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CULTURA DA
CONVERGÊNCIA
Apresentação baseada no conceito
desenvolvido pelo autor Henry Jenkins,
em seu livro "Cultura da Convergência“.
Cultura da Convergência
• Quem é Henry Jenkins?
Cultura da Convergência
 Henry é autor e editor de 12 livros sobre diversos aspectos da mídia e cultura
popular.
Exemplo:
1992 20061998 2006
Em 2001, Dino Ignácio, um
estudante secundarista
filipino-americano que
criou no photoshop uma
montagem do Beto, de Vila
Sésamo (1970),
interagindo com o líder
terrorista Osama Bin Laden,
como parte de uma série de
imagens denominada
" Beto é do Mal".
A imagem foi postada em sua
página na Internet.
Cultura da Convergência
Montagem do estudante Dino Ignacio para
a série “Beto é do Mal”, publicada em sua
página na Internet. Mais imagens de Beto é
do Mal no link: http://www.bertisevil.tv/
 Após o 11 de setembro, um editor
de Bangladesh procurou imagens
de Bin Landen na Internet para
produzir cartazes antiamericanos. A
imagem acabou impressa em
milhares de pôsteres e distribuída
em todo o Oriente Médio.
 Repórteres da CNN registraram o
que parecia improvável: uma
multidão enfurecida marchando em
passeata pelas ruas, gritando
slogans antiamericanos e agitando
cartazes com Beto e Bin Laden.
Cultura da Convergência
A colagem do estudante apareceu na cobertura da CNN de
protestos antiamericanos, logo após o 11 de setembro.
Cultura da Convergência
De seu quarto um estudante
desencadeou uma
controvérsia internacional.
Suas imagens cruzaram o mundo, algumas
vezes veiculada por meios comerciais, outras,
por meios alternativos e, no final, inspirou
seguidores de sua própria seita por todo o
planeta.
Cultura da Convergência
Segundo Jenkins, convergência é a colisão entre velhas e novas
mídias, onde mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o
poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de
maneiras imprevisíveis.
Cultura da Convergência
 Convergência dos meios de comunicação
 Cultura participativa
 Inteligência coletiva
Os três pilares da convergência
 Um serviço que no passado era oferecido por
um único meio, seja pelo rádio, televisão ou
impresso, agora pode ser oferecido de várias
formas diferentes.
 O processo de convergência não deve ser
compreendido apenas como um processo
tecnológico, mas como uma transformação
cultural.
 Os consumidores são incentivados a procurar
novas informações e fazer conexões em meio
a conteúdos de mídia dispersos.
Convergência dos meios de comunicação
 Cultura participativa é a mudança do comportamento
do consumidor na relação com o produto.
 Em vez de falar sobre produtores e consumidores
de mídia em papéis separados, podemos
considerá-los como participantes interagindo com
novas regras que nenhum de nós entende por
completo.
 É importante citar que alguns
consumidores possuem mais habilidades
para participar dessa cultura do que
outros.
Cultura Participativa
 Inteligência coletiva é uma expressão cunhada por
Pierre Lévy. Em “cultura da convergência”, o termo
é utilizado para definir o consumo atual como parte
de um processo coletivo.
 “Nenhum de nós pode saber tudo; cada um
de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar
as peças, se associarmos nossos recursos e
unirmos nossas habilidades”.
 A inteligência coletiva pode ser vista como uma fonte
alternativa de poder midiático. Estamos aprendendo a
usar este poder em nossas interações diárias dentro da
cultura da convergência.
Inteligência Coletiva
O mito da Caixa Preta
 Segundo o mito, cedo ou tarde todos os
conteúdos de mídia irão fluir por um único
aparelho, no qual vamos poder assistir filmes,
ouvir e gravar músicas, ler textos e nos
comunicar com outras pessoas.
 Claro que esses aparelhos já existem e se
multiplicam ao nosso redor. Os celulares
smartphones são um grande exemplo
disso.
O mito da Caixa Preta
 Parte do mito da caixa preta é
reduzir a transformação dos
meios de comunicação a uma
transformação apenas tecnológica
sem considerar as mudanças
culturais envolvidas.
 A convergência das mídias altera a
lógica que a indústria midiática
opera e sua relação com
mercados e públicos. É uma
transformação tanto na forma de
produzir quanto na forma de
consumir os meios de
comunicação.
ENIAC - Electrical Numerical Integrator and
Calculator - O primeiro computador digital
eletrônico de grande escala. Foi criado em
fevereiro de 1946 por cientistas norte-
americanos da Electronic Control Company.
Se comparado com os computadores de hoje o
poder de processamento do ENIAC seria menor
do que uma simples calculadora de bolso.
 Survivor (2000) - Programa do canal televisivo
CBS que iniciou a tendência do "reality show".
 Convergência das mídias: permite modos de
audiência comunitários ao contrário de
individualistas.
 Nem todo consumidor de mídia interage dentro
de uma comunidade virtual, mas poucos
assistem à televisão em total silêncio e
isolamento.
 Os fãs mais apaixonados de Suvirvor são
conhecidos como "spoilers". Eles participam de
comunidades online e compartilham
conhecimento e opiniões.
O que poderia acontecer se
esses fãs resolvessem
utilizar o spoiling para falar
sobre o governo ao invés de
programas de televisão?
Consegue imaginar?
"Every organization rests upon a mountain of secrets“
Julian Assange
“Ninguém sabe tudo. Todo conhecimento reside na humanidade” - Pierre Lévy
 O “Paradigma do Expert” é a transformação
do conhecimento por meio dos processos
mais abertos de comunicação.
 Apesar da limitação de conhecimento de um
indivíduo, as questões desenvolvidas numa
inteligência coletiva são ilimitadas.
 Dentro de uma inteligência coletiva existe a
suposição de que cada pessoa tem algo a
contribuir.
Survivor, Inteligência Coletiva e Paradigma do Expert
 Cada participante aplica suas próprias regras e
trabalha com os dados através dos próprios
processos. Nenhum deles é errado à primeira
vista e debates sobre regras fazem parte deste
processo.
 Os participantes passam por algum tipo de
ritual que os designa como tendo dominado
um assunto em particular, mas isso não se
baseia em uma sistema hierárquico.
 O que consolida uma inteligência coletiva
não é a posse do conhecimento, mas o
processo social desse conhecimento – que é
dinâmico e participativo.
Survivor, Inteligência Coletiva e Paradigma do Expert
 Economia afetiva: necessidade de
quantificar o desejo, de mensurar as
relações e de transformar o envolvimento
em mercadorias.
 O sucesso dos reality shows está forçando a
indústria dos meios de comunicação a
repensar suas teorias e suposições sobre o
mercado.
 Hoje há o deslocamento da interação em
tempo real para uma participação
assíncrona: a mensagem emitida por uma
pessoa é recebida e respondida mais tarde
pelas outras.
“Você tem três segundos. Me impressione”
 Poucos consumidores tomam decisões
de compra baseados apenas em critérios
racionais.
 A indústria midiática busca atualmente
desenvolver experiências
multissensoriais.
 O consumidor criou consciência sobre a
sua importância e exige resposta para as
suas insatisfações.
 Cabe as empresas prestarem o devido
valor a essas oportunidades para tornar
o consumidor ainda mais fiel ao seu
produto.
United Breaks Guitars
Em 2009, Dave Carrol teve seu violão
quebrado pela companhia aérea
United. Uma canção de protesto
sobre o assunto foi postada pelo
músico no YouTube.
O vídeo rendeu mais de 1 milhão de
visualizações e a companhia teve um
sério problema de imagem.
Spoleto
Em 2012 um vídeo, também postado
no YouTube, sobre o atendimento do
restaurante Spoleto, causou um
impacto parecido.
“Você tem três segundos. Me impressione”
Vídeo de Dave Carrol Spoleto versus Atendimento
Clique na imagem para abrir o link no YouTube:
Clique aqui para assistir a resposta do Spoleto
Uma narrativa transmídia
 Que tipo de obras estéticas responderia às exigências das culturas do
conhecimento nos dias de hoje?
 Pierre Lévy sugere que a distinção entre autores e leitores, produtores e
espectadores, criadores e intérpretes irá se dissolver e formar um
circuito de expressão com cada participante trabalhando para sustentar
as atividades entre si.
 O filme Matrix (1999) mostra diversas camadas e explora a narrativa
transmídia tanto no conteúdo do filme, quanto fora, quando falamos da
utilização de outras mídias, como HQs, animações e games com o tema
do filme.
 Essa narrativa por diferentes canais de comunicação amplia o próprio
universo da história.
 Os consumidores caçam parte da história por esses diferentes canais e
comparam suas observações com outras pessoas e grupos.
 Jenkins explica que a narrativa transmídia não é inteiramente nova. A
história de Jesus Cristo, por exemplo, onde cada representação, num
vitral, um salmo ou apresentação teatral, permite que o personagem
seja conhecido em outros lugares.
 O momento atual reafirma o direito que as pessoas comuns têm de
contribuir ativamente com sua cultura. A web empurrou essa camada
oculta de atividade cultural para o primeiro plano.
Guerra nas Estrelas por... Quentin Tarantino??
Quentin Tarantino's Star Wars
por Evan Mather
Frango Robô, criado por Seth
Green e por Matthew Senreich
 O surgimento dos meios de comunicação de
massa modernos decretou o fim de importantes
tradições culturais.
 Na cultura da convergência, todos são
participantes - embora os participantes possam
ter diferentes graus de status e influência.
 As corporações terão de permitir que o público
participe da construção e representação de
suas criações.
 Equilíbrio: Os estúdios terão de aceitar algumas
distinções básicas entre concorrência comercial
e apropriação amadora, entre uso para fins
lucrativos e economia à base de troca
(adaptações criativas e pirataria).
CLIQUENASIMAGENSPARAASSISTIR
Photoshop, letramento midiático e democracia
José Serra em um
show punk??
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 Como as crianças podem se tornar
participantes plenos da cultura da
convergência?
 Harry Potter fez surgir uma
pedagogia informal entre os
leitores e fãs do livro.
 Criação de uma pedagogia
midiática por meio dos "espaços
de afinidades".
 Restringir a liberdade pode incitar
a curiosidade e a rebeldia, levando
aquele que se pretende proteger a
tentar ultrapassar a barreira
protetora.
Photoshop, letramento midiático e democracia
O Aprendiz: Donald Trump demite
George W. Bush em 2004 (clique
na imagem para assistir)
 Ativistas, fãs e parodistas de todos os tipos
estão utilizando o Photoshop para
manipular imagens e fazer um manifesto
político.
 Uma fotomontagem é um substituto
medíocre das formas tradicionais de
ativismo político ou um ato de cidadania
tanto quanto escrever uma carta ao editor
de um jornal ou revista?
 Utopia realizável: imagine o que
aconteceria quando o compartilhamento
de conhecimento e o exercício do poder
alternativo se tornam normativo.
Photoshop, letramento midiático e democracia
imagens
“A democracia sempre foi um negócio complicado”
 Devemos continuar atentos as práticas e às dimensões éticas pelas
quais estamos gerando conhecimento, produzindo cultura e nos
envolvendo juntos na política.
Clique na imagem para assistir Henry Jenkins
Henry Jenkins: "O jovem é o guardião da cultura"
http://glo.bo/zp6uSy
É com você leitor – Revista SuperInteressante
http://bit.ly/TJ5WOd
Cultura da Convergência
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Fãs refilmam Toy Story com brinquedos de verdade
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Cultura da Convergência e Participação Ativa

  • 1.
  • 2. CULTURA DA CONVERGÊNCIA Apresentação baseada no conceito desenvolvido pelo autor Henry Jenkins, em seu livro "Cultura da Convergência“.
  • 3. Cultura da Convergência • Quem é Henry Jenkins?
  • 4. Cultura da Convergência  Henry é autor e editor de 12 livros sobre diversos aspectos da mídia e cultura popular. Exemplo: 1992 20061998 2006
  • 5. Em 2001, Dino Ignácio, um estudante secundarista filipino-americano que criou no photoshop uma montagem do Beto, de Vila Sésamo (1970), interagindo com o líder terrorista Osama Bin Laden, como parte de uma série de imagens denominada " Beto é do Mal". A imagem foi postada em sua página na Internet. Cultura da Convergência
  • 6. Montagem do estudante Dino Ignacio para a série “Beto é do Mal”, publicada em sua página na Internet. Mais imagens de Beto é do Mal no link: http://www.bertisevil.tv/  Após o 11 de setembro, um editor de Bangladesh procurou imagens de Bin Landen na Internet para produzir cartazes antiamericanos. A imagem acabou impressa em milhares de pôsteres e distribuída em todo o Oriente Médio.  Repórteres da CNN registraram o que parecia improvável: uma multidão enfurecida marchando em passeata pelas ruas, gritando slogans antiamericanos e agitando cartazes com Beto e Bin Laden. Cultura da Convergência
  • 7. A colagem do estudante apareceu na cobertura da CNN de protestos antiamericanos, logo após o 11 de setembro. Cultura da Convergência
  • 8. De seu quarto um estudante desencadeou uma controvérsia internacional. Suas imagens cruzaram o mundo, algumas vezes veiculada por meios comerciais, outras, por meios alternativos e, no final, inspirou seguidores de sua própria seita por todo o planeta. Cultura da Convergência
  • 9. Segundo Jenkins, convergência é a colisão entre velhas e novas mídias, onde mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis. Cultura da Convergência
  • 10.  Convergência dos meios de comunicação  Cultura participativa  Inteligência coletiva Os três pilares da convergência
  • 11.  Um serviço que no passado era oferecido por um único meio, seja pelo rádio, televisão ou impresso, agora pode ser oferecido de várias formas diferentes.  O processo de convergência não deve ser compreendido apenas como um processo tecnológico, mas como uma transformação cultural.  Os consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos de mídia dispersos. Convergência dos meios de comunicação
  • 12.  Cultura participativa é a mudança do comportamento do consumidor na relação com o produto.  Em vez de falar sobre produtores e consumidores de mídia em papéis separados, podemos considerá-los como participantes interagindo com novas regras que nenhum de nós entende por completo.  É importante citar que alguns consumidores possuem mais habilidades para participar dessa cultura do que outros. Cultura Participativa
  • 13.  Inteligência coletiva é uma expressão cunhada por Pierre Lévy. Em “cultura da convergência”, o termo é utilizado para definir o consumo atual como parte de um processo coletivo.  “Nenhum de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades”.  A inteligência coletiva pode ser vista como uma fonte alternativa de poder midiático. Estamos aprendendo a usar este poder em nossas interações diárias dentro da cultura da convergência. Inteligência Coletiva
  • 14. O mito da Caixa Preta  Segundo o mito, cedo ou tarde todos os conteúdos de mídia irão fluir por um único aparelho, no qual vamos poder assistir filmes, ouvir e gravar músicas, ler textos e nos comunicar com outras pessoas.  Claro que esses aparelhos já existem e se multiplicam ao nosso redor. Os celulares smartphones são um grande exemplo disso.
  • 15. O mito da Caixa Preta  Parte do mito da caixa preta é reduzir a transformação dos meios de comunicação a uma transformação apenas tecnológica sem considerar as mudanças culturais envolvidas.  A convergência das mídias altera a lógica que a indústria midiática opera e sua relação com mercados e públicos. É uma transformação tanto na forma de produzir quanto na forma de consumir os meios de comunicação. ENIAC - Electrical Numerical Integrator and Calculator - O primeiro computador digital eletrônico de grande escala. Foi criado em fevereiro de 1946 por cientistas norte- americanos da Electronic Control Company. Se comparado com os computadores de hoje o poder de processamento do ENIAC seria menor do que uma simples calculadora de bolso.
  • 16.  Survivor (2000) - Programa do canal televisivo CBS que iniciou a tendência do "reality show".  Convergência das mídias: permite modos de audiência comunitários ao contrário de individualistas.  Nem todo consumidor de mídia interage dentro de uma comunidade virtual, mas poucos assistem à televisão em total silêncio e isolamento.  Os fãs mais apaixonados de Suvirvor são conhecidos como "spoilers". Eles participam de comunidades online e compartilham conhecimento e opiniões. O que poderia acontecer se esses fãs resolvessem utilizar o spoiling para falar sobre o governo ao invés de programas de televisão? Consegue imaginar?
  • 17. "Every organization rests upon a mountain of secrets“ Julian Assange
  • 18. “Ninguém sabe tudo. Todo conhecimento reside na humanidade” - Pierre Lévy  O “Paradigma do Expert” é a transformação do conhecimento por meio dos processos mais abertos de comunicação.  Apesar da limitação de conhecimento de um indivíduo, as questões desenvolvidas numa inteligência coletiva são ilimitadas.  Dentro de uma inteligência coletiva existe a suposição de que cada pessoa tem algo a contribuir. Survivor, Inteligência Coletiva e Paradigma do Expert
  • 19.  Cada participante aplica suas próprias regras e trabalha com os dados através dos próprios processos. Nenhum deles é errado à primeira vista e debates sobre regras fazem parte deste processo.  Os participantes passam por algum tipo de ritual que os designa como tendo dominado um assunto em particular, mas isso não se baseia em uma sistema hierárquico.  O que consolida uma inteligência coletiva não é a posse do conhecimento, mas o processo social desse conhecimento – que é dinâmico e participativo. Survivor, Inteligência Coletiva e Paradigma do Expert
  • 20.  Economia afetiva: necessidade de quantificar o desejo, de mensurar as relações e de transformar o envolvimento em mercadorias.  O sucesso dos reality shows está forçando a indústria dos meios de comunicação a repensar suas teorias e suposições sobre o mercado.  Hoje há o deslocamento da interação em tempo real para uma participação assíncrona: a mensagem emitida por uma pessoa é recebida e respondida mais tarde pelas outras.
  • 21. “Você tem três segundos. Me impressione”  Poucos consumidores tomam decisões de compra baseados apenas em critérios racionais.  A indústria midiática busca atualmente desenvolver experiências multissensoriais.  O consumidor criou consciência sobre a sua importância e exige resposta para as suas insatisfações.  Cabe as empresas prestarem o devido valor a essas oportunidades para tornar o consumidor ainda mais fiel ao seu produto. United Breaks Guitars Em 2009, Dave Carrol teve seu violão quebrado pela companhia aérea United. Uma canção de protesto sobre o assunto foi postada pelo músico no YouTube. O vídeo rendeu mais de 1 milhão de visualizações e a companhia teve um sério problema de imagem. Spoleto Em 2012 um vídeo, também postado no YouTube, sobre o atendimento do restaurante Spoleto, causou um impacto parecido.
  • 22. “Você tem três segundos. Me impressione” Vídeo de Dave Carrol Spoleto versus Atendimento Clique na imagem para abrir o link no YouTube: Clique aqui para assistir a resposta do Spoleto
  • 23. Uma narrativa transmídia  Que tipo de obras estéticas responderia às exigências das culturas do conhecimento nos dias de hoje?  Pierre Lévy sugere que a distinção entre autores e leitores, produtores e espectadores, criadores e intérpretes irá se dissolver e formar um circuito de expressão com cada participante trabalhando para sustentar as atividades entre si.  O filme Matrix (1999) mostra diversas camadas e explora a narrativa transmídia tanto no conteúdo do filme, quanto fora, quando falamos da utilização de outras mídias, como HQs, animações e games com o tema do filme.
  • 24.  Essa narrativa por diferentes canais de comunicação amplia o próprio universo da história.  Os consumidores caçam parte da história por esses diferentes canais e comparam suas observações com outras pessoas e grupos.  Jenkins explica que a narrativa transmídia não é inteiramente nova. A história de Jesus Cristo, por exemplo, onde cada representação, num vitral, um salmo ou apresentação teatral, permite que o personagem seja conhecido em outros lugares.  O momento atual reafirma o direito que as pessoas comuns têm de contribuir ativamente com sua cultura. A web empurrou essa camada oculta de atividade cultural para o primeiro plano.
  • 25. Guerra nas Estrelas por... Quentin Tarantino?? Quentin Tarantino's Star Wars por Evan Mather Frango Robô, criado por Seth Green e por Matthew Senreich  O surgimento dos meios de comunicação de massa modernos decretou o fim de importantes tradições culturais.  Na cultura da convergência, todos são participantes - embora os participantes possam ter diferentes graus de status e influência.  As corporações terão de permitir que o público participe da construção e representação de suas criações.  Equilíbrio: Os estúdios terão de aceitar algumas distinções básicas entre concorrência comercial e apropriação amadora, entre uso para fins lucrativos e economia à base de troca (adaptações criativas e pirataria). CLIQUENASIMAGENSPARAASSISTIR
  • 26. Photoshop, letramento midiático e democracia José Serra em um show punk??
  • 27. Photoshop, letramento midiático e democracia  Como as crianças podem se tornar participantes plenos da cultura da convergência?  Harry Potter fez surgir uma pedagogia informal entre os leitores e fãs do livro.  Criação de uma pedagogia midiática por meio dos "espaços de afinidades".  Restringir a liberdade pode incitar a curiosidade e a rebeldia, levando aquele que se pretende proteger a tentar ultrapassar a barreira protetora.
  • 28. Photoshop, letramento midiático e democracia O Aprendiz: Donald Trump demite George W. Bush em 2004 (clique na imagem para assistir)  Ativistas, fãs e parodistas de todos os tipos estão utilizando o Photoshop para manipular imagens e fazer um manifesto político.  Uma fotomontagem é um substituto medíocre das formas tradicionais de ativismo político ou um ato de cidadania tanto quanto escrever uma carta ao editor de um jornal ou revista?  Utopia realizável: imagine o que aconteceria quando o compartilhamento de conhecimento e o exercício do poder alternativo se tornam normativo.
  • 29. Photoshop, letramento midiático e democracia imagens
  • 30. “A democracia sempre foi um negócio complicado”  Devemos continuar atentos as práticas e às dimensões éticas pelas quais estamos gerando conhecimento, produzindo cultura e nos envolvendo juntos na política. Clique na imagem para assistir Henry Jenkins
  • 31. Henry Jenkins: "O jovem é o guardião da cultura" http://glo.bo/zp6uSy É com você leitor – Revista SuperInteressante http://bit.ly/TJ5WOd Cultura da Convergência http://bit.ly/Yy1frR Fãs refilmam Toy Story com brinquedos de verdade http://bit.ly/U5W2nr MadTV - Hillary clinton & Barack Obama http://bit.ly/VePwdn