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Avaliação de Língua Portuguesa - 3º Ano
Nome: __________________________________________ Turma: _______ Data: ____/____/_____
1. Qual é o tema do texto:
a) A aprendizagem da música pelos jovens.
b) A beleza das cenas do filme Brasileirinho.
c) A emocionante canção de Paulo César Pinheiro.
d) A exaltação do valor da música popular.
e) A rejeição da cultura da elite.
2. Por que o nível da água dos oceanos aumentou até 25 centímetros?
a) Por causa da mudança do ciclo das estações do ano.
b) Por causa do derretimento das geleiras nos pólos.
c) Porque o mar avançou 100 metros sobre o continente.
d) Porque os furacões estão cada vez mais fortes.
e) Porque a poluição está muito grande.
Nobreza Popular
Uma das muitas cenas memoráveis do imperdível filme ―Brasileirinho‖ do diretor finlandês Mika
kaurismãki é a do Guinga contando como nasceu a música ―Senhorinha‖, dedicada à sua filha. Depois Zezé
Gonzaga canta a música. Quem não se emocionar deve procurar um médico urgentemente porque pode estar
morto. ―Senhorinha‖ tem letra de Paulo César Pinheiro e é uma das coisas mais bonitas já feitas no Brasil – e
não estou falando só de música. O filme todo é uma exaltação do talento brasileiro, da nossa vocação para a
beleza tirada do simples ou, no caso do chorinho, do complicado, mas com um virtuosismo natural que parece
fácil. Recomendo não só a quem gosta de música, mas a quem anda contagiado por sorumbatismo de origem
psicossomática ou paulista e achando que o Brasil vai acabar na semana que vem. Não é a música que vai nos
salvar, claro. Mas passei o filme todo vendo e ouvindo o Guinga, o Trio Madeira Brasil, o Paulo Moura, o
Yamandú, o Silvério Ponte, a Elza Soares, a Teresa Cristina, a Zezé Gonzaga (e até Adenilde Fonseca!) e
pensando: é essa a nossa elite. Essa é a nossa nobreza popular, a que representa o melhor que nós somos. O
oposto do patriciado que confunde qualquer ameaça ao seu domínio com o fim do mundo. Uma das alegrias
que nos dá o filme é constatar que o chorinho, longe de estar acabando, está se revitalizando. Tem garotada
aprendendo choro hoje como nunca antes. Substitua-se o choro pelo Brasil que não tem nojo de si mesmo e
pronto: a esperança em por aí.
Parafraseando o Chico Buarque: Contra desânimo, desilusão, dispnéia, o trombone do Zé da Véia.
O Globo, 02/09/2007
A temperatura terrestre
Nos últimos 120 anos, a temperatura média da superfície da Terra subiu cerca de um grau Celsius.
Os efeitos disso sobre a natureza são muito graves e afeta bichos, plantas e o próprio ser humano. Esse
aquecimento provoca, por exemplo, o derretimento de geleiras nos pólos. Por causa disso, o nível da água
dos oceanos aumentou em 25 centímetros e o mar avançou até 100 metros sobre o continente nas regiões
mais baixas. Furacões que geralmente se formam em mares de água quente estão cada vez mais fortes. Os
ciclos das estações do ano e das chuvas estão alterados também.
A poluição do ar é uma das principais causas do aquecimento. A superfície terrestre reflete uma parte
dos raios solares, mandando- os de volta para o espaço. Uma camada de gases se concentra ao redor do
planeta, formando a atmosfera, e alguns deles ajudam a reter o calor e a manter a temperatura adequada para
garantir a vida por aqui.
Nas últimas décadas, muitos gases poluentes vêm se acumulando na atmosfera e produzindo uma
espécie de capa que concentra cada vez mais calor perto da superfície da Terra, aumentando ainda mais a
temperatura global. É o chamado efeito estufa.
Outro problema que afeta diretamente o clima é a devastação das matas, que ajudam a manter a
umidade e a temperatura do planeta. Infelizmente, o desmatamento já eliminou quase metade da cobertura
vegetal do mundo.
www.recreioonline.abril.com.br
3. O uso da expressão ―finalmente‖, no primeiro quadrinho, indica que a arrumação foi:
a) Completa.
b) Corrida.
c) Demorada.
d) Mal feita.
e) Rápida.
4. O objetivo desse texto é:
a) Comprovar que as perdas auditivas são irrelevantes.
b) Ressaltar que a surdez ainda é uma doença incurável.
c) Mostrar as maneiras de saber se a criança ouve bem.
d) Alertar o leitor para os perigos da surdez na infância.
A surdez na infância
Podemos classificar as perdas auditivas como congênitas (presentes no momento do nascimento) ou adquiridas
(contrárias após o nascimento). Os problemas de aprendizagem e agressividade infantil podem estar ligados a
problemas auditivos. A construção da linguagem está intimamente ligada à compreensão do conjunto de elementos
simbólicos que dependem basicamente de uma boa audição. Ela é a chave para a linguagem oral, que, por sua vez,
forma a base da comunicação escrita.
Uma pequena diminuição da audição pode acarretar sérios problemas no desenvolvimento da criança, tais
como: problemas afetivos, distúrbios escolares, de atenção e concentração, inquietação e dificuldades de socialização.
A surdez na criança pequena (de 0 a 3 anos) tem conseqüências muito mais graves que no adulto.
Existem algumas maneiras simples de saber se a criança já possui problemas auditivos como: bater palmas
próximo ao ouvido, falar baixo o nome da criança e observar se ela atende, usar alguns instrumentos sonoros (agogô,
tambor, apito), bater com força a porta ou a mesa e, dessa forma, poder avaliar as reações da criança.
COELHO, Cláudio. A surdez na infância. O Globo, Rio de Janeiro, 13/04/2003, p. 6. Jornal da Família. Qual é o seu problema?
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma cosia,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato.
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
BANDEIRA, Manuel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Ática, 1985.
5. O que motivou o bicho a catar restos foi:
a) A própria fome.
b) A imundice do pátio.
c) O cheiro da comida.
d) A amizade pelo cão.
6. De acordo com o mapa pode-se concluir que:
a) Vai chover em todo o estado de Minas, durante a semana.
b) Todo o estado estará sujeito a pancadas violentas de chuva.
c) Na maior parte do estado predomina tempo aberto como sol.
d) Na maior parte do estado predomina tempo semi-nublado.
e) Vai chover na região Sul e Zona da Mata.
Não se perca na rede
A internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear, de cinema a biologia, de
religião a sexo, sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto. Mas essa avalanche de informações pode
atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso que foram criados os sistemas de busca.
Porta de entrada na rede para boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom que já existem às centenas também.
Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de busca.
Há vários tipos. Alguns são genéricos, feito para uso no mundo todo( Google, por exemplo). Use esse site
para pesquisar temas universais. Outros são nacionais ou estrangeiros com versões específicas para o Brasil (cadê,
yahoo, e altavista). São ideias para achar páginas ― com.br‖.
Paulo D’ Amaro
Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo
7. O período que apresenta uma opinião do autor é:
a) ― foram criados sistemas de busca.‖
b) ―essa avalanche de informações pode atrapalhar.‖
c) ―sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.‖
d) ―A internet é o maior arquivo público do mundo.‖
e) ―Há vários tipos.‖
8. Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os dois se diferenciam,
porém, pela abordagem temática. O texto II em relação ao texto I apresenta uma:
a) Ironia.
b) Semelhança.
c) Oposição.
d) Aceitação.
e) Confirmação.
Texto I
Texto II
Texto I
―Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a velhíssima legislação
brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo seriamente a nossa competitividade‖.
Texto II
―É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O trabalhador
brasileiro já é por demais castigado para suportar mais essa provocação.‖
O Povo, 17 abr. 1997
Tio Pádua
Tio Pádua e tia Marina moravam em Brasília. Foram um dos primeiros. Mudaram-se para lá no final dos anos
50. Quando Dirani, a filha mais velha, fez dezoito anos, ele saiu pelo Brasil afora atrás de um primo pra casar com ela.
Encontrou Jairo, que morava em Marília. Estão juntos e felizes até hoje. Jairo e Dirani casaram-se em 1961. Fico
pensando se os casamentos arranjados não têm mais chances de dar certo do que os desarranjados.
Ivana Arruda Leite. Tio Pádua. Internet: http://www.doidivana.zip.net. Acesso em 07/01/2007
O casamento e o amor na Idade Média
(fragmento)
Nos séculos IX e X, as uniões matrimoniais eram constantemente combinadas sem o consentimento da mulher,
que, na maioria das vezes, era muito jovem. Sua pouca idade era um dos motivos da falta de importância que os pais
davam a sua opinião. Diziam que estavam conseguindo o melhor para ela. Essa total falta de importância dada à
opinião da mulher resultava muitas vezes em raptos. Como o consentimento da mulher não era exigido, o raptor
garantia o casamento e ela deveria permanecer ligada a ele, o que era bastante difícil, pois os homens não davam
importância à fidelidade. Isso acontecia talvez principalmente pelo fato de a mulher não poder exigir nada do homem e
de não haver uma conduta moral que proibisse tal ato.
Ingo Muniz Sabage. O casamento e o amor na Idade Média. Internet: http://www.milenio.com.br/ingo/ideias/hist/casamento.htm>.
Acesso em 07/01/2007 (com adaptações).
Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo
9. Sobre o ―casamento arranjado‖, o texto I e o texto II apresentam opiniões:
a) Complementares.
b) Duvidosos.
c) Opostas.
d) Preconceituosas.
e) Semelhantes.
10. O tempo é a principal solução para os problemas. A frase que reproduz essa idéia é:
a) ―O primeiro remédio que dizíamos, é o tempo.‖ (l . 1)
b) ―Antigos sabiamente pintaram o amor menino...‖ (l . 5)
c) ―Atreve-se o tempo a colunas de mármore...‖ (l . 2)
d) ―(...) o tempo tira a novidade às cousas...‖ (l . 8-9)
e) ―(...) partem do centro para a circunferência...‖ (l . 4)
11. No texto, o elemento que gera a história narrada é:
a) a preocupação do homem com os problemas alheios.
b) a proximidade entre a casa do homem e o morro com mato viçoso.
c) o desejo do homem de buscar alento próximo da natureza.
d) o toque insistente do telefone em uma casa fechada e silenciosa.
e) os ruídos vespertinos da cidade, com seus murmúrios constantes.
Sermão do Mandato
O primeiro remédio que dizíamos, é o tempo. Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere,
tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera? São as afeiçoes como as vidas,
que não há mais certo de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas, que partem do centro
para a circunferência, que tanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os Antigos sabiamente pintaram o
amor menino; porque não há amor tão robusto que chegue a ser velho. De todos os instrumentos com que o armou a
natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco, com que já não atira; embota-lhe as setas, com que já não fere; abre-
lhe os olhos, com que vê o que não via; e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge. A razão natural de toda esta
diferença, é porque o tempo tira a novidade às cousas, descobre-lhe defeitos, enfastia-lhe o gosto, e basta que sejam
usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso, quanto mais amor? O mesmo amor é a causa de não
amar, e o de ter amado muito, de amar menos.
VIEIRA, Antônio. Sermão do Mandato. In: Sermões. 8. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1980
O Mato
Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois a lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda
voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as
promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um
mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem
vaga-lume nem grilos.
Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de
água como se fosse uma bênção. Ali perto mesmo a cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de
bondes, buzinar impaciente de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma
pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável,
paciente, melancólico. Alguém, com certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém.
Por um instante o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era
um dos milhões de atos falhados da vida urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas
incertezas, no jogo de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres.
Ainda bem que de todas as grandes cidades do mundo o rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta.
Ele estava ali num desses limites entre a cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas
urbanos – mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento
àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com sua pele de musgo
e seu misterioso coração mineral.
ARRIGUCCI, Jr. Os melhores contos de Rubem Braga. São Paulo: Editora Global LTDA, 1985
12. Observando a linguagem do texto, podemos dizer que:
a) é a mais adequada para ser usada por todos os brasileiros.
b) a língua sofre variações nos grupos sociais, no tempo e no espaço.
c) é muito usada no cotidiano dos professores das escolas brasileiras.
d) normalmente é empregada por jornalistas em jornais impressos.
13. O trecho ―A partir daí, abandonou a quiromancia‖ (l 7.) apresenta, com relação ao que foi dito no parágrafo
anterior, o sentido de:
a) comparação.
b) condição.
c) oposição.
d) finalidade.
e) conseqüência.
O Quiromante
Há muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo as linhas das mãos das pessoas.
O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição cigana de somente as mulheres lerem as mãos,
dizia sempre para ele não fazer isso, que não era ofício de homem, que fosse fazer tachos, tocar música, comercializar
cavalos.
E o jovem teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a sorte de uma pessoa e, quando ela se virou
de frente, ele viu, assustado, que ela não tinha mãos.
A partir daí, abandonou a quiromancia.
PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991
Três de Julho – 1957
Agradeço a Deus a alegria de estar à frente do governo de Montes Claros na passagem
do primeiro centenário a criação desta cidade. Nestes dias de festas, o meu pensamento se volta para
aqueles que plantaram nos chapadões sertanejos a semente da cidade querida – que é, hoje, motivo de
orgulho para todos nós. Saudemos com emoção os pioneiros do progresso de Montes Claros. A
sombra tutelar daqueles que vieram antes de nós – que lutaram e sofreram sob nossos céus lavados e
límpidos – Montes Claros cresce. É através da lição dos batalhadores de ontem, que recolhemos o
exemplo e o estímulo que nos dão coragem e fé para o prosseguimento da jornada. Na
comemoração do centenário da cidade, queremos abraçar todos os filhos desta terra. O nosso abraço
é também para aqueles que vieram de longe e vivem entre nós, amando e servindo a cidade generosa
e hospitaleira, que os acolheu com carinho. Aos visitantes ora entre nós e que prestigiam, com a sua
presença, a celebração do centenário de Montes Claros o nosso agradecimento e a nossa saudação
afetuosa. Cem anos. Rejuvenescida, palpitante de seiva e de vigor, cheia de vida, atinge a cidade
de Montes Claros o seu primeiro Centenário.
Nesta oportunidade, renovemos o compromisso de bem servi-la.
Geraldo Athayde – Prefeito Municipal de Montes Claros
14. O conectivo ―portanto‖, (l 9.), estabelece com as ideias que o antecedem uma relação de:
a) adversidade.
b) conclusão.
c) causa.
d) comparação.
e) finalidade.
15. O ponto de exclamação no final da frase ―Mas, que nada!‖ (l 6.) indica que o personagem do texto está:
a) Curioso.
b) Decepcionado.
c) Assustado.
d) Pensativo.
e) Admirado.
Câncer
As novas frentes de ataque
A ciência chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral
A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se admitir que houve
também muitas esperanças de cura não concretizadas. Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século
21 começou com a notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais.
Ela foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, no EUA, em uma reunião com a presença de cerca de
26 mil médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnósticos e avaliações de
risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas ―inteligentes‖: impedir a formação de tumores. Com
essas drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na radioterapia e na
quimioterapia. O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São,
portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em teses, aposta-se no que já vinha dando certo, como a
prevenção e o diagnóstico precoce.
Revista Galileu. Julho de 2001, p.41.
EU
Eu não era novo nem velho. Tinha a capa colorida, um pouco amassada, é uma das páginas
rasgadas na parte de baixo, naquele lugar que chamam de pé de página.
Vivia jogando no canto de um quarto, junto de velhos brinquedos. Todos os dias o menino entrava
no quarto para brincar. O que eu mais queria era que ele me desse atenção, me segurasse, passasse minhas
páginas, lesse o que tenho para contar.
Mas, que nada! Brincava naquele quarto e nem me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos
de madeira, carrinhos, quebra-cabeças e outros brinquedos. Eu me sentia um grande inútil.
Um dia não aguentei mais: chorei tanto, mas tanto, que minhas lágrimas molharam todas as
minhas páginas e o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no quarto. Levei um tempão para secar.
Veio a noite, as páginas continuavam úmidas. Comecei a bater queixo de frio e espirrar. Só não
fiquei gripado porque fui dormir debaixo do ursinho de pelúcia.
No dia seguinte, quando os raios de sol entraram pela janela, me senti melhor, e minhas páginas
secaram todas.
A minha sorte é que as letras não deslizaram pelas páginas e foram embora.
PONTES NETO, Hildebrando. Eu. Ilustrações de Mariângela Haddad – Belo Horizonte: Dimensão, 2002
Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo
Entrevista
‘Existem crimes piores’, diz pai de jovem agressor
Sergio Torres
Da sucursal do Rio
O microempresário Ludovico Ramalho Bruno, 46, disse acreditar que o filho Rubens Arruda, 19, estava alcoolizado ou
drogado quando participou do espancamento da empregada doméstica Sirlei Pinto. ―Uma pessoa normal vai fazer uma
agressão dessa?‖, perguntou ele após ter sido vítima de um tiroteio na delegacia.
Dono de uma firma de passeios turísticos, Bruno afirmou que o filho não deveria ser preso, para não conviver com criminosos
na cadeia. ―Foi uma coisa feia que eles fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com
outros bandidos... Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com um cara desses? Existem crimes piores.‖ Se
forem indiciados, os acusados vão responder por tentativa de latrocínio (pena de 7 a 15 anos de prisão em caso de detenção) e
lesão corporal dolosa (de 1 a 8 anos de prisão).
Folha: O sr. acredita na acusação contra o seu filho?
Ludovico Ramalho Bruno: Eles não são bandidos. Tem que criar outras instâncias para puni-los. Queria dizer à sociedade
que nós, pais, não temos culpa nisso. Eles cometeram erro? Cometeram. Mas não vai ser justo manter crianças que estão na
faculdade, estão estudando, trabalham, presos. È desnecessário, vai marginalizar lá dentro. Foi uma coisa feia o que eles
fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que têm
estudo, têm caráter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores.
Folha: O sr. já falou com ele?
Bruno: Não. É um deslize na vida dele. E vai pagar caro. Está detido, chorando, desesperado. Daqui vai ser transferido. Peço
ao juiz que dê a chance para cuidarmos dos nossos filhos. Peguei a senhora que foi agredida, abracei, chorei com ela e pedi
perdão. Foi a primeira coisa que fiz quando vi a moça, foi o mínimo que pude fazer. Não é justo prender cinco jovens que
estudam, que trabalham, que têm pai e mãe, e juntar bandidos que a gente não sabe de onde vieram. Imagina o sofrimento
desses garotos.
Folha: O sr. acha que eles tinham bebido ou usado droga?
Bruno: Estamos com epidemia de droga. A droga tomou conta do Brasil. O inimigo do brasileiro é a droga. Tem que legalizar
isso. Botar nas farmácias, nos hospitais. Com esse dinheiro que vai ser arrecadado, pagar clínicas, botar os viciados lá,
controlar a droga.
Folha: Mas o sr. acha que eles poderiam estar embriagados ou drogados?
Bruno: Mas é lógico. Uma pessoa normal vai fazer uma agressão dessa? Lógico que não. Lógico que estavam embriagados,
lógico que poderiam estar drogados. Eu nunca vi [o filho usar droga]. Mas como posso falar de um jovem de 19 anos que está
na rua com uma epidemia de droga, com essas festas rave, essas loucuras todas.
Folha: Como é seu filho em casa?
Bruno: Fica no computador, vai à praia, estuda, trabalha comigo. Uma pessoa normal, um garoto normal.
(Folha de S.Paulo, 26/06/2007 p. C4)
16. Assinale a opção que indica o principal argumento usado pelo pai para rejeitar o encarceramento do filho junto
com bandidos:
a) O filho trabalha, estuda, tem família.
b) O filho cometeu apenas um deslize.
c) O filho tem hábitos de uma pessoa normal.
d) O filho sofre com a epidemia das drogas.
e) O filho está desesperado, chorando muito.
O teatro de etiqueta
No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia absoluta na Europa, não havia sequer
garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne – e, em caso de
briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam
escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro.
Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao
monarca havia um ritual que durava até dez minutos.
Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de
vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes usou assoar-se com os dedos, como era
costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que
a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturalidade, para marcar uma diferença política
que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas
começaram a aprender etiqueta para ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só na
hora de lidar com os poderosos.
Revista Superinteressante, Junho 1988, nº 6 ano 2.
17. Nesse texto, o autor defende a tese de que:
a) a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza.
b) a etiqueta tinha uma finalidade democrática antigamente.
c) as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV.
d) as pessoas evoluíram a etiqueta para descomplicá-la.
e) a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder.
18. Entre aas informações do texto acima, uma das principais é que:
a) o chimpanzé mais famoso viajou para o espaço a bordo da Mercury-Atlas 5.
b) os cientistas descorem problemas que podem acontecer com as pessoas.
c) a cadela Laika viajou ao espaço quatro anos depois de Gagarin.
d) a viagem do mais famoso macaco para o espaço aconteceu em 1961.
e) na nave espacial serviam pastilhas de banana durante as refeições.
19. Ao criar a palavra ―embromatologia‖ (l 5.), o autor pretende ser:
a) Conciso.
b) Sério.
c) Formal.
d) Cordial.
e) Irônico.
Animais no espaço
Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas.
Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres
humanos. Estudando o que acontece em eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas.
A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro
anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin.
Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se
parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras
espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial.
Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves,
quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo.
Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas
5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro dói ter
comido muito depressa as pastinhas de banana durante as refeições.
(Folha de São Paulo,26 de Janeiro de 1996)
Leite
Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteira da
esquina?(...)
Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite. Estou falando isso
porque agora mesmo peguei um pacote de leite – leite em pacote, imagina, Teresa! – na porta dos fundos e estava
escrito que é pasterizado ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o
escambau.
Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ―líquido branco, contendo água, proteína,
açúcar e sais minerais‖. Um alimento pra ninguém botar defeito. O ser humano o usa há mais de 5.000 anos. É o único
alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve para fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra
galinha (...) o leite é só leite. Ou toma ou bota fora.
Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do que leite, tem
sacanagem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio.
Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite. Mas, como não gostam? Não gostam
como? Nunca tomaram! Múúúúúúú!
Millôr Fernandes. O Estado de São Paulo. 22/08/1999.
Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo
20. O que gera humor no texto é o fato de:
a) a família se apaixonar pelo cachorro.
b) a mulher dizer que nunca houve cachorro fingido.
c) o cachorro fazer pipi onde não devia.
d) o pipi feito no vestido novo não ser do cachorro.
e) o dono da casa achar o cachorro um chato.
Prova Falsa
Quem teve a idéia foi o padrinho da caçula - ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se
apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com
um mínimo de educação.
— Mas o cachorro era um chato — desabafou.
Desses cachorrinhos de raça, cheio de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados,
enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa.
— Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo com aquele latido fininho e
antipático de cachorro de francesa.
Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas quando estão
com o ministro ficam mais por baixo que tapete de porão. Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra
dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, fingindo-
se seu amigo.
— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca
houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho".
Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira
inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa
estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou
mandá-lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher.
— Você é um desalmado — disse ela, uma vez.
Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não
devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da
filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do
vestido novo de sua mulher.
— Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei.
— Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em
sua nova residência.
— Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?
— Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.
E suspirou cheio de remorso.
PONTE PRETA, Stanislaw. Para gostar de ler. Gol de padre e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1998. v.23. p. 24-25.
O assalto em cada região brasileira
Assaltante nordestino
Ei, bichim... Isso é um assalto... Arriba os braços e num se bula nem faça muganga... Arrebola o dinheiro no mato e não
faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu tô com
uma fome da moléstia...
Assaltante mineiro
Ô, sô, prestenção...Isso é um assarto, uai... Levanta os braço e fica quetim quesse trem na minha mão tá cheio de bala...
Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o quê, uai!!
Assaltante baiano
Ó, meu rei... Isso é um assalto... (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe não... (pausa). Se num quiser, nem
precisa levantar, pra num fica cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho... (longa pausa). Num repara se o berro
está sem bala, mas é pra num ficá muito pesado... Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus
documentos na encruzilhada...
Assaltante paulista
Orra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta os braços e passa a grana logo, meu... Mais rápido, meu, que eu ainda
preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo, meu... Pô, se manda, meu...
21. A análise da linguagem e da concordância nas cenas permite afirmar:
a) Em Assaltante nordestino, o uso adequado de verbos no imperativo caracteriza a linguagem padrão, assim como
bichim, num, tô e pra marcam registro oral.
b) Em Assaltante mineiro, o uso das expressões os braço e os trocado está de acordo com a norma padrão; os
vocábulos sô, trem e uai exemplificam a linguagem do mineiro.
c) Em Assaltante baiano, a sintaxe utilizada com períodos longos é recurso para delinear o ritmo acelerado da vida
baiana.
d) Em Assaltante paulista, a repetição do pronome meu pretende mostrar o apego do paulista ao dinheiro e ao
futebol.
22. A repetição da expressão ―eu quero‖, em diversos versos, tem por objetivo:
a) fazer associações de sentido.
b) refutar argumentos anteriores.
c) reforçar a expressão dos desejos.
d) detalhar sonhos e pretensões.
e) apresentar a expressão dos desejos.
Você não entende nada
Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz a coca-cola
Eu tomo
Você bota a mesa,
Eu como, eu como, eu como, eu como, eu como
Você
Não está entendendo quase nada do que eu digo
Eu quero ir-me embora
Eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo
Eu me sento,
Eu fumo,
Eu como,
Eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo neste apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suita
Eu tomo
Bota a sobremesa
Eu como, eu como, eu como, eu como, eu como
Você
Tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
VELOSO, Caetano. Literatura Comentada: Você não entende nada. 2 ed. Nova Cultura. 1998
IsabellaSiqueira–EquipePIP/CBCLínguaPortuguesaSRECurvelo
23. Qual é o gênero do texto acima:
a) panfleto.
b) notícia.
c) artigo.
d) cartaz.
e) fôlder.
Gabarito
Questão
01
Questão
02
Questão
03
Questão
04
Questão
05
Questão
06
Questão
07
Questão
08
Questão
09
Questão
10
Questão
11
Questão
12
a) a) a) a) a) a) a) a) a) a) a) a)
b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b)
c) c) c) c) c) c) c) c) c) c) c) c)
d) d) d) d) d) d) d) d) d) d) d) d)
e) e) e) - - e) e) e) e) e) e) -
Questão
13
Questão
14
Questão
15
Questão
16
Questão
17
Questão
18
Questão
19
Questão
20
Questão
21
Questão
22
Questão
23
a) a) a) a) a) a) a) a) a) a) a)
b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b)
c) c) c) c) c) c) c) c) c) c) c)
d) d) d) d) d) d) d) d) d) d) d)
e) e) e) e) e) e) e) e) e) e) e)
IsabellaSiqueira–EquipePIP/CBCLínguaPortuguesaSRECurvelo
Escola Estadual
Matriz de Referência
Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Valor: Bimestre: Turma:
Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos
Nº da
Questão
Questão
Correta
Valor da
Questão
Descritores
Nº de alunos
que erraram
a questão
01 D Identificar o tema ou o sentido global de um texto. (D1)
02 B Inferir informações explícitas em um texto. (D2)
03 C Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. (D5)
04 D Identificara função de textos de diferentes gêneros. (D7)
05 A Inferir informações implícitas em um texto. (D3)
06 D
Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-
verbal. (D8)
07 B
Distinguir um fato de uma opinião relativa a esse fato.
(D10)
08 C
Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação
ao comparar textos que tratam do mesmo tema. (D20)
09 C
Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões
relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. (D18)
10 A
Estabelecer relações entre partes de um texto,
identificando repetições que contribuem para sua
continuidade. (D15)
11 C
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos
que compõe a narrativa. (D19)
12 B
Identificar marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto. (D13)
13 E
Estabelecer relação causa/conseqüência entre partes e
elementos do texto. (D12)
14 B
Reconhecer a relações lógico-discursivas presentes no
texto, marcada por conjunções, advérbios, etc. (D11)
15 B
Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de
pontuação e de outras notações. (D21)
16 A
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos
oferecidos para sustentá-la. (D26)
17 E Identificar a tese de um texto. (D14)
18 B
Diferenciar as partes principais das secundárias em um
texto. (D27)
19 E
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de
uma determinada palavra ou expressão. (D28)
20 D Reconhecer o efeito de ironia e humor em textos. (D23)
21 A
Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de
recursos ortográficos e morfossintáticos. (D25)
22 C
Estabelecer relações entre partes de um texto a partir de
mecanismos de concordância verbal e nominal. (D16)
23 D Identificar o gênero de um texto. (D6)
Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo

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  • 1. Avaliação de Língua Portuguesa - 3º Ano Nome: __________________________________________ Turma: _______ Data: ____/____/_____ 1. Qual é o tema do texto: a) A aprendizagem da música pelos jovens. b) A beleza das cenas do filme Brasileirinho. c) A emocionante canção de Paulo César Pinheiro. d) A exaltação do valor da música popular. e) A rejeição da cultura da elite. 2. Por que o nível da água dos oceanos aumentou até 25 centímetros? a) Por causa da mudança do ciclo das estações do ano. b) Por causa do derretimento das geleiras nos pólos. c) Porque o mar avançou 100 metros sobre o continente. d) Porque os furacões estão cada vez mais fortes. e) Porque a poluição está muito grande. Nobreza Popular Uma das muitas cenas memoráveis do imperdível filme ―Brasileirinho‖ do diretor finlandês Mika kaurismãki é a do Guinga contando como nasceu a música ―Senhorinha‖, dedicada à sua filha. Depois Zezé Gonzaga canta a música. Quem não se emocionar deve procurar um médico urgentemente porque pode estar morto. ―Senhorinha‖ tem letra de Paulo César Pinheiro e é uma das coisas mais bonitas já feitas no Brasil – e não estou falando só de música. O filme todo é uma exaltação do talento brasileiro, da nossa vocação para a beleza tirada do simples ou, no caso do chorinho, do complicado, mas com um virtuosismo natural que parece fácil. Recomendo não só a quem gosta de música, mas a quem anda contagiado por sorumbatismo de origem psicossomática ou paulista e achando que o Brasil vai acabar na semana que vem. Não é a música que vai nos salvar, claro. Mas passei o filme todo vendo e ouvindo o Guinga, o Trio Madeira Brasil, o Paulo Moura, o Yamandú, o Silvério Ponte, a Elza Soares, a Teresa Cristina, a Zezé Gonzaga (e até Adenilde Fonseca!) e pensando: é essa a nossa elite. Essa é a nossa nobreza popular, a que representa o melhor que nós somos. O oposto do patriciado que confunde qualquer ameaça ao seu domínio com o fim do mundo. Uma das alegrias que nos dá o filme é constatar que o chorinho, longe de estar acabando, está se revitalizando. Tem garotada aprendendo choro hoje como nunca antes. Substitua-se o choro pelo Brasil que não tem nojo de si mesmo e pronto: a esperança em por aí. Parafraseando o Chico Buarque: Contra desânimo, desilusão, dispnéia, o trombone do Zé da Véia. O Globo, 02/09/2007 A temperatura terrestre Nos últimos 120 anos, a temperatura média da superfície da Terra subiu cerca de um grau Celsius. Os efeitos disso sobre a natureza são muito graves e afeta bichos, plantas e o próprio ser humano. Esse aquecimento provoca, por exemplo, o derretimento de geleiras nos pólos. Por causa disso, o nível da água dos oceanos aumentou em 25 centímetros e o mar avançou até 100 metros sobre o continente nas regiões mais baixas. Furacões que geralmente se formam em mares de água quente estão cada vez mais fortes. Os ciclos das estações do ano e das chuvas estão alterados também. A poluição do ar é uma das principais causas do aquecimento. A superfície terrestre reflete uma parte dos raios solares, mandando- os de volta para o espaço. Uma camada de gases se concentra ao redor do planeta, formando a atmosfera, e alguns deles ajudam a reter o calor e a manter a temperatura adequada para garantir a vida por aqui. Nas últimas décadas, muitos gases poluentes vêm se acumulando na atmosfera e produzindo uma espécie de capa que concentra cada vez mais calor perto da superfície da Terra, aumentando ainda mais a temperatura global. É o chamado efeito estufa. Outro problema que afeta diretamente o clima é a devastação das matas, que ajudam a manter a umidade e a temperatura do planeta. Infelizmente, o desmatamento já eliminou quase metade da cobertura vegetal do mundo. www.recreioonline.abril.com.br
  • 2. 3. O uso da expressão ―finalmente‖, no primeiro quadrinho, indica que a arrumação foi: a) Completa. b) Corrida. c) Demorada. d) Mal feita. e) Rápida. 4. O objetivo desse texto é: a) Comprovar que as perdas auditivas são irrelevantes. b) Ressaltar que a surdez ainda é uma doença incurável. c) Mostrar as maneiras de saber se a criança ouve bem. d) Alertar o leitor para os perigos da surdez na infância. A surdez na infância Podemos classificar as perdas auditivas como congênitas (presentes no momento do nascimento) ou adquiridas (contrárias após o nascimento). Os problemas de aprendizagem e agressividade infantil podem estar ligados a problemas auditivos. A construção da linguagem está intimamente ligada à compreensão do conjunto de elementos simbólicos que dependem basicamente de uma boa audição. Ela é a chave para a linguagem oral, que, por sua vez, forma a base da comunicação escrita. Uma pequena diminuição da audição pode acarretar sérios problemas no desenvolvimento da criança, tais como: problemas afetivos, distúrbios escolares, de atenção e concentração, inquietação e dificuldades de socialização. A surdez na criança pequena (de 0 a 3 anos) tem conseqüências muito mais graves que no adulto. Existem algumas maneiras simples de saber se a criança já possui problemas auditivos como: bater palmas próximo ao ouvido, falar baixo o nome da criança e observar se ela atende, usar alguns instrumentos sonoros (agogô, tambor, apito), bater com força a porta ou a mesa e, dessa forma, poder avaliar as reações da criança. COELHO, Cláudio. A surdez na infância. O Globo, Rio de Janeiro, 13/04/2003, p. 6. Jornal da Família. Qual é o seu problema? O bicho Vi ontem um bicho Na imundice do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma cosia, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato. Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Ática, 1985.
  • 3. 5. O que motivou o bicho a catar restos foi: a) A própria fome. b) A imundice do pátio. c) O cheiro da comida. d) A amizade pelo cão. 6. De acordo com o mapa pode-se concluir que: a) Vai chover em todo o estado de Minas, durante a semana. b) Todo o estado estará sujeito a pancadas violentas de chuva. c) Na maior parte do estado predomina tempo aberto como sol. d) Na maior parte do estado predomina tempo semi-nublado. e) Vai chover na região Sul e Zona da Mata. Não se perca na rede A internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear, de cinema a biologia, de religião a sexo, sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto. Mas essa avalanche de informações pode atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso que foram criados os sistemas de busca. Porta de entrada na rede para boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom que já existem às centenas também. Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de busca. Há vários tipos. Alguns são genéricos, feito para uso no mundo todo( Google, por exemplo). Use esse site para pesquisar temas universais. Outros são nacionais ou estrangeiros com versões específicas para o Brasil (cadê, yahoo, e altavista). São ideias para achar páginas ― com.br‖. Paulo D’ Amaro Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo
  • 4. 7. O período que apresenta uma opinião do autor é: a) ― foram criados sistemas de busca.‖ b) ―essa avalanche de informações pode atrapalhar.‖ c) ―sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.‖ d) ―A internet é o maior arquivo público do mundo.‖ e) ―Há vários tipos.‖ 8. Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os dois se diferenciam, porém, pela abordagem temática. O texto II em relação ao texto I apresenta uma: a) Ironia. b) Semelhança. c) Oposição. d) Aceitação. e) Confirmação. Texto I Texto II Texto I ―Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo seriamente a nossa competitividade‖. Texto II ―É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais castigado para suportar mais essa provocação.‖ O Povo, 17 abr. 1997 Tio Pádua Tio Pádua e tia Marina moravam em Brasília. Foram um dos primeiros. Mudaram-se para lá no final dos anos 50. Quando Dirani, a filha mais velha, fez dezoito anos, ele saiu pelo Brasil afora atrás de um primo pra casar com ela. Encontrou Jairo, que morava em Marília. Estão juntos e felizes até hoje. Jairo e Dirani casaram-se em 1961. Fico pensando se os casamentos arranjados não têm mais chances de dar certo do que os desarranjados. Ivana Arruda Leite. Tio Pádua. Internet: http://www.doidivana.zip.net. Acesso em 07/01/2007 O casamento e o amor na Idade Média (fragmento) Nos séculos IX e X, as uniões matrimoniais eram constantemente combinadas sem o consentimento da mulher, que, na maioria das vezes, era muito jovem. Sua pouca idade era um dos motivos da falta de importância que os pais davam a sua opinião. Diziam que estavam conseguindo o melhor para ela. Essa total falta de importância dada à opinião da mulher resultava muitas vezes em raptos. Como o consentimento da mulher não era exigido, o raptor garantia o casamento e ela deveria permanecer ligada a ele, o que era bastante difícil, pois os homens não davam importância à fidelidade. Isso acontecia talvez principalmente pelo fato de a mulher não poder exigir nada do homem e de não haver uma conduta moral que proibisse tal ato. Ingo Muniz Sabage. O casamento e o amor na Idade Média. Internet: http://www.milenio.com.br/ingo/ideias/hist/casamento.htm>. Acesso em 07/01/2007 (com adaptações). Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo
  • 5. 9. Sobre o ―casamento arranjado‖, o texto I e o texto II apresentam opiniões: a) Complementares. b) Duvidosos. c) Opostas. d) Preconceituosas. e) Semelhantes. 10. O tempo é a principal solução para os problemas. A frase que reproduz essa idéia é: a) ―O primeiro remédio que dizíamos, é o tempo.‖ (l . 1) b) ―Antigos sabiamente pintaram o amor menino...‖ (l . 5) c) ―Atreve-se o tempo a colunas de mármore...‖ (l . 2) d) ―(...) o tempo tira a novidade às cousas...‖ (l . 8-9) e) ―(...) partem do centro para a circunferência...‖ (l . 4) 11. No texto, o elemento que gera a história narrada é: a) a preocupação do homem com os problemas alheios. b) a proximidade entre a casa do homem e o morro com mato viçoso. c) o desejo do homem de buscar alento próximo da natureza. d) o toque insistente do telefone em uma casa fechada e silenciosa. e) os ruídos vespertinos da cidade, com seus murmúrios constantes. Sermão do Mandato O primeiro remédio que dizíamos, é o tempo. Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera? São as afeiçoes como as vidas, que não há mais certo de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas, que partem do centro para a circunferência, que tanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os Antigos sabiamente pintaram o amor menino; porque não há amor tão robusto que chegue a ser velho. De todos os instrumentos com que o armou a natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco, com que já não atira; embota-lhe as setas, com que já não fere; abre- lhe os olhos, com que vê o que não via; e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge. A razão natural de toda esta diferença, é porque o tempo tira a novidade às cousas, descobre-lhe defeitos, enfastia-lhe o gosto, e basta que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso, quanto mais amor? O mesmo amor é a causa de não amar, e o de ter amado muito, de amar menos. VIEIRA, Antônio. Sermão do Mandato. In: Sermões. 8. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1980 O Mato Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois a lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem vaga-lume nem grilos. Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma bênção. Ali perto mesmo a cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impaciente de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. Alguém, com certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém. Por um instante o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas incertezas, no jogo de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres. Ainda bem que de todas as grandes cidades do mundo o rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta. Ele estava ali num desses limites entre a cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas urbanos – mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com sua pele de musgo e seu misterioso coração mineral. ARRIGUCCI, Jr. Os melhores contos de Rubem Braga. São Paulo: Editora Global LTDA, 1985
  • 6. 12. Observando a linguagem do texto, podemos dizer que: a) é a mais adequada para ser usada por todos os brasileiros. b) a língua sofre variações nos grupos sociais, no tempo e no espaço. c) é muito usada no cotidiano dos professores das escolas brasileiras. d) normalmente é empregada por jornalistas em jornais impressos. 13. O trecho ―A partir daí, abandonou a quiromancia‖ (l 7.) apresenta, com relação ao que foi dito no parágrafo anterior, o sentido de: a) comparação. b) condição. c) oposição. d) finalidade. e) conseqüência. O Quiromante Há muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo as linhas das mãos das pessoas. O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição cigana de somente as mulheres lerem as mãos, dizia sempre para ele não fazer isso, que não era ofício de homem, que fosse fazer tachos, tocar música, comercializar cavalos. E o jovem teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a sorte de uma pessoa e, quando ela se virou de frente, ele viu, assustado, que ela não tinha mãos. A partir daí, abandonou a quiromancia. PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991 Três de Julho – 1957 Agradeço a Deus a alegria de estar à frente do governo de Montes Claros na passagem do primeiro centenário a criação desta cidade. Nestes dias de festas, o meu pensamento se volta para aqueles que plantaram nos chapadões sertanejos a semente da cidade querida – que é, hoje, motivo de orgulho para todos nós. Saudemos com emoção os pioneiros do progresso de Montes Claros. A sombra tutelar daqueles que vieram antes de nós – que lutaram e sofreram sob nossos céus lavados e límpidos – Montes Claros cresce. É através da lição dos batalhadores de ontem, que recolhemos o exemplo e o estímulo que nos dão coragem e fé para o prosseguimento da jornada. Na comemoração do centenário da cidade, queremos abraçar todos os filhos desta terra. O nosso abraço é também para aqueles que vieram de longe e vivem entre nós, amando e servindo a cidade generosa e hospitaleira, que os acolheu com carinho. Aos visitantes ora entre nós e que prestigiam, com a sua presença, a celebração do centenário de Montes Claros o nosso agradecimento e a nossa saudação afetuosa. Cem anos. Rejuvenescida, palpitante de seiva e de vigor, cheia de vida, atinge a cidade de Montes Claros o seu primeiro Centenário. Nesta oportunidade, renovemos o compromisso de bem servi-la. Geraldo Athayde – Prefeito Municipal de Montes Claros
  • 7. 14. O conectivo ―portanto‖, (l 9.), estabelece com as ideias que o antecedem uma relação de: a) adversidade. b) conclusão. c) causa. d) comparação. e) finalidade. 15. O ponto de exclamação no final da frase ―Mas, que nada!‖ (l 6.) indica que o personagem do texto está: a) Curioso. b) Decepcionado. c) Assustado. d) Pensativo. e) Admirado. Câncer As novas frentes de ataque A ciência chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas. Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21 começou com a notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais. Ela foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, no EUA, em uma reunião com a presença de cerca de 26 mil médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnósticos e avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas ―inteligentes‖: impedir a formação de tumores. Com essas drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na radioterapia e na quimioterapia. O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em teses, aposta-se no que já vinha dando certo, como a prevenção e o diagnóstico precoce. Revista Galileu. Julho de 2001, p.41. EU Eu não era novo nem velho. Tinha a capa colorida, um pouco amassada, é uma das páginas rasgadas na parte de baixo, naquele lugar que chamam de pé de página. Vivia jogando no canto de um quarto, junto de velhos brinquedos. Todos os dias o menino entrava no quarto para brincar. O que eu mais queria era que ele me desse atenção, me segurasse, passasse minhas páginas, lesse o que tenho para contar. Mas, que nada! Brincava naquele quarto e nem me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos de madeira, carrinhos, quebra-cabeças e outros brinquedos. Eu me sentia um grande inútil. Um dia não aguentei mais: chorei tanto, mas tanto, que minhas lágrimas molharam todas as minhas páginas e o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no quarto. Levei um tempão para secar. Veio a noite, as páginas continuavam úmidas. Comecei a bater queixo de frio e espirrar. Só não fiquei gripado porque fui dormir debaixo do ursinho de pelúcia. No dia seguinte, quando os raios de sol entraram pela janela, me senti melhor, e minhas páginas secaram todas. A minha sorte é que as letras não deslizaram pelas páginas e foram embora. PONTES NETO, Hildebrando. Eu. Ilustrações de Mariângela Haddad – Belo Horizonte: Dimensão, 2002 Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo
  • 8. Entrevista ‘Existem crimes piores’, diz pai de jovem agressor Sergio Torres Da sucursal do Rio O microempresário Ludovico Ramalho Bruno, 46, disse acreditar que o filho Rubens Arruda, 19, estava alcoolizado ou drogado quando participou do espancamento da empregada doméstica Sirlei Pinto. ―Uma pessoa normal vai fazer uma agressão dessa?‖, perguntou ele após ter sido vítima de um tiroteio na delegacia. Dono de uma firma de passeios turísticos, Bruno afirmou que o filho não deveria ser preso, para não conviver com criminosos na cadeia. ―Foi uma coisa feia que eles fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com um cara desses? Existem crimes piores.‖ Se forem indiciados, os acusados vão responder por tentativa de latrocínio (pena de 7 a 15 anos de prisão em caso de detenção) e lesão corporal dolosa (de 1 a 8 anos de prisão). Folha: O sr. acredita na acusação contra o seu filho? Ludovico Ramalho Bruno: Eles não são bandidos. Tem que criar outras instâncias para puni-los. Queria dizer à sociedade que nós, pais, não temos culpa nisso. Eles cometeram erro? Cometeram. Mas não vai ser justo manter crianças que estão na faculdade, estão estudando, trabalham, presos. È desnecessário, vai marginalizar lá dentro. Foi uma coisa feia o que eles fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que têm estudo, têm caráter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores. Folha: O sr. já falou com ele? Bruno: Não. É um deslize na vida dele. E vai pagar caro. Está detido, chorando, desesperado. Daqui vai ser transferido. Peço ao juiz que dê a chance para cuidarmos dos nossos filhos. Peguei a senhora que foi agredida, abracei, chorei com ela e pedi perdão. Foi a primeira coisa que fiz quando vi a moça, foi o mínimo que pude fazer. Não é justo prender cinco jovens que estudam, que trabalham, que têm pai e mãe, e juntar bandidos que a gente não sabe de onde vieram. Imagina o sofrimento desses garotos. Folha: O sr. acha que eles tinham bebido ou usado droga? Bruno: Estamos com epidemia de droga. A droga tomou conta do Brasil. O inimigo do brasileiro é a droga. Tem que legalizar isso. Botar nas farmácias, nos hospitais. Com esse dinheiro que vai ser arrecadado, pagar clínicas, botar os viciados lá, controlar a droga. Folha: Mas o sr. acha que eles poderiam estar embriagados ou drogados? Bruno: Mas é lógico. Uma pessoa normal vai fazer uma agressão dessa? Lógico que não. Lógico que estavam embriagados, lógico que poderiam estar drogados. Eu nunca vi [o filho usar droga]. Mas como posso falar de um jovem de 19 anos que está na rua com uma epidemia de droga, com essas festas rave, essas loucuras todas. Folha: Como é seu filho em casa? Bruno: Fica no computador, vai à praia, estuda, trabalha comigo. Uma pessoa normal, um garoto normal. (Folha de S.Paulo, 26/06/2007 p. C4) 16. Assinale a opção que indica o principal argumento usado pelo pai para rejeitar o encarceramento do filho junto com bandidos: a) O filho trabalha, estuda, tem família. b) O filho cometeu apenas um deslize. c) O filho tem hábitos de uma pessoa normal. d) O filho sofre com a epidemia das drogas. e) O filho está desesperado, chorando muito. O teatro de etiqueta No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia absoluta na Europa, não havia sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne – e, em caso de briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos. Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes usou assoar-se com os dedos, como era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturalidade, para marcar uma diferença política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas começaram a aprender etiqueta para ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só na hora de lidar com os poderosos. Revista Superinteressante, Junho 1988, nº 6 ano 2.
  • 9. 17. Nesse texto, o autor defende a tese de que: a) a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza. b) a etiqueta tinha uma finalidade democrática antigamente. c) as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV. d) as pessoas evoluíram a etiqueta para descomplicá-la. e) a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder. 18. Entre aas informações do texto acima, uma das principais é que: a) o chimpanzé mais famoso viajou para o espaço a bordo da Mercury-Atlas 5. b) os cientistas descorem problemas que podem acontecer com as pessoas. c) a cadela Laika viajou ao espaço quatro anos depois de Gagarin. d) a viagem do mais famoso macaco para o espaço aconteceu em 1961. e) na nave espacial serviam pastilhas de banana durante as refeições. 19. Ao criar a palavra ―embromatologia‖ (l 5.), o autor pretende ser: a) Conciso. b) Sério. c) Formal. d) Cordial. e) Irônico. Animais no espaço Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas. Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece em eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas. A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin. Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial. Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo. Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro dói ter comido muito depressa as pastinhas de banana durante as refeições. (Folha de São Paulo,26 de Janeiro de 1996) Leite Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteira da esquina?(...) Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite. Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite – leite em pacote, imagina, Teresa! – na porta dos fundos e estava escrito que é pasterizado ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o escambau. Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ―líquido branco, contendo água, proteína, açúcar e sais minerais‖. Um alimento pra ninguém botar defeito. O ser humano o usa há mais de 5.000 anos. É o único alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve para fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha (...) o leite é só leite. Ou toma ou bota fora. Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do que leite, tem sacanagem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio. Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite. Mas, como não gostam? Não gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú! Millôr Fernandes. O Estado de São Paulo. 22/08/1999. Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo
  • 10. 20. O que gera humor no texto é o fato de: a) a família se apaixonar pelo cachorro. b) a mulher dizer que nunca houve cachorro fingido. c) o cachorro fazer pipi onde não devia. d) o pipi feito no vestido novo não ser do cachorro. e) o dono da casa achar o cachorro um chato. Prova Falsa Quem teve a idéia foi o padrinho da caçula - ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação. — Mas o cachorro era um chato — desabafou. Desses cachorrinhos de raça, cheio de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa. — Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa. Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas quando estão com o ministro ficam mais por baixo que tapete de porão. Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, fingindo- se seu amigo. — Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho". Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher. — Você é um desalmado — disse ela, uma vez. Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo de sua mulher. — Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei. — Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em sua nova residência. — Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele? — Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele. E suspirou cheio de remorso. PONTE PRETA, Stanislaw. Para gostar de ler. Gol de padre e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1998. v.23. p. 24-25. O assalto em cada região brasileira Assaltante nordestino Ei, bichim... Isso é um assalto... Arriba os braços e num se bula nem faça muganga... Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia... Assaltante mineiro Ô, sô, prestenção...Isso é um assarto, uai... Levanta os braço e fica quetim quesse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o quê, uai!! Assaltante baiano Ó, meu rei... Isso é um assalto... (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe não... (pausa). Se num quiser, nem precisa levantar, pra num fica cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho... (longa pausa). Num repara se o berro está sem bala, mas é pra num ficá muito pesado... Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada... Assaltante paulista Orra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta os braços e passa a grana logo, meu... Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo, meu... Pô, se manda, meu...
  • 11. 21. A análise da linguagem e da concordância nas cenas permite afirmar: a) Em Assaltante nordestino, o uso adequado de verbos no imperativo caracteriza a linguagem padrão, assim como bichim, num, tô e pra marcam registro oral. b) Em Assaltante mineiro, o uso das expressões os braço e os trocado está de acordo com a norma padrão; os vocábulos sô, trem e uai exemplificam a linguagem do mineiro. c) Em Assaltante baiano, a sintaxe utilizada com períodos longos é recurso para delinear o ritmo acelerado da vida baiana. d) Em Assaltante paulista, a repetição do pronome meu pretende mostrar o apego do paulista ao dinheiro e ao futebol. 22. A repetição da expressão ―eu quero‖, em diversos versos, tem por objetivo: a) fazer associações de sentido. b) refutar argumentos anteriores. c) reforçar a expressão dos desejos. d) detalhar sonhos e pretensões. e) apresentar a expressão dos desejos. Você não entende nada Quando eu chego em casa nada me consola Você está sempre aflita Lágrimas nos olhos, de cortar cebola Você é tão bonita Você traz a coca-cola Eu tomo Você bota a mesa, Eu como, eu como, eu como, eu como, eu como Você Não está entendendo quase nada do que eu digo Eu quero ir-me embora Eu quero é dar o fora E quero que você venha comigo Eu me sento, Eu fumo, Eu como, Eu não aguento Você está tão curtida Eu quero tocar fogo neste apartamento Você não acredita Traz meu café com suita Eu tomo Bota a sobremesa Eu como, eu como, eu como, eu como, eu como Você Tem que saber que eu quero correr mundo Correr perigo Eu quero é ir-me embora Eu quero dar o fora E quero que você venha comigo VELOSO, Caetano. Literatura Comentada: Você não entende nada. 2 ed. Nova Cultura. 1998 IsabellaSiqueira–EquipePIP/CBCLínguaPortuguesaSRECurvelo
  • 12. 23. Qual é o gênero do texto acima: a) panfleto. b) notícia. c) artigo. d) cartaz. e) fôlder. Gabarito Questão 01 Questão 02 Questão 03 Questão 04 Questão 05 Questão 06 Questão 07 Questão 08 Questão 09 Questão 10 Questão 11 Questão 12 a) a) a) a) a) a) a) a) a) a) a) a) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) c) c) c) c) c) c) c) c) c) c) c) c) d) d) d) d) d) d) d) d) d) d) d) d) e) e) e) - - e) e) e) e) e) e) - Questão 13 Questão 14 Questão 15 Questão 16 Questão 17 Questão 18 Questão 19 Questão 20 Questão 21 Questão 22 Questão 23 a) a) a) a) a) a) a) a) a) a) a) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) b) c) c) c) c) c) c) c) c) c) c) c) d) d) d) d) d) d) d) d) d) d) d) e) e) e) e) e) e) e) e) e) e) e) IsabellaSiqueira–EquipePIP/CBCLínguaPortuguesaSRECurvelo
  • 13. Escola Estadual Matriz de Referência Professor: Disciplina: Língua Portuguesa Data: Valor: Bimestre: Turma: Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos Nº da Questão Questão Correta Valor da Questão Descritores Nº de alunos que erraram a questão 01 D Identificar o tema ou o sentido global de um texto. (D1) 02 B Inferir informações explícitas em um texto. (D2) 03 C Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. (D5) 04 D Identificara função de textos de diferentes gêneros. (D7) 05 A Inferir informações implícitas em um texto. (D3) 06 D Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não- verbal. (D8) 07 B Distinguir um fato de uma opinião relativa a esse fato. (D10) 08 C Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. (D20) 09 C Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. (D18) 10 A Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições que contribuem para sua continuidade. (D15) 11 C Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõe a narrativa. (D19) 12 B Identificar marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (D13) 13 E Estabelecer relação causa/conseqüência entre partes e elementos do texto. (D12) 14 B Reconhecer a relações lógico-discursivas presentes no texto, marcada por conjunções, advérbios, etc. (D11)
  • 14. 15 B Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. (D21) 16 A Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. (D26) 17 E Identificar a tese de um texto. (D14) 18 B Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. (D27) 19 E Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. (D28) 20 D Reconhecer o efeito de ironia e humor em textos. (D23) 21 A Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos ortográficos e morfossintáticos. (D25) 22 C Estabelecer relações entre partes de um texto a partir de mecanismos de concordância verbal e nominal. (D16) 23 D Identificar o gênero de um texto. (D6) Isabella Siqueira – Equipe PIP/CBC Língua Portuguesa SRE Curvelo