Anomalias de posicão e anomalias maxilo mandibular i
Principio de interpretação radiográfica
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2. Introdução:
Interpretar um exame, que pode estar
representado por uma única radiografia,
ou, um pacote com várias incidências
que se completam, não é tarefa fácil.
Sobretudo numa condição que
caracteriza a classe odontológica, ou
seja, quem solicita, isto na grande
maioria, não menciona subsídios que
possam orientar quem realiza, quanto ao
diagnóstico final
3. Nos meus quarenta anos de experiência tenho
visto situações de laudos errados, suposições
enganosas, interpretações dúbias e, eis que um
simples relato do solicitante, poderia se
constituir na chave para a elucidação de muitos
exames já efetuados.
Pretenderei ao longo desta aula, mostrar com
exemplos concretos, aquilo que vai ao encontro
da minha ansiedade quanto a este problema. Já
no primeiro slide, farei considerações a respeito.
Senão vejamos:
4. Três grandes fontes de informação
são utilizadas pelo C.D para
alimentar o processo conclusivo ,
que é o diagnóstico: os exames
clínicos , os exames radiográficos e
os exames laboratoriais.
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12. Os Tecidos duros , mais capazes de
absorver os raios x que os tecidos
moles , permitem mais facilmente o
registro radiográfico que se
constitui , muitas vezes , no único
meio de inspecionar estes tecidos.
13. A visualização radiográfica do
tecido mole é dada pelo uso da
baixa quilovoltagem ou pelos
meios de contraste
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28. Ainda que o diagnóstico, como
forma conclusiva, possa ser definida
por qualquer uma das três
alternativas (clínica, radiográfica, e
laboratorial) individualmente , é
mais comum que ele, diagnóstico,
nasça dos dados da intersecção das
três áreas ou pelo menos de duas
quaisquer delas.
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33. Produto das leis da absorção dos
raios x pela matéria, a radiografia se
apresenta as observador, como um
conjunto de áreas, cujas tonalidades
variam entre o preto e o branco com
vasta gama nuances intermediárias.
34. Goméz Mattaldi , em 1975,
classificou as imagens em:
radiotransparente (absorvem
ínfimas quantidades de raios x);
radiolúcidas (absorvem
quantidades médias de raios x) e
radiopacas (absorvem grandes
quantidades de raios x).
35. A variação de densidade óptica das
diversas imagens, depende de
fatores como as freqüência de
radiação (comprimento da onda),
tempo de exposição, tempo de
revelação, entre os principais e são
eles os responsáveis pela
determinação do contraste e da
densidade da radiografia.
36. Em se tratando de alterações ósseas,
Baskar em 1975, afirma que: 92% das
lesões dos maxilares são radiolúcidas;
7% delas são radiopacas e somente
1% mistas, ou seja, parcialmente
radiopacas e parcialmente
radiolúcidas.
37. No grupo das lesões radiolúcidas,
cerca de 85% estão situadas na
região periapical.
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45. As lesões radiopacas podem, iniciar-se
como radiopaca (osteoma) ou então
serem originadas de lesões
radiolúcidas, que sofrem mineralização
durante sua fase de maturação, como é
o caso da displasia cementária
periapical.
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53. Um problema bastante importante a
ser considerado no ato de interpretar
uma radiografia é a representação em
apenas duas dimensões das estruturas
radiográficas.
54. Segundo a afirmação de Hochberg, em
1966, ao visualizarmos uma pintura,
valemo-nos de pista de profundidade
para estabelecermos a localização
espacial de objetos.
55. ...Dentre estas pistas, estão a
interposição a perspectiva linear e
dimensões familiares. É fácil verificar
que estas pistas não fornecem
informações suficientes no plano
radiográfico como o fazem no plano
pictórico propriamente dito.
65. Em combinação com exames clínicos
e observações, e às vezes com ajuda
de dados de laboratório e análise
microscópica, eventualmente se
desenvolve um diagnóstico final.