas
prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e
melhorar a hidratação da paciente.
13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando
frequência, profundidade das respirações e movimento
torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar
para mudanças no padrão da ausculta.
14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência urinária,
como monitorar o padrão de micção, cuidar da higiene íntima,
manter a pele o mais limpa e seca possível; e avaliar a
possibilidade de instituir medidas de educação vesical aos
familiares.
15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo a
cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos; e
empregar medidas de redução da febre excessiva (como
banho com água tépida).
14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência
urinária, como monitorar o padrão de micção, cuidar da
higiene íntima, manter a pele o mais limpa e seca
possível; e avaliar a possibilidade de instituir medidas de
educação vesical aos familiares.
15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo a
cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos; e
empregar medidas de redução da febre excessiva (como
banho com água tépida).
14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência
urinária, como monitorar o padrão de micção, cuidar da
higiene íntima, manter a pele o mais limpa e seca
possível; e avaliar a possibilidade de instituir medidas de
educação vesical aos familiares.
15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo
a cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos;
e empregar medidas de redução da febre excessiva (como
banho com água tépida). Obs: Tépido= morno
O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no
pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que,
com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da
doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as medicações e
má higiene perianal são causas de bacteriúria assintomática e infecção do
trato urinário (ITU) em idosos.
17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de
mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições
limitantes que permitem somente cirurgia paliativa.
18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos,
estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes
domésticos.
O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no
pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que,
com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da
doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as
medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria
assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos.
17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de
mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições
limitantes que permitem somente cirurgia paliativa.
18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos,
estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes
domésticos.
O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no
pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que,
com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da
doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as
medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria
assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos.
17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de
mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições
limitantes que permitem somente cirurgia paliativa.
18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos,
estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes
domésticos.
O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no
pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que,
com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da
doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.
16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as
medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria
assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos.
17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de
mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições
limitantes que permitem somente cirurgia paliativa.
18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos,
estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes
domésticos.
Mortalidade - Brasil
      Óbitos p/Ocorrênc por Capítulo CID-10 e Ano do Óbito
      Faixa Etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos, 80 anos e mais
      Período:2000-2010
Nº    Capítulo CID-10                                            TOTAL
1º    IX. Doenças do aparelho circulatório                        2438509
2º    II. Neoplasias (tumores)                                    1053298
3º    X. Doenças do aparelho respiratório                          851534
4º    XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat            777482
5º    IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas            466852
6º    XI. Doenças do aparelho digestivo                            297281
7º    I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias                198519
8º    XX. Causas externas de morbidade e mortalidade               195563
9º    XIV. Doenças do aparelho geniturinário                       145374
10º   VI. Doenças do sistema nervoso                               111495
HUPE 2012
19- Para a efetivação do acolhimento de pessoas idosas, que chegam
diariamente ao ambulatório de especialidades, os profissionais de saúde
têm o dever de compreender as especificidades dessa população e a
própria legislação brasileira vigente. Portanto, os profissionais de
enfermagem devem:
a) investir na qualificação de cuidadores profissionais, no que se refere à
saúde da pessoa idosa
b) romper com a fragmentação do processo de trabalho e interação
precária nas equipes multiprofissionais
c) facilitar o acesso dos idosos aos mais altos níveis de complexidade da
atenção prestada por equipes multiprofissionais
d) estar preparados para lidar com as questões do processo de
envelhecimento, particularmente no que concerne à dimensão objetiva da
família da pessoa idosa.
HUPE 2012
19- Para a efetivação do acolhimento de pessoas idosas, que chegam
diariamente ao ambulatório de especialidades, os profissionais de saúde
têm o dever de compreender as especificidades dessa população e a
própria legislação brasileira vigente. Portanto, os profissionais de
enfermagem devem:
a) investir na qualificação de cuidadores profissionais, no que se refere à
saúde da pessoa idosa
b) romper com a fragmentação do processo de trabalho e interação
precária nas equipes multiprofissionais
c) facilitar o acesso dos idosos aos mais altos níveis de complexidade da
atenção prestada por equipes multiprofissionais
d) estar preparados para lidar com as questões do processo de
envelhecimento, particularmente no que concerne à dimensão objetiva da
família da pessoa idosa.
HUPE 2012
20- Considerando a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos
indivíduos idosos, por meio de ações fundamentadas no paradigma da
promoção da saúde, a finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa é:
a) dar visibilidade a um segmento populacional, até então pouco notado pela
saúde pública, os idosos e as idosas com alto grau de dependência funcional
b) incorporar, na atenção básica à saúde, mecanismos que promovam a
melhoria da qualidade e o aumento da resolutividade da atenção à pessoa
idosa
c) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos
indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para
esse fim
d) ser uma atenção à saúde adequada e digna para os idosos, principalmente
para os que têm um processo de envelhecimento marcado por doenças e
agravos
HUPE 2012
20- Considerando a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos
indivíduos idosos, por meio de ações fundamentadas no paradigma da
promoção da saúde, a finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa é:
a) dar visibilidade a um segmento populacional, até então pouco notado pela
saúde pública, os idosos e as idosas com alto grau de dependência funcional
b) incorporar, na atenção básica à saúde, mecanismos que promovam a
melhoria da qualidade e o aumento da resolutividade da atenção à pessoa
idosa
c) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos
indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde
para esse fim
d) ser uma atenção à saúde adequada e digna para os idosos, principalmente
para os que têm um processo de envelhecimento marcado por doenças e
agravos
FIM
  Produzido por Ismael Costa
       ismac@globo.com
www.blogprofismael.blogspot.com

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Questões saúde pública
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Imunização em saúde do trabalhador
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Saúde do idoso -Intensivo MS 2012

  • 3.
  • 4.
  • 6. Introdução • A longevidade é, sem dúvida, um triunfo. Há, no entanto, importantes diferenças entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento. Enquanto, nos primeiros, o envelhecimento ocorreu associado às melhorias nas condições gerais de vida, nos outros, esse processo acontece de forma rápida, sem tempo para uma reorganização social e da área de saúde adequada para atender às novas demandas emergentes. • Para o ano de 2050, a expectativa no Brasil, bem como em todo o mundo, é de que existirão mais idosos que crianças abaixo de 15 anos, fenômeno esse nunca antes observado. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 7. Conceitos • Conceito de Idoso → Cronologicamente: • Indivíduo com 65 anos ou mais, nos países desenvolvidos; • Indivíduo com 60 anos ou mais, nos países em desenvolvimento, como o Brasil. • Senescência: Refere-se aos processos biológicos inerentes aos organismos e que são inevitavelmente progressivos. • Senilidade: Refere-se às alterações resultantes de traumas e doenças que ocorrem no ciclo vital. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 8. • Geriatria: É o ramo da medicina que se dedica ao idoso, ocupando-se não só da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das suas doenças agudas e crônicas, mas também da sua recuperação funcional e sua reinserção na sociedade. • Gerontologia: Ciência que estuda o envelhecimento nos seus aspectos biológico, psicológico e social, englobando um conteúdo assistencial aos idosos. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 9. Programa de saúde da pessoa idosa • É função das políticas de saúde contribuir para que mais pessoas alcancem as idades avançadas com o melhor estado de saúde possível. O envelhecimento ativo e saudável é o grande objetivo nesse processo. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 10. Brasil – Transição demográfica FIGURA 1: ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, POR SEXO, NOS ANOS 2000, 2025 E 2050 SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 11. Envelhecimento - OPAS • A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define envelhecimento como “um processo seqüencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte”. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 12. POLÍTICAS PÚBLICAS - idoso • No final da década de 90, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a utilizar o conceito de “envelhecimento ativo” buscando incluir, além dos cuidados com a saúde, outros fatores que afetam o envelhecimento. Pode ser compreendido como o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. (...) favorecendo a prática de atividades físicas no cotidiano e no lazer, a prevenção às situações de violência familiar e urbana, o acesso à alimentos saudáveis e à redução do consumo de tabaco, entre outros. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 13. Políticas do Idoso - SUS • O Ministério da Saúde, em setembro de 2005, definiu a Agenda de Compromisso pela Saúde que agrega três eixos: o Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), o Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão. • Destaca-se aqui o Pacto em Defesa da Vida (...). Foram pactuadas seis prioridades, sendo que três delas têm especial relevância com relação ao planejamento de saúde para a pessoa idosa. São elas: a saúde do idoso, a promoção da saúde e o fortalecimento da Atenção Básica. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 14. Promoção da saúde da Pessoa idosa • Ações da Política Nacional de Promoção da Saúde – Portaria 687/GM, de 30 de março de 2006 : • a) Divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS); • b) Alimentação saudável; • c) Prática corporal/atividade física; • d) Prevenção e controle do tabagismo; • e) Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas; • f) Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito; • g) Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz; • h) Promoção do desenvolvimento sustentável. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 15. A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) • Portaria GM nº 2.528, de 19 de outubro de 2006, define que a atenção à saúde dessa população terá como porta de entrada a Atenção Básica/Saúde da Família, tendo como referência a rede de serviços especializada de média e alta complexidade. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 16. Mortalidade - Brasil Óbitos p/Ocorrênc por Capítulo CID-10 e Ano do Óbito Faixa Etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos, 80 anos e mais Período:2000-2010 Nº Capítulo CID-10 TOTAL 1º IX. Doenças do aparelho circulatório 2438509 2º II. Neoplasias (tumores) 1053298 3º X. Doenças do aparelho respiratório 851534 4º XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 777482 5º IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 466852 6º XI. Doenças do aparelho digestivo 297281 7º I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 198519 8º XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 195563 9º XIV. Doenças do aparelho geniturinário 145374 10º VI. Doenças do sistema nervoso 111495
  • 17. Aspectos físicos do envelhecimento • Sistema Cardiovascular -A cardiopatia é a principal causa de morte no idoso. As valvas cardíacas tornam-se mais espessas e mais rígidas, perdendo o músculo e as artérias cardíacas sua elasticidade. • Para se calcular a frequência cardíaca máxima para uma pessoa idosa, deve-se usar a seguinte relação: 220 – idade em anos. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 18. Cardiovascular • A hipertensão é um fator de risco grave, em todas as idades, para doença cardiovascular e acidente vascular cerebral. Nas pessoas idosas a hipertensão é classificada da seguinte maneira: a) Hipertensão sistólica isolada: a leitura sistólica excede a 140mmHg, e a medição diastólica é normal ou quase normal (menor que 90mmHg); b) Hipertensão primária: a pressão diastólica é superior ou igual a 90mmHg, independente da pressão sistólica; c) Hipertensão secundária: hipertensão que pode ser atribuída a uma causa subjacente. • A disfunção cardiovascular pode manifestar-se como insuficiência cardíaca congestiva, doença da artéria coronária, arteriosclerose, hipertensão, claudicação intermitente (dor na perna causada pela deambulação), doença vascular periférica, hipotensão ortostática, disritmias, acidentes vasculares cerebrais (derrames) ou infarto do miocárdio (ataque cardíaco). SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 19. Cardiovascular-promoção da saúde • A saúde cardiovascular pode ser promovida através do exercício regular, dieta adequada, controle de peso, medições regulares da pressão arterial, gerenciamento do estresse e cessação do tabagismo. • E considerar a realização de 5 ou 6 pequenas refeições por dia, em lugar de 3, para minimizar a hipotensão que pode acontecer depois de uma grande refeição. Os extremos de temperatura, também, devem ser evitados. • Alterações anatomo-fisiológicas do envelhecimento. • Frequência cardíaca em repouso (normal); FC em exercício ↓; Complacência ventricular ↓↓; Volume Sistólico ↓; Volume diastólico ↓↓; Débito Cardíaco ↓↓; Consumo de Oxigênio ↓; ↑ PA (pressão sistólica aumenta, tanto em repouso quanto ao exercício, cerca de 10 a 40mmHg). SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 20. Sistema Respiratório • diâmetro torácico ântero-posterior aumentado, • o colapso osteoporótico das vértebras resultando em cifose, • calcificação das cartilagens costais e mobilidade reduzida das costelas, eficiência diminuída dos músculos respiratórios, • rigidez pulmonar aumentada e área de superfície alveolar diminuída. (resulta em maior volume residual pulmonar e capacidade vital diminuída). • A troca gasosa e a capacidade de difusão também são diminuídas. • A menor eficiência da tosse, a atividade ciliar reduzida e o espaço morto respiratório aumentado tornam a pessoa idosa mais vulnerável às infecções respiratórias. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 21. Sistema Respiratório-promoção da saúde • o exercício regular, • a ingestão hídrica apropriada, • a vacinação pneumocócica, as imunizações anuais contra gripe e • a prevenção do contato com pessoas doentes, além de cessação do tabagismo. • Quanto a internação atentar para o reflexo da tosse e realização de respirações profundas porque a diminuição da capacidade pulmonar e da eficiência da tosse os predispõe às infecções respiratórias e à atelectasia. • As afecções respiratórias mais frequentes no idoso são as doenças crônicas, dentre elas o grupo e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e asma, doença restritiva, como a fibrose pulmonar idiopática, e pneumonias. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 22. DPOC • A DPOC é uma das doenças mais frequentes do idoso, tem evolução lenta e progressiva com alta incidência de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Inclui enfisema pulmonar, bronquite crônica e doença inflamatória das pequenas vias aéreas, sendo comum a superposição desses quadros. • Na clínica, os pacientes apresentam dispnéia, que é o sintoma mais incapacitante, tosse com expectoração e intolerância ao exercício. Apresentam sinais de hiperinsuflação pulmonar, desconforto respiratório e, em sua evolução, alterações importantes na troca gasosa com hipoxemia e hipercapnia. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 23. Fibrose pulmonar idiopática • A fibrose pulmonar é uma doença com maior frequência na 5ª e 6ª década de vida e se caracteriza pela fibrose das paredes alveolares, geralmente desencadeada por processos inflamatórios crônicos. • A fibrose dificulta a difusão dos gases, sendo as principais conseqüências quadros de hipoxemia seguidos de hipertensão pulmonar, cor pulmonale e morte. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 24. Pneumonia • A pneumonia é uma reação inflamatória do parênquima pulmonar decorrente de uma agressão por microorganismos, isto é, bactérias, fungos e vírus. • A população idosa é mais propensa a desenvolver pneumonia, por vários fatores como redução dos mecanismos de defesa pulmonar, presença de doenças pulmonares concomitantes, como bronquite crônica e enfisema, restrição ao leito devido à seqüelas de acidente vascular cerebral (AVC), demência em estágio avançado, pós-traumatismos e quadros de broncoaspiração. • A pneumonia constitui a principal causa de mortalidade por doença infecciosa em pacientes idosos. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 25. Sistema tegumentar • A epiderme e a derme tornam-se mais finas. As fibras elásticas sofrem uma redução em seu número e o colágeno torna-se mais rígido. O tecido adiposo subcutâneo diminui, principalmente nos membros. Quantidades diminuídas de capilares na pele resultam em aporte sanguíneo diminuído. Essas alterações provocam perda da elasticidade e o enrugamento e arqueamento da pele. • Além disso, ocorre a cerose, que é a perda da capacidade da pele de reter a umidade e acaba ficando seca e escamosa. A cerose é quase sempre acompanhada de prurido, além da descamação da pele. • A pigmentação dos pêlos diminui. A pele torna-se mais seca e suscetível às irritações por causa da atividade diminuída das glândulas sebáceas e sudoríparas. Essas alterações no tegumento reduzem a tolerância aos extremos de temperatura e à exposição ao sol. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 26. Sistema tegumentar-promoção da saúde • As estratégias para promover a função cutânea saudável incluem: • a prevenção contra a exposição ao sol, • uso de creme cutâneo lubrificante, • prevenção de longas imersões na banheira e a manutenção da ingestão adequada de água, • e uso de protetor/bloqueador quando exposto ao sol após o sol da manhã. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 27. Sistema Reprodutor • A produção ovariana de estrogênio e progesterona cessa com a menopausa (RISCO AUMENTADO PARA OSTEOPOROSE). • As alterações que ocorrem no sistema reprodutor feminino incluem o adelgaçamento da parede vaginal, juntamente com o estreitamento no tamanho e a perda da elasticidade; a redução das secreções vaginais resultam em ressecamento vaginal, prurido e acidez diminuída; involução do útero e dos ovários; e tônus diminuído da musculatura pubococcígea, resultando em uma vagina e períneo relaxados. Essas alterações contribuem para o sangramento vaginal e para relação sexual dolorosa. • Nos homens idosos, o pênis e os testículos diminuem de tamanho, ocorrendo redução dos níveis androgênicos. A disfunção erétil pode desenvolver-se com a doença cardiovascular concomitante, distúrbios neurológicos, diabetes ou, até mesmo, com a doença respiratória, o que limita a tolerância ao exercício. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 28. Sistema reprodutor-promoção da saúde • Para homens e mulheres, a manutenção de uma rotina diária de exercícios físicos promove o desempenho sexual melhorado. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 29. Sistema Genitourinário • O sistema genitourinário continua a funcionar adequadamente nas pessoas idosas, embora exista uma diminuição na massa renal, principalmente por causa de uma perda de néfrons. • As alterações na função renal incluem uma redução na taxa de filtração, função tubular diminuída com menor eficiência na reabsorção e concentração de urina, e uma restauração mais lenta do equilíbrio ácido-básico em resposta ao estresse. • Com frequência, as mulheres idosas sofrem incontinência por estresse e/ou de urgência. A hiperplasia benigna de próstata, achado comum nos homens idosos, provoca aumento gradual na retenção urinária e na incontinência por hiperfluxo. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 30. Genitourinário - promoção da saúde • O consumo adequado de líquidos é importante para reduzir o risco de infecções vesicais e de incontinência urinária. Outros hábitos saudáveis compreendem ter acesso imediato às instalações sanitárias e a realizar a micção a cada 2 a 3 horas enquanto acordado. • As infecções do trato urinário são prevalentes em mulheres idosas. Os motivos incluem os efeitos de estrogênio diminuído, o que encurta o comprimento uretral, possibilitando a passagem mais fácil de bactérias para dentro da bexiga; menor consumo total de líquidos, o que gera uma urina concentrada em que as bactérias podem proliferar; e a introdução de bactérias a partir do reto em consequência a uma higiene íntima deficiente secundária à mobilidade prejudicada e às alterações articulares. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 31. Sexualidade na terceira idade • Nos últimos anos vem ocorrendo uma revolução na concepção e na prática da sexualidade, o que tem se refletido de forma indiscutível na terceira idade. Alguns fatores tiveram influencia direta no processo, sendo três os mais importantes. • 1º – A vida sexual deixou de ter apenas a função de procriação para se tornar uma fonte de satisfação e realização de pessoas de todas as idades • 2º - O aumento notável e progressivo de pessoas que chegam a uma idade sempre mais avançada em condições psicofísicas satisfatórias e não dispostas a renunciar à vida sexual. • 3º - O aparecimento da Aids obriga todos a repensar a sexualidade, reforçando a necessidade de informarem-se e falarem mais abertamente sobre sexo. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 32. Sistema Gastrintestinal • O adulto idoso está em maior risco de nutrição prejudicada. É comum a doença periodontal, que leva à deterioração e à perda dos dentes. • Ressecamento da boca. • Com frequência, as principais queixas são as sensações de plenitude, pirose e indigestão. A motilidade gástrica pode diminuir, resultando em esvaziamento retardado do conteúdo gástrico. • A secreção diminuída de ácido e pepsina reduz a absorção de ferro, cálcio e vitamina B12. A absorção de nutrientes no intestino delgado também parece diminuir com a idade. • Em geral, há a manutenção da função do fígado, vesícula biliar e pâncreas, embora a absorção e a tolerância à gordura possam diminuir. A incidência de cálculos biliares e de cálculos no duto biliar comum aumenta progressivamente com o avançar da idade. • A constipação é comum nas pessoas idosas. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 33. Sistema Gastrintestinal- promoção da saúde • As práticas de promoção da saúde gastrintestinal incluem • a realização de cuidados dentários regulares; • a ingestão de refeições pequenas e frequentes; • a prevenção da atividade intensa depois da alimentação; • a ingestão de uma dieta rica em fibras e pobre em gordura; • a ingestão de uma quantidade adequada de líquidos; • o estabelecimento de hábitos intestinais regulares; • e a prevenção do uso de laxativos e antiácidos. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 34. Sono • Os distúrbios do sono ocorrem com frequência nas pessoas idosas, afetando mais de 50% dos adultos com 65 anos de idade ou mais. Com frequência, o idoso experimenta variações em seus ciclos normais de sono-vigília, e, em geral, a falta de qualidade de sono à noite cria a necessidade de cochilos durante o dia. • Pode-se recomendar comportamentos prudentes de higiene do sono, como evitar cochilos durante o dia, ingerir um lanche leve antes da hora de dormir e diminuir o intervalo total no leito para ajustar-se ao menor número de horas de sono necessárias comparado a quando o paciente era mais jovem. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 35. Sistema Musculoesquelético • A perda da densidade óssea pode resultar em osteoporose, que afeta homens e mulheres idosos, mas é prevalente em mulheres pós-menopausa. Essa condição também é observada em homens idosos que estão recebendo tratamentos hormonais para o câncer de próstata. • O risco de uma fratura em conseqüência da reabsorção óssea é particularmente alto para porção dorsal das vértebras, úmero, rádio, fêmur e tíbia. Ocorre uma perda de altura em um período mais avançado na vida. • Os músculos diminuem de tamanho e perdem a força, flexibilidade e resistência com a atividade diminuída e a idade avançada. a partir da meia-idade, a cartilagem das articulações deteriora progressivamente. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 36. Promoção da saúde • Ingestão rica em cálcio; • Dieta pobre em fósforo; • Exercícios de sustentação de peso; • Redução de cafeína e álcool; • Cessação do tabagismo; • Modulares seletivos do receptor de estrogênio (preservam a densidade mineral óssea); • Substâncias bifosfonadas (promovem a formação óssea). SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 37. Sistema Nervoso • A estrutura e função do sistema nervoso modificam-se com o avançar da idade, e uma redução no fluxo sanguíneo cerebral acompanha as alterações no sistema nervoso. • A perda de células nervosas contribui para uma perda progressiva de massa cerebral, e também estão reduzidos a síntese e o metabolismo dos principais neurotransmissores. Como os impulsos nervosos são conduzidos de forma mais lenta, as pessoas idosas levam mais tempo para responder e reagir. O sistema nervoso autônomo age de maneira menos eficiente, podendo acontecer hipotensão postural, que faz com que a pessoa perca a consciência ou sinta tonteira ao se levantar com rapidez. • Um tempo de reação retardado coloca a pessoa idosa em risco de quedas e lesões, incluindo erros na direção de veículos automotores. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 38. Sistema Sensorial • As perdas sensoriais com o envelhecimento afetam todos os órgãos sensoriais e podem ser devastadoras para a pessoa que não consegue enxergar para ler ou ver televisão, ouvir suficientemente a conversação para se comunicar, ou discriminar suficientemente bem o paladar para apreciar o alimento. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 39. PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS • Alimentação Saudável para Pessoas Idosas – Alimentação específica. • Prática Corporal/Atividade Física - Sugere-se a prática de 30 minutos de prática corporal/atividade física regular (ao menos três vezes por semana), deve-se considerar vários aspectos, como: prazer em estar realizando esta ou aquela atividade, suas necessidades físicas, suas características sociais, psicológicas e físicas. • Trabalho em Grupo com Pessoas Idosas - O trabalho em grupos possibilita a ampliação do vínculo entre equipe e pessoa idosa, sendo um espaço complementar da consulta individual, de troca de informações, de oferecimento de orientação e de educação em saúde. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 40. 10 passos- alimentação saudável • 1º PASSO: FAÇA PELO MENOS 3 REFEIÇÕES (CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR) E 2 LANCHES SAUDÁVEIS POR DIA. NÃO PULE AS REFEIÇÕES! • 2º PASSO: INCLUA DIARIAMENTE 6 PORÇÕES DO GRUPO DOS CEREAIS (ARROZ, MILHO E TRIGO PÃES E MASSAS), TUBÉRCULOS COMO A BATATA, RAÍZES COMO MANDIOCA/ MACAXEIRA/ AIPIM, NAS REFEIÇÕES. DÊ PREFERÊNCIA AOS GRÃOS INTEGRAIS E AOS ALIMENTOS NA SUA FORMA MAIS NATURAL. • 3º PASSO: COMA DIARIAMENTE PELO MENOS 3 PORÇÕES DE LEGUMES E VERDURAS COMO PARTE DAS REFEIÇÕES E 3 PORÇÕES OU MAIS DE FRUTAS NAS SOBREMESAS E LANCHES • 4º PASSO: COMA FEIJÃO COM ARROZ TODOS OS DIAS OU, PELO MENOS, 5 VEZES POR SEMANA. ESSE PRATO BRASILEIRO É UMA COMBINAÇÃO COMPLETA DE PROTEÍNAS E BOM PARA A SAÚDE. • 5º PASSO: CONSUMA DIARIAMENTE 3 PORÇÕES DE LEITE E DERIVADOS E 1 PORÇÃO DE CARNES, AVES, PEIXES OU OVOS. RETIRAR A GORDURA APARENTE DAS CARNES E A PELE DAS AVES ANTES DA PREPARAÇÃO TORNA ESSES ALIMENTOS MAIS SAUDÁVEIS! SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 41. 10 passos • 6º PASSO: CONSUMA, NO MÁXIMO, 1 PORÇÃO POR DIA DE ÓLEOS VEGETAIS, AZEITE, MANTEIGA OU MARGARINA. • 7º PASSO: EVITE REFRIGERANTES E SUCOS INDUSTRIALIZADOS, BOLOS, BISCOITOS DOCES E RECHEADOS, SOBREMESAS DOCES E OUTRAS GULOSEIMAS COMO REGRA DA ALIMENTAÇÃO. COMA-OS, NO MÁXIMO, 2 VEZES POR SEMANA. • 8º PASSO: DIMINUA A QUANTIDADE DE SAL NA COMIDA E RETIRE O SALEIRO DA MESA. • 9º PASSO: BEBA PELO MENOS 2 LITROS (6 A 8 COPOS) DE ÁGUA POR DIA. DÊ PREFERÊNCIA AO CONSUMO DE ÁGUA NOS INTERVALOS DAS REFEIÇÕES. • 10º PASSO: TORNE SUA VIDA MAIS SAUDÁVEL. PRATIQUE PELO MENOS 30 MINUTOS DE ATIVIDADE FÍSICA TODOS OS DIAS E EVITE AS BEBIDAS ALCOÓLICAS E O FUMO SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 42. VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E MAUS TRATOS • A violência contra idosos se manifesta nas formas: • Estrutural, que ocorre pela desigualdade social e é naturalizada nas expressões da pobreza, da miséria e da discriminação; • Interpessoal que se refere nas relações cotidianas; • Institucional, que se reflete na aplicação ou omissão da gestão das políticas sociais e pelas instituições de assistência. • A violência intrafamiliar é importante representação da violência interpessoal. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 43. Tipos de violência • a) Violência física • b) Violência sexual • c) Violência psicológica • d) Violência econômica ou financeira ou patrimonial • e) Violência institucional • f) Abandono/negligência • g) Auto-negligência. • Todo caso suspeito ou confirmado de violência contra a pessoa idosa deve ser notificado, utilizando-se a “Ficha de Notificação/Investigação Individual – Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências”. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 44. Avaliação global • A avaliação da pessoa idosa nos serviços de Atenção Básica tem por objetivo a avaliação global com ênfase na funcionalidade. • A presença de declínio funcional pode sugerir a presença de doenças ou alterações ainda não diagnosticadas. É por meio dessa avaliação que se pode fazer um balanço entre as perdas e os recursos disponíveis para sua compensação. Vários são os instrumentos existentes que colaboram com a avaliação ampla do idoso. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 45. AVALIAÇÃO GLOBAL - conceitos • Autonomia – pode ser definida como auto- governo e se expressa na liberdade para agir e para tomar decisões. • Independência – significa ser capaz de realizar as atividades sem ajuda de outra pessoa. • Dependência – significa não ser capaz de realizar as atividades cotidianas sem a ajuda de outra pessoa. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 46. Escalas de avaliação • AVALIAÇÃO DE EQUILÍBRIO E MARCHA: TINNETI - Realizado através de protocolo de Mary Tinneti proposto em 1986. O teste é capaz de avaliar as condições vestibulares e da marcha da pessoa idosa. Em 2003, esse teste foi adaptado para ser utilizado na população brasileira recebendo o nome de POMA-Brasil. • AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA: KATZ - O Índex de Independência nas Atividades Básicas de Vida Diária de Sidney Katz é um dos instrumentos mais utilizados para avaliar as AVD. Avalia a independência no desempenho de seis funções (banho, vestir-se, ir ao banheiro, transferência, continência e alimentação) classificando as pessoas idosas como independentes ou dependentes. • AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA: LAWTON - De acordo com o grau de limitação apresentado para o desempenho das AIVDs é possível determinar se a pessoa idosa é ou não capaz de manter uma vida independente. 9 funções são avaliadas: usar o telefone; ir a locais distantes, usando algum transporte, sem necessidade de planejamentos especiais; fazer compras; preparar suas próprias refeições; arrumar a casa; fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos; lavar e passar sua roupa; tomar seus remédios na dose e horários corretos; cuidar de suas finanças SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 47. Fragilidade em idosos • Fragilidade é compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores. • Essa condição resulta de declínio cumulativo dos sistemas fisiológicos e causa vulnerabilidade às condições adversas, por haver dificuldade de manutenção da homeostase em situações de exposição às perturbações tais como alterações de temperaturas ambientais e variações na condição de saúde. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 48. Principais alterações • Alterações neuromusculares (principalmente sarcopenia); • Desregulação do sistema neuroendócrino; • Disfunção do sistema imunológico. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 49. VACINAÇÃO • Anti-influenza – dose anual – no outono. • Idosos com mais de 60 anos devem também receber ao menos uma dose de vacina anti-pneumocócica durante a vida. • Os idosos institucionalizados e não vacinados deverão receber uma dose da vacina (anti-pneumo) e outra após cinco anos da primeira, caso a indicação persista. • A vacina dupla adulto (dT – contra difteria e tétano) deve ser administrada a cada dez anos podendo ser reforçada em cinco anos no caso de ferimentos considerados “sujos”. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 50. Geriatria • Objetivos da Geriatria • Manutenção da Saúde em idades avançadas • Manutenção da funcionalidade • Prevenção de doenças • Detecção e tratamento precoce • Máximo grau de independência • Cuidado e apoio durante doenças terminais • Tratamentos seguros. • As doenças no Idoso têm manifestações atípicas, com sintomas inespecíficos, de início insidioso, sub-clínico e com freqüência com sintomas não relatados, assim é comum se dizer que “É fácil perder um diagnóstico”. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 51. OS CINCO “I”S E OS TRÊS “D” • A- Insuficiência (Incompetência) Cerebral • B- Imobilidade • C- Incontinência • D- Iatrogenia • E- Instabilidade Postural e Cerebral • (Demência, Delírium, Depressão) SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 52. Insuficiência (Incompetência) Cerebral • Origem: Degeneração e perda de células no cérebro • Causas mais comuns: Doença de Alzheimer e Distúrbios circulatórios no cérebro • Evolução : Lenta , progressiva geralmente irreversível • CONSEQUÊNCIAS: • Dificuldades de memória • Desorientação • Dificuldades de linguagem • Incapacidade para realizar tarefas comuns do cotidiano • Alterações do comportamento e da personalidade SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 53. Imobilidade • Situação Motora e Comportamental • Perda de atividades laborativas. • Perda de funções sociais • Naturalização da inatividade • Ambiente Limitante • Superproteção. • Negligência • Doença crônica • Doença aguda • Dor crônica • Sedentarismo • Inatividade • Imobilidade SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 54. Incontinência • A prevalência da Incontinência Urinária é maior nas mulheres que nos homens, entre os 50 e 75 anos, não apresentando variações por sexo na idade mais avançada. • Estima-se que entre as pessoas idosas, a prevalência de IU é de aproximadamente 10 a 15% entre os homens e de 20 a 35% entre as mulheres. Idosos institucionalizados e os providos de internação hospitalar recente, apresentem incontinência urinária de 25 a 30%. • Entre as mulheres, a principal alteração é a redução da pressão máxima de fechamento uretral, conseqüência de danos secundários à partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios neurológicos, da redução da vascularização e hipotrofia dos tecidos que revestem e envolvem a uretra, a bexiga e a vagina e outros. • Entre os homens, o aumento da próstata é, provavelmente, o principal fator responsável pelas alterações do fluxo urinário. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 55. Tratamento • Evitar ingestão de grandes quantidades de líquidos quando não houver disponibilidade de banheiros acessíveis. • Evitar alimentos como cafeína e bebidas alcoólicas. • Tratar adequadamente quadros de obstipação intestinal crônica. • Medidas não farmacológicas • 1. Adaptação e manipulação ambiental – facilitando acesso e uso do banheiro ou uso de coletores (urinol, papagaio ou comadre) à beira do leito. • 2. Terapias de comportamento: • 2.1 Exercícios de musculatura pélvica e treinamento vesical. • 2.2 treinamento do hábito e a micção programada. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 56. Iatrogenia • Iatrogenia - Problema de saúde induzido por diagnóstico ou tratamento. • Podemos considerar dois tipos de iatrogenias: • 1) Iatrogenia de ação: aquela que ocorre pela ação médica, desde a relação com o paciente, passando pelo diagnóstico, terapêutica, até a prevenção. Caracteriza imprudência ou imperícia médica; • 2) Iatrogenia de omissão: aquela que ocorre pela falta de ação do médico, quer no diagnóstico, quer no tratamento, portanto, ato negligente. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 57. Envelhecimento e medicamentos • A complexidade do regime terapêutico, o excesso de medicamentos prescritos, a duração do tratamento, o déficit de informações (doença e medicamentos), os distúrbios (cardiovasculares, hepáticos e renais), são alguns dos fatores que contribuem para a ocorrência de eventos adversos. • As interações medicamentosas são causas especiais de reações adversas em que os efeitos farmacológicos de um medicamento podem ser alterados por outro(s), quando administrados concomitantemente. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 58. Polifarmácia • Polifarmácia é o termo usado para descrever a situação em que vários medicamentos são prescritos simultaneamente, sendo uma prática clínica comum nas pessoas idosas. • É um tipo de tratamento personalizado, em que os medicamentos prescritos podem ser controlados (em relação à dose e efeitos colaterais) pelo próprio clínico. Entretanto, é fundamental o conhecimento do profissional em relação aos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos medicamentos. • A ocorrência da polifarmácia pode ser explicada pelo número de doenças crônicas que acometem os idosos, elevada incidência de sintomas e a realização de consulta e tratamento com especialistas diferentes. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 59. Instabilidade postural - quedas • A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas conseqüências (injúria, incapacidade, institucionalização e morte) que são resultado da combinação de alta incidência com alta suscetibilidade à lesões. • Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e 50% entre os que residem em ILPI. As mulheres tendem a cair mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa idade as freqüências se igualam. Dos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização e desses, apenas metade sobreviverá após um ano. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 60. Quedas – fatores de risco Fatores intrínsecos: decorrem das alterações fisiológicas • baixa aptidão física; relacionadas ao avançar da • fraqueza muscular de MMII e idade, da presença de MMSS (hand grip); doenças, de fatores • alterações cognitivas; psicológicos e de reações • doença de Parkinson; adversas de medicações em • polifarmácia; uso. • uso de sedativos, hipnóticos e • idosos com mais de 80 anos; ansioliticos. • sexo feminino; • imobilidade; • quedas precedentes; • equilíbrio diminuído; • marcha lenta e com passos curtos;
  • 61. Fatores extrínsecos • Relacionados aos comportamentos e atividades das pessoas idosas e ao meio ambiente. • Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e mal construídos, com barreiras arquitetônicas representam os principais fatores de risco para quedas. • A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores, geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que descê-las apresenta maior risco que subi-las. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 62. Instabilidade cerebral • DEPRESSÃO • A depressão não é apenas tristeza e não é inerente ao processo de envelhecimento, é uma doença que deve ser tratada. Entre as pessoas idosas, a depressão talvez seja o exemplo mais comum de uma doença com apresentação clínica inespecífica e atípica. • A depressão não é provocada por um só fator. Há um entrecruzamento de vários fatores: psicológicos, biológicos, sociais, culturais, econômicos, familiares, entre outros que fazem com que a depressão se manifeste em determinado sujeito. Não está claro por que umas pessoas se deprimem e outras não. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 63. DEPRESSÃO DEMÊNCIA Quanto à História Clínica Antecedentes pessoais ou Presente Ausente familiares de depressão Início dos sinais e sintomas Data precisa de início Não evidente Progressão dos sintomas Rápida Lenta Duração dos sintomas Menor de seis meses Maior de seis meses Queixas de perda cognitiva Enfatizada Minimizada Descrição da perda Detalhada Vaga cognitiva
  • 64. Descrição da perda cognitiva Detalhada Vaga Incapacidade Enfatizada Não enfatizada Esforço para executar tarefas Menor Maior Apetite Transtorno do apetite Normal Resposta ao tratamento com Boa Ausente antidepressivos Quanto ao exame clínico Perda de memória Para acontecimentos recente e Maior perda de memória remoto similares recente Incidência de respostas do Habitual Não habitual tipo - "não sei" Incidência de respostas tipo - Não é habitual Habitual "quase certo"
  • 65. Tratamento • O tratamento da depressão visa: à promoção da saúde e a reabilitação psicossocial; à prevenção de recorrências, a piora de outras doenças presentes e do suicídio; a melhora cognitiva e funcional; e ajuda para que a pessoa idosa possa lidar com suas dificuldades. • A associação entre essas opções aumenta o potencial de resposta. De forma geral, existem alguns recursos terapêuticos como: o atendimento individual (orientação e acompanhamento, psicoterapia e farmacoterapia), o atendimento em grupo, as atividades comunitárias e o atendimento à família. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 66. Demência • A demência é uma síndrome clínica decorrente de doença ou disfunção cerebral, de natureza crônica e progressiva, na qual ocorre perturbação de múltiplas funções cognitivas, incluindo memória, atenção e aprendizado, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, linguagem e julgamento. • O comprometimento das funções cognitivas é comumente acompanhado, e ocasionalmente precedido, por deterioração do controle emocional, comportamento social ou motivação. A demência produz um declínio apreciável no funcionamento intelectual que interfere com as atividades diárias, como higiene pessoal, vestimenta, alimentação, atividades fisiológicas e de toalete. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 67. • Demências dos corpúsculos de Lewy - Do ponto-de-vista clínico, a DCL caracteriza-se por flutuação cognitiva, alucinações visuais e parkinsonismo espontâneo. O tratamento farmacológico baseia-se no emprego de inibidores de colinesterase, objetivando atenuar os déficits cognitivos e as alterações comportamentais. O emprego de neurolépticos deve ser evitado face à grande sensibilidade desses pacientes aos mesmos. • A demência fronto-temporal é uma importante causa de demência no período pré-senil. Caracteriza-se por significativas modificações do comportamento e da personalidade, enquanto o funcionamento cognitivo avaliado por testes psicométricos tradicionais encontra-se relativamente preservado. O tratamento racional da demência fronto-temporal é atualmente limitado. Os sintomas comportamentais são controlados principalmente por inibidores seletivos da recaptação de serotonina. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 68. • A doença de Pick é um tipo de demência fronto-temporal. Quando a lesão ocorre na área cerebral que controla o comportamento, esta forma de demência é muitas vezes marcada por mudanças notórias da personalidade na pessoa afetada. Esta pode-se revelar-se antipática, arrogante, atuar inapropriadamente e, de um modo geral, não respeitar as regras sociais. O estágio inicial costuma ser caracterizado por uma falta de iniciativa e por falhas de memória para acontecimentos recentes. A desorientação espacial ocorre também muito cedo. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 69. DELIRIUM • É definido como uma “síndrome cerebral orgânica sem etiologia específica”, caracterizada pela presença simultânea de perturbações da consciência e da atenção, da percepção, do pensamento, da memória, do comportamento psicomotor, das emoções e do ritmo sono-vigília. • Acomete principalmente pacientes idosos. É um “estado confusional agudo” ou “confusão mental aguda”, com duração variável, e com gravidade varia de formas leves a muito graves. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 70. DELIRIUM • EPIDEMIOLOGIA • 1% nos idosos que vivem em comunidade; • 40% nos idosos admitidos em unidades de urgência; • 2% a 60% no pós-operatório. • SINTOMAS CLÍNICOS • Distúrbio de atenção; • Início agudo, com piora nos períodos noturnos; • Caracterizam-se com prejuízo da consciência, atenção, cognição, ciclo sono-vigília e comportamento psicomotor; • Desorientação têmporo-espacial; • Disfunção da cognição - prejuízo do pensamento (vago e fragmentado nas formas leves; sem lógica ou coerência: nas formas graves). SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 71. DELIRIUM • ETIOLOGIA • Multifatorial: qualquer afecção médica, uso ou abstinência de drogas; • Principais causas entre os idosos: processos infecciosos (pneumonia e ITU), afecções cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmonares que causam hipóxia e distúrbios metabólicos. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 72. MAL DE ALZHEIMER • A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento. • Causas - Ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença: • Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina • Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês • Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal • Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 73. Sinais e sintomas • Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida diária. • Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, em parte devido a apraxia (incapacidade de executar movimentos voluntários coordenados, embora funções musculares e sensoriais estejam conservadas); pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas as outras atividades de higiene. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 74. Sinais e sintomas • No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada; dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 75. Fatores de risco • Idade • Hereditariedade • Metais: o alumínio e o zinco têm sido associados às alterações do tecido cerebral que ocorrem na doença de Alzheimer. • Porém não há evidências diretas que liguem a exposição física a esses metais com a doença*. • Síndrome de Down • Uso de Estrogênio • Antioxidantes SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 76. Diagnóstico • O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras doenças que podem evoluir também com quadros demenciais. Por exemplo: • Traumatismos cranianos • Tumores cerebrais • Acidentes Vasculares Cerebrais • Arterioesclerose • Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos • Intoxicação por drogas e álcool • Depressão • Hidrocefalia • Hipovitaminoses, Hipoteroidismo SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 77. Tratamento • Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam. • Sabe-se, atualmente, que altos níveis de açúcar e colesterol no sangue podem ter relação forte com a doença e que pessoas solitárias têm o dobro de risco de desenvolverem o mal de Alzheimer. É, também, conhecido que a ingestão de vitamina E reduz o risco de morte em aproximadamente 25%, exercícios físicos, chá verde e uma dieta rica em frutas, verduras, cereais, feijão, nozes e sementes previnem o surgimento de demências. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 78. Tratamento- medicamentoso • 1- Tratamento dos distúrbios de comportamento: Algumas vezes, só com remédios do tipo calmante e neurolépticos (haldol, neozine, neuleptil, risperidona, melleril,entre outros) podem ser difíceis de controlar. Assim, existem outros recursos não medicamentosos, para haver um melhor controle da situação. • 2- Tratamento específico: dirigido para tentar melhorar o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a rivastigmina (Exelon ou Prometax), donepezil (Eranz), galantamina (Reminyl), entre outras, podem funcionar melhor no início da doença, até a fase intermediária. • Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou Alois), que atua diferente dos anticolinesterásico. A memantina é um antagonista não competitivo dos receptores NMDA do glutamato. É mais usado na fase intermediária para avançada, melhorando, em alguns casos, a dependência do portador para tarefas do dia-a-dia. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 79. MAL DE PARKINSON • É uma doença neurológica, que afeta os movimentos da pessoa. Ocorre devido à degeneração das células situadas na substância cinzenta do cérebro. Essas células produzem dopamina, que conduz as correntes nervosas ao corpo. Com evolução lenta e que raramente acomete pessoas com idade inferior a 50 anos. Apresenta como característica rigidez muscular, tremor em repouso, diminuição de mobilidade e instabilidade postural. Causa: Desconhecida. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 80. Sinais e sintomas • A história usual de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para a frente. • O tremor típico afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 81. Tratamento • A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os remédios e cirurgias, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e a voz. • O tratamento farmacológico é feito com a Levodopa ou L-Dopa. Este ainda é o medicamento mais importante para amenizar os sintomas da doença. • As cirurgias também podem ser bastante benéficas para determinados pacientes. As cirurgias consistem em lesões no núcleo pálido interno (Palidotomia) ou do tálamo ventro-lateral (Talamotomia), que estão envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor. Porém, a lentidão de movimentos responde melhor aos medicamentos. • Atualmente já disponível no Brasil, o marcapasso é muito benéfico, especialmente para reduzir o tremor. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 83. ESTATUTO DO IDOSO • LEI 10.741 DE 1 DE OUTUBRO DE 2003. • Título I - Disposições Preliminares • Destina-se a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (art 1) • Resgata os princípios constitucionais, que garantem aos cidadãos, indistintamente, direitos que preservem a dignidade da pessoa humana, sem discriminação de origem, raça, sexo, cor e idade, proibindo a discriminação, a crueldade, a opressão, a negligência e a violência contra os idosos, punindo as pessoas que pratiquem ou escondam estes atos. (art 3 e 6) • Assegura a participação na comunidade, preserva-lhe a dignidade, bem estar e direito à vida. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 84. • Garante e privilégios condizentes com a idade, como por exemplo, o atendimento priorizado. e a facilitação dos meios e recursos de que necessitem. Por exemplo, a lei 10.048/200 que institui a maiores de 65 anos em todos os banco, órgãos públicos e concessionárias de serviço público. • O amparo à pessoa idosa pela família, sociedade e Estado. Sendo dever da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 85. Capítulo IV – Do direito à saúde • Atenção integral pelo SUS, com atenção especial às doenças que afetam preferencialmente aos idosos. • Atendimento geriátrico e gerontológico, treinamento e capacitação de profissionais e condições mínimas para atendimento às necessidades do idoso. • Obrigação do Poder Público de fornecer aos idosos, gratuitamente, os medicamentos de uso continuado, próteses, órteses e tudo que se faça necessário para sua habilitação ou reabilitação. • Proibição de cobrança de valores diferenciados em razão da idade pelos planos de saúde. • Direito à acompanhante durante a internação em tempo integral ou a critério médico. (art 16) • Obrigatoriedade dos profissionais de saúde em comunicar maus tratos à autoridade policial, Ministério Público, Conselho Municipal do doso, Conselho estadual do Idoso ou Conselho Nacional do Idoso. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 86. PNSPI • PORTARIA 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 • Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Revoga a Portaria nº 1.395/1999. • FINALIDADE • A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 87. Diretrizes • a) promoção do envelhecimento ativo e saudável; • b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; • c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; • d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; • e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social; • f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa; • g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; • h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e • i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 88. ESTRATÉGIAS DA PNSPI SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 89. CADERNETA DO IDOSO • A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é uma ferramenta de identificação de situações de riscos potenciais para a saúde da pessoa idosa. • A implantação da caderneta, que se deu inicialmente a partir das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), (...). • A distribuição da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa iniciou- se em 2007, por meio das Secretarias Estaduais e Municipais (capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes) de Saúde. • Espera-se que até 2011, todos os idosos, usuários do SUS, recebam a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • 91. Ministério da saúde 2008 Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da promoção e manutenção da saúde do idoso. 1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado visto que tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar intervenções centradas na doença e não na prevenção, o que dificultaria a avaliação de problemas que afetam a qualidade de vida do idoso. 2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos de queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na iluminação, a opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos banheiros são medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir as quedas de indivíduos dessa clientela.
  • 92. Ministério da saúde 2008 Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da promoção e manutenção da saúde do idoso. 1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado visto que tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar intervenções centradas na doença e não na prevenção, o que dificultaria a avaliação de problemas que afetam a qualidade de vida do idoso. 2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos de queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na iluminação, a opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos banheiros são medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir as quedas de indivíduos dessa clientela.
  • 93. Ministério da saúde 2008 Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da promoção e manutenção da saúde do idoso. 1__ O uso de instrumentos de avaliação funcional não está recomendado visto que tais instrumentos são de difícil acesso e poderiam focalizar intervenções centradas na doença e não na prevenção, o que dificultaria a avaliação de problemas que afetam a qualidade de vida do idoso. 2__ As condições do ambiente domiciliar do idoso podem aumentar os riscos de queda, o que representa sério problema para os idosos. A melhora na iluminação, a opção por tapetes fixos e a utilização de barras de apoio nos banheiros são medidas efetivas que devem ser instituídas a fim de prevenir as quedas de indivíduos dessa clientela.
  • 94. 3__ A condição vacinal do idoso deve ser verificada e algumas vacinas devem ser realizadas, a exemplo da vacina contra influenza; outras devem ser evitadas, como a vacina pneumocócica ou a dupla dT, pois, além de não trazerem benefícios, podem colocar o idoso em risco.
  • 95. 3__ A condição vacinal do idoso deve ser verificada e algumas vacinas devem ser realizadas, a exemplo da vacina contra influenza; outras devem ser evitadas, como a vacina pneumocócica ou a dupla dT, pois, além de não trazerem benefícios, podem colocar o idoso em risco.
  • 96. Polícia civil 2007 4-O perfil demográfico do Brasil vem sofrendo mudanças importantes desde as últimas décadas do século passado, em decorrência do aumento da longevidade e da redução das taxas de mortalidade, o que pode ser observado na tendência geral de envelhecimento populacional. Considerando a assistência integral ao idoso e as diretrizes vinculadas ao Estatuto do Idoso do Ministério da Saúde, assinale a opção correta. a) De acordo com o Estatuto do Idoso, qualquer pessoa que, por qualquer motivo, discriminar um idoso, desdenhando-o, humilhando-o ou menosprezando-o, mesmo que seja seu cuidador, deve sofrer punição. b) A previsão de crime com punição aplica-se apenas nos casos de assistência à saúde, não sendo ainda prevista no Estatuto do Idoso a punição a alguém que negue emprego ou trabalho a uma pessoa por motivo de idade. c) A pena para omissão de assistência ao idoso é aumentada somente nos casos em que haja comprovação de que a mesma tenha resultado na morte do idoso. d) A única pena prevista para abandono de idoso em hospitais é a multa.
  • 97. Polícia civil 2007 4-O perfil demográfico do Brasil vem sofrendo mudanças importantes desde as últimas décadas do século passado, em decorrência do aumento da longevidade e da redução das taxas de mortalidade, o que pode ser observado na tendência geral de envelhecimento populacional. Considerando a assistência integral ao idoso e as diretrizes vinculadas ao Estatuto do Idoso do Ministério da Saúde, assinale a opção correta. a) De acordo com o Estatuto do Idoso, qualquer pessoa que, por qualquer motivo, discriminar um idoso, desdenhando-o, humilhando- o ou menosprezando-o, mesmo que seja seu cuidador, deve sofrer punição. b) A previsão de crime com punição aplica-se apenas nos casos de assistência à saúde, não sendo ainda prevista no Estatuto do Idoso a punição a alguém que negue emprego ou trabalho a uma pessoa por motivo de idade. c) A pena para omissão de assistência ao idoso é aumentada somente nos casos em que haja comprovação de que a mesma tenha resultado na morte do idoso. d) A única pena prevista para abandono de idoso em hospitais é a multa.
  • 98. Rio Branco 2007 Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar. Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir. 5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem todas as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar de uma doença debilitante. 6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo, ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares quanto aos riscos de sufocação.
  • 99. Rio Branco 2007 Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar. Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir. 5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem todas as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar de uma doença debilitante. 6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo, ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares quanto aos riscos de sufocação.
  • 100. Rio Branco 2007 Há dois anos, uma mulher de 62 anos de idade iniciou quadro de demência progressiva, sendo diagnosticada doença de Alzheimer. Atualmente, a paciente apresenta dificuldades para dormir, disfagia e incontinência. Devido à sua dependência para realizar atividades diárias, é cuidada pelos familiares em casa e irá receber a visita de uma enfermeira vinculada a um serviço de saúde domiciliar. Levando em consideração a situação hipotética apresentada e as peculiaridades no cuidado domiciliar, julgue os itens a seguir. 5 Na visita, a enfermeira deve avaliar o estado geral da paciente, procurando verificar o seu grau de dependência, e encorajar os familiares a assumirem todas as atividades de cuidado da paciente, tendo em vista o fato de se tratar de uma doença debilitante. 6 Para a adequada nutrição dessa paciente, é importante avaliar o seu grau de disfagia, verificar a necessidade de adaptar a sua dieta, como, por exemplo, ofertando-lhe alimentos mais pastosos ou líquidos, e orientar os familiares quanto aos riscos de sufocação.
  • 101. 7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada com orientação aos familiares para que evitem que a paciente tenha longos períodos de sono diurno, incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia, e adotem medidas que facilitem o sono noturno. 8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar a bexiga periodicamente e a de se empregar técnica asséptica rigorosa. 9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o cansaço físico e emocional dos cuidadores.
  • 102. 7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada com orientação aos familiares para que evitem que a paciente tenha longos períodos de sono diurno, incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia, e adotem medidas que facilitem o sono noturno. 8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar a bexiga periodicamente e a de se empregar técnica asséptica rigorosa. 9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o cansaço físico e emocional dos cuidadores.
  • 103. 7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada com orientação aos familiares para que evitem que a paciente tenha longos períodos de sono diurno, incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia, e adotem medidas que facilitem o sono noturno. 8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar a bexiga periodicamente e a de se empregar técnica asséptica rigorosa. 9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o cansaço físico e emocional dos cuidadores.
  • 104. 7 A dificuldade de dormir da paciente pode ser minimizada com orientação aos familiares para que evitem que a paciente tenha longos períodos de sono diurno, incentivando-a a praticar atividades físicas durante o dia, e adotem medidas que facilitem o sono noturno. 8 Para melhora da disfunção vesical, a enfermeira deve ensinar à própria paciente a técnica do autocateterismo intermitente, mostrando-lhe a necessidade de se esvaziar a bexiga periodicamente e a de se empregar técnica asséptica rigorosa. 9 A família deve receber apoio e educação, pois a doença da paciente exige cuidado e dedicação, sendo freqüente o cansaço físico e emocional dos cuidadores.
  • 105. Samu – Sergipe- 2008 Uma mulher de 84 anos de idade iniciou quadro gradativo de esquecimento e perda de memória. Houve perda da capacidade de reconhecimento de familiares, e, após alguns meses, foi diagnosticada doença de Alzheimer, com uso regular de medicamentos para depressão; aos poucos, foi-se tornando cada vez mais dependente de ajuda de terceiros. Deu entrada em um pronto-socorro, acompanhada da filha, apresentando dificuldades respiratórias com quadro de pneumonia grave; está desorientada, agitada, repetindo frases e usando fralda, devido a incontinência urinária. A paciente tem certa limitação motora, mas, com ajuda, consegue deambular. Apresenta picos febris diários e a pele dela encontra- se seca. Considerando a assistência de enfermagem no caso hipotético acima, julgue os itens de 10 a 15. 10 Para a melhora dos aspectos ligados à função cognitiva, deve-se abordar a paciente de maneira tranquila, dar explicações claras e simples e reforçar aspectos que permitam maior orientação no tempo e espaço, como repetir a data do dia e o local onde se está.
  • 106. Samu – Sergipe- 2008 Uma mulher de 84 anos de idade iniciou quadro gradativo de esquecimento e perda de memória. Houve perda da capacidade de reconhecimento de familiares, e, após alguns meses, foi diagnosticada doença de Alzheimer, com uso regular de medicamentos para depressão; aos poucos, foi-se tornando cada vez mais dependente de ajuda de terceiros. Deu entrada em um pronto-socorro, acompanhada da filha, apresentando dificuldades respiratórias com quadro de pneumonia grave; está desorientada, agitada, repetindo frases e usando fralda, devido a incontinência urinária. A paciente tem certa limitação motora, mas, com ajuda, consegue deambular. Apresenta picos febris diários e a pele dela encontra- se seca. Considerando a assistência de enfermagem no caso hipotético acima, julgue os itens de 10 a 15. 10 Para a melhora dos aspectos ligados à função cognitiva, deve-se abordar a paciente de maneira tranquila, dar explicações claras e simples e reforçar aspectos que permitam maior orientação no tempo e espaço, como repetir a data do dia e o local onde se está.
  • 107. 11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono diurno. 12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as secreções respiratórias e controlar as infusões venosas prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e melhorar a hidratação da paciente. 13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando frequência, profundidade das respirações e movimento torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para mudanças no padrão da ausculta.
  • 108. 11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono diurno. 12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as secreções respiratórias e controlar as infusões venosas prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e melhorar a hidratação da paciente. 13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando frequência, profundidade das respirações e movimento torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para mudanças no padrão da ausculta.
  • 109. 11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono diurno. 12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as secreções respiratórias e controlar as infusões venosas prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e melhorar a hidratação da paciente. 13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando frequência, profundidade das respirações e movimento torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para mudanças no padrão da ausculta.
  • 110. 11 Devem-se administrar sedativos para diminuir a agitação; e realizar contensão no leito, a fim de minimizar riscos de ferimentos e encorajar longos períodos de sono diurno. 12 Devem-se oferecer líquidos orais para fluidificar as secreções respiratórias e controlar as infusões venosas prescritas, a fim de repor o volume de sangue circulante e melhorar a hidratação da paciente. 13 Deve-se monitorar o padrão respiratório, avaliando frequência, profundidade das respirações e movimento torácico, além de realizar ausculta respiratória e atentar para mudanças no padrão da ausculta.
  • 111. 14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência urinária, como monitorar o padrão de micção, cuidar da higiene íntima, manter a pele o mais limpa e seca possível; e avaliar a possibilidade de instituir medidas de educação vesical aos familiares. 15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo a cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos; e empregar medidas de redução da febre excessiva (como banho com água tépida).
  • 112. 14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência urinária, como monitorar o padrão de micção, cuidar da higiene íntima, manter a pele o mais limpa e seca possível; e avaliar a possibilidade de instituir medidas de educação vesical aos familiares. 15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo a cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos; e empregar medidas de redução da febre excessiva (como banho com água tépida).
  • 113. 14 Devem-se oferecer cuidados para incontinência urinária, como monitorar o padrão de micção, cuidar da higiene íntima, manter a pele o mais limpa e seca possível; e avaliar a possibilidade de instituir medidas de educação vesical aos familiares. 15 Devem-se monitorar a temperatura corporal no mínimo a cada 4 horas; administrar os medicamentos prescritos; e empregar medidas de redução da febre excessiva (como banho com água tépida). Obs: Tépido= morno
  • 114. O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que, com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes. 16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos. 17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições limitantes que permitem somente cirurgia paliativa. 18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos, estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes domésticos.
  • 115. O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que, com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes. 16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos. 17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições limitantes que permitem somente cirurgia paliativa. 18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos, estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes domésticos.
  • 116. O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que, com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes. 16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos. 17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições limitantes que permitem somente cirurgia paliativa. 18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos, estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes domésticos.
  • 117. O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a avaliação inicial no pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de consciência que, com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemente da doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes. 16 As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as medicações e má higiene perianal são causas de bacteriúria assintomática e infecção do trato urinário (ITU) em idosos. 17 No caso de cirurgia de urgência em idoso, os fatores preditores de mortalidade incluem o tempo de demora para a cirurgia e condições limitantes que permitem somente cirurgia paliativa. 18 Os traumas representam a quinta causa de mortalidade de idosos, estando entre as principais as doenças ortopédicas e os acidentes domésticos.
  • 118. Mortalidade - Brasil Óbitos p/Ocorrênc por Capítulo CID-10 e Ano do Óbito Faixa Etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos, 80 anos e mais Período:2000-2010 Nº Capítulo CID-10 TOTAL 1º IX. Doenças do aparelho circulatório 2438509 2º II. Neoplasias (tumores) 1053298 3º X. Doenças do aparelho respiratório 851534 4º XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 777482 5º IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 466852 6º XI. Doenças do aparelho digestivo 297281 7º I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 198519 8º XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 195563 9º XIV. Doenças do aparelho geniturinário 145374 10º VI. Doenças do sistema nervoso 111495
  • 119. HUPE 2012 19- Para a efetivação do acolhimento de pessoas idosas, que chegam diariamente ao ambulatório de especialidades, os profissionais de saúde têm o dever de compreender as especificidades dessa população e a própria legislação brasileira vigente. Portanto, os profissionais de enfermagem devem: a) investir na qualificação de cuidadores profissionais, no que se refere à saúde da pessoa idosa b) romper com a fragmentação do processo de trabalho e interação precária nas equipes multiprofissionais c) facilitar o acesso dos idosos aos mais altos níveis de complexidade da atenção prestada por equipes multiprofissionais d) estar preparados para lidar com as questões do processo de envelhecimento, particularmente no que concerne à dimensão objetiva da família da pessoa idosa.
  • 120. HUPE 2012 19- Para a efetivação do acolhimento de pessoas idosas, que chegam diariamente ao ambulatório de especialidades, os profissionais de saúde têm o dever de compreender as especificidades dessa população e a própria legislação brasileira vigente. Portanto, os profissionais de enfermagem devem: a) investir na qualificação de cuidadores profissionais, no que se refere à saúde da pessoa idosa b) romper com a fragmentação do processo de trabalho e interação precária nas equipes multiprofissionais c) facilitar o acesso dos idosos aos mais altos níveis de complexidade da atenção prestada por equipes multiprofissionais d) estar preparados para lidar com as questões do processo de envelhecimento, particularmente no que concerne à dimensão objetiva da família da pessoa idosa.
  • 121. HUPE 2012 20- Considerando a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos indivíduos idosos, por meio de ações fundamentadas no paradigma da promoção da saúde, a finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é: a) dar visibilidade a um segmento populacional, até então pouco notado pela saúde pública, os idosos e as idosas com alto grau de dependência funcional b) incorporar, na atenção básica à saúde, mecanismos que promovam a melhoria da qualidade e o aumento da resolutividade da atenção à pessoa idosa c) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim d) ser uma atenção à saúde adequada e digna para os idosos, principalmente para os que têm um processo de envelhecimento marcado por doenças e agravos
  • 122. HUPE 2012 20- Considerando a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos indivíduos idosos, por meio de ações fundamentadas no paradigma da promoção da saúde, a finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é: a) dar visibilidade a um segmento populacional, até então pouco notado pela saúde pública, os idosos e as idosas com alto grau de dependência funcional b) incorporar, na atenção básica à saúde, mecanismos que promovam a melhoria da qualidade e o aumento da resolutividade da atenção à pessoa idosa c) recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim d) ser uma atenção à saúde adequada e digna para os idosos, principalmente para os que têm um processo de envelhecimento marcado por doenças e agravos
  • 123. FIM Produzido por Ismael Costa ismac@globo.com www.blogprofismael.blogspot.com