O documento discute os tipos de drogas, seus efeitos e origens. As drogas são classificadas em naturais, semi-sintéticas e sintéticas. Os efeitos incluem depressores, estimulantes e alucinógenos. O documento também discute o uso e abuso de drogas e fornece estatísticas sobre o uso entre estudantes brasileiros.
3. TIPOS DE DROGAS - ORIGEM
NATURAIS
Certas plantas contém drogas psicoativas, sendo esta matéria-
prima usada diretamente como droga ou extraída e purificada.
Temos como exemplo os cogumelos e a trombeteira,
consumidos sob a forma de chá
SEMI-SINTÉTICAS
São resultados de reações químicas realizadas em laboratórios
nas drogas naturais. É o caso da cocaína, da maconha, do
tabaco, do álcool. Algumas delas são produzidas em escala
industrial, como as bebidas alcoólicas e o cigarro.
SINTÉTICAS
São produzidas, unicamente, por manipulações químicas em
laboratório e não dependem, para sua confecção, de
substâncias vegetais ou animais como matéria-prima. Temos
como exemplos o LSD (Ácido Lisérgico) e o Ecstasy. Na
categoria de drogas sintéticas incluem-se também os calmantes
e os barbitúricos ou remédios para dormir, fabricados pela
indústria farmacêutica com finalidade médica.
4. TIPOS DE DROGAS - EFEITOS
DEPRESSORAS
Promovem uma redução das atividades cerebrais e uma diminuição
de suas ações e das funções orgânicas de um modo geral que
deixam as pessoas mais relaxadas. (exemplos: álcool,
tranquilizantes, opióides).
ESTIMULANTES
Aumentam a velocidade do processo de ações cerebrais e fazem
com que as pessoas se sintam mais alertas, com mais energia,
apresentando mais agitação. Há uma aceleração das atividades
corporais. (principais exemplos: cocaína, anfetamina, nicotina e
cafeína).
ALUCINÓGENAS
Alteram a percepção e o senso de tempo e espaço (principais
exemplos: maconha, LSD, mescalina).
5. USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA
Não uso
Uso experimental
Abuso
Dependência
Uso esporádico
Uso freqüente
Uso pesado
6. FRASES FREQÜENTES DE VICIADOS EM
DROGAS:
1ª - “EU PARO DE USAR NA
HORA QUE EU QUISER!”
2ª - “COMIGO NÃO ACONTECE!”
3ª - “EU SÓ USO DE VEZ EM
QUANDO!”
7. USO DE DROGAS ENTRE ESTUDANTES
DE 10 CAPITAIS BRASILEIRAS
0
2
4
6
8
10
12
14
Uso na vida
Solventes
Maconha
Ansiolíticos
Anfetamínicos
Cocaína
Anticolinérgicos
Barbitúricos
Xaropes
Orexígenos
Alucinógenos
Opiáceos
8. Goiânia – GO
Drogas
Anos dos Levantamentos
2004(%)
Álcool 69,8
Tabaco 25,9
Maconha 7,2
Cocaína 4,0
Solventes 21,3
9. ESTUDO DE CASO: CHRIS FARLEY
Christopher Crosby Farley
Nascimento: 15 de fevereiro
de 1964
Usuário de drogas e alcóolatra
Morreu de overdose em 18 de
dezembro de 1997
10. O ÁLCOOL E AS DOENÇAS
O termo alcoólico, ou dependente do álcool, usa-se para designar
o consumidor que prejudica a sua saúde e o bem estar da sua família.
-Factores culturais – os mais importantes
Os problemas do álcool são raros entre os muçulmanos e judeus e
muito frequentes nos países com grande produção de álcool e onde o
acesso ao consumo de álcool é fácil: Portugal, Itália, França...
11. O QUE SÃO BEBIDAS ÁLCOOLICAS?
Bebidas alcoólicas são aquelas que contêm,
na sua composição, álcool etílico. Pode
derivar da:
fermentação, como acontece no vinho e na
cerveja
destilação, como acontece no whisky,
licores e vodka.
12. O QUE ACONTECE AO ÁLCOOL, DEPOIS DE
INGERIDO?
A absorção dá-se 5 a 15 minutos depois da ingestão se não há alimentos no
estômago e 30 a 60 minutos depois da ingestão se for ingerido durante a
refeição.
Uma vez na corrente sanguínea o álcool passa pelo fígado onde é
metabolizado. O fígado é capaz de destruir 24 gramas de álcool por dia. O
álcool não metabolizado pode afectar alguns órgão do corpo humano.
Essa agressão irá depender de vários factores:
- da quantidade ingerida;
- do teor alcoólico da bebida;
- da facilidade de absorção (se é ingerido em jejum, o teor de álcool no sangue
é um terço mais elevado);
- da velocidade com que se dá absorção
- da pessoa (cada organismo reage de maneira diferente ao álcool).
13. FALSOS PRECONCEITOS
Os preconceitos, as ideias falsas relacionados com o
tipo de bebida, com o processo de fabrico, com o acto de
beber, com os alimentos acompanhantes, com as
misturas realizadas, e sobre as possíveis influências que
tudo isso possa ter no grau de alcoolémia são inúmeras
e difíceis de combater.
14. FALSOS CONCEITOS
- O álcool aquece
- O álcool dá força
- O álcool ajuda a digestão
- O álcool mata e sede
- O álcool alimenta
15. FALSOS CONCEITOS
- O ÁLCOOL AQUECE?
NÃO
- O álcool tem um efeito vaso-dilatador que é responsável pela sensação
de calor à superfícieda pele, e que se sente quando se ingerem
bebidas alcoólicas.
- O ÁLCOOL DÁ FORÇA?
NÃO
- O que acontece é que o álcool tem uma acção eu forizante, a ingestão
de bebidas álcoólicas, em vez de descanso provoca excitação, adormece a
sensação de fadiga e dá a ilusão de uma nova energia.
16. FALSOS CONCEITOS
- O ÁLCOOL AJUDA A DIGESTÃO?
NÃO
- O que acontece é que o álcool provoca o esvaziamento mais rápido
do estômago, facilitando a passagem dos alimentos para o intesino,
ainda que este estejam completamente digeridos.
- O ÁLCOOL MATA A SEDE?
NÃO
-Ter sede é sinal de estarmos a precisar de água. O álcool das
bebidas provoca um aumento da perda de água pela urina . Quando se
tem sede deve-se beber água.
17. FALSOS CONCEITOS
- O ÁLCOOL ALIMENTA?
NÃO
- Apesar do álcool ser energético, (7 kilocalorias por grama)
são consideradas calorias vazias.
19. AS DOENÇAS
No esófago:
- Varizes esofágicas: a cirrose do fígado forma uma
barragem ao sangue que vem dos intestinos pela veia
porta para, através do fígado, atingir a veia cava inferior
e o coração.
Para vencer esse obstáculo, essa barragem, forma-se
uma circulação colateral do sangue pelas veias do
esófago e do estômago.
O aumento da tensão do sangue nessas veias forma
varizes no estômago e, sobretudo no esófago. Essas
varizes podem romper e ser causa de hemorragia.
20. AS DOENÇAS
No esófago:
- Síndrome de Mallory-Weiss: é uma rasgadura na transição entre o
esófago e o estômago, que pode ser causa de hemorragia. É causada pelo
esforço do vómito, por vezes, mas nem sempre, associado à ingestão de
álcool.
- Cancro de esófago: A causa do cancro do esófago é desconhecida
mas há uma incidência maior de cancro do esófago, nos alcoólicos.
No estômago:
- Gastrite aguda: O álcool poderá, eventualmente, ser responsável pela
formação de erosões agudas do estômago.
Associada à hipertensão da veia porta pode existir uma gastrite específica
chamada gastropatia hipertensiva ou gastropatia congestiva.
21. AS DOENÇAS
No fígado:
- Fígado gordo ( esteatose ): A esteatose (depósito de gordura nas
células do fígado) pode ser um fenómeno normal se atingir cerca de
10% das células.
Uma esteatose mais exuberante, com aumento do volume do fígado,
pode estar associada ao álcool e a muitas outras situações das
quais a obesidade é a mais frequente. A esteatose alcoólica não
evolui para hepatite aguda alcoólica nem para cirrose alcoólica e
desaparece após 3 meses de abstinência de álcool.
Hepatite aguda alcoólica: o álcool é uma das causas de hepatite
aguda. A hepatite aguda alcoólica tem mau prognóstico atingindo
uma mortalidade elevada. Os doentes que recuperam podem
evoluir para cirrose se continuarem a beber.
22. AS DOENÇAS
No fígado:
Cirrose alcoólica: O álcool e a hepatite C são as causas mais frequentes de
cirrose em Portugal. As lesões provocadas no fígado que levam à cirrose são
atribuídas a uma acção directa do álcool e o risco de se desenvolver uma
doença do fígado está relacionado com uma quantidade de álcool diária
superior a 60 gramas para o homem e 40 gramas para a mulher.
Para aparecer cirrose são necessários 5 - 10 anos de consumo, sendo o consumo
diário mais agressivo que o consumo esporádico. Os mecanismos que levam ao
aparecimento de lesões no fígado em algumas pessoas e não noutras são mal
conhecidos. Poucos doentes que não deixam de beber sobrevivem mais de 5
anos depois do aparecimento da cirrose.
23. AS DOENÇAS
No fígado: Cancro do fígado: A cirrose alcoólica pode estar associada ao cancro
do fígado, no entanto a hepatite crónica Be a hepatite cónica C são as causas
mais frequentes do cancro do fígado a nível mundial.
No pâncreas:
Pancreatite aguda e crónica: a causa mais frequente de pancreatite aguda
é a litíase da vesícula mas o álcool, é responsável por cerca de 5% das
pancreatites agudas. O álcool é no entanto o principal responsável ( cerca de
70% ) pela pancreatite crónica e pela agudização destas pancreatites.
No intestino:
Síndrome de má-absorção com má nutrição e mau desenvolvimento
associados.
24. ÀLCOOL E...CONDUÇÃO
MORTAL...COMBINAÇÃO!
ÀLCOOL E..CONDUÇÃO...
MORTAL...COMBINAÇÃO!
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em fases distintas: -
uma estimulante e outra depressora.
Nos primeiros instantes aparecem a euforia, desinibição e maior facilidade em falar.
Com o passar do tempo, aparece a falta de coordenação motora, descontrole e
sono.
Mesmo em pequenas quantidades , o álcool diminui os reflexos.
Pesquisas revelam que grande parte dos acidentes são provocados por motoristas
que beberam antes de conduzir.
A nível legal, consideram-se estar sob o efeito do álcool os condutores com uma taxa de
álcool no sangue igual ou superior a 0,50g/l, o que é considerado uma contra-ordenação
grave, podendo o condutor ficar inibido de conduzir de 1 mês a 1 ano.
25. ÀLCOOL E...CONDUÇÃO
MORTAL...COMBINAÇÃO!
Numa perspectiva mundial, o número de mortos por acidentes de viação é
mais elevado do que o cancro no pulmão.
Em 1998 , só na União Europeia registaram-se 43 000 mortos e 150 000 deficientes,
provocados por acidentes nas estradas.
.Em Portugal, os acidentes de viação são a principal causa de morte em crianças,
adolescentes e jovens com idades entre 1 a 25 anos. A mortalidade dos jovens do
sexo masculino é três vezes mais elevada do que a do sexo feminino.
Portugal detêm a taxa mais elevada de mortes por acidentes de viação da União
Europeia e uma das mais elevadas dos países industrializados.
Portugal detêm um dos mais elevados consumos mundiais de álcool, per capita.
Estima-se que em Portugal existam cerca de 1 milhão de bebedores excessivos e,
pelo menos, 500 a 700 000 ( quinhentos a setecentos mil) doentes alcoólicos.
27. ÀLCOOL E...CONDUÇÃO
MORTAL...COMBINAÇÃO!
Em 2000, cada português bebeu em média 120 litros de
bebidas alcoólicas.
O consumo de vinho está de tal modo enraizado na
população portuguesa que, em 1980, bebeu-se mais
vinho (96,5 litros) do que leite (71,8 litros) per capita.
O risco de morrer numa estrada portuguesa é 4 vezes
superior á dos países com taxas de mortalidade mais
baixas. Por exemplo, a região do Alentejo
28. ÀLCOOL E...CONDUÇÃO
MORTAL...COMBINAÇÃO!
tem a taxa de mortalidade mais elevada de duas centenas de regiões
dos quinze Estados Membros da U.E.
Nas estradas portuguesas na última década, morreram
aproximadamente 23 500. indivíduos. Com sida, no mesmo
período, morreram 3 919.. No grupo etário dos 15 aos 34 anos, nos
últimos 10 anos faleceram 10 614 jovens.
De acordo com uma investigação da Organização Mundial de Saúde,
só na Europa, entre 15 e os 29 anos, morrem mais de 55 mil
indivíduos por acidentes de viação, envenenamento, suicídio e
homicídios, devido ao álcool.
Vamos diminuir estes números ? Começar amanhã ?!!...
30. OUTROS EFEITOS DO ÁLCOOL
Outros efeitos nocivos do álcool no
organismo:
Sistema cardiovascular (hipertensão e
problemas no coração)
Polineurite alcoólica, caracterizada por dor,
formigamento e cãibras nos membros
inferiores.
31. Durante a gravidez
Graves consequências para o recém-nascido - quanto maior o consumo,
maior a chance de prejudicar o feto.
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não só na gestação como no
período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebé através
do leite materno.
Cerca de um terço dos bebés de mães dependentes do álcool, que fizeram
uso excessivo durante a gravidez, são afectados pela "Síndrome Fetal
Alcoólica".
Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco,
além de apresentarem tremores (sintomas que lembram a síndrome de
abstinência). As crianças severamente afectadas e que conseguem
sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem apresentar problemas
físicos e mentais que variam de intensidade de acordo com a gravidade do
caso.
Durante a gravidez
34. 1. ÁLCOOL
Droga Lícita
10% a 15% da população mundial
é dependente de álcool
Características do alcoolismo:
Compulsão
Dependência física
Perda de controle
Tolerância
35. euforia, desinibição
e sociabilidade.
falta de coorde-
nação motora.
diminuição sensiti-
va.
Descontrole.
coma alcoólico.
rosto vermelho.
dor de cabeça.
dificuldades na fala.
mal-estar.
Vômito.
Cirrose.
Gastrite.
Polineurite.
Anemia.
Pelagra.
úlceras cutâneas.
deficiência de vitaminas
B1, B2, B6, B12 e C.
afeta a freqüência
respiratória e cardíaca.
Durante a gravidez o
álcool causa sérias
deficiências físicas ou
mentais no feto.
43. 1.2 -TRATAMENTO DO ALCOOLISMO
Tratamento depende do usuário
Apoio familiar
Uso de substâncias que induzam aversão ao álcool
(Dissulfiram) – Inibe a Aldeído Desidrogenase
Etanol
Acetaldeído
(tóxico)
Álcool desidrogenase
Piruvato
Aldeído Desidrogenase
45. 2.1 – EFEITOS
Insônia
Dilatação de pupila
Aumento da freqüência
cárdio-respiratória
Aumento da pressão
sangüínea
Aumento de agres-
sividade e irritabilidade
Depressão
Delírio persecutório
Paranóia
Alucinações
Midríase acentuada
Pele pálida
Convulsões
Degeneração de cé-
lulas do cérebro
Tolerância
Síndrome de absti-
nência
46. 2.2 - ECTASY
MDMA (MetilenoDioxoMetAnfetamina)
Alucinógeno: alterações na percepção do
tempo, diminuição da sensação de medo,
ataques de pânico, psicoses e alu-
cinações visuais.
Efeitos estimulantes: aumento da fre-
qüência cardíaca e da pressão arterial,
boca seca, náusea, sudorese e euforia.
47. ECSTASY
Cérebro de M.P.S.S., 19 anos, morta por hemorragia cerebral
devido ao uso de Ecstasy durante festa rave em São José do
Rio Preto, São Paulo. A morte ocorreu 40 minutos após o uso
do Ecstasy.
48. 3. COCAÍNA
Extraída das folhas de uma planta que ocorre exclusivamente na
América do Sul: a Erythroxylon coca, conhecida como coca ou
epadú, este último nome dado pelos índios brasileiros
Pó: cloridrato de cocaína (inalada ou de uso endovenoso)
Pasta: Crack (volátil – cachimbos) ou merla
pasta de coca (impura – cachimbos basukos)
49. 3.1 – EFEITOS DA COCAÍNA
excitação, hiperatividade,
insônia, perda de sensação
do cansaço, falta de apetite.
Perda de todas as noções
básicas de higiene
cansaço e intensa
depressão
comportamento violento,
irritabilidade, tremores e
atitudes bizarras devido ao
aparecimento de paranóia
alucinações e delírios
psicose cocaínica
perda de interesse sexual
midríase
dor no peito, contrações
musculares, convulsões e
até coma
elevação de pressão
arterial
parada cardíaca por
fibrilação ventricular
diminuição de atividade de
centros cerebrais que
controlam a respiração
degeneração irreversível
dos músculos esqueléticos,
chamada rabdomiólise
50. 3.2 – COCAÍNA INJETÁVEL X DOENÇAS
81% dos usuários –
HIV positivos
44,9 % - Hepatite
17,8% - Malária
22,8% - Dengue
é hoje um dos fatores
de risco mais
importantes para a
transmissão do HIV
52. ESTUDO DE CASO:
GUSTAVO DE MACEDO PEREIRA NAPOLITANO
22 ANOS
ESTUDANTE DE DIREITO
DATA – 24 DE NOVEMBRO DE 2002
23h - Gustavo sai com o seu Gol. Leva o som e a tevê e os troca por
seis papelotes na Favela do Mauro.
1h30 - Volta a sua casa, esfaqueia três vezes e degola a avó.
Consome mais droga em seu quarto.
6h - Retorna à favela e troca o carro por mais cocaína. Volta para
casa de carona com os traficantes. A empregada acabara de chegar.
7h - Consome mais droga e mata pelas costas a empregada
com a mesma faca que assassinara a avó.
10h - Ingere sete antidepressivos (que estabelecem sinergia
com a cocaína). Pega o Vectra de sua mãe e a cadeira de
rodas da avó e volta à favela para trocar tudo isso por um
revólver e mais cocaína. Os traficantes mandam-no embora.
15h - É encontrado quase inconsciente pela polícia.
3 de maio de 2006 – Condenado por júri popular a 34 anos e oito
meses de prisão
53. 4. LSD
O LSD-25 (abreviação de dietilamina do ácido lisérgico) é,
talvez, a mais potente droga alucinógena existente
54. Descoberto em 1943 pelo cientista suíço Hoffman
Droga associada ao maior número de casos de suicídio,
esquizofrenia, paranóia e internações psiquiátricas com
demência grave. De efeito cumulativo no organismo.
Provoca distorções no funcionamento do cérebro
Euforia e excitação ou pânico e ilusões assustadoras
Ilusões e delírios
Mania de grandeza ou perseguição
Perda da capacidade de avaliar corretamente um situação
qualquer
“Flashback“
Aceleração de batimentos cardíacos, pupilas dilatadas e
aumento do suor.
Convulsões
O maior perigo do consumo de LSD não é, mesmo em
doses mais fortes, de intoxicação física, mas suas
conseqüências psíquicas.
58. 5.1 – EFEITOS DA MACONHA
Hiperemia das conjun-
tivas,
Boca seca (xerostomia)
Taquicardia.
Sensação de bem-estar
Relaxamento
Vontade de rir
Angústia
Desorientação
Tremores
Suores excessivos
Dificuldades de racio-
cínio
Derturpação na capaci-
dade da pessoa em
calcular tempo e espaço
Prejuízo na memória e
atenção (memória a
curto prazo)
59. delírios persecutórios
Alucinação
Bronquite (alto teor de alcatrão - maior
mesmo que na do cigarro comum-
benzopireno - agente cancerígeno)
Diminuição da produção de testosterona,
gerando oligospermia, infertilidade e perda
do desejo sexual
Síndrome amotivacional
Dependência
Esquizofrenia
60. 6. ÓPIO, MORFINA E HEROÍNA
Papaver somniferum - papoula
Ópio, morfina e heroína
depressores do sistema nervoso central, ao se fazer pequena
modificação química na fórmula da morfina. A heroína é então uma
substância semi-sintética (ou semi-natural).
Rachel Whitear, 19 anos
61. Rachel Whitear,
encontrada em sua casa 8
dias após sua morte por
overdose de heroína.
Também usava maconha e
álcool.
62. Estas substâncias todas são chamadas de drogas
opiáceas ou simplesmente opiáceos, ou seja, oriundas do
ópio; podem ser opiáceos naturais quando não sofrem
nenhuma modificação (morfina, codeína) ou opiáceos
semi-sintéticos quando são resultantes de modificações
parciais das substâncias naturais (como é o caso da
heroína).
Mas o ser humano foi capaz de imitar a natureza
fabricando em laboratórios várias substâncias com ação
semelhante a dos opiáceos: a meperidina, o propoxifeno, a
metadona são alguns exemplos. Estas substâncias
totalmente sintéticas são chamadas de opióides (isto é,
semelhantes aos opiáceos).
Estas substâncias todas são colocadas em comprimidos
ou ampolas, tornando-se medicamentos.
63. 6.1 - EFEITOS NO CÉREBRO
diminuem a atividade do SNC
produzem uma analgesia e uma hipnose
(aumentam o sono): daí receberam também o
nome de narcóticos que significa exatamente as
drogas capazes de produzir estes dois efeitos:
sono e diminuição da dor (hipnoanalgésicas).
deprimir os acessos de tosse.
deprimir regiões do nosso cérebro como os que
controlam a respiração, os batimentos do coração
e a pressão do sangue.
torpor
64. 6.2 - EFEITOS NO RESTO DO CORPO
contração acentuada da pupila
paralisia do estômago
paralisia intestinal
forte prisão de ventre
Heroína – 5 anos de uso
65. 6.3 - EFEITOS TÓXICOS
depressão respiratória e cardíaca
perda da consciência
respiração muito fraca
Queda de pressão arterial
coma
hepatites
AIDS
Morte
facilidade de dependência
abstinência violenta e dolorosa náuseas e vômitos,
diarréia, câimbras musculares, cólicas intestinais,
lacrimejamento, corrimento nasal, etc, que pode durar até
8-12 dias.
Desenvolvimento de tolerância
66. 7. SOLVENTES OU INALANTES
A palavra solvente significa substância capaz de dissolver
coisas e inalante é toda substância que pode ser inalada,
isto é, introduzida no organismo por meio da aspiração
pelo nariz ou boca.
esmaltes, colas, tintas, thinners, propelentes, gasolina,
removedores, vernizes, etc
Lança-Perfume clorofórmio + éter
J.T.T.S, 18 anos – Parada cárdio-respiratória – Lança-Perfume - Paraná
67. 7.1 – EFEITOS NO CÉREBRO
O início dos efeitos, após a aspiração, é bastante
rápido - de segundos a minutos no máximo - e em 15-
40 minutos já desaparecem; assim o usuário repete
as aspirações várias vezes para que as sensações
durem mais tempo.
estimulação inicial seguindo-se uma depressão,
podendo também aparecer processos alucinatórios.
depressão do SNC.
A aspiração repetida, crônica, dos solventes pode
levar a destruição de neurônios (as células cerebrais)
causando lesões irreversíveis do cérebro. Além disso
pessoas que usam solventes cronicamente
apresentam-se apáticas, têm dificuldade de
concentração e déficit de memória.
68. Primeira fase: é a chamada
fase de excitação.
Segunda fase: a depressão
do cérebro.
Terceira fase: a depressão se
aprofunda .
Quarta fase: depressão
tardia.
69. 7.2 - EFEITOS NO RESTO DO CORPO & EFEITOS
TÓXICOS
Coração mais sensível à adrenalina
Morte por síncope cardíaca
lesões da medula óssea, dos rins,
do fígado e dos nervos periféricos
diminuição de produção de
glóbulos brancos e vermelhos pelo
organismo
ansiedade, agitação, tremores,
câimbras nas pernas e insônia
70. 8. TRANQUILIZANTES OU
ANSIOLÍTICOS
Diminuem a ansiedade
benzodiazepínicos
diazepam, bromazepam,
clobazam, clorazepam,
estazolam,
flurazepam,
flunitrazepam,
lorazepam,
nitrazepam, etc.
71. 8.1 EFEITOS NO CÉREBRO
estimular os mecanismos no nosso cérebro que
normalmente combatem estados de tensão e
ansiedade
depressão da atividade do nosso
cérebro caracterizada por: diminuição da
ansiedade; indução do sono; relaxamento
muscular; redução do estado de alerta
efeitos dos ansiolíticos benzodiazepínicos são
grandemente alimentados pelo álcool e, a mistura
álcool + estas drogas, pode levar ao estado de coma
dificultam os processos de aprendizagem e memória
prejudicam funções psicomotoras
72. ESTUDO DE CASO:
Marilyn Monroe
(Norma Jean Baker) - Los Angeles, 1 de junho de 1926
Los Angeles, 5 de
agosto de 1962
74. 9.1 – COMPONENTES DO TABACO
Nicotina
Alcalóide responsável pela maior parte dos efeitos do tabaco
sobre o organismo e a que gera dependência física
Irritantes:
acroleína, fenóis, peróxido de nitrogénio, ácido cianídrico,
amoníaco, etc., que são responsáveis pela contração bronquial,
pela estimulação das glândulas secretoras da mucosa e da
tosse típica do fumante
Alcatrão e outros agentes cancerígenos:
alfabenzopireno.
75. 9.2 – EFEITOS NO ORGANISMO
aumento do ritmo cardíaco, da
frequência respiratória e da pressão
arterial
Atua no SNC – “Prazer”
síndrome de abstinência tabágica:
intranquilidade ou excitação, aumento da
tosse e expectoração, ansiedade e
agressividade, mau humor, falta de
concentração na condução de veículos,
aumento de peso, etc.
76. 9.3 – CONSEQÜÊNCIAS A LONGO PRAZO.
Aparelho respiratório:
ação irritante sobre as vias respiratórias desencadeando uma
maior produção de muco e dificuldade na sua eliminação. A
irritação contínua dá lugar à inflamação dos brônquios,
bronquites crónicas. As secreções dificultam a passagem do ar o
que origina obstrução crónica do pulmão e sérias complicações,
como o enfisema pulmonar.
Diminuição da capacidade pulmonar
cancer do pulmão
Aparelho circulatório:
doenças cardiovasculares, enfartes, AVC por trombose ou
hemorrágicos.
77. Tabaco e gestação:
influencia o crescimento fetal (peso do recém-
nascido)
aumento das taxas de aborto espontâneo,
complicações durante a gravidez e do parto e
nascimentos prematuros.
Outros Efeitos
- Úlceras digestivas;
- Faringites e laringites, afonias e alterações do
olfacto;
- Pigmentação da língua e dentes assim como
disfunção das papilas gustativas;
- Cancro do estômago e da boca.
78. EFEITOS DO CIGARRO
Bryan Lee Curtis 34 anos
vítima de câncer no pulmão
fotos tiradas em um intervalo de 4 meses
79. QUEM É O CULPADO?
Governo?
Sociedade?
Escola?
Família?