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UNIVERSIDADE NILTON LINS
AVALIAÇÃO PARCIAL DE INTRODUÇÃO A ODONTOLOGIA
TURMA: ODO011
CURIOSIDADES DO FLÚOR
Prof.ª. ÉRICA SILVA CARVALHO
MANAUS – AM
2016/1
UNIVERSIDADE NILTON LINS
AVALIAÇÃO PARCIAL DE INTRODUÇÃO A ODONTOLOGIA
TURMA: ODO011
AMANDA GABINO RODRIGUES 16498323
ALDILENE NOGUEIRA DE SOUZA 16491381
JENNIFER LETÍCIA
SEBASTIÃO PINHEIRO DA SILA JÚNIOR 16498302
CURIOSIDADES DO FLÚOR
MANAUS – AM
2016/1
O QUE É FLÚOR?
 O Flúor é o 13º elemento mais
encontrado na natureza, gasoso e não-
metálico.
 O Homem consome flúor pela
ingestão de vegetais e bebidas, como
chá-preto e animais como camarão e
peixe.
3
QUAL A SUA FINALIDADE?
 O flúor ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas:
 O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em
desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos
dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram.
 O flúor ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se
formaram.
 O flúor trabalha durante os processos de desmineralização e
remineralização que ocorrem naturalmente em sua boca.
 Sua saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes.
Estes ácidos são liberados após a alimentação.
4
EXISTE OU NÃO BENEFÍCIO DO
FLÚOR?
 A aplicação de flúor deverá ser iniciada antes da dentição decídua (na gengiva).
 O flúor é um dos agentes mais importantes na redução da cárie dentária (que é
uma doença infectocontagiosa), em conjunto com outros métodos de prevenção,
tais como o escovar e a dieta equilibrada, além do consumo de água fluoretada.
5
 O flúor tem efeito preventivo de cárie não só em crianças, mas também nos
adultos.
 As cáries podem ser paralisadas pela aplicação tópica (local) de flúor.
6
 O flúor fortalece o esmalte e dentina, reduzindo a solubilidade dos mesmos em meio ácido.
 O flúor tem efeito antimicrobiano, reduzindo a capacidade da placa bacteriana para produzir
ácidos que iniciam as cáries.
7
 ATENÇÃO!
 As bactérias existentes em cáries profundas e gengivas inflamadas
podem formar focos infecciosos nas raízes dos dentes, que podem
levar a formação de lesões locais ou penetram na circulação sanguínea
criando focos em outros locais do corpo.
Foi feita uma descoberta pela "Associação Americana para o Progresso
da Ciência", em 1998, que essas bactérias, quando caem na circulação
sanguínea, podem levar à formação de coágulos, que são a principal
origem de ataques cardíacos e derrames.
8
QUAL A CONCENTRAÇÃO NORMAL DE
FLÚOR NA ÁGUA MINERAL?
 A manutenção da concentração ótima de flúor nas águas
minerais e a presença deste íon em águas de fontes
naturais são fundamentais para garantir a eficiência desse
método em relação à saúde pública.
 A utilização de flúor sistêmico deve ser controlada em
termos de riscos/benefícios, pois, se a subdosagem não
traz benefícios anticárie, a sobredosagem está associada
com fluorose dental.
9
ABASTECIMENTO PÚBLICO
 No Brasil, a fluoretação da água de abastecimento público
começou em 1953 na cidade de Baixo Guandu/Espírito
Santo.
 Em 24/05/74, o Congresso Nacional aprovou a lei 6050 “
Os projetos destinados à construção ou ampliação de
sistemas públicos de abastecimento de água, onde haja
estação de tratamento, deve incluir previsões e planos
relativos à fluoretação da água.”
 Hoje a concentração de flúor indicada para a água de
abastecimento público no Brasil é em torno de 0,7ppm.
10
BOCHECHO COM CREME DENTAL
 O creme dental com alto teor de fluoreto sob prescrição
apresenta uma alta concentração de fluoreto de sódio (NaF) e
varia desde acima de 1.500 partes por milhão (ppm) a 5.000
ppm, que é a concentração máxima disponível.
 A concentração máxima de fluoreto nos produtos sem
necessidade de prescrição é de 1.500 ppm. Os cremes dentais
fluoretados prescritos (PFT) são utilizadas da mesma maneira
que os cremes dentais comuns e, portanto, exigem grande
adesão do paciente.
11
QUAL A CONCENTRAÇÃO TÓXICA?
• Níveis de toxicidade:
• DCL (dose certamente letal): 32 a 64 mgF/Kg
• DST (dose seguramente tolerada): 8 a 16 mgF/Kg
• DPT (dose provavelmente tóxica): 5 mgF/Kg
• Toxicidade é a qualidade que caracteriza o grau de virulência
de qualquer substância nociva para um organismo vivo ou para
uma parte específica desse organismo.
• Segundo a OMS o consumo de ideal preconizado é de 0,05
a 0,07mg/Kg por dia de flúor.
12
TOXIDADE DO FLÚOR

13
Toxicidade crônica
• A mais freqüente.
• Ingestão de flúor diariamente acima de
0,5mg/Kg.
Toxicidade aguda
• Extremamente rara.
• Ingestão de flúor de 3-5 mg/Kg.
• Gastrintestinais (náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e
cólica);
• Neurológicos (parestesia, tetania, depressão do SNC);
• Cardiovasculares (pulso fraco, hipotensão, palidez, choque,
irregularidade de batimentos cardíacos);
• Bioquímica Sangüínea (acidose, hipocalcemia e hipomagnesemia).
• Nos casos mais severos, pode haver falência múltipla de órgãos. A
morte habitualmente é decorrente da parada cardíaca, choque, entre
outros problemas cardíacos.
TOXIDADE DO FLÚOR
14
TOXIDADE DO FLÚOR
Tratamento de emergência para diferentes níveis de ingestão
excessiva de flúor
• Até 4 mg/Kg – sintomas gastrintestinais – leite ou outros alimentos com
cálcio. Pode ser induzido vômito.
• De 5mg a 15mg/Kg – hospitalização, lavagem gástrica, monitorização
cardíaca, intubação, exame sanguíneo, infusão de gluconato de cálcio.
15
INTOXICAÇÃO ANEXO
16
EXISTE DIFERENÇA NO USO DE
FLÚOR NA CRIANÇA E ADULTO?
 As principais diferenças, estão ligadas á
quantidade de flúor e a forma utilizada nas
aplicações.
 A concentração de flúor ideal para crianças é de
500 ppm, usado em pouca quantidade e
supervisionado por um adulto;
 Nos adultos a Concentração de ser de – 1000 à
1100 ppm;
 O uso excessivo de flúor pode causar fluorose.
17
O QUE É FLUOROSE?
 A fluorose é uma alteração que
ocorre devido ao excesso de
ingestão de flúor, durante a
formação dos dentes. Caracteriza-se
por uma hipomineralização do
esmalte e da dentina do dente (as
duas camadas mais externas dos
dentes tornam-se porosas).
18
FLUOROSE DENTÁRIA EM CATEGORIAS
 0. Normal: esmalte superficial liso, brilhante e geralmente de cor branca
bege pálida.
 1. Questionável: esmalte apresenta leves alterações na translucidez de
esmalte normal, que podem variar desde pequenos traços
esbranquiçados até manchas ocasionais.
19
 2. Muito leve: áreas pequenas e opacas de cor branca, porosas e dispersas
irregularmente sobre o dente, mas envolvendo menos de 25% da superfície
dentária vestibular.
 3. Leve: opacidade branca do esmalte mais extensa do que para o código 2,
recobrindo menos de 50% da superfície dentária.
20
 4. Moderada: superfície de esmalte apresentando desgaste acentuado e manchas
marrons, frequentemente alterando a anatomia do dente.
 5. Severa: superfície do esmalte muito afetada e hipoplasia tão acentuada que o
formato geral do dente pode ser afetado. Existem áreas com fóssulas ou desgastes
e manchas marrons espalhadas por toda parte. Os dentes frequentemente
apresentam aparência de corrosão.
21
REFERÊNCIAS
 ISSÁO, M., GUEDES-PINTO, A. C. Manual de Odontopediatria. 11ª edição.
São Paulo, SP, 2006, pág. 111-124.
 ROCHA, C. V., ARAUJO, L. M., ARAUJO, I.C. O uso do flúor em
Odontologia: Uma estratégia de prevenção em saúde bucal. Em
http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=592. Acesso em: 25 março
2011.
 ELLWOOD, R., FEJERSKOV, O. Uso Clínico do Flúor In: FEJERSKOV, O,;
KIDD, E. Cárie Dentária: A Doença e Seu Tratamento Clínico. São Paulo:
Santos, 2005. Cap.13, p.189-222.
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  • 1. UNIVERSIDADE NILTON LINS AVALIAÇÃO PARCIAL DE INTRODUÇÃO A ODONTOLOGIA TURMA: ODO011 CURIOSIDADES DO FLÚOR Prof.ª. ÉRICA SILVA CARVALHO MANAUS – AM 2016/1
  • 2. UNIVERSIDADE NILTON LINS AVALIAÇÃO PARCIAL DE INTRODUÇÃO A ODONTOLOGIA TURMA: ODO011 AMANDA GABINO RODRIGUES 16498323 ALDILENE NOGUEIRA DE SOUZA 16491381 JENNIFER LETÍCIA SEBASTIÃO PINHEIRO DA SILA JÚNIOR 16498302 CURIOSIDADES DO FLÚOR MANAUS – AM 2016/1
  • 3. O QUE É FLÚOR?  O Flúor é o 13º elemento mais encontrado na natureza, gasoso e não- metálico.  O Homem consome flúor pela ingestão de vegetais e bebidas, como chá-preto e animais como camarão e peixe. 3
  • 4. QUAL A SUA FINALIDADE?  O flúor ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas:  O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram.  O flúor ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se formaram.  O flúor trabalha durante os processos de desmineralização e remineralização que ocorrem naturalmente em sua boca.  Sua saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes. Estes ácidos são liberados após a alimentação. 4
  • 5. EXISTE OU NÃO BENEFÍCIO DO FLÚOR?  A aplicação de flúor deverá ser iniciada antes da dentição decídua (na gengiva).  O flúor é um dos agentes mais importantes na redução da cárie dentária (que é uma doença infectocontagiosa), em conjunto com outros métodos de prevenção, tais como o escovar e a dieta equilibrada, além do consumo de água fluoretada. 5
  • 6.  O flúor tem efeito preventivo de cárie não só em crianças, mas também nos adultos.  As cáries podem ser paralisadas pela aplicação tópica (local) de flúor. 6
  • 7.  O flúor fortalece o esmalte e dentina, reduzindo a solubilidade dos mesmos em meio ácido.  O flúor tem efeito antimicrobiano, reduzindo a capacidade da placa bacteriana para produzir ácidos que iniciam as cáries. 7
  • 8.  ATENÇÃO!  As bactérias existentes em cáries profundas e gengivas inflamadas podem formar focos infecciosos nas raízes dos dentes, que podem levar a formação de lesões locais ou penetram na circulação sanguínea criando focos em outros locais do corpo. Foi feita uma descoberta pela "Associação Americana para o Progresso da Ciência", em 1998, que essas bactérias, quando caem na circulação sanguínea, podem levar à formação de coágulos, que são a principal origem de ataques cardíacos e derrames. 8
  • 9. QUAL A CONCENTRAÇÃO NORMAL DE FLÚOR NA ÁGUA MINERAL?  A manutenção da concentração ótima de flúor nas águas minerais e a presença deste íon em águas de fontes naturais são fundamentais para garantir a eficiência desse método em relação à saúde pública.  A utilização de flúor sistêmico deve ser controlada em termos de riscos/benefícios, pois, se a subdosagem não traz benefícios anticárie, a sobredosagem está associada com fluorose dental. 9
  • 10. ABASTECIMENTO PÚBLICO  No Brasil, a fluoretação da água de abastecimento público começou em 1953 na cidade de Baixo Guandu/Espírito Santo.  Em 24/05/74, o Congresso Nacional aprovou a lei 6050 “ Os projetos destinados à construção ou ampliação de sistemas públicos de abastecimento de água, onde haja estação de tratamento, deve incluir previsões e planos relativos à fluoretação da água.”  Hoje a concentração de flúor indicada para a água de abastecimento público no Brasil é em torno de 0,7ppm. 10
  • 11. BOCHECHO COM CREME DENTAL  O creme dental com alto teor de fluoreto sob prescrição apresenta uma alta concentração de fluoreto de sódio (NaF) e varia desde acima de 1.500 partes por milhão (ppm) a 5.000 ppm, que é a concentração máxima disponível.  A concentração máxima de fluoreto nos produtos sem necessidade de prescrição é de 1.500 ppm. Os cremes dentais fluoretados prescritos (PFT) são utilizadas da mesma maneira que os cremes dentais comuns e, portanto, exigem grande adesão do paciente. 11
  • 12. QUAL A CONCENTRAÇÃO TÓXICA? • Níveis de toxicidade: • DCL (dose certamente letal): 32 a 64 mgF/Kg • DST (dose seguramente tolerada): 8 a 16 mgF/Kg • DPT (dose provavelmente tóxica): 5 mgF/Kg • Toxicidade é a qualidade que caracteriza o grau de virulência de qualquer substância nociva para um organismo vivo ou para uma parte específica desse organismo. • Segundo a OMS o consumo de ideal preconizado é de 0,05 a 0,07mg/Kg por dia de flúor. 12
  • 13. TOXIDADE DO FLÚOR  13 Toxicidade crônica • A mais freqüente. • Ingestão de flúor diariamente acima de 0,5mg/Kg. Toxicidade aguda • Extremamente rara. • Ingestão de flúor de 3-5 mg/Kg.
  • 14. • Gastrintestinais (náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e cólica); • Neurológicos (parestesia, tetania, depressão do SNC); • Cardiovasculares (pulso fraco, hipotensão, palidez, choque, irregularidade de batimentos cardíacos); • Bioquímica Sangüínea (acidose, hipocalcemia e hipomagnesemia). • Nos casos mais severos, pode haver falência múltipla de órgãos. A morte habitualmente é decorrente da parada cardíaca, choque, entre outros problemas cardíacos. TOXIDADE DO FLÚOR 14
  • 15. TOXIDADE DO FLÚOR Tratamento de emergência para diferentes níveis de ingestão excessiva de flúor • Até 4 mg/Kg – sintomas gastrintestinais – leite ou outros alimentos com cálcio. Pode ser induzido vômito. • De 5mg a 15mg/Kg – hospitalização, lavagem gástrica, monitorização cardíaca, intubação, exame sanguíneo, infusão de gluconato de cálcio. 15
  • 17. EXISTE DIFERENÇA NO USO DE FLÚOR NA CRIANÇA E ADULTO?  As principais diferenças, estão ligadas á quantidade de flúor e a forma utilizada nas aplicações.  A concentração de flúor ideal para crianças é de 500 ppm, usado em pouca quantidade e supervisionado por um adulto;  Nos adultos a Concentração de ser de – 1000 à 1100 ppm;  O uso excessivo de flúor pode causar fluorose. 17
  • 18. O QUE É FLUOROSE?  A fluorose é uma alteração que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor, durante a formação dos dentes. Caracteriza-se por uma hipomineralização do esmalte e da dentina do dente (as duas camadas mais externas dos dentes tornam-se porosas). 18
  • 19. FLUOROSE DENTÁRIA EM CATEGORIAS  0. Normal: esmalte superficial liso, brilhante e geralmente de cor branca bege pálida.  1. Questionável: esmalte apresenta leves alterações na translucidez de esmalte normal, que podem variar desde pequenos traços esbranquiçados até manchas ocasionais. 19
  • 20.  2. Muito leve: áreas pequenas e opacas de cor branca, porosas e dispersas irregularmente sobre o dente, mas envolvendo menos de 25% da superfície dentária vestibular.  3. Leve: opacidade branca do esmalte mais extensa do que para o código 2, recobrindo menos de 50% da superfície dentária. 20
  • 21.  4. Moderada: superfície de esmalte apresentando desgaste acentuado e manchas marrons, frequentemente alterando a anatomia do dente.  5. Severa: superfície do esmalte muito afetada e hipoplasia tão acentuada que o formato geral do dente pode ser afetado. Existem áreas com fóssulas ou desgastes e manchas marrons espalhadas por toda parte. Os dentes frequentemente apresentam aparência de corrosão. 21
  • 22. REFERÊNCIAS  ISSÁO, M., GUEDES-PINTO, A. C. Manual de Odontopediatria. 11ª edição. São Paulo, SP, 2006, pág. 111-124.  ROCHA, C. V., ARAUJO, L. M., ARAUJO, I.C. O uso do flúor em Odontologia: Uma estratégia de prevenção em saúde bucal. Em http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=592. Acesso em: 25 março 2011.  ELLWOOD, R., FEJERSKOV, O. Uso Clínico do Flúor In: FEJERSKOV, O,; KIDD, E. Cárie Dentária: A Doença e Seu Tratamento Clínico. São Paulo: Santos, 2005. Cap.13, p.189-222. 22