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FAZENDO MEMÓRIA
DISCURSO DO PAPA
FRANCISCO NO
CONGRESSO DE
CATEQUESE EM ROMA
- 2013
O que nos
disse o Papa?
"Pregar o Evangelho sempre e, se
necessário, com as palavras."
(São Francisco)
As palavras são importantes, mas
antes importante é o testemunho do
Evangelho que as pessoas veem em
nossas vidas.
EVANGELHO VIVO
Papa Francisco nos
convida a
sempre recomeçar a
partir de Cristo.
Porque a fé é um
processo dinâmico
de ser evangelizado e
evangelizar
sempre de novo.
De conversão contínua
à vontade de Deus.
ESTAR FAMILIARIZADO COM JESUS
1. Primeiro de tudo, recomeçar a partir de
Cristo significa estar familiarizado com
Ele, ter essa familiaridade com Jesus:
Jesus recomenda aos seus discípulos na Última Ceia, quando
começa a viver o maior dom do amor, do sacrifício da Cruz. Jesus usa
a imagem da videira e dos ramos e ordena: “permanecerão no meu
amor, fiquem ligados em mim, como um ramo está ligado à videira”.
Se estivermos unidos a Ele, podemos dar frutos, e esta é a
familiaridade com Cristo. Permanecer em Jesus! É um apegar-se a
Ele, n'Ele, com Ele, falando com Ele: permanecer em Jesus.
PERMANECER EM JESUS
A primeira coisa que um discípulo deve fazer, é
estar com o Mestre, ouvi-lo, aprender com ele.
E isso é sempre, é uma jornada
que dura a vida inteira.
ESTAR COM O MESTRE
...graças a Deus, não é necessário fazer
tudo da mesma forma, há variedade de
vocações na Igreja e variedade de formas
espirituais.
O importante é encontrar uma forma
adequada para estar com o Senhor, e isso
pode acontecer em todos os estados de
vida.
FORMA ADEQUADA DE ESTAR COM O SENHOR
2. O segundo elemento
estar presente:
começar de novo a partir de
Cristo significa imitá-lo,
ir ao encontro do outro.
ESTAR PRESENTE
O coração do catequista sempre
vive esse movimento de "sístole -
diástole": a união com Jesus - o
encontro com o outro. São duas
coisas: eu me juntar a Jesus e ir
para o encontro com os outros. Se
pelo menos um desses dois
movimentos já não bater, não
conseguem viver. Recebe o dom do
querigma, e por sua vez, oferece
um presente.
UNIÃO COM JESUS > ENCONTRO COM O OUTRO
SÍSTOLE > ENTRA
O AMOR DE DEUS
DIÁSTOLE > SAI
O AMOR AOS IRMÃOS
Esta pequena palavra:
presente. O catequista tem
consciência de que recebeu um
dom, o dom da fé e dá-la como
um presente para os outros. E
isso é lindo. É puro dom: o dom
recebido é um presente
enviado. E lá está o
catequista, nesta intersecção
de presente.
O DOM RECEBIDO É UM PRESENTE ENVIADO
É assim na própria natureza do
querigma: é um dom que gera
missão, que sempre empurra para
além de si. São Paulo disse: "O amor
de Cristo nos impele", mas que "nos
impele" também pode ser traduzida
como "nós temos". É assim: o amor
atrai e envia, leva-o a dá-lo aos
outros. Esta tensão move os corações
de todos os cristãos, especialmente o
coração do catequista.
O AMOR ATRAI E ENVIA
3. E o terceiro elemento - três - é sempre nesta
linha: começar de novo a partir de
Cristo significa não ter medo de ir com ele nos
subúrbios, nas periferias, ir ao encontro dos
outros, desacomodar-se, sair da sua zona de conforto.
NÃO TER MEDO DE IR COM JESUS NOS
SUBÚRBIOS, NAS PERIFERIAS,
IR AO ENCONTRO DO OUTRO,
DESACOMODAR-SE,
SAIR DA SUA ZONA DE CONFORTO
Não ter medo de sair de
nossos esquemas de seguir a
Deus, porque Deus vai sempre
mais além.
Mas você sabe o porquê?
Deus não tem medo! Ele não
tem medo! Está sempre além
dos nossos padrões! Deus não
tem medo das periferias. Mas se
você vai para as periferias, você
vai encontrá-lo lá. Deus é
sempre fiel, é criativo.
Esta é a beleza e o que nos dá
força: se formos, se sairmos
para anunciar o seu Evangelho
com amor, com verdadeiro
espírito apostólico, com
franqueza, Ele caminha
conosco, diante de nós e nos
precede. O Senhor sempre nos
precede!
O SENHOR SEMPRE NOS PRECEDE!Vão, Eu estou
com vocês!
FAZENDO MEMÓRIA
O EVANGELHO
DA ALEGRIA
EVANGELII GAUDIUM
- abandonar o cômodo critério pastoral:
«fez-se sempre assim.»
Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa
de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos
evangelizadores das respectivas comunidades.
Uma identificação dos fins, sem uma condigna busca comunitária dos
meios para os alcançar, está condenada a traduzir-se em mera
fantasia.
A todos exorto a aplicarem, com generosidade e
coragem, as orientações deste documento, sem
impedimentos nem receios. (EG 33)
O Evangelho convida, antes de tudo, a responder a Deus que nos
ama e salva, reconhecendo-o nos outros e saindo de nós
mesmos para procurar o bem de todos.
Este convite não há de ser obscurecido em nenhuma circunstância!
Todas as virtudes estão ao serviço desta resposta de amor.
Se tal convite não refulge com vigor e fascínio, o edifício moral da
Igreja corre o risco de se tornar um castelo de cartas, sendo este o
nosso pior perigo;
é que, então, não estaremos propriamente a anunciar o
Evangelho, mas algumas acentuações doutrinais ou
morais, que derivam de certas opções ideológicas.
A mensagem correrá o risco de perder o seu frescor e já não ter «o
perfume do Evangelho». (EG 39)
responder a Deus
47. A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai.
Um dos sinais concretos desta abertura é ter, por todo o lado, igrejas com as portas
abertas.
Assim, se alguém quiser seguir uma moção do Espírito e se aproximar à procura de
Deus, não esbarrará com a frieza duma porta fechada.
Mas há outras portas que também não se devem fechar: todos podem participar de
alguma forma na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem
sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão
qualquer.
Isto vale sobretudo quando se trata daquele sacramento que é a «porta»: o Batismo. A
Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio
para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os
fracos51.
Estas convicções têm também consequências pastorais, que somos chamados a
considerar com prudência e audácia. Muitas vezes agimos como controladores
da graça e não como facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a
casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fatigante.
49. – SAIR PARA OFERECER A TODOS
A VIDA DE JESUS CRISTO!
- prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma
Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças.
- Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num
emaranhado de obsessões e procedimentos.
- Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que
haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com
Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e
de vida.
- Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas
estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes
implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma
multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar:
- «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc 6,37).
81. Quando mais precisamos dum dinamismo missionário que leve sal e luz ao mundo, muitos
leigos temem que alguém os convide a realizar alguma tarefa apostólica e procuram fugir de
qualquer compromisso que lhes possa roubar o tempo livre.
Hoje, por exemplo, tornou-se muito difícil nas paróquias conseguir catequistas que estejam
preparados e perseverem no seu dever por vários anos. Mas algo parecido acontece com os
sacerdotes que se preocupam obsessivamente com o seu tempo pessoal.
Isto, muitas vezes, fica-se a dever a que as pessoas sentem imperiosamente necessidade de
preservar os seus espaços de autonomia, como se uma tarefa de evangelização fosse um
veneno perigoso e não uma resposta alegre ao amor de Deus que nos
convoca para a missão e nos torna completos e fecundos.
Alguns resistem a provar até ao fundo o gosto da missão e acabam
mergulhados numa acédia paralisadora.
SER SAL E LUZ DO MUNDO
82. O problema não está sempre no excesso de atividades, mas sobretudo nas atividades
mal vividas, sem as motivações adequadas, sem uma espiritualidade que impregne a ação e
a torne desejável.
Daí que as obrigações cansem mais do que é razoável, e às vezes façam adoecer.
Não se trata duma fadiga feliz, mas tensa, gravosa, desagradável e, em definitivo, não
assumida.
Esta acédia pastoral (Abatimento de corpo e do espírito; moleza, frouxidão) pode ter origens
diversas:
- alguns caem nela por sustentarem projetos irrealizáveis e não viverem de bom grado o que
poderiam razoavelmente fazer;
- outros, por não aceitarem a custosa evolução dos processos e querem que tudo caia do
Céu;
ONDE ESTÁ O PROBLEMA?
ONDE NOS SITUAMOS?
• outros, por se apegarem a alguns projetos ou a sonhos de sucesso
cultivados pela sua vaidade;
• outros, por terem perdido o contato real com o povo, numa
despersonalização da pastoral que leva a prestar mais atenção à
organização do que às pessoas, acabando assim por se entusiasmarem
mais com a «tabela de marcha» do que com a própria marcha;
• outros ainda caem na acédia, por não saberem esperar e quererem
dominar o ritmo da vida. A ânsia hodierna de chegar a resultados
imediatos faz com que os agentes pastorais não tolerem facilmente tudo
o que signifique alguma contradição, um aparente fracasso, uma
crítica, uma cruz.
- aparentemente tudo procede dentro da normalidade NA
IGREJA, mas na realidade a fé vai-se deteriorando e degenerando na
mesquinhez.
- psicologia do túmulo, que, pouco a pouco, transforma os cristãos em
múmias de museu.
- Desiludidos com a realidade, com a Igreja ou consigo
mesmos, vivem constantemente tentados a apegar-se a uma tristeza
melada, sem esperança, que se apodera do coração como «o mais
precioso elixir do demónio».
- Chamados para iluminar e comunicar vida, acabam por se deixar
cativar por coisas que só geram escuridão e cansaço interior e
corroem o dinamismo apostólico.
Por tudo isto, permiti que insista: Não deixemos que nos roubem a
alegria da evangelização! (EG 83)
NECESSÁRIO FORTE ANTI-VÍRUS
SEJAMOS REALISTAS, MAS CONFIANTES
NA FORÇA DO ESPÍRITO E
MUITO GENEROSOS.
85. Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a
ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em
pessimistas lamurientos e desencantados com cara de
vinagre. Ninguém pode empreender uma luta, se de
antemão não está plenamente confiado no triunfo. Quem
começa sem confiança, perdeu de antemão metade da
batalha e enterra os seus talentos.
O Evangelho
convida-nos sempre a abraçar
o risco do encontro com o rosto do outro,
com a sua presença física que interpela,
com os seus sofrimentos e as suas reivindicações,
com a sua alegria contagiosa permanecendo lado a lado.
A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é inseparável do
dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da
reconciliação com a carne dos outros.
Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos
à revolução da ternura.
encontro com o OUTRO
Mais do que o ateísmo, o desafio que hoje se nos apresenta é
responder adequadamente à sede de Deus de
muitas pessoas, para que não tenham de ir apagá-la com
propostas alienantes ou com um Jesus Cristo desencarnado
e sem compromisso com o outro.
Se não encontram na Igreja uma espiritualidade que
os cure, liberte, encha de vida e de paz, ao
mesmo tempo que os chame à comunhão
solidária e à fecundidade missionária, acabarão
enganados por propostas que não humanizam nem dão
glória a Deus.
A ESPIRITUALIDADE
- Uma fraternidade mística, contemplativa,
que sabe ver a grandeza sagrada do próximo,
que sabe descobrir Deus em cada ser humano,
que sabe tolerar as moléstias da convivência agarrando-se ao amor
de Deus,
que sabe abrir o coração ao amor divino para procurar a felicidade
dos outros como a procura o seu Pai bom.
Precisamente nesta época, inclusive onde são um «pequenino rebanho»
(Lc 12,32), os discípulos do Senhor são chamados a viver como
comunidade que seja sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5,13-16). São
chamados a testemunhar, de forma sempre nova, uma pertença
evangelizadora70. Não deixemos que nos roubem a comunidade!
Um testemunho de comunhão fraterna, que se torne
fascinante e resplandecente.
Que todos possam admirar como vocês se preocupam uns pelos
outros, como mutuamente se encorajam, animam e ajudam:
«Por isto é que todos conhecerão que sois meus
discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35).
Foi o que Jesus, com uma intensa oração, pediu ao Pai: «Que todos
sejam um só (…) em nós [para que] o mundo creia» (Jo 17,21).
Cuidado com a tentação da inveja! Estamos no mesmo barco e vamos
para o mesmo porto!
Peçamos a graça de nos alegrarmos com os frutos alheios,
que são de todos.
(EG 92)
- Não demos espaço às várias formas
de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme,
a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo,
e até perseguições que parecem uma implacável caça às
bruxas.
Quem queremos evangelizar com
estes comportamentos?
A evangelização deve levar ao encontro
com a pessoa de Jesus, e impelir ao
anúncio.
...se uma pessoa experimentou verdadeiramente o amor de Deus que o
salva, não precisa de muito tempo de preparação para sair a anunciá-
lo, não pode esperar que lhe deem muitas lições ou longas instruções.
Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o
amor de Deus em Cristo Jesus; não digamos mais que somos
«discípulos» e «missionários», mas sempre que somos «discípulos
missionários». (EG 120)
Não se pode impedir que o “coração fale do que está cheio!” (Mt 12,34)
MAS AO MESMO TEMPO...
- todos somos chamados a crescer como evangelizadores.
- Devemos procurar simultaneamente uma melhor formação, um
aprofundamento do nosso amor e um testemunho mais claro do Evangelho.
Neste sentido, todos devemos deixar que os outros nos evangelizem
constantemente; isto não significa que devemos renunciar à missão
evangelizadora, mas encontrar o modo de comunicar Jesus que corresponda
à situação em que vivemos.
- todos somos chamados a dar aos outros o testemunho explícito do amor
salvífico do Senhor, que, sem olhar às nossas imperfeições, nos oferece a
sua proximidade, a sua Palavra, a sua força, e dá sentido à nossa vida.
O teu coração sabe que a vida não é a mesma coisa
sem Ele; pois bem, aquilo que descobriste, o que te
ajuda a viver e te dá esperança, isso é o que deves
comunicar aos outros. A nossa imperfeição não deve
ser desculpa; pelo contrário, a missão é um estímulo
constante para não nos acomodarmos na
mediocridade, mas continuarmos a crescer. (EG 121)
O VERDADEIRO TESTEMUNHO
Voltámos a descobrir que também na catequese tem um papel
fundamental
o primeiro anúncio ou querigma,
que deve ocupar o centro da atividade evangelizadora e de toda a tentativa
de renovação eclesial. O querigma é trinitário. É o fogo do Espírito que se
dá sob a forma de línguas e nos faz crer em Jesus Cristo, que, com a sua
morte e ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia infinita do Pai.
Na boca do catequista, volta a ressoar sempre o primeiro anúncio:
«Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida para te salvar, e agora vive
contigo todos os dias para te iluminar, fortalecer, libertar.»
Ao designar-se como «primeiro» este anúncio, não
significa que o mesmo se situa no início e que, em
seguida, se esquece ou substitui por outros
conteúdos que o superam; é o primeiro em sentido
qualitativo, porque é o anúncio principal, aquele que
sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes
maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a
anunciar, de uma forma ou de outra, durante a
catequese, em todas as suas etapas e momentos. Por
isso, também «o sacerdote, como a Igreja, deve
crescer na consciência da sua permanente
necessidade de ser evangelizado». 164
165. Não se deve pensar que, na catequese, o querigma é
deixado de lado em favor duma formação supostamente
mais «sólida».
Nada há de mais sólido, mais profundo, mais
seguro, mais consistente e mais sábio que esse
anúncio. Toda a formação cristã é, primariamente, o
aprofundamento do querigma que se vai, cada vez mais e
melhor, fazendo carne, que nunca deixa de iluminar a
tarefa catequética, e permite compreender
adequadamente o sentido de qualquer tema que se
desenvolve na catequese. É o anúncio que dá resposta ao
anseio de infinito que existe em todo o coração humano.
A centralidade do querigma requer
certas características do anúncio que hoje
são necessárias em toda a parte:
• que exprima o amor salvífico de Deus como prévio à
obrigação moral e religiosa,
• que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade,
• que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e
uma integralidade harmoniosa,
• que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por
vezes mais filosóficas que evangélicas.
Isto exige do evangelizador certas atitudes que ajudam a acolher
melhor o anúncio: proximidade, abertura ao
diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena.
• catequese de iniciação mistagógica,
que significa essencialmente duas coisas:
1 - a necessária progressividade da experiência formativa na
qual intervém toda a comunidade
2 - e uma renovada valorização dos sinais litúrgicos da iniciação
cristã.
Muitos manuais e planificações ainda não se deixaram interpelar
pela necessidade duma renovação mistagógica,
que poderia assumir formas muito diferentes de acordo com
o discernimento de cada comunidade educativa.
O encontro catequético é um anúncio da Palavra e está centrado
nela,
mas precisa sempre
duma ambientação adequada
e duma motivação atraente,
do uso de símbolos eloquentes,
da sua inserção num amplo processo de crescimento
e da integração de todas as dimensões da pessoa num caminho
comunitário de escuta e resposta. (EG 166)
proposta moral da catequese, que
convida a crescer na fidelidade ao estilo de vida do Evangelho:
• indicar sempre o bem desejável, a proposta de
vida, de maturidade, de realização, de
fecundidade, sob cuja luz se pode entender a nossa
denúncia dos males que a podem obscurecer.
• Mais do que peritos em diagnósticos apocalípticos ou juízes
sombrios que se comprazem em detectar qualquer perigo ou
desvio, é bom que nos possam ver como mensageiros
alegres de propostas elevadas, guardiões do bem e
da beleza que resplandecem numa vida fiel ao
Evangelho. (EG 168)
• exercitar a arte de escutar,
que é mais do que ouvir.
Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do
coração que torna possível a proximidade, sem a qual não
existe um verdadeiro encontro espiritual.
Escutar ajuda-nos a individuar o gesto e a palavra oportunos que
nos desinstalam da cômoda condição de espectadores.
Só a partir desta escuta respeitosa e compassiva é que se
podem encontrar os caminhos para um crescimento
genuíno, despertar o desejo do ideal cristão, o anseio
de corresponder plenamente ao amor de Deus e o
anseio de desenvolver o melhor quanto Deus semeou
na nossa própria vida. (EG171)
Por isso, faz falta «uma pedagogia que introduza
a pessoa, passo a passo, até chegar à plena
apropriação do mistério».
Para se chegar a um estado de maturidade, isto é, para
que as pessoas sejam capazes de decisões
verdadeiramente livres e responsáveis, é preciso dar
tempo ao tempo, com uma paciência imensa. (EG 171)
Pedagogia da iniciação
Toda a evangelização está fundada sobre esta Palavra
escutada, meditada, vivida, celebrada e
testemunhada.
Por isso, é preciso formar-se continuamente na escuta da
Palavra. A Igreja não evangeliza, se não se deixa continuamente
evangelizar. É indispensável que a Palavra de Deus «se torne
cada vez mais o coração de toda a atividade eclesial». A
Palavra de Deus ouvida e celebrada, sobretudo na
Eucaristia, alimenta e reforça interiormente os cristãos e torna-
os capazes de um autêntico testemunho evangélico na vida
diária.
A Sagrada Escritura
é fonte da evangelização.
• É fundamental que a Palavra revelada fecunde
radicalmente a catequese e todos os esforços para
transmitir a fé.
• que as dioceses, paróquias e todos os grupos
católicos proponham um estudo sério e perseverante
da Bíblia e promovam igualmente a sua leitura orante
pessoal e comunitária.
A evangelização requer a
familiaridade com a
Palavra de Deus
-- SER Evangelizadores com espírito
quer dizer evangelizadores que se abrem sem medo à ação do Espírito
Santo.
No Pentecostes, o Espírito faz os Apóstolos saírem de si mesmos e
transforma-os em anunciadores das maravilhas de Deus, que cada um
começa a entender na própria língua.
Além disso, o Espírito Santo infunde a força para anunciar a novidade do
Evangelho com ousadia (parresia), em voz alta e em todo o tempo e
lugar, mesmo em contracorrente.
Invoquemo-lo hoje, bem apoiados na oração, sem a qual toda a ação corre o
risco de ficar vã e o anúncio, no fim de contas, carece de alma.
Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa-Nova, não só com
palavras, mas sobretudo com uma vida transfigurada pela presença de Deus.
(EG 259)
264. A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos
de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele
a amá-lo cada vez mais.
Com efeito, um amor que não sentisse a necessidade de falar da
pessoa amada, de a apresentar, de a tornar conhecida, que amor
seria?
Se não sentimos o desejo intenso de comunicar Jesus, precisamos de
nos deter em oração para lhe pedir que volte a cativar-nos.
Precisamos de o implorar cada dia, pedir a sua graça
para que abra o nosso coração frio e sacuda a nossa
vida tíbia e superficial.
desejo intenso de comunicar Jesus
A melhor motivação para se decidir a comunicar o
Evangelho é contemplá-lo com amor, é deter-se nas suas
páginas e lê-lo com o coração.
Se o abordamos desta maneira, a sua beleza deslumbra-
nos, volta a cativar-nos vezes sem conta.
Por isso, é urgente recuperar um espírito
contemplativo, que nos permita redescobrir, cada
dia, que somos depositários de um bem que
humaniza, que ajuda a levar uma vida nova. Não há
nada de melhor para transmitir aos outros. (EG 264)
recuperar um espírito contemplativo
O verdadeiro missionário, que não deixa jamais de ser
discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele, respira
com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio do
compromisso missionário. Se uma pessoa não o descobre
presente no coração mesmo da entrega missionária, depressa
perde o entusiasmo e deixa de estar seguro do que
transmite, faltam-lhe força e paixão. E uma pessoa que não está
convencida, entusiasmada, segura, enamorada, não convence
ninguém. 266
TESTEMUNHO QUE CONVENCE
278. A fé significa também acreditar nele, acreditar
que nos ama verdadeiramente, que está vivo, que é
capaz de intervir misteriosamente, que não nos
abandona, que tira bem do mal com o seu poder e a
sua criatividade infinita. Significa acreditar que Ele
caminha vitorioso na história «e, com Ele, estarão os
chamados, os escolhidos, os fiéis» (Ap 17,14).
FÉ EM JESUS
Acreditamos no Evangelho que diz que o Reino de Deus já está
presente no mundo, e vai-se desenvolvendo, aqui e além de várias
maneiras: como a pequena semente que pode chegar a transformar-se
numa grande árvore (cf. Mt 13,31-32), como o punhado de fermento
que leveda uma grande massa (cf. Mt 13,33), e como a boa semente
que cresce no meio do joio (cf. Mt 13,24-30) e sempre nos pode
surpreender positivamente: ei-la que aparece, vem outra vez, luta para
florescer de novo.
A ressurreição de Cristo produz por toda a parte rebentos deste
mundo novo; e, ainda que os cortem, voltam a despontar, porque a
ressurreição do Senhor já penetrou a trama oculta desta história;
porque Jesus não ressuscitou em vão. Não fiquemos à margem deste
caminho da esperança viva!
FÉ NO REINO
O Espírito Santo trabalha como quer, quando quer e onde quer;
e nós gastamo-nos com grande dedicação mas sem pretender
ver resultados espetaculares. Sabemos apenas que o dom de
nós mesmos é necessário. No meio da nossa entrega criativa e
generosa, aprendamos a descansar na ternura dos braços do
Pai. Sigamos em frente, empenhemo-nos totalmente, mas
deixemos que seja Ele a tornar fecundos, como melhor lhe
parecer, os nossos esforços.
FÉ NO ESPÍRITO SANTO
...não há maior liberdade do que a de se deixar conduzir
pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo, e
permitindo que Ele nos ilumine, guie, dirija e impulsione
para onde Ele quiser.
O Espírito Santo bem sabe o que faz falta em cada época
e em cada momento.
A isto chama-se ser misteriosamente fecundos! EG 280
Deixar-SE conduzir pelo Espírito,
24/4/2014
VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
Diante da realidade que nos cerca, é preciso
que questionemos seguidamente a nossa
vivência da fé:
Para depois
questionar o
nosso
apostolado:
Somos chamados a formar comunidades
onde todos se amam como
“amigos”, porque assim quis Jesus:
“Vocês são meus amigos”; já não os
chamo servos, mas amigos”.
A comunidade de Jesus deve ser uma
comunidade de amizade.
Uma comunidade baseada na amizade
cristã enriqueceria e transformaria hoje a
Igreja de Jesus.
PEDAGOGIA DA INICIAÇÃO
Características essenciais
24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
24/4/2014
VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
(REVISTA DE CATEQUESE 141, P. 28)
Um processo e não apenas um
aprendizado sobre as verdades da fé.
Uma catequese de iniciação brota da
experiência de fé e se destina a
suscitar no catequizando, antes de
tudo, uma análoga experiência de fé.
A Igreja propõe uma
catequese que não seja
apenas mais um programa,
mas que se configure como a
comunicação da experiência
do encontro com Cristo,
o testemunho e o anúncio de
pessoa a pessoa, de
comunidade a comunidade.
(DAp 145)
24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
Um projeto de catequese de
cunho mistagógico que tenha
por meta o
caráter experiencial.
O modo como se deu o
processo de maturação da fé
dos primeiros discípulos de
Jesus Cristo, constitui para nós
uma valiosa fonte para a
catequese.
24/4/2014
VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
24/4/2014
VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
24/4/2014
VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
Nossas comunidades
precisam ser
comunidades
diuturnamente
mistagógicas,
preparadas para permitir
que o encontro com
Jesus Cristo se faça e se
refaça permanentemente.
(DAp 246-257, 278)
Em resposta a este novo olhar
sobre a catequese, que deve ser de iniciação
à vida cristã e de inspiração catecumenal ,
mais mistagógica, precisamos torná-la mais:
cristocêntrica,
bíblica,
querigmática,
mais celebrativa e
orante (ritos),
- ter como meta
levar os iniciantes ao encontro com
Jesus, à conversão de vida, ao
discipulado, à inserção comunitária, à
celebração da fé e à missão;
ir além da preparação aos
sacramentos da iniciação cristã,
visando uma
catequese permanente
Não mais aquele esquemão
tradicional, tanto de conteúdo
como de metodologia e, finalização
ao estilo escolar de “cursinho
vestibular para receber
sacramentos” (Primeira Comunhão,
Confirmação, Matrimônio,
Batismo...), na maior parte das
vezes mais “ato social” do que
celebração de fé.
Segundo os evangelhos, Jesus formou os seus
primeiros discípulos dentro de um processo
participativo, interativo e, progressivo.
24/4/2014
VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
A intenção do catequista Jesus parece ser
muito clara. Seus seguidores
o acompanharão em sua vida itinerante
pelos caminhos da Galileia e da Judeia;
compartilharão com ele sua experiência de
Deus; juntos dele
aprenderão a acolher a chegada do Reino
de Deus;
guiados por ele
participarão da tarefa de
anunciar a todos a vinda do reinado
de Deus. Ele mesmo os educará e preparará
para esta missão.
24/4/2014
VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
24/4/2014
RESUMO:
- SER CATEQUISTA É UMA VOCAÇÃO
- RENOVAÇÃO DO CATEQUISTA
- RETORNAR A JESUS CRISTO
- RENOVAÇÃO DA FÉ
- NOVO OLHAR
- RENOVAÇÃO DA IGREJA
- DEIXAR-SE GUIAR PELO ESPÍRITO SANTO
- CENTRADA EM JESUS CRISTO
- LEVANDO AO ENCONTRO DE JESUS
- TRANSMITINDO A BOA NOTÍCIA COM ALEGRIA
- BÍBLICA
- QUERIGMÁTICA
- - EXPERENCIAL E TESTEMUNHAL
- CELEBRATIVA E ORANTE, UNINDO CATEQUESE E
LITURGIA
- POR ETAPAS, COM RITOS DE PASSAGEM
- VISANDO A INSERÇÃO NA COMUNIDADE
ECLESIAL
- DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS
- IR ALÉM DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO
CRISTÃ VISANDO CATEQUESE PERMANENTE
PARA FAZER TUDO ISSO ACONTECER,
QUAIS SÃO OS PASSOS QUE
TEMOS QUE DAR,
DENTRO DA NOSSA REALIDADE
CONCRETA?

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A iniciação à vida cristã os passos a serem dados

  • 1.
  • 2. FAZENDO MEMÓRIA DISCURSO DO PAPA FRANCISCO NO CONGRESSO DE CATEQUESE EM ROMA - 2013 O que nos disse o Papa?
  • 3. "Pregar o Evangelho sempre e, se necessário, com as palavras." (São Francisco) As palavras são importantes, mas antes importante é o testemunho do Evangelho que as pessoas veem em nossas vidas. EVANGELHO VIVO
  • 4. Papa Francisco nos convida a sempre recomeçar a partir de Cristo. Porque a fé é um processo dinâmico de ser evangelizado e evangelizar sempre de novo. De conversão contínua à vontade de Deus.
  • 5. ESTAR FAMILIARIZADO COM JESUS 1. Primeiro de tudo, recomeçar a partir de Cristo significa estar familiarizado com Ele, ter essa familiaridade com Jesus:
  • 6. Jesus recomenda aos seus discípulos na Última Ceia, quando começa a viver o maior dom do amor, do sacrifício da Cruz. Jesus usa a imagem da videira e dos ramos e ordena: “permanecerão no meu amor, fiquem ligados em mim, como um ramo está ligado à videira”. Se estivermos unidos a Ele, podemos dar frutos, e esta é a familiaridade com Cristo. Permanecer em Jesus! É um apegar-se a Ele, n'Ele, com Ele, falando com Ele: permanecer em Jesus. PERMANECER EM JESUS
  • 7. A primeira coisa que um discípulo deve fazer, é estar com o Mestre, ouvi-lo, aprender com ele. E isso é sempre, é uma jornada que dura a vida inteira. ESTAR COM O MESTRE
  • 8. ...graças a Deus, não é necessário fazer tudo da mesma forma, há variedade de vocações na Igreja e variedade de formas espirituais. O importante é encontrar uma forma adequada para estar com o Senhor, e isso pode acontecer em todos os estados de vida. FORMA ADEQUADA DE ESTAR COM O SENHOR
  • 9. 2. O segundo elemento estar presente: começar de novo a partir de Cristo significa imitá-lo, ir ao encontro do outro. ESTAR PRESENTE
  • 10. O coração do catequista sempre vive esse movimento de "sístole - diástole": a união com Jesus - o encontro com o outro. São duas coisas: eu me juntar a Jesus e ir para o encontro com os outros. Se pelo menos um desses dois movimentos já não bater, não conseguem viver. Recebe o dom do querigma, e por sua vez, oferece um presente. UNIÃO COM JESUS > ENCONTRO COM O OUTRO SÍSTOLE > ENTRA O AMOR DE DEUS DIÁSTOLE > SAI O AMOR AOS IRMÃOS
  • 11. Esta pequena palavra: presente. O catequista tem consciência de que recebeu um dom, o dom da fé e dá-la como um presente para os outros. E isso é lindo. É puro dom: o dom recebido é um presente enviado. E lá está o catequista, nesta intersecção de presente. O DOM RECEBIDO É UM PRESENTE ENVIADO
  • 12. É assim na própria natureza do querigma: é um dom que gera missão, que sempre empurra para além de si. São Paulo disse: "O amor de Cristo nos impele", mas que "nos impele" também pode ser traduzida como "nós temos". É assim: o amor atrai e envia, leva-o a dá-lo aos outros. Esta tensão move os corações de todos os cristãos, especialmente o coração do catequista. O AMOR ATRAI E ENVIA
  • 13. 3. E o terceiro elemento - três - é sempre nesta linha: começar de novo a partir de Cristo significa não ter medo de ir com ele nos subúrbios, nas periferias, ir ao encontro dos outros, desacomodar-se, sair da sua zona de conforto. NÃO TER MEDO DE IR COM JESUS NOS SUBÚRBIOS, NAS PERIFERIAS, IR AO ENCONTRO DO OUTRO, DESACOMODAR-SE, SAIR DA SUA ZONA DE CONFORTO
  • 14. Não ter medo de sair de nossos esquemas de seguir a Deus, porque Deus vai sempre mais além. Mas você sabe o porquê? Deus não tem medo! Ele não tem medo! Está sempre além dos nossos padrões! Deus não tem medo das periferias. Mas se você vai para as periferias, você vai encontrá-lo lá. Deus é sempre fiel, é criativo.
  • 15. Esta é a beleza e o que nos dá força: se formos, se sairmos para anunciar o seu Evangelho com amor, com verdadeiro espírito apostólico, com franqueza, Ele caminha conosco, diante de nós e nos precede. O Senhor sempre nos precede! O SENHOR SEMPRE NOS PRECEDE!Vão, Eu estou com vocês!
  • 16. FAZENDO MEMÓRIA O EVANGELHO DA ALEGRIA EVANGELII GAUDIUM
  • 17. - abandonar o cômodo critério pastoral: «fez-se sempre assim.» Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades. Uma identificação dos fins, sem uma condigna busca comunitária dos meios para os alcançar, está condenada a traduzir-se em mera fantasia. A todos exorto a aplicarem, com generosidade e coragem, as orientações deste documento, sem impedimentos nem receios. (EG 33)
  • 18. O Evangelho convida, antes de tudo, a responder a Deus que nos ama e salva, reconhecendo-o nos outros e saindo de nós mesmos para procurar o bem de todos. Este convite não há de ser obscurecido em nenhuma circunstância! Todas as virtudes estão ao serviço desta resposta de amor. Se tal convite não refulge com vigor e fascínio, o edifício moral da Igreja corre o risco de se tornar um castelo de cartas, sendo este o nosso pior perigo; é que, então, não estaremos propriamente a anunciar o Evangelho, mas algumas acentuações doutrinais ou morais, que derivam de certas opções ideológicas. A mensagem correrá o risco de perder o seu frescor e já não ter «o perfume do Evangelho». (EG 39) responder a Deus
  • 19. 47. A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai. Um dos sinais concretos desta abertura é ter, por todo o lado, igrejas com as portas abertas. Assim, se alguém quiser seguir uma moção do Espírito e se aproximar à procura de Deus, não esbarrará com a frieza duma porta fechada. Mas há outras portas que também não se devem fechar: todos podem participar de alguma forma na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer. Isto vale sobretudo quando se trata daquele sacramento que é a «porta»: o Batismo. A Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos51. Estas convicções têm também consequências pastorais, que somos chamados a considerar com prudência e audácia. Muitas vezes agimos como controladores da graça e não como facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fatigante.
  • 20. 49. – SAIR PARA OFERECER A TODOS A VIDA DE JESUS CRISTO! - prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. - Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. - Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. - Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: - «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc 6,37).
  • 21. 81. Quando mais precisamos dum dinamismo missionário que leve sal e luz ao mundo, muitos leigos temem que alguém os convide a realizar alguma tarefa apostólica e procuram fugir de qualquer compromisso que lhes possa roubar o tempo livre. Hoje, por exemplo, tornou-se muito difícil nas paróquias conseguir catequistas que estejam preparados e perseverem no seu dever por vários anos. Mas algo parecido acontece com os sacerdotes que se preocupam obsessivamente com o seu tempo pessoal. Isto, muitas vezes, fica-se a dever a que as pessoas sentem imperiosamente necessidade de preservar os seus espaços de autonomia, como se uma tarefa de evangelização fosse um veneno perigoso e não uma resposta alegre ao amor de Deus que nos convoca para a missão e nos torna completos e fecundos. Alguns resistem a provar até ao fundo o gosto da missão e acabam mergulhados numa acédia paralisadora. SER SAL E LUZ DO MUNDO
  • 22. 82. O problema não está sempre no excesso de atividades, mas sobretudo nas atividades mal vividas, sem as motivações adequadas, sem uma espiritualidade que impregne a ação e a torne desejável. Daí que as obrigações cansem mais do que é razoável, e às vezes façam adoecer. Não se trata duma fadiga feliz, mas tensa, gravosa, desagradável e, em definitivo, não assumida. Esta acédia pastoral (Abatimento de corpo e do espírito; moleza, frouxidão) pode ter origens diversas: - alguns caem nela por sustentarem projetos irrealizáveis e não viverem de bom grado o que poderiam razoavelmente fazer; - outros, por não aceitarem a custosa evolução dos processos e querem que tudo caia do Céu; ONDE ESTÁ O PROBLEMA? ONDE NOS SITUAMOS?
  • 23. • outros, por se apegarem a alguns projetos ou a sonhos de sucesso cultivados pela sua vaidade; • outros, por terem perdido o contato real com o povo, numa despersonalização da pastoral que leva a prestar mais atenção à organização do que às pessoas, acabando assim por se entusiasmarem mais com a «tabela de marcha» do que com a própria marcha; • outros ainda caem na acédia, por não saberem esperar e quererem dominar o ritmo da vida. A ânsia hodierna de chegar a resultados imediatos faz com que os agentes pastorais não tolerem facilmente tudo o que signifique alguma contradição, um aparente fracasso, uma crítica, uma cruz.
  • 24. - aparentemente tudo procede dentro da normalidade NA IGREJA, mas na realidade a fé vai-se deteriorando e degenerando na mesquinhez. - psicologia do túmulo, que, pouco a pouco, transforma os cristãos em múmias de museu. - Desiludidos com a realidade, com a Igreja ou consigo mesmos, vivem constantemente tentados a apegar-se a uma tristeza melada, sem esperança, que se apodera do coração como «o mais precioso elixir do demónio». - Chamados para iluminar e comunicar vida, acabam por se deixar cativar por coisas que só geram escuridão e cansaço interior e corroem o dinamismo apostólico. Por tudo isto, permiti que insista: Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização! (EG 83) NECESSÁRIO FORTE ANTI-VÍRUS
  • 25. SEJAMOS REALISTAS, MAS CONFIANTES NA FORÇA DO ESPÍRITO E MUITO GENEROSOS. 85. Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre. Ninguém pode empreender uma luta, se de antemão não está plenamente confiado no triunfo. Quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos.
  • 26. O Evangelho convida-nos sempre a abraçar o risco do encontro com o rosto do outro, com a sua presença física que interpela, com os seus sofrimentos e as suas reivindicações, com a sua alegria contagiosa permanecendo lado a lado. A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é inseparável do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com a carne dos outros. Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura. encontro com o OUTRO
  • 27. Mais do que o ateísmo, o desafio que hoje se nos apresenta é responder adequadamente à sede de Deus de muitas pessoas, para que não tenham de ir apagá-la com propostas alienantes ou com um Jesus Cristo desencarnado e sem compromisso com o outro. Se não encontram na Igreja uma espiritualidade que os cure, liberte, encha de vida e de paz, ao mesmo tempo que os chame à comunhão solidária e à fecundidade missionária, acabarão enganados por propostas que não humanizam nem dão glória a Deus. A ESPIRITUALIDADE
  • 28. - Uma fraternidade mística, contemplativa, que sabe ver a grandeza sagrada do próximo, que sabe descobrir Deus em cada ser humano, que sabe tolerar as moléstias da convivência agarrando-se ao amor de Deus, que sabe abrir o coração ao amor divino para procurar a felicidade dos outros como a procura o seu Pai bom. Precisamente nesta época, inclusive onde são um «pequenino rebanho» (Lc 12,32), os discípulos do Senhor são chamados a viver como comunidade que seja sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5,13-16). São chamados a testemunhar, de forma sempre nova, uma pertença evangelizadora70. Não deixemos que nos roubem a comunidade!
  • 29. Um testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vocês se preocupam uns pelos outros, como mutuamente se encorajam, animam e ajudam: «Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35). Foi o que Jesus, com uma intensa oração, pediu ao Pai: «Que todos sejam um só (…) em nós [para que] o mundo creia» (Jo 17,21). Cuidado com a tentação da inveja! Estamos no mesmo barco e vamos para o mesmo porto! Peçamos a graça de nos alegrarmos com os frutos alheios, que são de todos. (EG 92)
  • 30. - Não demos espaço às várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?
  • 31. A evangelização deve levar ao encontro com a pessoa de Jesus, e impelir ao anúncio. ...se uma pessoa experimentou verdadeiramente o amor de Deus que o salva, não precisa de muito tempo de preparação para sair a anunciá- lo, não pode esperar que lhe deem muitas lições ou longas instruções. Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus; não digamos mais que somos «discípulos» e «missionários», mas sempre que somos «discípulos missionários». (EG 120) Não se pode impedir que o “coração fale do que está cheio!” (Mt 12,34)
  • 32. MAS AO MESMO TEMPO... - todos somos chamados a crescer como evangelizadores. - Devemos procurar simultaneamente uma melhor formação, um aprofundamento do nosso amor e um testemunho mais claro do Evangelho. Neste sentido, todos devemos deixar que os outros nos evangelizem constantemente; isto não significa que devemos renunciar à missão evangelizadora, mas encontrar o modo de comunicar Jesus que corresponda à situação em que vivemos. - todos somos chamados a dar aos outros o testemunho explícito do amor salvífico do Senhor, que, sem olhar às nossas imperfeições, nos oferece a sua proximidade, a sua Palavra, a sua força, e dá sentido à nossa vida.
  • 33. O teu coração sabe que a vida não é a mesma coisa sem Ele; pois bem, aquilo que descobriste, o que te ajuda a viver e te dá esperança, isso é o que deves comunicar aos outros. A nossa imperfeição não deve ser desculpa; pelo contrário, a missão é um estímulo constante para não nos acomodarmos na mediocridade, mas continuarmos a crescer. (EG 121) O VERDADEIRO TESTEMUNHO
  • 34. Voltámos a descobrir que também na catequese tem um papel fundamental o primeiro anúncio ou querigma, que deve ocupar o centro da atividade evangelizadora e de toda a tentativa de renovação eclesial. O querigma é trinitário. É o fogo do Espírito que se dá sob a forma de línguas e nos faz crer em Jesus Cristo, que, com a sua morte e ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia infinita do Pai. Na boca do catequista, volta a ressoar sempre o primeiro anúncio: «Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida para te salvar, e agora vive contigo todos os dias para te iluminar, fortalecer, libertar.»
  • 35. Ao designar-se como «primeiro» este anúncio, não significa que o mesmo se situa no início e que, em seguida, se esquece ou substitui por outros conteúdos que o superam; é o primeiro em sentido qualitativo, porque é o anúncio principal, aquele que sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, de uma forma ou de outra, durante a catequese, em todas as suas etapas e momentos. Por isso, também «o sacerdote, como a Igreja, deve crescer na consciência da sua permanente necessidade de ser evangelizado». 164
  • 36. 165. Não se deve pensar que, na catequese, o querigma é deixado de lado em favor duma formação supostamente mais «sólida». Nada há de mais sólido, mais profundo, mais seguro, mais consistente e mais sábio que esse anúncio. Toda a formação cristã é, primariamente, o aprofundamento do querigma que se vai, cada vez mais e melhor, fazendo carne, que nunca deixa de iluminar a tarefa catequética, e permite compreender adequadamente o sentido de qualquer tema que se desenvolve na catequese. É o anúncio que dá resposta ao anseio de infinito que existe em todo o coração humano.
  • 37. A centralidade do querigma requer certas características do anúncio que hoje são necessárias em toda a parte: • que exprima o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação moral e religiosa, • que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, • que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade harmoniosa, • que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais filosóficas que evangélicas. Isto exige do evangelizador certas atitudes que ajudam a acolher melhor o anúncio: proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena.
  • 38. • catequese de iniciação mistagógica, que significa essencialmente duas coisas: 1 - a necessária progressividade da experiência formativa na qual intervém toda a comunidade 2 - e uma renovada valorização dos sinais litúrgicos da iniciação cristã.
  • 39. Muitos manuais e planificações ainda não se deixaram interpelar pela necessidade duma renovação mistagógica, que poderia assumir formas muito diferentes de acordo com o discernimento de cada comunidade educativa. O encontro catequético é um anúncio da Palavra e está centrado nela, mas precisa sempre duma ambientação adequada e duma motivação atraente, do uso de símbolos eloquentes, da sua inserção num amplo processo de crescimento e da integração de todas as dimensões da pessoa num caminho comunitário de escuta e resposta. (EG 166)
  • 40. proposta moral da catequese, que convida a crescer na fidelidade ao estilo de vida do Evangelho: • indicar sempre o bem desejável, a proposta de vida, de maturidade, de realização, de fecundidade, sob cuja luz se pode entender a nossa denúncia dos males que a podem obscurecer. • Mais do que peritos em diagnósticos apocalípticos ou juízes sombrios que se comprazem em detectar qualquer perigo ou desvio, é bom que nos possam ver como mensageiros alegres de propostas elevadas, guardiões do bem e da beleza que resplandecem numa vida fiel ao Evangelho. (EG 168)
  • 41. • exercitar a arte de escutar, que é mais do que ouvir. Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdadeiro encontro espiritual. Escutar ajuda-nos a individuar o gesto e a palavra oportunos que nos desinstalam da cômoda condição de espectadores. Só a partir desta escuta respeitosa e compassiva é que se podem encontrar os caminhos para um crescimento genuíno, despertar o desejo do ideal cristão, o anseio de corresponder plenamente ao amor de Deus e o anseio de desenvolver o melhor quanto Deus semeou na nossa própria vida. (EG171)
  • 42. Por isso, faz falta «uma pedagogia que introduza a pessoa, passo a passo, até chegar à plena apropriação do mistério». Para se chegar a um estado de maturidade, isto é, para que as pessoas sejam capazes de decisões verdadeiramente livres e responsáveis, é preciso dar tempo ao tempo, com uma paciência imensa. (EG 171) Pedagogia da iniciação
  • 43. Toda a evangelização está fundada sobre esta Palavra escutada, meditada, vivida, celebrada e testemunhada. Por isso, é preciso formar-se continuamente na escuta da Palavra. A Igreja não evangeliza, se não se deixa continuamente evangelizar. É indispensável que a Palavra de Deus «se torne cada vez mais o coração de toda a atividade eclesial». A Palavra de Deus ouvida e celebrada, sobretudo na Eucaristia, alimenta e reforça interiormente os cristãos e torna- os capazes de um autêntico testemunho evangélico na vida diária. A Sagrada Escritura é fonte da evangelização.
  • 44. • É fundamental que a Palavra revelada fecunde radicalmente a catequese e todos os esforços para transmitir a fé. • que as dioceses, paróquias e todos os grupos católicos proponham um estudo sério e perseverante da Bíblia e promovam igualmente a sua leitura orante pessoal e comunitária. A evangelização requer a familiaridade com a Palavra de Deus
  • 45. -- SER Evangelizadores com espírito quer dizer evangelizadores que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo. No Pentecostes, o Espírito faz os Apóstolos saírem de si mesmos e transforma-os em anunciadores das maravilhas de Deus, que cada um começa a entender na própria língua. Além disso, o Espírito Santo infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia (parresia), em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo em contracorrente. Invoquemo-lo hoje, bem apoiados na oração, sem a qual toda a ação corre o risco de ficar vã e o anúncio, no fim de contas, carece de alma. Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa-Nova, não só com palavras, mas sobretudo com uma vida transfigurada pela presença de Deus. (EG 259)
  • 46. 264. A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele a amá-lo cada vez mais. Com efeito, um amor que não sentisse a necessidade de falar da pessoa amada, de a apresentar, de a tornar conhecida, que amor seria? Se não sentimos o desejo intenso de comunicar Jesus, precisamos de nos deter em oração para lhe pedir que volte a cativar-nos. Precisamos de o implorar cada dia, pedir a sua graça para que abra o nosso coração frio e sacuda a nossa vida tíbia e superficial. desejo intenso de comunicar Jesus
  • 47. A melhor motivação para se decidir a comunicar o Evangelho é contemplá-lo com amor, é deter-se nas suas páginas e lê-lo com o coração. Se o abordamos desta maneira, a sua beleza deslumbra- nos, volta a cativar-nos vezes sem conta. Por isso, é urgente recuperar um espírito contemplativo, que nos permita redescobrir, cada dia, que somos depositários de um bem que humaniza, que ajuda a levar uma vida nova. Não há nada de melhor para transmitir aos outros. (EG 264) recuperar um espírito contemplativo
  • 48. O verdadeiro missionário, que não deixa jamais de ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio do compromisso missionário. Se uma pessoa não o descobre presente no coração mesmo da entrega missionária, depressa perde o entusiasmo e deixa de estar seguro do que transmite, faltam-lhe força e paixão. E uma pessoa que não está convencida, entusiasmada, segura, enamorada, não convence ninguém. 266 TESTEMUNHO QUE CONVENCE
  • 49. 278. A fé significa também acreditar nele, acreditar que nos ama verdadeiramente, que está vivo, que é capaz de intervir misteriosamente, que não nos abandona, que tira bem do mal com o seu poder e a sua criatividade infinita. Significa acreditar que Ele caminha vitorioso na história «e, com Ele, estarão os chamados, os escolhidos, os fiéis» (Ap 17,14). FÉ EM JESUS
  • 50. Acreditamos no Evangelho que diz que o Reino de Deus já está presente no mundo, e vai-se desenvolvendo, aqui e além de várias maneiras: como a pequena semente que pode chegar a transformar-se numa grande árvore (cf. Mt 13,31-32), como o punhado de fermento que leveda uma grande massa (cf. Mt 13,33), e como a boa semente que cresce no meio do joio (cf. Mt 13,24-30) e sempre nos pode surpreender positivamente: ei-la que aparece, vem outra vez, luta para florescer de novo. A ressurreição de Cristo produz por toda a parte rebentos deste mundo novo; e, ainda que os cortem, voltam a despontar, porque a ressurreição do Senhor já penetrou a trama oculta desta história; porque Jesus não ressuscitou em vão. Não fiquemos à margem deste caminho da esperança viva! FÉ NO REINO
  • 51. O Espírito Santo trabalha como quer, quando quer e onde quer; e nós gastamo-nos com grande dedicação mas sem pretender ver resultados espetaculares. Sabemos apenas que o dom de nós mesmos é necessário. No meio da nossa entrega criativa e generosa, aprendamos a descansar na ternura dos braços do Pai. Sigamos em frente, empenhemo-nos totalmente, mas deixemos que seja Ele a tornar fecundos, como melhor lhe parecer, os nossos esforços. FÉ NO ESPÍRITO SANTO
  • 52. ...não há maior liberdade do que a de se deixar conduzir pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo, e permitindo que Ele nos ilumine, guie, dirija e impulsione para onde Ele quiser. O Espírito Santo bem sabe o que faz falta em cada época e em cada momento. A isto chama-se ser misteriosamente fecundos! EG 280 Deixar-SE conduzir pelo Espírito,
  • 53. 24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO Diante da realidade que nos cerca, é preciso que questionemos seguidamente a nossa vivência da fé: Para depois questionar o nosso apostolado:
  • 54. Somos chamados a formar comunidades onde todos se amam como “amigos”, porque assim quis Jesus: “Vocês são meus amigos”; já não os chamo servos, mas amigos”. A comunidade de Jesus deve ser uma comunidade de amizade. Uma comunidade baseada na amizade cristã enriqueceria e transformaria hoje a Igreja de Jesus.
  • 55. PEDAGOGIA DA INICIAÇÃO Características essenciais 24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 56. 24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO (REVISTA DE CATEQUESE 141, P. 28) Um processo e não apenas um aprendizado sobre as verdades da fé. Uma catequese de iniciação brota da experiência de fé e se destina a suscitar no catequizando, antes de tudo, uma análoga experiência de fé.
  • 57. A Igreja propõe uma catequese que não seja apenas mais um programa, mas que se configure como a comunicação da experiência do encontro com Cristo, o testemunho e o anúncio de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade. (DAp 145) 24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 58. Um projeto de catequese de cunho mistagógico que tenha por meta o caráter experiencial. O modo como se deu o processo de maturação da fé dos primeiros discípulos de Jesus Cristo, constitui para nós uma valiosa fonte para a catequese. 24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 60. 24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO Nossas comunidades precisam ser comunidades diuturnamente mistagógicas, preparadas para permitir que o encontro com Jesus Cristo se faça e se refaça permanentemente. (DAp 246-257, 278)
  • 61. Em resposta a este novo olhar sobre a catequese, que deve ser de iniciação à vida cristã e de inspiração catecumenal , mais mistagógica, precisamos torná-la mais: cristocêntrica, bíblica, querigmática, mais celebrativa e orante (ritos), - ter como meta levar os iniciantes ao encontro com Jesus, à conversão de vida, ao discipulado, à inserção comunitária, à celebração da fé e à missão; ir além da preparação aos sacramentos da iniciação cristã, visando uma catequese permanente
  • 62. Não mais aquele esquemão tradicional, tanto de conteúdo como de metodologia e, finalização ao estilo escolar de “cursinho vestibular para receber sacramentos” (Primeira Comunhão, Confirmação, Matrimônio, Batismo...), na maior parte das vezes mais “ato social” do que celebração de fé.
  • 63. Segundo os evangelhos, Jesus formou os seus primeiros discípulos dentro de um processo participativo, interativo e, progressivo. 24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 64. A intenção do catequista Jesus parece ser muito clara. Seus seguidores o acompanharão em sua vida itinerante pelos caminhos da Galileia e da Judeia; compartilharão com ele sua experiência de Deus; juntos dele aprenderão a acolher a chegada do Reino de Deus; guiados por ele participarão da tarefa de anunciar a todos a vinda do reinado de Deus. Ele mesmo os educará e preparará para esta missão. 24/4/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 66. RESUMO: - SER CATEQUISTA É UMA VOCAÇÃO - RENOVAÇÃO DO CATEQUISTA - RETORNAR A JESUS CRISTO - RENOVAÇÃO DA FÉ - NOVO OLHAR - RENOVAÇÃO DA IGREJA - DEIXAR-SE GUIAR PELO ESPÍRITO SANTO
  • 67. - CENTRADA EM JESUS CRISTO - LEVANDO AO ENCONTRO DE JESUS - TRANSMITINDO A BOA NOTÍCIA COM ALEGRIA - BÍBLICA - QUERIGMÁTICA - - EXPERENCIAL E TESTEMUNHAL - CELEBRATIVA E ORANTE, UNINDO CATEQUESE E LITURGIA - POR ETAPAS, COM RITOS DE PASSAGEM - VISANDO A INSERÇÃO NA COMUNIDADE ECLESIAL - DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS - IR ALÉM DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO CRISTÃ VISANDO CATEQUESE PERMANENTE
  • 68. PARA FAZER TUDO ISSO ACONTECER, QUAIS SÃO OS PASSOS QUE TEMOS QUE DAR, DENTRO DA NOSSA REALIDADE CONCRETA?