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Ana Paula Santos de Souza
Eduardo
Debora
Descobrimento da doença:
Em 1901, o neurologista
alemão Aloysius Alzheimer
reconheceu a doença
neurodegenerativa que hoje
tem o seu nome (Doença de
Alzheimer ou mal de
Alzheimer) e como atuava
em nosso córtex.
Definição
É uma doença que provoca
deficiência cognitiva, afetando
principalmente a memória
necessária para reter novas
informações.
À medida que a doença evolui,
várias outras funções
cognitivas, como orientação,
linguagem, julgamento, função
social e habilidade de realizar
tarefas motoras e fisiológicas
que também declinam.
Comprometimentos cognitivos:
As áreas mais afetadas são as associadas a memória,
aprendizagem e coordenação motora.
Fatores de riscos
Idade: a incidência é a partir
do 60 anos é aumenta
muito em Idosos
com mais de 80 anos.
Diminuição da produção do
neurotransmissor ACETILCOLINA
Demência
É um termo médico utilizado para
denominar disfunções cognitivas globais
(habilidade de administrar as responsabilidades em
casa e no trabalho, nas atividades sociais ou nas
atividades do dia-a-dia).
Contudo, a DA é a causa mais comum de
demência no mundo todo.
Fase Inicial: dura de 2 a 4 anos
Agnosia: dificuldade em reconhecer e identificar objetos;
Apraxia: dificuldade de execução de movimentos;
Incontinência urinária pode aparecer.
• Perda de memória, confusão e desorientação.
• Ansiedade, agitação, ilusão, desconfiança.
• Alteração da personalidade e do senso crítico.
• Dificuldades com as atividades da vida diária (cozinhar,
fazer compras, dirigir, telefonar.
Fase Intermediaria: Pode durar de 3 a 5 anos
• .
• Esta fase está correlacionada com o comprometimento cortical do
lobo parietal afetando as atividades instrumentais e operativas.
• Dificuldade em reconhecer familiares e amigos.
• Perder-se em ambientes conhecidos.
• Alucinações, inapetência, perda de peso, incontinência urinária.
• Dificuldades com a fala e a comunicação
• Movimentos e fala repetitiva.
• Distúrbios do sono.
• Problemas com ações rotineiras.
• Inicio de dificuldades motoras.
Fase Final
 Dependência total.
 Incontinência urinária e fecal.
 Tendência em assumir a posição fetal.
 Mutismo (Ausencia da linguagem voluntaria ou não )
 Restrito a poltrona ou ao leito.
 Presença de úlceras por pressão (escaras)
 Perda progressiva de peso.
 Infecções urinárias e respiratórias.
 Término da comunicação.
Quarta Fase (Terminal)
Paciente está completamente dependente das pessoas.
 Linguagem reduzida a simples frases ou até a palavras
isoladas, eventualmente, em perda da fala.
Apesar da perda da linguagem verbal, podem compreender e
responder com sinais emocionais.
Agressividade pode estar presente, apatia extrema ,cansaço
são comuns.
 Não conseguem desempenhar as tarefas mais simples sem
ajuda.
Massa muscular e mobilidade degeneram-se a tal ponto que o
paciente tem de ficar deitado numa cama.
Perdem a capacidade de comer sozinhos.
A morte normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer,
mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).
Manifestações clínicas
As manifestações mais comuns são a apatia,
irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao
choro, ataques inesperados de agressividade ou
resistência ao cuidado.
Manifestações clínicas
Um paciente com doença de Alzheimer pergunta a
mesma coisa centenas de vezes, mostrando sua
incapacidade de fixar algo novo.
Palavras são esquecidas, frases são trocadas, muitas
permanecendo sem finalização.
Manifestações clínicas
Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes
podem compreender e responder com sinais
emocionais.
Diagnósticos
 O diagnóstico é bastante difícil pois a doença não tem sintomas físicos
específicos. Seus sintomas são mentais e de comportamento e, por isso , durante
muito tempo as pessoas deixaram de encarar esse distúrbio como uma doença
que exige intervenção.
 Na fase inicial os exames como Tomografia e Ressonância Magnética costumam
não indicar alterações, sendo que, em um estágio avançado pode indicar uma
alteração no volume do cérebro (atrofia). Exames como Pet Scan e SPECT, que
indicam atividade metabólica, podem também não indicar alteração.
Perfusão em cérebro com DA Perfusão em cérebro normal
Diagnóstico provável: Doença de Alzheimer
Testes Neuropsicológicos
 Provas são excelentes instrumentos complementares à investigação
clínica. São inúmeras as baterias de testes neuropsicológicos, mas a
grande maioria de difícil aplicação em pacientes idosos.
 Devem ser administrados por profissional especializado sendo
especialmente úteis em casos fronteiriços na diferenciação de
processos demências iniciais.
 Algumas baterias de testes que incluem 33 questões e requerem
em média 30 minutos para serem aplicados. Sabemos que pacientes
idosos e/ou portadores de demência, colaboram muito pouco e por
pouco tempo quando submetidos a interrogatórios e não é incomum
que, pressionados, acabem reagindo com importantes episódios de
agitação e até mesmo de agressividade.
Como detectar a doença?
Necessário fazer o exame de tecido cerebral por meio de
necropsia ou biópsia cerebral;
Vários testes :
Tomografia ou ressonância nuclear magnética de crânio,
para excluir múltiplas isquemias, hemorragia ou tumores;
Tratamento SINTOMÁTICO
Tratamento dos sintomas de comportamento:
Irritabilidade, agitação, depressão, alucinação e
insônia.
Tratamento SINTOMÁTICO
Estrogênio: Reposição hormonal pode apresentar
menores taxas de doença de Alzheimer.
Antioxidantes: altas doses de vitamina E pode
retardar a progressão clínica da doença de Alzheimer
em estágio moderado da doença.
Tratamento dos Sintomas
O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo,
tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e
proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família.
A deficiência de acetilcolina é considerada
um dos principais fatores da doença de
Alzheimer.
Inibidores
Os inibidores de acetilcolinesterase, atuam inibindo a
enzima responsável pela degradação da acetilcolina que é
produzida e liberada por algumas áreas do cérebro.
Os medicamentos inibidores da acetil-colesterase são:
Tacrina
Donepesila
Rivastimina
Galantamina
Rivastigmina
Metrifonato
Medicamentos Psiquiátricos
Como a depressão e ansiedade são um problema constante
no Alzheimer é comum que os médicos prescrevam
antidepressivos.
Antidepressivos além de melhorarem o humor, o apetite, o
sono, o auto-controle e diminuírem a ansiedade, tendências
suicidas e agressividade tem demonstrado também
significativamente retardar a degeneração do cérebro.
Medicamentos Psiquiátricos
Haloperidol (Haldol) - reduz as alucinações, a agressividade, os
distúrbios de humor, a anedonia, a apatia e a disforia, que são
comportamentos que ocorrem com a evolução da patologia.
Diazepam (Valium) - usado para insônia, ansiedade, agitação motora
e irritabilidade.
Familiares/ Cuidadores
Deve estar treinado para tarefas como alimentação
adequada, deglutição, incontinência urinária, higiene
corporal, cuidados físicos e com a pele.
Familiares/ Cuidadores
Responsáveis pela manutenção da segurança física;
Redução da ansiedade e agitação;
Controle dos distúrbios do padrão de sono;
Auxílio na locomoção;
Familiares/ Cuidadores
Promoção de independências nas atividades de
autocuidado;
Atendimento das necessidades de socialização;
Melhoria da comunicação.
Apoio aos cuidadores:
Conforme a doença avança aumentam as
dificuldades para os familiares que se vêem tendo
que cuidar, acompanhar e ajudar no tratamento de
um familiar que não mais reconhece as pessoas e
depende a maior parte do tempo de auxilio de
alguém, até para realizar suas necessidades
fisiológicas mais básicas.
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Alzheimer

  • 1. Ana Paula Santos de Souza Eduardo Debora
  • 2. Descobrimento da doença: Em 1901, o neurologista alemão Aloysius Alzheimer reconheceu a doença neurodegenerativa que hoje tem o seu nome (Doença de Alzheimer ou mal de Alzheimer) e como atuava em nosso córtex.
  • 3. Definição É uma doença que provoca deficiência cognitiva, afetando principalmente a memória necessária para reter novas informações. À medida que a doença evolui, várias outras funções cognitivas, como orientação, linguagem, julgamento, função social e habilidade de realizar tarefas motoras e fisiológicas que também declinam.
  • 4. Comprometimentos cognitivos: As áreas mais afetadas são as associadas a memória, aprendizagem e coordenação motora.
  • 5. Fatores de riscos Idade: a incidência é a partir do 60 anos é aumenta muito em Idosos com mais de 80 anos.
  • 6. Diminuição da produção do neurotransmissor ACETILCOLINA
  • 7. Demência É um termo médico utilizado para denominar disfunções cognitivas globais (habilidade de administrar as responsabilidades em casa e no trabalho, nas atividades sociais ou nas atividades do dia-a-dia). Contudo, a DA é a causa mais comum de demência no mundo todo.
  • 8. Fase Inicial: dura de 2 a 4 anos Agnosia: dificuldade em reconhecer e identificar objetos; Apraxia: dificuldade de execução de movimentos; Incontinência urinária pode aparecer. • Perda de memória, confusão e desorientação. • Ansiedade, agitação, ilusão, desconfiança. • Alteração da personalidade e do senso crítico. • Dificuldades com as atividades da vida diária (cozinhar, fazer compras, dirigir, telefonar.
  • 9. Fase Intermediaria: Pode durar de 3 a 5 anos • . • Esta fase está correlacionada com o comprometimento cortical do lobo parietal afetando as atividades instrumentais e operativas. • Dificuldade em reconhecer familiares e amigos. • Perder-se em ambientes conhecidos. • Alucinações, inapetência, perda de peso, incontinência urinária. • Dificuldades com a fala e a comunicação • Movimentos e fala repetitiva. • Distúrbios do sono. • Problemas com ações rotineiras. • Inicio de dificuldades motoras.
  • 10. Fase Final  Dependência total.  Incontinência urinária e fecal.  Tendência em assumir a posição fetal.  Mutismo (Ausencia da linguagem voluntaria ou não )  Restrito a poltrona ou ao leito.  Presença de úlceras por pressão (escaras)  Perda progressiva de peso.  Infecções urinárias e respiratórias.  Término da comunicação.
  • 11. Quarta Fase (Terminal) Paciente está completamente dependente das pessoas.  Linguagem reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, podem compreender e responder com sinais emocionais. Agressividade pode estar presente, apatia extrema ,cansaço são comuns.  Não conseguem desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. Massa muscular e mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama. Perdem a capacidade de comer sozinhos. A morte normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).
  • 12. Manifestações clínicas As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência ao cuidado.
  • 13. Manifestações clínicas Um paciente com doença de Alzheimer pergunta a mesma coisa centenas de vezes, mostrando sua incapacidade de fixar algo novo. Palavras são esquecidas, frases são trocadas, muitas permanecendo sem finalização.
  • 14. Manifestações clínicas Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais.
  • 15. Diagnósticos  O diagnóstico é bastante difícil pois a doença não tem sintomas físicos específicos. Seus sintomas são mentais e de comportamento e, por isso , durante muito tempo as pessoas deixaram de encarar esse distúrbio como uma doença que exige intervenção.  Na fase inicial os exames como Tomografia e Ressonância Magnética costumam não indicar alterações, sendo que, em um estágio avançado pode indicar uma alteração no volume do cérebro (atrofia). Exames como Pet Scan e SPECT, que indicam atividade metabólica, podem também não indicar alteração.
  • 16. Perfusão em cérebro com DA Perfusão em cérebro normal Diagnóstico provável: Doença de Alzheimer
  • 17. Testes Neuropsicológicos  Provas são excelentes instrumentos complementares à investigação clínica. São inúmeras as baterias de testes neuropsicológicos, mas a grande maioria de difícil aplicação em pacientes idosos.  Devem ser administrados por profissional especializado sendo especialmente úteis em casos fronteiriços na diferenciação de processos demências iniciais.  Algumas baterias de testes que incluem 33 questões e requerem em média 30 minutos para serem aplicados. Sabemos que pacientes idosos e/ou portadores de demência, colaboram muito pouco e por pouco tempo quando submetidos a interrogatórios e não é incomum que, pressionados, acabem reagindo com importantes episódios de agitação e até mesmo de agressividade.
  • 18. Como detectar a doença? Necessário fazer o exame de tecido cerebral por meio de necropsia ou biópsia cerebral; Vários testes : Tomografia ou ressonância nuclear magnética de crânio, para excluir múltiplas isquemias, hemorragia ou tumores;
  • 19. Tratamento SINTOMÁTICO Tratamento dos sintomas de comportamento: Irritabilidade, agitação, depressão, alucinação e insônia.
  • 20. Tratamento SINTOMÁTICO Estrogênio: Reposição hormonal pode apresentar menores taxas de doença de Alzheimer. Antioxidantes: altas doses de vitamina E pode retardar a progressão clínica da doença de Alzheimer em estágio moderado da doença.
  • 21. Tratamento dos Sintomas O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. A deficiência de acetilcolina é considerada um dos principais fatores da doença de Alzheimer.
  • 22. Inibidores Os inibidores de acetilcolinesterase, atuam inibindo a enzima responsável pela degradação da acetilcolina que é produzida e liberada por algumas áreas do cérebro. Os medicamentos inibidores da acetil-colesterase são: Tacrina Donepesila Rivastimina Galantamina Rivastigmina Metrifonato
  • 23. Medicamentos Psiquiátricos Como a depressão e ansiedade são um problema constante no Alzheimer é comum que os médicos prescrevam antidepressivos. Antidepressivos além de melhorarem o humor, o apetite, o sono, o auto-controle e diminuírem a ansiedade, tendências suicidas e agressividade tem demonstrado também significativamente retardar a degeneração do cérebro.
  • 24. Medicamentos Psiquiátricos Haloperidol (Haldol) - reduz as alucinações, a agressividade, os distúrbios de humor, a anedonia, a apatia e a disforia, que são comportamentos que ocorrem com a evolução da patologia. Diazepam (Valium) - usado para insônia, ansiedade, agitação motora e irritabilidade.
  • 25. Familiares/ Cuidadores Deve estar treinado para tarefas como alimentação adequada, deglutição, incontinência urinária, higiene corporal, cuidados físicos e com a pele.
  • 26. Familiares/ Cuidadores Responsáveis pela manutenção da segurança física; Redução da ansiedade e agitação; Controle dos distúrbios do padrão de sono; Auxílio na locomoção;
  • 27. Familiares/ Cuidadores Promoção de independências nas atividades de autocuidado; Atendimento das necessidades de socialização; Melhoria da comunicação.
  • 28. Apoio aos cuidadores: Conforme a doença avança aumentam as dificuldades para os familiares que se vêem tendo que cuidar, acompanhar e ajudar no tratamento de um familiar que não mais reconhece as pessoas e depende a maior parte do tempo de auxilio de alguém, até para realizar suas necessidades fisiológicas mais básicas.