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Autores da Celebração 
Litúrgica
Autores da Celebração Litúrgica: 
Queremos conversar sobre o papel e as tarefas 
de cada um dos ministérios existentes na 
celebração da Palavra e na Celebração da Missa: 
- A Equipe de Acolhida + 
- A Assembleia Litúrgica 
- O Padre e o Ministro Extraordinário da Palavra: 
aquele que preside a celebração litúrgica. 
- O Comentarista + 
- O Leitor + 
- O Salmista + 
- O Intercessor (Oração dos Fiéis) 
- Os Músicos 
- Os Ministros Extraordinários da Eucaristia
A FUNÇÃO DO MINISTRO(A) NA CELEBRAÇÃO 
DOMINICAL DA PALAVRA 
1- Da escassez e monopólio para a múltipla 
diversidade 
 Nas últimas décadas temos assistido a um grande 
e significativo florescimento dos ministérios 
litúrgicos leigos na Igreja, sobretudo no Brasil e 
outros países da América latina. Em quase todas 
as comunidades eclesiais encontramos, 
atualmente, um número considerável de leigos e 
leigas ativas, responsáveis e capacitados cada vez 
mais, para um desempenho qualificado dos mais 
diversos serviços e ministérios na Igreja, 
exercendo seu sacerdócio batismal, sobretudo na 
liturgia. Há razões sociológicas, eclesiológicas, 
litúrgicas e pastorais na raiz desta realidade, que 
pode ser considerada um “sopro do Espírito”, um
 Entre nós, a escassez de ministros 
ordenados somada às exigências 
cada vez mais crescentes e 
desafiadoras da ação evangelizadora 
da Igreja num mundo que clama por 
transformações, levou muitos leigos, 
homens e mulheres ao exercício de 
ministérios que, por muito tempo, 
eram exclusivos do clero.
 Conforme dados publicados no 
documento 43 da CNBB, sobre A 
animação da vida litúrgica no Brasil, 
70% das comunidades celebram o 
domingo, a páscoa semanal 
alimentando sua vida cristã, animadas 
por ministros leigos, dos quais 90% 
são mulheres e, portanto, não 
ordenados...
2- Igreja de comunhão, povo 
sacerdotal e toda ministerial 
 Foi, sobretudo, a nova compreensão 
de Igreja trazida pelo Vaticano II, 
como mistério de comunhão, tendo 
como fonte e horizonte a comunhão 
trinitária e sublinhando a igualdade 
radical de todos os batizados, que 
trouxe sólida sustentação, profundo 
sentido e nova direção para esta 
grande diversidade de ministérios.
 O sacerdócio de todos os/as 
batizados/as, como participação no 
único sacerdócio de Jesus Cristo é antes 
de tudo o "culto existencial, que consiste 
na transformação da totalidade da Vida 
por meio da caridade divina". Portanto, 
antes mesmo de sermos ministros e 
ministras. inclusive ordenados, somos 
pelo batismo, povo sacerdotal habilitado 
a render um culto agradável a Deus com 
nossa vida doada em vista de vida 
plena, feliz e abundante para todos. 
O seguimento de Jesus é o fundamento 
e a motivação para o exercício de todo e 
qualquer ministério na comunidade 
cristã.
 Na expressão de Paulo, os ministérios 
constituem o dinamismo do Corpo de 
Cristo, que é a Igreja: "pois como em 
um só corpo temos muitos membros, 
mas todos os membros não tem a 
mesma função, assim nós, embora 
sejamos muitos, somos um só corpo 
em Cristo, e cada um de nós somos 
membros uns dos outros "(Rm 12,4-5) 
"e a cada um é dada a manifestação 
do Espírito para a utilidade comum "(1 
Cor 12,7). 

 Por isso, dons e carismas devem ser 
recebidos com gratidão e humildade, 
colocados como serviço para 
edificação do corpo eclesial, 
atendendo suas mais diversas 
necessidades em vista do Reino, e 
não como privilégios e honras 
pessoais. 
Cabe a toda a comunidade e ao 
ministério da unidade, exercido por 
quem coordena a serviço de todos, o 
incentivo, o reconhecimento e 
preocupação com adequada formação 
para o bom desempenho de todos os
3- Função litúrgico-espiritual de quem 
preside 
 Uma nova maneira de ser Igreja, determina uma 
nova maneira de celebrar, dando também um 
novo perfil e nova espiritualidade aos ministérios 
litúrgicos. 
O Concílio Vaticano II nos deixa claro que as 
celebrações são ações de toda a comunidade: 
"... pertencem a todo o corpo da Igreja, e o 
manifestam e atingem; mas atingem a cada um 
dos membros de modo diferente, conforme a 
diversidade de ordens, ofícios e da participação 
atual" e os diversos serviços como, presidente, 
ajudantes, leitores, comentaristas, cantores, 
instrumentistas e outros necessários, no 
desempenho de sua função devem fazer aquilo 
e somente aquilo que pela natureza da coisa e 
pelas normas litúrgicas lhes compete.
 As assembleias litúrgicas são chamadas 
a ser um sinal visível, um retrato, um 
sacramento, manifestando e realizando 
a Igreja, Povo de Deus, também em 
seus ministérios. Em geral, há alguém 
que coordena, preside ou seja, assume 
o serviço de ser sinal de Cristo enquanto 
Cabeça de seu corpo, a Igreja, toda ela 
animada pelo Espírito Santo. É Cristo 
quem preside a assembléia celebrante, 
no Espírito Santo. Quem preside torna-se 
sinal simbólico-sacramental dessa 
presença escondida, mas real.
 Na maior parte das assembleias 
dominicais da Palavra, a presidência é 
exercida por leigos e leigas motivados 
pela convicção cristã e pelo desejo de 
servir à comunidade. Recebem da 
própria Igreja a legitimidade para exercê-la. 
Em geral, são pessoas que 
coordenam a comunidade e seus 
trabalhos pastorais e a própria 
celebração. É também comum 
exercerem esse ministério em equipe, 
retratando o jeito de ser das 
comunidades que se organizam em 
equipes também para a coordenação. 
"Essa presidência partilhada' é um forte 
testemunho de comunhão eclesial ".
 É função de quem coordena, como sinal de Cristo- 
Cabeça constituir e animar a assembleia celebrante, 
sentindo-se parte dela, colocando-a diante da face de 
Deus, para um encontro de amor e compromisso como 
parceiros de uma aliança sempre nova e eterna. É a 
pessoa da relação, da comunhão e por isso, é 
importante que ocupe um lugar definido, à frente da 
assembleia, como servidor/a da koinonia eclesial. Sua 
principal tarefa é "tecer relações: entre Deus e o seu 
povo, entre os ministérios e a comunidade celebrante, 
entre os vários ministérios... fazendo das pessoas 
reunidas uma assembleia, uma comunidade 
participante, um povo sacerdotal". Assume 
espiritualmente a atitude de Jesus que vem para servir 
e não ser servido, que na última ceia, despojando-se 
do manto, amarra na cintura uma toalha, como um 
avental e assume um gesto de servo, lavando os pés 
dos discípulos e, ao se dirigir ao Pai, segura na mão 
toda a humanidade e, quando se dirige à humanidade 
não larga a mão do Pai, numa feliz expressão de
No decorrer da celebração dominical da 
Palavra esse ministério se realiza: 
 a) acolhendo e estabelecendo laços entre os 
participantes desde o início da celebração; 
b) preparando a celebração em equipe, 
valorizando e articulando os vários 
ministérios. A preparação feita de forma 
orante acolhe os sinais da ação pascal de 
Jesus e de seu Espírito do dia-a-dia da 
comunidade, ajudando-a a melhor celebrá-los 
na liturgia. 
c) unindo a assembleia por Cristo, com Cristo 
e em Cristo, na unidade do Espírito Santo' 
com o Pai, - realizando a comunhão trinitária;
 d) tornando presente o Senhor que se 
dirige ao povo reunido, na saudação 
inicial e na benção final; 
e) representando o povo que se dirige 
ao Senhor nas orações; 
f) garantindo a partilha do pão da 
palavra de Deus, na homilia feita em 
clima orante e sem perder sua dimensão 
profética e mistagógica; 
g) conduzindo e ligando, de maneira viva 
e dinâmica, as várias partes da 
celebração, para torná-la um encontro 
amoroso do Senhor com a comunidade 
reunida.
 h) ligando celebração e vida cotidiana 
- mistério vivido e mistério celebrado 
(mistagogia); 
i) fazendo a ponte entre a comunidade 
local e outras comunidades, Igreja 
local e universal. 
j) criando possibilidades para a 
participação ativa, consciente, plena e 
frutuosa de toda assembleia no 
mistério pascal.
 A participação das mulheres na presidência 
das celebrações dominicais tem sido um 
sinal profético, além de trazer um traço 
feminino às celebrações, em geral, 
marcadamente masculinas. 
As celebrações ganham em realismo, em 
dinamismo e em espiritualidade à medida 
que cada pessoa responsável por um 
ministério na comunidade, mas de modo 
particular quem preside, trouxer para a 
liturgia "o sacrifício de agradável odor" que 
brota de sua vida dedicada a serviço dos 
irmãos; por sua vez, a vida comunitária e 
toda sua missão no mundo receberão novo 
sentido e vigor da participação consciente, 
frutuosa e ativa na liturgia.
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA 
SAGRADA COMUNHÃO 
EUCARÍSTICA 
 DEFINIÇÃO: 
O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística – 
MESCE é, na Igreja Católica, um leigo a quem é dada permissão, 
de forma temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos 
fiéis, na missa ou em outras circunstâncias, quando não há um 
ministro ordenado (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer. 
Chamam-se extraordinários porque não exercem um ministério 
ordenado. 
HISTÓRIA: 
Os ministros extraordinários da comunhão surgiram na Igreja 
Católica após o Concílio Vaticano II, como resposta à escassez de 
ministros ordenados, e à necessidade de pessoas que pudessem 
auxiliar os ministros ordenados na distribuição da comunhão em 
diversas circunstâncias. A introdução de ministros leigos que 
pudessem auxiliar na ausência de outros ministros ordenados teve 
como finalidade trazer mais eficácia e dignidade à distribuição da 
Eucaristia.
 COMPETÊNCIA DO MESCE: 
• Distribuição da comunhão na missa; 
• Administração do viático (para doentes 
em estado grave de saúde); 
• Exéquias (celebração pelos falecidos nos 
funeráis); 
• Exposição do Santíssimo Sacramento 
para a adoração dos fiéis (mas não a bênção 
com o mesmo); 
• Celebração da palavra e distribuição da 
comunhão quando não houver a 
possibilidade de uma Celebração Eucarística 
(Santa Missa); 
• Compete também ao Ministro 
Extraordinário da Comunhão Eucarística, 
zelar pelo bom andamento da liturgia, bem 
como, da conservação dos objetos litúrgicos.
A missão dos ministros da 
eucaristia deve ser: 
• Participação constante nas 
celebrações de toda 
comunidade; 
• Vida Eucarística na Igreja e 
na vida social; 
• União com Cristo pela 
palavra, leitura e reflexão da 
palavra de Deus.
 Também é função do ministro da Eucaristia cuidar dos 
objetos sagrados como o sacrário, a âmbula, o altar, o 
cálice. É preciso cuidar para que esteja perfeito e bem 
cuidado. Tudo com muito carinho, amor e respeito. Deve 
fazer uma breve adoração ao chegar ao altar, fazer 
genuflexão ao abrir e fechar o sacrário. Deve saber que 
ao transportar a Eucaristia para as pessoas enfermas 
deve lembrar que neste momento ele se transforma em 
um sacrário vivo. Por isso deverá fazê-lo respeitosamente 
e durante o trajeto procurar fazer orações e estar sempre 
em adoração. 
- O padroeiro dos ministros da Comunhão Eucarística é 
São Tarcísio. Sua figura e história tão comovente desperta 
em nós o devoto acolhimento do mistério do Cristo 
presente entre nós na Eucaristia. 
- Em síntese: 
Serviço do Altar, celebrações e comunhões em 
residências para enfermos.
Canto Litúrgico 
 “Vivam a liturgia: e, sobretudo, 
cantem, cantem ordenadamente 
e bem; e cantem todos.” 
João XXIII
 A orientação dos documentos da Igreja, dos 
liturgos; é a de que o Canto Litúrgico Pastoral é 
parte integrante da Celebração, não é um 
elemento à parte e nem deve suprimir a 
participação da assembléia. Deve estar 
intimamente ligado com o tema da liturgia a ser 
celebrado. Deve ser dinâmico, vivo, criativo. No 
momento em que o grupo de cantores e músicos 
executam a sua parte na Missa o que deve ser 
exaltado é a mensagem da música e não apenas 
a linha melódica de uma partitura. A 
interpretação têm maior significado, quando o 
objetivo é a Evangelização. Santo Agostinho 
disse certa vez: Quantas lágrimas verti, quanta 
emoção experimentei, ao ouvir em vossa Igreja 
os hinos e cânticos que o louvam! Esta é sem 
dúvida a verdadeira função do canto, emocionar, 
interiorizar, atingir o íntimo de cada um, para 
então provocar uma ação de pôr-se-a caminho 
no Anúncio do Evangelho e na promoção e 
defesa da Vida.
 Mais algumas orientações ainda se 
fazem necessárias... conforme a 
(IGMissal Romano 39-40) o canto têm 
um grande valor na celebração da 
missa, e deve respeitar a índole do 
povo e as possibilidades de cada 
assembleia. Isto quer dizer que 
devemos cantar com o jeito do nosso 
povo brasileiro, dos nossos costumes 
e tradições; porém sem perder a 
característica primordial do canto que 
é ajudar a assembleia a expressar o 
mistério de Cristo e a 
Sacramentalidade da Igreja.
 Um grande alerta aos cantores, 
instrumentistas, você presta um serviço à 
Igreja de Cristo e não à sua Igreja particular, 
intimista e devocional. Não é maduro proferir 
palavras do tipo: não gosto deste canto, vou 
cantar, tocar só os canto da renovação, da 
teologia da libertação, do movimento. Há 
ainda os que dizem assim: os cantos daquele 
grupo não são animados, como se animação 
fosse fazer barulho ou movimentar as 
pessoas apenas para movimentar. Lembrem-se 
cada momento da celebração têm a sua 
dinâmica própria e o canto deve respeitar 
esta dinâmica. Um canto será tanto mais 
litúrgico e evangelizador quanto mais fiel se 
mantiver à sua função litúrgica, sendo 
auxiliador da comunidade reunida a viver e a 
expressar-se.
Últimas orientações: o canto que 
acompanha o rito e o que faz parte do rito 
 1) Canto de Entrada: acompanha o rito, 
não devendo ser muito curto ou muito 
extenso, termina quando o sacerdote ou o 
ministro chega ao altar ou na cadeira da 
presidência; 
 2) Ato Penitencial: faz parte do rito. E é 
dirigido a Cristo, perdão; 
 3) Glória: faz parte do rito. Não é 
obrigatório que seja trinitário, mas pede-se 
que se observe a letra oficial do Hinário 
Litúrgico (CNBB). Deve ser sempre alegre e 
dinâmico. Este canto em tempo de quaresma 
e advento é suprimido;
 4) Salmo Responsorial: faz parte do Rito. 
É uma resposta à Palavra proclamada e não 
é um canto de meditação. Deve ser sempre 
cantado. Não pode ser trocado por outro 
canto; 
 5) Aclamação ao Evangelho: acompanha 
o rito. Pode até ser omitido ou até mesmo 
rezado. Porém se cantado, que seja festivo e 
que no versículo conste a menção do 
Evangelho do dia; 
 6) Preparação das oferendas: acompanha 
o rito. Não deve ser chamado de canto de 
ofertório, porque o grande ofertório acontece 
após a consagração. O canto termina 
quando o Presidente da Celebração lava 
suas mãos;
 7) Oração Eucarística: deve ser 
sempre cantada; mas é permitido a 
oração em vez do canto; 
 8) Santo: É o grande canto da liturgia. 
Preferencialmente cantado e faz parte 
do rito. Este canto é uma aclamação a 
Deus Pai, céus e terras……. ; 
 9) Abraço da Paz: acompanha o rito. 
Depende do costume local e do 
Presidente quanto a execução deste 
canto, antes do Cordeiro. Pode ser 
transferido para o final. Note bem, se 
cantado neste momento deve ser curto;
 10) Cordeiro: faz parte do rito: É uma prece 
ao Cordeiro Pascal; 
 11) Comunhão: acompanha o rito. É o canto 
mais antigo da missa. Sua função é 
congregar, reunir em torno do Pão 
Eucarístico, Jesus. De preferência que tenha 
ligação com o tema do Evangelho do dia. O 
canto acaba quando se observa que quase 
todos já comungaram; 
 12) Pós-comunhão: é opcional; 
 13) Despedida ou saída: preferencialmente 
um canto de envio, alegre e deve terminar a 
critério do grupo de cantores, porém não é 
necessário cantar quando já não se tem mais 
ninguém na Igreja.
 Cantos opcionais que podem ser 
utilizados em missas especiais: 
resposta das preces; profissão de fé, 
após a homilia (curto ou refrão 
orante); pai- nosso (se cantado a letra 
não pode substituir a oração original, 
porque constitui uma oração universal 
e não deve ser modificada).
ASSEMBLEIA LITÚRGICA 
 A Liturgia é do Povo de Deus 
 É claro: se o Povo de Deus está 
exercendo sua parceria com Deus, 
então, as ações litúrgicas são do Povo 
de Deus.
 A Liturgia é uma palavra de origem 
grega que significa o serviço solidário 
de Jesus Cristo em favor da 
humanidade. “A ação sagrada através 
da qual, com um rito na Igreja e 
mediante a Igreja, é exercida e 
continuada a obra sacerdotal de 
Cristo, isto é, a santificação dos 
homens e a glorificação de Deus”. 
Assim entendida, a Liturgia é também 
ação da Igreja/comunidade.
 Assembleia Litúrgica é o Povo de Deus 
que se reúne convocado pela Palavra de 
Deus com a finalidade de celebrar a 
Aliança. O povo é o único parceiro 
idôneo de Deus na Aliança. Tanto que 
Deus só fez a Primeira Aliança, quando 
o povo de Israel concordou com a 
Aliança com base nas 10 palavras 
(mandamentos). Deus se sujeitou à 
decisão do povo liderado por Moisés. 
 O que aconteceu com o povo judeu é 
figura do que Deus fez em Jesus Cristo, 
ou seja, a nova e eterna Aliança com o 
novo Povo de Deus com base no novo 
mandamento do amor.
 O Povo de Deus não é o público de 
um show, é o povo que comparece 
com a finalidade de testemunhar e 
confirmar sua Aliança com Deus em 
Jesus Cristo. 
 As pessoas que cumprem os 
ministérios litúrgicos colocam-se em 
serviço gratuito. Qualquer ministério 
litúrgico é um serviço prestado ao 
Povo de Deus reunido em Assembleia 
Litúrgica.
 A Assembleia está reunida 
para ela celebrar a Liturgia. É claro: se o 
Povo de Deus está exercendo sua 
parceria com Deus, então, as ações 
litúrgicas são do Povo de Deus. Todos 
os ministérios lhe pertencem. É a 
Assembleia Litúrgica quem delega 
algumas funções a pessoas. Por 
exemplo, proclama-se a Palavra, porque 
o povo quer escutar a Palavra; canta-se, 
porque o povo quer louvar o seu 
parceiro Deus. Ninguém pode assumir 
um showzinho particular roubando ao 
povo o direito à Palavra e ao canto. O 
nível é outro que o exibicionismo comum 
na sociedade. Quem não tiver onde se 
exibir não escolha a Liturgia para isso.
 Daí brotam os direitos da assembleia de 
participar da celebração litúrgica. Assim 
sendo, a celebração litúrgica não se faz para 
a Assembleia Litúrgica; a Assembleia 
Litúrgica faz acontecer a celebração 
litúrgica. A Assembléia Litúrgica é o sujeito 
da celebração litúrgica (SC 27). Sujeito é 
quem faz a ação expressa pelo verbo da 
frase. A ação é celebrar. Quem faz a ação de 
celebrar é o agente da celebração, e só a 
Assembleia Litúrgica pode ser o agente da 
celebração (cf. Ne 8,2-10). 
 Também é a Comunidade de Fé/Assembleia 
Litúrgica que torna sagrado e tão respeitoso 
o local onde se reúne para celebrar a 
Liturgia.

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Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

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  • 3. Autores da Celebração Litúrgica: Queremos conversar sobre o papel e as tarefas de cada um dos ministérios existentes na celebração da Palavra e na Celebração da Missa: - A Equipe de Acolhida + - A Assembleia Litúrgica - O Padre e o Ministro Extraordinário da Palavra: aquele que preside a celebração litúrgica. - O Comentarista + - O Leitor + - O Salmista + - O Intercessor (Oração dos Fiéis) - Os Músicos - Os Ministros Extraordinários da Eucaristia
  • 4. A FUNÇÃO DO MINISTRO(A) NA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA 1- Da escassez e monopólio para a múltipla diversidade  Nas últimas décadas temos assistido a um grande e significativo florescimento dos ministérios litúrgicos leigos na Igreja, sobretudo no Brasil e outros países da América latina. Em quase todas as comunidades eclesiais encontramos, atualmente, um número considerável de leigos e leigas ativas, responsáveis e capacitados cada vez mais, para um desempenho qualificado dos mais diversos serviços e ministérios na Igreja, exercendo seu sacerdócio batismal, sobretudo na liturgia. Há razões sociológicas, eclesiológicas, litúrgicas e pastorais na raiz desta realidade, que pode ser considerada um “sopro do Espírito”, um
  • 5.  Entre nós, a escassez de ministros ordenados somada às exigências cada vez mais crescentes e desafiadoras da ação evangelizadora da Igreja num mundo que clama por transformações, levou muitos leigos, homens e mulheres ao exercício de ministérios que, por muito tempo, eram exclusivos do clero.
  • 6.  Conforme dados publicados no documento 43 da CNBB, sobre A animação da vida litúrgica no Brasil, 70% das comunidades celebram o domingo, a páscoa semanal alimentando sua vida cristã, animadas por ministros leigos, dos quais 90% são mulheres e, portanto, não ordenados...
  • 7. 2- Igreja de comunhão, povo sacerdotal e toda ministerial  Foi, sobretudo, a nova compreensão de Igreja trazida pelo Vaticano II, como mistério de comunhão, tendo como fonte e horizonte a comunhão trinitária e sublinhando a igualdade radical de todos os batizados, que trouxe sólida sustentação, profundo sentido e nova direção para esta grande diversidade de ministérios.
  • 8.  O sacerdócio de todos os/as batizados/as, como participação no único sacerdócio de Jesus Cristo é antes de tudo o "culto existencial, que consiste na transformação da totalidade da Vida por meio da caridade divina". Portanto, antes mesmo de sermos ministros e ministras. inclusive ordenados, somos pelo batismo, povo sacerdotal habilitado a render um culto agradável a Deus com nossa vida doada em vista de vida plena, feliz e abundante para todos. O seguimento de Jesus é o fundamento e a motivação para o exercício de todo e qualquer ministério na comunidade cristã.
  • 9.  Na expressão de Paulo, os ministérios constituem o dinamismo do Corpo de Cristo, que é a Igreja: "pois como em um só corpo temos muitos membros, mas todos os membros não tem a mesma função, assim nós, embora sejamos muitos, somos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros "(Rm 12,4-5) "e a cada um é dada a manifestação do Espírito para a utilidade comum "(1 Cor 12,7). 
  • 10.  Por isso, dons e carismas devem ser recebidos com gratidão e humildade, colocados como serviço para edificação do corpo eclesial, atendendo suas mais diversas necessidades em vista do Reino, e não como privilégios e honras pessoais. Cabe a toda a comunidade e ao ministério da unidade, exercido por quem coordena a serviço de todos, o incentivo, o reconhecimento e preocupação com adequada formação para o bom desempenho de todos os
  • 11. 3- Função litúrgico-espiritual de quem preside  Uma nova maneira de ser Igreja, determina uma nova maneira de celebrar, dando também um novo perfil e nova espiritualidade aos ministérios litúrgicos. O Concílio Vaticano II nos deixa claro que as celebrações são ações de toda a comunidade: "... pertencem a todo o corpo da Igreja, e o manifestam e atingem; mas atingem a cada um dos membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação atual" e os diversos serviços como, presidente, ajudantes, leitores, comentaristas, cantores, instrumentistas e outros necessários, no desempenho de sua função devem fazer aquilo e somente aquilo que pela natureza da coisa e pelas normas litúrgicas lhes compete.
  • 12.  As assembleias litúrgicas são chamadas a ser um sinal visível, um retrato, um sacramento, manifestando e realizando a Igreja, Povo de Deus, também em seus ministérios. Em geral, há alguém que coordena, preside ou seja, assume o serviço de ser sinal de Cristo enquanto Cabeça de seu corpo, a Igreja, toda ela animada pelo Espírito Santo. É Cristo quem preside a assembléia celebrante, no Espírito Santo. Quem preside torna-se sinal simbólico-sacramental dessa presença escondida, mas real.
  • 13.  Na maior parte das assembleias dominicais da Palavra, a presidência é exercida por leigos e leigas motivados pela convicção cristã e pelo desejo de servir à comunidade. Recebem da própria Igreja a legitimidade para exercê-la. Em geral, são pessoas que coordenam a comunidade e seus trabalhos pastorais e a própria celebração. É também comum exercerem esse ministério em equipe, retratando o jeito de ser das comunidades que se organizam em equipes também para a coordenação. "Essa presidência partilhada' é um forte testemunho de comunhão eclesial ".
  • 14.  É função de quem coordena, como sinal de Cristo- Cabeça constituir e animar a assembleia celebrante, sentindo-se parte dela, colocando-a diante da face de Deus, para um encontro de amor e compromisso como parceiros de uma aliança sempre nova e eterna. É a pessoa da relação, da comunhão e por isso, é importante que ocupe um lugar definido, à frente da assembleia, como servidor/a da koinonia eclesial. Sua principal tarefa é "tecer relações: entre Deus e o seu povo, entre os ministérios e a comunidade celebrante, entre os vários ministérios... fazendo das pessoas reunidas uma assembleia, uma comunidade participante, um povo sacerdotal". Assume espiritualmente a atitude de Jesus que vem para servir e não ser servido, que na última ceia, despojando-se do manto, amarra na cintura uma toalha, como um avental e assume um gesto de servo, lavando os pés dos discípulos e, ao se dirigir ao Pai, segura na mão toda a humanidade e, quando se dirige à humanidade não larga a mão do Pai, numa feliz expressão de
  • 15. No decorrer da celebração dominical da Palavra esse ministério se realiza:  a) acolhendo e estabelecendo laços entre os participantes desde o início da celebração; b) preparando a celebração em equipe, valorizando e articulando os vários ministérios. A preparação feita de forma orante acolhe os sinais da ação pascal de Jesus e de seu Espírito do dia-a-dia da comunidade, ajudando-a a melhor celebrá-los na liturgia. c) unindo a assembleia por Cristo, com Cristo e em Cristo, na unidade do Espírito Santo' com o Pai, - realizando a comunhão trinitária;
  • 16.  d) tornando presente o Senhor que se dirige ao povo reunido, na saudação inicial e na benção final; e) representando o povo que se dirige ao Senhor nas orações; f) garantindo a partilha do pão da palavra de Deus, na homilia feita em clima orante e sem perder sua dimensão profética e mistagógica; g) conduzindo e ligando, de maneira viva e dinâmica, as várias partes da celebração, para torná-la um encontro amoroso do Senhor com a comunidade reunida.
  • 17.  h) ligando celebração e vida cotidiana - mistério vivido e mistério celebrado (mistagogia); i) fazendo a ponte entre a comunidade local e outras comunidades, Igreja local e universal. j) criando possibilidades para a participação ativa, consciente, plena e frutuosa de toda assembleia no mistério pascal.
  • 18.  A participação das mulheres na presidência das celebrações dominicais tem sido um sinal profético, além de trazer um traço feminino às celebrações, em geral, marcadamente masculinas. As celebrações ganham em realismo, em dinamismo e em espiritualidade à medida que cada pessoa responsável por um ministério na comunidade, mas de modo particular quem preside, trouxer para a liturgia "o sacrifício de agradável odor" que brota de sua vida dedicada a serviço dos irmãos; por sua vez, a vida comunitária e toda sua missão no mundo receberão novo sentido e vigor da participação consciente, frutuosa e ativa na liturgia.
  • 19. MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO EUCARÍSTICA  DEFINIÇÃO: O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística – MESCE é, na Igreja Católica, um leigo a quem é dada permissão, de forma temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis, na missa ou em outras circunstâncias, quando não há um ministro ordenado (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer. Chamam-se extraordinários porque não exercem um ministério ordenado. HISTÓRIA: Os ministros extraordinários da comunhão surgiram na Igreja Católica após o Concílio Vaticano II, como resposta à escassez de ministros ordenados, e à necessidade de pessoas que pudessem auxiliar os ministros ordenados na distribuição da comunhão em diversas circunstâncias. A introdução de ministros leigos que pudessem auxiliar na ausência de outros ministros ordenados teve como finalidade trazer mais eficácia e dignidade à distribuição da Eucaristia.
  • 20.  COMPETÊNCIA DO MESCE: • Distribuição da comunhão na missa; • Administração do viático (para doentes em estado grave de saúde); • Exéquias (celebração pelos falecidos nos funeráis); • Exposição do Santíssimo Sacramento para a adoração dos fiéis (mas não a bênção com o mesmo); • Celebração da palavra e distribuição da comunhão quando não houver a possibilidade de uma Celebração Eucarística (Santa Missa); • Compete também ao Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística, zelar pelo bom andamento da liturgia, bem como, da conservação dos objetos litúrgicos.
  • 21. A missão dos ministros da eucaristia deve ser: • Participação constante nas celebrações de toda comunidade; • Vida Eucarística na Igreja e na vida social; • União com Cristo pela palavra, leitura e reflexão da palavra de Deus.
  • 22.  Também é função do ministro da Eucaristia cuidar dos objetos sagrados como o sacrário, a âmbula, o altar, o cálice. É preciso cuidar para que esteja perfeito e bem cuidado. Tudo com muito carinho, amor e respeito. Deve fazer uma breve adoração ao chegar ao altar, fazer genuflexão ao abrir e fechar o sacrário. Deve saber que ao transportar a Eucaristia para as pessoas enfermas deve lembrar que neste momento ele se transforma em um sacrário vivo. Por isso deverá fazê-lo respeitosamente e durante o trajeto procurar fazer orações e estar sempre em adoração. - O padroeiro dos ministros da Comunhão Eucarística é São Tarcísio. Sua figura e história tão comovente desperta em nós o devoto acolhimento do mistério do Cristo presente entre nós na Eucaristia. - Em síntese: Serviço do Altar, celebrações e comunhões em residências para enfermos.
  • 23. Canto Litúrgico  “Vivam a liturgia: e, sobretudo, cantem, cantem ordenadamente e bem; e cantem todos.” João XXIII
  • 24.  A orientação dos documentos da Igreja, dos liturgos; é a de que o Canto Litúrgico Pastoral é parte integrante da Celebração, não é um elemento à parte e nem deve suprimir a participação da assembléia. Deve estar intimamente ligado com o tema da liturgia a ser celebrado. Deve ser dinâmico, vivo, criativo. No momento em que o grupo de cantores e músicos executam a sua parte na Missa o que deve ser exaltado é a mensagem da música e não apenas a linha melódica de uma partitura. A interpretação têm maior significado, quando o objetivo é a Evangelização. Santo Agostinho disse certa vez: Quantas lágrimas verti, quanta emoção experimentei, ao ouvir em vossa Igreja os hinos e cânticos que o louvam! Esta é sem dúvida a verdadeira função do canto, emocionar, interiorizar, atingir o íntimo de cada um, para então provocar uma ação de pôr-se-a caminho no Anúncio do Evangelho e na promoção e defesa da Vida.
  • 25.  Mais algumas orientações ainda se fazem necessárias... conforme a (IGMissal Romano 39-40) o canto têm um grande valor na celebração da missa, e deve respeitar a índole do povo e as possibilidades de cada assembleia. Isto quer dizer que devemos cantar com o jeito do nosso povo brasileiro, dos nossos costumes e tradições; porém sem perder a característica primordial do canto que é ajudar a assembleia a expressar o mistério de Cristo e a Sacramentalidade da Igreja.
  • 26.  Um grande alerta aos cantores, instrumentistas, você presta um serviço à Igreja de Cristo e não à sua Igreja particular, intimista e devocional. Não é maduro proferir palavras do tipo: não gosto deste canto, vou cantar, tocar só os canto da renovação, da teologia da libertação, do movimento. Há ainda os que dizem assim: os cantos daquele grupo não são animados, como se animação fosse fazer barulho ou movimentar as pessoas apenas para movimentar. Lembrem-se cada momento da celebração têm a sua dinâmica própria e o canto deve respeitar esta dinâmica. Um canto será tanto mais litúrgico e evangelizador quanto mais fiel se mantiver à sua função litúrgica, sendo auxiliador da comunidade reunida a viver e a expressar-se.
  • 27. Últimas orientações: o canto que acompanha o rito e o que faz parte do rito  1) Canto de Entrada: acompanha o rito, não devendo ser muito curto ou muito extenso, termina quando o sacerdote ou o ministro chega ao altar ou na cadeira da presidência;  2) Ato Penitencial: faz parte do rito. E é dirigido a Cristo, perdão;  3) Glória: faz parte do rito. Não é obrigatório que seja trinitário, mas pede-se que se observe a letra oficial do Hinário Litúrgico (CNBB). Deve ser sempre alegre e dinâmico. Este canto em tempo de quaresma e advento é suprimido;
  • 28.  4) Salmo Responsorial: faz parte do Rito. É uma resposta à Palavra proclamada e não é um canto de meditação. Deve ser sempre cantado. Não pode ser trocado por outro canto;  5) Aclamação ao Evangelho: acompanha o rito. Pode até ser omitido ou até mesmo rezado. Porém se cantado, que seja festivo e que no versículo conste a menção do Evangelho do dia;  6) Preparação das oferendas: acompanha o rito. Não deve ser chamado de canto de ofertório, porque o grande ofertório acontece após a consagração. O canto termina quando o Presidente da Celebração lava suas mãos;
  • 29.  7) Oração Eucarística: deve ser sempre cantada; mas é permitido a oração em vez do canto;  8) Santo: É o grande canto da liturgia. Preferencialmente cantado e faz parte do rito. Este canto é uma aclamação a Deus Pai, céus e terras……. ;  9) Abraço da Paz: acompanha o rito. Depende do costume local e do Presidente quanto a execução deste canto, antes do Cordeiro. Pode ser transferido para o final. Note bem, se cantado neste momento deve ser curto;
  • 30.  10) Cordeiro: faz parte do rito: É uma prece ao Cordeiro Pascal;  11) Comunhão: acompanha o rito. É o canto mais antigo da missa. Sua função é congregar, reunir em torno do Pão Eucarístico, Jesus. De preferência que tenha ligação com o tema do Evangelho do dia. O canto acaba quando se observa que quase todos já comungaram;  12) Pós-comunhão: é opcional;  13) Despedida ou saída: preferencialmente um canto de envio, alegre e deve terminar a critério do grupo de cantores, porém não é necessário cantar quando já não se tem mais ninguém na Igreja.
  • 31.  Cantos opcionais que podem ser utilizados em missas especiais: resposta das preces; profissão de fé, após a homilia (curto ou refrão orante); pai- nosso (se cantado a letra não pode substituir a oração original, porque constitui uma oração universal e não deve ser modificada).
  • 32. ASSEMBLEIA LITÚRGICA  A Liturgia é do Povo de Deus  É claro: se o Povo de Deus está exercendo sua parceria com Deus, então, as ações litúrgicas são do Povo de Deus.
  • 33.  A Liturgia é uma palavra de origem grega que significa o serviço solidário de Jesus Cristo em favor da humanidade. “A ação sagrada através da qual, com um rito na Igreja e mediante a Igreja, é exercida e continuada a obra sacerdotal de Cristo, isto é, a santificação dos homens e a glorificação de Deus”. Assim entendida, a Liturgia é também ação da Igreja/comunidade.
  • 34.  Assembleia Litúrgica é o Povo de Deus que se reúne convocado pela Palavra de Deus com a finalidade de celebrar a Aliança. O povo é o único parceiro idôneo de Deus na Aliança. Tanto que Deus só fez a Primeira Aliança, quando o povo de Israel concordou com a Aliança com base nas 10 palavras (mandamentos). Deus se sujeitou à decisão do povo liderado por Moisés.  O que aconteceu com o povo judeu é figura do que Deus fez em Jesus Cristo, ou seja, a nova e eterna Aliança com o novo Povo de Deus com base no novo mandamento do amor.
  • 35.  O Povo de Deus não é o público de um show, é o povo que comparece com a finalidade de testemunhar e confirmar sua Aliança com Deus em Jesus Cristo.  As pessoas que cumprem os ministérios litúrgicos colocam-se em serviço gratuito. Qualquer ministério litúrgico é um serviço prestado ao Povo de Deus reunido em Assembleia Litúrgica.
  • 36.  A Assembleia está reunida para ela celebrar a Liturgia. É claro: se o Povo de Deus está exercendo sua parceria com Deus, então, as ações litúrgicas são do Povo de Deus. Todos os ministérios lhe pertencem. É a Assembleia Litúrgica quem delega algumas funções a pessoas. Por exemplo, proclama-se a Palavra, porque o povo quer escutar a Palavra; canta-se, porque o povo quer louvar o seu parceiro Deus. Ninguém pode assumir um showzinho particular roubando ao povo o direito à Palavra e ao canto. O nível é outro que o exibicionismo comum na sociedade. Quem não tiver onde se exibir não escolha a Liturgia para isso.
  • 37.  Daí brotam os direitos da assembleia de participar da celebração litúrgica. Assim sendo, a celebração litúrgica não se faz para a Assembleia Litúrgica; a Assembleia Litúrgica faz acontecer a celebração litúrgica. A Assembléia Litúrgica é o sujeito da celebração litúrgica (SC 27). Sujeito é quem faz a ação expressa pelo verbo da frase. A ação é celebrar. Quem faz a ação de celebrar é o agente da celebração, e só a Assembleia Litúrgica pode ser o agente da celebração (cf. Ne 8,2-10).  Também é a Comunidade de Fé/Assembleia Litúrgica que torna sagrado e tão respeitoso o local onde se reúne para celebrar a Liturgia.