O documento descreve uma pesquisa sobre a morfologia polínica de oito espécies da família Rosaceae. Os grãos de pólen foram analisados em microscopia óptica e apresentaram características como forma, tamanho, ornamentação e aberturas. As espécies estudadas mostraram grãos de pólen semelhantes, indicando que a família Rosaceae é euripalinológica e não muito heterogênea.
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS DANINHAS EM ÁREA COM SISTEMA AGROFLO...
Contribuição à caracterização polínica de espécies ornamentais e frutíferas da família Rosaceae Juss.
1. Contribuição à caracterização polínica de espécies
ornamentais e frutíferas da família Rosaceae Juss.
Denise M. D. S. MOUGA1, Manuel WARKENTIN 2, Andressa K. G. dos SANTOS 2, Juliane V. da SILVA 2 & Enderlei DEC 2
1 LABEL-Laboratório de Abelhas daUNIVILLE-Universidade da Região de Joinville, Joinville, Brasil (dmouga@terra.com.br)
2 LABEL-Laboratório de Abelhas daUNIVILLE-Universidade da Região de Joinville, Joinville, Brasil
A família Rosaceae tem importância ornamental, agrícola e econômica,
tendo sido longa e continuamente cultivada e selecionada pelo homem.
Entretanto, dados sobre sua morfologia polínica ainda são escassos.
Introdução Objetivo
Contribuir com a pormenorização das características palinológicas da
família, que possam ser úteis na identificação da procedência de produtos
presentes e pretéritos.
Materiais e métodos
Grãos de pólen das seguintes espécies foram processados segundo a técnica da acetólise e montados em lâminas de microscopia:
Chaenomeles japonica (Thunb.) Lindl.,
Fragaria cf. ananassa,
Malus pumila Mill.,
Prunus insititia L.,
Prunus persica (L.) Batsch,
Pyrus communis L.,
Rosa chinensis Jaqc.,
Rubus rosifolius Smith,
Rubus spectabilis Pursh.
Resultados e Discussão
20 grãos de cada espécie foram observados, em
microscopia óptica de luz (2000x), quanto às aberturas e
ornamentação, fotografados e medidos em vista polar (P) e
equatorial (E) (câmera DinoEye acoplada a microscópio
óptico e computador).
A categorização da forma dos grãos de pólen se fez pelo
cálculo da razão P/E (tratamento estatístico pelo software
Dino Capture 2.0), âmbito, tamanho, ornamentação da
exina, polaridade e simetria.
As lâminas estão conservadas na Palinoteca do Label.
• Os grãos de todas as espécies apresentaram-se em mônades, isopolares, com
simetria radial e estriados.
• Grãos prolatos, com âmbito circular, 3-colporados:
Chaenomeles japonica (P=35,01 µm; E=23,8 µm)
Pyrus communis (P=36,50 µm ; E=25,71 µm)
Rosa chinensis (P=47,94 µm; E=32,71 µm)
Rubus spectabilis (P=30,84 µm ; E=21,78 µm; grãos também 4 -colporados)
• Grãos sub-prolatos, âmbito circular, 3-colporados:
Rubus rosifolius (P=34,72 µm; E=26,62 µm)
• Grãos prolato-esferoidais, âmbito circular, 3-colporados:
Malus pumila (P=32,63 µm ; E=29,24 µm)
• Grãos prolato-esferoidais, âmbito circular a subtriangular, 3-colporados:
Prunus persica (P=38,03 µm; E=34,51 µm)
• Grãos prolato-esferoidais, âmbito subtriangular, 3-colporados:
Fragaria cf. ananassa (P=23,99 µm ; E=23,27 µm)
• Grãos oblato-esferoidais, âmbito subtriangular, 3-4-colporados:
Prunus insititia (P=32,05 µm; E=34,8 µm)
Conclusão
As espécies analisadas indicam uma família euripalinológica, não
muito heterogênea.
Chaenomeles japonica
http://eol.org/pages/245515/hierarchy_entries/48301298
Fragaria ananassa
http://fichas.infojardin.com/arboles/prunus-insititia-
cerezo-silvestre.htm
Prunus insititiaMalus pumila
Rubus spectabilis Rubus rosifolius
Rosa chinensis Prunus persica
Pyrus communis
Foto:AndressaK.G.dosSantos
Foto:AndressaK.G.dosSantos
Foto:AndressaK.G.dosSantos
Foto:AndressaK.G.dosSantos
Foto:AndressaK.G.dosSantos
Foto:AndressaK.G.dosSantos
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