Este documento é uma coletânea de poemas sobre a natureza submetidos para a Feira Literária de São Pedro da Aldeia. Os poemas descrevem paisagens naturais e a beleza da natureza, expressando gratidão e admiração pelo mundo natural. Muitos enfatizam a importância de preservar a natureza e protegê-la da destruição causada pelo homem. A coletânea reúne obras de autores de vários estados brasileiros e mostra a capacidade da poesia de celebrar a beleza da criação.
Jornal Diário Cabofriense - minha coluna "Cantinho das Ideias" 17 de junho
Antologia Digital da ALSPA.pdf
1. Literária
Natureza
F E I R A L I T E R Á R I A D E S Ã O P E D R O D A A L D E I A
F E I R A L I T E R Á R I A D E S Ã O P E D R O D A A L D E I A
COLETÂNEA DIGITAL COMEMORATIVA
FLISPA
3. E assim amanheceu:
Depois de uma noite fria;
O manto fino da neblina,
Que descia da colina
E do orvalho que caia,
Formando uma alegoria,
Sobre moréias encantadoras,
Se fez assim aliciadora;
Seu corpo verde capim,
Seu brilho parecia não ter fim,
O branco de longe aparecer,
Esperando o sol nascer,
Anunciando a primavera,
Alimentando enfim minha quimera.
Natureza Literária
Ademir Missias
Expo-Placas
E Assim amanheceu
Capitólio-MG
4. Técnica: Acrílico sobre tela.
60 x 50 cm.
Autor: Alaôr Armeiro
Natureza Literária
Alaôr Armeiro
Expo-Placas
Desencontros
Belo Horizonte-MG
5. A natureza, é a poesia mais linda e pura.
A flor mais bela.
Com o perfume mais suave.
Entre suas folhas verdes da primavera
E suas folhas caídas secas no chão em seu outono
A natureza se faz única em cada momento.
Com a música dos pássaros que encantam
Jardins, praças e florestas.
A natureza se transforma em cada instante
Fazendo de cada momento um espetáculo único e
singelo.
E em cada instante uma beleza espetacular.
Entretanto, homens estão tentando
Com essa beleza acabar.
Pela ganância e pelo poder que nas mãos
muitos querem
sendo que dela tudo se pode ganhar.
Natureza Literária
Beatris
Hoffmann
Expo-Placas
Natureza
Los Angeles-EUA
6. Há uma semente virgem no amanhecer
Instigando o tempo para que a desnude
E o destino partiu lesto, rapinante...
Como ave a beber seu próprio grito.
Na moldura desse dia, o teu poste fino
E há fonte de querer a fluir no instante,
Amor e magia ao precipitar da tarde
E um desejo que me aquece as mãos.
O outono é quem acaricia o meu rosto,
Mas a primavera desabrocha em luz,
Nas letras e nos sons do teu nome
A descortinar a direção da minha boca.
Ainda há silêncio através da vidraça
E não sei as horas dessa tarde incerta,
Mas me entrego nua como uma semente
A brotar nas sendas das tuas promessas.
Natureza Literária
Cecília
Ugalde
Expo-Placas
Semente
Rio Branco-AC
7. Você já teve o privilégio de escutar uma sinfonia na natureza?
É de extrema beleza para os ouvidos aprimorados e bem afinados.
Logo ao aparecer os primeiros raios do sol, ou sem ele, apenas com o
clarear, sim, porque podemos estar num dia nublado, no sentido literal
da expressão que, acontece em cada estação.
É uma magnitude!
Pense num raiar de primavera...
Um bichinho chama , outro responde. Assim, como se acordando
estivessem.
São vários , dezenas, milhares e com sons maravilhosos que se encaixam
e ecoam, em sítios, chácaras ou floresta à dentro.
Trazendo paz e harmonia , chegando ao alge, numa belíssima sinfonia.
E junto a essa , se unem os cantos dos diversos pássaros que emolduram
a cena tão...Sinceramente, não sei descrever com palavras.
É como(e acredito), estivessem glorificando ao Criador.
Durante o dia, passam se protegendo dos predadores e também, sendo
predadores de outros....É a vida.
Chega a noite, e nova sinfonia, com outros bichinhos e animais noturnos.
De vagar e aos poucos, inundando aquele lugar, com seus barulhinhos e
modo de cantar diferenciados, mas que ao final, o resultado é surreal.
Você já parou para ouvir esta orquestra magistral?
A cidade abafa.
Mas vale a pena...Procure visitar o campo e observe o raiar, o pôr do sol
e depois dele. A vida é feita de sinfonia.
Quem rege?
O louvor ao nosso Criador. Como dizia Santo Agostinho: " A nossa alma
só encontra paz em Ti."
A natureza nos foi dada de presente para aquela última criação, o gênero
humano.Façam parte desta sinfonia de louvor com todos os seres que
respiram e louvam o Senhor da Criação.
O mínimo que encontrarão, será a paz lá no interior do seu coração.No
mais, pode ter certeza, é lucro, sem precisar nada pagar. Tudo é nosso. É
só escutar...
Natureza Literária
Edna
Froede
Expo-Placas
Sinfonia Diurna e Noturna
Vitória-es
8. As bombas caiam feito pesadas folhas outonais. Desregradas, eram despejadas
por aviões invisíveis aos olhos dos que estavam no cerne do combate.
O pesado bombardeio, impiedoso, marca o princípio do fim dessa insana guerra.
Já estava no atempo de estancada essa matança desnecessária, mas os que
estão em campo, lutando, não decidem: isso fica a cargo dos que se protegem
em quartéis e casamatas.
Carece de rendição. Não mais se tem soldados e armas para sustentar esse
desatino por mais tempo. A renitência dessa guerra é incompreensível; a
resistência é pífia; as bombas não param de cair; as explosões abafam os gritos
e os gritos são de dor, desespero, lamuria...
Vicente, soldado de linha de frente refugia-se em escombros. O que foi uma
escola é prédio arruinado. O dedo indicador, do gatilho, está esfolado pelos
tantos tiros que deu e pela força que imprimia ao disparar: a nervosia o faz
deixa consternado, que se soma não dormir e o deixa mais e mais conturbado.
Busca refúgio e o refúgio é de pouco protegimento – acomoda-se para breve
repouso: curto, muito curto, vez que o bombardeio não dá trégua – melhor
buscar ponto mais protegidos, pois soldados inimigos vagueiam buscando
vítimas.
O susto com uma explosão, o faz levantar-se, de maneira brusca e rápida e ao
se levantar tem surpresa indigesta: à sua frente soldados da tropa inimiga está
circundando seu parco refúgio.
Não há tempo de retroceder, não há tempo de desviar-se, não há tempo de
tornar-se invisível..., estanca!
No peito, dor lancinante e breve!, tão breve que não há tempo de senti-la por
inteiro.
A sua frente se abre uma porta de luz, brilhosa tal qual o sol, mas sem calor
igual.
A fluidez da luz o envolve e uma frialdade o invade por inteiro.
Atravessa o pórtico em cambalear de leve flutuância, com irreflexão suave tal
qual pluma, e mal sente o fechar do átrio de luz às suas costas!
O combate fica por trás da porta que se fecha. O aliviado o entorpece de paz e o
protege de afliges e dores.
A guerra findou-se para o soldado Vicente!
Envolto em fulgor, embriaga-se com a luminescência e se faz luz, tanto
quanto. Soma-se à brilhosidade que o entorna e o acolhe.
Natureza Literária
Hélio Bacelar
Expo-Placas
Ode ao soldado Vicente
Bahia
Em memória aos nossos pracinhas da Força
Expedicionária Brasileira da 2ª Grande Guerra!
9. A bruteza da manhã
arromba o aberto da janela
com a força da luz do sol!
Escancara sua pujança
e estilhaça o escuro do quarto
deixado pelo pretume da noite.
Mais um maçante dia,
mais um sol recalcitrante,
que tal como sendo fênix,
renasce do borralho noturno
e recrudesce no céu
em viajar moroso e ardente.
Tem o cortejo de nuvens,
esse peregrinar remoso do sol.
Semelha mamulengo etéreo.
Até vejo os invisíveis cordéis
com os quais o céu apresa o sol!
Faz mesuras pelo inteiro do dia,
com lambança desmedida,
esse sol disgramado de quente!
E quando se finda a manhã,
tem no turno da tarde mais fogo.
Passeia solene pelo azul celeste,
como bola de sinuca mal batida,
até encaçapar nos limites do céu.
Mas a noite, quando volta,
não tem o mesmo sabor da anterior.
É uma noite nova,
com novos escuros,
com novos cheiros,
com novos dengos,
com lua nova ou lua qualquer...
Pena que os temores são os mesmos!
Natureza Literária
Hélio Bacelar
Expo-Placas
Bem assim!
Bahia
10. Eu vivo cercada por uma natureza exuberante.
Sou grata por morar nessa região fascinante
Que possui tantas matas, manguezais,
Montanhas e dunas sem iguais.
Mas preciso expressar o meu amor
Por um lugar especial
E que é sem dúvidas,
Um patrimônio natural:
A Laguna de Araruama.
Sei que a chamam de lagoa,
Mas ela é mesmo especial,
Uma laguna hipersalina
Pertinho do litoral.
Suas águas são quentinhas
E outrora, cristalinas,
Mas a humanidade em ação
Causa muita destruição
E na laguna despeja esgoto
Causando poluição, contaminação.
A laguna majestosa
Luta com resistência
Pra tentar vencer a morte
Com muita resiliência.
Mas é muita destruição
Desde a “civilização”.
O homem explora suas riquezas
E lhe causa só tristeza.
Apesar de tudo,
Muitas espécies habitam nesse lugar.
O pescador que joga a rede
E insiste em arriscar,
Às vezes, consegue pescar
Perumbeba, carapeba e a tainha
Não pode faltar
E tem ainda o siri, o camarão
Que habitam nesse lugar.
Em um tempo já passado,
O seu sal era extraído.
Fazia parte do cenário
O salineiro, o moinho
E enormes montanhas branquinhas
Enfeitavam o caminho.
Esse rico ecossistema
Merece respeito e cuidado.
O local está abandonado.
Já chega de descaso
E esgoto pra todo lado!
Nossa laguna merece respeito,
Carinho e cuidado!
Natureza Literária
Jaqueline Brum
Expo-Placas
Laguna de Araruama
Cabo Frio-RJ
11. Qual tremulante véu branco
Espalham-se as margaridas
Como um esvoaçante manto
Cobrem campinas floridas
Ecoando lindos cantos
Na paisagem colorida
Esbranquiçando os campos
Passificando a vida
A terna beleza reflete
A luz do azul celeste
Que tranqüilidade traz
Enquanto aves voam
Anjos e homens entoam
Suave canção de paz.
Natureza Literária
Jusmaria Carvalho
Expo-Placas
Campos de margaridas
Mendonça-SP
12. Forma-se uma linda pintura
Quando o entardecer
No manto do anoitecer
No horizonte se mistura
Em dourados degradantes
Os raios do crepuscular
Refletem nas águas do mar
Como um espelho de diamantes
Em contraste com o escuro
Num amarelado puro
O sol ainda clareia
Luz e sombra na poesia
Eis que a noite encontra o dia
Em São Pedro da Aldeia.
Natureza Literária
Jusmaria Carvalho
Expo-Placas
Quando a noite encontra o dia
Mendonça-SP
Texto em homenagem a foto de Renato Fulgoni
13. Aparece uma trilha
Toda hora que o sol brilha
Longa e estreita
Quase perfeita!
Ela passa pelas flores
Que tem todas as cores
Passa por vales castanhos
Com pedras de vários tamanhos.
Quem vai nesta trilha
Já esteve numa ilha
Essa trilha vai do hemisfério sul
Ao céu azul
Nos leva a um país
Que não tem só raiz
Nos leva a uma cidade
De paz e muita felicidade.
Porém, para esta trilha percorremos enfim,
Basta apenas que digamos sim.
Natureza Literária
Kátia
Valladares
Expo-Placas
Trilha
Rio de Janeiro
14. Nas redes de um passado me perdi
Quando brumas dos véus da ilusão
Desvaneciam o sorriso na solidão
Entre veredas intrínsecas do porvir
Deitei ao solo toda a dor pujante
Malgrados ficaram pelo caminho
Esquecidos no silêncio e aridez
Dos sonhos que restaram para trás
Ganhei o mundo sorri para vida
Deixei a chuva renovar a alegria
O sol abrir em horizontes azuis
Receber as dádivas inesperadas
E no hoje refaço os laços da união
Daquilo que sou e nunca esqueci
O futuro é uma mística incógnita
Nuances luminosas de uma paixão
Natureza Literária
Leovany
Octaviano
Expo-Placas
Dádivas de um porvir
Rio de Janeiro
15. O sol faz seu espetáculo maravilhoso
Acaricia as flores com seu brilho
Borboletas dançam em grande estilo
Se inicia mais um dia esplendoroso
O vento gostoso balança meus cabelos
Olho para os céus sempre exuberante
A gratidão em meu coração é constante
Meus lábios merecem sorrir o dia inteiro
Cada estação é um novo encanto
Faz brilhar a luz do nosso olhar
Na beleza da natureza, a paz conseguimos
encontrar
E a noite linda nos cobre com seu manto
As águas correm lindamente
A lua é de se apaixonar
As estrelas nem conseguimos contar
Tudo glorifica ao criador eternamente.
Natureza Literária
Lucélia
Santos
Expo-Placas
A beleza da vida
Brumado-ba
16. Há um resto de sol no mar
Tal qual em mim, talvez em ti.
A água salina a dourar
E o poeta a observar.
O sol poente o faz ver
Quão multicor é seu viver.
O vento a acariciar
É refrigério a seu malamar.
O sal da terra
Neste lugar é do mar
A areia de sal a salgar
Seu insosso caminhar.
O poeta se põe a pensar:
Será a laguna salgada
Por lágrimas acumular?
Quantos, em suas bordas choraram.
Quantos, por suas águas partiram.
Sofrendo, porém, de dor egoísta,
O poeta não viu,
Não ouviu e não sentiu,
A laguna a lamentar:
Quero vida transbordar,
A ser límpida, voltar.
Rica fauna armazenar
Aos pescadores, alimentar.
Em seu suave ondear,
A laguna, aflita, a gritar:
Poeta, esquece teu penar
E a mim venha salvar!
Natureza Literária
Luciana
Rugani
Expo-Placas
A laguna e o poeta
Cabo Frio-RJ
17. Uma Deusa da minha poesia
Deusa da natureza
Dos meus versos
Sábia e perfeição do meu olhar
Luz do meu caminho
Guia do meu destino
Menina manhosa...
Minha poesia
Meu versar e rima do meu poema
Teus olhos me encantos .
Menina...
Os teus cheiros
Me inspira
Me leva a pensar
Me faz a escrever
O seu lindo corpo
Eu descrevo
Menina dengosa
Pele morena
Cabelos pretos
Os teus olhos escuros
Sua beleza
Natural
Tão verdadeira
E tão absoluta
Menina, grandeza da minha poesia.
Natureza Literária
Luciano
Soemakib
Expo-Placas
Menina da minha Poesia.
Amazonas
18. Minha onça pintada, minha felina amada! Aceite
o meu abraço.
Sei que é sua esta mata.
Passo aqui rapidinho,
sem deixar sinais nem rastros nem furos inúteis
no seu terreno.
Quero , apenas
Colar em cada árvore
O desenho das suas pintas Para marcar,
sinalizar, Para ninguém desmatar.
Quem por aqui passar
Há de respeitar seu santuário
E conservar seu habitat.
E nem um mato da mata derrubar E em suas
pintas pintadas
o Planeta respeitar.
Vem, minha felina amada!
Vem me abraçar,
Minha onça pintada.
Natureza Literária
Luzia Lina
Expo-Placas
Felina amada
Belo Horizonte-MG
19. Acompanhar o amor de Cristo
Ser o Cirineu, o Simão carregando a cruz
Aceitar morrer eternamente de amor
Ter o amor inconcebível na renúncia de
nunca poder ter posse dele
Ser o zangão que morre para dar a abelha
a vida
Ser o masculino de ternura que reverencia
o feminino
Tal admiração tamanha que nem o próprio
feminino compreende
Ser um deus: o mitológico Júpiter,
estrelas, as nuvens do céu
Algodão doce para a alma
Aura reluzente no meio dos seres
angelicais .
Natureza Literária
Marcel Fabian
Expo-Placas
O Segredo
Guarulhos-SP
20. Aprender ser mulher
É desde cedo instituir,
Parâmetros de respeito...
Na nossa vida valer e a tudo resistir.
Escondida em meias palavras e muitos gestos...
Querem o nosso coração dividir... e vão sonhos
destruir...
Não podemos nunca permitir.
Democracia é respeito aos outros e aos diferentes
admitir...
Não vão nos calar direitos e mais liberdade, para nos
expressar, vamos adquir...
Hão de vir os patriotas, que vão sempre resistir...
A diversidade de crenças e a humanidade...
Vamos com verso e nosso sentimento ...assim
reagir!
Na vida, interesses econômicos estão a nos dividir!
Na vivência é bom ver a democracia...
A todos persistir...para continuar a existir.
Independente daqueles que estão a nos dividir...
Só amar e viver a repetir,
Muita solidariedade, pode enfim resistir..
Um mundo mais justo,podemos construir!
Natureza Literária
Maria José Esmeraldo
Rolim
Expo-Placas
Democracia é resistir
Fortaleza
21. Amor, carinho
Compreensão
Para com os pais
Na infância
Rebeldia na
Adolescência.
Afastamento na mocidade
Provocado
Pelo corre-corre no trabalho
E também no amor.
E depois
Bem depois
Fechando o ciclo
Afluem novamente
Carinho
E compreensão
Para com os pais
Com lembranças
Dos tempos partilhados
Com um rastro de saudades
E frustração
Por não ter retribuído
Na mesma intensidade
Tudo o que recebera
Em carinho
Em atenção
Em sorrisos
E até mesmo
Em broncas
Para limitar
Seus sonhos
absurdos
Lá na distante infância
E na adolescência.
Natureza Literária
Mitiko Yanaga Une
Expo-Placas
A vida
Rio de Janeiro-RJ
22. Para os místicos e os espiritualistas
É uma das criações da Fonte Universal
Sendo a primeira divina e primordial
Denominada a Árvore do Éden
Detentora dos atributos do bem e do mal
Com ligação com todo o Universo
É símbolo da fecundidade e imortalidade
E se abstraindo de outros conceitos
É fonte de alimentação saudável e benéfica
Tanto os seres humanos, como os pássaros e outros animais
Absorvem a energia de seus frutos com amor e alegria
Necessitando de fortes e luminosas fontes qualificadas
Para que produzam de forma benéfica e não sequem nem
feneçam
Para tal fim, há que se ter essa consciência
Abraçando-as com amor e agradecimento
Por essa dádiva cósmica, do Criador Pai/Mãe
Cobrindo-as com manto de proteção, amor e respeito!
Natureza Literária
Nara
Pamplona
Expo-Placas
Árvore da vida
Rio de Janeiro
23. Ar de beleza, vário perfume
Flores com nomes curiosos
Dos seus olhos sou o lume
Que aparta corações irosos.
Sou seu misterioso jardim
Guardo sua aromática flor
Venha despertá-la em mim
Doar-lhe-ei com puro amor.
Desperte em mim, a sua sublime rosa
Rosa champanhe: respeito, afeição...
Rosa cor de rosa: amizade, formosa
Rosa vermelha: amor intenso, paixão.
Desperte em mim, a felicidade
Demonstro o formoso alecrim
Alfazema: calma, tranquilidade
Desperte-os sempre, em mim.
Cultive a maravilha da natureza
Despertando camélias em mim
Camélia rosa: da alma, grandeza
Ative amor com o amor do jasmim.
Desperte em mim, o amor- perfeito
Amor romântico, amor longevo
Harmonia é o meu maior efeito
Alegrias permanentes, descrevo.
Flores são suaves perfumes de Deus
Transpirando amor, paz... exala em mim
Venha buscar nas sacras flores, os seus
Contidos neste seu divinal, lindo jardim.
Nina Mariza
Berilo-MG
Natureza Literária
Nina Mariza
Expo-Placas
Desperte em mim
Berilo-mg
24. Tantas vezes insultadas pelas grandes folhas que
fazem de tapete o chão,
São elas que proporcionam a sombra mais
refrescante,
No caos da desordem urbana, em qualquer
estação.
No inverno, resplandecem em um mosaico de
cores.
É a arte da natureza em seu átimo esplêndido!
Paleta fenomenal a encantar os exigentes
pintores.
Amendoeiras: meu agradecimento!
Natureza Literária
Patrícia
Alvarenga
Expo-Placas
Amendoeiras
Rio de Janeiro-rj
25. Tessitura de delicadezas, irresistível
Nas tuas pétalas, néctar voluptuoso
Sou colibri, com destino irredutível
Polinizar afetos, em voo impetuoso
Outrora douradas, já ficando alvas
A estontear este sensibilizado poeta
Mechas que não merecem ressalvas
Mas sim, uma reverência indiscreta
Nos sedosos campos de lavanda,
Sinto a minha alma leve, a levitar
Perfumadas madeixas, veneranda
És essência de flor, calor a destilar
Fios de sol me deixam, sigo a trilha
Visando sorver as delícias orvalhadas
No cimo das montanhas, a lua brilha
E a paixão floresce pelas madrugadas
Natureza Literária
Pietro Costa
Expo-Placas
Essência de flor
Brasília-df
26. O vento que sopra incessante
O sal que emerge das águas
Outrora tão límpidas
O Sol que se esconde nas cores
Embevecendo olhares cumpliciados
Paraíso que a todos encanta
E apesar de tudo
Permanecerá...
Natureza Literária
Reinaldo
Palmeira
Expo-Placas
Balneário
São Pedro da Aldeia
27. Lá nas matas de Oxóssi
Canta juriti e bem te vi.
Folhas caídas no chão,
Árvores e troncos,
Pés descalços,
Correrei nas matas
Onde Oxóssi é o rei.
Com Sete flechas ele proteje
Suas matas, seu berço, seu reinado.
Serei uma Cabocla
De sangue na veia Tupi.
De penacho e saiote
Correrei nas matas
Onde Oxóssi é o rei.
Natureza Literária
Renata da
Costa
Expo-Placas
Oxóssi
Boston-eua
28. O Sol quente que toca nossa pele
As águas do mar
A Natureza é a inspiração do poeta
Como um lindo dia de verão.
Tardes amarelas
Folhas caídas no chão
A Natureza não tem dono
Assim como o entardecer no outono.
Ventos frios
Granizo no Sul
A Natureza é sensacional
Como os beijos quentes de uma noite de inverno.
Flores nos campos
A estação mais romântica do ano
A Natureza é assim
Linda como a primavera
Uma explosão de cores
É a vida!
Preservar
Amar
Cantar
Escutar
Para que a Natureza e as Estações
Continuem inspirando.
Natureza Literária
Renato
fulgoni
Expo-Placas
A natureza para o poeta
São Pedro da Aldeia
29. As andorinhas misturam suas cores
com as cores do céu azul e branco,
por vezes cinza.
As andorinhas fazem belas revoadas
nas manhãs, sempre em bandos.
Fazem voos rasantes perfeitos.
Seus percursos diários
são direcionados pelo instinto,
que requer habilidades
em seus voos.
Suas asas parecem leques
em movimentos contínuos, sincronizados
em ritmos monumentais, majestosos.
É, por si só, divino,
maravilhoso, tem graciosidade.
Seus livres voos têm encantamento total
rumo à imensidão do universo,
delicados e eficazes.
Voam alto com presteza e prudência
em seu percurso.
Não se arriscam frente ao perigo
durante seus trajetos delineados, marcados, traçados.
São ritmos irreverentes, atraentes de voar no ar –
júbilo para o olhar.
Primorosas, sábias, perseverantes,
elas seguem incansavelmente
voando de norte a sul;
leveza sem igual,
significância total.
Aves retirantes, cautelosamente,
sabem onde fazer seus ninhos:
em vigas, beirais, folhas, lamas...
Habilidosas, calculam milimetricamente
para pegar insetos no ar.
São perfeitas acrobatas. Instinto de exatidão.
Essência, beleza peculiar.
Magníficas, primorosas, majestosas, graciosas.
Misturam suas cores com transcendência e elegância.
São delicadamente perfeitas, insinuantes sem igual.
É natureza natural
o perfeito revoar das andorinhas.
Natureza Literária
Sidnalva
Serra
Expo-Placas
Andorinhas
Cuiabá
30. Na costa azul esverdeada
o Nordeste vive o mar
Maracatu ao som do vento
ladainha e catavento
No sal da água a brilhar
o Nordeste é ode ao mar...
Nas praias ensolaradas
o Nordeste vive o mar
Cirandas na madrugada
fogueiras dança e alento
Pandeiro e sol a brilhar
o Nordeste é ode ao mar...
No mar que ao rio encanta
o Nordeste vive o mar
Xaxado com saia rodada
bandeiras no céu a brilhar
Viola em calor tropical
o Nordeste é ode ao mar...
Natureza Literária
Sônia Barreto
Freire
Expo-Placas
Ode ao mar
João pessoa-pb
31. Ser feliz é urgente e só depende da gente!
É comer sushi no terraço,
E receber um abraço.
É ver o dia amanhecer com o seu bem querer.
É contar os minutos para te ver.
É curtir o pôr do Sol e se encantar com o seu sorriso.
É perceber que ficar ao seu lado passou a ser
preciso.
É fazer planos para o futuro,
Às vezes até ficar inseguro, faz parte do jogo do
amor.
É perceber que o amor chegou de mansinho,
Sem avisar e você se deixou levar.
Natureza Literária
Solange Diniz
Expo-Placas
Ser feliz é urgente
Valença-rj
32. "Florescer das rosas, violetas e lírios
É chegado setembro e tudo é lindo
Caminhar pelos jardins, sentir a brisa perfumada
É o tempo da beleza tão aguardada
Orquídeas e margaridas que adoro
E apreciar o calor do sol que se faz próximo
Aquecer o corpo e a alma, o inverno acabou
Admirável natureza, sinônimo de amor
Estação que nos presenteia com o paraíso das flores
Jardins repletos das mais belas cores
Enfeitando nossos corações
Primavera que desperta plena emoção
Magia floral que antecede o verão
Indubitavelmente, poética inspiração
A paisagem é intensamente bela
Mãe de todas flores é a doce primavera"
Natureza Literária
Wanda Rop
Expo-Placas
Florescendo
Porto Velho-RO