Apresentação do Regional Norte 2 - Pará e Amapá no SEMINÁRIO NACIONAL DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ, EM SÃO CAETANO, SÃO PAULO - partilhando sua experiência de Iniciação à Vida Cristã nas comunidades ribeirinhas, em 8 de novembro de 2014.
Responsável: Pe, Zezinho
5. A PARÓQUIA N. Sra. RAINHA DA PAZ
Fundada em 1987,
no modelo de rede
de comunidades.
Não tem matriz, mas um Centro Pastoral
para os grandes momentos de formação,
encontros e atendimentos.
9. Modelo Eclesial Pequenas
Comunidades -
CEB’s, que
dinamizam suas
atividades
pastorais através
dos grupos de
evangelização e de
diversas equipes
de pastorais
específicas e
serviços.
10.
11. Coordenação Pastoral
A nível paroquial:
> Um padre
> 40 leigos e leigas
que estão nos conselhos e
equipes a nível paroquial.
Nas comunidades: a
coordenação de cada
comunidade e suas lideranças.
12. A PRESENÇA
DE LEIGOS
COMUNIDADES
E SETORES
LEIGOS/AS
PASTORAIS E
NOS
CONSELHOS
CELEBRAÇÕES
DA PALAVRA
E NA LEITURA
ORANTE
NOS
ESPAÇOS DE
CONTROLE
18. Igreja em constante saída
É uma Igreja
itinerante, onde
suas lideranças
(padre e leigos/as)
vivem em
constante visita
nas comunidades
ou setores que
agrupam as
comunidades.
19.
20. 2. DA NECESSIDADE, NASCE A EXPERIÊNCIA
2.1 Passar de uma Programação
paroquial para um PLANEJAMENTO
PASTORAL com inspiração Catecumenal;
2.2 Sair de uma catequese voltada
exclusivamente para as crianças, para
um INTINERÁRIO DE FÉ, com inspiração
Catecumenal a partir de jovens e
adultos;
21. 2.3 Renovar as Comunidades;
2.4 Passar de um povo
preocupado com o sacramento à
um povo INICIADO NA FÉ e
ENGAJADO NA COMUNIDADE;
2.5 A Missão do Pároco centrada
nos sacramentos e nas festas de
Padroeiros;
22. Motivações
Assembleia Diocesana do Povo de Deus
(2007/2013)
>Prioridades: Iniciação à Vida cristã e
Palavra de Deus
Conferencia de Aparecida – impulso
missionário
DGAE – (2011 a 2015)
Urgências: Missão > IVC > Animação bíblica
> Comunidade > Vida plena.
24. b. Da catequese doutrinal para um ITINERÁRIO
DE FÉ.
+ Com inspiração
catecumenal,
+ Acompanhando
passo a passo o ano
litúrgico, onde,
principalmente nas
celebrações
dominicais vai se
fazendo a experiência
do mistério da fé
(mistagogia).
25. + Com jovens e adultos,
+ Grupos de catequistas,
+ COMUNIDADE como a
primeira responsável de
todo o processo
(Comunidade iniciadora),
+ Acompanhamento
sistemático dos
catequistas com
formação e orientação
permanente.
30. Sensibilização e formação
Da comunidade:
lideranças e
catequistas
Criar todo um
ambiente favorável
para acolher e
acompanhar os que
estão chegando.
31. Nos inspiramos no processo catecumenal
dos primeiros séculos – RICA
Facilita:
+ Pequenas comunidades
+ Acompanhamento personalizado
+ Comunidades iniciadoras
Dificulta:
+ Celebrações e ritos de passagens
centrados nos ministérios ordenados.
32. Pré-catecumenato
Para todos (catecúmenos, os que foram
batizados ainda criança, e os que fizeram
catequese em vista da eucaristia quando
criança.
Por um período de 6 meses, começando nos
pequenos grupos de leitura orante, em
seguida sendo estimulados a participarem
da celebração dominical com a comunidade
e finalmente realizando uns encontros
como grupo que deseja entrar no
catecumenato.
34. Esta etapa tem seu cume na
apresentação do grupo na comunidade e
na celebração de entrada no
catecumenato, onde recebem o crucifixo
e a Bíblia.
35.
36.
37. Catecumenato Atividades: as
catequeses
(semanais ou
quinzenais), e
outras
iniciativas de
evangelização
(novenas de
natal, CF,
peregrinações,
leitura orante,
etc).
41. No aspecto celebrativo – litúrgico:
Entrega do Símbolo
e da Oração do
Senhor.
Participação nos
encontros de
preparação e nas
celebrações do
advento-natal e
quaresma-páscoa,
onde se faz a
experiência do
mistério de Jesus
Cristo.
48. Estágio Pastoral
Com jovens e adultos
se faz também um
tempo de estágio nas
diversas pastorais e
serviços presentes na
comunidade, como
estimulo para o
conhecimento das
atividades da
comunidade e o
engajamento
49. Purificação e iluminação
No tempo da quaresma
Começa com a eleição...e
celebração de acolhida dos eleitos,
onde a inscrição dos nomes é feita
de forma solene.
Nesta etapa as catequeses estão
estritamente ligadas com o
evangelho do domingo do ano A, e
nas celebrações se realizam os
escrutínios.
50. No Tríduo Pascal
A participação ativa com a comunidade na
preparação da páscoa e na celebração do
tríduo pascal.
Os catecúmenos jovens, fazem uma
experiência itinerante em outras
comunidades, junto com o pároco, onde
intensificam a preparação dos sacramentos
com retiro espiritual, conversa pessoal,
confissão, visitas nas famílias e a noite as
celebrações nas comunidades.
Fazem experiência de missão e da descoberta
da Igreja como grande família de fé e amor.
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53. O cume de tudo é a vigília pascal
onde recebem os sacramentos
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57. Mistagogia:
Como tempo de vivência do
mistério pascal aproveitamos
para completar as catequeses
sobre os sacramentos, rever as
marcas que o caminho deixou
na vida de cada um e celebrar
com os adultos os sacramentos,
inclusive o matrimônio.
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60.
61. A conclusão de todo o caminho de fé se
faz em duas celebrações:
Na solenidade de pentecostes
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67. E na solenidade da Santíssima Trindade
Celebrada em cada comunidade, onde se
faz o rito do engajamento e o envio dos
novos cristãos.
68. 5. Percepção de resultados, frutos que já
se pode ver...
Os resultados se percebe em três níveis:
Pessoal:
+ Fortalecimento da
identidade cristã e dos
vínculos com a
Comunidade;
+ Maior coerência entre
fé e vida;
+ Entusiasmo e
disponibilidade para os
serviços na comunidade;
69. + Interesse pela
formação permanente;
+ Aquisição da Bíblia e
sua leitura pessoal e
comunitária;
+ Participação mais ativa
e consciente na liturgia;
+ Despertar vocacional;
+ Maior sensibilidade
social;
+ Partilha dos bens
70. Nas comunidades:
+ Revitalização
e/ou criação de
comunidades;
+ Entendimento
da
EVANGELIZAÇÃO
com a missão
fundamental da
Igreja;
71. + Participação e engajamento de adultos e jovens
com motivações que nasceram da fé;
+ Preocupação e ação com os que estão fora da
comunidade – atividades missionárias.
73. + Fortalecimento ou
criação das equipes de
coordenação das
pastorais, em particular
da liturgia e catequese;
+ Criação de novos
grupos de evangelização;
+ Celebrações dominicais
são preparadas com a
vivência;
+ Organização do espaço
litúrgico, dos serviços e
ministérios na liturgia;
74. + Criação ou
fortalecimento das
coordenações das
comunidades;
+ Fortalecimento
da pastoral do
dízimo, dos grupos
de jovens e dos
núcleos de casais
75. A nível paroquial:
+ Estamos aprendendo a planejar;
+ Focados no que é essencial -
Evangelização;
+ Unidade nas ações evangelizadoras,
principalmente entre catequese e
liturgia;
+ Organização e fortalecimento das
coordenações paroquias, com destaque à
de catequese, liturgia e social;
76. + Reanimação das lideranças
veteranas e surgimento de novas;
+ Organização .
da catequese em
todas as faixas etárias e com pais
e padrinhos;
+ Acompanhamento com
formação e orientação bimensal
para todas as lideranças;
77. + Criação da escola de
formação de
lideranças cristãs
“Caminho de Emaús”
para a formação
permanente de
lideranças, com 130
alunos;
+ A auto sustentação;
+ Ampliação ou
construção dos
espaços para os
serviços pastorais.
78. 6. Perspectivas que se vislumbram...
Ser uma paróquia: comunidade
de comunidades, iniciadora na
fé, no testemunho e na missão;
Chegar a todas as 61
comunidades com a IVC e as
etapas da catequese,
ajudando-as a serem
comunidades iniciadoras;
79. Multiplicação dos pequenos grupos
de leitura orante;
Criação de novas comunidades nas
áreas que ainda estamos ausentes;
Ter um subsidio feito a partir do
contexto religioso, social e cultural
da Amazônia;
Ser estimulo para as outras
paróquias da diocese.
80. Pequena conclusão:
A conversão pastoral solicitada pelo papa
Francisco e o magistério da Igreja passa em
grande parte pela capacidade da paróquia
entender e assumir a IVC como
responsabilidade de todos e para todos,
colocando-a como eixo integrador de sua
ação evangelizadora. Assim criaremos
Comunidades iniciadoras na fé e homens e
mulheres configurados a Cristo, prontos
para a missão.