O documento apresenta uma ementa sobre o curso de Logística Ambiental e Reversa, abordando tópicos como fundamentos da logística reversa, logística reversa como vantagem competitiva, logística reversa versus entropia, canais de distribuição reversos, logística reversa de pós-consumo e pós-venda, logística reversa de resíduos industriais, aspectos legais da logística reversa segundo a PNRS, análise do ciclo de vida do produto e a logíst
2. Ementa:
1 - Fundamentos de Logística Reversa;
2- Logística Reversa como vantagem competitiva para
uma organização sustentável;
3 – Logística Reversa X Entropia, entendendo a
dispersão e o processo necessário de diminuição da
dispersão;
4 - Canais de distribuição reversos (definições e
caracterização)
5 - Logística reversa de pós-consumo (caracterização e
objetivos);
3. Ementa:
6 - Logística reversa de pós-venda (caracterização e
objetivos);
7 - Logística reversa de resíduos industriais
(caracterização e objetivos);
8 - Aspectos legais da LR (apresentação da PNRS e
suas implicações);
9 - Análise do Ciclo de Vida do Produto e a LR como
fator facilitador;
10 - A Cadeia de Valor e a Formulação da estratégia da
LR;
5. BARTHOLOMEU, D.B.; CAIXETA-FILHO, J.V. (Org.).
Logística Ambiental de Resíduos Sólidos. São
Paulo: Atlas, 2011.
GUARNIERI, P. Logística reversa: em busca do
equilíbrio econômico e ambiental. Recife: Editora
Clube dos Autores, 2011.
LEITE, P.R. Logística reversa: meio ambiente e
competitividade. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2009.
Sugestão de Leitura
6. PEREIRA, A.L, et al. Logística Reversa e
Sustentabilidade. São Paulo: Cengage Learning,
2012.
RAZZOLINI FILHO, E. ; BERTÉ, R. O Reverso da
Logística: e as questões ambientais no Brasil.
Curitiba: IBPEX, 2009.
ROGERS, D.; TIBBEN-LEMBKE, R.S. Going
backwards: reverse logistics trends and practices.
Reno: Nevada University, 1999.
Sugestão de Leitura
7. VALLE, R.; SOUZA, R.G. Logística Reversa:
processo a processo. São Paulo: Atlas, 2014.
XAVIER, L.H.; CORRÊA, H.L. Sistemas de Logística
Reversa: criando cadeias de suprimento
sustentáveis. São Paulo: Atlas, 2013.
Sugestão de Leitura
8. “Logística é o processo de planejar, implementar e
controlar de maneira eficiente o fluxo e a
armazenagem de produtos, bem como os serviços e
informações associadas, cobrindo desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o objetivo de
atender aos requisitos do consumidor.”
Council of Logistics Management - CLM (1995).
Conceituação de Logística
9. “A Logística é o processo de gerenciar
estrategicamente a aquisição, movimentação e
armazenagem de materiais, peças e produtos
acabados (e os fluxos de informações correlatas)
através da organização e seus canais de marketing,
de modo a poder maximizar as lucratividades
presente e futura através do atendimento dos
pedidos a baixo custo” (CHRISTOPHER, 1997).
Conceituação de Logística
11. “É todo o esforço envolvido nos diferentes
processos empresariais que criam valor na forma de
produtos e serviços para o consumidor final”
(CHING, 1999).
Conceituação de Supply Chain
12. a) redução do número de fornecedores;
b) integração das informações (cliente,
fornecedores e operadores logísticos);
c) representantes permanentes juntos aos key
account;
d) desenvolvimento conjunto de novos produtos;
e) integração das estratégicas competitivas dentro
da cadeia produtiva;
f) desenvolvimento conjunto de competências e
capacidades da cadeia produtiva;
Mecanismos da Supply Chain
13. g) global sourcing;
h) outsourcing;
i) follow sourcing;
j) operadores logísticos (transporte, armazenagem e
solution providers);
Mecanismos da Supply Chain
14. Os primeiros estudos sobre logística reversa são
encontrados nas décadas de 70 e 80, o foco
principal estava relacionado ao retorno de bens a
serem processados em reciclagem de materiais,
denominados e analisados como canais de
distribuição reversos, muitas vezes era considerado
apenas um estorvo.
À partir da década de 90 o tema tornou-se mais
visível no cenário empresarial.
Vídeo: Histórico da Logística Reversa
Necessidade de estudos avançados em Logística Reversa
15. a) ciclo de vida mercadológico cada vez mais
reduzido:
- introdução constante de novos modelos;
- uso de materiais de menor durabilidade e não
biodegradável;
- dificuldade técnica e econômica de conserto (é
mais fácil comprar um novo que consertar um
objeto usado);
- tendência à descartabilidade;
Justificativa para a Logística Reversa
16. b) exigências cada vez maiores e variadas de
interesses sociais, ambientais e governamentais
visando garantir seus negócios e a sua
lucratividade ao longo de tempo;
c) necessidade de satisfazer os diferentes
stakeholders (acionistas, funcionários, clientes,
fornecedores, comunidade local, governo) – que
avaliam as empresas sob diferentes perspectivas;
Justificativa para a Logística Reversa
17. d) a necessidade de equacionar o retorno dos
produtos de pós-venda em grande quantidade, sob
pena de interferir nas operações e na rentabilidade
das atividades das empresas;
e) A urgência de diminuição da poluição por
contaminação ou excesso;
f) legislações ambientais que desobrigam governos
(tendência moderna) e responsabilizam as
empresas, ou suas cadeias industriais, pelo
equacionamento dos fluxos reversos dos produtos
de pós-consumo;
Justificativa para a Logística Reversa
18. g) risco à imagem da empresa, à sua reputação
cidadã, que a obriga a ser consciente da
responsabilidade socioambiental diante da
comunidade;
h) objetivo de tornar possível o retorno dos bens ou
de seus materiais constituintes ao ciclo produtivo
de negócios;
Justificativa para a Logística Reversa
19. i) Agrega valor econômico, de serviço, ecológico,
legal e de localização ao planejar redes reversas e
as respectivas informações ao operacionalizar esse
fluxo, desde a coleta dos bens de pós-consumo ou
de pós-venda, por meio dos processamentos
logísticos de consolidação, separação e seleção, até
a reintegração ao ciclo.
Vídeo: Descarte Inadequado
Justificativa para a Logística Reversa
20. Para o Council of Logistics Management: “Logística
reversa é um amplo termo relacionado às
habilidades e atividades envolvidas no
gerenciamento de redução, movimentação e
disposição de resíduos de produtos e
embalagens...” (1993).
Conceituação de Logística Reversa
21. “O processo de planejamento, implementação e
controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de
matérias-primas, estoques em processo, produtos
acabados e as informações correspondentes do
ponto de consumo para o ponto de origem com o
propósito de recapturar o valor ou destinar à
apropriada disposição.” Rogers e Tibben-Lembke.
Going backwards. 1999.
Conceituação de Logística Reversa
22. Paulo Leite do CLRB: “A área da logística
empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e
as informações logísticas correspondentes, do
retorno dos bens de pós-vendas e de pós-consumo
ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio
dos canais de distribuição reversos agregando-lhes
valor de diversas naturezas: econômico, ecológico,
legal, logístico, de imagem corporativa, entre
outros” (2003).
Conceituação de Logística Reversa
24. Para o Council of Supply Chain Management
Professionals: “é a parte do Supply Chain
Management que planeja, implementa e controla o
eficiente e efetivo fluxo direto e reverso a
estocagem de bens, serviços e as informações
relacionadas entre o ponto de origem e o ponto de
consumo no sentido de satisfazer as necessidades
do cliente” (CSCMP, 2006).
Conceituação de Logística Reversa
25. Para a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS): “Instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto
de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos
sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada” (Art. 3º, XII).
Conceituação de Logística Reversa
26. Para Valle e Souza: “A logística reversa é o
processo de recuperação de resíduos de pós-venda
ou de pós-consumo, pela coleta, pré-tratamento,
beneficiamento e distribuição, de forma a ou
retorná-lo à cadeia produtiva, ou dar-lhe destinação
final adequada. Deve enfocar a minimização dos
rejeitos e dos impactos negativos e a maximização
dos impactos positivos, sejam ambientais, sociais
ou econômicos. …”
Conceituação de Logística Reversa
27. “… Este processo incorpora as atividades
operacionais, de gestão e de apoio que, de forma
integrada e envolvendo os diversos atores,
planejem e viabilizem a implementação das
soluções mais adequadas para os resíduos.” (2014).
Vídeo: Definição e desafio da Logística Reversa.
Conceituação de Logística Reversa
29. Objetiva atender aos princípios da sustentabilidade
ambiental como o da produção limpa, a logística
reversa é parte deste conceito maior.
O foco é diminuir os impactos ambientais das
operações logísticas. Isso incluiria, por exemplo,
estudar o impacto que a inserção de um novo
meio de transporte na cidade causaria ou projetos
relacionados com a certificação ISO 14.000, ou
ainda reduzir o consumo de energia e de utilização
de materiais nos processos logísticos.
Logística Verde - Distinção
30. Motivação:
- Operações de Logística Reversa movimentam
cerca de R$ 18,5 bilhões/ano;
- 50 a 60% deste valor corresponde às atividades de
transporte;
- 10% do faturamento das empresas são gastos com
retorno ou devolução de produtos;
- 80% dos produtos retornados podem ser
reaproveitados ou revalorizados;
- No varejo a taxa média de retorno é de 6%;
Fonte: CLRB, 2012.
LR como vantagem competitiva para uma organização sustentável
31. - Realocação de estoques em excesso: custos e
serviços ao cliente (redestribuição otimizada dos
estoques);
- Busca de valor na prestação de serviços de pós-
vendas: serviços e custos e imagem da empresa
(cadeia reversa de alta responsividade);
- Antecipação à legislação: custo e imagem (cadeia
reversa sem erros e on time);
Ganhos de Competividade (pós-venda)
32. - Reaproveitamento de materiais constituintes:
custos operacionais pela economia de recursos na
produção (rede reversa que facilite a coleta e o
suprimento de produtos de retorno à linha de
desmanche, distribuição de matérias-primas
secundárias nos mercados secundários);
- Responsabilidade empresarial e ambiental:
imagem corporativa (rede reversa operando de
forma legal e efetiva);
Ganhos de Competividade (pós-consumo)
33. “A entropia de um
sistema (S) é uma
medida do seu grau de
desorganização. Quanto
maior a organização,
menor a entropia”.
Logística Reversa desfazendo a Entropia
34. “o calor não passa espontaneamente de um corpo
para outro de temperatura mais alta”, Rudolf
Clausius (1822-1888), físico alemão.
Este enunciado se tornou posteriormente na
Segunda Lei da Termodinâmica, e essencialmente
afirma que o calor só flui espontaneamente do
corpo mais quente para o corpo mais frio, esta lei dá
origem ao conceito de entropia, que refere-se à
perda de energia de um sistema isolado ou fechado,
e que passou a ser a medida do grau de
desorganização ou […]
Entropia positiva
35. […] desordem interior de um sistema não
importando a origem da desordem, se é endógena
ou exógena. Desordem pode significar as
possibilidades de arranjo físico, não apenas
dispersão. Quanto maior for a ordem de um sistema,
no qual a organização interna esteja num grau
elevado, menor consequentemente será a entropia.
Este processo de entropia, segundo a Física, é
irreversível, o sistema não pode, espontaneamente,
retornar ao estado original e desfazer a entropia.
Entropia positiva
36. A logística é um sistema aberto, troca energia e
matéria com o sistema maior no qual está inserido,
com entropia positiva e a função da logística
reversa é minimizar ao máximo esta desordem, por
meio da entropia negativa desaceleradora. Quanto
maior o desenvolvimento tecnológico, maior será
desordem em escala global: poluição (resíduos e
rejeitos descartados de forma não ambientalmente
aceitável), variações climáticas, fadiga e depressão
nas pessoas, sedentarismo, etc.
Entropia positiva
37. - diminuindo o volume dos resíduos lançados no
meio ambiente e reduzindo a demanda por recursos
naturais;
- ganhos econômicos, com a diminuição do impacto
das unidades produtivas e da economia como um
todo, por meio do aumento da eficiência do uso do
recurso;
- e ganhos sociais, com a inclusão de outros atores
logísticos ao longo do ciclo de vida do produto;
Vídeo: História das Coisas
Entropia negativa
39. “As etapas, as formas e os meios em que uma
parcela dos produtos, com pouco uso após a venda,
com ciclo de vida útil ampliado ou após a extinção
de sua vida útil, retorna ao ciclo produtivo ou de
negócios, readquirindo valor de diversas naturezas,
no mesmo mercado original, em mercados
secundários, por meio de seu reaproveitamento, de
seus componentes ou de seus materiais
constituintes” (LEITE, 2009).
Canais Reversos
40. Constituídos pelas diferentes formas e
possibilidade de retorno de uma parcela de
produtos, com pouco ou nenhum uso;
Fluem no sentido inverso, do consumidor ao
varejista ou ao fabricante, do varejista ao fabricante,
entre empresas, motivados por problemas
relacionados à qualidade em geral ou a processos
comerciais entre empresas, retornando ao ciclo de
negócios de alguma maneira;
Canais Reversos
42. O uso de um produto, ou de seus componentes
após a sua utilidade, é estendido, com a mesma
função para o qual foi originalmente concebido, sem
nenhum tipo de remanufatura;
Canais Reversos – Reuso
43. Após os bens atingirem seu fim de vida útil efetivo,
os mesmos passam por um fluxo reverso por meio
de dois grandes sistemas de canais reversos de
revalorização: “remanufatura” e “reciclagem”,
utilizando-se do processo de desmanche para
otimizar os processos finais.
É um processo industrial no qual um produto
durável de pós-consumo é desmontado em seus
componentes.
Vídeo: Logística Reversa - DPNet
Canais Reversos - Desmanche
44. Um produto ou seus componentes em condições de
uso após a coleta sofrem processo industrial de
desmontagem ou de remanufatura, são separados
de partes ou materiais para os quais não existem
condições de revalorização, mas que ainda são
passiveis de reciclar;
Canais Reversos - Desmanche
45. Recondicionar (fabricantes) é o ato de consertar
apenas onde apresentou falha, mediante a
substituição de alguns componentes
complementares com pouca substituição e
Remanufaturar (terceiros) é quando todos os
componentes que sofreram desgastes são
substituídos atendendo às mesmas especificações
de projeto de uma peça nova, reconstituindo-se um
produto com a mesma finalidade e natureza do
original;
Canais Reversos - Remanufatura
46. Os materiais constituintes dos produtos
descartados são extraídos industrialmente,
transformando-os em matérias-primas secundárias
ou recicladas que serão reincorporadas à fabricação
de novos produtos;
Upcycling: converte materiais em novos produtos
com melhor qualidade e maior valor ambiental;
Downcycling: a integridade é comprometida após o
processo de recuperação;
Canais Reversos - Reciclagem
48. É a revalorização dos bens que realiza a coleta e
direcionamento para o mercado de segunda mão,
desde que existam condições e interesse para sua
utilização (Mercado literário);
Doação para órgãos de caridade é uma forma de
extender o tempo de vida útil de um bem
obsolescente (programar para perceber);
Canais Reversos – Mercados Secundários
49. Incineração com reaproveitamento energético
(queimar o lixo foi uma das primeiras tentativas do
homem de resolver o problema do lixo. Ver: Gehena
em Jerusalém, como metáfora do Inferno);
Canais Reversos – Incineração e Disposição Final
Marcos 9:48 “Onde o
seu bicho não morre, e
o fogo nunca se
apaga.”
50. Disposição Final é o ultimo local de destino para o
qual são enviados materiais e resíduos em geral
sem condições de revalorização (aterros
controlados, aterros sanitários e vazadouros à céu
aberto);
Artigo: Sorte grande, lisa e loira.
Canais Reversos – Incineração e Disposição Final
51. Cadeias compostas de fluxos diretos e reversos
formando “ciclos” que fazem materiais usados
retornarem a pontos anteriores da rede para
reutilização ou reprocessamento para nova
utilização.
Closed-loop Supply (Cadeias de Suprimentos de ciclo fechado)
53. - Lançamento de novos produtos (obsolescência
percebida e programada, ou programada para ser
percebida);
- Lixo urbano;
- Produção de eletrônicos (tempo de vida “útil”
muito curto;
- Produção de materiais plásticos;
- Produção de veículos automotivos (veículos
deixaram de ser meio de transporte para ser
símbolo de status);
Uma sociedade de consumo e descarte
54. As diferentes formas de processamento e de
comercialização dos produtos de pós-consumo ou
de seus materiais constituintes, desde sua coleta
até sua reintegração ao ciclo produtivo como
matéria-prima secundária, são denominadas de
“Canais de Distribuição Reversos de Pós-
Consumo”
Canais Reversos de Bens de Pós-Consumo
55. Constituem-se nas diversas etapas de
comercialização e industrialização pelas quais fluem
os resíduos industriais e os diferentes tipos de bens
de utilidade ou seus materiais constituintes, até sua
reintegração ao processo produtivo, por meio dos
subsistemas de reúso, remanufatura ou reciclagem.
Vídeo: Reversa pós-consumo
Canais Reversos de Bens de Pós-Consumo
57. - Canais de distribuição reversos de ciclo aberto;
- Canais de distribuição reversos de ciclo fechado;
- Entrada dos bens duráveis na cadeia logística
reversa;
- Canais de distribuição reverso de reúso;
- Canais de distribuição reversos de manufatura;
- Canais de distribuição reversos de reciclagem de
bens duráveis;
- Canais de distribuição reversos de pós-consumo
de bens descartáveis (coleta domiciliar, aterros e
lixões, coleta seletiva);
Tipologia dos Canais de pós-consumo
59. São constituídos pelas diferentes formas e
possibilidades de retorno de uma parcela de
produtos, com pouco ou nenhum uso, que fluem no
sentido inverso, do consumidor ao varejista ou ao
fabricante, do varejista ao fabricante, entre as
empresas, motivados por problemas relacionados à
qualidade em geral ou a processos comerciais entre
empresas, retornando ao ciclo de negócios de
alguma maneira.
Vídeo: Reversa pós-venda
Logística reversa de pós-venda (caracterização e objetivos)
60. - Término de validade;
- Excesso de estoque;
- Consignação;
- Problemas de qualidade, defeitos;
- Avarias no transporte;
- Erros de pedido;
- Fim de estações;
- Fim da vida comercial do produto;
- Estoques obsoletos e etc.
Logística reversa de pós-venda (caracterização e objetivos)
62. - Devoluções ou retornos comerciais - produtos
vendidos com uma opção de devolução ao cliente;
- Entregas erradas - clientes devolvendo produtos
porque foram entregues muito cedo, muito tarde,
com defeito ou fora das especificações do pedido;
- Recalls - com produtos devolvidos quando
defeitos reais ou potenciais são identificados pelo
próprio fabricante e os clientes são solicitados a
devolverem os produtos defeituosos para reposição
ou reparo;
Ciclos fechados na fase de:
63. - Contêineres de distribuição - como cartuchos de
tinta para impressora, garrafas retornáveis de
bebidas, entre outros, que são itens usados para
facilitar a distribuição adequada dos produtos;
- Produtos em final de leasing - devolvidos ao
fabricante.
Ciclos fechados na fase de:
65. - Materiais produtivos obsoletos e consumíveis:
óleo lubrificante usado em processos, paletes e
contêineres de transporte interno em fim de vida
útil, entre outros;
- Refugo de produção;
- Produtos defeituosos - não atendem aos padrões
de qualidade.
Ciclos fechados na fase de produção
67. Desenvolvimento sustentável, segundo a Comissão
Mundial de Ambiente e Desenvolvimento (WCED,
1987 – Brundtland Report), é o desenvolvimento que
atende às necessidades do presente sem
comprometer a habilidade de as gerações futuras
atenderem suas próprias necessidades. Equidade
intergeracional.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
68. Triple Bottom Line (3BL) representa algo como
“tripla linha de baixo” dos demonstrativos
financeiros: avaliações de desempenho
organizacional quanto aos três P’s - Pessoas, Profit
(Lucro) e Planeta, crescentemente adotado por
empresas que lideram este movimento.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
69. A Lei 12.305/2010 que “Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos; altera a Lei 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998; e dá outras providências”.
O Decreto 7.404/2010 que “Regulamenta a Lei n.º
12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos; cria o Comitê
Interministerial da Política Nacional de Resíduos
Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação
dos Sistemas de Logística Reversa; e dá outras
providências”.
Vídeo: PNRS
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
71. - O poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
- A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos,
que considere as variáveis ambiental, social,
cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
- O desenvolvimento sustentável;
- A ecoeficiência;
- A cooperação entre as diferentes esferas do poder
público, o setor empresarial e demais segmentos da
sociedade;
PNRS: Princípios
72. - A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida do produto;
- O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e
reciclável como um bem econômico e de valor
social, gerador de trabalho e renda e promotor de
cidadania;
PNRS: Princípios
73. - Não geração, redução, reutilização, reciclagem e
tratamento dos resíduos sólidos, bem como
disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos;
- Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de
produção e consumo de bens e serviços;
Os desafios da PNRS - Objetivos
74. - Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de
tecnologias limpas como forma de minimizar
impactos ambientais; Incentivo à indústria da
reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de
matérias-primas e insumos derivados de materiais
recicláveis e reciclados;
- Gestão integrada de resíduos sólidos;
Os desafios da PNRS - Objetivos
75. - Integração dos catadores de materiais reutilizáveis
e recicláveis nas ações que envolvam a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida
dos produtos;
- Estímulo à implementação da avaliação do ciclo de
vida do produto;
Os desafios da PNRS - Objetivos
76. - Incentivo ao desenvolvimento de sistemas de
gestão ambiental e empresarial voltados para a
melhoria dos processos produtivos e ao
reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a
recuperação e o aproveitamento energético;
Os desafios da PNRS - Objetivos
77. - A coleta seletiva;
- Os sistemas de logística reversa e outras
ferramentas relacionadas à implementação da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida
dos produtos;
- Planos de gestão integrada;
- Os acordos setoriais;
- Os termos de compromisso;
Vídeo: Desafios da PNRS
Os desafios da PNRS - Instrumentos
78. “Conjunto de atribuições individualizadas e
encadeadas dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, dos consumidores e
dos titulares dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos, para
minimizar o volume dos resíduos sólidos e rejeitos,
bem como para reduzir os impactos causados à
saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes
do ciclo de vida dos produtos” (Art. 3º XVII).
Responsabilidade Compartilhada
79. Responsabilidade Compartilhada
FORNECEDOR
(COMPONENTES E
MATÉRIAS PRIMAS)
INDÚSTRIA
Responsabilidade
Compartilhada
Logística
Reversa
Logística
Reversa
Logística
Reversa
Reciclagem
e
Reutilização
Retorno aoRetorno ao
mercadomercado
RetornoRetorno
aoao
mercadomercado
Reciclagem
e
Reutilização
ACORDO SETORIALACORDO SETORIAL
CLIENTE
CONSUMIDOR
81. “Destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações
admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama,
SNVS, e do Suasa, entre elas a disposição final,
observando normas operacionais específicas de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais
adversos”. Art. 3º, VII.
Berço-a-berço.
Destinação final
82. “Material, substância, objeto ou bem descartado
resultante de atividades humanas em sociedade, a
cuja destinação final se procede, se propõe
proceder ou se está obrigado a proceder, nos
estados sólidos ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou
exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face de melhor
tecnologia disponível”. Art. 3º, XVI.
Resíduos Sólidos
83. “Distribuição ordenada de rejeitos em aterros,
observando normais operacionais específicas, de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais
adversos”. Art. 3º, VIII.
Berço-ao-túmulo.
Disposição final
84. “resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas
as possibilidades de tratamento e recuperação por
processos tecnológicos disponíveis e
economicamente viáveis, não apresentem outra
possibilidade que não a disposição final
ambientalmente adequada”. Art. 3º, XV.
Rejeitos
85. Eletrônicos; Lâmpadas fluorescentes; Pneus;
Óleos lubrificantes e suas embalagens; Pilhas e
baterias; Agrotóxicos e suas embalagens;
E outras embalagens que sejam caracterizadas
como resíduos que ofereçam algum perigo quanto à
sua manipulação ou para quais um sistema de
logística reversa seja viável sob diversos aspectos,
não apenas no aspecto financeiro (Art. 33º).
Vídeo: Poluido-pagador
SLR: segmentos obrigados
87. “Série de etapas que envolvem o desenvolvimento
do produto, a obtenção de matérias-primas e
insumos, o processo produtivo, o consumo e a
disposição final;” (Art. 3º, IV).
“entender, gerenciar e reduzir os impactos de
consumo de recursos e no meio ambiente
associados com processos, produtos e atividades”.
Análise do Ciclo de Vida do e a Logística Reversa como fator facilitador
88. “examinar os custos associados ao produto durante
toda sua vida (criação, uso e disposição final),
escolher a opção para o menor custo (longo prazo)
de posse, justificar a seleção de
processo/equipamentos (custo total)”.
NBR ISO 14.040 – Ver ferramenta SEEbalance® para análise de socioecoeficiência -
modelo (3BL) da Basf – 3BL: http://www.basf.com.br/default.asp?id=6083
Análise do Ciclo de Vida do e a Logística Reversa como fator facilitador
89. Análise do Ciclo de Vida do e a Logística Reversa como fator facilitador
90. Análise do Ciclo de Vida do e a Logística Reversa como fator facilitador
91. - Pensar na Logística direta/reversa: transporte,
embalagens, armazenagem;
- Considerar o Ciclo de Vida do produto: uso,
reparo, reaproveitamento e descarte;
- Pensar no uso sustentável dos recursos em todas
as fases da produção: Novo Paradigma;
Design for Environment = Design for (Manufacturing
+ Disassembly + Maintainability + Energy
Efficiency + Recycling).
Processo de Desenvolvimento de Novos Produtos
92. Perspectiva Estratégica da LR: Refere-se às
decisões de LR no macroambiente empresarial
constituído pela sociedade e comunidades locais,
governos e ambiente concorrencial. Portanto, levará
em consideração as características que garantirão
competitividade e sustentabilidade às empresas nos
eixos econômico e ambiental por meio de
diversificados objetivos empresariais.
A Cadeia de Valor e a Formulação da estratégia da Logística Reversa
93. - Recuperação de valor financeiro;
- Seguimento de legislações;
- Prestação de serviços aos clientes;
- Mitigação dos riscos ou reforço da imagem de
marca ou corporativa e demonstração de
responsabilidade social.
A Cadeia de Valor e a Formulação da estratégia da Logística Reversa
94. Envolvem o uso das principais ferramentas de
logística aplicadas à logística reversa:
- Localização de instalações;
- Roteirização;
- Gestão de estoques;
- Gestão de transporte e armazenagem e etc.
A Cadeia de Valor e a Formulação da estratégia da Logística Reversa
95. “Rastro” ou “Pegada” Ambiental de uma cadeia de
suprimentos é a consequência causada ao meio
ambiente por fluxos materiais (sólidos, líquidos e
gasosos) e energéticos que deixam o sistema
definido por ela.
Environmental Footprint
96. Fluxos diretos, reversos e “pegada” ambiental
Emissões e
efluentes
Fabricação
Distribuição/
Varejo
Uso
Matérias
primas
Coleta & TriagemProcessamento
Re-uso
DevoluçõesDevoluções
Reparos
Reciclagem/
reutilização
Reciclagem/
reutilização
“Sistema”
definido pela
cadeia de
suprimentos
Meio ambiente
Descarte
Meio ambiente
Emissões e efluentes
99. Alguns processos da logística reversa devem ser
priorizados, são eles que garantirão que a entropia
seja desfeita, ou minimizada, os mesmos fazem
parte do plano operacional da logística reversa:
- alinhamento com o planejamento estratégico da
organização (eficiência X responsividade);
- conhecer o mercado e o produto (resíduos: pós-
consumo, pós-venda e industrial);
Estruturando um SLR
100. - planejar a cadeia reversa (custo operacional,
capacidade instalada, recursos disponíveis,
infraestrutura logística, ciclo aberto ou fechado);
- preparação e acondicionamento (tipos de
resíduos);
- coleta e transporte (roteirização e destino dos
resíduos);
- beneficiamento (tipos de revalorização, destino
dos resíduos);
Estruturando um SLR
101. - destinação final (incineração, plasma e aterro
sanitário);
- implantar sistemas/ferramentas de informação
financeiras e econômicas (WMS Reverso e
Contabilidade Ambiental);
- mapear os processos e documentar;
- viabilidade: próprio ou terceirizar?
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Estruturando um SLR
102. Desafios para a estruturação de um plano de
preparação e acondicionamento de resíduos
sólidos:
o grau de incerteza de disponibilidade de insumos é
maior nas cadeias reversas, em que não se pode
prever, com precisão e antecedência, a quantidade
de matéria-prima a ser recebida, dentro de
determinado período e conforme as especificações
requeridas pelo processo produtivo.
Plano de preparação e acondicionamento
103. As variáveis que devem ser avaliadas:
a) identificação das fontes de geração, quem são e
onde estão os geradores de resíduos;
b) caso o resíduo seja de identificação dúbia,
controversa ou insegura, a coleta da amostragem
deve ser prevista, e isto inclui os equipamentos de
proteção individual (EPI) que deverão ser usados,
os pontos de coleta de amostragem, o número e o
volume das amostras, os cuidados com a
preservação das amostras;
Plano de preparação e acondicionamento
104. Além disso é necessário conhecer os processos
que deram origem aos resíduos, tais cuidados
visam evitar que resíduos perigosos sejam
manipulados como resíduos comuns, o que pode
comprometer a integridade física dos que operam a
coleta e manipulam os resíduos;
Plano de preparação e acondicionamento
105. c) classificar e categorizar os resíduos sólidos de
acordos com as normas da ABNT: NBR 10004:2004
e NBR 12808:1993 (resíduos de serviços de saúde)
quanto à inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade, combustibilidade,
biodegradabilidade e solubilidade, algumas
embalagens de produtos trazem estas informações
gerais, porém, nem todos os resíduos serão
coletados em suas embalagens originais por isso se
faz necessária a realização de testes laboratoriais.
Plano de preparação e acondicionamento
106. Nesta fase decidir-se-á como será efetuada a
segregação do resíduo, o que pode gerar valor
econômico, visto que os resíduos não terão suas
propriedades básicas alteradas por propriedades
contaminantes de outros resíduos e também
prevenirá a contaminação cruzada de produtos
perigosos;
Plano de preparação e acondicionamento
107. d) como serão acondicionados os resíduos a serem
coletados, de forma que suas propriedades e
características físico-químicas sejam preservadas,
quais as formas de contenção que serão utilizadas
para que os resíduos permaneçam seguros até que
sejam dispostos finalmente. Muitas variáveis
deverão ser discutidas, principalmente para os
resíduos perigosos, para aqueles que expelem
líquidos que possam percolar pelo solo, para os
resíduos que sejam reativos a outros tipos de
resíduos;
Plano de preparação e acondicionamento
108. e) por último, para esta fase, a decisão do local
apropriado para o armazenamento temporário até
que a volumetria dos resíduos alcance um patamar
que seja viável o transportes dos mesmos até a
destinação final adequada.
Plano de preparação e acondicionamento
109. Se a coleta não for realizada de forma eficaz, a
viabilidade de todo o processo pode ficar
comprometida, pois será em função da qualidade do
material coletado que os custos da operação
poderão ser minimizados ou exponenciados.
Plano de coleta e transporte
110. São os processos de coleta e transporte que
asseguram que os resíduos sólidos sejam
devolvidos adequadamente para o ciclo produtivo
de onde foram originados ou para outros ciclos
produtivos, quando for viável econômica e
tecnologicamente, a observância às leis e
resoluções dos órgãos da defesa do meio ambiente
ou da vigilância sanitária é imprescindível para
garantir que a operação não cause danos à saúde
dos profissionais envolvidos, nem ao meio
ambiente e à imagem da empresa.
Plano de coleta e transporte
111. Três decisões cruciais se apresentam quando da
estruturação deste plano:
- quantificação do resíduo no gerador, que é a base
para o planejamento da rotina de coleta, visto que a
equação geração de resíduos versus capacidade de
armazenamento deverá ter uma solução ótima;
Plano de coleta e transporte
112. - definição dos receptores, com a devida
identificação de quais estão aptos a atender aos
objetivos do gerador, tanto do ponto de vista legal,
se atendem às exigências dos órgãos fiscalizadores
ambientais e de vigilância sanitária, bem como, se a
capacidade do receptor em processar os resíduos é
compatível com a volumetria gerada no período;
Plano de coleta e transporte
113. - definição dos transportadores, o que levará em
conta a consolidação entre o fluxo de geração dos
resíduos, a capacidade de processamento do
receptor e a capacidade de carga do transportador,
o que demandará decisões que envolvem
volumetria a ser coletada e intervalo de realização
destas coletas.
Plano de coleta e transporte
114. O objetivo deste plano é estabelecer um programa
de pré-tratamento e tratamento dos resíduos, por
meio do qual diversas transformações físicas nas
características destes resíduos serão efetuadas,
objetivando a recuperação de valor na
comercialização daqueles que serão reutilizados em
algum processo produtivo ou dos que sofrerão
disposição final.
Plano de beneficiamento
115. Algumas atividades estão diretamente ligadas a este
macroprocesso:
- tratamento adequado de cada tipo de resíduo
(alguns resíduos trazem consigo grande quantidade
de materiais nobres, que devem ser separados para
serem encaminhados para um ciclo produtivo com
um valor agregado diferenciado);
- recepção do resíduo;
Plano de beneficiamento
116. - avaliação e separação dos materiais, por tipo de
material e pela condição de aproveitamento nos
quais se encontram (estes processos devem ser
efetuados nos Centros de Triagem);
- limpeza, quando requerido;
- moagem, para redução volumétrica ou para
facilitação da manipulação dos materiais;
- compactação, quando o tipo de processo ou
material requerer;
Plano de beneficiamento
117. - desmanche, quando o tipo de material permitir;
- o beneficiamento propriamente dito que pode ser:
reparo, recondicionamento, renovação,
remanufatura, reciclagem industrial e a
descontaminação;
Alguns resíduos podem sofrer processo de
incineração ou serem coprocessados em fornos
clínquer, para serem utilizados como insumos para
as indústrias de cimento, que é uma alternativa
proporcionada pela logística reversa.
Plano de beneficiamento
118. Os resíduos podem ser doados, estimulando o seu
reuso por diferentes usuários e com a extensão do
ciclo de vida dos mesmos;
Alguns outros após terem sido beneficiados podem
retornar ao mercado com aumento do seu tempo de
vida, reduzindo a geração de resíduos, este é um
dos objetivos da PNRS, estimular a reutilização de
bens que perderam o uso, mas não perderam as
propriedades originais que lhes permitem ser
utilizados em mercados primários ou secundários;
Plano de destinação final dos materiais
119. Ou podem receber a disposição final, quando não
há viabilidade de beneficiamento e nem de
transformação, a PNRS prevê a extinção dos aterros
públicos, ditos lixões, em 02 de agosto de 2014,
data em que a lei completa 04 (quatro) anos de
sanção pelo executivo federal.
Plano de destinação final dos materiais
120. A exigência da lei é a disposição final seja
ambientalmente adequada, com recuperação de
energia (sem emissão de gases nocivos e, se
houver, deverão receber o devido tratamento para
geração de energia limpa) e sem agressões ao meio
ambiente quando da decomposição dos rejeitos.
Plano de destinação final dos materiais
121. Diversos tratamentos físico-químicos podem ser
aplicados nas tratativas destes rejeitos: diluição,
filtração, coagulação, floculação, sedimentação,
oxidação direta, evaporação direta troca iônica ou
osmose.
Plano de destinação final dos materiais