SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 11
Descargar para leer sin conexión
1	
  
	
  


Instruções para redação
acadêmica – Curso de Ciências Sociais

                                                                   1.TEXTOS

1.1. Como ler um texto acadêmico:

Seja qual for a técnica de leitura adotada, é imprescindível ter como ponto
de partida que toda leitura exige concentração. Nenhum texto jamais será
suficientemente claro se o leitor não prestar atenção nele. Muitas vezes,
mais de uma leitura é necessária para se alcançar uma compreensão
razoável do texto. Faça anotações, grife, consulte dicionários, discuta com
os colegas, pergunte-se se o que está lendo faz sentido. De qualquer
maneira, caso você não saiba como se faz uma leitura acadêmica, antes de
começar a ler as obras indicadas na bibliografia dos cursos, não deixe de
consultar Introdução às técnicas do trabalho intelectual, de José Carlos
Bruni e José Aluysio Reis de Andrade, em especial a Primeira Parte, que
trata da leitura. A cópia desse texto se encontra na pasta Redação
Acadêmica, no xerox da faculdade, prédio do meio. Em Severino, 2003,
cap. III, também se encontram indicações de como fazer uma leitura
acadêmica corretamente.

Também é importante salientar que a bibliografia secundária ou bibliografia
de apoio nunca substitui a leitura da bibliografia básica. Os manuais, livros
paradidáticos e de divulgação podem eventualmente ajudar a esclarecer
dificuldades encontradas na interpretação dos textos indicados na
bibliografia básica. Entretanto, por seu caráter introdutório, costumam
abusar de informações de senso comum, quando não resultam em meras
simplificações de conceitos e argumentos. Uma formação acadêmica sólida
exige o enfrentamento com os textos básicos.

1.2. Resenhas:

Antes de fazer qualquer resenha de livro ou artigo, não deixe de consultar o
seguinte site: www2.ifrn.edu.br/.../resenhas_acad%EAmicas_-
gisele_carvalho.doc;

1.3. Como escrever um texto acadêmico:

Mais uma vez, recomenda-se fortemente que se consulte Introdução às
técnicas do trabalho intelectual, de José Carlos Bruni e José Aluysio Reis de
Andrade, Segunda Parte, que trata da redação. Em todo caso, as
advertências seguintes sempre deverão ser levadas em conta:
2	
  
	
  

A) Em qualquer texto acadêmico, seja resenha, análise, resumo, projetos
(iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado), é de primordial
importância escrever de maneira clara, precisa, concisa e com bom domínio
do idioma culto.

B) O texto deve se desenvolver por meio de encadeamentos lógicos ou
nexos argumentativos evidentes. Um texto prolixo, impreciso e
desorganizado dificilmente prenderá a atenção do leitor e, portanto, não
conseguirá convencê-lo das hipóteses defendidas e das teses sustentadas.
Um texto que exige do leitor um enorme esforço de compreensão é, do
ponto de vista demonstrativo, ineficaz.

C) Convém que as frases sejam curtas e que cada uma delas contenha uma
só ideia. Evite intercalações excessivas ou ordens inversas desnecessárias.

D) Na construção dos argumentos, é preciso evitar tanto o excesso de
parágrafos, em que cada frase é considerada um novo parágrafo, como a
ausência de parágrafos. No texto, os parágrafos representam a articulação
dos raciocínios e por isso a relação entre um parágrafo e o seguinte deve
ser evidente e linear. Lembre-se que “a mudança de parágrafo toda vez que
se avança na sequência do raciocínio marca o fim de uma etapa e o começo
de outra” (SEVERINO, 2003, p. 85).

E) Evite expressões coloquiais, gírias, jargões, excesso de termos técnicos,
pedantismo, barbarismos, bem como expressões e raciocínios de senso
comum. Tampouco aposte numa suposta erudição para impressionar o
leitor.

F) Um bom texto é gramaticalmente correto. Respeite as regras de
pontuação e acentuação (em especial a crase). Atente para a concordância
verbal e nominal, regência verbal e nominal. Lembre-se que nem os
acentos nem a pontuação foram abolidos. Na dúvida, consulte um bom livro
de gramática e os dicionários da língua portuguesa.




                                        2. CRITÉRIOS BIBLIOGRÁFICOS


Você não pode citar os textos consultados de qualquer maneira. Existem
regras específicas para isso, embora nem todas as revistas acadêmicas se
orientem pelos mesmos critérios bibliográficos. A seguir, encontram-se as
normas adotadas para a apresentação de colaborações à Revista Brasileira
de Ciências Sociais:

Livro: SOBRENOME DO AUTOR (em caixa alta) /VÍRGULA/ seguido do nome
(em caixa alta e baixa) /PONTO/ data entre parênteses /VÍRGULA/ título da
3	
  
	
  

obra em itálico /PONTO/ nome do tradutor /PONTO/ nº da edição, se não
for a primeira /VÍRGULA/ local da publicação /VÍRGULA/ nome da editora
/PONTO.
EXEMPLO:
SACHS, Ignacy. (1986), Ecodesenvolvimento, crescer sem destruir.
Tradução de Eneida Cidade Araújo. 2a edição, São Paulo, Vértice.


Artigo: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como no item
anterior) / “título do artigo entre aspas /PONTO/ nome do periódico em
itálico /VÍRGULA/ volume do periódico /VÍRGULA/ número da edição /DOIS
PONTOS/ numeração das páginas.
EXEMPLO:
REIS, Elisa. (1982), “Elites agrárias, state-building e autoritarismo”. Dados,
25, 3: 275-96.


Coletânea: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como nos
itens anteriores) / ‘‘título do capítulo entre aspas’’ /VÍRGULA/ in (em
itálico)/ iniciais do nome, seguidas do sobrenome do(s) organizador(es)
/VÍRGULA/ título da coletânea, em itálico /VÍRGULA/ local da publicação
/VÍRGULA/ nome da editora /PONTO.
EXEMPLO:
ABRANCHES, Sérgio Henrique. (1987), “Governo, empresa estatal e política
siderúrgica: 1930-1975”, in O.B. Lima & S.H. Abranches (org.), As origens
da crise, São Paulo, Iuperj/Vértice.


Teses acadêmicas: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como
nos itens anteriores) /VÍRGULA/ título da tese em itálico /PONTO/ grau
acadêmico a que se refere /VÍRGULA/ instituição em que foi apresentada
/VÍRGULA/ tipo de reprodução (mimeo ou datilo) /PONTO.
EXEMPLO:
SGUIZZARDI, Eunice Helena. (1986), O estruturalismo de Piaget: subsídios
para a determinação de um lugar comum para a Ciência e a Arquitetura.
Tese de mestrado. Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo,
datilo.



                             3. REGRAS DE CITAÇÕES (SEGUNDO A ABNT):

Existem 04 definições para citação:
   • Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra
      fonte;
   • Citação direta: transcrição textual do autor consultado;
   • Citação indireta: transcrição livre do autor consultado;
4	
  
	
  

        •       Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta
                não tenha sido no trabalho original.


       3.1. Regras Gerais

A- Quando o(s) autor(es) citado(s) estiver no corpo do texto a grafia deve
ser em minúsculo, e quando estiver entre parênteses deve ser em
maiúsculo.

B- Devem ser especificadas, o ano de publicação, volume, tomo ou seção,
se houver e a(s) página(s).

C- A citação de até 03 linhas acompanha o corpo do texto e se destaca com
dupla aspas.
Exemplos: Barbour (1971, v.21, p. 35) descreve "o estudo da morfologia
dos terrenos"
"Não se mova, faça de conta que está morta" (CLARAC; BONNIN, 1985, p.
72)

D- Para as citações com mais 03 linhas, deve-se fazer um recuo de 4,0 cm
na margem esquerda, diminuindo a fonte e sem as aspas. Exemplo:

                              Devemos ser claros quanto ao fato de que toda conduta
                              eticamente apropriada pode ser guiada por uma de
                              duas máximas fundamentalmente e irreconciliavelmente
                              diferentes: a conduta pode ser orientada para uma
                              "ética das últimas finalidades", ou para uma "ética da
                              responsabilidade". Isso não é dizer que uma ética das
                              últimas finalidades seja idêntica à irresponsabilidade, ou que
                              a    ética    de    responsabilidade     seja    idêntica   ao
                              oportunismo sem princípios (WEBER, 1982, p.144).



E- Para citações do mesmo autor com publicações em datas diferentes, e na
mesma seqüência, deve-se separar as datas por vírgula. Exemplo:
(CRUZ, 1998, 1999, 2000)


F- Nas citações que aparecerem na seqüência do texto podem ser
referenciadas de maneira abreviada, em notas:

            - apud - citado por, conforme, segundo;

            -   idem ou id - mesmo autor;
            -   ibidem ou ibid - na mesma obra;
            -   opus citatum, opere citato ou op. cit. - obra citada;
            -   passim - aqui e ali (quando foram retirados de intervalos);
            -   loco citato ou loc. Cit. - no lugar citado;
            -   cf. - confira, confronte;
5	
  
	
  

    - sequentia ou et seq. - seguinte ou que se segue.
Somente a expressão apud pode ser usada no decorrer do texto.



                                                                                                                                                                                                                                                    4. HONESTIDADE INTELECTUAL1

Além dessas regras que norteiam a redação acadêmica, é importante saber
que a universidade preza a chamada honestidade intelectual. Entre os casos
de desonestidade intelectual, o que nos interessa mais de perto diz respeito
ao plágio. Plagiar, segundo as definições correntes2, é:

                             -                            apresentar palavras e ideias alheias como se fossem próprias;

                             -                            usar trabalhos de outras pessoas sem fornecer os créditos;

                             -                            praticar roubo literário;

                             -                            apresentar como novas e originais ideias extraídas de uma fonte já
                                                          existente.



Quer seja praticado por desconhecimento ou de propósito, o plágio é moral
e legalmente condenável, já que implica se apropriar do trabalho de outra
pessoa e posteriormente ocultar esse fato. Para tentar evitá-lo, a seguir
apresentamos brevemente alguns exemplos mais comuns dessa prática.

4.1. Citação direta ou cópia literal de outro texto: o trecho plagiado é
idêntico ao original. A diferença é que o trecho citado não está entre aspas.
Exemplo:

Texto original:

 “Já que normalmente aconteciam no interior dos Estados territoriais
modernos, supunha-se que as discussões acerca da justiça concerniam às
relações entre cidadãos, deveriam submeter-se ao debate dentro dos
públicos nacionais e contemplar reparações pelos Estados nacionais.”
(FRASER, Nancy (2009). “Reenquadrando a justiça em um mundo
globalizado”. Lua Nova,          São Paulo, 77,           Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
64452009000200001&lng=pt&nrm=iso.)

Texto plagiado:

Já que normalmente aconteciam no interior dos Estados territoriais
modernos, supunha-se que as discussões acerca da justiça concerniam às

	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
1
         	
             	
  Para	
  uma	
  exposição	
  mais	
  minuciosa	
  desses	
  e	
  outros	
  casos	
  de	
  plágio,	
  veja-­‐se	
  Shikida,	
  2005.	
  
2
       	
  	
  Veja-­‐se	
  http://www.plagiarism.org/plag_article_what_is_plagiarism.html.	
  
6	
  
	
  

relações entre cidadãos, deveriam submeter-se ao debate dentro dos
públicos nacionais e contemplar reparações pelos Estados nacionais.



4.2. Mistura ou intercalações de diferentes trechos de textos. Há casos em
que o plagiador segmenta o texto original e o espalha ao longo do seu
próprio texto, na tentativa de ocultar seu plágio. Há casos, ainda, em que o
plagiador intercala textos de diferentes autores. Exemplo:

Já que normalmente aconteciam no interior dos Estados territoriais
modernos, supunha-se que as discussões acerca da justiça concerniam às
relações entre cidadãos, deveriam submeter-se ao debate dentro dos
públicos nacionais e contemplar reparações pelos Estados nacionais.	
   Os
debates sobre a situação atual que conduzimos hoje tornam evidente a
cisão sempre maior entre os limitados espaços de ação circunscritos aos
estados nacionais, de um lado, e os imperativos globais, ou seja, os
imperativos econômicos que praticamente não se podem mais influenciar
por meios políticos, de outro3.



4.3. Paráfrase (também chamada de citação conceptual ou citação livre):
reprodução em que não se transcrevem as próprias palavras do autor, mas,
por outro lado, não se exclui o conteúdo do documento original. No entanto,
nem toda paráfrase constitui plágio. É plágio quando há alteração e/ou
inversão de ordem de algumas palavras ou frases, sem o reconhecimento
da fonte original. A paráfrase não é plágio quando se reconhece a fonte
original e são utilizadas as próprias palavras e frases. O texto original,
nesse caso, serve apenas de inspiração. Se queremos dizer o que o autor
argumenta com nossas próprias palavras, podemos usar os termos:
conforme, segundo, de acordo etc. Exemplo de plágio (tendo como base o
texto de Fraser citado acima em 4.1):

Como as discussões sobre a justiça normalmente aconteciam no interior dos
Estados territoriais modernos, pensava-se que elas dissessem respeito às
relações entre cidadãos e, por isso, deveriam se submeter ao debate dentro
das arenas nacionais, sendo as reparações proporcionadas pelos Estados
nacionais.



4.4. O fato de o texto original estar publicado na internet e ser de
conhecimento público não significa que possa ser plagiado.



	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
3
 	
  O	
  trecho	
  que	
  se	
  inicia	
  com	
  “Os	
  ‘debates...”	
  até	
  o	
  fim	
  deste	
  parágrafo	
  foi	
  extraído	
  de	
  HABERMAS,	
  
Jürgen.	
  (2007),	
  São	
  Paulo,	
  Loyola,	
  p.	
  146.	
  
7	
  
	
  

Aliás, uma das possíveis razões para o aumento de casos de plágio no
interior das universidades se deve à facilidade, proporcionada pela Internet,
de empregar o recurso conhecido como “copiar e colar”. Esse recurso
consiste em selecionar materiais de diferentes fontes e reuni-los num outro
texto em que não se faz referência aos autores originais. Em certos casos, o
plagiador intercala um texto próprio entre os trechos citados ou intercala
trechos de autores distintos (como já mencionado acima, em 4.2); em
outros, ele simplesmente “cola” longos trechos de citações, dando a
entender que ele próprio escreveu todo o texto.

É preciso saber que muitos professores e leitores são capazes de identificar
essa fraude, que mais frequentemente é grosseira, mesmo quando o plágio
resulta num texto altamente complexo. Quem praticar o plágio deve estar
ciente de que, se a fraude for identificada, muito provavelmente haverá
punição. Plágio é crime4. Assim, por exemplo, o aluno que plagiar num
trabalho poderá e deverá ser reprovado.




                                                                                                                                                                                                                                                           5. QUESTÕES DE ESTILO

5.1 Expressões condenáveis                                                                                                                                                                                                                          Opções
                            •                             a nível (de), ao nível                                                                                                                                                                       •    em nível, no nível
                            •                             face a, frente a                                                                                                                                                                             •    ante, diante de, em face
                                                                                                                                                                                                                                                            de, em vista de, perante
                            •                             onde (quando não exprime “lugar”)                                                                                                                                                            •    em que, na qual, nas
                                                                                                                                                                                                                                                            quais, no qual, nos quais
                            •                             (medidas) visando                                                                                                                                                                            •    (medidas) destinadas a
                            •                             sob um ponto de vista                                                                                                                                                                        •    de um ponto de vista
                            •                             sob um prisma                                                                                                                                                                                •    por (ou através de) um
                                                                                                                                                                                                                                                            prisma
                            •                             como sendo                                                                                                                                                                                   •    suprimir a expressão
                            •                             em função de                                                                                                                                                                                 •    em virtude de, por causa
                                                                                                                                                                                                                                                            de, em conseqüência de,
                                                                                                                                                                                                                                                            em razão de


5.2. Expressões não recomendáveis                                                                                                                                                                                                                   Opções
   • a partir de (a não ser com valor                                                                                                                                                                                                                  • com base em, tomando-se
       temporal)                                                                                                                                                                                                                                          por base, valendo-se de
   • através de (para exprimir “meio” ou                                                                                                                                                                                                               • por, mediante, por meio
       “instrumento”                                                                                                                                                                                                                                      de, por intermédio de,
                                                                                                                                                                                                                                                          segundo
                            •                             devido a                                                                                                                                                                                     • em razão de, em virtude
                                                                                                                                                                                                                                                          de, graças a, por causa de
                            •                             fazer com que                                                                                                                                                                                • compelir, constranger,
                                                                                                                                                                                                                                                          fazer que, forçar, levar a
                            •                             inclusive (a não ser quando significa                                                                                                                                                        • até, ainda, igualmente,
                                                          “incluindo-se”)                                                                                                                                                                                 mesmo, também
                            •                             no sentido de, com vistas a                                                                                                                                                                  • a fim de, para, com o
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
4
       	
  Ver	
  	
  http://www.infoseg.gov.br/arquivos/o-­‐plagio-­‐e-­‐crime	
  
8	
  
	
  

                                                                                                                                                                                                                                                        objetivo ou intuito de, com
                                                                                                                                                                                                                                                        a finalidade de, tendo em
                                                                                                                                                                                                                                                        vista
                            •                             pois (no início de oração)                                                                                                                                                                •   já que, porque, uma vez
                                                                                                                                                                                                                                                        que, visto que
                            •                             sendo que                                                                                                                                                                                 •   e

5.3. Expressões que exigem cuidado

                             •                             à medida que = à proporção que, ao mesmo tempo que, conforme
                             •                             na medida em que = tendo em vista que, uma vez que
                             •                             a meu ver, e não ao meu ver
                             •                             a ponto de, e não ao ponto de
                             •                             em termos de – modismo; evitar
                             •                             até porque – modismo; evitar
                             •                             em vez de = em lugar de
                             •                             ao invés de = ao contrário de
                             •                             enquanto que – o que é redundante
                             •                             implicar em – a regência correta é direta, isto é, sem a preposição
                                                           “em”
                             •                             ir de encontro a = chocar-se com
                             •                             ir ao encontro de = concordar com
                             •                             aonde – não é sinônimo de onde. Usar apenas com verbos de
                                                           movimento, regidos pela preposição a, como ir e chegar
                             •                             Afim, numa única palavra, significa “que tem afinidade, parentesco,
                                                           analogia: famílias afins, palavras afins.
                             •                             A fim de equivale a para, com a intenção de.
                             •                             A fim de, com o s entido de estar com vontade de, é coloquial. Não
                                                           deve ser empregado em textos mais formais.




                                                                                      6. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA5




	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
5
 	
      	
  Veja-­‐se	
  a	
  íntegra	
  do	
  acordo	
  em	
  http://www.cultura.gov.br/site/2008/11/09/novo-­‐acordo-­‐
ortografico-­‐da-­‐lingua-­‐portuguesa-­‐um-­‐conversor-­‐para-­‐facilitar-­‐o-­‐trabalho/	
  
9	
  
	
  
10	
  
	
  




Bibliografia consultada

BRUNI, José Carlos, & ANDRADE, José A. R. (1989). Introdução às técnicas
do trabalho intelectual. Araraquara, Unesp.

NOVO MANUAL DE REDAÇÃO. (1992), São Paulo: Folha de São Paulo, 331p.
11	
  
	
  

O ESTADO DE S. PAULO. (1992), Manual de redação e estilo. 2a. ed. São
Paulo, Maltese.

REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (2009).

LUA NOVA – Revista de Cultura e Política (2009)

SEVERINO, A. Joaquim (2003), Metodologia do trabalho científico. 20a. ed.
São Paulo, Cortez.

SHIKIDA, Cláudio (2005), Honestidade acadêmica e plágio: observações
importantes. Local de publicação não divulgado.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas,
Editora Unesp. Normas para publicações da UNESP (1994), São Paulo,
Editora UNESP, 4v., v. 1. Artigos de publicação periódica.




Sites consultados

ASSOCIAÇÃO          BRASILEIRA      DE            NORMAS      TÉCNICAS.
http://www.firb.br/abntmonograf.htm
www2.ifrn.edu.br/.../resenhas_acad%EAmicas_-gisele_carvalho.doc
http://www.plagiarism.org/
http://sociology.camden.rutgers.edu/jfm/plagiarism/plagiarism-jfm.htm
http://www.indiana.edu/~wts/pamphlets/plagiarism.shtml
http://www.admin.cam.ac.uk/univ/plagiarism/students/statement.html
http://naogostodeplagio.blogspot.com/
http://www.infoseg.gov.br/arquivos/o-plagio-e-crime

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

O funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoO funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoFrancione Brito
 
Função dos textos motivadores
Função dos textos motivadoresFunção dos textos motivadores
Função dos textos motivadoresRayane Roale
 
Problema revisão hipotese
Problema revisão hipoteseProblema revisão hipotese
Problema revisão hipoteseThaís Bomfim
 
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand RussellA Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand RussellJorge Barbosa
 
Pesquisa Bibliografica
Pesquisa BibliograficaPesquisa Bibliografica
Pesquisa BibliograficaLeticia Strehl
 
Tipos de Pesquisa e Métodos Científicos
Tipos de Pesquisa e Métodos CientíficosTipos de Pesquisa e Métodos Científicos
Tipos de Pesquisa e Métodos CientíficosFrancislaine Souza
 
Técnicas de leitura
Técnicas de leituraTécnicas de leitura
Técnicas de leituraCláudia
 
Análise de Discurso
Análise de DiscursoAnálise de Discurso
Análise de DiscursoLuciane Lira
 
Gerúndio, gerundismo e articulação textual
Gerúndio, gerundismo e articulação textualGerúndio, gerundismo e articulação textual
Gerúndio, gerundismo e articulação textualma.no.el.ne.ves
 
Oracoes Coordenadas
Oracoes CoordenadasOracoes Coordenadas
Oracoes Coordenadasguest7174ad
 
Hipertexto e generos digitais
Hipertexto e generos digitaisHipertexto e generos digitais
Hipertexto e generos digitaisPatricia Barroso
 
Slide introdução à literatura
Slide introdução à literaturaSlide introdução à literatura
Slide introdução à literaturafabrinnem
 
Slide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisaSlide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisarivanialeao
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textualISJ
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científicaLudmila Moura
 
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEMCOMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEMCynthia Funchal
 
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguística
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguísticaIntrodução à linguística - linguagem, língua e linguística
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguísticaMaria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Como envolver o aluno surdo em uma sequência didática sobre artigo de opinião.
Como envolver o aluno surdo em uma sequência didática sobre artigo de opinião.Como envolver o aluno surdo em uma sequência didática sobre artigo de opinião.
Como envolver o aluno surdo em uma sequência didática sobre artigo de opinião.Mônica Almeida Neves
 

La actualidad más candente (20)

O funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguisticoO funcionalismo linguistico
O funcionalismo linguistico
 
Função dos textos motivadores
Função dos textos motivadoresFunção dos textos motivadores
Função dos textos motivadores
 
Problema revisão hipotese
Problema revisão hipoteseProblema revisão hipotese
Problema revisão hipotese
 
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand RussellA Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
 
Pesquisa Bibliografica
Pesquisa BibliograficaPesquisa Bibliografica
Pesquisa Bibliografica
 
Tipos de Pesquisa e Métodos Científicos
Tipos de Pesquisa e Métodos CientíficosTipos de Pesquisa e Métodos Científicos
Tipos de Pesquisa e Métodos Científicos
 
Técnicas de leitura
Técnicas de leituraTécnicas de leitura
Técnicas de leitura
 
Slide elaborado a construção do texto
Slide elaborado   a construção do textoSlide elaborado   a construção do texto
Slide elaborado a construção do texto
 
Análise de Discurso
Análise de DiscursoAnálise de Discurso
Análise de Discurso
 
Gerúndio, gerundismo e articulação textual
Gerúndio, gerundismo e articulação textualGerúndio, gerundismo e articulação textual
Gerúndio, gerundismo e articulação textual
 
Oracoes Coordenadas
Oracoes CoordenadasOracoes Coordenadas
Oracoes Coordenadas
 
Hipertexto e generos digitais
Hipertexto e generos digitaisHipertexto e generos digitais
Hipertexto e generos digitais
 
Slide introdução à literatura
Slide introdução à literaturaSlide introdução à literatura
Slide introdução à literatura
 
Slide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisaSlide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisa
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textual
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científica
 
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEMCOMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
 
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguística
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguísticaIntrodução à linguística - linguagem, língua e linguística
Introdução à linguística - linguagem, língua e linguística
 
Resumo
ResumoResumo
Resumo
 
Como envolver o aluno surdo em uma sequência didática sobre artigo de opinião.
Como envolver o aluno surdo em uma sequência didática sobre artigo de opinião.Como envolver o aluno surdo em uma sequência didática sobre artigo de opinião.
Como envolver o aluno surdo em uma sequência didática sobre artigo de opinião.
 

Destacado

Manual de redação academica a9 rc.tmp
Manual de redação academica a9 rc.tmpManual de redação academica a9 rc.tmp
Manual de redação academica a9 rc.tmpIPA METODISTA
 
Redação e formatação de trabalhos científicos de acordo com as normas da abnt
Redação e formatação de trabalhos científicos de acordo com as normas da abntRedação e formatação de trabalhos científicos de acordo com as normas da abnt
Redação e formatação de trabalhos científicos de acordo com as normas da abntMarcelo Chaves de Jesus
 
Técnica redacão - forense
Técnica redacão - forenseTécnica redacão - forense
Técnica redacão - forenserochamendess82
 
Artigo metodologia no ensino da educação superior
Artigo metodologia no ensino da educação superiorArtigo metodologia no ensino da educação superior
Artigo metodologia no ensino da educação superiorR D
 
Relatório final (Consultoria em empresa de agronegócios)
Relatório final (Consultoria em empresa de agronegócios)Relatório final (Consultoria em empresa de agronegócios)
Relatório final (Consultoria em empresa de agronegócios)Adriano Alves de Aquino
 
Manual de consultoria - Celestino Joanguete
Manual de consultoria - Celestino JoangueteManual de consultoria - Celestino Joanguete
Manual de consultoria - Celestino JoangueteCelestino Joanguete
 
Proposta para prestação de serviços de consultoria (empresa de agronegócios)
Proposta para prestação de serviços de consultoria (empresa de agronegócios)Proposta para prestação de serviços de consultoria (empresa de agronegócios)
Proposta para prestação de serviços de consultoria (empresa de agronegócios)Adriano Alves de Aquino
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoBiblioteca Escolar Ourique
 
Normas abnt - Referências. figuras, sumário
Normas abnt - Referências. figuras, sumárioNormas abnt - Referências. figuras, sumário
Normas abnt - Referências. figuras, sumárioMike Barria
 

Destacado (13)

Redação científica
Redação científicaRedação científica
Redação científica
 
Manual de redação academica a9 rc.tmp
Manual de redação academica a9 rc.tmpManual de redação academica a9 rc.tmp
Manual de redação academica a9 rc.tmp
 
Redação e formatação de trabalhos científicos de acordo com as normas da abnt
Redação e formatação de trabalhos científicos de acordo com as normas da abntRedação e formatação de trabalhos científicos de acordo com as normas da abnt
Redação e formatação de trabalhos científicos de acordo com as normas da abnt
 
Técnica redacão - forense
Técnica redacão - forenseTécnica redacão - forense
Técnica redacão - forense
 
Redacao academica para Web 2.0
Redacao academica para Web 2.0Redacao academica para Web 2.0
Redacao academica para Web 2.0
 
Artigo metodologia no ensino da educação superior
Artigo metodologia no ensino da educação superiorArtigo metodologia no ensino da educação superior
Artigo metodologia no ensino da educação superior
 
Celso antunes
Celso antunesCelso antunes
Celso antunes
 
Redação Científica
Redação CientíficaRedação Científica
Redação Científica
 
Relatório final (Consultoria em empresa de agronegócios)
Relatório final (Consultoria em empresa de agronegócios)Relatório final (Consultoria em empresa de agronegócios)
Relatório final (Consultoria em empresa de agronegócios)
 
Manual de consultoria - Celestino Joanguete
Manual de consultoria - Celestino JoangueteManual de consultoria - Celestino Joanguete
Manual de consultoria - Celestino Joanguete
 
Proposta para prestação de serviços de consultoria (empresa de agronegócios)
Proposta para prestação de serviços de consultoria (empresa de agronegócios)Proposta para prestação de serviços de consultoria (empresa de agronegócios)
Proposta para prestação de serviços de consultoria (empresa de agronegócios)
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
 
Normas abnt - Referências. figuras, sumário
Normas abnt - Referências. figuras, sumárioNormas abnt - Referências. figuras, sumário
Normas abnt - Referências. figuras, sumário
 

Similar a Instruções para redação acadêmica

Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoLxa Alx
 
Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoLxa Alx
 
Citações no Texto Conforme ABNT
Citações no Texto Conforme ABNTCitações no Texto Conforme ABNT
Citações no Texto Conforme ABNTUnir-Metodologia
 
A documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.pptA documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.pptFranciscaKeilaSilvad
 
Ferramentas de pesquisa de informacao cientifica e gestores de referencias bi...
Ferramentas de pesquisa de informacao cientifica e gestores de referencias bi...Ferramentas de pesquisa de informacao cientifica e gestores de referencias bi...
Ferramentas de pesquisa de informacao cientifica e gestores de referencias bi...MiguelMonteiro599253
 
ORIENTAÇÃO NA PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
ORIENTAÇÃO NA PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOSORIENTAÇÃO NA PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
ORIENTAÇÃO NA PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOSBiblioteca FE
 
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)informaticafdv
 
Como fazer citações e referências bibliográficas
Como fazer citações e referências bibliográficasComo fazer citações e referências bibliográficas
Como fazer citações e referências bibliográficasAndré Constantino da Silva
 
Roteiro Prof. Valdeciliana 27-04-2011
Roteiro Prof. Valdeciliana 27-04-2011Roteiro Prof. Valdeciliana 27-04-2011
Roteiro Prof. Valdeciliana 27-04-2011Alexandre Costa
 
Roteiro P Valdeciliana 27-04-2011
Roteiro P Valdeciliana 27-04-2011Roteiro P Valdeciliana 27-04-2011
Roteiro P Valdeciliana 27-04-2011Alexandre Costa
 
Etica da informação
Etica da informaçãoEtica da informação
Etica da informaçãoBiblioteia
 
Compreensão de textos
Compreensão de textosCompreensão de textos
Compreensão de textosLindiomar Rios
 
Como Fazer Uma Resenha
Como Fazer Uma ResenhaComo Fazer Uma Resenha
Como Fazer Uma Resenhaguest658d05
 

Similar a Instruções para redação acadêmica (20)

Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamento
 
Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamento
 
Citacoesnotexto abnt[1]
Citacoesnotexto abnt[1]Citacoesnotexto abnt[1]
Citacoesnotexto abnt[1]
 
Citações no Texto Conforme ABNT
Citações no Texto Conforme ABNTCitações no Texto Conforme ABNT
Citações no Texto Conforme ABNT
 
A documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.pptA documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.ppt
 
dicas_para_leitura_textos.ppt
dicas_para_leitura_textos.pptdicas_para_leitura_textos.ppt
dicas_para_leitura_textos.ppt
 
Ferramentas de pesquisa de informacao cientifica e gestores de referencias bi...
Ferramentas de pesquisa de informacao cientifica e gestores de referencias bi...Ferramentas de pesquisa de informacao cientifica e gestores de referencias bi...
Ferramentas de pesquisa de informacao cientifica e gestores de referencias bi...
 
Portugues vol3
Portugues vol3Portugues vol3
Portugues vol3
 
Resumo normas abnt
Resumo normas abntResumo normas abnt
Resumo normas abnt
 
Aula 03 16 de abril legale
Aula 03  16 de abril   legaleAula 03  16 de abril   legale
Aula 03 16 de abril legale
 
ORIENTAÇÃO NA PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
ORIENTAÇÃO NA PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOSORIENTAÇÃO NA PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
ORIENTAÇÃO NA PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
 
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
 
Como fazer citações e referências bibliográficas
Como fazer citações e referências bibliográficasComo fazer citações e referências bibliográficas
Como fazer citações e referências bibliográficas
 
Roteiro Prof. Valdeciliana 27-04-2011
Roteiro Prof. Valdeciliana 27-04-2011Roteiro Prof. Valdeciliana 27-04-2011
Roteiro Prof. Valdeciliana 27-04-2011
 
Roteiro P Valdeciliana 27-04-2011
Roteiro P Valdeciliana 27-04-2011Roteiro P Valdeciliana 27-04-2011
Roteiro P Valdeciliana 27-04-2011
 
Etica da informação
Etica da informaçãoEtica da informação
Etica da informação
 
O parágrafo
O parágrafoO parágrafo
O parágrafo
 
01 lingua portuguesa
01 lingua portuguesa01 lingua portuguesa
01 lingua portuguesa
 
Compreensão de textos
Compreensão de textosCompreensão de textos
Compreensão de textos
 
Como Fazer Uma Resenha
Como Fazer Uma ResenhaComo Fazer Uma Resenha
Como Fazer Uma Resenha
 

Más de José Antonio Ferreira da Silva

Más de José Antonio Ferreira da Silva (20)

Gêneros Textuais - Notícia.pptx
Gêneros Textuais - Notícia.pptxGêneros Textuais - Notícia.pptx
Gêneros Textuais - Notícia.pptx
 
Aulão português
Aulão   portuguêsAulão   português
Aulão português
 
Política antiga e medieval aula - 3º ano
Política antiga e medieval   aula  - 3º anoPolítica antiga e medieval   aula  - 3º ano
Política antiga e medieval aula - 3º ano
 
Variação Linguística
Variação LinguísticaVariação Linguística
Variação Linguística
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Bioetica
BioeticaBioetica
Bioetica
 
Modelo para análise dos poemas
Modelo para análise dos poemasModelo para análise dos poemas
Modelo para análise dos poemas
 
Como fazer um Artigo Científico
Como fazer um Artigo CientíficoComo fazer um Artigo Científico
Como fazer um Artigo Científico
 
Palestra sobre psicografia
Palestra sobre psicografiaPalestra sobre psicografia
Palestra sobre psicografia
 
Pratica livro
Pratica livroPratica livro
Pratica livro
 
Coesão
CoesãoCoesão
Coesão
 
Metodologia do ensino
Metodologia do ensinoMetodologia do ensino
Metodologia do ensino
 
Reflexões sobre a aula de português
Reflexões sobre a aula de portuguêsReflexões sobre a aula de português
Reflexões sobre a aula de português
 
Projeto de Pesquisa
Projeto de PesquisaProjeto de Pesquisa
Projeto de Pesquisa
 
Monografia
MonografiaMonografia
Monografia
 
Romantismo prosa
Romantismo prosaRomantismo prosa
Romantismo prosa
 
Projeto de Pesquisa - ISEP
Projeto de Pesquisa -  ISEPProjeto de Pesquisa -  ISEP
Projeto de Pesquisa - ISEP
 
Erros dissertativo argumentativo
Erros dissertativo argumentativoErros dissertativo argumentativo
Erros dissertativo argumentativo
 
A estrutura do texto dissertativo
A estrutura do texto dissertativoA estrutura do texto dissertativo
A estrutura do texto dissertativo
 
Paráfrase
ParáfraseParáfrase
Paráfrase
 

Último

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 

Último (20)

Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 

Instruções para redação acadêmica

  • 1. 1     Instruções para redação acadêmica – Curso de Ciências Sociais 1.TEXTOS 1.1. Como ler um texto acadêmico: Seja qual for a técnica de leitura adotada, é imprescindível ter como ponto de partida que toda leitura exige concentração. Nenhum texto jamais será suficientemente claro se o leitor não prestar atenção nele. Muitas vezes, mais de uma leitura é necessária para se alcançar uma compreensão razoável do texto. Faça anotações, grife, consulte dicionários, discuta com os colegas, pergunte-se se o que está lendo faz sentido. De qualquer maneira, caso você não saiba como se faz uma leitura acadêmica, antes de começar a ler as obras indicadas na bibliografia dos cursos, não deixe de consultar Introdução às técnicas do trabalho intelectual, de José Carlos Bruni e José Aluysio Reis de Andrade, em especial a Primeira Parte, que trata da leitura. A cópia desse texto se encontra na pasta Redação Acadêmica, no xerox da faculdade, prédio do meio. Em Severino, 2003, cap. III, também se encontram indicações de como fazer uma leitura acadêmica corretamente. Também é importante salientar que a bibliografia secundária ou bibliografia de apoio nunca substitui a leitura da bibliografia básica. Os manuais, livros paradidáticos e de divulgação podem eventualmente ajudar a esclarecer dificuldades encontradas na interpretação dos textos indicados na bibliografia básica. Entretanto, por seu caráter introdutório, costumam abusar de informações de senso comum, quando não resultam em meras simplificações de conceitos e argumentos. Uma formação acadêmica sólida exige o enfrentamento com os textos básicos. 1.2. Resenhas: Antes de fazer qualquer resenha de livro ou artigo, não deixe de consultar o seguinte site: www2.ifrn.edu.br/.../resenhas_acad%EAmicas_- gisele_carvalho.doc; 1.3. Como escrever um texto acadêmico: Mais uma vez, recomenda-se fortemente que se consulte Introdução às técnicas do trabalho intelectual, de José Carlos Bruni e José Aluysio Reis de Andrade, Segunda Parte, que trata da redação. Em todo caso, as advertências seguintes sempre deverão ser levadas em conta:
  • 2. 2     A) Em qualquer texto acadêmico, seja resenha, análise, resumo, projetos (iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado), é de primordial importância escrever de maneira clara, precisa, concisa e com bom domínio do idioma culto. B) O texto deve se desenvolver por meio de encadeamentos lógicos ou nexos argumentativos evidentes. Um texto prolixo, impreciso e desorganizado dificilmente prenderá a atenção do leitor e, portanto, não conseguirá convencê-lo das hipóteses defendidas e das teses sustentadas. Um texto que exige do leitor um enorme esforço de compreensão é, do ponto de vista demonstrativo, ineficaz. C) Convém que as frases sejam curtas e que cada uma delas contenha uma só ideia. Evite intercalações excessivas ou ordens inversas desnecessárias. D) Na construção dos argumentos, é preciso evitar tanto o excesso de parágrafos, em que cada frase é considerada um novo parágrafo, como a ausência de parágrafos. No texto, os parágrafos representam a articulação dos raciocínios e por isso a relação entre um parágrafo e o seguinte deve ser evidente e linear. Lembre-se que “a mudança de parágrafo toda vez que se avança na sequência do raciocínio marca o fim de uma etapa e o começo de outra” (SEVERINO, 2003, p. 85). E) Evite expressões coloquiais, gírias, jargões, excesso de termos técnicos, pedantismo, barbarismos, bem como expressões e raciocínios de senso comum. Tampouco aposte numa suposta erudição para impressionar o leitor. F) Um bom texto é gramaticalmente correto. Respeite as regras de pontuação e acentuação (em especial a crase). Atente para a concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal. Lembre-se que nem os acentos nem a pontuação foram abolidos. Na dúvida, consulte um bom livro de gramática e os dicionários da língua portuguesa. 2. CRITÉRIOS BIBLIOGRÁFICOS Você não pode citar os textos consultados de qualquer maneira. Existem regras específicas para isso, embora nem todas as revistas acadêmicas se orientem pelos mesmos critérios bibliográficos. A seguir, encontram-se as normas adotadas para a apresentação de colaborações à Revista Brasileira de Ciências Sociais: Livro: SOBRENOME DO AUTOR (em caixa alta) /VÍRGULA/ seguido do nome (em caixa alta e baixa) /PONTO/ data entre parênteses /VÍRGULA/ título da
  • 3. 3     obra em itálico /PONTO/ nome do tradutor /PONTO/ nº da edição, se não for a primeira /VÍRGULA/ local da publicação /VÍRGULA/ nome da editora /PONTO. EXEMPLO: SACHS, Ignacy. (1986), Ecodesenvolvimento, crescer sem destruir. Tradução de Eneida Cidade Araújo. 2a edição, São Paulo, Vértice. Artigo: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como no item anterior) / “título do artigo entre aspas /PONTO/ nome do periódico em itálico /VÍRGULA/ volume do periódico /VÍRGULA/ número da edição /DOIS PONTOS/ numeração das páginas. EXEMPLO: REIS, Elisa. (1982), “Elites agrárias, state-building e autoritarismo”. Dados, 25, 3: 275-96. Coletânea: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como nos itens anteriores) / ‘‘título do capítulo entre aspas’’ /VÍRGULA/ in (em itálico)/ iniciais do nome, seguidas do sobrenome do(s) organizador(es) /VÍRGULA/ título da coletânea, em itálico /VÍRGULA/ local da publicação /VÍRGULA/ nome da editora /PONTO. EXEMPLO: ABRANCHES, Sérgio Henrique. (1987), “Governo, empresa estatal e política siderúrgica: 1930-1975”, in O.B. Lima & S.H. Abranches (org.), As origens da crise, São Paulo, Iuperj/Vértice. Teses acadêmicas: sobrenome do autor, seguido do nome e da data (como nos itens anteriores) /VÍRGULA/ título da tese em itálico /PONTO/ grau acadêmico a que se refere /VÍRGULA/ instituição em que foi apresentada /VÍRGULA/ tipo de reprodução (mimeo ou datilo) /PONTO. EXEMPLO: SGUIZZARDI, Eunice Helena. (1986), O estruturalismo de Piaget: subsídios para a determinação de um lugar comum para a Ciência e a Arquitetura. Tese de mestrado. Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, datilo. 3. REGRAS DE CITAÇÕES (SEGUNDO A ABNT): Existem 04 definições para citação: • Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte; • Citação direta: transcrição textual do autor consultado; • Citação indireta: transcrição livre do autor consultado;
  • 4. 4     • Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no trabalho original. 3.1. Regras Gerais A- Quando o(s) autor(es) citado(s) estiver no corpo do texto a grafia deve ser em minúsculo, e quando estiver entre parênteses deve ser em maiúsculo. B- Devem ser especificadas, o ano de publicação, volume, tomo ou seção, se houver e a(s) página(s). C- A citação de até 03 linhas acompanha o corpo do texto e se destaca com dupla aspas. Exemplos: Barbour (1971, v.21, p. 35) descreve "o estudo da morfologia dos terrenos" "Não se mova, faça de conta que está morta" (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72) D- Para as citações com mais 03 linhas, deve-se fazer um recuo de 4,0 cm na margem esquerda, diminuindo a fonte e sem as aspas. Exemplo: Devemos ser claros quanto ao fato de que toda conduta eticamente apropriada pode ser guiada por uma de duas máximas fundamentalmente e irreconciliavelmente diferentes: a conduta pode ser orientada para uma "ética das últimas finalidades", ou para uma "ética da responsabilidade". Isso não é dizer que uma ética das últimas finalidades seja idêntica à irresponsabilidade, ou que a ética de responsabilidade seja idêntica ao oportunismo sem princípios (WEBER, 1982, p.144). E- Para citações do mesmo autor com publicações em datas diferentes, e na mesma seqüência, deve-se separar as datas por vírgula. Exemplo: (CRUZ, 1998, 1999, 2000) F- Nas citações que aparecerem na seqüência do texto podem ser referenciadas de maneira abreviada, em notas: - apud - citado por, conforme, segundo; - idem ou id - mesmo autor; - ibidem ou ibid - na mesma obra; - opus citatum, opere citato ou op. cit. - obra citada; - passim - aqui e ali (quando foram retirados de intervalos); - loco citato ou loc. Cit. - no lugar citado; - cf. - confira, confronte;
  • 5. 5     - sequentia ou et seq. - seguinte ou que se segue. Somente a expressão apud pode ser usada no decorrer do texto. 4. HONESTIDADE INTELECTUAL1 Além dessas regras que norteiam a redação acadêmica, é importante saber que a universidade preza a chamada honestidade intelectual. Entre os casos de desonestidade intelectual, o que nos interessa mais de perto diz respeito ao plágio. Plagiar, segundo as definições correntes2, é: - apresentar palavras e ideias alheias como se fossem próprias; - usar trabalhos de outras pessoas sem fornecer os créditos; - praticar roubo literário; - apresentar como novas e originais ideias extraídas de uma fonte já existente. Quer seja praticado por desconhecimento ou de propósito, o plágio é moral e legalmente condenável, já que implica se apropriar do trabalho de outra pessoa e posteriormente ocultar esse fato. Para tentar evitá-lo, a seguir apresentamos brevemente alguns exemplos mais comuns dessa prática. 4.1. Citação direta ou cópia literal de outro texto: o trecho plagiado é idêntico ao original. A diferença é que o trecho citado não está entre aspas. Exemplo: Texto original: “Já que normalmente aconteciam no interior dos Estados territoriais modernos, supunha-se que as discussões acerca da justiça concerniam às relações entre cidadãos, deveriam submeter-se ao debate dentro dos públicos nacionais e contemplar reparações pelos Estados nacionais.” (FRASER, Nancy (2009). “Reenquadrando a justiça em um mundo globalizado”. Lua Nova, São Paulo, 77, Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 64452009000200001&lng=pt&nrm=iso.) Texto plagiado: Já que normalmente aconteciam no interior dos Estados territoriais modernos, supunha-se que as discussões acerca da justiça concerniam às                                                                                                                         1    Para  uma  exposição  mais  minuciosa  desses  e  outros  casos  de  plágio,  veja-­‐se  Shikida,  2005.   2    Veja-­‐se  http://www.plagiarism.org/plag_article_what_is_plagiarism.html.  
  • 6. 6     relações entre cidadãos, deveriam submeter-se ao debate dentro dos públicos nacionais e contemplar reparações pelos Estados nacionais. 4.2. Mistura ou intercalações de diferentes trechos de textos. Há casos em que o plagiador segmenta o texto original e o espalha ao longo do seu próprio texto, na tentativa de ocultar seu plágio. Há casos, ainda, em que o plagiador intercala textos de diferentes autores. Exemplo: Já que normalmente aconteciam no interior dos Estados territoriais modernos, supunha-se que as discussões acerca da justiça concerniam às relações entre cidadãos, deveriam submeter-se ao debate dentro dos públicos nacionais e contemplar reparações pelos Estados nacionais.   Os debates sobre a situação atual que conduzimos hoje tornam evidente a cisão sempre maior entre os limitados espaços de ação circunscritos aos estados nacionais, de um lado, e os imperativos globais, ou seja, os imperativos econômicos que praticamente não se podem mais influenciar por meios políticos, de outro3. 4.3. Paráfrase (também chamada de citação conceptual ou citação livre): reprodução em que não se transcrevem as próprias palavras do autor, mas, por outro lado, não se exclui o conteúdo do documento original. No entanto, nem toda paráfrase constitui plágio. É plágio quando há alteração e/ou inversão de ordem de algumas palavras ou frases, sem o reconhecimento da fonte original. A paráfrase não é plágio quando se reconhece a fonte original e são utilizadas as próprias palavras e frases. O texto original, nesse caso, serve apenas de inspiração. Se queremos dizer o que o autor argumenta com nossas próprias palavras, podemos usar os termos: conforme, segundo, de acordo etc. Exemplo de plágio (tendo como base o texto de Fraser citado acima em 4.1): Como as discussões sobre a justiça normalmente aconteciam no interior dos Estados territoriais modernos, pensava-se que elas dissessem respeito às relações entre cidadãos e, por isso, deveriam se submeter ao debate dentro das arenas nacionais, sendo as reparações proporcionadas pelos Estados nacionais. 4.4. O fato de o texto original estar publicado na internet e ser de conhecimento público não significa que possa ser plagiado.                                                                                                                         3  O  trecho  que  se  inicia  com  “Os  ‘debates...”  até  o  fim  deste  parágrafo  foi  extraído  de  HABERMAS,   Jürgen.  (2007),  São  Paulo,  Loyola,  p.  146.  
  • 7. 7     Aliás, uma das possíveis razões para o aumento de casos de plágio no interior das universidades se deve à facilidade, proporcionada pela Internet, de empregar o recurso conhecido como “copiar e colar”. Esse recurso consiste em selecionar materiais de diferentes fontes e reuni-los num outro texto em que não se faz referência aos autores originais. Em certos casos, o plagiador intercala um texto próprio entre os trechos citados ou intercala trechos de autores distintos (como já mencionado acima, em 4.2); em outros, ele simplesmente “cola” longos trechos de citações, dando a entender que ele próprio escreveu todo o texto. É preciso saber que muitos professores e leitores são capazes de identificar essa fraude, que mais frequentemente é grosseira, mesmo quando o plágio resulta num texto altamente complexo. Quem praticar o plágio deve estar ciente de que, se a fraude for identificada, muito provavelmente haverá punição. Plágio é crime4. Assim, por exemplo, o aluno que plagiar num trabalho poderá e deverá ser reprovado. 5. QUESTÕES DE ESTILO 5.1 Expressões condenáveis Opções • a nível (de), ao nível • em nível, no nível • face a, frente a • ante, diante de, em face de, em vista de, perante • onde (quando não exprime “lugar”) • em que, na qual, nas quais, no qual, nos quais • (medidas) visando • (medidas) destinadas a • sob um ponto de vista • de um ponto de vista • sob um prisma • por (ou através de) um prisma • como sendo • suprimir a expressão • em função de • em virtude de, por causa de, em conseqüência de, em razão de 5.2. Expressões não recomendáveis Opções • a partir de (a não ser com valor • com base em, tomando-se temporal) por base, valendo-se de • através de (para exprimir “meio” ou • por, mediante, por meio “instrumento” de, por intermédio de, segundo • devido a • em razão de, em virtude de, graças a, por causa de • fazer com que • compelir, constranger, fazer que, forçar, levar a • inclusive (a não ser quando significa • até, ainda, igualmente, “incluindo-se”) mesmo, também • no sentido de, com vistas a • a fim de, para, com o                                                                                                                         4  Ver    http://www.infoseg.gov.br/arquivos/o-­‐plagio-­‐e-­‐crime  
  • 8. 8     objetivo ou intuito de, com a finalidade de, tendo em vista • pois (no início de oração) • já que, porque, uma vez que, visto que • sendo que • e 5.3. Expressões que exigem cuidado • à medida que = à proporção que, ao mesmo tempo que, conforme • na medida em que = tendo em vista que, uma vez que • a meu ver, e não ao meu ver • a ponto de, e não ao ponto de • em termos de – modismo; evitar • até porque – modismo; evitar • em vez de = em lugar de • ao invés de = ao contrário de • enquanto que – o que é redundante • implicar em – a regência correta é direta, isto é, sem a preposição “em” • ir de encontro a = chocar-se com • ir ao encontro de = concordar com • aonde – não é sinônimo de onde. Usar apenas com verbos de movimento, regidos pela preposição a, como ir e chegar • Afim, numa única palavra, significa “que tem afinidade, parentesco, analogia: famílias afins, palavras afins. • A fim de equivale a para, com a intenção de. • A fim de, com o s entido de estar com vontade de, é coloquial. Não deve ser empregado em textos mais formais. 6. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA5                                                                                                                         5    Veja-­‐se  a  íntegra  do  acordo  em  http://www.cultura.gov.br/site/2008/11/09/novo-­‐acordo-­‐ ortografico-­‐da-­‐lingua-­‐portuguesa-­‐um-­‐conversor-­‐para-­‐facilitar-­‐o-­‐trabalho/  
  • 10. 10     Bibliografia consultada BRUNI, José Carlos, & ANDRADE, José A. R. (1989). Introdução às técnicas do trabalho intelectual. Araraquara, Unesp. NOVO MANUAL DE REDAÇÃO. (1992), São Paulo: Folha de São Paulo, 331p.
  • 11. 11     O ESTADO DE S. PAULO. (1992), Manual de redação e estilo. 2a. ed. São Paulo, Maltese. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (2009). LUA NOVA – Revista de Cultura e Política (2009) SEVERINO, A. Joaquim (2003), Metodologia do trabalho científico. 20a. ed. São Paulo, Cortez. SHIKIDA, Cláudio (2005), Honestidade acadêmica e plágio: observações importantes. Local de publicação não divulgado. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas, Editora Unesp. Normas para publicações da UNESP (1994), São Paulo, Editora UNESP, 4v., v. 1. Artigos de publicação periódica. Sites consultados ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. http://www.firb.br/abntmonograf.htm www2.ifrn.edu.br/.../resenhas_acad%EAmicas_-gisele_carvalho.doc http://www.plagiarism.org/ http://sociology.camden.rutgers.edu/jfm/plagiarism/plagiarism-jfm.htm http://www.indiana.edu/~wts/pamphlets/plagiarism.shtml http://www.admin.cam.ac.uk/univ/plagiarism/students/statement.html http://naogostodeplagio.blogspot.com/ http://www.infoseg.gov.br/arquivos/o-plagio-e-crime