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A Plêiade – Tributo A Paz

       Antologia Poética




   A Plêiade
      Tributo a Paz




Org: Carlos Conrado e Talita Fontes


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A Plêiade – Tributo A Paz
                      Ficha Técnica


Título: Antologia Poética – A Plêiade
Organização: Carlos Conrado e Talita Fontes
Revisão: Talita Fontes
Capa: Carlos Conrado
Edição e Editoração Eletrônica:
 Portal do Escritor
Impressão: Editora Portal do Escritor


“Todos os direitos reservados ao autor. Nenhuma parte desta
publicação pode ser reproduzida ou transmitida por meio
eletrônico, mecânico, fotocópia, ou de outra forma sem a
autorização do autor.”




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A Plêiade – Tributo A Paz




            Realização:




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A Plêiade – Tributo A Paz
            Comentando a proposta desta publicação

       A     Principio, procuramos fazer um projeto de antologia
visando somente à publicação dos autores aqui presentes. Com o
passar do tempo, em meio as nossas reuniões sobre o projeto,
vimos à necessidade de passar uma mensagem construtiva aos
leitores!...
        Uma vez procurei saber quais são os sonhos que tomam as
mentes dos jovens como eu, das crianças e daqueles veteranos que
deixaram certos tempos de glória e crença em um futuro,
trancados nos cofres do passado. Sobre as crianças, pude perceber
que existe mais que o papel do pai, da mãe e dos mestres na
escola, em suas formações. A televisão os ensina a serem filhos
revoltosos, medíocres, alienados a um padrão que os leva somente
a destruição. Mas não posso generalizar!... ainda há aqueles
profissionais que acreditam num porvir de paz.
        Os jovens, em sua maioria não aspiram dos mesmos ideais
que os meus, que os nossos. Muitos nem sabem o significado da
palavra ideal. Por quê? Devo dizer que, a meu ver, o que
plantamos hoje são as sementes deixadas pelos nossos pais!... Um
dia seremos pais. E se quisermos que os nossos filhos dêem valor
as suas vidas e a Terra que lhes acolhem apesar de tanto ser
ferida, devemos passar com afinco as lições chaves para o
exercício das virtudes, edificadoras do bom caráter e da pureza de
espírito.
        Para aqueles que já possuem seus herdeiros, favor
repensar sobre os valores que estão plantando em vossos
corações.
        Esta antologia reúne textos com o intuito de promover a
paz.
        Nós organizadores deste trabalho, acreditamos no poder da
poesia como uma força transformadora, uma força construtora do
bem. Acreditamos que um dia a humanidade sentirá falta dos
conhecimentos mais bem vistos e aprovados pelos olhos do nosso

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A Plêiade – Tributo A Paz
Grande Criador. Quando este dia chegar, nossas contribuições
estarão aqui! Grafadas num livro útil a qualquer geração.


       El Movimiento Cultural La Pleiade en su trabajo primero,
lleva un sueño hasta los corazons del los hombres famintos del la
paz. Un sueño despierta la esperanza. La poesía habla fuerte,
grita, cargando la voz del poeta mirando un día hacer la
transformacion del los hijos del hoy.

        Carlos Conrado
        Embaixador Universal da Paz em Aracaju do Cercle Universelle dês
Ambassadeurs de la Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. Cônsul Z.C
Aracaju do Movimento Poetas Del Mundo - Santiago/ Chile, Vice-Presidente
da Casa do Poeta Brasileiro em Aracaju, Artista Plástico, Diagramador,
membro da Colméia Literária e autor dos livros: “Poesia Condenada” e “O
Aeronauta – Entre a Razão e a Loucura”, é editor da revista Locozines –
Revista da Cultura Emergente. Fundador e Presidente do Movimento Cultural
A Plêiade e Árcade Imortal da Arcádia Literária.

                    Blog: www.conradoemtextos.blogspot.com
                        e-mail: conradoart@yahoo.com.br




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A Plêiade – Tributo A Paz




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A Plêiade – Tributo A Paz




                       Talita Emily Fontes
Presidente da Arcádia Literária desde 2008. Nasceu em Aracaju- SE,
é membro da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju. Foi vencedora da
primeira edição do Prêmio Literário para os estudantes secundaristas,
organizado pela a Academia Sergipana de Letras. Apresentou um
trabalho sobre o também sergipano, Tobias Barreto – seu patrono. É
colaboradora da Revista Locozines – Revista da Cultura Emergente.
Organizou 3 concursos de poesias e diversos saraus pela Arcádia.




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A Plêiade – Tributo A Paz
              Movimento Cultural A Plêiade
                   Por: Talita Emily Fontes


       Enquanto o poder público propõe a investir em uma
cultura de massa depravada e distorcida, e os movimentos
culturais existentes por sua vez preferem agir como velhas
máquinas apáticas, A Plêiade surge como uma luz para todos
aqueles que cultivam a arte, seja ela qual for, e deseja
compartilhá-la de uma de uma forma não-burocrática, aonde
sempre irá existir espaço, tanto para os mais renomados, como
também para os novatos.
        Em nosso primeiro trabalho, voltado especialmente
para os poetas, fizemos questão de abordar um tema de
extrema importância, mas que o mundo moderno faz questão
de deixar de lado: a paz.
        A Antologia Poética A Plêiade – Tributo A Paz,
conseguiu recolher textos de diversos autores de excelente
qualidade, de várias partes do Brasil que em seus trabalhos
não transpassam somente os sentimentos de seu âmago, mas
se preocupam também em relatar as questões sociais.
        O Movimento Cultural A Plêiade reconhece que este
nosso primeiro projeto concluído é somente um broto, se
formos comparar as nossas futuras intenções. Se realmente
estamos decididos em trabalhar em prol da cultura e da
coletividade, temos muito trabalho a fazer. Mas de uma coisa
eu tenho absoluta certeza. Se nos unirmos seremos fortes.
Porém, se estivermos unidos por uma boa causa e tivermos
paixão pelo o que fazemos, não haverá quem nos segure.




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A Plêiade – Tributo A Paz




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A Plêiade – Tributo A Paz




Julçara Cavalcante Cruz de Almeida, 38 anos, Licenciada em
Filosofia e Letras. Atua como Professora e reside em Fortaleza – CE.
Gosta de escrever e ama literatura.
 Contato: julcaracavalcante@yahoo.com.br




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A Plêiade – Tributo A Paz
                     Julçara Cavalcante C. de Almeida



      Transfiguração
  Sou um fluido deformado
Afetado pela prática covarde
 Da tensão de cisalhamento
        causada por ti.
         Sou líquida,
            gasosa,
          plasmática,
           e sólida.
    E não tente me deter
porque continuo sendo fluido
 e tomo corpo no teu corpo
e tomo a forma da tua forma
    transfiguro-me em ti.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Leandro de Assis, poeta visionário, natural de Salvador-Ba, é bombeiro
militar e professor de Literatura. Autor dos livros: Inquietações e Eu Sou
Todo Poema. Organiza o evento cultural Fala Escritor na Livraria Mega
Store Saraiva do Salvador Shopping. Trabalha com afinco pelas causas
sociais. É membro honorário da Arcádia Literária.
Seu blog: www.malungopoeta.blogspot.com




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A Plêiade – Tributo A Paz
                               Leandro de Assis


         O Baleiro
 O Balde para uma criança
  Já foi usado com alegria
 Quando música cantarolava
    Enquanto nele batia

Hoje, ao vermos uma criança
Andando com balde na mão
 Com certeza ela não canta
  Nem uma única canção

   A mochila vai às costas
   Mas o livro nele não há
    Está cheia é de balas
     Para ele trabalhar

 Com mochila, balde e balas
   A criança vai à cidade
   Perdendo sua juventude
Trabalhando com pouca idade.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                          Leandro de Assis




    Assim caminha a nossa nação

     A Violência está em todo lugar
    Na escola, nas ruas, no trânsito.
 Em algumas famílias até mesmo no lar
  O seqüestro agora pode sr relâmpago

     Culpam o Estado e a política
     Culpam as leis e o Congresso
     Culpam o político e a política
       Culpam o juiz e a justiça

  Os pais culpam professores e escolas
  Professores culpam família e Estado
  O Governo pede ajuda da sociedade
A sociedade aguarda solução do Governo

     Assim caminha a nossa nação
De desinteressados que votam em branco
 Que gritam e berram cobrando solução
Mas quando ao seu alcance, não levantam
               Do banco.




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A Plêiade – Tributo A Paz




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A Plêiade – Tributo A Paz




Herbert Sena Silva, natural da cidade Mariana, em Minas Gerais,
têm apenas 18 anos. É o vencedor da XIII edição do Concurso de
Poesias da Arcádia Literária. Pretende criar na cidade Monte
Belvede, onde reside atualmente, uma célula da Arcádia a fins de
promover a cultura em sua cidade.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                                     Herbert Sena Silva

        VELHO JORNAL DE AMANHÃ
            Noticia moldada e implacável,
            Chega feito embrulho especial,
           Disfarçando aroma insuportável,
          Camuflando distorção da vida real...


          Este preto e branco sempre desleal,
     Trata vida e morte sempre em jeito tão banal.


       Tiros de chumbo ganham ouro em folhas,
        Seus receptores sempre tristes funerais,
      Jamais divulgados em sequer algumas notas.
    Serão o passado e a lembrança em dias imortais.
Aquele humilde que parte, fica abaixo dos classificados,
Possuindo fortuna,na primeira página pêsames são dados.


      Dias passam e negro embornal nunca muda,
      Traz sempre a manipulação de gente dita sã.
   Vidas inteiras imprimidas em máquinas sem marca
 Aparecem no folhear do meu velho jornal de amanhã.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Ilma Mendes Fontes. Natural de Aracaju – SE, é cineasta,
psicóloga, Jornalista, Escritora, editora do Jornal O Capital – De
Resistência ao Ordinário. Participa de diversas antologias a nível
nacional e internacional. É sócia da IWA – Internacional Writers
and Artists Association /Ohio/ USA , Presidente da Casa do Poeta
Brasileiro de Aracaju, Membro Honorário da Arcádia Literária.
Organiza em Aracaju diversas exposições e saraus com os artistas
sergipanos.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                      Ilma Fontes



        Aracaju by Night

     A noite é magra e alta
 Traz no peito um broche de lua
Um colar de luzes na rua da frente
 E poços de petróleo no ventre
    Anda descalça e dorme
  No ponto de encontro entre
       O sereno e a brisa

   Guarda nos becos o cheiro
  De urina e derrama o orvalho
 Da moringa no momento exato
 Do encontro entre dois braços
De rio num doido abraço de águas
    -doces, salobras,salgadas.

  Das plataformas da Petrobrás
  Refletem submarinas catedrais
 Que ondulam no mar das atalaias
Sem donos, sem dólares, imateriais.

Até quando finda – a noite é linda!




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A Plêiade – Tributo A Paz




Delaniesve Daspet, Embaixadora da Paz pelo Cercle Universelle
dês Ambassadeurs de la Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. È
também Embaixadora para as Américas do Movimento Poetas Del
Mundo – Santiago/ Chile. Autora de diversos livros, têm textos
publicados em antologias de nível nacional e internacional.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                         Delaniesve Daspet


    Assim como as folhas que tremem

Assim como o sol que se curva a cada manhã;
     Assim como as folhas que tremem
          Com a brisa refrescante;
   Assim como um pássaro a céu aberto,
           Numa ânsia que toma,
   Assim, no meu silêncio, este lamento.
         Escrevo no pó da estrada
     A profunda dor de minha mágoa.
       E na aridez de minha saudade,
      Com o canto preso na garganta,
            Sou a lágrima triste
      Que pinga sobre tua lembrança!
           Assim sou, assim sigo
        Um mero reflexo na janela...
    Esta mentira é tão real que dá pena,
 Sem perceber, sou eu mesma, quem vaga,
        Na multidão que não passa.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Luiz Lyrio, natural de BH – Minas Gerais, atualmente reside em
Aracaju. Poeta, escritor, professor de História, Embaixador
Universal da Paz pelo Cercle Universelle dês Ambassadeurs de la
Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. Membro do Movimento
Poetas Del Mundo e Colméia Literária. Árcade Honorário – Arcádia
Literária e representante do Movimento Abrace em Aracaju.
Publicou diversos livros solos. Entre eles: Nos Idos de 68 e Marcas
de Batom. Editor da Revista Estalo. Tem textos publicados em
diversas antologias. E-mail: revistalo@yahoo.com.br




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                                         Luiz Lyrio


                   Balas Comunistas
             Balas, quando estão perdidas
                 Não escolhem vitimas.
         Balas perdidas também não costumam
         Perguntar a profissão de quem matam.
                   E são implacáveis:
               Atingem tanto professores
           Quanto alunos dentro das escolas.
         Atingem médicos em postos de saúde,
               Padres celebrando missas,
                Freiras fazendo caridade.
            Balas perdidas atingem pastores
            Que pastoreiam seus rebanhos,
     Pedreiros que quebram uma pedreira por dia,
                   Catadores de papel
            Que acabam cantando a morte,
                Caixas de supermercados
         Que acabam em caixões de funerárias,
 Bancários que encerram seus expedientes mais cedo,
 Comissários de bordo que passam a voar sem aviões,
    Cozinheiros que vão cozinhar para São Pedro,
     Vagabundos que vão vagabundear no Paraíso
E até crianças, que mal chegaram e daqui são expulsas.

      Balas perdidas não escolhem suas vítimas.
       Democráticas e metidas a comunistas,
             Matam indiscriminadamente
              Ricos, médicos e pobres.
           Um simples cachorro vira-latas
        Pode ser vítima de uma bala perdida.

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A Plêiade – Tributo A Paz
                                        Luiz Lyrio




          Guerras Santas

    Oh, Cruzadas do século XXI!
    Um bando de almas perdidas
    Contra fanáticos suicidas!...




       Rapunzel Século XXI
Lembra que tuas tranças são apliques,
 Oh Rapunzel, minha doce amada!
  Por isto, para que comigo fiques,
  Esquece as tranças, põe a escada!




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A Plêiade – Tributo A Paz




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A Plêiade – Tributo A Paz




Felipe Bernardo, natural de Aracaju – SE, é membro da Arcádia
Literária, sócio da Casa do Poeta de Aracaju e do Consulado
Sergipano do Movimento Poetas Del Mundo. É autor do livro
“Lágrimas de Pandora” com lançamento previsto para dezembro de
2009.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                            Felipe Bernardo

     Vozes urbanas

   ecoaram pelos ares

  semeando a pura paz

  cantando a liberdade.

      Roucas vozes

   ébrios pensamentos

     aliviando almas

  apenas num momento.

  Agora em pluma leve

    inexiste desespero

  o inverso de outr'ora.

Por um sagrado conselho:

 Conhecerás a mensagem

 apenas pelo mensageiro.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Renata Rimet é paulistana de nascimento, mas radicou-se para
Salvador na a adolescencia, é graduada em Administração de
Empresas, Educadora Social, atualmente cursando Licenciatura em
Letras. É colaboradora da Revista Artpoesia, Projeto Fala Escritor,
Tertúlia no Mirante - Aracaju-SE e Projeto Alma Brasileira;obteve
o 15º lugar no XXV Concurso Literário Internacional Categoria
Poesia em 2008 e 6º lugar na Categoria Conto no XXIX Concurso
Internacional Literário 2009 - Edições AG, integra a coletânea
Valdeck Almeida de Jesus 2009, a Antologia Poética
"VERSATILAVRA" promovida pela Fundação Òmnira e participa
também de diversas coletâneas através da Câmara Brasileira de
Jovens Escritores, com participações em conto e poesia. É
Chanceler em Salvador do Movimento Cultural A Plêiade.
www.vicioemversos.blogspot.com rimet2005@hotmail.com




                               28
A Plêiade – Tributo A Paz
                            Renata Rimet



         Lama

  Lindas lendas ocultas
sucumbem em metáforas
   engano e disfarce.

   meninos e meninas
    andam descalços
     pisam na lama.

    homem e mulher
     lutam na cama
batalham noites urbanas.

     trocadilho falso
    dinheiro roubado
       sujo de lama.

      criança linda
      barriga vazia,
    falsa lembrança.

       é quase dia
     a cama esvazia

    metáforas de lama
     enchem pratos
    disfarça, engana.



          29
A Plêiade – Tributo A Paz
                            Renata Rimet


     Despir o corpo,
    trocar por pouco
      ração do dia

     lendas ocultas
     noites urbanas
    vergonha e lama.




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A Plêiade – Tributo A Paz




          31
A Plêiade – Tributo A Paz




Emerson Maciel, natural de Laranjeiras – SE, é Jornalista e
Funcionário Público. Cônsul em Laranjeiras do Movimento Poetas
Del Mundo – Santiago/ Chile, Membro da IWA - Internacional
Writers and Artists Association /Ohio/ USA, Sócio da Casa do
Poeta de Aracaju e Árcade Honorário da Arcádia Literária. Tem
textos publicados em diversos jornais brasileiros e alternativos
variados. É autor do livro “Tempos de Mim” com lançamento
marcado para dezembro de 2009. Seu contato: E-mail:
poeta@emersonmaciel.com.br. Site: www.emersonmaciel.com.br.
End: Rua D, 70. Conjunto Pedro Diniz. 49170-000. Laranjeiras - SE




                              32
A Plêiade – Tributo A Paz
                                    Emerson Maciel




          Teu olhar
         Para Rafaela

    Teu olhar é um mistério
          Que me atrai
Para uma trilha não percorrida...
  É a órbita habitada pelo sol
        Que me queima
   E faz de mim uma fênix...
    Teu olhar é tão singelo
   Que mesmo sendo adulto
      Desejo ser criança...
     É a sina predestinada
     Que aguça com brilho
   A inspiração deste poeta.




              33
A Plêiade – Tributo A Paz
                                        Emerson Maciel

             Callosum
Á amiga Teresinka Pereira, Ohio – USA
       Como Drummond,
Não aceitei a subordinação mental.
  Cantei achando que chorava
  E chorei achando que sorria.
   Estava cansado de escrever,
      Produzir fartamente,
     E no final tudo perdido:
     Ilusão de óptica banal!

      Fui o maior opressor
    De minha própria intuição.
     Muitos me aplaudiram,
     Mas por não ter „pecado‟
     Atirei a primeira pedra:
        Em mim mesmo.




                34
A Plêiade – Tributo A Paz




          35
A Plêiade – Tributo A Paz




Giselle Nathaly, natural de Aracaju- SE, é formada em Letras –
Português/Espanhol pela UNIT – Universidade Tiradentes. É
Conselheira Fiscal da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju, sócia do
Movimento Poetas Del Mundo em Aracaju, Árcade Honorária –
Arcádia Literária. Participou de diversos concursos de poesias
promovidos pelo CEFET. Publicou a obra “Olhar do Infinito –
lançada na 3º Feira do Livro de Sergipe.” Pretende lançar em 2010 o
seu segundo livro intitulado “Pruébame.” Recitou poemas para o
Embaixador da Espanha no Brasil – José Codech Planas em sua
vinda a capital sergipana para um evento da Arcádia.




                               36
A Plêiade – Tributo A Paz
                                              Giselle Nathaly


            Guerra e Misericórdia

            Olhando para o nada,
             Notamos que o todo,
        Engloba nossa essência abafada
            Inerente a este globo.

         Palco da insanidade dos seus.
             De uma mesma raça,
             De um mesmo Deus
      Perpetuam vidas inocentes de graça.

      Quem aperta o gatilho da discórdia,
          São os que querem paz
         E acabam fazendo guerra.

      Anjos e ninfas pedem misericórdia
 Os soldados não ouvem da trincheira mordaz.
Bombas e tiros ensurdecem o equilíbrio da Terra.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Lorena Vieira Ribeiro, 25 anos, nascida e criada em Aracaju.
Vencedora na Categoria Regional do XIII Concurso de Poesias da
Arcádia Literária. Formada em Biologia licenciatura pela UFS.
Começou a interessar-se pela literatura no seio familiar. Seu pai
possui um livro de poesias não publicado e seus tios costumavam
declamar poesias nas festas familiares. A literatura de cordel sempre
obteve destaque nas estantes de seu pai. Começou a escrever na
adolescência e hoje em dia possui uma série de poesias e contos não
publicados. Atualmente, tem escrito esquetes com os companheiros
do grupo de teatro “Urucubaca” e colabora com a Colméia Literária
(http://www.colmeialiteraria.com.br/).




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                                 Lorena Ribeiro




                     Cubículo
              Ah!Bobo o ser humano
        Que não se deixa sentir plenamente
           Que se contém, que se sufoca
            Que se poda, que se mente
              Que tudo quer entender
               Que tudo quer definir
              E tudo quer conceituar
              Abrir o próprio cérebro
              Esmiuçar as entranhas
                Analisar o coração
           Pois, da emoção eu lhe digo:
            Que não se analisa, se deixa
           Que não se entende, se sente
 Eis que a queixa é puro instrumento de castração
             E para quem se apaixona
     O pior medo é não agarrar a oportunidade
                 E para quem ama
O verdadeiro pecado é o de desperdiçar a felicidade.




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A Plêiade – Tributo A Paz



Abílio Pacheco: - Sou professor de Literatura Brasileira da
Universidade Federal do Pará – Campus de Bragança.
Trabalhei por 5 anos no Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA (antes Centro Federal de
Educação Tecnológica – CEFETPa), onde ajudei a instalar o
curso de Licenciatura em Letras e fui coordenador do mesmo.
Faço parte do grupo de pesquisa Investigações em Narrativa
Contemporânea de Língua Portuguesa.
Tenho mestrado em Letras – Estudos Literários pela UFPa,
algumas pós-graduações intermediárias, Graduação em Letras
pela UFPa – Campus de Marabá e curso técnico de Magistério
pela Escola Estadual Dr. Gaspar Vianna (Marabá).
Atualmente moro em Belém, mas nasci em Juazeiro/Ba,
passei minha primeira infância em Coroatá/Ma e morei por
mais de 20 anos em Marabá. Tenho um livro de poemas
publicado: „mosaico primevo„ (2008) e outro em formato
semi-artesanal: „poemia‟ (1998). Alguns poemas e contos
foram publicados em sites, blogs, revistas virtuais, livros e
antologias.
Recebi algumas outorgas resultantes de concursos literários,
sendo a mais importante delas o 1º lugar „Estilo Moderno‟ no
IX Concurso Nacional de Poesias – Irene Santini, organizado
pela Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande, quando eu
tinha 17 anos.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                       Abílio Pacheco




   LAVRADURA



                    a palavra me fere a alma.
                   a pá lavra, me fere a alma.
               a pá – lavra-me – fere a alma.
                a palavra me sangra o corpo.
              a pá lavra, me sangra o corpo.
           a pá – lavra-me – sangra o corpo.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Enne Ferreira:- Eu sou uma pessoa muito difícil e
simultaneamente muito fácil de lidar. Encontre o caminho e terás
uma amiga até a morte. Erre-o e até que essa morte chegue, terás
uma inimiga. O melhor é estar neutro: Keep out!

                     Essencial sobre mim:
Árcade Imortal Augusto dos Anjos – Arcádia Literária.
Licenciada em Letras – Português/Inglês. UFS – Universidade
Federal de Sergipe.

                   enerocknroll@gmail.com
                        Windows Live:
                  enerocknroll@gmail.com.br




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                              Enne Ferreira

                           YIN YANG

A negrura de minh‟alma

Contrasta com a palidez da tua,

Que, de tão pura, me acalma

E aplaca a dor mais crua

Que se alojar em meu peito;

Mas que não mais me dá o direito

De querer me apossar dela;

Ainda que eu lhes desse tons de aquarela,

Seria apenas tua, ela

E com a mesma lividez de uma vela.

Que, pálida, adentra-me com jeito,

Alumiando qualquer defeito,

Sem, contudo, deixar de ser bela...

A brancura de tu‟alma

Contrasta com a escuridão da minha,

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A Plêiade – Tributo A Paz
                                              Enne Ferreira


Que, de tão suja, te alarma

E sabe que fenecerá sozinha

Quando chegar o momento;

Mas há de cumprir o seu intento,

De com a tua se aglutinar;

Ainda que tu possas relutar,

Seria apenas o arfar

De nossos corpos a se tocar.

Que, escura, serve-te de alento,

Trazendo qualquer tormento,

Sem, contudo, deixar de amar.




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A Plêiade – Tributo A Paz




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A Plêiade – Tributo A Paz




Daufen Bach, Paranaense, reside no município de Novo Mundo,
extremo norte de MT, na região do Portal da Amazônia. É
professor, Redator, Diagramador. Publicou textos em alguns sites de
literatura, na revista Locozines – Revista da Cultura Emergente, e
participou da Antologia Planeta em Versos da Editora Letras e
Cores.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                    Daufen Bach

     Oração para a amada

  Benditos sejam os caminhos
  Que sempre nos levam além,
 Benditas sejam todas as preces
 Que os anjos entoam o amém,
 Bendito esse desejo peregrino
Que desconhece fronteiras e dor.

   Bendita, tu, mulher amada,
    Em tua nudez escancarada
 Em teu ventre de muito ardor,
  Bendito teus pomos maduros
  A tua língua... e o teu sabor.
Bendito o teu gozo de desespero,
  Bendita a tua ânsia e aflição,
Tua entrega e teu olhar de paixão
  ... tua loucura sem exageros.
Bendito o teu corpo sobre o meu
      E o teu galope de orgia,
   Bendito esse fascínio ateu,
  Bendito orgasmo em agonia,
Bendito, bendito, bendito sempre,
     Esse querer em romaria,
  Benditos teus lábios ardentes
A envolverem-me todos os dias.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Danielle Santos, natural do Rio de Janeiro – RJ. Formada em
Letras português/Inglês, desenvolveu como tese de conclusão de
curso, um estudo sobre o Romantismo, em especial a sua segunda
geração. É roteirista, tem textos publicados no Recanto das Letras
em outros sites relacionados à literatura.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                          Danielle Santos




          Doença Incurável

       Paixão,doença incurável que
             atinge o coração.
           Sentimento que mais
             parece convulsão.
      Mundo cruel em que estou só,
Trituraram os meus sonhos e sentimentos
        E os transformaram em pó.
    Amor escorre de meu pulso junto
 com meu sangue vermelho e brilhante
    como lamina de punhal cintilante.
    Sonhos e sentimentos dilacerados
          e em pó transformados.
    Doença terrível que não tem cura
      Paixão que tanto me procura.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Thiago Amorim nasceu a 15 de Setembro de 1981 em Jacobina-
BA. Radicou-se para São Paulo aos 8 anos de idade, foi lá que ele
descobriu sua poesia... estimulado por uma professora, ele escreveu
seus primeiros versos aos 15 anos. Membro Correspondente da
Arcádia Literária, Casa do Poeta de Aracaju e Movimento Poetas
Del Mundo. Publica seus textos no Recanto das Letras e em
diversos blogs.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                             Thiago Amorim

Gratidão

Para livrar-me só de um mau estado
puseste sobre ti minha sentença
e, desde que puseste, em dor intensa
sofreste tudo por Amor... calado.

Mal sustentando aquela cruz imensa
pelo teu povo hostil foste ultrajado...
e eu via em cada açoite a minha ofensa,
em cada zombaria o meu pecado!

E esta alma vil, perdida e condenada,
por teus nobres intentos sua sorte
ali viu se tornar afortunada:

porque naquela cruz, que era só minha,
pagaste em dobro com teu sangue à Morte
o alto valor da dívida que eu tinha.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Adriano Eysen Rego (1976), poeta, contista e critico literário, é
natural de Salvador- BA, graduado em Letras Vernáculas pela
UEFS, Especialista em Estudos Literários pela UEB. Mestre em
Literatura e Diversidade Cultural pela UEFS, Professor de
Literatura Portuguesa e Brasileira da UNEB – Campos XXII –
Elclides da Cunha e Membro do Instituto Geográfico e Histórico da
Bahia. Autor dos livros: Suspiros das Existências, Crepúsculo das
Almas, diário de um Louco, Cicatriz do Silêncio e outros tantos. E-
mail: adrianolittera@hotmail.com




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                   Adriano Eysen




     Cicatriz do Silêncio

  Um fósforo dentro da noite
          Risca o rosto
      Obscuro do homem
         E um morcego
      Cicatriza o silêncio
Que se retorce dentro do menino.

     O homem e o menino
       São dois punhais
    Que cortam minha pele.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Pedro Estevão Filho, natural de Jacobina – BA, tem apenas 16
anos e já apresenta um dom para a literatura. Além de escrever
poemas, Pedro está preparando o seu primeiro romance a ser
lançado em 2010. Apaixonado por cinema mantém um blog com
suas breves criticas, a saber: www.cinematdb.blogspot.com
e-mail: pepeu_zoop@hotmail.com




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                               Pedro Estevão Filho


              A natureza pede socorro

                A natureza pede socorro,
             mas não conseguimos ouvi-la
    pois as serras abafam seus gritos de desespero.

              A natureza pede socorro,
            mas como conseguir ouvi-la
             com todas essas máquinas
           ensurdecedoras por toda parte?

               A natureza pede socorro,
          Uns dizem que o fim está próximo
  outros dizem que é a condenação divina, mas não,
           é simplesmente um grande apelo
          e uma forma de chamar a atenção
        dos hipócritas que não conseguem ver
        o que está acontecendo com o mundo.

          Os ventos de não sei quantos km/h,
          suas enormes e avassaladoras ondas
         e seus destruidores tremores de terras,
é esse enorme apelo e essa inteligente forma de chamar
                        atenção.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Benedita Loiola Praxedes (Bena Loyola) nasceu em Sobral-Ce, em
01/06/55 é economista, artista plástica e poetisa. Membro da
Academia de Cultura da Bahia; Membro da Academia Internacional
de Letras, Artes e Ciências de Argentina, com sede em Buenos
Aires; atualmente, postulante a uma cadeira de confreira na
Academia de Letras e Artes de Feira de Santana. Lançou seu Livro
de poesias “Construção de Sonhos” em 2002 e participou de
antologia do livro “Memorial Poético de Feira de Santana”,
Lançado por Lélia Vitor Fernandes.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                    Bena Loyola




        “Vida Traçada”

         Vida traçada...
   Lutar, sobreviver... violar
    Assédio moral, sexual...
       Conflitos erguidos
Transgressão, medo, dor, morte...
           Coragem!
      Faz a mágica nascer
           Do sorriso.




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A Plêiade – Tributo A Paz




         Lívia Freire Cardoso Ferreira , nascida em Aracaju-Se no
dia 22 de outubro de 1989, , Árcade Fausto Cardoso – Arcádia
Literária, conhecida pelas suas excelentes redações e grande talento
literário. Descobriu o dom para a poesia na Arcádia Literária
Estudantil - instituição localizada em uma das salas do Atheneu e
aberta aos jovens estudantes da rede publica de ensino, lugar onde
se revelam grandes artistas e intelectuais, ocupou seu lugar como
árcade Fausto Cardoso, defendeu sua monografia sobre o mesmo,
conhecido como o Mito Sergipano. Concluiu o ensino médio,
casou-se, teve uma filha, cursou até o segundo período de
pedagogia desistiu por falta de vocação. passou em um concurso
público em 2009, com 20 anos de idade, pretende cursar uma
faculdade de Direito e trabalhar na área.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                                   Lívia Freire




                Roleta - Russa

         Deitado na cova em que cavei
             Ponho-me a repousar,
Deixando-me acreditar que minha morte eu causei.

  Num entanto, lembro a roleta –russa a girar,
Minha mente desabou no momento em que cavei.
       Indicador no gatilho, engatilhar.
         Estampido oculto, desatinei.
    Para as sombras, destemida cambaleei.

        Ressaltando das trevas a vagar
        Pelo mundo que um dia neguei
            Recusando-me a aceitar
        As trevas as quais me entreguei.




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A Plêiade – Tributo A Paz




Gilda Costa, poeta, declamadora e funcionaria publica. Formou-se
em Letras pela Universidade Federal de Sergipe. Foi Menção
Honrosa no Prêmio Poeta João Sapateiro. É Conselheira Fiscal da
Casa do Poeta de Aracaju e membro do Movimento Cultural A
Plêiade.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                      Gilda Costa




    AS TELAS DA AURORA

      Folhas e lagos refletem
          Reluzentemente,
               O toque,
  O canto melodioso dos pássaros.
Gotinhas de orvalho que se evaporam
         Ao sol da manhã...
         ...E lá se vão tons,
             novas cores
       inebriando de sonhos
         as telas da aurora.




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A Plêiade – Tributo A Paz




        Sandra Luzia Stabile de Queiroz, Nasceu em 18 de julho
de 1960, em Salvador – BA. Formada em Administração, sempre se
interessou por Literatura e Arte. Coordena o PAABRA - Projeto
Antologia Alma Brasileira e o Projeto Polinesco, direcionado a
todos os estudantes das escolas públicas. Participou das antologias:
Coração de poeta I e II - Projeto 48 horas; 1º Concurso
Internacional de Poesias Latinidade Poética – Coordenação
Marcelo Púglia; Antologia Poetas Virtuais – Poesias e Contos;
Poemas A Flor da Pele – Coordenada por Sônia Porto. 1º
Antologia Casa dos Poetas de Praia Grande. Publica seus textos no
Recanto das Letras e em diversos sites de Literatura. Participa do
Movimento Poetas Del Mundo e do Movimento Cultural A Plêiade.
Contato: antologiaalmabrasileira@gmail.com




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A Plêiade – Tributo A Paz
                             Sandra L. Stabile




  Criança Abandonada

 Eu vivo em um orfanato
  Mas lá não quero viver
Grito ao mundo por socorro

 Venham daqui me tirar!.
Não tenho ninguém para me
Amar, mamãe me abandonou
     Quando eu nasci.
Por favor, meu Deus manda
   Um casal me adotar,
   Mamãe não me ama,
 Papai nem sei onde estar!




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                            Sandra L. Stabile




                  Eu quero

     Eu quero e posso mudar, as tristezas
  Da minha vida alegrar, quero da vingança
  Me livrar e a todos do Universo saber amar
                  E respeitar...
  Quero sonhar e ao acordar viver a realidade
  Do dia anterior, ter um amor, com ele a vida
  Compartilhar e utilizar a razão e o coração
            Viver com liberdade...
   Quero ser feliz conhecer o mundo inteiro
   Meus desânimos transformar em energia
           E a minha vida iluminar.
    Fazer cada célula do meu Ser vibrar...
   Dá razão a minha existência, transformar
          Meus sonhos em realidade.
    Quero gritar ao mundo que sou um Ser
Humano em busca da verdadeira FELICIDADE.




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A Plêiade – Tributo A Paz




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A Plêiade – Tributo A Paz




Chiko Só, natural de Aracaju- Sergipe. Escreve desde a
adolescência. Seus textos variam entre a poesia, prosa e o teatro. Foi
diretor de vários espetáculos teatrais. Atualmente é Coordenador
Geral da AAPLASA – Associação dos Artistas Plásticos de
Aracaju e membro da Casa do Poeta de Aracaju e do Movimento
Cultural A Plêiade.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                           Chiko Só

        Montanha de Saudades

          São 6 horas da tarde
          O sino toca de leve,
 De bem longe vem o canto dos ventos.
  O sol se põe aos poucos em agonia
    Entre montanhas verdejantes...
          E longe, bem longe,
        Entre lagos de saudades
                Estou só,
           O silêncio é total,
Apesar dos cantos maleáveis dos pássaros
        A procurar seus ninhos.
   São cantos tristes e de murmúrio,
           O dia está no fim,
         É mais um que passa,
              Que morre...

         Uma brisa de saudades
        Toca de leve, meu rosto
             E meus olhos,
        Enchem-se de lágrimas.
         Lágrimas de saudades
              E de solidão.
             O céu escurece
            Tudo entristece,
        E sinto um grande vazio
        De solidão e amargura.
         A brisa da noite calada
       A cantar em meus ouvidos.
                Sinto frio

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A Plêiade – Tributo A Paz
                              Chiko Só

Queria estar em teus braços
       E te beijar...

  Mas tu estás tão longe
       Tão distante,
 Que grito as montanhas
        Eu te amo,
         Voltes.
     Só escuto o eco,
    Um eco de tristeza,
E assim são todas as tardes
   Entre as montanhas
Estou sempre a tua espera.




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A Plêiade – Tributo A Paz




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A Plêiade – Tributo A Paz




Josué Ramiro Ramalho é filósofo, escritor e poeta nascido
na cidade de Penedo - Alagoas, e residente em Salvador a
mais de 35 anos. autor dos livros:VOO LIVRE VERSO &
PROSA-82 págs.2006 Poesia e contos: autor do romance
ESTRANHO AMOR que participa do Prêmio Sesc de
literatura 2010 com 138 pags. participa do Dicionário dos
Autores Baianos 2006; Participa das coletaneas: VÔO DAS
FLORES que homenageia o poeta das flores Wagner
Americo 2009-84 pags; alem da ANTOLOGIA PÒRTICO
1999-113 pag Poesia e Prosa; RELEASE POESIA e
PROSA 108 pag.-1998. e IANDÉ NHEENGA 180 pag
Editoração O'mnira 2000. alem das REVISTAS O'mnira e
Art Poesia. publicou tambem nos jornais A Ilha e A Barra
em Aracaju Se.
          participa de recitais e escreve contos, poesias e
romances. tambem no prelo seu mais novo livro
DIVERSIDADE POÉTICA (pura poesia) com 90páginas.




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A Plêiade – Tributo A Paz
                                                   Josué Ramiro

               FRAGMENTOS

       Sou apenas restos de fragmentos
        Não tenho virtudes nem viagens
        Perdi meus sonhos, minha vida
        Já não sou estradas nem flores
         Não tenho mulheres, ninguém
              Apenas uma cama
               Um colchão duro
           A lembrança de Adriana
             Quase nua no escuro!
           Meu capital foi subtraído
          Meu barzin também fechou
           A noite ainda será tardia
       Não haverá mais ilusão nem amor
Inda encontro no farfalhar desta dúbia escuridão
      Um pedacinho de esperança em sol
         Mas a lua execrável me sorriu
         Enchendo esta decrépta noite
           De toda maledicência vil.




                      71
A Plêiade – Tributo A Paz




Teresinka Pereira: poeta brasileira radicada nos Estados Unidos,
atualmente reside em Ohio. presidente da Associação Internacional
de Escritores e Artistas (IWA), presidente do Congresso
Internacional da Sociedade de Cultura Latina. Ela recebeu os
Cavaleiros de Malta Sovereigh Ordem de S. João de Jerusalém, o
título hereditário de "Dama de Graça", assinado pelo Grão Prior
SOSJ Dom K. Vella Haber (Malta, 8 de janeiro de 1997). January
1999 she was appointed Senator of the International Parliament for
Safety and Peace. Janeiro de 1999 foi nomeado senador do
Parlamento Internacional de Segurança e Paz ". Dr. Teresinka
Pereira received, in 1985, the noble title of Dame of Magistral
Grace from Dom Waldemar Baroni Santos, Prince of Brazil, for her
literary merits. Dr. Teresinka Pereira recebeu, em 1985, o título
nobre de Dame de Graça Magistral de Dom Waldemar Baroni
Santos, Príncipe do Brasil, por seus méritos literários.

Teresinka received a Ph.D. Teresinka recebeu um Ph.D. in
Romance Languages from the University of New Mexico, USA,
and in 1997 received the Doctor Honoris Causa degree from the
University Simon Bolivar, in Colombia. em Línguas Românicas da
Universidade do Novo México, E.U.A., e em 1997 recebeu o grau
de Doutor Honoris Causa da Universidade Simon Bolívar, na
Colômbia.Possui diversos livros publicados e várias participações
em     revistas  e    antologias     de    nível    internacional.




                               72
A Plêiade – Tributo A Paz
                                 Teresinka Pereira

BYE, BYE, MICHAEL JACKSON
       25 de junho, 2009


       Encheste de musica
  quarenta anos de nossa vida.
  Re-inventaste tudo de novo
        na arte do show,
   desde a estética do corpo
        ate a coreografia
        do baile cantado
       a caminho da lua...
         Foste o mistério
           de uma vida
     aspirante da perfeição.
        Os que te amaram
         ficam pensando
          que talvez hoje
   chegaste definitivamente
         'a cumplicidade
         do futuro eterno
           aqui na terra.
   Adeus, Michael Jackson,
      outros cantarão por ti
    com tua própria musica.




              73
A Plêiade – Tributo A Paz




VALDECK ALMEIDA DE JESUS é jornalista, escritor, poeta e
funcionário público federal. Nasceu a 15 de fevereiro de 1966 em
Jequié/BA. Ingressou nas Faculdades de Enfermagem e de Letras,
da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 1990; na
Faculdade de Turismo, na Faculdade São Salvador, não concluindo
os cursos. Reside em Salvador, desde fevereiro de 1993. Atualmente
faz o curso de Jornalismo na Faculdade Social da Bahia. Possui
diversos livros publicados. Entre eles destacam-se: “Memorial do
Inferno” – com edição traduzida para o inglês e espanhol e contra
capa comentada pelo ator Lazaro Ramos; “Feitiço contra o
Feiticeiro – Poesia”; “30 Anos de Poesia” e outros tantos. Organiza
o Premio literário Valdeck Almeida de Jesus e organizador de várias
antologias poéticas.




                               74
A Plêiade – Tributo A Paz
                                Valdeck Almeida de Jesus



     Coração de Pedra
   Vivi traições e mentiras,
     Alegrias e tristezas.
Com você, surge no horizonte
O amor que me tira da torpeza.

  Sensação boa, gratificante,
  Vivifica o corpo e a alma,
     Desperta o humano,
       Revive o poeta.

    Os versos retornam,
   A sensibilidade aflora,
 Quando a paixão me devora.

  O amor faz rir ao triste,
  Dá sorriso a quem chora
E quebra o coração de pedra.




             75
A Plêiade – Tributo A Paz
                             Valdeck Almeida de Jesus


      A Vida Pulsa

 Moro no mesmo lugar
  Há mais de dez anos
  E todos os dias vejo
 Ouço, Sinto, Respiro
    Todas as manhã
Os mesmos movimentos.

  Não há mais árvores
 Não há mais sombras
Tampouco água corrente.
  Só o canto mavioso
   Das aves diurnas
    Ecoa de alegria
  Pelo nascer do dia.

 Comemoram a chegada
   Do sol que vivifica
 No entanto, eu não via
  Nem mesmo percebia
Que a vida mágica e frágil
 Em se mostrar insistia.

 Com o passar do tempo
  Do alto da soberbia
  Através de um olhar
 A vida passando eu via
 Sem que nada daquilo
 Me fizesse ter alegria.

           76
A Plêiade – Tributo A Paz




          77
A Plêiade – Tributo A Paz




  Lucas Livingstone é: Poeta, Ator, Escritor, Tradutor, Graduando
em Web Designer. Estudou Teologia e Estatística. É Editor de livros
  e Membro do Movimento Cultural A Plêiade. Escreveu os livros:
               Bin Laden Ataca Aracaju e Jaspion Visita Aracaju.




                               78
A Plêiade – Tributo A Paz
                                        Lucas Livingstone




Poema Casual de Terceiro Ano 8

 Anda, Anda, Ande, nesse instante
   Eterna e mal vista, malfadada
  Veja, Veja, Veja, nesse instante
  A vida de história mal contada

  Queira, queira, queira uma fala
 Queira, queira, queira ir pra farra
Queira, queira, queira, não se queira
 Mate, Mate, Mate, por chá mate

  Tente, tente, tente, não consiga
  Mate, Mate, Mate, por chá mate
   Viva, viva, viva, essa intriga
   Fale, fale e esqueça a verdade

   Viva, viva, vida sem sentido
  Queira, queira, queira, se perder
    Veja onde, onde foi parar
  Note, Note o que você quer ser
              E tente




                79
A Plêiade – Tributo A Paz




         Helder Leite, nascido no dia 21 de março de 1989 em
Aracaju-Se, Filho de Professora e de um Motorista, Cresceu em um
lar católico e teve uma infância tranquila, estudou até o ginásio em
escola particular, na Cidade Chamada Propriá, voltou a Capital aos
15 anos, Concluir o 2° grau, estudando no Atheneu Sergipense, e foi
onde teve um contato mais direto com a Literatura, entrou como
aspirante na Arcádia – Literária, e foi defender a cadeira de Raul
Bope, deste então desenvolveu uma paixão pela poesia, e escreve
até hoje.
         Atualmente mora no Estado de Alagoas na Cidade de
Arapiraca, Cursa Serviço Social na UBRA, e se converteu ao
Cristianismo Protestante.




                                80
A Plêiade – Tributo A Paz
                                                          Helder Leite




                  O Clamor da Lucidez

       O silencio da natureza penetra em minha alma
                 A brisa que me deixa lúcido
 Na tranqüilidade do rio que desce sua correnteza e purifica
                          meu coração
    O choro da criança indefesa que esta pronta para ser
                           massacrada
   O grito de dor da mãe desesperada por perde seu filho
      A lagrima do apaixonado que perdeu sua amada
             Quero fica lúcido, Quero fica lúcido
 Mais me falta à natureza que um dia existiu no meu lugar
                        chamado Terra
  Falta-me a pura brisa, que foi substituída por gás tóxico
Falta o rio que purifica, estão poluídos e enche meu coração
            de ódio, tristeza, angustia e desespero
             Quero fica lúcido quero fica lúcido
                 Não tenho mais condições
             Quero fica lúcido quero fica lúcido.




                            81
A Plêiade – Tributo A Paz

Luciana Tannus é mineira de Belo Horizonte, terra das montanhas,
do pão de queijo e da broa de fubá. Formou-se em Letras pela PUC
– Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Lecionou por
três anos, Língua Portuguêsa e Literatura na capital mineira,
deparando-se com um cenário desolador pelo descaso das
autoridades públicas no âmbito da educação.
Neta de ex-promotor de justiça da cidade do Prata (MG), herdou do
avô o gosto pela literatura e pela arte e, não menos, pela justiça e
pelos direitos iguais.
Hoje, dedica-se aos seus poemas e às suas imaginações férteis e,
também representa com esmero gosto a CAPPAZ – Confraria
Artistas e Poetas pela Paz – em Sergipe. Foi poeta premiada pela
Confraria dos Poetas Brasil em Porto Alegre/RS em 2000 e pela
Academia Itapemense de Letras de Santa Catarina em 2009, no
Concurso Literário – O Pensador III – poema intitulado „Real-idade
Árida‟.
Em 11 de setembro de 2009, lançou a sua primeira participação no
Livro “Nós da Poesia”, na Bienal Internacional do Livro no Rio de
Janeiro, ocasião em que prestaram uma homenagem às vítimas do
ataque terrorista nos EUA.

           Site pessoal: WWW.lucianatannus.com.br
     Blog pessoal: http://www.expressopoesias.blogspot.com/

                              Participações:

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=4145
http://muraldosescritores.ning.com/profile/Luciana
http://www.cappaz.com.br/
http://www.cappaz.com.br/luciana.htm
http://www.joaquimevonio.com/espaco/luciana_tannus/luciana_tannus.html
http://www.caestamosnos.org/Autores/Luciana_Tannus_de_Andrade.html




                                    82
A Plêiade – Tributo A Paz
                                        Luciana Tannus

             Desilusão


          Cravei as unhas
       E rompi com as fibras
  Do meu coração velho e cansado
 Já vivi tantas coisas e me deparei
        Com outras tantas...
Que a tristeza aliou-se ao desencanto
E na trajetória dessa vida mal vivida
           Não sei ainda
         Se há perspectivas
         Sonhos e amores...
       O que resta a um poeta
             A não ser,
            Tecer versos
        Para aquecer a alma
      E romper com a certidão
    Essa falsa carta de alforria?




                83
A Plêiade – Tributo A Paz




Luiza Leon, natural de Aracaju – SE, Artista Plástica e Poetisa. É
sócia da AAPLASA – Associação de Artistas Plásticos de Aracaju.
È também da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju e do Consulado
Sergipano do Movimento Poetas Del mundo – Santiago/ Chile.




                               84
A Plêiade – Tributo A Paz
                                            Luiza Leon




           Chuvas de Abril
     As chuvas de abril que surgem
    No meu caminho, são tão frias.
    As chuvas de abril trazem flores,
      Trazem alegria aos pássaros.

       Elas trazem tantas coisas,
     Só não trazem você pra mim.
Minha vida mudou depois que você se foi.

 Tudo está parado, só as flores crescem,
        Só os pássaros cantam,
     Eu nunca fiquei tão só assim
     Com tanto de mim para dar.

      Se eu fosse como as árvores
    Que mesmo cortando seus galhos,
       Elas crescem e florescem.

        Se eu fosse como os rios
Que correm para o mar, o quem sabe o sol,
       Que mesmo nos dias tristes
    Brilha com a mesma intensidade,
    Mas eu sou apenas um ser frágil.




                  85
A Plêiade – Tributo A Paz
                                                     Luiza Leon


                     Acaso

     Sabe! Numa volta ao caminho da vida
              A gente se conheceu.
      Um primeiro olhar, um favor depois
          Uma palavra ali, outra aqui.
         Amigos primeiro, então veio,
        A descoberta que nos gostamos
  E daí, veio à esperança e por fim a certeza.
            Sim, estamos namorando
     Mesmo que esse namoro fosse mútuo,
       Tínhamos muita atração no olhar
            No sorriso, nas palavras.
            Um toque de mãos aqui
        Outro ali, então a gente resolveu
         Viver este tempo de namoro.
           Viver o primeiro encontro,
   O primeiro beijo, e depois outro encontro
                   Outro beijo.
Duas vidas se encontram, corações a bater forte...
               Bem forte. Espero
      Podermos caminhar juntos pela vida
             Em todos os momentos
      Que iremos um ao encontro do outro
         Ultrapassando tempo e espaço
           Penetrando na eternidade.




                       86
A Plêiade – Tributo A Paz




          87
A Plêiade – Tributo A Paz




Monique Jagersbacher, Nascida em Salvador, descendente de
família alemã, Monique Jagersbacher começou a escrever pequenos
contos já na infância e aos 12 anos iniciou-se na arte poética. Criou
em 2007 o blog Poesias de Calliope, através do qual vem
publicando periodicamente seus poemas sob o pseudônimo de
Delirium. Organiza, em conjunto com outros poetas, o projeto Fala
Escritor, um espaço criado para que novos talentos possam
expressar sua arte.

                      Endereços eletrônicos:

             www.poesiasdecalliope.blogspot.com
             www.cronicasdecalliope.blogspot.com
               www.falaescritor.blogspot.com
                http://twitter.com/nickiejager




                                88
A Plêiade – Tributo A Paz
                                 Monique Jagersbacher




            Máscaras

          Às Provocações

        No baile de máscaras
          Todos estão nús
           E ainda assim,
      Escondem sua vergonha
    Com sorrisos dissimulados.
     Minha máscara é de tecido
     Tecido celular, epiderme,
     A minha máscara derrete
   Com o fulgor dos meus amores
        E das minhas dores.
     Minha máscara se descola
Quando o suor desaba dos meus olhos.
   Minha máscara cora e descora,
     É toda palidez, toda rubor.




                89
A Plêiade – Tributo A Paz
                                       Monique Jagersbacher



     Questionamentos à Luz da Lua

            Lua temperamental
          Misteriosa e atemporal
           De noites tão caídas
              Tua caveira calva
            Já foi cabeleira alva
               Em eras idas?
        Que estranha metamorfose
           Se opera em sua orbe
    Para formar essa face transitória?
           Quantas tardes findas
        E quantas noites decaídas
Foram necessárias para traçar sua trajetória?
            Seus alvos fulgores
             Inspiraram amores
     E também tragédias ancestrais?
    O seu tempo é agora e eternamente
      E mesmo sem deixar semente,
           Não se acaba jamais?




                    90
A Plêiade – Tributo A Paz




          91
A Plêiade – Tributo A Paz




João Estevão , nasceu em 02 de março de 1950. Natural de
Jacobina – BA, passou vários anos trabalhando como agricultor e
motorista. Foi Presidente de uma Organização Não Governamental
– ONG. Começou a escrever na época de 60, compondo musicas
para políticos. Logo despertou interesse para a poesia e o cordel. Foi
vereador em São Gabriel – Bahia no ano de 1992.




                                92
A Plêiade – Tributo A Paz
                                           João Estevão

           Mulher moderna

              Elas já sabem
         Isso não é mais surpresa
          A mulher já tem certeza
          Dos direitos adquiridos
               A igualdade,
          É o seu primeiro plano
         A chapa está esquentando
         Pra o coitado do marido.

             Muitas mulheres
          São chefes da família
         Ficam bem longe da pia
        Não lavam mais um talher.
              E os maridos,
          Cuidam das crianças
         Logo cedo se levantam
            Pra cuidar do café.

             Arrumam a casa
       Levam os filhos pra a escola
     As mulheres dizem: - não demore,
          Vou sair pra trabalhar.
    No marido, dá um beijinho na testa e
       Fala: - Amor não se esqueça
         Que tem roupa pra lavar.




.
                    93
A Plêiade – Tributo A Paz




          94
A Plêiade – Tributo A Paz
                                              Carlos Conrado

   Oração de uma criança abandonada

           Querido Papai do Céu,
        Não sei se o senhor tem barba
        Mas sei que não é igual a eu.
          Queria estar contigo agora
         Pois aí deve ter pão de sobra
        E um lugar coberto neste céu,
  Para eu me deitar quando estiver cansado,
   Nestas nuvens parecidas com algodão.
       Senhor por ti junto minhas mãos
      E peço sabedoria de gente grande.
           Papai do Céu eu quero
       Que eu e meus irmãos possamos
              Ir a escola e deixar
        De pedir esmola para sempre.

            Dizem que o senhor
Ama todo mundo, que não rouba e nem mente,
           Por isto vou te amar.
       Não tenho muito a te oferecer,
   Mas mesmo que eu continue nas ruas,
       Eu vou te honrar e agradecer
      Pois tu és o meu super-herói!...
        Senhor se eu me comportar
           Talvez eu ganhe mais
         Que uma bicicleta, talvez
             Eu ganhe um lar.
          Querido Papai do Céu
          Abençoa todo mundo.



                    95
A Plêiade – Tributo A Paz
                                Carlos Conrado

 Dá-me uma mãe para amar,
 Um peixinho e um cachorro
E diz a quem precisa escutar,
Que o amor não é só namorar.




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  • 1. A Plêiade – Tributo A Paz Antologia Poética A Plêiade Tributo a Paz Org: Carlos Conrado e Talita Fontes 1
  • 2. A Plêiade – Tributo A Paz Ficha Técnica Título: Antologia Poética – A Plêiade Organização: Carlos Conrado e Talita Fontes Revisão: Talita Fontes Capa: Carlos Conrado Edição e Editoração Eletrônica: Portal do Escritor Impressão: Editora Portal do Escritor “Todos os direitos reservados ao autor. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por meio eletrônico, mecânico, fotocópia, ou de outra forma sem a autorização do autor.” 2
  • 3. A Plêiade – Tributo A Paz Realização: 3
  • 4. A Plêiade – Tributo A Paz Comentando a proposta desta publicação A Principio, procuramos fazer um projeto de antologia visando somente à publicação dos autores aqui presentes. Com o passar do tempo, em meio as nossas reuniões sobre o projeto, vimos à necessidade de passar uma mensagem construtiva aos leitores!... Uma vez procurei saber quais são os sonhos que tomam as mentes dos jovens como eu, das crianças e daqueles veteranos que deixaram certos tempos de glória e crença em um futuro, trancados nos cofres do passado. Sobre as crianças, pude perceber que existe mais que o papel do pai, da mãe e dos mestres na escola, em suas formações. A televisão os ensina a serem filhos revoltosos, medíocres, alienados a um padrão que os leva somente a destruição. Mas não posso generalizar!... ainda há aqueles profissionais que acreditam num porvir de paz. Os jovens, em sua maioria não aspiram dos mesmos ideais que os meus, que os nossos. Muitos nem sabem o significado da palavra ideal. Por quê? Devo dizer que, a meu ver, o que plantamos hoje são as sementes deixadas pelos nossos pais!... Um dia seremos pais. E se quisermos que os nossos filhos dêem valor as suas vidas e a Terra que lhes acolhem apesar de tanto ser ferida, devemos passar com afinco as lições chaves para o exercício das virtudes, edificadoras do bom caráter e da pureza de espírito. Para aqueles que já possuem seus herdeiros, favor repensar sobre os valores que estão plantando em vossos corações. Esta antologia reúne textos com o intuito de promover a paz. Nós organizadores deste trabalho, acreditamos no poder da poesia como uma força transformadora, uma força construtora do bem. Acreditamos que um dia a humanidade sentirá falta dos conhecimentos mais bem vistos e aprovados pelos olhos do nosso 4
  • 5. A Plêiade – Tributo A Paz Grande Criador. Quando este dia chegar, nossas contribuições estarão aqui! Grafadas num livro útil a qualquer geração. El Movimiento Cultural La Pleiade en su trabajo primero, lleva un sueño hasta los corazons del los hombres famintos del la paz. Un sueño despierta la esperanza. La poesía habla fuerte, grita, cargando la voz del poeta mirando un día hacer la transformacion del los hijos del hoy. Carlos Conrado Embaixador Universal da Paz em Aracaju do Cercle Universelle dês Ambassadeurs de la Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. Cônsul Z.C Aracaju do Movimento Poetas Del Mundo - Santiago/ Chile, Vice-Presidente da Casa do Poeta Brasileiro em Aracaju, Artista Plástico, Diagramador, membro da Colméia Literária e autor dos livros: “Poesia Condenada” e “O Aeronauta – Entre a Razão e a Loucura”, é editor da revista Locozines – Revista da Cultura Emergente. Fundador e Presidente do Movimento Cultural A Plêiade e Árcade Imortal da Arcádia Literária. Blog: www.conradoemtextos.blogspot.com e-mail: conradoart@yahoo.com.br 5
  • 6. A Plêiade – Tributo A Paz 6
  • 7. A Plêiade – Tributo A Paz Talita Emily Fontes Presidente da Arcádia Literária desde 2008. Nasceu em Aracaju- SE, é membro da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju. Foi vencedora da primeira edição do Prêmio Literário para os estudantes secundaristas, organizado pela a Academia Sergipana de Letras. Apresentou um trabalho sobre o também sergipano, Tobias Barreto – seu patrono. É colaboradora da Revista Locozines – Revista da Cultura Emergente. Organizou 3 concursos de poesias e diversos saraus pela Arcádia. 7
  • 8. A Plêiade – Tributo A Paz Movimento Cultural A Plêiade Por: Talita Emily Fontes Enquanto o poder público propõe a investir em uma cultura de massa depravada e distorcida, e os movimentos culturais existentes por sua vez preferem agir como velhas máquinas apáticas, A Plêiade surge como uma luz para todos aqueles que cultivam a arte, seja ela qual for, e deseja compartilhá-la de uma de uma forma não-burocrática, aonde sempre irá existir espaço, tanto para os mais renomados, como também para os novatos. Em nosso primeiro trabalho, voltado especialmente para os poetas, fizemos questão de abordar um tema de extrema importância, mas que o mundo moderno faz questão de deixar de lado: a paz. A Antologia Poética A Plêiade – Tributo A Paz, conseguiu recolher textos de diversos autores de excelente qualidade, de várias partes do Brasil que em seus trabalhos não transpassam somente os sentimentos de seu âmago, mas se preocupam também em relatar as questões sociais. O Movimento Cultural A Plêiade reconhece que este nosso primeiro projeto concluído é somente um broto, se formos comparar as nossas futuras intenções. Se realmente estamos decididos em trabalhar em prol da cultura e da coletividade, temos muito trabalho a fazer. Mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza. Se nos unirmos seremos fortes. Porém, se estivermos unidos por uma boa causa e tivermos paixão pelo o que fazemos, não haverá quem nos segure. 8
  • 9. A Plêiade – Tributo A Paz 9
  • 10. A Plêiade – Tributo A Paz Julçara Cavalcante Cruz de Almeida, 38 anos, Licenciada em Filosofia e Letras. Atua como Professora e reside em Fortaleza – CE. Gosta de escrever e ama literatura. Contato: julcaracavalcante@yahoo.com.br 10
  • 11. A Plêiade – Tributo A Paz Julçara Cavalcante C. de Almeida Transfiguração Sou um fluido deformado Afetado pela prática covarde Da tensão de cisalhamento causada por ti. Sou líquida, gasosa, plasmática, e sólida. E não tente me deter porque continuo sendo fluido e tomo corpo no teu corpo e tomo a forma da tua forma transfiguro-me em ti. 11
  • 12. A Plêiade – Tributo A Paz Leandro de Assis, poeta visionário, natural de Salvador-Ba, é bombeiro militar e professor de Literatura. Autor dos livros: Inquietações e Eu Sou Todo Poema. Organiza o evento cultural Fala Escritor na Livraria Mega Store Saraiva do Salvador Shopping. Trabalha com afinco pelas causas sociais. É membro honorário da Arcádia Literária. Seu blog: www.malungopoeta.blogspot.com 12
  • 13. A Plêiade – Tributo A Paz Leandro de Assis O Baleiro O Balde para uma criança Já foi usado com alegria Quando música cantarolava Enquanto nele batia Hoje, ao vermos uma criança Andando com balde na mão Com certeza ela não canta Nem uma única canção A mochila vai às costas Mas o livro nele não há Está cheia é de balas Para ele trabalhar Com mochila, balde e balas A criança vai à cidade Perdendo sua juventude Trabalhando com pouca idade. 13
  • 14. A Plêiade – Tributo A Paz Leandro de Assis Assim caminha a nossa nação A Violência está em todo lugar Na escola, nas ruas, no trânsito. Em algumas famílias até mesmo no lar O seqüestro agora pode sr relâmpago Culpam o Estado e a política Culpam as leis e o Congresso Culpam o político e a política Culpam o juiz e a justiça Os pais culpam professores e escolas Professores culpam família e Estado O Governo pede ajuda da sociedade A sociedade aguarda solução do Governo Assim caminha a nossa nação De desinteressados que votam em branco Que gritam e berram cobrando solução Mas quando ao seu alcance, não levantam Do banco. 14
  • 15. A Plêiade – Tributo A Paz 15
  • 16. A Plêiade – Tributo A Paz Herbert Sena Silva, natural da cidade Mariana, em Minas Gerais, têm apenas 18 anos. É o vencedor da XIII edição do Concurso de Poesias da Arcádia Literária. Pretende criar na cidade Monte Belvede, onde reside atualmente, uma célula da Arcádia a fins de promover a cultura em sua cidade. 16
  • 17. A Plêiade – Tributo A Paz Herbert Sena Silva VELHO JORNAL DE AMANHÃ Noticia moldada e implacável, Chega feito embrulho especial, Disfarçando aroma insuportável, Camuflando distorção da vida real... Este preto e branco sempre desleal, Trata vida e morte sempre em jeito tão banal. Tiros de chumbo ganham ouro em folhas, Seus receptores sempre tristes funerais, Jamais divulgados em sequer algumas notas. Serão o passado e a lembrança em dias imortais. Aquele humilde que parte, fica abaixo dos classificados, Possuindo fortuna,na primeira página pêsames são dados. Dias passam e negro embornal nunca muda, Traz sempre a manipulação de gente dita sã. Vidas inteiras imprimidas em máquinas sem marca Aparecem no folhear do meu velho jornal de amanhã. 17
  • 18. A Plêiade – Tributo A Paz Ilma Mendes Fontes. Natural de Aracaju – SE, é cineasta, psicóloga, Jornalista, Escritora, editora do Jornal O Capital – De Resistência ao Ordinário. Participa de diversas antologias a nível nacional e internacional. É sócia da IWA – Internacional Writers and Artists Association /Ohio/ USA , Presidente da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju, Membro Honorário da Arcádia Literária. Organiza em Aracaju diversas exposições e saraus com os artistas sergipanos. 18
  • 19. A Plêiade – Tributo A Paz Ilma Fontes Aracaju by Night A noite é magra e alta Traz no peito um broche de lua Um colar de luzes na rua da frente E poços de petróleo no ventre Anda descalça e dorme No ponto de encontro entre O sereno e a brisa Guarda nos becos o cheiro De urina e derrama o orvalho Da moringa no momento exato Do encontro entre dois braços De rio num doido abraço de águas -doces, salobras,salgadas. Das plataformas da Petrobrás Refletem submarinas catedrais Que ondulam no mar das atalaias Sem donos, sem dólares, imateriais. Até quando finda – a noite é linda! 19
  • 20. A Plêiade – Tributo A Paz Delaniesve Daspet, Embaixadora da Paz pelo Cercle Universelle dês Ambassadeurs de la Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. È também Embaixadora para as Américas do Movimento Poetas Del Mundo – Santiago/ Chile. Autora de diversos livros, têm textos publicados em antologias de nível nacional e internacional. 20
  • 21. A Plêiade – Tributo A Paz Delaniesve Daspet Assim como as folhas que tremem Assim como o sol que se curva a cada manhã; Assim como as folhas que tremem Com a brisa refrescante; Assim como um pássaro a céu aberto, Numa ânsia que toma, Assim, no meu silêncio, este lamento. Escrevo no pó da estrada A profunda dor de minha mágoa. E na aridez de minha saudade, Com o canto preso na garganta, Sou a lágrima triste Que pinga sobre tua lembrança! Assim sou, assim sigo Um mero reflexo na janela... Esta mentira é tão real que dá pena, Sem perceber, sou eu mesma, quem vaga, Na multidão que não passa. 21
  • 22. A Plêiade – Tributo A Paz Luiz Lyrio, natural de BH – Minas Gerais, atualmente reside em Aracaju. Poeta, escritor, professor de História, Embaixador Universal da Paz pelo Cercle Universelle dês Ambassadeurs de la Paix (Orange, França) – Genebra/Suiça. Membro do Movimento Poetas Del Mundo e Colméia Literária. Árcade Honorário – Arcádia Literária e representante do Movimento Abrace em Aracaju. Publicou diversos livros solos. Entre eles: Nos Idos de 68 e Marcas de Batom. Editor da Revista Estalo. Tem textos publicados em diversas antologias. E-mail: revistalo@yahoo.com.br 22
  • 23. A Plêiade – Tributo A Paz Luiz Lyrio Balas Comunistas Balas, quando estão perdidas Não escolhem vitimas. Balas perdidas também não costumam Perguntar a profissão de quem matam. E são implacáveis: Atingem tanto professores Quanto alunos dentro das escolas. Atingem médicos em postos de saúde, Padres celebrando missas, Freiras fazendo caridade. Balas perdidas atingem pastores Que pastoreiam seus rebanhos, Pedreiros que quebram uma pedreira por dia, Catadores de papel Que acabam cantando a morte, Caixas de supermercados Que acabam em caixões de funerárias, Bancários que encerram seus expedientes mais cedo, Comissários de bordo que passam a voar sem aviões, Cozinheiros que vão cozinhar para São Pedro, Vagabundos que vão vagabundear no Paraíso E até crianças, que mal chegaram e daqui são expulsas. Balas perdidas não escolhem suas vítimas. Democráticas e metidas a comunistas, Matam indiscriminadamente Ricos, médicos e pobres. Um simples cachorro vira-latas Pode ser vítima de uma bala perdida. 23
  • 24. A Plêiade – Tributo A Paz Luiz Lyrio Guerras Santas Oh, Cruzadas do século XXI! Um bando de almas perdidas Contra fanáticos suicidas!... Rapunzel Século XXI Lembra que tuas tranças são apliques, Oh Rapunzel, minha doce amada! Por isto, para que comigo fiques, Esquece as tranças, põe a escada! 24
  • 25. A Plêiade – Tributo A Paz 25
  • 26. A Plêiade – Tributo A Paz Felipe Bernardo, natural de Aracaju – SE, é membro da Arcádia Literária, sócio da Casa do Poeta de Aracaju e do Consulado Sergipano do Movimento Poetas Del Mundo. É autor do livro “Lágrimas de Pandora” com lançamento previsto para dezembro de 2009. 26
  • 27. A Plêiade – Tributo A Paz Felipe Bernardo Vozes urbanas ecoaram pelos ares semeando a pura paz cantando a liberdade. Roucas vozes ébrios pensamentos aliviando almas apenas num momento. Agora em pluma leve inexiste desespero o inverso de outr'ora. Por um sagrado conselho: Conhecerás a mensagem apenas pelo mensageiro. 27
  • 28. A Plêiade – Tributo A Paz Renata Rimet é paulistana de nascimento, mas radicou-se para Salvador na a adolescencia, é graduada em Administração de Empresas, Educadora Social, atualmente cursando Licenciatura em Letras. É colaboradora da Revista Artpoesia, Projeto Fala Escritor, Tertúlia no Mirante - Aracaju-SE e Projeto Alma Brasileira;obteve o 15º lugar no XXV Concurso Literário Internacional Categoria Poesia em 2008 e 6º lugar na Categoria Conto no XXIX Concurso Internacional Literário 2009 - Edições AG, integra a coletânea Valdeck Almeida de Jesus 2009, a Antologia Poética "VERSATILAVRA" promovida pela Fundação Òmnira e participa também de diversas coletâneas através da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, com participações em conto e poesia. É Chanceler em Salvador do Movimento Cultural A Plêiade. www.vicioemversos.blogspot.com rimet2005@hotmail.com 28
  • 29. A Plêiade – Tributo A Paz Renata Rimet Lama Lindas lendas ocultas sucumbem em metáforas engano e disfarce. meninos e meninas andam descalços pisam na lama. homem e mulher lutam na cama batalham noites urbanas. trocadilho falso dinheiro roubado sujo de lama. criança linda barriga vazia, falsa lembrança. é quase dia a cama esvazia metáforas de lama enchem pratos disfarça, engana. 29
  • 30. A Plêiade – Tributo A Paz Renata Rimet Despir o corpo, trocar por pouco ração do dia lendas ocultas noites urbanas vergonha e lama. 30
  • 31. A Plêiade – Tributo A Paz 31
  • 32. A Plêiade – Tributo A Paz Emerson Maciel, natural de Laranjeiras – SE, é Jornalista e Funcionário Público. Cônsul em Laranjeiras do Movimento Poetas Del Mundo – Santiago/ Chile, Membro da IWA - Internacional Writers and Artists Association /Ohio/ USA, Sócio da Casa do Poeta de Aracaju e Árcade Honorário da Arcádia Literária. Tem textos publicados em diversos jornais brasileiros e alternativos variados. É autor do livro “Tempos de Mim” com lançamento marcado para dezembro de 2009. Seu contato: E-mail: poeta@emersonmaciel.com.br. Site: www.emersonmaciel.com.br. End: Rua D, 70. Conjunto Pedro Diniz. 49170-000. Laranjeiras - SE 32
  • 33. A Plêiade – Tributo A Paz Emerson Maciel Teu olhar Para Rafaela Teu olhar é um mistério Que me atrai Para uma trilha não percorrida... É a órbita habitada pelo sol Que me queima E faz de mim uma fênix... Teu olhar é tão singelo Que mesmo sendo adulto Desejo ser criança... É a sina predestinada Que aguça com brilho A inspiração deste poeta. 33
  • 34. A Plêiade – Tributo A Paz Emerson Maciel Callosum Á amiga Teresinka Pereira, Ohio – USA Como Drummond, Não aceitei a subordinação mental. Cantei achando que chorava E chorei achando que sorria. Estava cansado de escrever, Produzir fartamente, E no final tudo perdido: Ilusão de óptica banal! Fui o maior opressor De minha própria intuição. Muitos me aplaudiram, Mas por não ter „pecado‟ Atirei a primeira pedra: Em mim mesmo. 34
  • 35. A Plêiade – Tributo A Paz 35
  • 36. A Plêiade – Tributo A Paz Giselle Nathaly, natural de Aracaju- SE, é formada em Letras – Português/Espanhol pela UNIT – Universidade Tiradentes. É Conselheira Fiscal da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju, sócia do Movimento Poetas Del Mundo em Aracaju, Árcade Honorária – Arcádia Literária. Participou de diversos concursos de poesias promovidos pelo CEFET. Publicou a obra “Olhar do Infinito – lançada na 3º Feira do Livro de Sergipe.” Pretende lançar em 2010 o seu segundo livro intitulado “Pruébame.” Recitou poemas para o Embaixador da Espanha no Brasil – José Codech Planas em sua vinda a capital sergipana para um evento da Arcádia. 36
  • 37. A Plêiade – Tributo A Paz Giselle Nathaly Guerra e Misericórdia Olhando para o nada, Notamos que o todo, Engloba nossa essência abafada Inerente a este globo. Palco da insanidade dos seus. De uma mesma raça, De um mesmo Deus Perpetuam vidas inocentes de graça. Quem aperta o gatilho da discórdia, São os que querem paz E acabam fazendo guerra. Anjos e ninfas pedem misericórdia Os soldados não ouvem da trincheira mordaz. Bombas e tiros ensurdecem o equilíbrio da Terra. 37
  • 38. A Plêiade – Tributo A Paz Lorena Vieira Ribeiro, 25 anos, nascida e criada em Aracaju. Vencedora na Categoria Regional do XIII Concurso de Poesias da Arcádia Literária. Formada em Biologia licenciatura pela UFS. Começou a interessar-se pela literatura no seio familiar. Seu pai possui um livro de poesias não publicado e seus tios costumavam declamar poesias nas festas familiares. A literatura de cordel sempre obteve destaque nas estantes de seu pai. Começou a escrever na adolescência e hoje em dia possui uma série de poesias e contos não publicados. Atualmente, tem escrito esquetes com os companheiros do grupo de teatro “Urucubaca” e colabora com a Colméia Literária (http://www.colmeialiteraria.com.br/). 38
  • 39. A Plêiade – Tributo A Paz Lorena Ribeiro Cubículo Ah!Bobo o ser humano Que não se deixa sentir plenamente Que se contém, que se sufoca Que se poda, que se mente Que tudo quer entender Que tudo quer definir E tudo quer conceituar Abrir o próprio cérebro Esmiuçar as entranhas Analisar o coração Pois, da emoção eu lhe digo: Que não se analisa, se deixa Que não se entende, se sente Eis que a queixa é puro instrumento de castração E para quem se apaixona O pior medo é não agarrar a oportunidade E para quem ama O verdadeiro pecado é o de desperdiçar a felicidade. 39
  • 40. A Plêiade – Tributo A Paz Abílio Pacheco: - Sou professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Pará – Campus de Bragança. Trabalhei por 5 anos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA (antes Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFETPa), onde ajudei a instalar o curso de Licenciatura em Letras e fui coordenador do mesmo. Faço parte do grupo de pesquisa Investigações em Narrativa Contemporânea de Língua Portuguesa. Tenho mestrado em Letras – Estudos Literários pela UFPa, algumas pós-graduações intermediárias, Graduação em Letras pela UFPa – Campus de Marabá e curso técnico de Magistério pela Escola Estadual Dr. Gaspar Vianna (Marabá). Atualmente moro em Belém, mas nasci em Juazeiro/Ba, passei minha primeira infância em Coroatá/Ma e morei por mais de 20 anos em Marabá. Tenho um livro de poemas publicado: „mosaico primevo„ (2008) e outro em formato semi-artesanal: „poemia‟ (1998). Alguns poemas e contos foram publicados em sites, blogs, revistas virtuais, livros e antologias. Recebi algumas outorgas resultantes de concursos literários, sendo a mais importante delas o 1º lugar „Estilo Moderno‟ no IX Concurso Nacional de Poesias – Irene Santini, organizado pela Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande, quando eu tinha 17 anos. 40
  • 41. A Plêiade – Tributo A Paz Abílio Pacheco LAVRADURA a palavra me fere a alma. a pá lavra, me fere a alma. a pá – lavra-me – fere a alma. a palavra me sangra o corpo. a pá lavra, me sangra o corpo. a pá – lavra-me – sangra o corpo. 41
  • 42. A Plêiade – Tributo A Paz Enne Ferreira:- Eu sou uma pessoa muito difícil e simultaneamente muito fácil de lidar. Encontre o caminho e terás uma amiga até a morte. Erre-o e até que essa morte chegue, terás uma inimiga. O melhor é estar neutro: Keep out! Essencial sobre mim: Árcade Imortal Augusto dos Anjos – Arcádia Literária. Licenciada em Letras – Português/Inglês. UFS – Universidade Federal de Sergipe. enerocknroll@gmail.com Windows Live: enerocknroll@gmail.com.br 42
  • 43. A Plêiade – Tributo A Paz Enne Ferreira YIN YANG A negrura de minh‟alma Contrasta com a palidez da tua, Que, de tão pura, me acalma E aplaca a dor mais crua Que se alojar em meu peito; Mas que não mais me dá o direito De querer me apossar dela; Ainda que eu lhes desse tons de aquarela, Seria apenas tua, ela E com a mesma lividez de uma vela. Que, pálida, adentra-me com jeito, Alumiando qualquer defeito, Sem, contudo, deixar de ser bela... A brancura de tu‟alma Contrasta com a escuridão da minha, 43
  • 44. A Plêiade – Tributo A Paz Enne Ferreira Que, de tão suja, te alarma E sabe que fenecerá sozinha Quando chegar o momento; Mas há de cumprir o seu intento, De com a tua se aglutinar; Ainda que tu possas relutar, Seria apenas o arfar De nossos corpos a se tocar. Que, escura, serve-te de alento, Trazendo qualquer tormento, Sem, contudo, deixar de amar. 44
  • 45. A Plêiade – Tributo A Paz 45
  • 46. A Plêiade – Tributo A Paz Daufen Bach, Paranaense, reside no município de Novo Mundo, extremo norte de MT, na região do Portal da Amazônia. É professor, Redator, Diagramador. Publicou textos em alguns sites de literatura, na revista Locozines – Revista da Cultura Emergente, e participou da Antologia Planeta em Versos da Editora Letras e Cores. 46
  • 47. A Plêiade – Tributo A Paz Daufen Bach Oração para a amada Benditos sejam os caminhos Que sempre nos levam além, Benditas sejam todas as preces Que os anjos entoam o amém, Bendito esse desejo peregrino Que desconhece fronteiras e dor. Bendita, tu, mulher amada, Em tua nudez escancarada Em teu ventre de muito ardor, Bendito teus pomos maduros A tua língua... e o teu sabor. Bendito o teu gozo de desespero, Bendita a tua ânsia e aflição, Tua entrega e teu olhar de paixão ... tua loucura sem exageros. Bendito o teu corpo sobre o meu E o teu galope de orgia, Bendito esse fascínio ateu, Bendito orgasmo em agonia, Bendito, bendito, bendito sempre, Esse querer em romaria, Benditos teus lábios ardentes A envolverem-me todos os dias. 47
  • 48. A Plêiade – Tributo A Paz Danielle Santos, natural do Rio de Janeiro – RJ. Formada em Letras português/Inglês, desenvolveu como tese de conclusão de curso, um estudo sobre o Romantismo, em especial a sua segunda geração. É roteirista, tem textos publicados no Recanto das Letras em outros sites relacionados à literatura. 48
  • 49. A Plêiade – Tributo A Paz Danielle Santos Doença Incurável Paixão,doença incurável que atinge o coração. Sentimento que mais parece convulsão. Mundo cruel em que estou só, Trituraram os meus sonhos e sentimentos E os transformaram em pó. Amor escorre de meu pulso junto com meu sangue vermelho e brilhante como lamina de punhal cintilante. Sonhos e sentimentos dilacerados e em pó transformados. Doença terrível que não tem cura Paixão que tanto me procura. 49
  • 50. A Plêiade – Tributo A Paz Thiago Amorim nasceu a 15 de Setembro de 1981 em Jacobina- BA. Radicou-se para São Paulo aos 8 anos de idade, foi lá que ele descobriu sua poesia... estimulado por uma professora, ele escreveu seus primeiros versos aos 15 anos. Membro Correspondente da Arcádia Literária, Casa do Poeta de Aracaju e Movimento Poetas Del Mundo. Publica seus textos no Recanto das Letras e em diversos blogs. 50
  • 51. A Plêiade – Tributo A Paz Thiago Amorim Gratidão Para livrar-me só de um mau estado puseste sobre ti minha sentença e, desde que puseste, em dor intensa sofreste tudo por Amor... calado. Mal sustentando aquela cruz imensa pelo teu povo hostil foste ultrajado... e eu via em cada açoite a minha ofensa, em cada zombaria o meu pecado! E esta alma vil, perdida e condenada, por teus nobres intentos sua sorte ali viu se tornar afortunada: porque naquela cruz, que era só minha, pagaste em dobro com teu sangue à Morte o alto valor da dívida que eu tinha. 51
  • 52. A Plêiade – Tributo A Paz Adriano Eysen Rego (1976), poeta, contista e critico literário, é natural de Salvador- BA, graduado em Letras Vernáculas pela UEFS, Especialista em Estudos Literários pela UEB. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela UEFS, Professor de Literatura Portuguesa e Brasileira da UNEB – Campos XXII – Elclides da Cunha e Membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Autor dos livros: Suspiros das Existências, Crepúsculo das Almas, diário de um Louco, Cicatriz do Silêncio e outros tantos. E- mail: adrianolittera@hotmail.com 52
  • 53. A Plêiade – Tributo A Paz Adriano Eysen Cicatriz do Silêncio Um fósforo dentro da noite Risca o rosto Obscuro do homem E um morcego Cicatriza o silêncio Que se retorce dentro do menino. O homem e o menino São dois punhais Que cortam minha pele. 53
  • 54. A Plêiade – Tributo A Paz Pedro Estevão Filho, natural de Jacobina – BA, tem apenas 16 anos e já apresenta um dom para a literatura. Além de escrever poemas, Pedro está preparando o seu primeiro romance a ser lançado em 2010. Apaixonado por cinema mantém um blog com suas breves criticas, a saber: www.cinematdb.blogspot.com e-mail: pepeu_zoop@hotmail.com 54
  • 55. A Plêiade – Tributo A Paz Pedro Estevão Filho A natureza pede socorro A natureza pede socorro, mas não conseguimos ouvi-la pois as serras abafam seus gritos de desespero. A natureza pede socorro, mas como conseguir ouvi-la com todas essas máquinas ensurdecedoras por toda parte? A natureza pede socorro, Uns dizem que o fim está próximo outros dizem que é a condenação divina, mas não, é simplesmente um grande apelo e uma forma de chamar a atenção dos hipócritas que não conseguem ver o que está acontecendo com o mundo. Os ventos de não sei quantos km/h, suas enormes e avassaladoras ondas e seus destruidores tremores de terras, é esse enorme apelo e essa inteligente forma de chamar atenção. 55
  • 56. A Plêiade – Tributo A Paz Benedita Loiola Praxedes (Bena Loyola) nasceu em Sobral-Ce, em 01/06/55 é economista, artista plástica e poetisa. Membro da Academia de Cultura da Bahia; Membro da Academia Internacional de Letras, Artes e Ciências de Argentina, com sede em Buenos Aires; atualmente, postulante a uma cadeira de confreira na Academia de Letras e Artes de Feira de Santana. Lançou seu Livro de poesias “Construção de Sonhos” em 2002 e participou de antologia do livro “Memorial Poético de Feira de Santana”, Lançado por Lélia Vitor Fernandes. 56
  • 57. A Plêiade – Tributo A Paz Bena Loyola “Vida Traçada” Vida traçada... Lutar, sobreviver... violar Assédio moral, sexual... Conflitos erguidos Transgressão, medo, dor, morte... Coragem! Faz a mágica nascer Do sorriso. 57
  • 58. A Plêiade – Tributo A Paz Lívia Freire Cardoso Ferreira , nascida em Aracaju-Se no dia 22 de outubro de 1989, , Árcade Fausto Cardoso – Arcádia Literária, conhecida pelas suas excelentes redações e grande talento literário. Descobriu o dom para a poesia na Arcádia Literária Estudantil - instituição localizada em uma das salas do Atheneu e aberta aos jovens estudantes da rede publica de ensino, lugar onde se revelam grandes artistas e intelectuais, ocupou seu lugar como árcade Fausto Cardoso, defendeu sua monografia sobre o mesmo, conhecido como o Mito Sergipano. Concluiu o ensino médio, casou-se, teve uma filha, cursou até o segundo período de pedagogia desistiu por falta de vocação. passou em um concurso público em 2009, com 20 anos de idade, pretende cursar uma faculdade de Direito e trabalhar na área. 58
  • 59. A Plêiade – Tributo A Paz Lívia Freire Roleta - Russa Deitado na cova em que cavei Ponho-me a repousar, Deixando-me acreditar que minha morte eu causei. Num entanto, lembro a roleta –russa a girar, Minha mente desabou no momento em que cavei. Indicador no gatilho, engatilhar. Estampido oculto, desatinei. Para as sombras, destemida cambaleei. Ressaltando das trevas a vagar Pelo mundo que um dia neguei Recusando-me a aceitar As trevas as quais me entreguei. 59
  • 60. A Plêiade – Tributo A Paz Gilda Costa, poeta, declamadora e funcionaria publica. Formou-se em Letras pela Universidade Federal de Sergipe. Foi Menção Honrosa no Prêmio Poeta João Sapateiro. É Conselheira Fiscal da Casa do Poeta de Aracaju e membro do Movimento Cultural A Plêiade. 60
  • 61. A Plêiade – Tributo A Paz Gilda Costa AS TELAS DA AURORA Folhas e lagos refletem Reluzentemente, O toque, O canto melodioso dos pássaros. Gotinhas de orvalho que se evaporam Ao sol da manhã... ...E lá se vão tons, novas cores inebriando de sonhos as telas da aurora. 61
  • 62. A Plêiade – Tributo A Paz Sandra Luzia Stabile de Queiroz, Nasceu em 18 de julho de 1960, em Salvador – BA. Formada em Administração, sempre se interessou por Literatura e Arte. Coordena o PAABRA - Projeto Antologia Alma Brasileira e o Projeto Polinesco, direcionado a todos os estudantes das escolas públicas. Participou das antologias: Coração de poeta I e II - Projeto 48 horas; 1º Concurso Internacional de Poesias Latinidade Poética – Coordenação Marcelo Púglia; Antologia Poetas Virtuais – Poesias e Contos; Poemas A Flor da Pele – Coordenada por Sônia Porto. 1º Antologia Casa dos Poetas de Praia Grande. Publica seus textos no Recanto das Letras e em diversos sites de Literatura. Participa do Movimento Poetas Del Mundo e do Movimento Cultural A Plêiade. Contato: antologiaalmabrasileira@gmail.com 62
  • 63. A Plêiade – Tributo A Paz Sandra L. Stabile Criança Abandonada Eu vivo em um orfanato Mas lá não quero viver Grito ao mundo por socorro Venham daqui me tirar!. Não tenho ninguém para me Amar, mamãe me abandonou Quando eu nasci. Por favor, meu Deus manda Um casal me adotar, Mamãe não me ama, Papai nem sei onde estar! 63
  • 64. A Plêiade – Tributo A Paz Sandra L. Stabile Eu quero Eu quero e posso mudar, as tristezas Da minha vida alegrar, quero da vingança Me livrar e a todos do Universo saber amar E respeitar... Quero sonhar e ao acordar viver a realidade Do dia anterior, ter um amor, com ele a vida Compartilhar e utilizar a razão e o coração Viver com liberdade... Quero ser feliz conhecer o mundo inteiro Meus desânimos transformar em energia E a minha vida iluminar. Fazer cada célula do meu Ser vibrar... Dá razão a minha existência, transformar Meus sonhos em realidade. Quero gritar ao mundo que sou um Ser Humano em busca da verdadeira FELICIDADE. 64
  • 65. A Plêiade – Tributo A Paz 65
  • 66. A Plêiade – Tributo A Paz Chiko Só, natural de Aracaju- Sergipe. Escreve desde a adolescência. Seus textos variam entre a poesia, prosa e o teatro. Foi diretor de vários espetáculos teatrais. Atualmente é Coordenador Geral da AAPLASA – Associação dos Artistas Plásticos de Aracaju e membro da Casa do Poeta de Aracaju e do Movimento Cultural A Plêiade. 66
  • 67. A Plêiade – Tributo A Paz Chiko Só Montanha de Saudades São 6 horas da tarde O sino toca de leve, De bem longe vem o canto dos ventos. O sol se põe aos poucos em agonia Entre montanhas verdejantes... E longe, bem longe, Entre lagos de saudades Estou só, O silêncio é total, Apesar dos cantos maleáveis dos pássaros A procurar seus ninhos. São cantos tristes e de murmúrio, O dia está no fim, É mais um que passa, Que morre... Uma brisa de saudades Toca de leve, meu rosto E meus olhos, Enchem-se de lágrimas. Lágrimas de saudades E de solidão. O céu escurece Tudo entristece, E sinto um grande vazio De solidão e amargura. A brisa da noite calada A cantar em meus ouvidos. Sinto frio 67
  • 68. A Plêiade – Tributo A Paz Chiko Só Queria estar em teus braços E te beijar... Mas tu estás tão longe Tão distante, Que grito as montanhas Eu te amo, Voltes. Só escuto o eco, Um eco de tristeza, E assim são todas as tardes Entre as montanhas Estou sempre a tua espera. 68
  • 69. A Plêiade – Tributo A Paz 69
  • 70. A Plêiade – Tributo A Paz Josué Ramiro Ramalho é filósofo, escritor e poeta nascido na cidade de Penedo - Alagoas, e residente em Salvador a mais de 35 anos. autor dos livros:VOO LIVRE VERSO & PROSA-82 págs.2006 Poesia e contos: autor do romance ESTRANHO AMOR que participa do Prêmio Sesc de literatura 2010 com 138 pags. participa do Dicionário dos Autores Baianos 2006; Participa das coletaneas: VÔO DAS FLORES que homenageia o poeta das flores Wagner Americo 2009-84 pags; alem da ANTOLOGIA PÒRTICO 1999-113 pag Poesia e Prosa; RELEASE POESIA e PROSA 108 pag.-1998. e IANDÉ NHEENGA 180 pag Editoração O'mnira 2000. alem das REVISTAS O'mnira e Art Poesia. publicou tambem nos jornais A Ilha e A Barra em Aracaju Se. participa de recitais e escreve contos, poesias e romances. tambem no prelo seu mais novo livro DIVERSIDADE POÉTICA (pura poesia) com 90páginas. 70
  • 71. A Plêiade – Tributo A Paz Josué Ramiro FRAGMENTOS Sou apenas restos de fragmentos Não tenho virtudes nem viagens Perdi meus sonhos, minha vida Já não sou estradas nem flores Não tenho mulheres, ninguém Apenas uma cama Um colchão duro A lembrança de Adriana Quase nua no escuro! Meu capital foi subtraído Meu barzin também fechou A noite ainda será tardia Não haverá mais ilusão nem amor Inda encontro no farfalhar desta dúbia escuridão Um pedacinho de esperança em sol Mas a lua execrável me sorriu Enchendo esta decrépta noite De toda maledicência vil. 71
  • 72. A Plêiade – Tributo A Paz Teresinka Pereira: poeta brasileira radicada nos Estados Unidos, atualmente reside em Ohio. presidente da Associação Internacional de Escritores e Artistas (IWA), presidente do Congresso Internacional da Sociedade de Cultura Latina. Ela recebeu os Cavaleiros de Malta Sovereigh Ordem de S. João de Jerusalém, o título hereditário de "Dama de Graça", assinado pelo Grão Prior SOSJ Dom K. Vella Haber (Malta, 8 de janeiro de 1997). January 1999 she was appointed Senator of the International Parliament for Safety and Peace. Janeiro de 1999 foi nomeado senador do Parlamento Internacional de Segurança e Paz ". Dr. Teresinka Pereira received, in 1985, the noble title of Dame of Magistral Grace from Dom Waldemar Baroni Santos, Prince of Brazil, for her literary merits. Dr. Teresinka Pereira recebeu, em 1985, o título nobre de Dame de Graça Magistral de Dom Waldemar Baroni Santos, Príncipe do Brasil, por seus méritos literários. Teresinka received a Ph.D. Teresinka recebeu um Ph.D. in Romance Languages from the University of New Mexico, USA, and in 1997 received the Doctor Honoris Causa degree from the University Simon Bolivar, in Colombia. em Línguas Românicas da Universidade do Novo México, E.U.A., e em 1997 recebeu o grau de Doutor Honoris Causa da Universidade Simon Bolívar, na Colômbia.Possui diversos livros publicados e várias participações em revistas e antologias de nível internacional. 72
  • 73. A Plêiade – Tributo A Paz Teresinka Pereira BYE, BYE, MICHAEL JACKSON 25 de junho, 2009 Encheste de musica quarenta anos de nossa vida. Re-inventaste tudo de novo na arte do show, desde a estética do corpo ate a coreografia do baile cantado a caminho da lua... Foste o mistério de uma vida aspirante da perfeição. Os que te amaram ficam pensando que talvez hoje chegaste definitivamente 'a cumplicidade do futuro eterno aqui na terra. Adeus, Michael Jackson, outros cantarão por ti com tua própria musica. 73
  • 74. A Plêiade – Tributo A Paz VALDECK ALMEIDA DE JESUS é jornalista, escritor, poeta e funcionário público federal. Nasceu a 15 de fevereiro de 1966 em Jequié/BA. Ingressou nas Faculdades de Enfermagem e de Letras, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 1990; na Faculdade de Turismo, na Faculdade São Salvador, não concluindo os cursos. Reside em Salvador, desde fevereiro de 1993. Atualmente faz o curso de Jornalismo na Faculdade Social da Bahia. Possui diversos livros publicados. Entre eles destacam-se: “Memorial do Inferno” – com edição traduzida para o inglês e espanhol e contra capa comentada pelo ator Lazaro Ramos; “Feitiço contra o Feiticeiro – Poesia”; “30 Anos de Poesia” e outros tantos. Organiza o Premio literário Valdeck Almeida de Jesus e organizador de várias antologias poéticas. 74
  • 75. A Plêiade – Tributo A Paz Valdeck Almeida de Jesus Coração de Pedra Vivi traições e mentiras, Alegrias e tristezas. Com você, surge no horizonte O amor que me tira da torpeza. Sensação boa, gratificante, Vivifica o corpo e a alma, Desperta o humano, Revive o poeta. Os versos retornam, A sensibilidade aflora, Quando a paixão me devora. O amor faz rir ao triste, Dá sorriso a quem chora E quebra o coração de pedra. 75
  • 76. A Plêiade – Tributo A Paz Valdeck Almeida de Jesus A Vida Pulsa Moro no mesmo lugar Há mais de dez anos E todos os dias vejo Ouço, Sinto, Respiro Todas as manhã Os mesmos movimentos. Não há mais árvores Não há mais sombras Tampouco água corrente. Só o canto mavioso Das aves diurnas Ecoa de alegria Pelo nascer do dia. Comemoram a chegada Do sol que vivifica No entanto, eu não via Nem mesmo percebia Que a vida mágica e frágil Em se mostrar insistia. Com o passar do tempo Do alto da soberbia Através de um olhar A vida passando eu via Sem que nada daquilo Me fizesse ter alegria. 76
  • 77. A Plêiade – Tributo A Paz 77
  • 78. A Plêiade – Tributo A Paz Lucas Livingstone é: Poeta, Ator, Escritor, Tradutor, Graduando em Web Designer. Estudou Teologia e Estatística. É Editor de livros e Membro do Movimento Cultural A Plêiade. Escreveu os livros: Bin Laden Ataca Aracaju e Jaspion Visita Aracaju. 78
  • 79. A Plêiade – Tributo A Paz Lucas Livingstone Poema Casual de Terceiro Ano 8 Anda, Anda, Ande, nesse instante Eterna e mal vista, malfadada Veja, Veja, Veja, nesse instante A vida de história mal contada Queira, queira, queira uma fala Queira, queira, queira ir pra farra Queira, queira, queira, não se queira Mate, Mate, Mate, por chá mate Tente, tente, tente, não consiga Mate, Mate, Mate, por chá mate Viva, viva, viva, essa intriga Fale, fale e esqueça a verdade Viva, viva, vida sem sentido Queira, queira, queira, se perder Veja onde, onde foi parar Note, Note o que você quer ser E tente 79
  • 80. A Plêiade – Tributo A Paz Helder Leite, nascido no dia 21 de março de 1989 em Aracaju-Se, Filho de Professora e de um Motorista, Cresceu em um lar católico e teve uma infância tranquila, estudou até o ginásio em escola particular, na Cidade Chamada Propriá, voltou a Capital aos 15 anos, Concluir o 2° grau, estudando no Atheneu Sergipense, e foi onde teve um contato mais direto com a Literatura, entrou como aspirante na Arcádia – Literária, e foi defender a cadeira de Raul Bope, deste então desenvolveu uma paixão pela poesia, e escreve até hoje. Atualmente mora no Estado de Alagoas na Cidade de Arapiraca, Cursa Serviço Social na UBRA, e se converteu ao Cristianismo Protestante. 80
  • 81. A Plêiade – Tributo A Paz Helder Leite O Clamor da Lucidez O silencio da natureza penetra em minha alma A brisa que me deixa lúcido Na tranqüilidade do rio que desce sua correnteza e purifica meu coração O choro da criança indefesa que esta pronta para ser massacrada O grito de dor da mãe desesperada por perde seu filho A lagrima do apaixonado que perdeu sua amada Quero fica lúcido, Quero fica lúcido Mais me falta à natureza que um dia existiu no meu lugar chamado Terra Falta-me a pura brisa, que foi substituída por gás tóxico Falta o rio que purifica, estão poluídos e enche meu coração de ódio, tristeza, angustia e desespero Quero fica lúcido quero fica lúcido Não tenho mais condições Quero fica lúcido quero fica lúcido. 81
  • 82. A Plêiade – Tributo A Paz Luciana Tannus é mineira de Belo Horizonte, terra das montanhas, do pão de queijo e da broa de fubá. Formou-se em Letras pela PUC – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Lecionou por três anos, Língua Portuguêsa e Literatura na capital mineira, deparando-se com um cenário desolador pelo descaso das autoridades públicas no âmbito da educação. Neta de ex-promotor de justiça da cidade do Prata (MG), herdou do avô o gosto pela literatura e pela arte e, não menos, pela justiça e pelos direitos iguais. Hoje, dedica-se aos seus poemas e às suas imaginações férteis e, também representa com esmero gosto a CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz – em Sergipe. Foi poeta premiada pela Confraria dos Poetas Brasil em Porto Alegre/RS em 2000 e pela Academia Itapemense de Letras de Santa Catarina em 2009, no Concurso Literário – O Pensador III – poema intitulado „Real-idade Árida‟. Em 11 de setembro de 2009, lançou a sua primeira participação no Livro “Nós da Poesia”, na Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, ocasião em que prestaram uma homenagem às vítimas do ataque terrorista nos EUA. Site pessoal: WWW.lucianatannus.com.br Blog pessoal: http://www.expressopoesias.blogspot.com/ Participações: http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=4145 http://muraldosescritores.ning.com/profile/Luciana http://www.cappaz.com.br/ http://www.cappaz.com.br/luciana.htm http://www.joaquimevonio.com/espaco/luciana_tannus/luciana_tannus.html http://www.caestamosnos.org/Autores/Luciana_Tannus_de_Andrade.html 82
  • 83. A Plêiade – Tributo A Paz Luciana Tannus Desilusão Cravei as unhas E rompi com as fibras Do meu coração velho e cansado Já vivi tantas coisas e me deparei Com outras tantas... Que a tristeza aliou-se ao desencanto E na trajetória dessa vida mal vivida Não sei ainda Se há perspectivas Sonhos e amores... O que resta a um poeta A não ser, Tecer versos Para aquecer a alma E romper com a certidão Essa falsa carta de alforria? 83
  • 84. A Plêiade – Tributo A Paz Luiza Leon, natural de Aracaju – SE, Artista Plástica e Poetisa. É sócia da AAPLASA – Associação de Artistas Plásticos de Aracaju. È também da Casa do Poeta Brasileiro de Aracaju e do Consulado Sergipano do Movimento Poetas Del mundo – Santiago/ Chile. 84
  • 85. A Plêiade – Tributo A Paz Luiza Leon Chuvas de Abril As chuvas de abril que surgem No meu caminho, são tão frias. As chuvas de abril trazem flores, Trazem alegria aos pássaros. Elas trazem tantas coisas, Só não trazem você pra mim. Minha vida mudou depois que você se foi. Tudo está parado, só as flores crescem, Só os pássaros cantam, Eu nunca fiquei tão só assim Com tanto de mim para dar. Se eu fosse como as árvores Que mesmo cortando seus galhos, Elas crescem e florescem. Se eu fosse como os rios Que correm para o mar, o quem sabe o sol, Que mesmo nos dias tristes Brilha com a mesma intensidade, Mas eu sou apenas um ser frágil. 85
  • 86. A Plêiade – Tributo A Paz Luiza Leon Acaso Sabe! Numa volta ao caminho da vida A gente se conheceu. Um primeiro olhar, um favor depois Uma palavra ali, outra aqui. Amigos primeiro, então veio, A descoberta que nos gostamos E daí, veio à esperança e por fim a certeza. Sim, estamos namorando Mesmo que esse namoro fosse mútuo, Tínhamos muita atração no olhar No sorriso, nas palavras. Um toque de mãos aqui Outro ali, então a gente resolveu Viver este tempo de namoro. Viver o primeiro encontro, O primeiro beijo, e depois outro encontro Outro beijo. Duas vidas se encontram, corações a bater forte... Bem forte. Espero Podermos caminhar juntos pela vida Em todos os momentos Que iremos um ao encontro do outro Ultrapassando tempo e espaço Penetrando na eternidade. 86
  • 87. A Plêiade – Tributo A Paz 87
  • 88. A Plêiade – Tributo A Paz Monique Jagersbacher, Nascida em Salvador, descendente de família alemã, Monique Jagersbacher começou a escrever pequenos contos já na infância e aos 12 anos iniciou-se na arte poética. Criou em 2007 o blog Poesias de Calliope, através do qual vem publicando periodicamente seus poemas sob o pseudônimo de Delirium. Organiza, em conjunto com outros poetas, o projeto Fala Escritor, um espaço criado para que novos talentos possam expressar sua arte. Endereços eletrônicos: www.poesiasdecalliope.blogspot.com www.cronicasdecalliope.blogspot.com www.falaescritor.blogspot.com http://twitter.com/nickiejager 88
  • 89. A Plêiade – Tributo A Paz Monique Jagersbacher Máscaras Às Provocações No baile de máscaras Todos estão nús E ainda assim, Escondem sua vergonha Com sorrisos dissimulados. Minha máscara é de tecido Tecido celular, epiderme, A minha máscara derrete Com o fulgor dos meus amores E das minhas dores. Minha máscara se descola Quando o suor desaba dos meus olhos. Minha máscara cora e descora, É toda palidez, toda rubor. 89
  • 90. A Plêiade – Tributo A Paz Monique Jagersbacher Questionamentos à Luz da Lua Lua temperamental Misteriosa e atemporal De noites tão caídas Tua caveira calva Já foi cabeleira alva Em eras idas? Que estranha metamorfose Se opera em sua orbe Para formar essa face transitória? Quantas tardes findas E quantas noites decaídas Foram necessárias para traçar sua trajetória? Seus alvos fulgores Inspiraram amores E também tragédias ancestrais? O seu tempo é agora e eternamente E mesmo sem deixar semente, Não se acaba jamais? 90
  • 91. A Plêiade – Tributo A Paz 91
  • 92. A Plêiade – Tributo A Paz João Estevão , nasceu em 02 de março de 1950. Natural de Jacobina – BA, passou vários anos trabalhando como agricultor e motorista. Foi Presidente de uma Organização Não Governamental – ONG. Começou a escrever na época de 60, compondo musicas para políticos. Logo despertou interesse para a poesia e o cordel. Foi vereador em São Gabriel – Bahia no ano de 1992. 92
  • 93. A Plêiade – Tributo A Paz João Estevão Mulher moderna Elas já sabem Isso não é mais surpresa A mulher já tem certeza Dos direitos adquiridos A igualdade, É o seu primeiro plano A chapa está esquentando Pra o coitado do marido. Muitas mulheres São chefes da família Ficam bem longe da pia Não lavam mais um talher. E os maridos, Cuidam das crianças Logo cedo se levantam Pra cuidar do café. Arrumam a casa Levam os filhos pra a escola As mulheres dizem: - não demore, Vou sair pra trabalhar. No marido, dá um beijinho na testa e Fala: - Amor não se esqueça Que tem roupa pra lavar. . 93
  • 94. A Plêiade – Tributo A Paz 94
  • 95. A Plêiade – Tributo A Paz Carlos Conrado Oração de uma criança abandonada Querido Papai do Céu, Não sei se o senhor tem barba Mas sei que não é igual a eu. Queria estar contigo agora Pois aí deve ter pão de sobra E um lugar coberto neste céu, Para eu me deitar quando estiver cansado, Nestas nuvens parecidas com algodão. Senhor por ti junto minhas mãos E peço sabedoria de gente grande. Papai do Céu eu quero Que eu e meus irmãos possamos Ir a escola e deixar De pedir esmola para sempre. Dizem que o senhor Ama todo mundo, que não rouba e nem mente, Por isto vou te amar. Não tenho muito a te oferecer, Mas mesmo que eu continue nas ruas, Eu vou te honrar e agradecer Pois tu és o meu super-herói!... Senhor se eu me comportar Talvez eu ganhe mais Que uma bicicleta, talvez Eu ganhe um lar. Querido Papai do Céu Abençoa todo mundo. 95
  • 96. A Plêiade – Tributo A Paz Carlos Conrado Dá-me uma mãe para amar, Um peixinho e um cachorro E diz a quem precisa escutar, Que o amor não é só namorar. 96