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CIRROSE		
E		
SUAS	
COMPLICAÇÕES	
maio	2016	
Liliana	Mendes	
Supervisora	do	PRM	de	
Gastroenterologia	do	HBDF	
Doutora	em	Gastroenterologia		
FM	USP	
	
	
	
	
	
	
	
MINI	CURSO	DE	EXTENSÃO	JOVEM	GASTRO	DF
o síntese	de	proteínas	e	açúcares		
o secreção	de	sais	e	ácidos	biliares	
o armazenamento	(lipídios,	vitaminas);		
o biotransformação	de	substâncias	tóxicas,	drogas,	
hormônios,	
o Metabolismo	lipídios,	proteínas,	carboidratos		
o filtragem	e	armazenamento	de	sangue	e	ferro	
o produção	de	fatores	de	coagulação	
o Hematopoiese		
o armazenamento,	a`vação	e	transporte	de	
vitaminas	lipossolúveis	(A	D	E	K),vitamina	B12	e	
minerais	(zinco,	ferro,	cobre	e	magnésio)		
FUNÇÕES	HEPÁTICAS
Impacto	da	cirrose	
Pulmão	
rim	
coração	
cerebro	
Supra-	
renal	
Vasos
Peso	hepá`co:	até	1,5	kg	
Circulam	1,5	l	de	sangue	por	minuto
Seeley	et	al,	2001
Ascite	
Atrofia	tes3cular	
Eritema	palmar	
Esplenomegalia									
Figado	nodular	
Osteoporose	
pancitopenia	
Varizes	esofágicas	
Rarefação	de	pelos	
Ginecomas3a	
Circulação	colateral	
Hérnia	umbelical	
petequias	
Edema	 Ascite
ASCITE	
	
•  Acúmulo	 de	 líquido	
dentro	 da	 cavidade	
peritoneal	>	25	ml	
•  Complicação	 mais	
comum	 no	 paciente	
cirró`co		
	
•  No	cirró`co,	indica	pior	
prognós`co	
Ø  Mortalidade:	40%	em	
1	ano	
Ferreira	C	T,	Gastroenterologia	e	hepatologia	
em	pediatria,Medsi,	2003
FISIOPATOLOGIA	DA	ASCITE	
Dificuldade	de	passagem	de	
sangue	no	lgado	cirró`co	
Aumento	na	produção	
de	Óxido	Nítrico	
Vasodilatação	venosa	e	arterial	
Retenção	de	Sódio	e	Água	
Renina-Angiotensina-
Aldosterona	
Acumulo	de	líquido	com	
extravasamento	vascular	
•  Acúmulo	 de	 líquido	 no	
peritônio	(ascite)	
•  Piora	da	hemodinâmica	com	
intensificação	 da	 retenção	
de	Sódio	e	Água
N	Engl	J	Med	2009;361:1279-90.
GRAU	DE	ASCITE	
GRADUAÇÃO	 DEFINIÇÃO	
Grau	1	
Ascite	pequena	ou	
detectada	pelo	USG	
Grau	2	
Distensão	simétrica	e	
moderada	do	abdome	
Grau	3	
Volumosa	ascite	com	
importante	distensão	do	
abdome
ASCITE	
¢  Anamnese	
¢  Exame	Zsico:		
macicez	móvel	como	alteração	mais	sensível	
Semicírculo	de	Skoda	
Sinal	do	piparote	
	
¢  Exames	laboratoriais	
	
¢  Exames	de	imagem	
h_p://gesepfepar.com/semiologia/
gastroenterologia/ascite.pdf
DIAGNÓSTICO	DA	ASCITE	
CONFIRMATÓRIO	
Paracentese	efe3va	
Exame	de	Imagem	
INDICAÇÃO	DE	
PARACENTESE	
Toda	ascite	recém	
diagnos3cada	
Hospitalização	por	piora	
da	ascite	
Cirró3co	com	qualquer	
complicação
ANÁLISE	DO	LÍQUIDO	ASCÍTICO	
•  Macroscopia	
Citrino,	 turvo	 (rico	 em	 neutrófilos),	 hemá3co	
(geralmente	relacionados	a	neoplasia),	quiloso	
•  Citometria	
Avaliar	infecção	
•  Proteínas	totais:	
Valores	 menores	 estão	 associados	 a	 risco	 de	
infecção
ANÁLISE	DO	LÍQUIDO	ASCÍTICO	
SEMPRE	
DÚVIDA	
DIAGNÓSTICA	
Citometria	 Citologia	Oncó3ca	
Proteínas	Totais	 Amilase	
Albumina	 Triglicerídeos	
Culturas	
BAAR	e	Cultura	para	
TB	
PARACENTESE	DIAGNÓSTICA
cirrose=75%	das	causas	de	ascite		
acuracia	97%	em	prever	a	hipertensão	portal	
	
PARACENTESE	DIAGNÓSTICA	
Gradiente	de	Albumina	Soro-
Ascite	(GASA)
TRATAMENTO	DA	ASCITE	
	
	
¡ Restrição	de	Sódio	na	dieta	
Ø  Balanço	nega`vo	de	Sódio	
	(eficaz:10-20%	dos	cirró`cos)	
	
¢ Restrição	hídrica	
Ø  Apenas	em	pacientes	com	hiponatremia		
									(Na	sérico	abaixo	de	125)	
¢ Repouso
TRATAMENTO	DA	ASCITE	
•  Acúmulo	 de	 líquido	 ocorre	 por	
maior	 reabsorção	 de	 sódio	 e	 não	
por	diminuição	da	filtração	
•  Diuré`cos:	
Ø  Espironolactona	(100-400	mg/dia)	
Ø  Furosemida	(40-160	mg/dia)	
•  Perda	ponderal	desejada	
Ø  0,5	Kg/dia	sem	edema	periférico	
Ø  1,0	Kg/dia	com	edema	periférico	
	
DESCONHECIDO	 ALDOSTERONA
TRATAMENTO	DA	ASCITE	
¢ Paracentese	de	grande	volume:	
Ø  Diminui	o	tempo	de	internação	hospitalar	
Ø  Ocorre	menos	complicações	do	que	o	uso	de	diuré`cos	
Ø  Não	há	diferença	na	taxa	de	readmissão	hospitalar	e	na	
mortalidade	
¢  Disfunção	hemodinâmica	pós-paracentese:	
Ø  Reacúmulo	 de	 líquido,	 aumenta	 SHR,	 aumenta	
hiponatremia	
Ø  Acima	de	5L,	Infundir	Albumina	8g/L	de	líquido	re`rado
TRATAMENTO	DA	ASCITE	
GRAU	DA	ASCITE	 TRATAMENTO	
Grau	1	 Restrição	salina	
Grau	2	
Restrição	salina		
Diuré3cos	
Grau	3	
Restrição	salina		
Diuré3cos	
Paracenteses	de	alívio
ASCITE	REFRATÁRIA	
¢ Ascite	 refratária	 ao	 uso	 de	 diuré3cos:	 baixa	
resposta	a	restrição	de	sódio	e	uso	de	diuré3cos	em	
dose	máxima	
¢ Ascite	 intratável	 com	 diuré3cos:	 pacientes	 com	
complicações	 induzidas	 por	 diuré3cos,	 que	
contraindicam	a	medicação
ASCITE	REFRATÁRIA	
REQUISÍTOS	
Restrição	salina	e	dose	máxima	de	
diuré3cos	por	mais	de	1	semana	
Perda	ponderal	de	0,8	Kg	depois	de	4	
dias	ou	mais	
Ascite	Grau	2	ou	3	após	4	semanas	
Complicações	relacionadas	ao	uso	de	
diuré3cos
TRATAMENTO	DA	ASCITE	
REFRATÁRIA	
¢  TIPS	(Shunt	Porto-Sistemico	Intrahepá3co	Transjugular)	
Ø  Grau	2		
¢  Transplante	hepá3co	
h_p://virchicago.com/wp-content/themes/
virchicago/media/liver-stent.jpg
1.5–3.5%:	pacientes	ambulatoriais	
		10%	dos	hospitalizados		
	
•  Peritonite	 bacteriana	 espontânea:	 contagem	 de	
polimorfonucleares	 (PMN)	 >	 250	 cel/mm³,	
INDEPENDENTE	 de	 cultura	 posi3va,	 na	 ausência	 de	
doença	infecciosa/inflamatória	intra-abdominal	
	
			Cultura	nega`va:		40%	dos	casos		
•  Prevenção	com	an`bió`co	se	PT	DO	LIQUIDO	<	1,5		
INFECÇÕES	DO	LÍQUIDO	ASCÍTICO	
PBE
•  Após	 o	 primeiro	 episódio	 de	 PBE,	 70%	
RECORRERÃO	em	1	ano	
	
•  Geralmente	associada	a	doença	hepá3ca	grave	
•  RISCO	 DE	 DISFUNÇÃO	 RENAL	 (EXPANSÃO	 COM	
ALBUMINA	PARA	PREVENÇÃO)		
Albumina	 1,5	 g/Kg	 no	 primeiro	 dia	 e	 1,0	 g/Kg	 no	
terceiro	dia	
	
•  Mortalidade:	5-20%,	quando	tratada	precocemente	
PERITONITE	BACTERIANA	
ESPONTÂNEA
•  Fisiopatologia	
PERITONITE	BACTERIANA	
ESPONTÂNEA	
PROLIFERAÇÃO	BACTERIANA	
TRANSLOCAÇÃO	BACTERIANA	
BACTÉRIAS	NO	SITEMA	LINFÁTICO	
BACTEREMIA	ESPONTÂNEA	
COLONIZAÇÃO	DO	LÍQUIDO	ASCÍTICO
•  Fatores	de	risco	
Ø Cirrose:	estado	de	imunodeficiência	adquirida	
Ø Paracentese:	ocorre	em	1:1000	
Ø Sangramento	 gastrointes3nal:	 substrato	 para	
crescimento	 bacteriano;	 choque	 hipovolêmico	
aumenta	 a	 permeabilidade	 intes3nal	
favorecendo	a	translocação	
PERITONITE	BACTERIANA	
ESPONTÂNEA
•  Quadro	clínico:	
Ø Assintomá`co	
Ø  Febre	
Ø  Alteração	da	consciência	
Ø  Dor	abdominal	
Ø  Distensão	abdominal	
Ø  Náuseas	e	vômitos	
	
PERITONITE	BACTERIANA	
ESPONTÂNEA
•  Diagnós`co:	
Ø Paracentese	 com	 contagem	 de	 leucócitos	 do	
líquido	
Ø PMN	>	250	cel/mm³	
Ø Cultura	posi3va:		
§  Apenas	em	40%	das	culturas	
§  Principais	bactérias:	E.	coli,	Klebsiella,	S.	pneumoniae,	Enterococos	
PERITONITE	BACTERIANA	
ESPONTÂNEA
Tratamento:	
Ø Após	 a	 análise	 com	 PNM	 >	 250,	 deve-se	 iniciar	
an3bio3coterapia	antes	do	resultado	de	culturas	
	
Ø An3bió3cos	com	boa	penetração	peritoneal:	
§  Cefalosporina	de	3ª	geração	(Ce€riaxona,	EV,	2g/dia)	
§  Ciprofloxacino	(7	dias	EV	ou	2	dias	EV	e	5	dias	VO)	
§  Amoxacilina	+	Ácido	Clavulânico	
Ø Avaliar	 queda	 de	 25%	 do	 números	 de	 PMN,	 em	
segunda	paracentese	depois	de	48h	de	an3bió3co	
PERITONITE	BACTERIANA	
ESPONTÂNEA
SINDROME	HEPATORRENAL
PATOGENESE	DA	SINDROME	HEPATORRENAL	
			Cirrose	avançada	
Hipertensão	portal	
Translocação	bacteriana	
			Vasodilatação	
esplancnica	
Falência	
circulatória	
Disfunção		
cardiaca	
Redução	do	volume		
arterial	efe`vo	
SINDROME	HEPATORRENAL	
perfusão	renal	
A3vação	de	vasoconstrictores	
SRAA	
SNS	
HAD	
EASL,	2015
Cardiomiopa`a	Cirró`ca
Cirrose	Hepá`ca	X	Sistema	
Circulatório	
•  	Diminuição	da	pressão	arterial	e	aumento	do	
débito	cardíaco	em	um	terço	de	22	pacientes	
cirró3cos	estudados.
Evidências:	Transplante	
Complicações	cardiovasculares	em	até	70%	dos	
pacientes.	Eventos	maiores	como	causa	de	óbito	em	
alguns	pacientes.	
Transplantados	apresentaram	maior	risco	de	morte	
cardiovascular	que	a	população	geral.
Vasodilatação	
esplâncnica	
(menor	volume	
efe3vo)	
Aumento	do	
débito	cardíaco	
A3vação	de	
sistemas	
vasoconstrictores:	
RAA	
Simpá3co	
ADH	
Retenção	de	sódio	
e	água	
Severa	
vasocontricção	
renal	e	redução	da	
filtração	
glomerular	(SHR)	
Cronotropismo	
disfuncional.	
Downregula3on	de	
receptores	beta	no	
miocárdio.	
Sinalização	beta-
adrenérgica	
prejudicada	(es3mulo	
catecolamínico	
constante).	
Alteração	na	
membrana	celular	
(canais	iônicos).	
	
Patogênese	
Hipótese	da	Vasodilatação	Arterial
Cardiomiopa3a	Cirró3ca	
Definição	
v Função	sistólica	alterada	no	estresse	
v Disfunção	diastólica		
v Anormalidades	eletrofisiológicas		
Na	ausência	de	doença	cardíaca	conhecida.	
Presentes	em	40-50%	dos	cirróAcos	(independente	da	eAologia).	
Relação	controversa	com	o	grau	de	hepatopaAa.	
World	Congress	of	Gastroenterology	(Montreal	2005)
Disfunção	Sistólica	
	
•  Resposta	contrá3l	débil	
durante	exercício,	
aumento	de	volume	ou	
es…mulo	
farmacológico.	
•  Fração	de	ejeção	no	
repouso	<	55%	
	
Disfunção	Diastólica	
•  Proporção	das	fases	de	
enchimento	ventricular	
(relação	E	/	A)	<1,0	
(corrigido	para	idade)		
•  Tempo	de	
desaceleração	
prolongada	(>	200	ms)		
•  Tempo	de	relaxamento	
isovolumétrico	
prolongado	(>	80	ms)	
Critérios	de	Suporte	
•  Anormalidades	
eletrofisiológicas	
•  Resposta	cronotrópica	
anormal	
•  Desacoplamento	
eletromecânico	
•  ñintervalo	QT	
•  ñátrio	esquerdo		
•  ñmassa	miocárdica		
•  ñBNP	ou	pro-BNP		
•  ñtroponina	
Cardiomiopa3a	Cirró3ca	
Critérios	Diagnós=cos	
World	Congress	of	Gastroenterology	(Montreal	2005)
Métodos	Diagnós3cos	
•  Ecocardiograma	
•  Ressonância	Magné3ca	
•  Biomarcadores	
–  	BNP,	NT-proBNP	
– Troponina	T	
– Galec3na-3	
Ecocardiograma	3D:	curvas	
volume/tempo	dinâmicas.
Impacto	Clínico		
Afeta	nega=vamente	o	prognós=co	
•  Piora	na	sobrevida.	
•  Relação	com	complicações	da	cirrose.	
•  Falência	cardíaca	no	transplante	ou	ar	TIPS
Cardiomiopa3a	X	SHR	
“Síndrome	Cardiorrenal”	
•  A	 disfunção	 cardíaca	 subjacente	 precede	 o	
desenvolvimento	de	SHR.		
•  Disfunção	 diastólica	 é	 preditor	 de	 SHR1	 e	
mortalidade.	
•  Síndrome	 cardiorrenal:	 condição	 em	 que	 a	
disfunção	cardíaca	é	o	maior	determinante	da	
função	 renal	 e	 sobrevida	 em	 pacientes	 com	
hepatopa3a	avaçada.
Cardiomiopa3a	X	TIPS	
•  Aumento	 abrupto	 do	 volume	 circulante	
central	(pré-carga).	
•  Pode	 desmascarar	 uma	
cardiopa3a	 silenciosa	
(inabilidade	 do	 coração	
e m	 s e	 a j u s t a r	 a o	
aumento	de	volume).	
.
Post-TIPS	E/A	ra3o	is	
independently	related	to	survival
Tratamento	
•  iniciado	na	presença	de	sintomas.	
•  Não	 existe	 terapia	 farmacológica	 específica	
para	a	cardiomiopa3a	cirró3ca.		
•  O	manejo	é	similar	ao	de	outras	cardiopa3as	
(restrição	de	sal	e	fluidos,	diuré3cos,	redução	
da	pós-carga).		
•  A	 redução	 da	 pós	 carga	 é	 um	 desafio	 em	
cirró3cos,	que	já	tedem	a	hipotensão	arterial.
Tratamento	
Betabloqueadores	
•  O	beneZcio	na	cardiomiopa3a	cirró3ca	não	é	
tão	 claro	 quanto	 nas	 outras	 causas	 de	
insuficiência	cardíaca.	
•  Pode	 ocorrer	 normalização	 do	 intervalo	 QT	
( c o m	 b e n e Z c i o s	 n a	 d i s s o c i a ç ã o	
eletromecânica).	
•  Porém,	a	redução	no	débito	cardíaco	pode	ter	
efeitos	 deletérios,	 principalmente	 durante	
estresse.
Melhora	 significa3va	 dos	
parâmetros	 cardíacos	 6-12	
meses	apóso	transplante.		
Todas	 as	 alterações	 se	
normalizaram:		
•  estado	hiperdinâmico	
•  função	sistólica	basal	
•  hipertrofia	 da	 parede	
ventricular	
•  função	 diastólica	 no	
repouso	e	exercício	
•  resposta	 sistólica	 ao	
exercício
SINDROME	HEPATOPULMONAR	
SHP:	Definição	
•  “	Tríade	clínica	caracterizada	por	oxigenação	
arterial	deficitária,	causada	por	dilatação	
vascular	intra-pulmonar	na	vigência	de	
doença	hepática”	
J.HEPATOLOGY	42	(2005)	924-927
SHP:	Fisiopatologia	
Rodríguez-Roisin,	Krowka.	NEJM	2008
SHP:	Fisiopatologia	
Rodríguez-Roisin,	Krowka.	NEJM	2008	(modificado)	
Shunt	
Ditúrbio	V/Q	
Difusão	
limitada	
Perfusão	não	
uniforme	 Hipoxemia	
alveolo
SHP:	Definição	
Tríade:	
1)  PaO2	≤	80	mmHg	ou	P(A-a)	O2≥	15	mmHg	
2)  Dilatações	vasculares	intra-pulmonares	
(DVIP)	
3)  Doença	hepática	e	⁄ou	hipertensão	portal		
J.HEPATOLOGY	42	(2005)	924-927
•  Importância	do	diagnóstico:	
1) Evolução	lenta	com	piora	das	trocas	gasosas.	
Melhora	espontânea:	rara;	mortalidade:	45%	
em	até	2,5	anos	após	o	diagnóstico;	muitos	
com	função	hepática	preservada	
2) Tx:	terapia	efetiva	
	
Arq	Gastroenterol	v.41	-no.4-	out-dez	2004
fisiopatologia	
•  3	fatores	determinantes	da	má	oxigenação	
arterial:	
1) Desbalanço	da	relação	V⁄Q:	alvéolos	
hiperperfundidos	
2) Aumento	shunt	intrapulmonar:	coexistência	
de	comunicação	arterio-venosa	e⁄ou	áreas	de	
baixo	V⁄Q	
3) Difusão	de	O2	prejudicada		
J.HEPATOLOGY	42	(2005)	924-927
Avaliação	cardiológica	
•  Ecocardiograma	transtorácico	contrastado	
10	ml	de	
SF0,9%	
agitado		
com	
formação		
de	
microbolhas	
IV	
Bolhas	
AD	
Avaliação		
AE	
Teste	posi`vo	para	Shunt:	presença	de	
microbolhas	em	AE	após	3	ciclos	cardíacos
Ecocardiograma	com	contraste	
SWISS	MED	WKLY	2003;133;163	-169
SHP:	Avaliação	pneumológica	
	
•  Espirometria		
•  Gasometria	arterial	
					Alterada:	pO2	≤80	mmHg	
	
•  Ortodeóxia:		
					Queda		≥	4	mmHg	ou		5%	quando	na	posição	ortostática	
							
•  Teste	da	caminhada	de	6	minutos																												
						Dessaturação	≥	4%	durante	caminhada
Tratamento	da	SHP	=	transplante	
Ministério	da	Saúde	
Gabinete	do	Ministro	
PORTARIA	Nº	2.600,	DE	21	DE	OUTUBRO	DE	2009	
1º	Para	as	situações	abaixo,	o	valor	mínimo	do	MELD	será	20:	
IV	-	síndrome	hepatopulmonar	-	PaO2	menor	que	60	mm/Hg	
em	ar	ambiente;	
§	2º	Caso	o	paciente	com	os	diagnós3cos	descritos	acima,	
não	seja	transplantado	em	3	meses,	sua	pontuação	passa	
automa3camente	para	MELD	24	e,	em	6	(seis)	meses,	para	
MELD	29.
Hipertensão portal: Definição
•  Definida hemodinamicamente pelo
aumento patológico do gradiente de
pressão portal (diferença de pressão
entre a veia porta e a veia cava inferior) e
pela formação de shunts porto-sistêmicos
colaterais. (J.Bosch et al., The management of portal
hypertension: rational basis, avaible treatments and future
options, J. Hepatology (2008)).
Hipertensão portal: Definição
•  Pressão portal: VN 1 – 5 mmHg
•  > 10 mmHg: clinicamente importante
•  > 12 mmHg: risco de sangramento, alta
morbidade e mortalidade
•  Mensuração indireta: Gradiente de
pressão venosa hepática (HVPG)
Samonakis, Triantos, Thalheimer, et al / Postgrad. Med. J. 2004
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis,
avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
Hipertensão portal: Etiologia
•  Cirrose 90% (países ocidentais)
•  Esquistossomose
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis,
avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
Classification of portal hypertension according to the anatomic site of
increased resistance to portal blood flow
Prehepatic
Splenic vein
thrombosis
Portal vein
thrombosis
Congenital
stenosis of the
portal vein
Extrinsic
compression of
the portal vein
Arteriovenous
fistulae
Intrahepatic
Cirrhosis (viral, alcoholic, biliary,
metabolic)
Granulomatous diseases
(schistosomiasis, sarcoidosis,
tuberculosis, PBC)
Partial nodular transformation*
Nodular regenerative hyperplasia*
Congenital hepatic fibrosis
Peliosis hepatis
Idiopathic portal hypertension*
Hypervitaminosis A
Amyloidosis
Mastocytosis
Rendu-Osler-Weber
Liver infiltration in hematologic diseases
Acute fatty liver of pregnancy
Severe acute viral and alcoholic hepatitis
Chronic active hepatitis
Hepatocellular carcinoma
Posthepatic
Hepatic vein
thrombosis
(Budd-Chiari
syndrome)
Congenital
malformations
and thrombosis
of the inferior
vena
cava
Constrictive
pericarditis
Tricuspid valve
diseases
Hipertensão portal: História natural
•  Varizes: 40% dos pacientes compensados
60% dos pacientes com ascite
5-10% ao ano (incidência)
pequeno àgrande: 5 -30% ao ano
sangramento: 4% ao ano
•  Preditores de sangramento: tamanho da
variz, Child, presença de sinais vermelhos
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future
options, J. Hepatology (2008)
Hipertensão portal: História natural
•  20% dos pacientes com sangramento
agudo evoluem com óbito em 6 semanas.
•  5 - 8%: mortalidade imediata.
•  Sangramento cessa espontaneamente em
40 – 50% dos pacientes.
•  Ressangramento: 30 – 40% em 6
semanas
J.Bosch et al. / J. Hepatology (38) 2003
Hipertensão portal: fisiopatologia
VASOCONSTRICÇÃO	
FATORES	
MECÂNICO	
Aumento	da	
resistência	
intra	
hepá3ca
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis,
avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
Hipertensão portal: fisiopatologia
1.  Hipertensão portal: Fisiopatologia
•  Óxido nítrico (NO): mediador central das
anormalidades vasorreativas e
angiogênicas
•  Produzido pela óxido nítrico sintetase
(NOS)
•  Promove relaxamento de células
estreladas (intra-hepáticas) e celulas
musculares lisas (vasculatura)
D.A. Langer,V.H. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
D.A. Langer, V.H. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
D.A. Langer, V.A. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
DENTRO	DO	
FIGADO	
AUMENTO	DE	NO	 SISTEMICO	
REDUÇÃO	DE	NO
Bosch et al , Seminars in Liver Disease/Volume 28, number 1 2008
Hipertensão portal: terapia
•  O principal alvo da terapêutica é
intervir nessa cascata de eventos no
sentido de reduzir a hipertensão portal
J.Bosch et al. / J. Hepatology (38) 2003
Bosch et al , Seminars in Liver Disease/Volume 28, number 1 2008
RACIONAL	
•  			≥	20%	ou	a	≤	12	mmHg	=			risco	de	
sangramento.	
•  		HVPG	≥	20%	=				na	mortalidade
Tratamento do sangramento varicoso
•  Reposição volêmica (1b;A)
•  Antibioticoprofilaxia deve ser
instituída na admissão (1a;A)
Evolving Consensus in Portal Hypertension / Journal of Hepatology 43 (2005) 167–176
Tratamento do sangramento
varicoso	
LIGADURA	ELÁSTICA	
ESCLEROTERAPIA
ENCEFALOPATIA	HEPATICA
ENCEFALOPATIA	HEPATICA
Diagnos3co
TRATAMENTO	DA	EH	
•  iden`ficação	e	remoção	(ou	tratamento)	dos	
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