SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
Tuberculose Extrapulmonar (TBEP)
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO
HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS
RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PNEUMOLOGIA
Luiz Fernando de Andrade
Enfermeiro R2 em Pneumologia
MARÇO/ 2015
RECIFE-PE
Definição
• Abrange todo o acometimento fora da árvore brônquica
e do parênquima pulmonar.
• As apresentações extrapulmonares da TB têm seus
sinais e sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas
acometidos. Sua ocorrência aumenta entre pacientes
com aids, especialmente entre aqueles com
imunocomprometimento grave
Fontes:
Iseman MD, MD Iseman (2003). Capítulo 39. micobacterioses dos pulmões.Em Hanley ME, Welsh
CH (Eds), CURRENT Diagnóstico e Tratamento em Pneumologia . Retirado 24 de março, 2015 a partir
dehttp://accessmedicine.mhmedical.com/content.aspx?bookid=346&Sectionid=39883294.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
Epidemiologia
O Brasil é um dos 22 países priorizados pela OMS
que concentram 80% da carga mundial de TB
Casos novos no mundo: 9,27 milhões. Onde na Ásia
(55%), na África(31%), no Mediterrâneo Oriental
(6%), na Europa (5%) e nas Américas (3%)
Brasil está 19ª posição no ranking de prevalência, e
na 104ª no coeficiente de incidência
Fonte:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
Infecção
Latente
Imunidade
Celular
Específica
Anti TNF-
alfa
Granulomas
encapsulados
Interferon
gama
IL-12 Desequilíbrio
imunológico
Reativação
do foco
latente
Disseminação
hematogênica e
instalação da
Tuberculose
MECANISMO
FISIOPATOLÓGICO
Fonte:
RAMIREZ-LAPAUSA, M .; MENENDEZ-Saldana, A .; NOGUERADO-ASENSIO, A .. A
tuberculose extrapulmonar. Rev. esp. Sanid. penit. , Barcelona, ​​v. 17, n. 1 de junho de 2015
Tuberculose Miliar
ocorre em 1% dos
pacientes HIV
soronegativos e 10%
dos pacientes HIV
soropositivos
Mais comum
em Crianças e
Adultos
jovens
Sua
denominação
está vinculada
ao achado
radiológico
Tuberculose Miliar
Fonte:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose
no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
Tuberculose
Pleural
Tuberculose
Ganglionar
Periférica
Tuberculose
Meningoencefálica
Tuberculose
Pericárdica
Tuberculose
Óssea
Fonte:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância
Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
 Embora a TB extrapulmonar seja paucibacilar, o
diagnóstico bacteriológico (assim como o
diagnóstico histopatológico) deve ser buscado.
Todo material coletado por biópsia deve ser
também armazenado em água destilada ou soro
fisiológico (ambos estéreis) para viabilizar a
realização da cultura
Fonte:
Tuberculosis1 BCo, Group2 BGoTW. III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de
Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009;35(10):1018-1048
Tuberculose Pleural
A cultura
associada ao
exame
histopatológico
do fragmento
pleural permite o
diagnóstico em
até 90% dos
casos
exsudato com
mais de 75% de
linfócitos, ADA >
40 U/L e
ausência de
células
neoplásicas
Clinicamente é
indistiguível de
empiema pleural
por bactéria
comum
Fonte:
Tuberculosis1 BCo, Group2 BGoTW. III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de
Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009;35(10):1018-1048
Fonte:
Capone D, Mogami R, Lopes AJ, Tessarollo B, Cunha DL, Capone RB, et al. Tuberculose extrapulmonar.
Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2006;5(2):54-67
Tuberculose Ganglionar
Periférica
Sintomatologia
subaguda, com
linfonodomegalia
Punção / Biópsia
indicada
Mais frequente
em HIV
soropositivos e
em crianças
Tuberculose Meningoencefálica
Radiografia de
Tórax + TC / RNM
de Crânio
Punção do LCR
Pode ser
subclassificada em
TB de meninge ou
TB de parênquima
cerebral
Em sua clínica pode
apresentar náuses ,
vômitos, cefaléia,
irritabilidade,
alteração de
comportamento.
Sinais de isquemia
cerebral e
Hipertensão
craniana
Tuberculose Pericárdica
Tem apresentação
clínica subaguda e
geralmente não se
associa à TB
pulmonar, embora
possa ocorrer
concomitantemente
TB pleural
Dor Torácica, tosse
seca e dispnéia
Radiografia / TC de
Tórax
Tuberculose Óssea
Atinge mais as
crianças ou
pessoas entre a
4ª e 5ª década de
vida
Coluna vertebral
(mal de Pott),
articulação
coxofemoral e
joelho
Dor lombra, dor
à palpação e
sudorese
noturna
Tratamento da TBEP
 A lógica para o tratamento da TBEP é a
mesma que a da TB pulmonar. Há
recomendações com suficiente evidência
para prolongar o tratamento em algumas
formas, como na meningoencefálica,
situação na qual a fase de manutenção é
de 07 meses em vez de 04.
Diagnósticos de
Enfermagem
*Dor Aguda
relacionado à
distúrbio pulmonar
evidenciado por
queixa e agitação
Intervenções de
Enfermagem
*Explicar os vários
métodos não-
invasivos de alívio
da dor;
*Proporcionar o
alívio da dor com os
analgésicos
prescritos;
*Investigar a
resposta à
medicação para o
alívio da dor
Resultados
Esperados
O indivíduo deverá
ter alívio
satisfatório após a
intervenção
Plano de Cuidados (Taxonomia NANDA-International)
Fonte:
Carpenito-Moyet, Linda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica / Lynda Juall
Carpenito-Moeyt; tradução Regina Machado Garcez. 11ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Plano de Cuidados (Taxonomia NANDA-International)
Diagnósticos de
Enfermagem
* Controle ineficaz
do regime
terapêutico
relacionado à
complexidade do
regime terapêutico
e seus efeitos
colaterais
evidenciado por
aceleração
inesperada dos
sintomas da doença
Intervenções de
Enfermagem
*Identificar os
fatores causadores
que impedem o
controle efetivo;
*Promover a
confiança e os
pontos fortes;
*Reduzir ou
eliminar barreiras
ao aprendizado
Resultados
Esperados
*O
indivíduo/família
deverá relatar a
intenção de
praticar os
comportamentos de
saúde necessários
ou desejados para a
recuperação da
doença e
prevenção de
complicações

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Avaliação respiratória
Avaliação respiratóriaAvaliação respiratória
Avaliação respiratóriaresenfe2013
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaFlávia Salame
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapiaRodrigo Abreu
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIFábio Falcão
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioAroldo Gavioli
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Alexandre Naime Barbosa
 
Derrame pleural parapneumonico
Derrame pleural parapneumonico Derrame pleural parapneumonico
Derrame pleural parapneumonico Mônica Firmida
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...José Alexandre Pires de Almeida
 
Avaliação Cardiovascular
Avaliação CardiovascularAvaliação Cardiovascular
Avaliação Cardiovascularresenfe2013
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaSMS - Petrópolis
 

La actualidad más candente (20)

Avaliação respiratória
Avaliação respiratóriaAvaliação respiratória
Avaliação respiratória
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
 
Bronquiolite na Infância: diagnóstico e tratamento
Bronquiolite na Infância: diagnóstico e tratamentoBronquiolite na Infância: diagnóstico e tratamento
Bronquiolite na Infância: diagnóstico e tratamento
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTI
 
Aula sobre DPOC
Aula sobre DPOCAula sobre DPOC
Aula sobre DPOC
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Hipertensão intracraniana
Hipertensão intracranianaHipertensão intracraniana
Hipertensão intracraniana
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
 
Toxoplasmose na Gestação
Toxoplasmose na GestaçãoToxoplasmose na Gestação
Toxoplasmose na Gestação
 
Derrame pleural parapneumonico
Derrame pleural parapneumonico Derrame pleural parapneumonico
Derrame pleural parapneumonico
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
 
Meningite e Interpretação do LCR
Meningite e Interpretação do LCRMeningite e Interpretação do LCR
Meningite e Interpretação do LCR
 
Avaliação Cardiovascular
Avaliação CardiovascularAvaliação Cardiovascular
Avaliação Cardiovascular
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
 

Similar a Tuberculose extrapulmonar

pneumonia-7c2b0.ppt
pneumonia-7c2b0.pptpneumonia-7c2b0.ppt
pneumonia-7c2b0.pptcarlasuzane2
 
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasosMônica Firmida
 
Tuberculose infantil pdf
Tuberculose infantil pdfTuberculose infantil pdf
Tuberculose infantil pdfJuliana Ledur
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdffisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdfRaqueli Viecili
 
Tuberculose em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidos
Tuberculose  em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidosTuberculose  em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidos
Tuberculose em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidosMarcelo Madureira Montroni
 
Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Flávia Salame
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoFlávia Salame
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoFlávia Salame
 
BIOESTATISTICA.pptx para iniciantes de saude
BIOESTATISTICA.pptx para iniciantes de saudeBIOESTATISTICA.pptx para iniciantes de saude
BIOESTATISTICA.pptx para iniciantes de saudeamaroalmeida74
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxRaqueli Viecili
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarErick Bragato
 
Protocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatriaProtocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatriaMarisa Caixeta
 
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emDiretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emArquivo-FClinico
 
Tuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitaisTuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitaisJosy Farias
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptxRaqueli Viecili
 
Informativo sobre tuberculose 2011
Informativo sobre tuberculose   2011Informativo sobre tuberculose   2011
Informativo sobre tuberculose 2011cipasap
 

Similar a Tuberculose extrapulmonar (20)

Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
pneumonia-7c2b0.ppt
pneumonia-7c2b0.pptpneumonia-7c2b0.ppt
pneumonia-7c2b0.ppt
 
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
 
Meningite tuberculosa
Meningite tuberculosaMeningite tuberculosa
Meningite tuberculosa
 
Tuberculose infantil pdf
Tuberculose infantil pdfTuberculose infantil pdf
Tuberculose infantil pdf
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdffisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
 
Tuberculose em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidos
Tuberculose  em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidosTuberculose  em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidos
Tuberculose em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidos
 
Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
 
BIOESTATISTICA.pptx para iniciantes de saude
BIOESTATISTICA.pptx para iniciantes de saudeBIOESTATISTICA.pptx para iniciantes de saude
BIOESTATISTICA.pptx para iniciantes de saude
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
 
DPOC.pdf
DPOC.pdfDPOC.pdf
DPOC.pdf
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonar
 
Protocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatriaProtocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatria
 
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emDiretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
 
Tuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitaisTuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitais
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
 
Informativo sobre tuberculose 2011
Informativo sobre tuberculose   2011Informativo sobre tuberculose   2011
Informativo sobre tuberculose 2011
 

Tuberculose extrapulmonar

  • 1. Tuberculose Extrapulmonar (TBEP) SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PNEUMOLOGIA Luiz Fernando de Andrade Enfermeiro R2 em Pneumologia MARÇO/ 2015 RECIFE-PE
  • 2. Definição • Abrange todo o acometimento fora da árvore brônquica e do parênquima pulmonar. • As apresentações extrapulmonares da TB têm seus sinais e sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas acometidos. Sua ocorrência aumenta entre pacientes com aids, especialmente entre aqueles com imunocomprometimento grave Fontes: Iseman MD, MD Iseman (2003). Capítulo 39. micobacterioses dos pulmões.Em Hanley ME, Welsh CH (Eds), CURRENT Diagnóstico e Tratamento em Pneumologia . Retirado 24 de março, 2015 a partir dehttp://accessmedicine.mhmedical.com/content.aspx?bookid=346&Sectionid=39883294. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
  • 3. Epidemiologia O Brasil é um dos 22 países priorizados pela OMS que concentram 80% da carga mundial de TB Casos novos no mundo: 9,27 milhões. Onde na Ásia (55%), na África(31%), no Mediterrâneo Oriental (6%), na Europa (5%) e nas Américas (3%) Brasil está 19ª posição no ranking de prevalência, e na 104ª no coeficiente de incidência Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
  • 4. Infecção Latente Imunidade Celular Específica Anti TNF- alfa Granulomas encapsulados Interferon gama IL-12 Desequilíbrio imunológico Reativação do foco latente Disseminação hematogênica e instalação da Tuberculose MECANISMO FISIOPATOLÓGICO Fonte: RAMIREZ-LAPAUSA, M .; MENENDEZ-Saldana, A .; NOGUERADO-ASENSIO, A .. A tuberculose extrapulmonar. Rev. esp. Sanid. penit. , Barcelona, ​​v. 17, n. 1 de junho de 2015
  • 5. Tuberculose Miliar ocorre em 1% dos pacientes HIV soronegativos e 10% dos pacientes HIV soropositivos Mais comum em Crianças e Adultos jovens Sua denominação está vinculada ao achado radiológico Tuberculose Miliar Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
  • 6. Tuberculose Pleural Tuberculose Ganglionar Periférica Tuberculose Meningoencefálica Tuberculose Pericárdica Tuberculose Óssea Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
  • 7.  Embora a TB extrapulmonar seja paucibacilar, o diagnóstico bacteriológico (assim como o diagnóstico histopatológico) deve ser buscado. Todo material coletado por biópsia deve ser também armazenado em água destilada ou soro fisiológico (ambos estéreis) para viabilizar a realização da cultura Fonte: Tuberculosis1 BCo, Group2 BGoTW. III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009;35(10):1018-1048
  • 8. Tuberculose Pleural A cultura associada ao exame histopatológico do fragmento pleural permite o diagnóstico em até 90% dos casos exsudato com mais de 75% de linfócitos, ADA > 40 U/L e ausência de células neoplásicas Clinicamente é indistiguível de empiema pleural por bactéria comum Fonte: Tuberculosis1 BCo, Group2 BGoTW. III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009;35(10):1018-1048
  • 9. Fonte: Capone D, Mogami R, Lopes AJ, Tessarollo B, Cunha DL, Capone RB, et al. Tuberculose extrapulmonar. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2006;5(2):54-67
  • 10. Tuberculose Ganglionar Periférica Sintomatologia subaguda, com linfonodomegalia Punção / Biópsia indicada Mais frequente em HIV soropositivos e em crianças
  • 11.
  • 12. Tuberculose Meningoencefálica Radiografia de Tórax + TC / RNM de Crânio Punção do LCR Pode ser subclassificada em TB de meninge ou TB de parênquima cerebral Em sua clínica pode apresentar náuses , vômitos, cefaléia, irritabilidade, alteração de comportamento. Sinais de isquemia cerebral e Hipertensão craniana
  • 13.
  • 14. Tuberculose Pericárdica Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB pulmonar, embora possa ocorrer concomitantemente TB pleural Dor Torácica, tosse seca e dispnéia Radiografia / TC de Tórax
  • 15.
  • 16. Tuberculose Óssea Atinge mais as crianças ou pessoas entre a 4ª e 5ª década de vida Coluna vertebral (mal de Pott), articulação coxofemoral e joelho Dor lombra, dor à palpação e sudorese noturna
  • 17.
  • 18. Tratamento da TBEP  A lógica para o tratamento da TBEP é a mesma que a da TB pulmonar. Há recomendações com suficiente evidência para prolongar o tratamento em algumas formas, como na meningoencefálica, situação na qual a fase de manutenção é de 07 meses em vez de 04.
  • 19.
  • 20. Diagnósticos de Enfermagem *Dor Aguda relacionado à distúrbio pulmonar evidenciado por queixa e agitação Intervenções de Enfermagem *Explicar os vários métodos não- invasivos de alívio da dor; *Proporcionar o alívio da dor com os analgésicos prescritos; *Investigar a resposta à medicação para o alívio da dor Resultados Esperados O indivíduo deverá ter alívio satisfatório após a intervenção Plano de Cuidados (Taxonomia NANDA-International) Fonte: Carpenito-Moyet, Linda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica / Lynda Juall Carpenito-Moeyt; tradução Regina Machado Garcez. 11ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
  • 21. Plano de Cuidados (Taxonomia NANDA-International) Diagnósticos de Enfermagem * Controle ineficaz do regime terapêutico relacionado à complexidade do regime terapêutico e seus efeitos colaterais evidenciado por aceleração inesperada dos sintomas da doença Intervenções de Enfermagem *Identificar os fatores causadores que impedem o controle efetivo; *Promover a confiança e os pontos fortes; *Reduzir ou eliminar barreiras ao aprendizado Resultados Esperados *O indivíduo/família deverá relatar a intenção de praticar os comportamentos de saúde necessários ou desejados para a recuperação da doença e prevenção de complicações