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DISTURBIOS DA
COAGULAÇÃO



                Safia Naser
COAGULAÇÃO

 O organismo conta com um mecanismo vital contra
  as perdas excessivas de sangue - a coagulação -, que
  auxilia na interrupção das hemorragias fechando os
  vasos sanguíneos abertos e, portanto, impedindo que
  o sangue extravase.



 Desde que os organismos estão sujeitos a sofrer
 traumatismos que podem romper vasos sangüíneos, o
 mecanismo de coagulação pode ser considerado como
 um fator de defesa natural.
COAGULAÇÃO


 Os componentes do sistema hemostático incluem as
  plaquetas, os vasos, as proteínas da coagulação do
  sangue, os anticoagulantes naturais e o sistema de
  fibrinólise. O equilíbrio funcional dos diferentes
  “setores” da hemostasia é garantido por uma
  variedade de mecanismos, envolvendo interações
  entre proteínas, respostas celulares complexas, e
  regulação de fluxo sangüíneo.
COAGULAÇÃO



 A coagulação do sangue depende da interação de
  muitas moléculas, no que chamamos "cascata da
  coagulação". Esta cascata age por basicamente duas
  vias, e visa a formação de um coágulo sempre que um
  vaso é lesado, impedindo que o sangue extravase pela
  lesão indefinidamente.
COAGULAÇÃO




Ao cortar um dedo, as plaquetas afluem para a ferida e aglomeram-se até
formarem um coágulo Desta maneira o corte pode fechar-se e a hemorragia
estanca.
CASCATA DA COAGULAÇÃO
FORMAÇÃO DO COÁGULO
HEMOFILIA
HEMOFILIA

 A hemofilia é um distúrbio do sangramento causado
 por uma deficiência de um dos fatores da coagulação
 sanguínea.

As pessoas afetadas por esta doença não produzem
 um de dois fatores importantes para que a cascata
 de coagulação seja eficaz, o fator VIII ou o fator IX.
HEMOFILIA

 Hemofilia A, é a mais comum doença hereditária
  associada a serio sangramento em que há carência
  do fator VIII.

 Ela é herdada com um traço recessivo ligado ao
 cromossomo X,e assim ocorre em homens e mulheres
 homozigotas.
HEMOFILIA

 Hemofilia B, causada por deficiência do fator
  IX.Encontra-se um amplo espectro de mutações
  envolvendo o fator IX na hemofilia B.

 Hemofilia C, decorrente da falta do fator XII.É uma
  doença de herança autossômica dominante.
SANGRAMENTO

 Geralmente, os sangramentos são internos. Podem
  também ser externo, na pele provocado por algum
  machucado.

 As mucosas (como nariz, gengiva, etc.) também podem
  sangrar).

 Os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou
  sem nenhuma razão aparente.

 A hemofilia C difere da hemofilia A e B pois não leva a
  sangramentos nas juntas
SINTOMATOLOGIA

 A gravidade dos sintomas depende de como uma
  anormalidade genética particular afeta a atividade dos
  fatores VIII e IX.

 Quando a atividade é inferior a 1% da normal, ocorrem
  episódios de sangramento grave e com recorrências sem
  razão aparente.

 Os indivíduos cuja atividade da coagulação é 5% da
  normal podem apresentar apenas uma hemofilia leve.
  Uma cirurgia ou uma lesão pode acarretar sangramento
  descontrolado, que pode ser fatal.
SINTOMATOLOGIA

 Hematomas são vistos frequentemente.

 Hemartroses são comuns em articulações tais como
 tornozelos, joelhos, quadris e cotovelos. Elas são
 freqüentemente dolorosas, e episódios repetidos podem
 levar à destruição da sinóvia e à diminuição da função
 articular.

 Sangramentos intracranianos também são comuns.

 Deve ser enfatizado que a atividade plaquetária é
  normal em hemofílicos, de modo que lacerações e
  abrasões secundárias normalmente não levam a um
  sangramento excessivo .
TRATAMENTO

 Reposição do fator de coagulação deficiente
 (Concentrados de Fator VIII , IX ou XII),
 normalmente obtido a partir de plasma humano.

 Concentrados recombinantes, desenvolvidos por
 modernas técnicas de biologia molecular e altamente
 purificados também são utilizados em diversos
 países.
COAGULAÇÃO
INTRAVASCULAR
 DISSEMINADA
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR
          DISSEMINADA


 Definida como uma síndrome adquirida, caracterizada
  pela ativação difusa da coagulação    intravascular,
  levando à formação e deposição de fibrina na
  microvasculatura.

 Esta síndrome ocorre na proporção de 1 caso a cada
  10.000 pessoas, acometendo igualmente ambos sexos e
  sem preferências por faixa etária
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR
          DISSEMINADA

 Esta síndrome é atribuída à coexistência de uma
  diátese hemorrágica e uma tendência à trombose,
  sendo secundária a traumas extensos, atos cirúrgicos,
  “shock”, aborto, calor, venenos de cobra, carcinomas
  e leucemias, transfusões com sangue incompatível,
  septicemia       devido      particularmente        a
  microorganismos Gram negativos, necrose hepática
  severa, dirofilariose, endotoxemia, torção gástrica,
  hérnia     diafragmática,    pancreatite,    enterite
  hemorrágica, policitemia e em muitas outras
  condições isoladas (BICK, 1998).
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR
          DISSEMINADA

• É     necessário   ressaltar   que   a    coagulação
  intravascular para ser considerada patológica deve
  ser definida como uma ativação dos mecanismos
  hemostáticos que ultrapassam os limites da área de
  lesão     vascular.A     coagulação    intravascular
  disseminada pode ocorrer em graus variados de
  severidade e duração. Vasos grandes e pequenos
  podem formar trombos. A quantidade e a localização
  dos depósitos de fibrina é variável, e certos órgãos
  podem ser mais afetados que outros. A formação dos
  coágulos de fibrina determina graus variados de
  isquemia, podendo chegar ao infarto (FELDMAN,
  1988).
CONDIÇÕES QUE DETERMINAM A CID


 A)Hemólise intravascular Causada por transfusão
  com sangue incompatível, por hemoparasitas, por
  deficiências enzimáticas, processos imunes e induzida
  quimicamente. Nestes casos, os eritrócitos lisados
  liberam tromboplastina e há ainda o bloqueio do
  sistema reticulo endotelial       pela hemoglobina
  (DEMPFLE, 2004).
CONDIÇÕES QUE DETERMINAM A CID


• B) Neoplasias e Lesões Tissulares

Especialmente os adenocarcinomas e leucemias agudas
podem provocar CID no homem e no cão por causar
liberação de tromboplastina tissular (CALVERLEY &
LIEBMAN, 2000; SABA & MORELLI, 2006).

• C)    Endotoxina  Bacteriana:   As   septicemias  e
  endotoxemias provocam ativação do fator XII,
  liberação de tromboplastina pelas plaquetas e lesão
  endotelial (FELDMAN, 1988).
CONDIÇÕES QUE DETERMINAM A CID

•    D) Anoxia: Seja local, como por exemplo, nas
    intussuscepções, ou geral, como nas insuficiências
    cardíacas, choque ou liberação de adrenalina, tem-se
    tromboplastina tissular liberada para a circulação
    (PABLO et al., 1983).

• e) Lesão endotelial: Determinada por viroses,
  ricketsioses, choque por calor, complexos antigeno-
  anticorpo e anafilaxia. A lesão do endotélio provoca
  liberação de tromboplastina pelas plaquetas e
  ativação do fator XII (BICK, 1998).
SINTOMATOLOGIA

 A coagulação intravascular disseminada normalmente
  aparece abruptamente e pode ser muito grave. Se ela se
  manifestar após uma cirurgia ou um parto, a superfície
  dos tecidos cortados ou lacerados pode sangrar
  profusamente e de maneira incontrolável.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA CID
MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA CID
MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA CID




A– Foco de fratura de costela (seta vazada) e exsudato purulento proveniente do flegmão no local (seta). B. – Petéquias,
equimoses e sufusões em epicárdio. C. – Inúmeras hemorragias no parênquima pulmonar D.– Corte histopatológico
mostrando trombo na parede de um vaso pulmonar, HE, Obj 20x. E.– Petéquias e equimoses cutâneas em região abdominal
ventral.– F Visão mais aproximada da lesão anterior
MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA CID

ORGÃO            ISQUÉMICO            HEMOR.
Pele             Pur. fulminante      Petéquias
                 Gangrena             Equimose
                 Acrocianosis
SNC              Delirium/Coma        Hemorragia
                 Enfarte              intracraniana
Renal            Oliguria/Azotemia    Hematuria
                 Necrose cortical
Cardiovascular   Disfunção cardíaca
Pulmonar         Dispnea/Hipoxia      Hemorragia
                 Enfarte              pulmonar
GI               Úlceras, enfartes    Hemorragia
Endocrino        Enfartes das         massiva
                 suprarrenais
ACHADOS MICROSCÓPICOS NA CID




•   Fragmentos
•   Esquizócitos
•   Plaquetas escassas
DIAGNOSTICO

• A confirmação laboratorial da coagulação intravascular
  disseminada é baseada no encontro de um prolongado
  tempo de protrombina (TTPA, PT e TT prolongados), de
  trombocitopenia e hipofibrinogenemia (STOKOL,
  2003)

• Segundo SABA & MORELLI (2006) a trombose capilar
  glomerular tem sido um achado microscópico comum
  que ajuda a estabelecer o diagnóstico de CID.
DIAGNOSTICO

 Eritrócitos deformados e fragmentados (poiquilócitos e
  esquisócitos) associados a plaquetas de tamanhos
  variados, normalmente são observados no esfregaço
  sangüíneo.
TRATAMENTO

 Em primeiro lugar deve-se eliminar os fatores que estão
  determinando a ativação da coagulação sangüínea. Isto
  inclui correção da desidratação, acidose metabólica,
  hipoxia e anemia hemolítica. Recomenda-se o uso de
  adrenocorticoesteróides para “shock” endotóxico e
  antibióticos para as infecções severas (BICK, 1998).
TRATAMENTO

• O tratamento de escolha é a administração de
  anticoagulante, pois a coagulação intravascular é que
  ocorre primeiramente, sendo a fibrinólise apenas uma
  conseqüência da formação de trombos intravasculares
  (RIBEIRO, 1997; DEMPFLE, 2004).

• Tratamentos com Drotrecogin alfa ativado foram mais
  eficazes para recuperar pacientes com septicemia e CID
  do que tratamentos com antitrombina e tifacogin
  (DEMPFLE, 2004).
DOENÇA DE VON
  WILLEBRAND
DOENÇA DE VON WILLEBRAND

• Os distúrbios hemostáticos referentes à vWD estão
  relacionados às alterações surgidas na síntese do vWF e
  na consequente anormalidade funcional.

• O vWF é uma grande glicoproteina sintetizada pela
  célula endotelial vascular e pelo megacariócito.Em
  situações de normalidade, o vWF das plaquetas não é
  incorporado ao "pool" plasmático circulante
DOENÇA DE VON WILLEBRAND

• A doença de von Willebrand (DVW) é um distúrbio
  hemorrágico resultante de defeito quantitativo e/ou
  qualitativo do fator von Willebrand (FVW).

• A DVW pode ser adquirida, sendo esta forma rara,
  secundária a doenças malignas (principalmente doenças
  linfo e mieloproliferativas) e doenças auto-imunes,
  entre outras. Mais comumente, a DVW é uma doença
  genética,   congênita,   transmitida   como    caráter
  autossômico, resultante de mutações no gene que
  codifica o FVW.
DOENÇA DE VON WILLEBRAND

• Doença de von Willebrand tipo 1 e 3 são associadas
  com reduzida quantidade de vWF circulante.

• O tipo 1,um distúrbio autossômico dominante
  representam cerca de 70% de todos os casos e são
  relativamente   leves.   Penetrância     reduzida  e
  expressividade variável caracterizam este tipo,
  e,portanto,as manifestações clinicas são variadas.
DOENÇA DE VON WILLEBRAND

• O tipo 3 (um distúrbio autossômico recessivo) é
  associado com níveis extremamente baixos de vWF
  funcional   ,e   as     manifestações clinicas são
  correspondentes graves.

• Doença de von Willenbrand do   tipo 2 é caracterizada
  por defeitos qualitativos em    vWF;existem muitos
  subtipos dos quais o tipo 2A    e o mais comum. É
  herdada como distúrbio de       herança autossômica
  dominante.
DOENÇA DE VON WILLEBRAND

 Devido a mutações de sentido errôneo ,o fator vWF
  formado é anormal, levando á agregação defeituosa
  do multímero.
SINTOMATOLGIA

• Na DvW é comum achado oral como: sangramentos
  mucosos, incluindo epistaxe, hipermenorréia assim
  como   excessivo    sangramento em   cirurgias  e
  manipulações dentárias .

• As formas mais discretas ou menos graves da DvW
  costumam passar despercebidas, embora sejam as que
  mais causam sangramento gengival, são as mais comuns
  no Brasil.
DIAGNOSTICO

 A definição do tipo e do subtipo da doença é
  fundamental para orientação terapêutica adequada.
  Primeiramente devemos diagnosticar a presença da
  DvW, isto é feito em três etapas:
 1 - identificar se o paciente tem o distúrbio da
  hemostasia baseando na história clínica e testes de
  hemostasia de rotina como o tempo de sangramento,
  contagem plaquetária e tempo de tromboplastina parcial
  ativado;
 2 - diagnóstico e definição do tipo da DvW;
3 -     caracterização     do      subtipo   da  DvW.
DIAGNOSTICO

Para definir o tipo da DvW:
• 1-Dosagem do fator VIII coagulante, onde nos pacientes
  com a doença dos tipos I e II poderá estar normal ou
  discretamente reduzido e no tipo III esse fator está muito
  reduzido (menor que 5%) ;
• 2- Quantificação do antígeno do fator de von Willebrand,
  onde avaliamos a quantidade da glicoproteína presente na
  circulação; 3- Atividade de co-fator de ristocetina, este
  teste reflete a atividade funcional do FvW.
• Alguns testes são utilizados para definir o subtipo da DvW
  como : agregação/aglutinação plaquetária induzida pela
  ristocetina (RIPA); análise do padrão multimérico do FvW;
  estudo do FvW intraplaquetária e quantificação da afinidade
  do FvW pelo fator VIII coagulante.
DIAGNOSTICO
TRATAMENTO

•    Existem duas opções terapêuticas: uma envolvendo o uso
    de criopreciptado, uma fração do plasma rico em fator de
    von Willebrand, ou concentrado de fator VIII e outra, que
    evita o uso do plasma, é o emprego da 1-desamino-8-D-
    arginina vasopressina (DDAVP) ou desmopressina. Esta
    última opção é mais apropriada aos pacientes com doença
    do tipo I, ela tem a propriedade de melhorar a interação
    entre as plaquetas e o subendotélio.

• O uso de aspirina é rigorosamente contra indicado por causa
  de seu efeito adverso no funcionamento das plaquetas
  sangüíneas. As hemorragias poderão ocorrer, se os pacientes
  utilizarem medicamentos que contenham aspirina.
TROMBOSE
TROMBOSE

 Um coágulo que se forma num vaso sanguíneo
  denomina-se trombo. Embora os trombos se formem
  nas veias superficiais e nas profundas da perna, só
  estes últimos são potencialmente perigosos. A
  trombose das veias profundas é perigosa porque uma
  parte ou todo o trombo pode desprender-se, deslocar-
  se pela corrente sanguínea, fixar-se numa artéria
  pulmonar e, por consequência, obstruir o débito
  sanguíneo.
TROMBOSE

• Um trombo em movimento recebe o nome de êmbolo.
  Quanto menor for a inflamação à volta do trombo,
  menos ele aderirá à parede venosa e maior é a
  probabilidade de se transformar num êmbolo. A pressão
  que os músculos da barriga da perna exercem pode
  provocar o desprendimento do trombo, sobretudo
  quando uma pessoa convalescente começa a realizar
  cada vez mais atividade.
CAUSAS

Três fatores contribuem para a formação de trombose de
veias profundas:
1) lesões do revestimento interno da veia;

   2) hipercoagulabilidade associada a algumas formas
    de cancro e, em raras ocasiões, ao uso de
    anticoncepcionais orais;

   3) atraso da corrente sanguínea nas veias por um
    repouso prolongado na cama, devido ao fato de os
    músculos da perna não se contraírem e não
    empurrarem o sangue para o coração.
OUTROS FATORES

•   Insuficiência venosa
•   Obesidade
•   Queimaduras
•   Tabagismo
•   Idade avançada
•   Uso de estrógenos
•   Problemas anatômicos vasculares
SINTOMATOLOGIA

 Nas   veias   superficiais,  ocorre aumento   de
  temperatura   e dor na área afetada, além de
  vermelhidão        e        edema      (inchaço).

 Nas veias profundas, o que mais chama a atenção é o
  edema e a dor, normalmente restritos a uma só
  perna. O edema pode se localizar apenas na
  panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa,
  indicando que o trombo se localiza nas veias
  profundas dessa região ou mais acima da virilha.
QUADRO CLINICO
TROMBOS NA PAREDE VASCULAR


                Trombos bem aderidos à parede vascular.
                Note que essa artéria já possuía placas de
                ateroma, as quais, por provocarem lesões
                no     endotélio,      predispõem       ao
                desecadeamento de uma reação de
                hemostasia exacerbada e à instalação do
                processo de trombose. Veja que essas
                massas promovem a perda da elasticidade
                do vaso, o que acarreta alterações na
                pressão sangüínea; além disso, essas
                massas podem se desprender e
                desencadear embolias (são as chamadas
                tromboembolia).
TROMBOSE NA AORTA


            Presença das Linhas ou Estrias de Zahn. As
           estrias mais esbranquiçadas correspondem ao
           acúmulo de plaquetas e as linhas mais
           escurecidas, ao acúmulo de hemáceas e
           fibrina. A presença dessas estrias indica que
           esses trombos já estão bem organizados, o
           que significa maior tempo de evolução. Note
           também ao adelgaçamento da parede vascular
           devido à presença dessas massas trombóticas;
           esse adelgaçamento da parede vascular é
           denominado de aneurisma, o qual pode
           romper e desencadear hemorragia
DIAGNOSTICO

 A trombose das veias profundas é difícil de detectar
  devido à ausência de dor e, com frequência, de inchaço,
  uma vez que este é muito ligeiro. Quando se suspeita da
  perturbação, um exame com ultra-sons das veias da
  perna (ecografia dúplex) pode confirmar o diagnóstico.
  Se aparecerem sintomas de embolia pulmonar, praticam-
  se gamagrafias com isótopos radioactivos dos pulmões
  para confirmar o diagnóstico e uma ecografia dúplex
  para examinar as pernas.
TRATAMENTO

 Iniciar anticoagulante sc ou venoso ( heparina não
  fracionada/ heparina de baixo peso molecular) em
  dose plena e após 48 horas iniciar anticoagulante VO
  ajustando a dose p/ INR 2/3 vezes do valor normal.
  Suspender heparina após 15 dias.
VARIZES
VARIZES

• Varizes são veias dilatadas e tortuosas que se
  desenvolvem sob a superfície cutânea. Dependendo da
  fase em que se encontram, podem ser de pequeno,
  médio       ou       de         grande       calibre.

• As veias mais acometidas pela doença varicosa são as
  dos membros inferiores: nos pés, pernas e coxas.
VARIZES PRIMÁRIAS

 Existem dois tipos de varizes : as chamadas primárias,
  que aparecem influenciadas pela tendência hereditária e
  as chamadas secundárias que aparecem por doenças
  adquiridas no decorrer da vida e são de tratamento mais
  difícil. As varizes primárias são as responsáveis pelas
  antiestéticas linhas vermelhas e azuis de diversos
  tamanhos na perna da mulher e também pelas varizes de
  maior calibre e são as mais freqüentes
VARIZES SECUNDÁRIAS

 As varizes secundárias são chamadas erroneamente de
  "varizes internas". "Varizes internas" não existem. Mas,
  existem sim problemas sérios de doenças nas veias
  internas, que são as varizes secundárias.
QUADRO CLÍNICO
QUADRO CLÍNICO
CAUSAS

• Hereditariedade;
• O uso de pílulas anticoncepcionais e a reposição
  hormonal podem aumentar a probabilidade de varizes;
• Obesidade;
• Sedentarismo;
• tabagismo;
SINTOMATOLOGIA

• Queimação nas pernas e planta dos pés;
• Inchação, especialmente nos tornozelos ao final do dia;
• Prurido ou coceira
• Cansaço ou sensação de fadiga nas pernas;
• Sensação de peso nas pernas;
• “Pernas inquietas”
• Câimbras
TRATAMENTO

• Escleroterapia química consiste na injeção de
  substancias esclerosantes que expulsam o sangue para
  as veias normais e entopem as veias que estão sendo
  tratadas;
• Cirurgia
• Laser escleroterapia
• Laser endovenoso
• Radiofreqüência –usando o calor produzido por
  cateteres dotados de dispositivo de RF (radio-
  freqüência).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS


•    ROBBINS, SL.; CONTRAN, RS. Patologia estrutural e
    funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 .

• http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Consulta_
  Publica_Manual_Inibidor.pdf

• http://www.sosobesidade.com/cid.pdf

• http://www.bibliomed.com.br/lib/

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Disturbios da coagulação

  • 2. COAGULAÇÃO  O organismo conta com um mecanismo vital contra as perdas excessivas de sangue - a coagulação -, que auxilia na interrupção das hemorragias fechando os vasos sanguíneos abertos e, portanto, impedindo que o sangue extravase.  Desde que os organismos estão sujeitos a sofrer traumatismos que podem romper vasos sangüíneos, o mecanismo de coagulação pode ser considerado como um fator de defesa natural.
  • 3. COAGULAÇÃO  Os componentes do sistema hemostático incluem as plaquetas, os vasos, as proteínas da coagulação do sangue, os anticoagulantes naturais e o sistema de fibrinólise. O equilíbrio funcional dos diferentes “setores” da hemostasia é garantido por uma variedade de mecanismos, envolvendo interações entre proteínas, respostas celulares complexas, e regulação de fluxo sangüíneo.
  • 4. COAGULAÇÃO  A coagulação do sangue depende da interação de muitas moléculas, no que chamamos "cascata da coagulação". Esta cascata age por basicamente duas vias, e visa a formação de um coágulo sempre que um vaso é lesado, impedindo que o sangue extravase pela lesão indefinidamente.
  • 5. COAGULAÇÃO Ao cortar um dedo, as plaquetas afluem para a ferida e aglomeram-se até formarem um coágulo Desta maneira o corte pode fechar-se e a hemorragia estanca.
  • 9. HEMOFILIA  A hemofilia é um distúrbio do sangramento causado por uma deficiência de um dos fatores da coagulação sanguínea. As pessoas afetadas por esta doença não produzem um de dois fatores importantes para que a cascata de coagulação seja eficaz, o fator VIII ou o fator IX.
  • 10. HEMOFILIA  Hemofilia A, é a mais comum doença hereditária associada a serio sangramento em que há carência do fator VIII.  Ela é herdada com um traço recessivo ligado ao cromossomo X,e assim ocorre em homens e mulheres homozigotas.
  • 11. HEMOFILIA  Hemofilia B, causada por deficiência do fator IX.Encontra-se um amplo espectro de mutações envolvendo o fator IX na hemofilia B.  Hemofilia C, decorrente da falta do fator XII.É uma doença de herança autossômica dominante.
  • 12. SANGRAMENTO  Geralmente, os sangramentos são internos. Podem também ser externo, na pele provocado por algum machucado.  As mucosas (como nariz, gengiva, etc.) também podem sangrar).  Os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente.  A hemofilia C difere da hemofilia A e B pois não leva a sangramentos nas juntas
  • 13. SINTOMATOLOGIA  A gravidade dos sintomas depende de como uma anormalidade genética particular afeta a atividade dos fatores VIII e IX.  Quando a atividade é inferior a 1% da normal, ocorrem episódios de sangramento grave e com recorrências sem razão aparente.  Os indivíduos cuja atividade da coagulação é 5% da normal podem apresentar apenas uma hemofilia leve. Uma cirurgia ou uma lesão pode acarretar sangramento descontrolado, que pode ser fatal.
  • 14. SINTOMATOLOGIA  Hematomas são vistos frequentemente.  Hemartroses são comuns em articulações tais como tornozelos, joelhos, quadris e cotovelos. Elas são freqüentemente dolorosas, e episódios repetidos podem levar à destruição da sinóvia e à diminuição da função articular.  Sangramentos intracranianos também são comuns.  Deve ser enfatizado que a atividade plaquetária é normal em hemofílicos, de modo que lacerações e abrasões secundárias normalmente não levam a um sangramento excessivo .
  • 15. TRATAMENTO  Reposição do fator de coagulação deficiente (Concentrados de Fator VIII , IX ou XII), normalmente obtido a partir de plasma humano.  Concentrados recombinantes, desenvolvidos por modernas técnicas de biologia molecular e altamente purificados também são utilizados em diversos países.
  • 16.
  • 18. COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA  Definida como uma síndrome adquirida, caracterizada pela ativação difusa da coagulação intravascular, levando à formação e deposição de fibrina na microvasculatura.  Esta síndrome ocorre na proporção de 1 caso a cada 10.000 pessoas, acometendo igualmente ambos sexos e sem preferências por faixa etária
  • 19. COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA  Esta síndrome é atribuída à coexistência de uma diátese hemorrágica e uma tendência à trombose, sendo secundária a traumas extensos, atos cirúrgicos, “shock”, aborto, calor, venenos de cobra, carcinomas e leucemias, transfusões com sangue incompatível, septicemia devido particularmente a microorganismos Gram negativos, necrose hepática severa, dirofilariose, endotoxemia, torção gástrica, hérnia diafragmática, pancreatite, enterite hemorrágica, policitemia e em muitas outras condições isoladas (BICK, 1998).
  • 20. COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA • É necessário ressaltar que a coagulação intravascular para ser considerada patológica deve ser definida como uma ativação dos mecanismos hemostáticos que ultrapassam os limites da área de lesão vascular.A coagulação intravascular disseminada pode ocorrer em graus variados de severidade e duração. Vasos grandes e pequenos podem formar trombos. A quantidade e a localização dos depósitos de fibrina é variável, e certos órgãos podem ser mais afetados que outros. A formação dos coágulos de fibrina determina graus variados de isquemia, podendo chegar ao infarto (FELDMAN, 1988).
  • 21. CONDIÇÕES QUE DETERMINAM A CID  A)Hemólise intravascular Causada por transfusão com sangue incompatível, por hemoparasitas, por deficiências enzimáticas, processos imunes e induzida quimicamente. Nestes casos, os eritrócitos lisados liberam tromboplastina e há ainda o bloqueio do sistema reticulo endotelial pela hemoglobina (DEMPFLE, 2004).
  • 22. CONDIÇÕES QUE DETERMINAM A CID • B) Neoplasias e Lesões Tissulares Especialmente os adenocarcinomas e leucemias agudas podem provocar CID no homem e no cão por causar liberação de tromboplastina tissular (CALVERLEY & LIEBMAN, 2000; SABA & MORELLI, 2006). • C) Endotoxina Bacteriana: As septicemias e endotoxemias provocam ativação do fator XII, liberação de tromboplastina pelas plaquetas e lesão endotelial (FELDMAN, 1988).
  • 23. CONDIÇÕES QUE DETERMINAM A CID • D) Anoxia: Seja local, como por exemplo, nas intussuscepções, ou geral, como nas insuficiências cardíacas, choque ou liberação de adrenalina, tem-se tromboplastina tissular liberada para a circulação (PABLO et al., 1983). • e) Lesão endotelial: Determinada por viroses, ricketsioses, choque por calor, complexos antigeno- anticorpo e anafilaxia. A lesão do endotélio provoca liberação de tromboplastina pelas plaquetas e ativação do fator XII (BICK, 1998).
  • 24. SINTOMATOLOGIA  A coagulação intravascular disseminada normalmente aparece abruptamente e pode ser muito grave. Se ela se manifestar após uma cirurgia ou um parto, a superfície dos tecidos cortados ou lacerados pode sangrar profusamente e de maneira incontrolável.
  • 27. MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA CID A– Foco de fratura de costela (seta vazada) e exsudato purulento proveniente do flegmão no local (seta). B. – Petéquias, equimoses e sufusões em epicárdio. C. – Inúmeras hemorragias no parênquima pulmonar D.– Corte histopatológico mostrando trombo na parede de um vaso pulmonar, HE, Obj 20x. E.– Petéquias e equimoses cutâneas em região abdominal ventral.– F Visão mais aproximada da lesão anterior
  • 28. MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA CID ORGÃO ISQUÉMICO HEMOR. Pele Pur. fulminante Petéquias Gangrena Equimose Acrocianosis SNC Delirium/Coma Hemorragia Enfarte intracraniana Renal Oliguria/Azotemia Hematuria Necrose cortical Cardiovascular Disfunção cardíaca Pulmonar Dispnea/Hipoxia Hemorragia Enfarte pulmonar GI Úlceras, enfartes Hemorragia Endocrino Enfartes das massiva suprarrenais
  • 29. ACHADOS MICROSCÓPICOS NA CID • Fragmentos • Esquizócitos • Plaquetas escassas
  • 30. DIAGNOSTICO • A confirmação laboratorial da coagulação intravascular disseminada é baseada no encontro de um prolongado tempo de protrombina (TTPA, PT e TT prolongados), de trombocitopenia e hipofibrinogenemia (STOKOL, 2003) • Segundo SABA & MORELLI (2006) a trombose capilar glomerular tem sido um achado microscópico comum que ajuda a estabelecer o diagnóstico de CID.
  • 31. DIAGNOSTICO  Eritrócitos deformados e fragmentados (poiquilócitos e esquisócitos) associados a plaquetas de tamanhos variados, normalmente são observados no esfregaço sangüíneo.
  • 32. TRATAMENTO  Em primeiro lugar deve-se eliminar os fatores que estão determinando a ativação da coagulação sangüínea. Isto inclui correção da desidratação, acidose metabólica, hipoxia e anemia hemolítica. Recomenda-se o uso de adrenocorticoesteróides para “shock” endotóxico e antibióticos para as infecções severas (BICK, 1998).
  • 33. TRATAMENTO • O tratamento de escolha é a administração de anticoagulante, pois a coagulação intravascular é que ocorre primeiramente, sendo a fibrinólise apenas uma conseqüência da formação de trombos intravasculares (RIBEIRO, 1997; DEMPFLE, 2004). • Tratamentos com Drotrecogin alfa ativado foram mais eficazes para recuperar pacientes com septicemia e CID do que tratamentos com antitrombina e tifacogin (DEMPFLE, 2004).
  • 34. DOENÇA DE VON WILLEBRAND
  • 35. DOENÇA DE VON WILLEBRAND • Os distúrbios hemostáticos referentes à vWD estão relacionados às alterações surgidas na síntese do vWF e na consequente anormalidade funcional. • O vWF é uma grande glicoproteina sintetizada pela célula endotelial vascular e pelo megacariócito.Em situações de normalidade, o vWF das plaquetas não é incorporado ao "pool" plasmático circulante
  • 36. DOENÇA DE VON WILLEBRAND • A doença de von Willebrand (DVW) é um distúrbio hemorrágico resultante de defeito quantitativo e/ou qualitativo do fator von Willebrand (FVW). • A DVW pode ser adquirida, sendo esta forma rara, secundária a doenças malignas (principalmente doenças linfo e mieloproliferativas) e doenças auto-imunes, entre outras. Mais comumente, a DVW é uma doença genética, congênita, transmitida como caráter autossômico, resultante de mutações no gene que codifica o FVW.
  • 37. DOENÇA DE VON WILLEBRAND • Doença de von Willebrand tipo 1 e 3 são associadas com reduzida quantidade de vWF circulante. • O tipo 1,um distúrbio autossômico dominante representam cerca de 70% de todos os casos e são relativamente leves. Penetrância reduzida e expressividade variável caracterizam este tipo, e,portanto,as manifestações clinicas são variadas.
  • 38. DOENÇA DE VON WILLEBRAND • O tipo 3 (um distúrbio autossômico recessivo) é associado com níveis extremamente baixos de vWF funcional ,e as manifestações clinicas são correspondentes graves. • Doença de von Willenbrand do tipo 2 é caracterizada por defeitos qualitativos em vWF;existem muitos subtipos dos quais o tipo 2A e o mais comum. É herdada como distúrbio de herança autossômica dominante.
  • 39. DOENÇA DE VON WILLEBRAND  Devido a mutações de sentido errôneo ,o fator vWF formado é anormal, levando á agregação defeituosa do multímero.
  • 40. SINTOMATOLGIA • Na DvW é comum achado oral como: sangramentos mucosos, incluindo epistaxe, hipermenorréia assim como excessivo sangramento em cirurgias e manipulações dentárias . • As formas mais discretas ou menos graves da DvW costumam passar despercebidas, embora sejam as que mais causam sangramento gengival, são as mais comuns no Brasil.
  • 41. DIAGNOSTICO  A definição do tipo e do subtipo da doença é fundamental para orientação terapêutica adequada. Primeiramente devemos diagnosticar a presença da DvW, isto é feito em três etapas:  1 - identificar se o paciente tem o distúrbio da hemostasia baseando na história clínica e testes de hemostasia de rotina como o tempo de sangramento, contagem plaquetária e tempo de tromboplastina parcial ativado;  2 - diagnóstico e definição do tipo da DvW; 3 - caracterização do subtipo da DvW.
  • 42. DIAGNOSTICO Para definir o tipo da DvW: • 1-Dosagem do fator VIII coagulante, onde nos pacientes com a doença dos tipos I e II poderá estar normal ou discretamente reduzido e no tipo III esse fator está muito reduzido (menor que 5%) ; • 2- Quantificação do antígeno do fator de von Willebrand, onde avaliamos a quantidade da glicoproteína presente na circulação; 3- Atividade de co-fator de ristocetina, este teste reflete a atividade funcional do FvW. • Alguns testes são utilizados para definir o subtipo da DvW como : agregação/aglutinação plaquetária induzida pela ristocetina (RIPA); análise do padrão multimérico do FvW; estudo do FvW intraplaquetária e quantificação da afinidade do FvW pelo fator VIII coagulante.
  • 44. TRATAMENTO • Existem duas opções terapêuticas: uma envolvendo o uso de criopreciptado, uma fração do plasma rico em fator de von Willebrand, ou concentrado de fator VIII e outra, que evita o uso do plasma, é o emprego da 1-desamino-8-D- arginina vasopressina (DDAVP) ou desmopressina. Esta última opção é mais apropriada aos pacientes com doença do tipo I, ela tem a propriedade de melhorar a interação entre as plaquetas e o subendotélio. • O uso de aspirina é rigorosamente contra indicado por causa de seu efeito adverso no funcionamento das plaquetas sangüíneas. As hemorragias poderão ocorrer, se os pacientes utilizarem medicamentos que contenham aspirina.
  • 46. TROMBOSE  Um coágulo que se forma num vaso sanguíneo denomina-se trombo. Embora os trombos se formem nas veias superficiais e nas profundas da perna, só estes últimos são potencialmente perigosos. A trombose das veias profundas é perigosa porque uma parte ou todo o trombo pode desprender-se, deslocar- se pela corrente sanguínea, fixar-se numa artéria pulmonar e, por consequência, obstruir o débito sanguíneo.
  • 47. TROMBOSE • Um trombo em movimento recebe o nome de êmbolo. Quanto menor for a inflamação à volta do trombo, menos ele aderirá à parede venosa e maior é a probabilidade de se transformar num êmbolo. A pressão que os músculos da barriga da perna exercem pode provocar o desprendimento do trombo, sobretudo quando uma pessoa convalescente começa a realizar cada vez mais atividade.
  • 48. CAUSAS Três fatores contribuem para a formação de trombose de veias profundas: 1) lesões do revestimento interno da veia;  2) hipercoagulabilidade associada a algumas formas de cancro e, em raras ocasiões, ao uso de anticoncepcionais orais;  3) atraso da corrente sanguínea nas veias por um repouso prolongado na cama, devido ao fato de os músculos da perna não se contraírem e não empurrarem o sangue para o coração.
  • 49. OUTROS FATORES • Insuficiência venosa • Obesidade • Queimaduras • Tabagismo • Idade avançada • Uso de estrógenos • Problemas anatômicos vasculares
  • 50. SINTOMATOLOGIA  Nas veias superficiais, ocorre aumento de temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço).  Nas veias profundas, o que mais chama a atenção é o edema e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha.
  • 52. TROMBOS NA PAREDE VASCULAR Trombos bem aderidos à parede vascular. Note que essa artéria já possuía placas de ateroma, as quais, por provocarem lesões no endotélio, predispõem ao desecadeamento de uma reação de hemostasia exacerbada e à instalação do processo de trombose. Veja que essas massas promovem a perda da elasticidade do vaso, o que acarreta alterações na pressão sangüínea; além disso, essas massas podem se desprender e desencadear embolias (são as chamadas tromboembolia).
  • 53. TROMBOSE NA AORTA Presença das Linhas ou Estrias de Zahn. As estrias mais esbranquiçadas correspondem ao acúmulo de plaquetas e as linhas mais escurecidas, ao acúmulo de hemáceas e fibrina. A presença dessas estrias indica que esses trombos já estão bem organizados, o que significa maior tempo de evolução. Note também ao adelgaçamento da parede vascular devido à presença dessas massas trombóticas; esse adelgaçamento da parede vascular é denominado de aneurisma, o qual pode romper e desencadear hemorragia
  • 54. DIAGNOSTICO  A trombose das veias profundas é difícil de detectar devido à ausência de dor e, com frequência, de inchaço, uma vez que este é muito ligeiro. Quando se suspeita da perturbação, um exame com ultra-sons das veias da perna (ecografia dúplex) pode confirmar o diagnóstico. Se aparecerem sintomas de embolia pulmonar, praticam- se gamagrafias com isótopos radioactivos dos pulmões para confirmar o diagnóstico e uma ecografia dúplex para examinar as pernas.
  • 55. TRATAMENTO  Iniciar anticoagulante sc ou venoso ( heparina não fracionada/ heparina de baixo peso molecular) em dose plena e após 48 horas iniciar anticoagulante VO ajustando a dose p/ INR 2/3 vezes do valor normal. Suspender heparina após 15 dias.
  • 57. VARIZES • Varizes são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem sob a superfície cutânea. Dependendo da fase em que se encontram, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre. • As veias mais acometidas pela doença varicosa são as dos membros inferiores: nos pés, pernas e coxas.
  • 58. VARIZES PRIMÁRIAS  Existem dois tipos de varizes : as chamadas primárias, que aparecem influenciadas pela tendência hereditária e as chamadas secundárias que aparecem por doenças adquiridas no decorrer da vida e são de tratamento mais difícil. As varizes primárias são as responsáveis pelas antiestéticas linhas vermelhas e azuis de diversos tamanhos na perna da mulher e também pelas varizes de maior calibre e são as mais freqüentes
  • 59. VARIZES SECUNDÁRIAS  As varizes secundárias são chamadas erroneamente de "varizes internas". "Varizes internas" não existem. Mas, existem sim problemas sérios de doenças nas veias internas, que são as varizes secundárias.
  • 62. CAUSAS • Hereditariedade; • O uso de pílulas anticoncepcionais e a reposição hormonal podem aumentar a probabilidade de varizes; • Obesidade; • Sedentarismo; • tabagismo;
  • 63. SINTOMATOLOGIA • Queimação nas pernas e planta dos pés; • Inchação, especialmente nos tornozelos ao final do dia; • Prurido ou coceira • Cansaço ou sensação de fadiga nas pernas; • Sensação de peso nas pernas; • “Pernas inquietas” • Câimbras
  • 64. TRATAMENTO • Escleroterapia química consiste na injeção de substancias esclerosantes que expulsam o sangue para as veias normais e entopem as veias que estão sendo tratadas; • Cirurgia • Laser escleroterapia • Laser endovenoso • Radiofreqüência –usando o calor produzido por cateteres dotados de dispositivo de RF (radio- freqüência).
  • 65. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • ROBBINS, SL.; CONTRAN, RS. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 . • http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Consulta_ Publica_Manual_Inibidor.pdf • http://www.sosobesidade.com/cid.pdf • http://www.bibliomed.com.br/lib/