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Absolutismo - Sistema politico dos seculos XVII e XVIII na Europa e que se caracterizava pela concentração de todo o poder no Rei
A origem do poder real era divina, o que tornava "sagrada" aos olhos dos súbditos, logo a sua obediência deveria ser total.
Fundamentos do Poder Real

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Divino/Sagrado = O poder do Rei vem de Deus
Paternal = “Pai” do povo que deve proteger
Absoluto = Concentração de poderes (legislativo, judicial e executivo)
Racionalidade = Inteligência de bem governar (Rei é bondoso, generoso…)

Limitações/Deveres
 Utilização do poder real para bem público;
 Assegurar o bem-estar das populações;
 Respeitar as tradições e leis consuetudinárias.

O rei absoluto concentra em si toda a autoridade do Estado: ele legisla, ele executa, ele julga.
Os monarcas absolutos dispensam o auxílio das outras forças políticas. No entanto, abolir qualquer instituição seria uma afronta aos
privilégios estabelecidos que ao rei cabia preservar; Qualquer atropelo às leis fundamentais era olhado com desagrado e condenação.
O rei torna-se, assim, o garante da ordem social estabelecida. Qualquer tentativa feita no sentido de a alterar é vista como um desrespeito
do direito consuetudinário e quebra do juramente prestado.

Encenação do Poder
Tal como Luís XIV (rei sol) é o paradigma do rei absoluto, Versalhes é o paradigma da corte real.
Esta sociedade da corte servia de modelo aos que aspiravam à grandeza, pois representava o cume do poder e da influência.
Luís XIV tinha um sentido notável dos efeitos da propaganda. Por isso, a vida em Versalhes era uma encenação do poder e da grandeza do
soberano. Cada gesto do monarca adquiria um significado social ou mesmo político e diplomático. Todos estavam pendentes dele. O rei e a
sua família representavam o poder em todas as circunstâncias e mesmo os mais triviais atos do quotidiano se transformaram em cerimónias
semipúblicas, carregadas de protocolo e significado institucional.
O absolutismo joanino
D. João V procurou ser como Luís XIV:

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Rei absoluto;
Ostentação e luxo;
Encenação do poder;
Controlo apertado da administração;
Mecenas da cultura e arte (Construção de edifícios);
Diplomacia reconhecido na Europa.

Além da recusa em reunir Cortes e do controlo pessoal que exerceu sobre a administração pública, D. João V procurou sempre expressar a
sua superioridade face à nobreza. Tal como Rei-Sol, D. João V realça a figura régia através do luxo e da etiqueta. O rei é o centro das
atenções e do poder. Em plena época barroca, o brilho e a ostentação significavam autoridade e poder. A construção do Convento de Mafra
só demonstra ainda mais o quanto as minas de ouro do Brasil contribuíram para este reinado glorioso e ostentoso.

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  • 1. Absolutismo - Sistema politico dos seculos XVII e XVIII na Europa e que se caracterizava pela concentração de todo o poder no Rei A origem do poder real era divina, o que tornava "sagrada" aos olhos dos súbditos, logo a sua obediência deveria ser total. Fundamentos do Poder Real     Divino/Sagrado = O poder do Rei vem de Deus Paternal = “Pai” do povo que deve proteger Absoluto = Concentração de poderes (legislativo, judicial e executivo) Racionalidade = Inteligência de bem governar (Rei é bondoso, generoso…) Limitações/Deveres  Utilização do poder real para bem público;  Assegurar o bem-estar das populações;  Respeitar as tradições e leis consuetudinárias. O rei absoluto concentra em si toda a autoridade do Estado: ele legisla, ele executa, ele julga. Os monarcas absolutos dispensam o auxílio das outras forças políticas. No entanto, abolir qualquer instituição seria uma afronta aos privilégios estabelecidos que ao rei cabia preservar; Qualquer atropelo às leis fundamentais era olhado com desagrado e condenação. O rei torna-se, assim, o garante da ordem social estabelecida. Qualquer tentativa feita no sentido de a alterar é vista como um desrespeito do direito consuetudinário e quebra do juramente prestado. Encenação do Poder Tal como Luís XIV (rei sol) é o paradigma do rei absoluto, Versalhes é o paradigma da corte real. Esta sociedade da corte servia de modelo aos que aspiravam à grandeza, pois representava o cume do poder e da influência. Luís XIV tinha um sentido notável dos efeitos da propaganda. Por isso, a vida em Versalhes era uma encenação do poder e da grandeza do soberano. Cada gesto do monarca adquiria um significado social ou mesmo político e diplomático. Todos estavam pendentes dele. O rei e a
  • 2. sua família representavam o poder em todas as circunstâncias e mesmo os mais triviais atos do quotidiano se transformaram em cerimónias semipúblicas, carregadas de protocolo e significado institucional. O absolutismo joanino D. João V procurou ser como Luís XIV:       Rei absoluto; Ostentação e luxo; Encenação do poder; Controlo apertado da administração; Mecenas da cultura e arte (Construção de edifícios); Diplomacia reconhecido na Europa. Além da recusa em reunir Cortes e do controlo pessoal que exerceu sobre a administração pública, D. João V procurou sempre expressar a sua superioridade face à nobreza. Tal como Rei-Sol, D. João V realça a figura régia através do luxo e da etiqueta. O rei é o centro das atenções e do poder. Em plena época barroca, o brilho e a ostentação significavam autoridade e poder. A construção do Convento de Mafra só demonstra ainda mais o quanto as minas de ouro do Brasil contribuíram para este reinado glorioso e ostentoso.