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Aula 04 – IIParte – Hermenêutica Bíblica
1.Principais Correntes de Interpretação. 4. Conclusão.
1.1 Corrente Espiritualista;
1.2 Corrente Humanista;
1.3 Corrente Reformada.
2.Método de interpretação Bíblica
1.1 Princípios para examinar uma passagem.
3. Aspectos da interpretação.
3.1 Introdução;
3.2Aspecto Pneumológico;
3.3 Aspecto Teológico.
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Aula 04– II Parte – Hermenêutica Bíblica
1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO.
Observando as diferentes ênfases,
tendências, princípios e práticas de
interpretação das Escrituras adotados no curso
da história da Igreja, pode-se perceber pelo
menos três correntes gerais nas quais as diversas
escolas podem ser de certo modo agrupadas:
Corrente Espiritualista;
 Corrente Humanista;
Corrente Reformada.
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1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO.
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1.1 Corrente Espiritualista.
Muitos grupos na história da interpretação bíblica se caracterizaram por superenfatizar o
caráter espiritual (místico) das Escrituras, em detrimento do seu caráter humano. Esta corrente
distingue-se especialmente pela insatisfação generalizada com o sentido natural, literal das
Escrituras. Dois dos textos mais explorados são 2 Coríntios 3.6: ‘‘...a letra mata, mas o Espírito
vivifica’’ e 1 Coríntios 2.7.
1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO.
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Hermenêutica Alegórica.
Trata-se de um dos métodos de interpretação mais antigos. Fortemente
influenciados pelo platonismo e pelo alegorismo judaico, os defensores desse método de
interpretação atribuíam diversos sentidos ao texto das Escrituras, enfatizando o sentido
chamado de alegórico.
Este método pode fornecer esplêndidas interpretações, mas rouba o real
significado do texto, desviando a atenção do leitor do seu verdadeiro sentido, que o Espírito
Santo intentou transmitir.
1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO.
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Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
Hermenêutica Indutiva.
Muitos são consciente ou inconscientemente adeptos desta corrente de interpretação
bíblica. Também chamados de impressionistas, os hermeneutas intuitivos caracterizam-se por
identificar a mensagem do texto com os pensamentos que lhes vêm à mente ao lê-lo, sem
contudo dar a devida atenção à gramática, ao contexto e às circunstâncias históricas,
geográficas, culturais, religiosas, etc.
Uma versão moderna do método de interpretação intuitiva pode ser verificada na
prática de abrir as Escrituras ao acaso para pregar ou encontrar uma mensagem para uma
ocasião específica, sem o devido estudo do texto e do seu contexto histórico.
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Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
Hermenêutica Existencialista.
Para a hermenêutica existencialista o importante mesmo não é o texto, mas o que está
por trás dele. Não interessa tanto o que o texto diz (historicamente), mas o que ele quer dizer
(existencialmente). Logo, as Escrituras só serão interpretadas realmente se lidas
existencialmente, se forem experimentadas. Ou seja, as Escrituras não são objetivamente a
Palavra de Deus, elas se tornam Palavra de Deus, quando nos falam subjetivamente.
Talvez as principais críticas à hermenêutica existencialista sejam que ela rejeita o
elemento sobrenatural das Escrituras (milagres, encarnação, ressurreição, etc.)
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1.1 Corrente Humanista.
No extremo oposto da corrente espiritualista encontra-se a corrente que se pode chamar
de humanista. Esta corrente caracteriza-se por dar ênfase excessiva ao caráter humano das
Escrituras e por uma aversão ao seu caráter sobrenatural. A ênfase dessa corrente está no
método, na técnica, nos aspectos literários ou históricos das Escrituras, em detrimento do seu
caráter divino, espiritual e sobrenatural.
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1.1 Corrente Reformada.
A corrente reformada de interpretação das Escrituras (objeto específico deste estudo)
posiciona-se entre as duas correntes extremas já consideradas. Ela (a corrente reformada)
caracteriza-se pelo equilíbrio resultante do reconhecimento do caráter divino-humano das
Escrituras.
A interpretação reformada rejeita, por um lado, a alegorização indevida das Escrituras e,
por outro, repudia uma postura primariamente crítica com relação a elas.
1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO.
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Método Gramático-Histórico.
O método de interpretação adotado e praticado pela corrente reformada ou protestante
conservadora é conhecido pelo nome de método gramático-histórico; o método de interpretação
honrado pelo tempo, no dizer de M. Lloyd-Jones. Trata-se de um método fundamentado em
pressuposições bíblicas quanto à própria natureza das Escrituras, que emprega princípios gerais e
métodos lingüísticos e históricos coerentes com o caráter divino-humano da Palavra de Deus.
1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO.
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Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
Precursores: Escola de Antioquia e Agostinho.
Os reformadores não criaram este método de interpretação bíblica do nada. Eles se
fundamentaram no próprio ensino bíblico sobre a sua natureza e na prática apostólica. As origens
da interpretação reformada também são encontradas na escola de Antioquia da Síria.
Agostinho também pode ser considerado precursor do método gramático-histórico de
interpretação bíblica. Ele não parece haver sido consistente na aplicação do seu método. De fato,
sua distinção de quatro sentidos das Escrituras foi tão influente que prevaleceu por toda a Idade
Média.
1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO.
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Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
Princípios de Agostinho:
1. A fé é um pré-requisito fundamental para o intérprete da Palavra de Deus.
2. Deve-se considerar o sentido literal e histórico do texto.
3. O Antigo Testamento é um documento cristológico.
4. O propósito do expositor é descobrir o sentido do texto e não atribuir-lhe sentido.
5. O credo ortodoxo deve controlar a interpretação das Escrituras.
6. O texto não deve ser estudado isoladamente, mas no seu contexto bíblico geral.
7. Se o texto for obscuro, não pode se tornar matéria de fé. As passagens obscuras devem dar
lugar às passagens claras.
8. O Espírito Santo não dispensa o aprendizado das línguas originais, geografia, história, ciências
naturais, filosofia, etc.
9. As Escrituras não devem ser interpretadas de modo a se contradizerem. Para isso, deve-se
considerar a progressividade da revelação.
1.Método de interpretação Bíblica.
A Bíblia é a Palavra de Deus. Mas, algumas
das interpretações derivadas dela não são.
Existem muitas seitas, cultos e grupos cristãos
que usam a Bíblia declarando que as suas
interpretações são as corretas. Muito
frequentemente, no entanto, as interpretações
não apenas diferem dramaticamente umas das
outras, como são claramente contraditórias. Isto
não significa que a Bíblia seja um documento
contraditório. Antes, o problema está naqueles
que a interpretam e/ou nos métodos que eles
usam.
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1.Método de interpretação Bíblica
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1.1 Princípios para examinar uma passagem.
1. Quem escreveu/falou a passagem e para quem era endereçada?
2. O que a passagem diz?
3. Existe alguma palavra ou frase nesta passagem que precise ser examinada?
4. Qual é o contexto imediato?
5. Qual é o contexto mais amplo exposto no capítulo e no livro?
6. Quais são os versículos relacionados ao assunto da passagem e como eles afetam a
compreensão desta?
7. Qual é o fundo histórico e cultural?
8. Qual a conclusão que eu posso tirar desta passagem?
9. As minhas conclusões concordam ou discordam de áreas relacionadas nas Escrituras ou com
outras pessoas que já estudaram esta passagem?
10. O que eu posso aprender e aplicar à minha vida?
2.1 Introdução.
O objetivo é estudar alguns aspectos da
interpretação que são fundamentais para uma
correta compreensão das Escrituras. São aspectos
que devem ser levados em conta pelo intérprete ao
procurar chegar ao sentido da Palavra de Deus.
Estes aspectos decorrem do fato que a Bíblia é um
livro divino e humano ao mesmo tempo. Desta
forma, alguns dos aspectos são pertinentes
somente à interpretação da Bíblia, enquanto que
outros, à interpretação de textos antigos em geral.
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A BÍBLIA É UM LIVRO
DIVINO
Portanto, devemos levar
em consideração o
aspecto "espiritual" da
interpretação. Ou seja,
precisamos considerar o
papel do Espírito Santo na
interpretação (aspecto
pneumológico).
A BÍBLIA É UM LIVRO
HUMANO
Portanto, devemos levar
em consideração que a
Bíblia, sendo um texto
antigo, demanda
considerações gramaticais,
literárias, históricas e
teológicas para sua
interpretação.
2.1 Introdução.
O aspecto da interpretação é um sistema de interpretação que:
Está historicamente associado ao método gramático histórico de interpretação, adotado, usado
e defendido pelo Reformadores;
Tem como pressuposto a inspiração e veracidade das Escrituras;
Procura estar sensível aos estudos modernos de ciências correlatas que podem trazer algum
auxílio à interpretação do texto bíblico.
2.2 Aspecto Pneumológico.
Podemos dividir em duas etapas a obra do Espírito Santo
em comunicar a verdade de Deus:
Revelação, que foi o primeiro estágio, objetivo em sua
natureza. Consistiu na atuação do Espírito nos autores
bíblicos e no texto que produziram, de tal forma a termos
o registro infalível da Palavra de Deus;
 Iluminação, que é subjetivo, consiste na iluminação de
nossa mente para compreender a verdade revelada nas
Escrituras.
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2.2 Aspecto Pneumológico.
É necessário orar e labutar (o lema de Calvino) para entendermos corretamente as Escrituras;
Quanto mais alguém entristece o Espírito de Deus, desobedecendo as Escrituras e diminuindo
o respeito por sua autoridade, mais e mais tenderá a torcer o texto (2 Pe 3.15-16);
Os que crêem que o Espírito de Deus intervém de forma direta no mundo, estarão em melhor
condição de interpretar os relatos bíblicos sobre profecias e milagres;
 O objetivo da exegese não é somente adquirir conhecimento, mas sermos transformados pelo
poder do Espírito, através da Palavra. (2 Co 3.18);
Não devemos pressupor que nossa exegese será correta se simplesmente orarmos e somos
espirituais. O castigo para a preguiça e falta de estudo sério será uma exegese forçada e
superficial. O Espírito de Deus não me transmitirá miraculosamente conhecimentos que eu
posso adquirir estudando.
2.3 Aspecto Teológico.
Um outro importante aspecto dentro dos princípios
de interpretação da Bíblia é a influência dos pressupostos,
da experiência e de outros fatores inconscientes na leitura
do texto sagrado, especialmente daquilo que cremos em
relação a Deus e às Escrituras.
Na tabela a seguir mencionamos alguns dos
principais pressupostos teológicos que nos dão
perspectivas dentro das quais podemos interpretar as
Escrituras com competência:
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Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
A existência de Deus Deus existe e atua na história. Milagres e profecia são possíveis. Portanto, podemos interpretar
os relatos da atividade sobrenatural de Deus como história e não mito. Nada impede que o
Cristo da fé tenha sido o mesmo Jesus da história.
Revelação Progressiva Deus se revelou progressivamente. A revelação não foi dada de uma única vez, da mesma
forma, numa mesma época e às mesmas pessoas. Portanto, devo ler o texto bíblico
comparando as suas diferentes partes, considerando que as mesmas têm uma unidade básica
mas que existe desenvolvimento dentro delas.
Inspiração e Autoridade Os escritores bíblicos foram movidos pelo Espírito, de tal forma que seus escritos são
inspirados por Deus. Portanto, são autoritativos e infalíveis.
História da Redenção A Bíblia deve ser lida como o registro dos atos redentores de Deus na história. Estes atos
foram interpretados e registrados por escritores inspirados por Deus. Portanto, a Bíblia deve
ser lida, não como um manual de ciências, astronomia, geografia ou física, mas como um livro
teológico.
Cristo Devemos ler a Bíblia sabendo antecipadamente que Cristo é a substância de todos os tipos e
símbolos do AT, do pacto da graça e de todas as promessas. Que os sacramentos, genealogias e
cronologias da Escritura nos mostram as épocas e tempos de Cristo. Cristo, portanto, é a
própria substância, centro, escopo e alma das Escrituras.
Cânon O cânon protestante das Escrituras é a coleção feita pela Igreja de livros que ela reconheceu
que foram dados pela inspiração de Deus. Cada livro deve ser lido e entendido dentro deste
contexto canônico, que é o contexto apropriado para a interpretação.
As palavras da Bíblia, interpretadas no sentido original, são palavras de Deus. Porém, interpretadas
conforme a nossa vontade, podem tornar-se perigosas. Portanto, quando você estudar a Bíblia, deixe-a
falar por si mesma. Não lhe acrescente nem lhe subtraia nada.
Que o Senhor Deus te use grandemente.
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para
instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa
obra.” 2Timóteo 3;16-17.
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Hermenêutica Parte 2

  • 1. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – IIParte – Hermenêutica Bíblica
  • 2. 1.Principais Correntes de Interpretação. 4. Conclusão. 1.1 Corrente Espiritualista; 1.2 Corrente Humanista; 1.3 Corrente Reformada. 2.Método de interpretação Bíblica 1.1 Princípios para examinar uma passagem. 3. Aspectos da interpretação. 3.1 Introdução; 3.2Aspecto Pneumológico; 3.3 Aspecto Teológico. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04– II Parte – Hermenêutica Bíblica
  • 3. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Observando as diferentes ênfases, tendências, princípios e práticas de interpretação das Escrituras adotados no curso da história da Igreja, pode-se perceber pelo menos três correntes gerais nas quais as diversas escolas podem ser de certo modo agrupadas: Corrente Espiritualista;  Corrente Humanista; Corrente Reformada. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
  • 4. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica 1.1 Corrente Espiritualista. Muitos grupos na história da interpretação bíblica se caracterizaram por superenfatizar o caráter espiritual (místico) das Escrituras, em detrimento do seu caráter humano. Esta corrente distingue-se especialmente pela insatisfação generalizada com o sentido natural, literal das Escrituras. Dois dos textos mais explorados são 2 Coríntios 3.6: ‘‘...a letra mata, mas o Espírito vivifica’’ e 1 Coríntios 2.7.
  • 5. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica Hermenêutica Alegórica. Trata-se de um dos métodos de interpretação mais antigos. Fortemente influenciados pelo platonismo e pelo alegorismo judaico, os defensores desse método de interpretação atribuíam diversos sentidos ao texto das Escrituras, enfatizando o sentido chamado de alegórico. Este método pode fornecer esplêndidas interpretações, mas rouba o real significado do texto, desviando a atenção do leitor do seu verdadeiro sentido, que o Espírito Santo intentou transmitir.
  • 6. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica Hermenêutica Indutiva. Muitos são consciente ou inconscientemente adeptos desta corrente de interpretação bíblica. Também chamados de impressionistas, os hermeneutas intuitivos caracterizam-se por identificar a mensagem do texto com os pensamentos que lhes vêm à mente ao lê-lo, sem contudo dar a devida atenção à gramática, ao contexto e às circunstâncias históricas, geográficas, culturais, religiosas, etc. Uma versão moderna do método de interpretação intuitiva pode ser verificada na prática de abrir as Escrituras ao acaso para pregar ou encontrar uma mensagem para uma ocasião específica, sem o devido estudo do texto e do seu contexto histórico.
  • 7. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica Hermenêutica Existencialista. Para a hermenêutica existencialista o importante mesmo não é o texto, mas o que está por trás dele. Não interessa tanto o que o texto diz (historicamente), mas o que ele quer dizer (existencialmente). Logo, as Escrituras só serão interpretadas realmente se lidas existencialmente, se forem experimentadas. Ou seja, as Escrituras não são objetivamente a Palavra de Deus, elas se tornam Palavra de Deus, quando nos falam subjetivamente. Talvez as principais críticas à hermenêutica existencialista sejam que ela rejeita o elemento sobrenatural das Escrituras (milagres, encarnação, ressurreição, etc.)
  • 8. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica 1.1 Corrente Humanista. No extremo oposto da corrente espiritualista encontra-se a corrente que se pode chamar de humanista. Esta corrente caracteriza-se por dar ênfase excessiva ao caráter humano das Escrituras e por uma aversão ao seu caráter sobrenatural. A ênfase dessa corrente está no método, na técnica, nos aspectos literários ou históricos das Escrituras, em detrimento do seu caráter divino, espiritual e sobrenatural.
  • 9. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica 1.1 Corrente Reformada. A corrente reformada de interpretação das Escrituras (objeto específico deste estudo) posiciona-se entre as duas correntes extremas já consideradas. Ela (a corrente reformada) caracteriza-se pelo equilíbrio resultante do reconhecimento do caráter divino-humano das Escrituras. A interpretação reformada rejeita, por um lado, a alegorização indevida das Escrituras e, por outro, repudia uma postura primariamente crítica com relação a elas.
  • 10. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica Método Gramático-Histórico. O método de interpretação adotado e praticado pela corrente reformada ou protestante conservadora é conhecido pelo nome de método gramático-histórico; o método de interpretação honrado pelo tempo, no dizer de M. Lloyd-Jones. Trata-se de um método fundamentado em pressuposições bíblicas quanto à própria natureza das Escrituras, que emprega princípios gerais e métodos lingüísticos e históricos coerentes com o caráter divino-humano da Palavra de Deus.
  • 11. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica Precursores: Escola de Antioquia e Agostinho. Os reformadores não criaram este método de interpretação bíblica do nada. Eles se fundamentaram no próprio ensino bíblico sobre a sua natureza e na prática apostólica. As origens da interpretação reformada também são encontradas na escola de Antioquia da Síria. Agostinho também pode ser considerado precursor do método gramático-histórico de interpretação bíblica. Ele não parece haver sido consistente na aplicação do seu método. De fato, sua distinção de quatro sentidos das Escrituras foi tão influente que prevaleceu por toda a Idade Média.
  • 12. 1.PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica Princípios de Agostinho: 1. A fé é um pré-requisito fundamental para o intérprete da Palavra de Deus. 2. Deve-se considerar o sentido literal e histórico do texto. 3. O Antigo Testamento é um documento cristológico. 4. O propósito do expositor é descobrir o sentido do texto e não atribuir-lhe sentido. 5. O credo ortodoxo deve controlar a interpretação das Escrituras. 6. O texto não deve ser estudado isoladamente, mas no seu contexto bíblico geral. 7. Se o texto for obscuro, não pode se tornar matéria de fé. As passagens obscuras devem dar lugar às passagens claras. 8. O Espírito Santo não dispensa o aprendizado das línguas originais, geografia, história, ciências naturais, filosofia, etc. 9. As Escrituras não devem ser interpretadas de modo a se contradizerem. Para isso, deve-se considerar a progressividade da revelação.
  • 13. 1.Método de interpretação Bíblica. A Bíblia é a Palavra de Deus. Mas, algumas das interpretações derivadas dela não são. Existem muitas seitas, cultos e grupos cristãos que usam a Bíblia declarando que as suas interpretações são as corretas. Muito frequentemente, no entanto, as interpretações não apenas diferem dramaticamente umas das outras, como são claramente contraditórias. Isto não significa que a Bíblia seja um documento contraditório. Antes, o problema está naqueles que a interpretam e/ou nos métodos que eles usam. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
  • 14. 1.Método de interpretação Bíblica Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica 1.1 Princípios para examinar uma passagem. 1. Quem escreveu/falou a passagem e para quem era endereçada? 2. O que a passagem diz? 3. Existe alguma palavra ou frase nesta passagem que precise ser examinada? 4. Qual é o contexto imediato? 5. Qual é o contexto mais amplo exposto no capítulo e no livro? 6. Quais são os versículos relacionados ao assunto da passagem e como eles afetam a compreensão desta? 7. Qual é o fundo histórico e cultural? 8. Qual a conclusão que eu posso tirar desta passagem? 9. As minhas conclusões concordam ou discordam de áreas relacionadas nas Escrituras ou com outras pessoas que já estudaram esta passagem? 10. O que eu posso aprender e aplicar à minha vida?
  • 15. 2.1 Introdução. O objetivo é estudar alguns aspectos da interpretação que são fundamentais para uma correta compreensão das Escrituras. São aspectos que devem ser levados em conta pelo intérprete ao procurar chegar ao sentido da Palavra de Deus. Estes aspectos decorrem do fato que a Bíblia é um livro divino e humano ao mesmo tempo. Desta forma, alguns dos aspectos são pertinentes somente à interpretação da Bíblia, enquanto que outros, à interpretação de textos antigos em geral. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica A BÍBLIA É UM LIVRO DIVINO Portanto, devemos levar em consideração o aspecto "espiritual" da interpretação. Ou seja, precisamos considerar o papel do Espírito Santo na interpretação (aspecto pneumológico). A BÍBLIA É UM LIVRO HUMANO Portanto, devemos levar em consideração que a Bíblia, sendo um texto antigo, demanda considerações gramaticais, literárias, históricas e teológicas para sua interpretação.
  • 16. 2.1 Introdução. O aspecto da interpretação é um sistema de interpretação que: Está historicamente associado ao método gramático histórico de interpretação, adotado, usado e defendido pelo Reformadores; Tem como pressuposto a inspiração e veracidade das Escrituras; Procura estar sensível aos estudos modernos de ciências correlatas que podem trazer algum auxílio à interpretação do texto bíblico.
  • 17. 2.2 Aspecto Pneumológico. Podemos dividir em duas etapas a obra do Espírito Santo em comunicar a verdade de Deus: Revelação, que foi o primeiro estágio, objetivo em sua natureza. Consistiu na atuação do Espírito nos autores bíblicos e no texto que produziram, de tal forma a termos o registro infalível da Palavra de Deus;  Iluminação, que é subjetivo, consiste na iluminação de nossa mente para compreender a verdade revelada nas Escrituras. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
  • 18. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica 2.2 Aspecto Pneumológico. É necessário orar e labutar (o lema de Calvino) para entendermos corretamente as Escrituras; Quanto mais alguém entristece o Espírito de Deus, desobedecendo as Escrituras e diminuindo o respeito por sua autoridade, mais e mais tenderá a torcer o texto (2 Pe 3.15-16); Os que crêem que o Espírito de Deus intervém de forma direta no mundo, estarão em melhor condição de interpretar os relatos bíblicos sobre profecias e milagres;  O objetivo da exegese não é somente adquirir conhecimento, mas sermos transformados pelo poder do Espírito, através da Palavra. (2 Co 3.18); Não devemos pressupor que nossa exegese será correta se simplesmente orarmos e somos espirituais. O castigo para a preguiça e falta de estudo sério será uma exegese forçada e superficial. O Espírito de Deus não me transmitirá miraculosamente conhecimentos que eu posso adquirir estudando.
  • 19. 2.3 Aspecto Teológico. Um outro importante aspecto dentro dos princípios de interpretação da Bíblia é a influência dos pressupostos, da experiência e de outros fatores inconscientes na leitura do texto sagrado, especialmente daquilo que cremos em relação a Deus e às Escrituras. Na tabela a seguir mencionamos alguns dos principais pressupostos teológicos que nos dão perspectivas dentro das quais podemos interpretar as Escrituras com competência: Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica
  • 20. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica A existência de Deus Deus existe e atua na história. Milagres e profecia são possíveis. Portanto, podemos interpretar os relatos da atividade sobrenatural de Deus como história e não mito. Nada impede que o Cristo da fé tenha sido o mesmo Jesus da história. Revelação Progressiva Deus se revelou progressivamente. A revelação não foi dada de uma única vez, da mesma forma, numa mesma época e às mesmas pessoas. Portanto, devo ler o texto bíblico comparando as suas diferentes partes, considerando que as mesmas têm uma unidade básica mas que existe desenvolvimento dentro delas. Inspiração e Autoridade Os escritores bíblicos foram movidos pelo Espírito, de tal forma que seus escritos são inspirados por Deus. Portanto, são autoritativos e infalíveis. História da Redenção A Bíblia deve ser lida como o registro dos atos redentores de Deus na história. Estes atos foram interpretados e registrados por escritores inspirados por Deus. Portanto, a Bíblia deve ser lida, não como um manual de ciências, astronomia, geografia ou física, mas como um livro teológico. Cristo Devemos ler a Bíblia sabendo antecipadamente que Cristo é a substância de todos os tipos e símbolos do AT, do pacto da graça e de todas as promessas. Que os sacramentos, genealogias e cronologias da Escritura nos mostram as épocas e tempos de Cristo. Cristo, portanto, é a própria substância, centro, escopo e alma das Escrituras. Cânon O cânon protestante das Escrituras é a coleção feita pela Igreja de livros que ela reconheceu que foram dados pela inspiração de Deus. Cada livro deve ser lido e entendido dentro deste contexto canônico, que é o contexto apropriado para a interpretação.
  • 21. As palavras da Bíblia, interpretadas no sentido original, são palavras de Deus. Porém, interpretadas conforme a nossa vontade, podem tornar-se perigosas. Portanto, quando você estudar a Bíblia, deixe-a falar por si mesma. Não lhe acrescente nem lhe subtraia nada. Que o Senhor Deus te use grandemente. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.” 2Timóteo 3;16-17. Escola das Tribos. 29.03.2015 Aula 04 – II Parte – Hermenêutica Bíblica