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O RAPAZ
DE BRONZE
Ilustrado por Inês do Carmo
Sophia de Mello Breyner Andersen
Biografia da Sophia de Mello Breyner
Andresen
Nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passa a infância.
Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica os
primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia.
Casada com Francisco SousaTavares,passa a viver em Lisboa.Tem cinco filhos.
Participa ativamentena oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 deAbril,
deputada àAssembleia Constituinte.
Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também
contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro.Traduz Eurípedes,
Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.
Recebeu entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e
o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.
Biografia (Cont.)
Foi a primeira vez que um português venceu este prestigiado
galardão, que, para além do valor pecuniário de 42 070 euros,
significa ainda a edição de uma antologia bilingue (português-
castelhano), o que levará a autora a um vastíssimo público que
cobre os países latino-americanos.
Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao
mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia
evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os
tempos, os mares, os dias.Asua obra, várias vezes premiada
está traduzida em várias línguas.
Sophia de Mello BreynerAndresen faleceu a 2 de julho de 2004,
em Lisboa, e o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional
precisamente a 2 de julho de 2014, 10 anos após o seu
falecimento.
Obras escritas:
Infanto-juvenil
adultos
O Rapaz de Bronze
Era uma vez, um jardim onde à noite todas as plantas ganhavamvida, que se
chamavamgladíolos. Os gladíolos, estavam muito na moda e eram as flores
mais colhidas. Certo dia, nasceu um gladíolo que ficou muito contente, por
saber que ia ser colhido. Mas, no dia seguinte, ouviu a dona da casa a dizer ao
jardineiro, para não colher mais gladíolos, porque faziam falta ao jardim. Então,
o gladíolo decidiu fazer uma festa para não ficar triste. Ele tinha de pedir
primeiro, autorização ao Rapaz de Bronze, que era o dono do jardim durante a
noite. O Rapaz de Bronze autorizou a festa e o Gladíolo convidou todas as
flores do jardim. Mas dois dias antes da festa, eles pensaram, como as pessoas
punham flores nas jarras, eles tambémtinham que pôr uma pessoa numa jarra.
Então, decidiram que iriam pôr na jarra a Florinda, que era a filha do jardineiro e
tinha sete anos.
Resumo
Na noite da festa, o Rapaz de Bronze, foi ao quarto da Florinda e perguntou-lhe
se ela queria ir a uma festa.AFlorinda, ficou muito surpreendida por estar a falar
com uma estátua, mas aceitou sempre um pouco surpreendida. Quando
chegaramos dois à festa, ela nem queria acreditar no que estava a ver, mas o
Rapaz de Bronze disse para ela se ir sentar na jarra e depois começou a contar
como é que eles ganhavamvida. No dia seguinte, quando a Florinda foi para a
escola, contou tudo às suas amigas, mas elas não acreditaram e disseramque
ela tinha sonhado. Realmente, ela também pensou nisso e começou a pensar
que aquilo tinha sido um sonho. Passaram muitos anos. Quando a Florinda já
tinha quinze anos, o pai dela, o jardineiro do jardim, pediu à Florinda para ir levar
uns ovos à casa da cozinheira, e ela foi. Quando ela vinha para casa, já era de
noite. O Rapaz de Bronze apareceu, perguntou-lhe se ela se se lembrava dele,
da festa e das flores com vida. Ela muito entusiasmada disse que sim. Deram
os dois as mãos e forampelo jardim fora…
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O rapaz de bronze

  • 1. O RAPAZ DE BRONZE Ilustrado por Inês do Carmo Sophia de Mello Breyner Andersen
  • 2. Biografia da Sophia de Mello Breyner Andresen Nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passa a infância. Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Casada com Francisco SousaTavares,passa a viver em Lisboa.Tem cinco filhos. Participa ativamentena oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 deAbril, deputada àAssembleia Constituinte. Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro.Traduz Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses. Recebeu entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.
  • 3. Biografia (Cont.) Foi a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão, que, para além do valor pecuniário de 42 070 euros, significa ainda a edição de uma antologia bilingue (português- castelhano), o que levará a autora a um vastíssimo público que cobre os países latino-americanos. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias.Asua obra, várias vezes premiada está traduzida em várias línguas. Sophia de Mello BreynerAndresen faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa, e o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional precisamente a 2 de julho de 2014, 10 anos após o seu falecimento.
  • 4.
  • 7. O Rapaz de Bronze Era uma vez, um jardim onde à noite todas as plantas ganhavamvida, que se chamavamgladíolos. Os gladíolos, estavam muito na moda e eram as flores mais colhidas. Certo dia, nasceu um gladíolo que ficou muito contente, por saber que ia ser colhido. Mas, no dia seguinte, ouviu a dona da casa a dizer ao jardineiro, para não colher mais gladíolos, porque faziam falta ao jardim. Então, o gladíolo decidiu fazer uma festa para não ficar triste. Ele tinha de pedir primeiro, autorização ao Rapaz de Bronze, que era o dono do jardim durante a noite. O Rapaz de Bronze autorizou a festa e o Gladíolo convidou todas as flores do jardim. Mas dois dias antes da festa, eles pensaram, como as pessoas punham flores nas jarras, eles tambémtinham que pôr uma pessoa numa jarra. Então, decidiram que iriam pôr na jarra a Florinda, que era a filha do jardineiro e tinha sete anos. Resumo
  • 8. Na noite da festa, o Rapaz de Bronze, foi ao quarto da Florinda e perguntou-lhe se ela queria ir a uma festa.AFlorinda, ficou muito surpreendida por estar a falar com uma estátua, mas aceitou sempre um pouco surpreendida. Quando chegaramos dois à festa, ela nem queria acreditar no que estava a ver, mas o Rapaz de Bronze disse para ela se ir sentar na jarra e depois começou a contar como é que eles ganhavamvida. No dia seguinte, quando a Florinda foi para a escola, contou tudo às suas amigas, mas elas não acreditaram e disseramque ela tinha sonhado. Realmente, ela também pensou nisso e começou a pensar que aquilo tinha sido um sonho. Passaram muitos anos. Quando a Florinda já tinha quinze anos, o pai dela, o jardineiro do jardim, pediu à Florinda para ir levar uns ovos à casa da cozinheira, e ela foi. Quando ela vinha para casa, já era de noite. O Rapaz de Bronze apareceu, perguntou-lhe se ela se se lembrava dele, da festa e das flores com vida. Ela muito entusiasmada disse que sim. Deram os dois as mãos e forampelo jardim fora…