Persas Os povos persas formam um conjunto eclético de grupos que tem a língua persa como principal legado em comum. Diversas populações da Ásia Centra lA civilização persa foi uma das mais expressivas civilizações da Antiguidade. A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, num extenso planalto onde hoje
2. Estudar os Persas no mundo antigo é associá-los a um gigantesco império cuja a base
encontra-se no Planalto do Irã.
Um império que absorveu elementos dos mais variados grupos que habitaram seus
domínios.
Tais grupos foram incorporados ao sistema administrativo dos Persas.
Podemos afirmar que os Persas empreenderam conquistas por meio de campanhas
militares e souberam aproveitar as lideranças dos povos conquistados.
4. Os Persas e os Medos compreendiam o grupo dos ários (grupos indo-europeus) que se
estabeleceram na região do Planalto do Irã por volta de mil anos antes de Cristo.
Eram tribos nômades que mantiveram relações de parentesco após a sedentarização.
O termo Irã significa ários ou arianos (nome dado aos povos antigos dessa região).
Os medos, situados mais ao Norte e exerceram um poder político sobre os grupos
Persas ao Sul e exigia deles vários tributos.
Apenas em 558 a.C, o chefe Persa chamado Ciro (560- 530 a.C) reuniu vários grupos sob
seu poder e derrotou os Medos.
Constituindo a base do Império Persa e suas principais cidades foram: Pasárgada,
Persápolis e
Susa.
5. Ciro passou a controlar um vasto império com inúmeros grupos humanos.
Dominaram a Babilônia em 539 a.C
Esse chefe Persa libertou os Hebreus do Cativeiro da Babilônia e entabulou relações
amistosas com o povos submetidos.
Incorporaram vários elementos da cultura mesopotâmica.
O sucessor de Ciro foi Cambises (530-522), ampliou ainda mais o domínio Persa ao
controlar o Egito.
De 521-486 foi a vez de Dario governa o Império Persa, atingindo seu auge.
6. O domínio dos Persa sobre vários grupos possibilitou contato e intercâmbios.
O dinamismo comercial foi de tal magnitude que o imperador ordenou a cunhagem
de moeda, conhecida como Dáricas.
Estradas foram construídas para circulação de tropas e circulação comercial.
A política de Dário buscava o envolvimento dessas lideranças no corpo
administrativo do Império.
Isso pode ser visto com o estabelecimento do governo em províncias chamadas de
Satrapias.
Quem governava as satrapias eram os Sátrapas, que eram oriundos de grupos
dominados
7. Existiam pessoas escolhidas pelos reis que eram chamados de funcionários reais que
fiscalizavam o trabalho dos Sátrapas.
Eles eram conhecidos como olhos e ouvidos do rei.
Qualquer sinal de desordem as tropas persas eram mobilizadas.
Os funcionários eram escolhidos num sistema de rodízio para evitar que fossem
corrompidos e viviam de províncias em províncias.
Dario chegou a ordenar a construção de templos para os deuses dos povos submetidos,
como forma de agradar e incorporar poder aos povos dominados.
Foi em uma movimentação expansionista que Dario conheceu a decadência.
Ele pretendia dominar uma região da Ásia Menor dominada pelos Gregos, a região da
Jônia.
8. Dario e seu filho Xerxes conheceram a derrota diante dos gregos.
As batalhar de Termópilas e Salamina ocorreram em seu reinado em 480 a.C.
Em 479 a.C renunciaram a novas campanhas contra os gregos.
Com o governo de Dario III o reino ruiu com a conquista empreendida por Alexandre
magno em 331 a.C, nascendo o império Macedônico.
10. Eles assimilaram a cultura de várias culturas, pois adotaram a postura de tolerância em
relação aos povos submetidos.
Os Persas tiveram um líder espiritual chamado de Zoroastro ou Zaratustra, que pregava
uma crença que havia princípios opostos:
O do Bem e o do Mal.
O do Bem era Ormuz-Mazda, deus da vida, da criação e da justiça.
O do Mal era Arimã, deus da morte, da destruição e da injustiça.
O universo dessa forma, era construído de uma luta entre a força da Criação e da
Destruição.