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Meu Primeiro Beijo
Antônio Barreto
É dificil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem
com quem? com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos
exatamente o que era “o beijo”. Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e
morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim…
Pausa 1
a) Quem será o Cultura Inútil e por que o estranhamento?
b) E foi assim como?
c) Que pistas no texto te permitem fazer essa afirmação?
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus
milhares de bilhetinhos:
Pausa 2
a) Quem é Culta?
b) O que estaria escrito nesse bilhete?
Você é a glicose do meu metabolismo.
Pausa 3
a) O que ele quis dizer com essa expressão?
Te amo muito!
Paracelso”
Pausa 4
a) Quem era Paracelso?
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha
tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher…E também não sei
por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o
seguinte papo:
Pausa 5
a) Qual foi o assunto desse papo?
– Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? – Fiz cara de desentendida.
Mas ele continuou:
Pausa 6
a) O que ele disse ?
-Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera
o coração de 70 para 150 batidas por minuto. – Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas
continuou salivando seus perdigotos:
Pausa 7
a) Que situação está para acontecer?
b) Por que você levantou essa hipótese?
– A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de
substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias…
Pausa 8
a) Será que sairá algum beijo?
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e
ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos
eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o
corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante.
Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de
bocas coladas, por alguns segundos.
Pausa 9
a) O que será que vai acontecer agora?
E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do
primeiro beijo.
Pausa 10
a) E agora como terminará essa história?
b) Por que você levantou essa hipótese?
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por
vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as
contas de telefone aumentaram, depois diminuíram…e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu
primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
a) As hipóteses levantadas por você corresponderam ao apresentado no texto?
b) Que pistas levaram você a estas hipóteses?
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977.
p. 134-6.
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  • 2. É dificil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era “o beijo”. Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim… Pausa 1 a) Quem será o Cultura Inútil e por que o estranhamento? b) E foi assim como? c) Que pistas no texto te permitem fazer essa afirmação?
  • 3. Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos: Pausa 2 a) Quem é Culta? b) O que estaria escrito nesse bilhete?
  • 4. Você é a glicose do meu metabolismo. Pausa 3 a) O que ele quis dizer com essa expressão? Te amo muito! Paracelso” Pausa 4 a) Quem era Paracelso?
  • 5. E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher…E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar. No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo: Pausa 5 a) Qual foi o assunto desse papo? – Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? – Fiz cara de desentendida. Mas ele continuou: Pausa 6 a) O que ele disse ?
  • 6. -Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. – Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos: Pausa 7 a) Que situação está para acontecer? b) Por que você levantou essa hipótese? – A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias… Pausa 8 a) Será que sairá algum beijo?
  • 7. Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos. Pausa 9 a) O que será que vai acontecer agora? E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo. Pausa 10 a) E agora como terminará essa história? b) Por que você levantou essa hipótese?
  • 8. Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram…e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível! a) As hipóteses levantadas por você corresponderam ao apresentado no texto? b) Que pistas levaram você a estas hipóteses? BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.