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Centro de Tecnologia - CTEC
     Engenharia Ambiental
   Professor Roberto Caffaro




Webquest – BIOMAS
     “PANTANAL”




    Juliana Costa Cavalcante
    Renata Campos Tauber
        Thiago Brandão


Maceió, 23 de setembro de 2009.
Centro de Tecnologia - CTEC
   Engenharia Ambiental
  Professor Roberto Caffaro




Webquest – BIOMAS
    “PANTANAL”




              Trabalho realizado pelos alunos Juliana
              Costa Cavalcante, Renata Campos Tauber e
              Thiago Brandão, da disciplina de Ecologia,
              ministrada pelo professor Roberto Caffaro.
Maceió, 23 de setembro de 2009.
                             BIOMA - PANTANAL
O Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído
principalmente por savana estépica alagada em sua maior parte com 250 mil km² de
extensão, altitude média de 100 m2. O nome complexo vem do fato de a região ter
mais de um Pantanal dentro de si. Em que pese o nome, há um reduzido número de
áreas pantanosas na região pantaneira.
Está localizado no interior da América do Sul, situado no sul de Mato Grosso e no
noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos Estados do Brasil, entre os meridianos 550 e
580 de longitude oeste e os paralelos de 160 e 220 de latitude sul, além de também
englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia, formando nestes países a região do
“Chaco Boliviano”, palavra que em linguagem indígena “quechua” significa "terra de
caça"(Figura1). Considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da
Biosfera.
Em território brasileiro, o Pantanal tem uma extensão de cerca de 140 mil km 2, com
600 km no sentido Norte-Sul e em certos lugares 250 km de largura.




                             Figura 1: Pantanal visto por satélite.

O Pantanal Matogrossense é uma das mais exuberantes e diversificadas reservas
naturais do Planeta integrando-o ao acervo dos patrimônios da humanidade, é a maior
extensão úmida contínua do planeta. Hidrograficamente, todo o Pantanal faz parte da
bacia do rio Paraguai constituindo-se em uma imensa planície de áreas alagáveis.
Quando do período das cheias justifica a lenda sobre sua origem, que seria um imenso
mar interior – o mar de Xaraés.
O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas
inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o
pacu, e também para outros animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre
outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil
ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-pantanal,
a capivara, o tuiuiú e o jacaré.
Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que
cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para
atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caracterizados por cerrados e
cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como
lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos.
O clima, predominantemente tropical, apresenta características de continentalidade,
com diferenças bem marcantes entre as estações seca e chuvosa, é do tipo quente no
verão, com temperatura média em torno de 32°C e frio e seco no inverno, com média
em torno de 21°C, ocorrendo ocasionalmente, geadas nos meses de julho e agosto. A
precipitação pluviométrica anual está entre 1.000 e 1.400 mm, sendo dezembro e
janeiro os meses mais chuvosos. No verão, entre outubro e maio, época das chuvas, as
terras são literalmente inundadas. Podemos dividir o clima na região também em
quatro estações distintas: cheia (de janeiro a março) (Figuras 2), vazante (abril e maio),
seca (de junho a setembro) (Figura 3), e enchente (de outubro a dezembro).




                           Figuras 2: Pantanal durante o período de cheias
Figura 3: Pantanal durante o período de seca.

A união de fatores tais como o relevo, o clima e o regime hidrográfico da região
favoreceram o desenvolvimento de numerosas espécies animais e vegetais que
povoam abundantemente toda sua extensão. O Pantanal, entretanto, não é um só.
Existem 10 (dez) tipos de pantanal na região com características diferentes de solo,
vegetação e drenagem, são eles: Nabileque (9,4 %); Miranda (4,6%); Aquidauana (4,9
%); Abobral (1,6 %); Nhecolândia (17,8 %); Paiaguás (18,3 %); Paraguai (5,3 %); Barão
de Melgaço (13,3 %); Poconé (12,9 %); Cáceres (11,9 %).
Como é uma área de transição, a região é formada por uma variedade de ecossistemas
que são periodicamente inundados, apresentando, por isso, uma fauna densa e
diversificada, muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Cerca de 650 espécies
diferentes de aves já foram catalogadas (no Brasil estão catalogadas cerca de 1580),
sendo 444 espécies de aves raras (67,7%) e 212 espécies de aves comuns (32,2%).
As aves especialmente as aquáticas, são as mais adaptadas às condições ambientais da
região do Pantanal. Devido a sua grande facilidade de deslocamento podem aproveitar
ao máximo os ciclos de "enchentes" e "vazantes". As variações climáticas e
hidrológicas do Pantanal determinam o comportamento alimentar e reprodutivo, não
apenas das aves, como de toda a fauna. Os fatores que condicionam o período da
reprodução são principalmente a disponibilidade de recursos alimentares e de sítios de
nidificação.
Entre as espécies registradas, destacam-se aves consideradas como ameaçadas de
extinção, como a arara azul (Figura 4) (Anodorhynchus hyacinthinus - ameaçada tanto
pela caça como pelo desaparecimento do seu habitat. A ave também aparece no Norte
e Nordeste. Existem aproximadamente cerca de 4.000 no país e nos últimos 20 anos,
mais de 15 mil araras foram retiradas do Brasil. Hoje, os fazendeiros e os peões ajudam
a impedir o comércio das aves), o gavião-pato (Spizastur melanoleucus) e o gavião-de-
penacho (Spizaetus ornatus), além das endêmicas como o chororó-do-pantanal
(Cercomacra melanaria) e as aves migratórias como maçaricos, garças, cabeças-secas,
jaburus, colhereiros, andorinhas e a tesourinha. Há ainda tuiuiús, a ave símbolo do
Pantanal (Figura 5), tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os
menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração
castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e
curicacas.




                              Figura 4: Arara-azul, em extinção.




                           Figura 5: Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal.
Já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas. Contam-se mais de 80
espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (Figura 6) (atinge a 1,2 m
de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 200 kg), capivara, lobinho, veado-
campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio
(macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá,
cachorro-do-mato,          anta,     preguiça,   ariranha,   suçuarana,        quati,    tatu   etc.
A região também é extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de
peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente voraz), pacu, pintado, dourado,
cachara,       curimbatá,        jaú    e    piau    são     as      principais        encontradas.
Há uma infinidade de répteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal (Figura 7)
e jacaré-de-coroa), cobras (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras), lagartos (camaleão,
calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).
O cervo-do-pantanal, o tuiuiú e a capivara, são animais que estão com risco de
extinção.




            Figura 6- Onça pintada                     Figura 7 – Jacaré do Pantanal

Durante a época de estiagem, nos meses de maio a setembro, podem ser vistas as
mais fantásticas aglomerações de pássaros. Centenas até milhares de tuiuiús, cabeças-
secas, garças e muitas outras espécies se encontram para pescar os abundantes peixes
nas baías e alagados que agora secam. É a época também de reprodução para a
maioria dos animais.
Na paisagem pantaneira são chamadas de baías as lagoas de água doce, de salinas as
compostas de água salgada e de barreiros as que secam na estiagem. Denomina-se de
corixos os cursos d’água que ligam estas formações à outras baías ou rios. As faixas de
terras ligeiramente mais altas, cobertas com mata não alagada, foram designadas de
cordilheiras.
Sua vegetação é um mosaico de cinco regiões distintas: Floresta Amazônica, Cerrado,
Caatinga, Mata Atlântica e Chaco (paraguaio, argentino e boliviano). Durante a seca, os
campos se tornam amarelados e não sendo raro a temperatura descer a níveis abaixo
de 0°C, e registrar geadas, influenciada pelos ventos que chegam do sul do continente.
Não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude.
Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens
naturais para o gado (a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal). A
vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas
rasteiras, aparece nas alturas médias. Poucos metros acima das áreas inundáveis ficam
os capões de mato, com árvores maiores como angico, ipê e aroeira.
Em altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da
caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas
(da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e
aroeiras.
Vemos que esse bioma possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica
de outros biomas brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A
camada de lodo nutritivo que fica no solo após as inundações permite o
desenvolvimento de uma rica flora. Em áreas em que as inundações dominam, mas
que ficam secas durante o inverno, ocorrem vegetações como a palmeira carandá
(Figura 8), e o paratudal.
Figura 8: Árvores nativas da região.

Durante a seca, os campos são cobertos predominantemente por gramíneas e
vegetação de cerrado. Essa vegetação também está presente nos pontos mais
elevados, onde não ocorre inundação. Nos pontos ainda mais altos, como os picos dos
morros, há vegetação semelhante à da caatinga, com barrigudas, gravatás e
mandacarus. Ainda há a ocorrência de vitória-régia(Figura 9), planta típica da
Amazônia. Entre as poucas espécies endêmicas está o carandá, semelhante à
carnaúba.
A vegetação aquática é fundamental para a vida pantaneira: imensas áreas são
cobertas por batume, plantas flutuantes como o aguapé, e a salvinia. Essas plantas são
carregadas pelas águas dos rios e juntas formam verdadeiras ilhas verdes, que na
região recebem o nome de camalotes. Há ainda no Pantanal áreas com mata densa e
sombria. Em torno das margens mais elevadas dos rios ocorre a palmeira acuri, que
forma uma floresta de galerias com outras árvores, como o pau-de-novato, a
embaúba, o genipapo e as figueiras.




               Figura 9: Vitória Régia vegetação típica de áreas alagadas, como o pantanal

O pantaneiro tem o hábito de se alimentar muito bem. Esse hábito tem o nome de
quebra - torto, que é praticamente um café reforçado, com pão, arroz com carne seca,
café e outras delícias proporcionadas pela vasta planície.
O Tereré (Herdado da tradição guarani, uma bebida servida em cuia, com erva-mate e
água gelada), é bastante consumido pelos pantaneiros, depois da realização do
trabalho matutino, e também em rodas de conversas entre famílias, peões ou amigos.
Em outras regiões, como no Oeste do Paraná, ele é tomado com refrigerante, mas o
tereré original é composto apenas por erva-mate e água natural.
O sarrabulho é uma unanimidade em Corumbá é um prato de alto teor calórico que
poucos sabem preparar. O prato é de origem portuguesa e tornou-se popular no
Nordeste e também em Corumbá.
Urucum é uma semente de coloração avermelhada, que vem do tupi uru-ku, significa
vermelho, conhecida popularmente por Urucum, urucu, açafroa, colorau, nome
cientifico, da família botânica Bixáceas, serve como tempero e corante de alimentos. É
muito utilizado na culinária pantaneira em preparos de peixes, jacarés e caldo de
piranha, os índios sempre usaram para pintar o corpo em suas comemorações festivas
e com isso, se defender contra picadas dos mosquitos.
Jacarés são répteis bem adaptados ao meio ambiente e dominam ainda hoje muitos
habitats, no Pantanal, estes são diferentes dos da Amazônia. O do Pantanal mede até
2,5m e se alimenta de peixes e é quase inofensivo ao homem. Enquanto o da
Amazônia é um pouco maior (quase 6 metros) e ataca quando ameaçado. Sua carne é
comestível, a parte mais nobre do corpo do animal que é aproveitada é o rabo. É uma
carne branca e consistente.
As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios
do pantanal e demais regiões brasileiras, existem 3 espécies de piranha no Pantanal e
elas podem ser perigosas. Por isso, em local onde se costuma limpar peixes não é
aconselhável mergulhar, pois ela poderá mordê-lo por engano. A piranha também
pode morder depois de morta. Seus dentes afiados podem cortar carne e até osso
num movimento brusco. Na região do Pantanal sua carne é utilizada para se fazer o
famoso Caldo de Piranha.
Suas principais atividades econômicas estão ligadas à criação de gado bovino, detém
aproximadamente três milhões de cabeças de bovinos de corte, criadas em regime
extensivo de exploração em grandes propriedades, o que faz da pecuária sua principal
atividade econômica há mais de 200 anos, é facilitada pelos pastos naturais e pela
água levemente salgada da região, ideal para esses animais. Para peões, fazendeiros e
coureiros, o cavalo é um dos principais meios de transporte. Os pescadores, buscam
nos rios sua fonte de sustento e alimentação. Há também, uma pequena população
indígena ribeirinha.
O exemplo mais típico de rio, em Mato Grosso do Sul, com sérios problemas de
degradação acelerada é o agonizante rio Taquari. Com o advento do Pólo Centro, Pólo
Noroeste, Prodegran, Prodepan e outros programas especiais do Governo Federal,
implantados na década de 70, desencadearam-se um rápido processo de
desmatamento para implantação de pastagens cultivadas e, posteriormente, de soja
em Mato Grosso do Sul. O empirismo e a irresponsabilidade dominantes na época são
hoje os grandes responsáveis pelo dano causado a esse rio.
Em Mato Grosso, a extração de ouro, principalmente no município de Poconé, com
utilização indiscriminada de mercúrio constitui uma outra grave ameaça ao Pantanal.
O mercúrio é biotóxico, bioacumulável nas cadeias alimentares e, comprovadamente
cancerígeno, mutagênico e teratogênico. Os rins e o sistema nervoso central são os
órgãos mais atingidos. Os organismos localizados no topo das cadeias alimentares são
os mais susceptíveis e vulneráveis. Assim, os peixes carnívoros, tais como pintado,
cachara, dourado, piranha e traíra são os que têm maior potencial de concentrarem
mercúrio na carne. Por isso, a saúde do homem, até mesmo a das populações da bacia
platina localizadas a grandes distâncias das fontes emissoras, pode também ficar
comprometida definitivamente pela elevada freqüência da ingestão de peixe
contaminado.
Em Corumbá a atividade de mineração e siderúrgica são importantes geradoras de
emprego e renda, os impactos ambientais destas atividades estão sendo avaliados
existindo muita controvérsia.
O desenvolvimento de um pensamento ambientalista e social tem levado vários
pesquisadores a discutirem o impacto da ocupação humana neste ecossistema.
Um planejamento para a região que esta sendo desenvolvido é o Projeto Pantanal que
foi criado com o objetivo de reduzir o ritmo e retificar os processos atuais de
degradação ambiental nas partes altas e baixas da bacia do Alto Paraguai, por
intermédio de programas coordenados e integrados pelos estados de Mato Grosso do
Sul e Mato Grosso, compostos de medidas de proteção imediata e melhorias
estruturais a longo prazo.
O projeto tem a preocupação de diagnosticar de maneira integrada os aspectos físicos,
bióticos e socioeconômicos, para elaborar as diretrizes e estratégias de ação, para o
planejamento ordenado das atividades e incentivos às atividades, e que sejam
compatíveis    com   a   capacidade   de   suporte   dos     ecossistemas   existentes.
A falta de planejamento no uso do solo e dos recursos naturais, baseada na exploração
imediatista, gerou para região, sérios problemas com graves conseqüências. Dentre os
principais problemas ambientais destacamos o desequilíbrio ecológico provocado pela
pecuária extensiva, pelo desmatamento para produção de carvão com destruição da
vegetação nativa; a pesca e a caça predatórias de muitas espécies de peixes e do
jacaré; o garimpo de ouro e pedras preciosas, que gera erosão, assoreamento e
contaminação das águas dos rios Paraguai e São Lorenço; o turismo descontrolado que
produz o lixo, esgoto e que ameaça a tranqüilidade dos animais, etc.
A beleza proporcionada pela paisagem pantaneira fascina pessoas de todo o mundo
fazendo com que o turismo se desenvolva em vários municípios da região.
Uma atividade relativamente nova é o ecoturismo, já existem diversas pousadas
pantaneiras praticando esta modalidade de turismo sustentável.
Em Corumbá a atividade de mineração e siderúrgica são importantes geradoras de
emprego e renda, os impactos ambientais destas atividades estão sendo avaliados
existindo muita controvérsia.
A presença de ouro e diamantes na baixada cuiabana e nas nascentes dos rios Paraguai
e São Lourenço vem atraindo milhares de garimpeiros, cuja atividade causa o
assoreamento e compromete a produtividade biológica de córregos e rios, além de
contaminá-los com mercúrio.
O incentivo dado pelos governos a partir da década de 1960 para desenvolver a região
Centro-Oeste através da implantação de projetos agropecuários, trouxe muitas
alterações nos ambientes do cerrado ameaçando a sua biodiversidade.
“O Pantanal, que no início do século era a maior planície alagada do mundo, está
extinto.”, em 2051, tal manchete poderá surgir em telas de cristal líquido em todo o
mundo. Um novo levantamento, divulgado pela Conservação Internacional (CI), mostra
que a notícia está longe de ser um exagero.
Com quase 17% da sua vegetação original já transformada, e com uma taxa de
devastação média anual de 2,3%, bastarão 45 anos para que tudo desapareça. Ou seja,
as belas imagens aéreas pantaneiras poderão estar apenas em arquivos.
Considerando toda a área da bacia, estudos mostraram que 45% da região já sofreu
algum tipo de alteração. Além das ameaças futuras, como a de projetos que
pretendem levar siderúrgicas para a região, o Pantanal está sendo morto pelas
atividades em curso no seu interior.
Tais questões tem sido alvo de uma extensa discussão e algumas ações ambientais por
parte dos órgãos ambientais e da comunidade tem coibido tais agressões.
Não existe uma solução única e muito menos unilateral. É preciso que seja tomada
uma atitude coletiva, a fiscalização contra o desmatamento e um controle maior sobre
o licenciamento de determinadas atividades são outros problemas que precisam ser
considerados. Hoje, em termos de áreas preservadas por lei, apenas 4,5% do Pantanal
está protegido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]- http://www.pantanal.com/index.htm
[2]-http://www.ibge.gov.br/7a12/conhecer_brasil/default.php?id_tema_menu=1&id_
tema_submenu=12
[3]- http://br.geocities.com/serraverde/pantanal/caracteristicas.html
[4]- http://br.geocities.com/serraverde/pantanal/flora.html
[5]- http://pt.wikipedia.org/wiki/Pantanal
[6]- http://www.colorfotos.com.br/pantanal/pantanal.htm
[7]- http://www.suapesquisa.com/geografia/pantanal.htm
[8]- http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=22987
[9]- http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=16808&action=news
[10]- http://www.portalpantanal.com.br/dadosgerais.html
[11]-http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&
conteudo=./natural/biomas/pantanal.html
[12]- http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/PANTANAL.HTM
[13]- http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=963&sid=2
[14]-http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/pantanal.htm

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  • 1. Centro de Tecnologia - CTEC Engenharia Ambiental Professor Roberto Caffaro Webquest – BIOMAS “PANTANAL” Juliana Costa Cavalcante Renata Campos Tauber Thiago Brandão Maceió, 23 de setembro de 2009.
  • 2. Centro de Tecnologia - CTEC Engenharia Ambiental Professor Roberto Caffaro Webquest – BIOMAS “PANTANAL” Trabalho realizado pelos alunos Juliana Costa Cavalcante, Renata Campos Tauber e Thiago Brandão, da disciplina de Ecologia, ministrada pelo professor Roberto Caffaro.
  • 3. Maceió, 23 de setembro de 2009. BIOMA - PANTANAL O Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído principalmente por savana estépica alagada em sua maior parte com 250 mil km² de extensão, altitude média de 100 m2. O nome complexo vem do fato de a região ter mais de um Pantanal dentro de si. Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantaneira. Está localizado no interior da América do Sul, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos Estados do Brasil, entre os meridianos 550 e 580 de longitude oeste e os paralelos de 160 e 220 de latitude sul, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia, formando nestes países a região do “Chaco Boliviano”, palavra que em linguagem indígena “quechua” significa "terra de caça"(Figura1). Considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. Em território brasileiro, o Pantanal tem uma extensão de cerca de 140 mil km 2, com 600 km no sentido Norte-Sul e em certos lugares 250 km de largura. Figura 1: Pantanal visto por satélite. O Pantanal Matogrossense é uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do Planeta integrando-o ao acervo dos patrimônios da humanidade, é a maior extensão úmida contínua do planeta. Hidrograficamente, todo o Pantanal faz parte da bacia do rio Paraguai constituindo-se em uma imensa planície de áreas alagáveis.
  • 4. Quando do período das cheias justifica a lenda sobre sua origem, que seria um imenso mar interior – o mar de Xaraés. O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também para outros animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré. Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caracterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos. O clima, predominantemente tropical, apresenta características de continentalidade, com diferenças bem marcantes entre as estações seca e chuvosa, é do tipo quente no verão, com temperatura média em torno de 32°C e frio e seco no inverno, com média em torno de 21°C, ocorrendo ocasionalmente, geadas nos meses de julho e agosto. A precipitação pluviométrica anual está entre 1.000 e 1.400 mm, sendo dezembro e janeiro os meses mais chuvosos. No verão, entre outubro e maio, época das chuvas, as terras são literalmente inundadas. Podemos dividir o clima na região também em quatro estações distintas: cheia (de janeiro a março) (Figuras 2), vazante (abril e maio), seca (de junho a setembro) (Figura 3), e enchente (de outubro a dezembro). Figuras 2: Pantanal durante o período de cheias
  • 5. Figura 3: Pantanal durante o período de seca. A união de fatores tais como o relevo, o clima e o regime hidrográfico da região favoreceram o desenvolvimento de numerosas espécies animais e vegetais que povoam abundantemente toda sua extensão. O Pantanal, entretanto, não é um só. Existem 10 (dez) tipos de pantanal na região com características diferentes de solo, vegetação e drenagem, são eles: Nabileque (9,4 %); Miranda (4,6%); Aquidauana (4,9 %); Abobral (1,6 %); Nhecolândia (17,8 %); Paiaguás (18,3 %); Paraguai (5,3 %); Barão de Melgaço (13,3 %); Poconé (12,9 %); Cáceres (11,9 %). Como é uma área de transição, a região é formada por uma variedade de ecossistemas que são periodicamente inundados, apresentando, por isso, uma fauna densa e diversificada, muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Cerca de 650 espécies diferentes de aves já foram catalogadas (no Brasil estão catalogadas cerca de 1580), sendo 444 espécies de aves raras (67,7%) e 212 espécies de aves comuns (32,2%). As aves especialmente as aquáticas, são as mais adaptadas às condições ambientais da região do Pantanal. Devido a sua grande facilidade de deslocamento podem aproveitar ao máximo os ciclos de "enchentes" e "vazantes". As variações climáticas e hidrológicas do Pantanal determinam o comportamento alimentar e reprodutivo, não apenas das aves, como de toda a fauna. Os fatores que condicionam o período da reprodução são principalmente a disponibilidade de recursos alimentares e de sítios de nidificação. Entre as espécies registradas, destacam-se aves consideradas como ameaçadas de extinção, como a arara azul (Figura 4) (Anodorhynchus hyacinthinus - ameaçada tanto pela caça como pelo desaparecimento do seu habitat. A ave também aparece no Norte e Nordeste. Existem aproximadamente cerca de 4.000 no país e nos últimos 20 anos,
  • 6. mais de 15 mil araras foram retiradas do Brasil. Hoje, os fazendeiros e os peões ajudam a impedir o comércio das aves), o gavião-pato (Spizastur melanoleucus) e o gavião-de- penacho (Spizaetus ornatus), além das endêmicas como o chororó-do-pantanal (Cercomacra melanaria) e as aves migratórias como maçaricos, garças, cabeças-secas, jaburus, colhereiros, andorinhas e a tesourinha. Há ainda tuiuiús, a ave símbolo do Pantanal (Figura 5), tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas. Figura 4: Arara-azul, em extinção. Figura 5: Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal.
  • 7. Já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas. Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (Figura 6) (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 200 kg), capivara, lobinho, veado- campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc. A região também é extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente voraz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, jaú e piau são as principais encontradas. Há uma infinidade de répteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal (Figura 7) e jacaré-de-coroa), cobras (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras), lagartos (camaleão, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado). O cervo-do-pantanal, o tuiuiú e a capivara, são animais que estão com risco de extinção. Figura 6- Onça pintada Figura 7 – Jacaré do Pantanal Durante a época de estiagem, nos meses de maio a setembro, podem ser vistas as mais fantásticas aglomerações de pássaros. Centenas até milhares de tuiuiús, cabeças- secas, garças e muitas outras espécies se encontram para pescar os abundantes peixes nas baías e alagados que agora secam. É a época também de reprodução para a maioria dos animais. Na paisagem pantaneira são chamadas de baías as lagoas de água doce, de salinas as compostas de água salgada e de barreiros as que secam na estiagem. Denomina-se de
  • 8. corixos os cursos d’água que ligam estas formações à outras baías ou rios. As faixas de terras ligeiramente mais altas, cobertas com mata não alagada, foram designadas de cordilheiras. Sua vegetação é um mosaico de cinco regiões distintas: Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Chaco (paraguaio, argentino e boliviano). Durante a seca, os campos se tornam amarelados e não sendo raro a temperatura descer a níveis abaixo de 0°C, e registrar geadas, influenciada pelos ventos que chegam do sul do continente. Não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado (a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal). A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas médias. Poucos metros acima das áreas inundáveis ficam os capões de mato, com árvores maiores como angico, ipê e aroeira. Em altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras. Vemos que esse bioma possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica de outros biomas brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A camada de lodo nutritivo que fica no solo após as inundações permite o desenvolvimento de uma rica flora. Em áreas em que as inundações dominam, mas que ficam secas durante o inverno, ocorrem vegetações como a palmeira carandá (Figura 8), e o paratudal.
  • 9. Figura 8: Árvores nativas da região. Durante a seca, os campos são cobertos predominantemente por gramíneas e vegetação de cerrado. Essa vegetação também está presente nos pontos mais elevados, onde não ocorre inundação. Nos pontos ainda mais altos, como os picos dos morros, há vegetação semelhante à da caatinga, com barrigudas, gravatás e mandacarus. Ainda há a ocorrência de vitória-régia(Figura 9), planta típica da Amazônia. Entre as poucas espécies endêmicas está o carandá, semelhante à carnaúba. A vegetação aquática é fundamental para a vida pantaneira: imensas áreas são cobertas por batume, plantas flutuantes como o aguapé, e a salvinia. Essas plantas são carregadas pelas águas dos rios e juntas formam verdadeiras ilhas verdes, que na região recebem o nome de camalotes. Há ainda no Pantanal áreas com mata densa e sombria. Em torno das margens mais elevadas dos rios ocorre a palmeira acuri, que forma uma floresta de galerias com outras árvores, como o pau-de-novato, a embaúba, o genipapo e as figueiras. Figura 9: Vitória Régia vegetação típica de áreas alagadas, como o pantanal O pantaneiro tem o hábito de se alimentar muito bem. Esse hábito tem o nome de quebra - torto, que é praticamente um café reforçado, com pão, arroz com carne seca, café e outras delícias proporcionadas pela vasta planície. O Tereré (Herdado da tradição guarani, uma bebida servida em cuia, com erva-mate e água gelada), é bastante consumido pelos pantaneiros, depois da realização do trabalho matutino, e também em rodas de conversas entre famílias, peões ou amigos. Em outras regiões, como no Oeste do Paraná, ele é tomado com refrigerante, mas o tereré original é composto apenas por erva-mate e água natural.
  • 10. O sarrabulho é uma unanimidade em Corumbá é um prato de alto teor calórico que poucos sabem preparar. O prato é de origem portuguesa e tornou-se popular no Nordeste e também em Corumbá. Urucum é uma semente de coloração avermelhada, que vem do tupi uru-ku, significa vermelho, conhecida popularmente por Urucum, urucu, açafroa, colorau, nome cientifico, da família botânica Bixáceas, serve como tempero e corante de alimentos. É muito utilizado na culinária pantaneira em preparos de peixes, jacarés e caldo de piranha, os índios sempre usaram para pintar o corpo em suas comemorações festivas e com isso, se defender contra picadas dos mosquitos. Jacarés são répteis bem adaptados ao meio ambiente e dominam ainda hoje muitos habitats, no Pantanal, estes são diferentes dos da Amazônia. O do Pantanal mede até 2,5m e se alimenta de peixes e é quase inofensivo ao homem. Enquanto o da Amazônia é um pouco maior (quase 6 metros) e ataca quando ameaçado. Sua carne é comestível, a parte mais nobre do corpo do animal que é aproveitada é o rabo. É uma carne branca e consistente. As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios do pantanal e demais regiões brasileiras, existem 3 espécies de piranha no Pantanal e elas podem ser perigosas. Por isso, em local onde se costuma limpar peixes não é aconselhável mergulhar, pois ela poderá mordê-lo por engano. A piranha também pode morder depois de morta. Seus dentes afiados podem cortar carne e até osso num movimento brusco. Na região do Pantanal sua carne é utilizada para se fazer o famoso Caldo de Piranha. Suas principais atividades econômicas estão ligadas à criação de gado bovino, detém aproximadamente três milhões de cabeças de bovinos de corte, criadas em regime extensivo de exploração em grandes propriedades, o que faz da pecuária sua principal atividade econômica há mais de 200 anos, é facilitada pelos pastos naturais e pela água levemente salgada da região, ideal para esses animais. Para peões, fazendeiros e coureiros, o cavalo é um dos principais meios de transporte. Os pescadores, buscam nos rios sua fonte de sustento e alimentação. Há também, uma pequena população indígena ribeirinha. O exemplo mais típico de rio, em Mato Grosso do Sul, com sérios problemas de degradação acelerada é o agonizante rio Taquari. Com o advento do Pólo Centro, Pólo
  • 11. Noroeste, Prodegran, Prodepan e outros programas especiais do Governo Federal, implantados na década de 70, desencadearam-se um rápido processo de desmatamento para implantação de pastagens cultivadas e, posteriormente, de soja em Mato Grosso do Sul. O empirismo e a irresponsabilidade dominantes na época são hoje os grandes responsáveis pelo dano causado a esse rio. Em Mato Grosso, a extração de ouro, principalmente no município de Poconé, com utilização indiscriminada de mercúrio constitui uma outra grave ameaça ao Pantanal. O mercúrio é biotóxico, bioacumulável nas cadeias alimentares e, comprovadamente cancerígeno, mutagênico e teratogênico. Os rins e o sistema nervoso central são os órgãos mais atingidos. Os organismos localizados no topo das cadeias alimentares são os mais susceptíveis e vulneráveis. Assim, os peixes carnívoros, tais como pintado, cachara, dourado, piranha e traíra são os que têm maior potencial de concentrarem mercúrio na carne. Por isso, a saúde do homem, até mesmo a das populações da bacia platina localizadas a grandes distâncias das fontes emissoras, pode também ficar comprometida definitivamente pela elevada freqüência da ingestão de peixe contaminado. Em Corumbá a atividade de mineração e siderúrgica são importantes geradoras de emprego e renda, os impactos ambientais destas atividades estão sendo avaliados existindo muita controvérsia. O desenvolvimento de um pensamento ambientalista e social tem levado vários pesquisadores a discutirem o impacto da ocupação humana neste ecossistema. Um planejamento para a região que esta sendo desenvolvido é o Projeto Pantanal que foi criado com o objetivo de reduzir o ritmo e retificar os processos atuais de degradação ambiental nas partes altas e baixas da bacia do Alto Paraguai, por intermédio de programas coordenados e integrados pelos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, compostos de medidas de proteção imediata e melhorias estruturais a longo prazo. O projeto tem a preocupação de diagnosticar de maneira integrada os aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos, para elaborar as diretrizes e estratégias de ação, para o planejamento ordenado das atividades e incentivos às atividades, e que sejam compatíveis com a capacidade de suporte dos ecossistemas existentes. A falta de planejamento no uso do solo e dos recursos naturais, baseada na exploração
  • 12. imediatista, gerou para região, sérios problemas com graves conseqüências. Dentre os principais problemas ambientais destacamos o desequilíbrio ecológico provocado pela pecuária extensiva, pelo desmatamento para produção de carvão com destruição da vegetação nativa; a pesca e a caça predatórias de muitas espécies de peixes e do jacaré; o garimpo de ouro e pedras preciosas, que gera erosão, assoreamento e contaminação das águas dos rios Paraguai e São Lorenço; o turismo descontrolado que produz o lixo, esgoto e que ameaça a tranqüilidade dos animais, etc. A beleza proporcionada pela paisagem pantaneira fascina pessoas de todo o mundo fazendo com que o turismo se desenvolva em vários municípios da região. Uma atividade relativamente nova é o ecoturismo, já existem diversas pousadas pantaneiras praticando esta modalidade de turismo sustentável. Em Corumbá a atividade de mineração e siderúrgica são importantes geradoras de emprego e renda, os impactos ambientais destas atividades estão sendo avaliados existindo muita controvérsia. A presença de ouro e diamantes na baixada cuiabana e nas nascentes dos rios Paraguai e São Lourenço vem atraindo milhares de garimpeiros, cuja atividade causa o assoreamento e compromete a produtividade biológica de córregos e rios, além de contaminá-los com mercúrio. O incentivo dado pelos governos a partir da década de 1960 para desenvolver a região Centro-Oeste através da implantação de projetos agropecuários, trouxe muitas alterações nos ambientes do cerrado ameaçando a sua biodiversidade. “O Pantanal, que no início do século era a maior planície alagada do mundo, está extinto.”, em 2051, tal manchete poderá surgir em telas de cristal líquido em todo o mundo. Um novo levantamento, divulgado pela Conservação Internacional (CI), mostra que a notícia está longe de ser um exagero. Com quase 17% da sua vegetação original já transformada, e com uma taxa de devastação média anual de 2,3%, bastarão 45 anos para que tudo desapareça. Ou seja, as belas imagens aéreas pantaneiras poderão estar apenas em arquivos. Considerando toda a área da bacia, estudos mostraram que 45% da região já sofreu algum tipo de alteração. Além das ameaças futuras, como a de projetos que pretendem levar siderúrgicas para a região, o Pantanal está sendo morto pelas atividades em curso no seu interior.
  • 13. Tais questões tem sido alvo de uma extensa discussão e algumas ações ambientais por parte dos órgãos ambientais e da comunidade tem coibido tais agressões. Não existe uma solução única e muito menos unilateral. É preciso que seja tomada uma atitude coletiva, a fiscalização contra o desmatamento e um controle maior sobre o licenciamento de determinadas atividades são outros problemas que precisam ser considerados. Hoje, em termos de áreas preservadas por lei, apenas 4,5% do Pantanal está protegido.
  • 14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]- http://www.pantanal.com/index.htm [2]-http://www.ibge.gov.br/7a12/conhecer_brasil/default.php?id_tema_menu=1&id_ tema_submenu=12 [3]- http://br.geocities.com/serraverde/pantanal/caracteristicas.html [4]- http://br.geocities.com/serraverde/pantanal/flora.html [5]- http://pt.wikipedia.org/wiki/Pantanal [6]- http://www.colorfotos.com.br/pantanal/pantanal.htm [7]- http://www.suapesquisa.com/geografia/pantanal.htm [8]- http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=22987 [9]- http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=16808&action=news [10]- http://www.portalpantanal.com.br/dadosgerais.html [11]-http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html& conteudo=./natural/biomas/pantanal.html [12]- http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/PANTANAL.HTM [13]- http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=963&sid=2 [14]-http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/pantanal.htm