2. Nasceu em Alagoas, município de Quebrangulo em 27 de Outubro
de 1892. Ele viveu seus primeiros anos em diversas cidades brasileiras,
termina o segundo grau em Maceió, passa pelo Rio de Janeiro onde
trabalha em um Jornal, volta com o pai que era Caixeiro Viajante
para o Nordeste onde casou pela primeira vez em 1915 com Maria
Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-o com 4 filhos. Fixa-
se em Palmeira dos Índios (Alagoas), lá, chega a exercer o cargo de
prefeito em 1927. Renunciou o cargo em 1930. Os relatórios da
prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de
Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar
Caetés.
Em março de 1936 é preso por atividades consideradas subversivas
sem, contudo, ter sido acusado formalmente; após sofrer humilhações
e percorrer vários presídios, é libertado em janeiro de 1937. Em seguida
estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em
1945, com a queda da ditadura de Getúlio, filia-se ao Partido
Comunista Brasileiro (atual PCdoB), o qual integra até 1947, quando o
partido é novamente considerado ilegal. Em 1952 viaja para os países
socialistas do Leste Europeu acompanhado de sua segunda esposa,
Heloísa Medeiros Ramos. Tempos depois, volta ao Brasil.
Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado,
mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, no Rio, aos 60 anos,
vítima de câncer do pulmão.
3. Romances narrados em primeira pessoa (Caetés,
São Bernardo e Angústia);
Romance narrado em terceira pessoa(Vidas secas);
Autobiografias(Infância e Memórias do cárcere);
4. Caetés(1933)
São Bernardo(1934)
Angústia - Premio Lima Barreto
Vidas secas(1962)prêmio da Fundação William Faulkner(EUA)
Dois dedos
Insônia
A Terra dos Meninos Pelados (1939); Prêmio Literatura infanto-
juvenil (Ministério da Educação)
Memórias do cárcere(1953) – memórias Linhas tortas
Viventes das Alagoas
Cartas
Brandão Entre o Mar e o Amor (1942)
Histórias de Alexandre (1944)
Histórias Incompletas (1946)
Linhas Tortas (1962)
Viventes das Alagoas (1962)
Cartas, póstuma (1980)
O Estribo de Prata (1984)
Cartas à Heloísa (1992)
Viagem (1954)
5.
6.
7. Nasceu na Bahia, no município de Itabuna, no dia 10 de
agosto de 1912. Em 1913, uma praga de varíola obriga a família
a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus, onde viveu a
maior parte da infância. Foi para o Rio de Janeiro, para estudar
na Faculdade de Direito. Casou-se em 1933, com Matilde Garcia
Rosa, com quem teve uma filha, Lila. Envolveu-se com a política
ideológica, tornando-se comunista. Devido a opressão do
regime getulista, viveu exilado na Argentina, Uruguai, Paris e
Praga. Ao voltar, em 1944, separou-se de Matilde. Em 1945, foi
eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro(PCB),
como deputado, foi o autor da emenda que garantiu a
liberdade religiosa, e da emenda que garantia direitos autorais.
Casou-se com Zélia Gattai, também escritora. Teve três
filhos: João Jorge, Paloma e Eulália. Em 1947, o PCB foi declarado
ilegal e seus membros perseguidos e presos. Jorge Amado teve
que se exilar com a família na França, onde ficou até 1950,
quando foi expulso. Em 1949, morreu no Rio de Janeiro sua filha
Lila. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 6 de
abril de 1961. Viveu quase que exclusivamente dos direitos
autorais dos seus livros. Era simpatizante do candomblé. Morreu
em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001, quatro dias antes de
completar 89 anos. Foi cremado conforme seu desejo, e suas
cinzas foram enterradas no jardim de sua residência.
8. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas,
existindo também exemplares em braile e em audiolivro para
cegos.
Ganhou vários prêmios ao redor do Mundo.
Foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo
Coelho mas, em seu estilo - o romance ficcional -, não há
paralelo no Brasil.
Possui inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão,
foi tema de escolas de samba por todo o Brasil.
9. organização não-governamental e sem fins lucrativos cujo objetivo
é preservar, pesquisar e divulgar os acervos bibliográficos e
artísticos de Jorge Amado, além de incentivar e apoiar estudos e
pesquisas sobre a vida do escritor e sobre a arte e a literatura
10. Romances proletários - Capitães da
Areia.
Ciclo do Cacau - São Jorge dos Ilhéus.
Crônicas de Costumes - Gabriela, cravo
e canela.
11.
12.
13. Nasceu na Paraíba no dia 3 de junho de 1901, no Engenho
Corredor em Pilar, PB, seus antepassados eram senhores de
engenho, e o deixaram a riqueza do engenho de açúcar
que lhe ocupou toda a infância. Seu contato com o
mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de relatar
suas experiências através das personagens de seus primeiros
romances. Matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife
em 1920, ampliou seus contatos com o meio literário
de Pernambuco. Em 1924, casou-se com d. Filomena (Naná)
Masa Lins do Rego, transferiu-se em 1926 para a capital de
Alagoas, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e
passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel
de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Carlos Paurílio e
outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho
(1932). Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, voltou
a escrever para jornais e foi secretário da Confederação
Brasileira de Desportos. Foi eleito membro da Academia
Brasileira de Letras em 15 de setembro de 1955. Morreu aos
56 anos, em 1957 com problemas hepáticos. Encontra-se
sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de
Janeiro.
14. Localizado no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, na Paraíba.
Reúne mais de 5 mil volumes do acervo bibliográfico do escritor.
15. “Ciclo da Cana-de-Açúcar”( Menino de
Engenho, Doidinho, Bangüê, O Moleque
Ricardo, e Usina).
Romances que tem como tema a vida
Rural(Pureza, Pedra Bonita, Riacho Doce
e Agua Mãe).
16. Menino de engenho (1932)
Doidinho (1933)
Bangüê (1934)
O Moleque Ricardo (1935)
Usina (1936)
Pureza (1937)
Pedra bonita (1938)
Riacho doce (1939)
Fogo morto (1943)
Eurídice (1947)
Cangaceiros (1953)
Gordos e magros (1942)
Poesia e vida (1945)
Homens, seres e coisas (1952)
A casa e o homem (1954)
Meus verdes anos (1956)
O vulcão e a fonte (1958)
Dias idos e vividos (1981)