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1
2
ESTILOS PARENTAIS E
PRÁTICAS EDUCATIVAS:
FATORES DE RISCO E
FATORES PROTETIVOS
Profa. Ms Ludmila de Moura
3
4
Psicologia do Desenvolvimento
• Relações familiares = área de
pesquisa
• Temas:
–Interação entre pais e filhos
• Processos normativos do
desenvolvimento
• Etiologia de aspectos patológicos do
comportamento de crianças e
adolescentes
5
Identificar e descrever
• A) As atitudes parentais:
– Crenças e valores que servem de base para
suas ações;
• B) As práticas educativas parentais:
– Estratégias específicas utilizadas em
diferentes contextos;
• C) Os estilos parentais:
– Conjunto de atitudes, práticas e expressões
que caracterizam a natureza das interações
pais-filhos nas diversas situações.
6
Estudos
• Comportamento anti-social, o distúrbio de
conduta e a delinquência = mesma
variável
• Não surgem repentinamente na
adolescência
• São precedidos por comportamentos anti-
sociais na infância e tendem a
permanecer na idade adulta.
7
Manifestação destes
comportamentos
• Altera-se ao longo do desenvolvimento
• Por exemplo:
– Criança anti-social – problemas na escola
– Adolescente – roubos
– Adulto – agressivo com o cônjuge e
negligente com os filhos
• Estas alterações → mudanças tanto em
nível individual (amadurecimento) como
em nível ambiental (oportunidades)
8
Estudos
• Correlação estreita entre as
características dos pais ou
familiares e/ou dinâmica
familiar e o posterior
desenvolvimento de diversos
tipos de distúrbios de
comportamento.
9
10
FATORES DE RISCO E
FATORES PROTETIVOS
PARA O
DESENVOLVIMENTO DE
PROBLEMAS DE
COMPORTAMENTO EM
CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
11
Vulnerabilidade
Situações adversas
↓ ↓ ↓
diferentes respostas → adaptativas
↓
outras de maiores riscos
O tipo de resposta do indivíduo depende da
sua vulnerabilidade.
12
Vulnerabilidade
• Predisposição para o desenvolvimento de
disfunções psicológicas ou de respostas
pouco adequadas à ocasião.
• Refere-se a uma variável individual.
• Opera sómente quando um risco está
presente.
• Risco – envolve o ambiente em que o
indivíduo está inserido.
13
Fatores de Risco
• Condições que estão associadas a uma
alta probabilidade de ocorrência de
resultados negativos ou indesejáveis.
• Incluem comportamentos que podem
comprometer a saúde, o bem-estar ou o
desempenho social do indivíduo.
– Ex: criança em situação de risco = com
desenvolvimento fora de sua faixa etária e de
sua cultura.
14
Fatores de Risco
• Características individuais:
– Sexo, variáveis demográficas, habilidades
sociais e intelectuais, história genética e
aspectos psicológicos;
• Características ambientais:
– Eventos estressantes de vida, área
residencial, apoio social, características
familiares e culturais.
15
Eventos estressantes
• Quaisquer mudanças no
ambiente que normalmente
induzem a um alto grau de
tensão e interferem nos
padrões normais de resposta
do indivíduo.
16
Fator de risco
• Para o desenvolvimento psicológico e
social:
– Baixo nível sócio-econômico
Para famílias pobres:
– Baixa remuneração parental,
– Baixa escolaridade,
– Famílias numerosas,
– Ausência de um dos pais.
17
Fator de risco
• Para problemas de comportamento, como
delinquência ou distúrbio anti-social:
– Práticas parentais exercidas na família,
– Problemas de comportamento na infância,
– Comportamento anti-social em algum
membro da família,
– Abandono ou pouco envolvimento escolar.
18
Fatores de risco
• Para problemas de comportamento, como
delinquência ou distúrbio anti-social →
• Variáveis familiares:
– Negligência parental,
– Padrões parentais inadequados de cuidado e
supervisão,
– Modelos inapropriados de responsabilidade
social e desempenho acadêmico
19
Fatores protetivos
• São influências que modificam, melhoram
ou alteram a resposta dos indivíduos a
ambientes hostis (que predispõem a
consequências mal adaptativas).
• São condições ou variáveis que diminuem
a probabilidade do indivíduo desenvolver
problemas.
20
Fatores protetivos
• São a contra parte positiva
dos fatores de risco.
• Incluem características
individuais e ambientais.
21
Fatores protetivos
• Três categorias:
• 1) atributos disposicionais da criança
– Atividades, dificuldades, autonomia, orientação social
positiva, auto-estima e preferências;
2) características familiares
- coesão, práticas efetivas, bom funcionamento
familiar, vínculo afetivo, apoio e monitoramento
parental;
3) apoio individual e/ou institucional
- para a criança e para a família.
22
Família
• Fator protetivo e fator de risco.
• É o grupo social básico do
indivíduo.
• Relações entre pais e filhos =
enorme complexidade.
23
Família
• Responsável pela socialização da criança:
• adquirem comportamentos, habilidades e
valores apropriados e desejáveis em sua
cultura;
• internalização de normas e regras →
desempenho social mais adaptado e a
aquisição de autonomia;
24
25
AS PRÁTICAS
EDUCATIVAS
PARENTAIS
26
27
Definição e Perspectivas Históricas
• Práticas educativas parentais –
influências filosóficas e
socioeconômicas.
• Filosofia:
• “natureza pecaminosa” X
“natureza virtuosa”
28
“Natureza pecaminosa”
• Hobbes – teologia judaico-cristã.
• Salvação da alma da criança, por Deus,
com auxílio dos pais;
• Pais = inibir os desejos das crianças,
utilizando sua autoridade, para preservar
a ordem definida pela religião e pela
tradição cultural.
29
“Natureza virtuosa”
• Rosseau
• O melhor é permitir à natureza seguir seu
curso;
• A intervenção no desenvolvimento da
criança poderia degenerá-la;
• Educadores = não darem nenhuma ordem
às crianças, mas deixarem que
aprendessem com sua própria
experiência.
30
Influências sócio-econômicas
• Séc. XVIII – altas taxas de mortalidade
infantil:
–preocupação dos pais se iriam ou não
criar seus filhos e não como criá-los;
–como criar um filho, para que tivesse
uma vida longa;
–Evitavam estabelecer uma ligação
afetiva próxima e profunda com o
filho.
31
Séc. XVIII e XIX
• Ética da Revolução Industrial:
• desenvolver
–o comportamento moral,
–a integridade,
–a honestidade,
–o espírito trabalhador e
–a cortesia no indivíduo.
32
Início do Séc. XX
• Criação infantil – opinião e
supervisão médica:
• Objetivo de redução dos índices de
mortalidade – atenção à higiene e à
prevenção de doenças.
• Paralelo entre higiene física e higiene
mental = estabelecimento de hábitos
regulares.
33
Séc. XX
• Valorização de outras necessidades
da criança, além da sobrevivência:
–Necessidades psicológicas, como
atenção e amor;
–Os pais precisaram modificar suas
atitudes e exigências em relação
aos filhos;
–respeitar os direitos das crianças →
postura excessivamente permissiva
34
35
Classificação das Práticas
Educativas Parentais e seus Efeitos
sobre o Desenvolvimento
• Hoffman (1975, 1979):
• Técnicas coercitivas = aplicação ou a ameaça
de uso direto de força, punição física e privação
de privilégios;
• Técnicas indutivas = uso da explicação;
descrição de regras ou das consequências
físicas e emocionais do comportamento, para as
outras pessoas.
36
37
Técnicas coercitivas
• Objetiva forçar a criança a
comportar-se de forma
apropriada.
• Forma = Verbalmente, por
ordens e comandos e
fisicamente (punição física).
38
39
Técnicas coercitivas
• A criança recebe
informação e treino, sendo
pressionada a alterar seu
comportamento
inadequado.
40
41
Punição
• Ponto de vista cognitivo: sanções
externas permitem que a criança
avalie seu comportamento.
• Processo de condicionamento –
inibe certos comportamentos →
gera ansiedade, medo e
hostilidade.
42
43
Punição
• Ansiedade – dificuldade de perceber
“por que está sendo punida” e qual a
forma adequada de se comportar.
• Os efeitos da punição – limitados ao
tempo, ao lugar e ao agente punidor.
44
45
Grusec e Kuczynski, 1980
• Pesquisa:
• 100% mães – técnicas coercitivas (retirar
privilégios, forçar comportamento
adequado)
• 70% - brigar, bater e gritar em algumas
situações
46
47
“Punição psicológica”
• Privação de privilégios e de afeto.
• Privação de afeto = ameaça de
rompimento de um forte laço
emocional entre os pais e a
criança
• Gera insegurança e ansiedade.
48
49
Privação de afeto
Formas de expressão:
• Desaprovação;
• Indiferença;
• Isolamento da criança;
• Privação condicionada de amor
– “Eu não gosto de v. quando v. faz isso!”
• Ameaça da perda permanente de amor
– “Eu vou embora …”
50
51
TÉCNICAS INDUTIVAS
52
53
Técnicas indutivas
• Termo “indução” – Hoffman (1975,
1979, 1994) = uso da explicação;
• Modificar o comportamento por meio
da descrição de regras ou das
consequências físicas e emocionais
do comportamento, para as outras
pessoas.
54
55
Processo de socialização
• Pais – estratégias disciplinares →
desejam que a criança se desenvolva e
se torne:
–independente de sanções externas,
–socialmente responsável,
–capaz de regular seu próprio
comportamento,
–internalize as normas sociais – sistema
de valores.
56
57
Indução
• Facilita a internalização de normas
morais e sociais.
• Direciona a atenção da criança para
as consequências de seu
comportamento sobre as outras
pessoas (mais do que para a punição
em si mesma) e para as exigências
lógicas da situação.
58
Técnicas indutivas
• Influenciam mais efetivamente
crianças e adolescentes –
internalização de valores dos pais (do
que métodos coercitivos).
• Controle parental firme na infância →
necessidade de poucas regras na
adolescência.
59
Crianças pré-escolares
• Explicações complexas são pouco
efetivas (confundem a criança, não
facilitam a obediência, nem o
comportamento pró-social).
• Explicar brevemente as regras;
• Providenciar uma consequência firme
para o comportamento inadequado.
60
Comportamento típico
• Disciplina indutiva =
Independência de sanções
externas, capacidade de empatia
e de sentir culpa.
• Disciplina coercitiva = Medo do
castigo externo e de punição.
61
62
Práticas educativas inconsistentes
• Inconsistências dos pais:
• Um mesmo comportamento ora é
punido, ora é recompensado,
sem razão.
• Um pai recompensa, outro pai
pune, o mesmo comportamento.
63
Práticas educativas inconsistentes
• Não fica claro quais padrões de
comportamento são esperados e
adequados
→ maior risco de desenvolver
distúrbio de conduta e
comportamento delinquente.
64
65
Amor - Psyche
66
Afetividade
• Afetividade = expressão emocional
de amor.
• Elemento importante na relação pais-
filhos.
• Práticas disciplinares efetivas – pais
envolvidos emocionalmente com os
filhos; ofereçam amor e apoio.
67
68
Afetividade
• Filho – mais receptivo para as
técnicas disciplinares; segue o
exemplo dos pais; sente-se
emocionalmente seguro; é empático
com os outros.
• Facilita o desenvolvimento da
consciência e a internalização de
normas sociais.
69
70
Afetividade
• Não quer dizer aprovação
incondicional.
• Falta de afetividade ou rejeição
parental:
– desajustamento social da criança;
– agressividade ou delinquência (quando
combinada com punição severa)
71
72
73
DETERMINANTES DAS
PRÁTICAS
PARENTAIS
74
• São as práticas parentais que
produzem o comportamento
da criança ou é o
comportamento da criança
que determina a prática de
socialização utilizada pelos
pais?
75
76
Determinantes das Práticas
Parentais
• Modelo de influência recíproca é mais
aceito
• Hoffman (1994):
– as técnicas disciplinares antecedem o
comportamento da criança;
– Os pais possuem maior poder sobre estas;
– a criança deve se ajustar aos pais;
77
78
Sistema de crenças dos pais
• Atribuição dos pais para o
comportamento dos filhos:
– acreditar que não são
completamente competentes ou
responsáveis – técnicas indutivas;
– acreditar que a criança previu e
causou intencionalmente – técnicas
coercitivas.
79
Escolha da técnica educativa
• Depende da percepção de culpa da
criança sobre as consequências de
seu comportamento.
• Características dos pais, como
educação e valores pessoais, afetam
seus padrões disciplinares.
80
ESTILOS
PARENTAIS
81
Definição e Classificação dos
Estilos
• Dois parâmetros de
diferenciação dos estilos –
responsividade e exigência
82
Responsividade
• Sincronicidade do comportamento de
filhos e cuidadores.
• Características:
– Reciprocidade,
– Comunicação,
– Afetividade,
– Apoio,
– Reconhecimento e respeito à individualidade
do filho.
83
Exigência
• Disponibilidade dos pais para agirem
como agentes socializadores:
– Supervisão,
– Monitoramento do comportamento dos filhos,
– Estabelecimento de expectativas de
desempenho,
– Cobrança,
– Disciplina consistente.
84
4 Estilos parentais
• Autoritátio
• Indulgente
• Negligente
• Autoritativo
85
Pais autoritários
• Alta exigibilidade e baixa
aquiescência;
• Rígidos, impõem valores, regras e
punições – respeito às tradições;
• Relação unilateral – obediência à
hierarquia e conformismo;
86
Pais indulgentes
• Alto nível de responsividade e
baixo nível de exigência;
• Tolerantes e afetivos,
complacentes;
• Dificuldades em impor limites;
87
Pais negligentes
• Baixo nível de exigência e
responsividade;
• Pouco interesse em dar apoio
emocional aos filhos; não
demonstram afetos;
• Não se interessam pelas atividades e
sentimentos dos filhos;
88
Pais autoritativos
• Alto grau de responsividade e de
exigência;
• Interação – conselhos, regras e normas;
• Controle afetivo e protetivo;
• Encorajamento da liberdade e da
autonomia; abertura ao diálogo;
• Reconhecem os interesses individuais da
criança, suas qualidades e competências;
89
90
IMPLICAÇÕES DOS ESTILOS
PARENTAIS SOBRE O
DESENVOLVIMENTO DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
91
Pais autoritários
• Filhos – limite na capacidade de auto-
regulação :
→ alta competência acadêmica e
baixos índices de problemas de
comportamento ;
→ baixa auto-estima e auto-eficácia.
92
Pais indulgentes
• Filhos:
• autonomia e boa auto-estima
• problemas de externalização
(hiperatividade, agressividade,
abuso de substâncias ilícitas e
delinquência)
93
Pais negligentes
• Filhos:
• comprometimento do desenvolvimento
psicológico
→ prejuízo na competência social e
acadêmica;
→ depressão, ansiedade, somatizações
e problemas de externalização.
94
Pais autoritativos
• Filhos = adaptação psicológica sadia:
– Maiores níveis de auto-estima;
– Autoconfiança;
– Autoconceito positivo;
– Competência social;
– Melhor rendimento escolar;
– baixo índice de depressão, ansiedade,
delinquência e abuso de drogas.
95
96
Fatores que influenciam os
Estilos Parentais
97
Nível sócio-econômico (NSE)
• NSE baixo – mais restritivos e
autoritários, usam mais da força;
• NSE alto – mais permissivos ou
autoritativos;
• Diferenças mais pronunciadas em
relação aos filhos homens do que às
filhas.
98
Escolaridade dos pais
Baixa escolaridade:
• Estilo mais autoritário;
• Poucos recursos pessoais dos
pais para lidarem com o
comportamento dos filhos;
• Repetem modelos autoritários de
seus pais (?).
99
Influência dos pais
• Mais importantes para os
adolescentes de NSE mais alto do
que para os de NSE baixo;
• Classe média – menor número de
filhos – maior proximidade entre os
membros;
• Atualmente - cultura de maior
dependência dos filhos.
100
Tipo de filiação
• Visão dos adolescentes:
• Biológica – estilo parental negligente
• Adotiva – estilo mais indulgente e
autoritativo
–Alto investimento afetivo; compensarem
estresses anteriores da criança;
insegurança pela valorização da
consanguinidade
101
Idade dos filhos
• Quanto mais velhos, percebiam
os pais mais como autoritativos,
menos permissivos e autoritários
• Hipótese: diferenças na criação
de acordo com a ordem de
nascimento e a idade?
102
Gênero da criança e dos pais
• Os jovens descrevem:
• Mãe – responsividade, compreensão
e aceitação
• Pai – julgador, menos disponível à
discussão de sentimentos, dúvidas e
problemas
103
Gênero da criança
Os pais tendem a ser :
• mais autoritários ou negligentes
com os meninos;
• Mais autoritativos ou indulgentes
com as meninas.
104
Estilo parental
Visão dos pais e dos filhos:
• Filhos – visão mais negativa das atitudes
parentais;
• Quanto maior a discrepância na visão
sobre o funcionamento familiar, menor é o
bem-estar psicológico dos adolescentes,
ao longo do tempo.
• Discrepâncias são maiores em períodos
de mudança – adolescência.
105
106
•www.psicologiainsite.com.br
Referências
• HUTZ, C.S. (org.) Situações de Risco e
Vulnerabilidade na Infância e na
Adolescência – aspectos teóricos e
estratégias de intervenção. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2002.
107

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Estilos parentais e práticas educativas

  • 1. 1
  • 2. 2 ESTILOS PARENTAIS E PRÁTICAS EDUCATIVAS: FATORES DE RISCO E FATORES PROTETIVOS Profa. Ms Ludmila de Moura
  • 3. 3
  • 4. 4 Psicologia do Desenvolvimento • Relações familiares = área de pesquisa • Temas: –Interação entre pais e filhos • Processos normativos do desenvolvimento • Etiologia de aspectos patológicos do comportamento de crianças e adolescentes
  • 5. 5 Identificar e descrever • A) As atitudes parentais: – Crenças e valores que servem de base para suas ações; • B) As práticas educativas parentais: – Estratégias específicas utilizadas em diferentes contextos; • C) Os estilos parentais: – Conjunto de atitudes, práticas e expressões que caracterizam a natureza das interações pais-filhos nas diversas situações.
  • 6. 6 Estudos • Comportamento anti-social, o distúrbio de conduta e a delinquência = mesma variável • Não surgem repentinamente na adolescência • São precedidos por comportamentos anti- sociais na infância e tendem a permanecer na idade adulta.
  • 7. 7 Manifestação destes comportamentos • Altera-se ao longo do desenvolvimento • Por exemplo: – Criança anti-social – problemas na escola – Adolescente – roubos – Adulto – agressivo com o cônjuge e negligente com os filhos • Estas alterações → mudanças tanto em nível individual (amadurecimento) como em nível ambiental (oportunidades)
  • 8. 8 Estudos • Correlação estreita entre as características dos pais ou familiares e/ou dinâmica familiar e o posterior desenvolvimento de diversos tipos de distúrbios de comportamento.
  • 9. 9
  • 10. 10 FATORES DE RISCO E FATORES PROTETIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
  • 11. 11 Vulnerabilidade Situações adversas ↓ ↓ ↓ diferentes respostas → adaptativas ↓ outras de maiores riscos O tipo de resposta do indivíduo depende da sua vulnerabilidade.
  • 12. 12 Vulnerabilidade • Predisposição para o desenvolvimento de disfunções psicológicas ou de respostas pouco adequadas à ocasião. • Refere-se a uma variável individual. • Opera sómente quando um risco está presente. • Risco – envolve o ambiente em que o indivíduo está inserido.
  • 13. 13 Fatores de Risco • Condições que estão associadas a uma alta probabilidade de ocorrência de resultados negativos ou indesejáveis. • Incluem comportamentos que podem comprometer a saúde, o bem-estar ou o desempenho social do indivíduo. – Ex: criança em situação de risco = com desenvolvimento fora de sua faixa etária e de sua cultura.
  • 14. 14 Fatores de Risco • Características individuais: – Sexo, variáveis demográficas, habilidades sociais e intelectuais, história genética e aspectos psicológicos; • Características ambientais: – Eventos estressantes de vida, área residencial, apoio social, características familiares e culturais.
  • 15. 15 Eventos estressantes • Quaisquer mudanças no ambiente que normalmente induzem a um alto grau de tensão e interferem nos padrões normais de resposta do indivíduo.
  • 16. 16 Fator de risco • Para o desenvolvimento psicológico e social: – Baixo nível sócio-econômico Para famílias pobres: – Baixa remuneração parental, – Baixa escolaridade, – Famílias numerosas, – Ausência de um dos pais.
  • 17. 17 Fator de risco • Para problemas de comportamento, como delinquência ou distúrbio anti-social: – Práticas parentais exercidas na família, – Problemas de comportamento na infância, – Comportamento anti-social em algum membro da família, – Abandono ou pouco envolvimento escolar.
  • 18. 18 Fatores de risco • Para problemas de comportamento, como delinquência ou distúrbio anti-social → • Variáveis familiares: – Negligência parental, – Padrões parentais inadequados de cuidado e supervisão, – Modelos inapropriados de responsabilidade social e desempenho acadêmico
  • 19. 19 Fatores protetivos • São influências que modificam, melhoram ou alteram a resposta dos indivíduos a ambientes hostis (que predispõem a consequências mal adaptativas). • São condições ou variáveis que diminuem a probabilidade do indivíduo desenvolver problemas.
  • 20. 20 Fatores protetivos • São a contra parte positiva dos fatores de risco. • Incluem características individuais e ambientais.
  • 21. 21 Fatores protetivos • Três categorias: • 1) atributos disposicionais da criança – Atividades, dificuldades, autonomia, orientação social positiva, auto-estima e preferências; 2) características familiares - coesão, práticas efetivas, bom funcionamento familiar, vínculo afetivo, apoio e monitoramento parental; 3) apoio individual e/ou institucional - para a criança e para a família.
  • 22. 22 Família • Fator protetivo e fator de risco. • É o grupo social básico do indivíduo. • Relações entre pais e filhos = enorme complexidade.
  • 23. 23 Família • Responsável pela socialização da criança: • adquirem comportamentos, habilidades e valores apropriados e desejáveis em sua cultura; • internalização de normas e regras → desempenho social mais adaptado e a aquisição de autonomia;
  • 24. 24
  • 26. 26
  • 27. 27 Definição e Perspectivas Históricas • Práticas educativas parentais – influências filosóficas e socioeconômicas. • Filosofia: • “natureza pecaminosa” X “natureza virtuosa”
  • 28. 28 “Natureza pecaminosa” • Hobbes – teologia judaico-cristã. • Salvação da alma da criança, por Deus, com auxílio dos pais; • Pais = inibir os desejos das crianças, utilizando sua autoridade, para preservar a ordem definida pela religião e pela tradição cultural.
  • 29. 29 “Natureza virtuosa” • Rosseau • O melhor é permitir à natureza seguir seu curso; • A intervenção no desenvolvimento da criança poderia degenerá-la; • Educadores = não darem nenhuma ordem às crianças, mas deixarem que aprendessem com sua própria experiência.
  • 30. 30 Influências sócio-econômicas • Séc. XVIII – altas taxas de mortalidade infantil: –preocupação dos pais se iriam ou não criar seus filhos e não como criá-los; –como criar um filho, para que tivesse uma vida longa; –Evitavam estabelecer uma ligação afetiva próxima e profunda com o filho.
  • 31. 31 Séc. XVIII e XIX • Ética da Revolução Industrial: • desenvolver –o comportamento moral, –a integridade, –a honestidade, –o espírito trabalhador e –a cortesia no indivíduo.
  • 32. 32 Início do Séc. XX • Criação infantil – opinião e supervisão médica: • Objetivo de redução dos índices de mortalidade – atenção à higiene e à prevenção de doenças. • Paralelo entre higiene física e higiene mental = estabelecimento de hábitos regulares.
  • 33. 33 Séc. XX • Valorização de outras necessidades da criança, além da sobrevivência: –Necessidades psicológicas, como atenção e amor; –Os pais precisaram modificar suas atitudes e exigências em relação aos filhos; –respeitar os direitos das crianças → postura excessivamente permissiva
  • 34. 34
  • 35. 35 Classificação das Práticas Educativas Parentais e seus Efeitos sobre o Desenvolvimento • Hoffman (1975, 1979): • Técnicas coercitivas = aplicação ou a ameaça de uso direto de força, punição física e privação de privilégios; • Técnicas indutivas = uso da explicação; descrição de regras ou das consequências físicas e emocionais do comportamento, para as outras pessoas.
  • 36. 36
  • 37. 37 Técnicas coercitivas • Objetiva forçar a criança a comportar-se de forma apropriada. • Forma = Verbalmente, por ordens e comandos e fisicamente (punição física).
  • 38. 38
  • 39. 39 Técnicas coercitivas • A criança recebe informação e treino, sendo pressionada a alterar seu comportamento inadequado.
  • 40. 40
  • 41. 41 Punição • Ponto de vista cognitivo: sanções externas permitem que a criança avalie seu comportamento. • Processo de condicionamento – inibe certos comportamentos → gera ansiedade, medo e hostilidade.
  • 42. 42
  • 43. 43 Punição • Ansiedade – dificuldade de perceber “por que está sendo punida” e qual a forma adequada de se comportar. • Os efeitos da punição – limitados ao tempo, ao lugar e ao agente punidor.
  • 44. 44
  • 45. 45 Grusec e Kuczynski, 1980 • Pesquisa: • 100% mães – técnicas coercitivas (retirar privilégios, forçar comportamento adequado) • 70% - brigar, bater e gritar em algumas situações
  • 46. 46
  • 47. 47 “Punição psicológica” • Privação de privilégios e de afeto. • Privação de afeto = ameaça de rompimento de um forte laço emocional entre os pais e a criança • Gera insegurança e ansiedade.
  • 48. 48
  • 49. 49 Privação de afeto Formas de expressão: • Desaprovação; • Indiferença; • Isolamento da criança; • Privação condicionada de amor – “Eu não gosto de v. quando v. faz isso!” • Ameaça da perda permanente de amor – “Eu vou embora …”
  • 50. 50
  • 52. 52
  • 53. 53 Técnicas indutivas • Termo “indução” – Hoffman (1975, 1979, 1994) = uso da explicação; • Modificar o comportamento por meio da descrição de regras ou das consequências físicas e emocionais do comportamento, para as outras pessoas.
  • 54. 54
  • 55. 55 Processo de socialização • Pais – estratégias disciplinares → desejam que a criança se desenvolva e se torne: –independente de sanções externas, –socialmente responsável, –capaz de regular seu próprio comportamento, –internalize as normas sociais – sistema de valores.
  • 56. 56
  • 57. 57 Indução • Facilita a internalização de normas morais e sociais. • Direciona a atenção da criança para as consequências de seu comportamento sobre as outras pessoas (mais do que para a punição em si mesma) e para as exigências lógicas da situação.
  • 58. 58 Técnicas indutivas • Influenciam mais efetivamente crianças e adolescentes – internalização de valores dos pais (do que métodos coercitivos). • Controle parental firme na infância → necessidade de poucas regras na adolescência.
  • 59. 59 Crianças pré-escolares • Explicações complexas são pouco efetivas (confundem a criança, não facilitam a obediência, nem o comportamento pró-social). • Explicar brevemente as regras; • Providenciar uma consequência firme para o comportamento inadequado.
  • 60. 60 Comportamento típico • Disciplina indutiva = Independência de sanções externas, capacidade de empatia e de sentir culpa. • Disciplina coercitiva = Medo do castigo externo e de punição.
  • 61. 61
  • 62. 62 Práticas educativas inconsistentes • Inconsistências dos pais: • Um mesmo comportamento ora é punido, ora é recompensado, sem razão. • Um pai recompensa, outro pai pune, o mesmo comportamento.
  • 63. 63 Práticas educativas inconsistentes • Não fica claro quais padrões de comportamento são esperados e adequados → maior risco de desenvolver distúrbio de conduta e comportamento delinquente.
  • 64. 64
  • 66. 66 Afetividade • Afetividade = expressão emocional de amor. • Elemento importante na relação pais- filhos. • Práticas disciplinares efetivas – pais envolvidos emocionalmente com os filhos; ofereçam amor e apoio.
  • 67. 67
  • 68. 68 Afetividade • Filho – mais receptivo para as técnicas disciplinares; segue o exemplo dos pais; sente-se emocionalmente seguro; é empático com os outros. • Facilita o desenvolvimento da consciência e a internalização de normas sociais.
  • 69. 69
  • 70. 70 Afetividade • Não quer dizer aprovação incondicional. • Falta de afetividade ou rejeição parental: – desajustamento social da criança; – agressividade ou delinquência (quando combinada com punição severa)
  • 71. 71
  • 72. 72
  • 74. 74 • São as práticas parentais que produzem o comportamento da criança ou é o comportamento da criança que determina a prática de socialização utilizada pelos pais?
  • 75. 75
  • 76. 76 Determinantes das Práticas Parentais • Modelo de influência recíproca é mais aceito • Hoffman (1994): – as técnicas disciplinares antecedem o comportamento da criança; – Os pais possuem maior poder sobre estas; – a criança deve se ajustar aos pais;
  • 77. 77
  • 78. 78 Sistema de crenças dos pais • Atribuição dos pais para o comportamento dos filhos: – acreditar que não são completamente competentes ou responsáveis – técnicas indutivas; – acreditar que a criança previu e causou intencionalmente – técnicas coercitivas.
  • 79. 79 Escolha da técnica educativa • Depende da percepção de culpa da criança sobre as consequências de seu comportamento. • Características dos pais, como educação e valores pessoais, afetam seus padrões disciplinares.
  • 81. 81 Definição e Classificação dos Estilos • Dois parâmetros de diferenciação dos estilos – responsividade e exigência
  • 82. 82 Responsividade • Sincronicidade do comportamento de filhos e cuidadores. • Características: – Reciprocidade, – Comunicação, – Afetividade, – Apoio, – Reconhecimento e respeito à individualidade do filho.
  • 83. 83 Exigência • Disponibilidade dos pais para agirem como agentes socializadores: – Supervisão, – Monitoramento do comportamento dos filhos, – Estabelecimento de expectativas de desempenho, – Cobrança, – Disciplina consistente.
  • 84. 84 4 Estilos parentais • Autoritátio • Indulgente • Negligente • Autoritativo
  • 85. 85 Pais autoritários • Alta exigibilidade e baixa aquiescência; • Rígidos, impõem valores, regras e punições – respeito às tradições; • Relação unilateral – obediência à hierarquia e conformismo;
  • 86. 86 Pais indulgentes • Alto nível de responsividade e baixo nível de exigência; • Tolerantes e afetivos, complacentes; • Dificuldades em impor limites;
  • 87. 87 Pais negligentes • Baixo nível de exigência e responsividade; • Pouco interesse em dar apoio emocional aos filhos; não demonstram afetos; • Não se interessam pelas atividades e sentimentos dos filhos;
  • 88. 88 Pais autoritativos • Alto grau de responsividade e de exigência; • Interação – conselhos, regras e normas; • Controle afetivo e protetivo; • Encorajamento da liberdade e da autonomia; abertura ao diálogo; • Reconhecem os interesses individuais da criança, suas qualidades e competências;
  • 89. 89
  • 90. 90 IMPLICAÇÕES DOS ESTILOS PARENTAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
  • 91. 91 Pais autoritários • Filhos – limite na capacidade de auto- regulação : → alta competência acadêmica e baixos índices de problemas de comportamento ; → baixa auto-estima e auto-eficácia.
  • 92. 92 Pais indulgentes • Filhos: • autonomia e boa auto-estima • problemas de externalização (hiperatividade, agressividade, abuso de substâncias ilícitas e delinquência)
  • 93. 93 Pais negligentes • Filhos: • comprometimento do desenvolvimento psicológico → prejuízo na competência social e acadêmica; → depressão, ansiedade, somatizações e problemas de externalização.
  • 94. 94 Pais autoritativos • Filhos = adaptação psicológica sadia: – Maiores níveis de auto-estima; – Autoconfiança; – Autoconceito positivo; – Competência social; – Melhor rendimento escolar; – baixo índice de depressão, ansiedade, delinquência e abuso de drogas.
  • 95. 95
  • 96. 96 Fatores que influenciam os Estilos Parentais
  • 97. 97 Nível sócio-econômico (NSE) • NSE baixo – mais restritivos e autoritários, usam mais da força; • NSE alto – mais permissivos ou autoritativos; • Diferenças mais pronunciadas em relação aos filhos homens do que às filhas.
  • 98. 98 Escolaridade dos pais Baixa escolaridade: • Estilo mais autoritário; • Poucos recursos pessoais dos pais para lidarem com o comportamento dos filhos; • Repetem modelos autoritários de seus pais (?).
  • 99. 99 Influência dos pais • Mais importantes para os adolescentes de NSE mais alto do que para os de NSE baixo; • Classe média – menor número de filhos – maior proximidade entre os membros; • Atualmente - cultura de maior dependência dos filhos.
  • 100. 100 Tipo de filiação • Visão dos adolescentes: • Biológica – estilo parental negligente • Adotiva – estilo mais indulgente e autoritativo –Alto investimento afetivo; compensarem estresses anteriores da criança; insegurança pela valorização da consanguinidade
  • 101. 101 Idade dos filhos • Quanto mais velhos, percebiam os pais mais como autoritativos, menos permissivos e autoritários • Hipótese: diferenças na criação de acordo com a ordem de nascimento e a idade?
  • 102. 102 Gênero da criança e dos pais • Os jovens descrevem: • Mãe – responsividade, compreensão e aceitação • Pai – julgador, menos disponível à discussão de sentimentos, dúvidas e problemas
  • 103. 103 Gênero da criança Os pais tendem a ser : • mais autoritários ou negligentes com os meninos; • Mais autoritativos ou indulgentes com as meninas.
  • 104. 104 Estilo parental Visão dos pais e dos filhos: • Filhos – visão mais negativa das atitudes parentais; • Quanto maior a discrepância na visão sobre o funcionamento familiar, menor é o bem-estar psicológico dos adolescentes, ao longo do tempo. • Discrepâncias são maiores em períodos de mudança – adolescência.
  • 105. 105
  • 107. Referências • HUTZ, C.S. (org.) Situações de Risco e Vulnerabilidade na Infância e na Adolescência – aspectos teóricos e estratégias de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. 107