3. Onde estão os advérbios e
as locuções adverbiais?
1. Sem dúvida, estudar é um ato revolucionário.
2. Só entrará com autorização.
3. Hoje não irei lá.
4. O aluno talvez não tenha redigido muito bem.
5. Desde cedo, já havia compradores de ingresso.
6. Sabíamos que ele estava errado sempre que
gaguejava.
7. Gonçalves Dias é verdadeiramente poeta.
8. Andou mais depressa.
5. Orações subordinadas adverbiais
1. Como sempre estudava português, o aluno foi muito bem
na prova.
2. Sonhos são como castelos de areia.
3. O aluno fez tudo como a professora determinou.
4. A chuva foi tão forte que muitos moradores ficaram
desabrigados.
5. Muitos moradores ficaram desabrigados porque a chuva foi
tão forte.
6. À medida que a ciência avança, nossa compreensão do
universo se expande.
7. A fim de que todos participassem, o prazo de inscrição foi
prorrogado.
6. Orações subordinadas adverbiais
8. Assim que cheguei em casa, começou a chover.
9. Seguimos as instruções conforme o técnico
mandou.
10. “Desejo vida longa para meus inimigos para que
possam ver minha vitória.”
11. “As palavras não: quanto mais se brinca com elas,
mais novas ficam.”
12. Quanto mais estudarmos, mais livres seremos.
13. Estamos aqui para trabalhar.
8. Fábula de Esopo e a Língua
O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que
nos une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos
nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da
verdade e da razão. Graças à língua é que se constróem as
cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é
o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a
língua que torna eterno os versos dos grandes poetas, as ideias
dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se
instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se
demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e
“Deus”. Com a língua dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te
amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?
9. Fábula de Esopo e a Língua
A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as
intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a
língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam
os maus políticos quando querem nos enganar com suas falsas promessas.
É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o
órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da
exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora,
que blasfema, que insulta, que se acovarda, que mendiga, que xinga, que
bajula, que destrói, que calunia, que vende, que seduz, que corrompe. Com
a língua, dizemos “morre”, “canalha” e “demônio”. Com a língua dizemos
“não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua
é a pior e a melhor de todas as coisas!
10. Fábula de Esopo e a Língua
Impressionados com a inteligência invulgar do
serviçal, ambos os senhores calaram-se,
comovidos, e o velho chefe, no mesmo
instante, reconhecendo o disparate que era ter
um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a
liberdade.
Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais
tarde, um contador de fábulas muito conhecido
da antiguidade e cujas histórias até hoje se
espalham por todo mundo.
11. Biografia: Esopo foi um escritor da Grécia
Antiga a quem são atribuídas várias
fábulas populares. A ele se atribui a
paternidade da fábula como gênero
literário. Malgrado sua existência
permaneça incerta e nenhuma obra tenha
sobrevivido aos dias de hoje, muitos
contos lhe foram atribuídos através dos
séculos e se disseminaram em muitas
línguas pela tradição oral.
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