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CIRROSE
E
SUAS
COMPLICAÇÕES
Liliana Mendes
Supervisora do PRM de
Gastroenterologia do HBDF
Doutora em Gastroenterologia
FM USP
o síntese de proteínas e açúcares
o secreção de sais e ácidos biliares
o armazenamento (lipídios, vitaminas);
o biotransformação de substâncias tóxicas, drogas,
hormônios,
o Metabolismo lipídios, proteínas, carboidratos
o filtragem e armazenamento de sangue e ferro
o produção de fatores de coagulação
o Hematopoiese
o armazenamento, ativação e transporte de vitaminas
lipossolúveis (A D E K),vitamina B12 e minerais
(zinco, ferro, cobre e magnésio)
FUNÇÕES HEPÁTICAS
Peso hepático: até 1,5 kg
Circulam 1,5 l de sangue por minuto
Lobulo hepático
Seeley et al, 2001
HEPATOPATIA CRÔNICA
• Doença hepática constante ou recorrente que
dura 6 meses ou mais e leva à fibrose
fibrose
Reversão da
fibrose
Fibrose
progride ate
cirrose
Fibrose
estaciona
EVOLUÇÃO DA HEPATITE C
H. Aguda H.Crônica Fibrose Cirrose Carcinoma
30 anos
Infecção em jovens, mulheres
< 25 anos
Co infecção AIDS,Abuso Álcool,Imunossupressores, Infecção em idade
avançada
25-30a
O Que é cirrose?
Substituição da arquitetura hepática por
fibrose, circunscrevendo nódulos hepáticos
www.icfigado.org.br634 × 476
Causas de cirrose
Alcoolica
Virais
(VHB,VHC,
VHD…VHE
?)
Auto-imunes
(HAI, CBP,
CEP)
Metabólicas
(NASH,
Hemocromat
ose, DÇ de
Wilson, Def.
de A1AT…)
Agressões frequentes aos hepatócitos por > 6 meses
Vasculares
(sd De Budd
Chiari
ICC)
Auto-imunes
(HAI, CBP,
CEP)
TEOR ALCOOLICO DAS BEBIDAS
50%
50%
5-6%
VINHO 12-13%
25
25
300
15
200 24
21
110
Impacto da cirrose
Pulmão
rim
coração
cerebro
Supra-
renal
Vasos
CLASSIFICAÇÃO DA CIRROSE
COMPENSADA
DESCOMPENSADA
ASCITE, ICTERÍCIA,
HDA, ENCEFALOPATIA
HEPÁTICA …
CHILD A
CHILD B
CHILD C
CHILD PUGH
Ascite
Atrofia testicular
Eritema palmar
Esplenomegalia
Figado nodular
Osteoporose
pancitopenia
Varizes esofágicas
Rarefação de pelos
Ginecomastia
Circulação colateral
Hérnia umbelical
petequias
Edema Ascite
Diagnóstico – Biópsia Hepática
“Padrão-Ouro” para avaliação de estágios de fibrose hepática
em pacientes com hepatite crônica pelo HCV
(BEDOSSA, 1996)
Classificação Metavir
Aumentando acesso …
• TESTES RÁPIDOS ANTI HCV
• FIBROSCAN
• MAIOR NÚMERO DE CENTROS E
MÉDICOS NO ATENDIMENTO DOS
PORTADORES HEPATITE C
ASCITE
• Acúmulo de líquido
dentro da cavidade
peritoneal > 25 ml
• Complicação mais
comum no paciente
cirrótico
• No cirrótico, indica pior
prognóstico
 Mortalidade: 40% em
1 ano
Ferreira C T, Gastroenterologia e hepatologia
em pediatria,Medsi, 2003
FISIOPATOLOGIA DA ASCITE
Dificuldade de passagem de
sangue no fígado cirrótico
Aumento na produção
de Óxido Nítrico
Vasodilatação venosa e arterial
Retenção de Sódio e Água
Renina-Angiotensina-
Aldosterona
Acumulo de líquido com
extravasamento vascular
• Acúmulo de líquido no
peritônio (ascite)
• Piora da hemodinâmica com
intensificação da retenção
de Sódio e Água
ASCITE
 Anamnese
 Exame físico:
macicez móvel como alteração mais sensível
Semicírculo de Skoda
Sinal do piparote
 Exames laboratoriais
 Exames de imagem
http://gesepfepar.com/semiologia/gastroenter
ologia/ascite.pdf
GRAU DE ASCITE
GRADUAÇÃO DEFINIÇÃO
Grau 1
Ascite pequena ou
detectada pelo USG
Grau 2
Distensão simétrica e
moderada do abdome
Grau 3
Volumosa ascite com
importante distensão do
abdome
ASCITE REFRATÁRIA
 Ascite refratária ao uso de diuréticos: baixa resposta
a restrição de sódio e uso de diuréticos em dose
máxima
 Ascite intratável com diuréticos: pacientes com
complicações induzidas por diuréticos, que
contraindicam a medicação
ASCITE REFRATÁRIA
REQUISÍTOS
Restrição salina e dose máxima de
diuréticos por mais de 1 semana
Perda ponderal de 0,8 Kg depois de 4
dias ou mais
Ascite Grau 2 ou 3 após 4 semanas
Complicações relacionadas ao uso de
diuréticos
TRATAMENTO DA ASCITE
REFRATÁRIA
 TIPS (Shunt Porto-Sistemico Intrahepático Transjugular)
 Grau 2
 Transplante hepático
http://virchicago.com/wp-
content/themes/virchicago/media/liver-
1.5–3.5%: pacientes ambulatoriais
10% dos hospitalizados
INFECÇÕES DO LÍQUIDO ASCÍTICO
PBE
• Fisiopatologia
PERITONITE BACTERIANA
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BACTÉRIAS NO SITEMA LINFÁTICO
BACTEREMIA ESPONTÂNEA
COLONIZAÇÃO DO LÍQUIDO ASCÍTICO
• Quadro clínico:
Assintomático
 Febre
 Alteração da consciência
 Dor abdominal
 Distensão abdominal
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PERITONITE BACTERIANA
ESPONTÂNEA
SINDROME HEPATORRENAL
PATOGENESE DA SINDROME HEPATORRENAL
Cirrose avançada
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esplancnica
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cardiaca
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arterial efetivo
SINDROME HEPATORRENAL
perfusão renal
Ativação de vasoconstrictores
SRAA
SNS
HAD
EASL, 2015
Cardiomiopatia Cirrótica
Cirrose Hepática X Sistema
Circulatório
• Diminuição da pressão arterial e aumento do
débito cardíaco em um terço de 22 pacientes
cirróticos estudados.
Evidências: Transplante
Complicações cardiovasculares em até 70% dos
pacientes. Eventos maiores como causa de óbito em
alguns pacientes.
Transplantados apresentaram maior risco de morte
cardiovascular que a população geral.
Vasodilatação
esplâncnica
(menor
volume
efetivo)
Aumento do
débito
cardíaco
Ativação de
sistemas
vasoconstrictores:
RAA
Simpático
ADH
Retenção de sódio
e água
Severa
vasocontricção
renal e redução da
filtração
glomerular (SHR)
Cronotropismo
disfuncional.
Downregulation de
receptores beta no
miocárdio.
Sinalização beta-
adrenérgica
prejudicada
(estimulo
catecolamínico
constante).
Alteração na
membrana celular
(canais iônicos).
Patogênese
Hipótese da Vasodilatação Arterial
Cardiomiopatia Cirrótica
Definição
Função sistólica alterada no estresse
Disfunção diastólica
Anormalidades eletrofisiológicas
Na ausência de doença cardíaca conhecida.
Presentes em 40-50% dos cirróticos (independente da etiologia).
Relação controversa com o grau de hepatopatia.
World Congress of Gastroenterology (Montreal 2005)
Disfunção Sistólica
• Resposta contrátil
débil durante exercício,
aumento de volume ou
estímulo
farmacológico.
• Fração de ejeção no
repouso < 55%
Disfunção Diastólica
• Proporção das fases de
enchimento ventricular
(relação E / A) <1,0
(corrigido para idade)
• Tempo de
desaceleração
prolongada (> 200 ms)
• Tempo de relaxamento
isovolumétrico
prolongado (> 80 ms)
Critérios de Suporte
• Anormalidades
eletrofisiológicas
• Resposta cronotrópica
anormal
• Desacoplamento
eletromecânico
• intervalo QT
• átrio esquerdo
• massa miocárdica
• BNP ou pro-BNP
• troponina
Cardiomiopatia Cirrótica
Critérios Diagnósticos
World Congress of Gastroenterology (Montreal
Métodos Diagnósticos
• Ecocardiograma
• Ressonância Magnética
• Biomarcadores
– BNP, NT-proBNP
– Troponina T
– Galectina-3
Ecocardiograma 3D: curvas
volume/tempo dinâmicas.
Impacto Clínico
Afeta negativamente o prognóstico
• Piora na sobrevida.
• Relação com complicações da cirrose.
• Falência cardíaca no transplante ou após TIPS
Cardiomiopatia X TIPS
• Aumento abrupto do volume circulante
central (pré-carga).
• Pode desmascarar uma
cardiopatia silenciosa
(inabilidade do coração
em se ajustar ao
aumento de volume).
.
Tratamento
• iniciado na presença de sintomas.
• Não existe terapia farmacológica específica
para a cardiomiopatia cirrótica.
• O manejo é similar ao de outras cardiopatias
(restrição de sal e fluidos, diuréticos, redução
da pós-carga).
• A redução da pós carga é um desafio em
cirróticos, que já tedem a hipotensão arterial.
Tratamento
Betabloqueadores
• O benefício na cardiomiopatia cirrótica não é
tão claro quanto nas outras causas de
insuficiência cardíaca.
• Pode ocorrer normalização do intervalo QT
(com benefícios na dissociação
eletromecânica).
• Porém, a redução no débito cardíaco pode
ter efeitos deletérios, principalmente durante
estresse.
Melhora significativa dos
parâmetros cardíacos 6-12
meses apóso transplante.
Todas as alterações se
normalizaram:
• estado hiperdinâmico
• função sistólica basal
• hipertrofia da parede
ventricular
• função diastólica no
repouso e exercício
• resposta sistólica ao
exercício
SINDROME HEPATOPULMONAR
SHP: Definição
• “ Tríade clínica caracterizada por oxigenação
arterial deficitária, causada por dilatação
vascular intra-pulmonar na vigência de
doença hepática”
J.HEPATOLOGY 42 (2005) 924-927
SHP: Fisiopatologia
Rodríguez-Roisin, Krowka. NEJM 2008
SHP: Definição
Tríade:
1) PaO2 ≤ 80 mmHg ou P(A-a) O2≥ 15 mmHg
2) Dilatações vasculares intra-pulmonares
(DVIP)
3) Doença hepática e ∕ou hipertensão portal
J.HEPATOLOGY 42 (2005) 924-927
Avaliação cardiológica
• Ecocardiograma transtorácico contrastado
10 ml de
SF0,9%
agitado
com
formação
de
microbolhas
IV
Bolhas
AD
Avaliação
AE
Teste positivo para Shunt: presença de
microbolhas em AE após 3 ciclos cardíacos
Ecocardiograma com contraste
SWISS MED WKLY 2003;133;163 -169
SHP: Avaliação pneumológica
• Espirometria
• Gasometria arterial
Alterada: pO2 ≤80 mmHg
• Ortodeóxia:
Queda ≥ 4 mmHg ou 5% quando na posição ortostática
• Teste da caminhada de 6 minutos
Dessaturação ≥ 4% durante caminhada
Tratamento da SHP = transplante
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
PORTARIA Nº 2.600, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009
1º Para as situações abaixo, o valor mínimo do MELD será 20:
IV - síndrome hepatopulmonar - PaO2 menor que 60 mm/Hg em
ar ambiente;
§ 2º Caso o paciente com os diagnósticos descritos acima, não
seja transplantado em 3 meses, sua pontuação passa
automaticamente para MELD 24 e, em 6 (seis) meses, para MELD
29.
Hipertensão portal: Definição
• Definida hemodinamicamente pelo
aumento patológico do gradiente de
pressão portal (diferença de pressão entre a
veia porta e a veia cava inferior) e pela
formação de shunts porto-sistêmicos
colaterais. (J.Bosch et al., The management of portal
hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J.
Hepatology (2008)).
Hipertensão portal: Etiologia
• Cirrose 90% (países ocidentais)
• Esquistossomose
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis,
avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
Hipertensão portal: História natural
• Varizes: 40% dos pacientes compensados
60% dos pacientes com ascite
5-10% ao ano (incidência)
pequeno grande: 5 -30% ao ano
sangramento: 4% ao ano
• Preditores de sangramento: tamanho da variz,
Child, presença de sinais vermelhos
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J.
Hepatology (2008)
Hipertensão portal: História natural
• 20% dos pacientes com sangramento agudo
evoluem com óbito em 6 semanas.
• 5 - 8%: mortalidade imediata.
• Sangramento cessa espontaneamente em
40 – 50% dos pacientes.
• Ressangramento: 30 – 40% em 6 semanas
J.Bosch et al. / J. Hepatology (38) 2003
Hipertensão portal: fisiopatologia
VASOCONSTRIÇÃO
FATORES
MECÂNICO
Aumento da
resistência
intra
hepática
Hipertensão portal: fisiopatologia
Hipertensão portal: Fisiopatologia
• Óxido nítrico (NO): mediador central das
anormalidades vasorreativas e angiogênicas
• Produzido pela óxido nítrico sintetase (NOS)
• Promove relaxamento de células estreladas
(intra-hepáticas) e celulas musculares lisas
(vasculatura)
D.A. Langer,V.H. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
D.A. Langer, V.H. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
D.A. Langer, V.A. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
DENTRO DO
FIGADO
REDUÇÃO DE NO AUMENTO
SISTEMICO DE NO
Bosch et al , Seminars in Liver Disease/Volume 28, number 1 2008
ENCEFALOPATIA HEPATICA
Metabolismo da Bilirrubina e da
amônia
BRI+Alb
BRI -BRD
Glutamina
ureia
Diagnostico
TRATAMENTO DA EH
• identificação e remoção (ou tratamento) dos
fatores precipitantes;
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catárticos ou de dissacarídeos e/ou
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LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações

  • 1. CIRROSE E SUAS COMPLICAÇÕES Liliana Mendes Supervisora do PRM de Gastroenterologia do HBDF Doutora em Gastroenterologia FM USP
  • 2. o síntese de proteínas e açúcares o secreção de sais e ácidos biliares o armazenamento (lipídios, vitaminas); o biotransformação de substâncias tóxicas, drogas, hormônios, o Metabolismo lipídios, proteínas, carboidratos o filtragem e armazenamento de sangue e ferro o produção de fatores de coagulação o Hematopoiese o armazenamento, ativação e transporte de vitaminas lipossolúveis (A D E K),vitamina B12 e minerais (zinco, ferro, cobre e magnésio) FUNÇÕES HEPÁTICAS
  • 3. Peso hepático: até 1,5 kg Circulam 1,5 l de sangue por minuto
  • 6.
  • 7.
  • 8. HEPATOPATIA CRÔNICA • Doença hepática constante ou recorrente que dura 6 meses ou mais e leva à fibrose fibrose Reversão da fibrose Fibrose progride ate cirrose Fibrose estaciona
  • 9. EVOLUÇÃO DA HEPATITE C H. Aguda H.Crônica Fibrose Cirrose Carcinoma 30 anos Infecção em jovens, mulheres < 25 anos Co infecção AIDS,Abuso Álcool,Imunossupressores, Infecção em idade avançada 25-30a
  • 10. O Que é cirrose? Substituição da arquitetura hepática por fibrose, circunscrevendo nódulos hepáticos www.icfigado.org.br634 × 476
  • 11. Causas de cirrose Alcoolica Virais (VHB,VHC, VHD…VHE ?) Auto-imunes (HAI, CBP, CEP) Metabólicas (NASH, Hemocromat ose, DÇ de Wilson, Def. de A1AT…) Agressões frequentes aos hepatócitos por > 6 meses Vasculares (sd De Budd Chiari ICC) Auto-imunes (HAI, CBP, CEP)
  • 12. TEOR ALCOOLICO DAS BEBIDAS 50% 50% 5-6% VINHO 12-13% 25 25 300 15 200 24 21 110
  • 14. CLASSIFICAÇÃO DA CIRROSE COMPENSADA DESCOMPENSADA ASCITE, ICTERÍCIA, HDA, ENCEFALOPATIA HEPÁTICA … CHILD A CHILD B CHILD C
  • 16.
  • 17. Ascite Atrofia testicular Eritema palmar Esplenomegalia Figado nodular Osteoporose pancitopenia Varizes esofágicas Rarefação de pelos Ginecomastia Circulação colateral Hérnia umbelical petequias Edema Ascite
  • 18.
  • 19. Diagnóstico – Biópsia Hepática “Padrão-Ouro” para avaliação de estágios de fibrose hepática em pacientes com hepatite crônica pelo HCV (BEDOSSA, 1996) Classificação Metavir
  • 20. Aumentando acesso … • TESTES RÁPIDOS ANTI HCV • FIBROSCAN • MAIOR NÚMERO DE CENTROS E MÉDICOS NO ATENDIMENTO DOS PORTADORES HEPATITE C
  • 21. ASCITE • Acúmulo de líquido dentro da cavidade peritoneal > 25 ml • Complicação mais comum no paciente cirrótico • No cirrótico, indica pior prognóstico  Mortalidade: 40% em 1 ano Ferreira C T, Gastroenterologia e hepatologia em pediatria,Medsi, 2003
  • 22. FISIOPATOLOGIA DA ASCITE Dificuldade de passagem de sangue no fígado cirrótico Aumento na produção de Óxido Nítrico Vasodilatação venosa e arterial Retenção de Sódio e Água Renina-Angiotensina- Aldosterona Acumulo de líquido com extravasamento vascular • Acúmulo de líquido no peritônio (ascite) • Piora da hemodinâmica com intensificação da retenção de Sódio e Água
  • 23. ASCITE  Anamnese  Exame físico: macicez móvel como alteração mais sensível Semicírculo de Skoda Sinal do piparote  Exames laboratoriais  Exames de imagem http://gesepfepar.com/semiologia/gastroenter ologia/ascite.pdf
  • 24. GRAU DE ASCITE GRADUAÇÃO DEFINIÇÃO Grau 1 Ascite pequena ou detectada pelo USG Grau 2 Distensão simétrica e moderada do abdome Grau 3 Volumosa ascite com importante distensão do abdome
  • 25. ASCITE REFRATÁRIA  Ascite refratária ao uso de diuréticos: baixa resposta a restrição de sódio e uso de diuréticos em dose máxima  Ascite intratável com diuréticos: pacientes com complicações induzidas por diuréticos, que contraindicam a medicação
  • 26. ASCITE REFRATÁRIA REQUISÍTOS Restrição salina e dose máxima de diuréticos por mais de 1 semana Perda ponderal de 0,8 Kg depois de 4 dias ou mais Ascite Grau 2 ou 3 após 4 semanas Complicações relacionadas ao uso de diuréticos
  • 27. TRATAMENTO DA ASCITE REFRATÁRIA  TIPS (Shunt Porto-Sistemico Intrahepático Transjugular)  Grau 2  Transplante hepático http://virchicago.com/wp- content/themes/virchicago/media/liver-
  • 28. 1.5–3.5%: pacientes ambulatoriais 10% dos hospitalizados INFECÇÕES DO LÍQUIDO ASCÍTICO PBE
  • 29. • Fisiopatologia PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA PROLIFERAÇÃO BACTERIANA TRANSLOCAÇÃO BACTERIANA BACTÉRIAS NO SITEMA LINFÁTICO BACTEREMIA ESPONTÂNEA COLONIZAÇÃO DO LÍQUIDO ASCÍTICO
  • 30. • Quadro clínico: Assintomático  Febre  Alteração da consciência  Dor abdominal  Distensão abdominal  Náuseas e vômitos PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA
  • 32. PATOGENESE DA SINDROME HEPATORRENAL Cirrose avançada Hipertensão portal Translocação bacteriana Vasodilatação esplancnica Falência circulatória Disfunção cardiaca Redução do volume arterial efetivo SINDROME HEPATORRENAL perfusão renal Ativação de vasoconstrictores SRAA SNS HAD EASL, 2015
  • 33.
  • 35. Cirrose Hepática X Sistema Circulatório • Diminuição da pressão arterial e aumento do débito cardíaco em um terço de 22 pacientes cirróticos estudados.
  • 36. Evidências: Transplante Complicações cardiovasculares em até 70% dos pacientes. Eventos maiores como causa de óbito em alguns pacientes. Transplantados apresentaram maior risco de morte cardiovascular que a população geral.
  • 37. Vasodilatação esplâncnica (menor volume efetivo) Aumento do débito cardíaco Ativação de sistemas vasoconstrictores: RAA Simpático ADH Retenção de sódio e água Severa vasocontricção renal e redução da filtração glomerular (SHR) Cronotropismo disfuncional. Downregulation de receptores beta no miocárdio. Sinalização beta- adrenérgica prejudicada (estimulo catecolamínico constante). Alteração na membrana celular (canais iônicos). Patogênese Hipótese da Vasodilatação Arterial
  • 38. Cardiomiopatia Cirrótica Definição Função sistólica alterada no estresse Disfunção diastólica Anormalidades eletrofisiológicas Na ausência de doença cardíaca conhecida. Presentes em 40-50% dos cirróticos (independente da etiologia). Relação controversa com o grau de hepatopatia. World Congress of Gastroenterology (Montreal 2005)
  • 39. Disfunção Sistólica • Resposta contrátil débil durante exercício, aumento de volume ou estímulo farmacológico. • Fração de ejeção no repouso < 55% Disfunção Diastólica • Proporção das fases de enchimento ventricular (relação E / A) <1,0 (corrigido para idade) • Tempo de desaceleração prolongada (> 200 ms) • Tempo de relaxamento isovolumétrico prolongado (> 80 ms) Critérios de Suporte • Anormalidades eletrofisiológicas • Resposta cronotrópica anormal • Desacoplamento eletromecânico • intervalo QT • átrio esquerdo • massa miocárdica • BNP ou pro-BNP • troponina Cardiomiopatia Cirrótica Critérios Diagnósticos World Congress of Gastroenterology (Montreal
  • 40. Métodos Diagnósticos • Ecocardiograma • Ressonância Magnética • Biomarcadores – BNP, NT-proBNP – Troponina T – Galectina-3 Ecocardiograma 3D: curvas volume/tempo dinâmicas.
  • 41. Impacto Clínico Afeta negativamente o prognóstico • Piora na sobrevida. • Relação com complicações da cirrose. • Falência cardíaca no transplante ou após TIPS
  • 42.
  • 43. Cardiomiopatia X TIPS • Aumento abrupto do volume circulante central (pré-carga). • Pode desmascarar uma cardiopatia silenciosa (inabilidade do coração em se ajustar ao aumento de volume). .
  • 44. Tratamento • iniciado na presença de sintomas. • Não existe terapia farmacológica específica para a cardiomiopatia cirrótica. • O manejo é similar ao de outras cardiopatias (restrição de sal e fluidos, diuréticos, redução da pós-carga). • A redução da pós carga é um desafio em cirróticos, que já tedem a hipotensão arterial.
  • 45. Tratamento Betabloqueadores • O benefício na cardiomiopatia cirrótica não é tão claro quanto nas outras causas de insuficiência cardíaca. • Pode ocorrer normalização do intervalo QT (com benefícios na dissociação eletromecânica). • Porém, a redução no débito cardíaco pode ter efeitos deletérios, principalmente durante estresse.
  • 46. Melhora significativa dos parâmetros cardíacos 6-12 meses apóso transplante. Todas as alterações se normalizaram: • estado hiperdinâmico • função sistólica basal • hipertrofia da parede ventricular • função diastólica no repouso e exercício • resposta sistólica ao exercício
  • 47. SINDROME HEPATOPULMONAR SHP: Definição • “ Tríade clínica caracterizada por oxigenação arterial deficitária, causada por dilatação vascular intra-pulmonar na vigência de doença hepática” J.HEPATOLOGY 42 (2005) 924-927
  • 49. SHP: Definição Tríade: 1) PaO2 ≤ 80 mmHg ou P(A-a) O2≥ 15 mmHg 2) Dilatações vasculares intra-pulmonares (DVIP) 3) Doença hepática e ∕ou hipertensão portal J.HEPATOLOGY 42 (2005) 924-927
  • 50. Avaliação cardiológica • Ecocardiograma transtorácico contrastado 10 ml de SF0,9% agitado com formação de microbolhas IV Bolhas AD Avaliação AE Teste positivo para Shunt: presença de microbolhas em AE após 3 ciclos cardíacos
  • 51. Ecocardiograma com contraste SWISS MED WKLY 2003;133;163 -169
  • 52. SHP: Avaliação pneumológica • Espirometria • Gasometria arterial Alterada: pO2 ≤80 mmHg • Ortodeóxia: Queda ≥ 4 mmHg ou 5% quando na posição ortostática • Teste da caminhada de 6 minutos Dessaturação ≥ 4% durante caminhada
  • 53. Tratamento da SHP = transplante Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.600, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009 1º Para as situações abaixo, o valor mínimo do MELD será 20: IV - síndrome hepatopulmonar - PaO2 menor que 60 mm/Hg em ar ambiente; § 2º Caso o paciente com os diagnósticos descritos acima, não seja transplantado em 3 meses, sua pontuação passa automaticamente para MELD 24 e, em 6 (seis) meses, para MELD 29.
  • 54. Hipertensão portal: Definição • Definida hemodinamicamente pelo aumento patológico do gradiente de pressão portal (diferença de pressão entre a veia porta e a veia cava inferior) e pela formação de shunts porto-sistêmicos colaterais. (J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)).
  • 55. Hipertensão portal: Etiologia • Cirrose 90% (países ocidentais) • Esquistossomose J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
  • 56. Hipertensão portal: História natural • Varizes: 40% dos pacientes compensados 60% dos pacientes com ascite 5-10% ao ano (incidência) pequeno grande: 5 -30% ao ano sangramento: 4% ao ano • Preditores de sangramento: tamanho da variz, Child, presença de sinais vermelhos J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
  • 57.
  • 58. Hipertensão portal: História natural • 20% dos pacientes com sangramento agudo evoluem com óbito em 6 semanas. • 5 - 8%: mortalidade imediata. • Sangramento cessa espontaneamente em 40 – 50% dos pacientes. • Ressangramento: 30 – 40% em 6 semanas J.Bosch et al. / J. Hepatology (38) 2003
  • 60. Hipertensão portal: fisiopatologia Hipertensão portal: Fisiopatologia • Óxido nítrico (NO): mediador central das anormalidades vasorreativas e angiogênicas • Produzido pela óxido nítrico sintetase (NOS) • Promove relaxamento de células estreladas (intra-hepáticas) e celulas musculares lisas (vasculatura) D.A. Langer,V.H. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
  • 61. Hipertensão portal: fisiopatologia D.A. Langer, V.H. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
  • 62. Hipertensão portal: fisiopatologia D.A. Langer, V.A. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
  • 63. Hipertensão portal: fisiopatologia DENTRO DO FIGADO REDUÇÃO DE NO AUMENTO SISTEMICO DE NO
  • 64.
  • 65. Bosch et al , Seminars in Liver Disease/Volume 28, number 1 2008
  • 67. Metabolismo da Bilirrubina e da amônia BRI+Alb BRI -BRD Glutamina ureia
  • 68.
  • 69.
  • 71. TRATAMENTO DA EH • identificação e remoção (ou tratamento) dos fatores precipitantes; • redução do nitrogênio intestinal, através de catárticos ou de dissacarídeos e/ou antibióticos

Notas del editor

  1. Beneficia a função renal, com aumento na excreção de sódio Auxilia no manejo do peso do paciente Melhora a qualidade de vida do paciente Contraindicado: doença hepática grave, comorbidades graves, encefalopatia
  2. Laennec: médico francês, inventor do estetoscópio e do termo cirrose hepática (1781-1826). Obs: maioria por álcool.
  3. Maiores: IAM, edema agudo de pulmão, choque cardiogênico, arritmias, TEP
  4. circulating levels of copeptin, a stable glycopeptide generated from the precursor of vasopressin (AVP, antidiuretic hormone), have been reported to be increased in a preliminary study, thereby potentially seeming to be an important contributing factor to the circulatory derangement in cirrhosis
  5. Definição vaga, sendo difícil estimar corretamente a prevalência. É uma das complicações maiores da cirrose, mas não significa descompensação (assim como trombo de veia porta).
  6. Peptídeo natriurético cerebral E/A diminuído especialmente em pacientes com ascite.
  7. Tomografia Computadorizada?
  8. In compensated cirrhosis, cardiac contractility and cardiac output increase to counterbalance the reduction in systemic vascular resistance. This temporarily maintains the effective arterial blood volume. However, as the splanchnic vasodilation progresses the effective arterial blood volume ultimately declines. At a late stage, the cardiac output may also fall due to the development of cirrhotic cardiomyopathy.
  9. The cardiorenal relationship in decompensated cirrhosis might be a result of acute-on-chronic circulatory stress.
  10. Evitar iECA! Digoxina não parece melhorar a contratilidade destes pacientes.
  11. Echocardiographic findings (Table 4) demonstrated a significant improvement in the basal hemodynamic status in the post-transplant period (lower HR, LVEF and CI and higher MAP and SVRI). At the same time, LV thickness diminished after liver transplantation, especially the LVPWT; also, the LV mass was significantly reduced. LAD also showed a significant decrease, probably reflecting an improvement in diastolic function. Table 5: Significant increases in HR, SVI, CI and LVEF (mainly due to an increase in LVEDV) were observed under stress conditions in the posttransplant evaluation. Also, diastolic function improved significantly after liver transplantation (PFR).