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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
O QUE MUDA QUANDO MUDA O NOME?
EDITORA ROVELLE
COLEÇÃO (COM)TEXTO
ORGANIZADORA: EDWIGES ZACCUR
“O conceito de alfabetização para Paulo Freire tem um significado
mais abrangente, na medida em que vai além do domínio do código
escrito...” p.11
Fonte: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO O QUE MUDA QUANDO MUDA O NOME?
Fonte: Alfabetização e letramento: o que muda quando muda o nome?/ Edwiges Zaccur organizador-Rio de Janeiro: Rovelle, 2011. P.8
A palavra letramento proveio da palavra literacy da
língua inglesa. Literacy vem do latim que quer dizer
letra.
Literacy é o estado ou condição que assume aquela que
aprende a ler e a escrever. Está subentendido que a
escrita traz consequências sociais, culturais, políticas,
econômicas, cognitivas e linguísticas.
Habilidade de codificar e de decodificar o nome à
verificação da capacidade de usar a leitura e a escrita
para uma prática social.
Nos países desenvolvidos o que interessa é a
avaliação do nível de letramento da população e
não o índice de alfabetização.
Um indivíduo pode não saber ler nem escrever,
isto é, ser analfabeto, mas ser de certa forma
letrado
As formas de atividade humana que podem
desenvolver o aspecto cognitivo do homem, como
atividades políticas como a militância em partidos
políticos, movimentos da sociedade civil,
organizações e outras que podem relacionar-se a
transformações cognitivas.
Uma última inferência que se pode tirar do conceito
de letramento, é que um indivíduo pode não saber ler e
escrever, isto é, ser analfabeto, mas ser de certa forma,
letrado (atribuindo a este adjetivo sentido vinculado a
letramento). Assim um adulto pode ser analfabeto, porque
marginalizado social e economicamente, mas, se vive em
um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte,
se se interessa em ouvir a leitura e a escrita de jornais
feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros
leem para ele, se dita cartas para que um alfabetizado as
escreva (e é significativo que, em geral, dita usando
vocabulário e estruturas próprias da língua escrita), se
pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixadas
em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma,
letrado, porque faz uso da escrita, envolve-se em práticas
sociais de leitura e escrita (SOARES, 1998, P.24)
Analfabeto é aquele que não conhece o
alfabeto, que não sabe ler e nem escrever.
Analfabetismo é o modo de proceder como
analfabeto.
Alfabetizar é tornar o indivíduo capaz de ler e
escrever.
Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar
alfabeto.
LETRAMENTO EM TEXTO DIDÁTICO: O
QUE É LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
Letramento é o resultado da ação de ensinar e
aprender as práticas sociais de leitura e de
escrita. É o estado ou a condição que adquire um
grupo social, ou um indivíduo, como consequência
de ter se apropriado da escrita e de suas práticas
sociais.
Um individuo alfabetizado não é necessariamente
um individuo letrado, pois ser letrado implica em
usar socialmente a leitura e a escrita e responder
as demandas sociais da leitura e da escrita.
LETRAMENTO EM TEXTO DIDÁTICO: O QUE
É LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
Analfabeto é aquele que não
conhece o alfabeto, que não sabe
ler e nem escrever.
Analfabetismo é o modo de
proceder como analfabeto.
Alfabetizar é tornar o indivíduo
capaz de ler e escrever.
Alfabetização é a ação de
alfabetizar, de tornar alfabeto.
Letramento é o resultado da ação de
ensinar e aprender as práticas
sociais de leitura e de escrita. É o
estado ou a condição que adquire
um grupo social, ou um indivíduo,
como consequência de ter se
apropriado da escrita e de suas
práticas sociais.
Um individuo alfabetizado não é
necessariamente um individuo
letrado, pois ser letrado implica em
usar socialmente a leitura e a escrita
e responder as demandas sociais da
leitura e da escrita.
Faz-se necessário alfabetizar letrando, ou seja ensinar a
ler e a escrever no contexto das práticas sociais da
leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se torne,
ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.
Letramento envolve leitura. Ler é um conjunto de
habilidades, de comportamentos e conhecimentos.
Escrever, também é um conjunto de habilidades e de
comportamentos, de conhecimentos que compõem o
processo de produção do conhecimento.
Como um professor
trabalharia, com minha
música em sala de aula,
numa proposta de
letramento?
Como um professor
trabalharia, com minha
música em sala de aula,
numa proposta de
alfabetização?
Que tal abrir a porta do dia
Entrar sem pedir licença
Sem parar pra pensar,
Pensar em nada...
Legal ficar sorrindo à toa, toa
Sorrir pra qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua
Pra viver e pra ver
Não é preciso muito
Atenção, a lição
Está em cada gesto
Tá no mar, tá no ar
No brilho dos seus olhos
Eu não quero tudo de uma vez
Eu só tenho um simples desejo
Hoje eu só quero que o dia termine bem
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem (2X)
Legal ficar sorrindo à toa, toa
Sorrir pra qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua
Pra viver e pra ver
Não é preciso muito não
Atenção, a lição
Está em cada gesto
Tá no mar, tá no ar
No brilho dos seus olhos
Eu não quero tudo de uma vez não
Eu só tenho um simples desejo
Hoje eu só quero que o dia termine bem
Hoje eu só quero que o dia termine muito bem
UM AMBIENTE ALFABETIZADOR
É CONSTITUIDO PELO GRUPO, DEVE
APRESENTAR FUNCIONABILIDADE NA
VIDA SOCIAL DA TURMA.
O OLHAR DO PROFESSOR
DEVE ESTAR ATENTO PARA
DESCOBRIR NOS “ERROS DA
CRIANÇA” POSSIBILIDADES DE
APRENDIZAGEM LEVANDO A NOVAS
DESCOBERTAS.
O ESPAÇO ALFABETIZADOR
DEVE POSSIBILITAR E OPORTUNIZAR
MOMENTOS DE REFLEXÃO, SOBRE O
QUE SE LÊ E O QUE SE ESCREVE.
 Qual seria a relação entre o gênero e as “condições de produção”
de um texto?
Responda de acordo com o que você pensa,
sem recorrer a fontes externas:
 O que são gêneros textuais?
 O que os gêneros textuais podem ter a ver com o contexto social de
circulação dos textos?
 Existe diferença entre gêneros e tipos textuais? Se existe, qual é?
Mikhail Bakhtin dedicou a vida à definição de noções, conceitos
e categorias de análise da linguagem com base em discursos
cotidianos, artísticos, filosóficos, científicos e institucionais. Em sua
trajetória, notável pelo volume de textos, ensaios e livros redigidos,
esse filósofo russo não esteve sozinho. Foi um dos mais destacados
pensadores de uma rede de profissionais preocupados com as formas
de estudar linguagem, literatura e arte, que incluía o linguista Valentin
Voloshinov (1895-1936) e o teórico literário Pavel Medvedev (1891-
1938).
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/filosofo-dialogo-487608.shtml
• No pensamento bakhtiniano a linguagem é
concebida de um ponto de vista histórico,
cultural e social que inclui, para efeito de
compreensão e análise, a comunicação efetiva e
os sujeitos e discursos nela envolvidos.
Doutor em Filosofia da Linguagem (1976) e
Pós-doutor em problemas de língua escrita e
oral (1987), ambos na Alemanha. É Professor
Titular em Linguística do Departamento de
Letras da UFPE, lecionando na Graduação e
na Pós-Graduação.
Na UFPE, criou o Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e Escrita
(NELFE). É um dos fundadores da ANPOLL . Membro de várias associações
científicas nacionais e internacionais no âmbito da linguagem. Possui uma vasta
publicação entre artigos e livros, sendo muito deles pioneiros na área da
Linguística.
http://www.latec.ufrj.br/hipertexto/index.php/quem-e-quem/67-luis-antonio-marcuschi.h
• Não são textos com funções sociais definidas. São
categorias teóricas determinadas pela organização
dos elementos lexicais, sintáticos e relações
lógicas presentes nos conteúdos a serem falados ou
escritos, distinguindo-se capacidades de linguagem
requeridas para a produção de diferentes gêneros
textuais. (MARCUSCHI, 2005; MENDONÇA 2005;
SANTOS, MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006).
• Para Schneuwly e Dolz (2004), são instrumentos
culturais disponíveis nas interações sociais. São
historicamente mutáveis e, consequentemente,
relativamente estáveis. Emergem em diferentes
domínios discursivos e se concretizam em textos, que
são singulares.
• Assim, para que a interação entre falantes aconteça, cada
sociedade traz consigo um legado de gêneros, por meio
dos quais são partilhados conhecimentos comuns. Em
consequência das mudanças sociais, os gêneros se
transformam, desaparecem, dão origem a outros gêneros.
Desse modo, novos gêneros textuais vão se constituindo,
em um processo permanente, em função de novas
atividades sociais.
Pagina 20 21
A título de clareza didática, podemos nos valer da organização proposta por DOLZ e
SCHNEUWLY (1996), ...
O poema e o texto publicitário, numa determinada perspectiva, são
gêneros. Na verdade, o quadro apresentado se propõe a tratar das
sequências textuais, ou seja, de como
a linguagem se estrutura em um dado momento da enunciação.
Assim, pode-se ter um poema narrativo, um poema descritivo etc.
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Letramento

  • 1. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO O QUE MUDA QUANDO MUDA O NOME? EDITORA ROVELLE COLEÇÃO (COM)TEXTO ORGANIZADORA: EDWIGES ZACCUR “O conceito de alfabetização para Paulo Freire tem um significado mais abrangente, na medida em que vai além do domínio do código escrito...” p.11 Fonte: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO O QUE MUDA QUANDO MUDA O NOME?
  • 2. Fonte: Alfabetização e letramento: o que muda quando muda o nome?/ Edwiges Zaccur organizador-Rio de Janeiro: Rovelle, 2011. P.8
  • 3. A palavra letramento proveio da palavra literacy da língua inglesa. Literacy vem do latim que quer dizer letra. Literacy é o estado ou condição que assume aquela que aprende a ler e a escrever. Está subentendido que a escrita traz consequências sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas e linguísticas. Habilidade de codificar e de decodificar o nome à verificação da capacidade de usar a leitura e a escrita para uma prática social.
  • 4. Nos países desenvolvidos o que interessa é a avaliação do nível de letramento da população e não o índice de alfabetização. Um indivíduo pode não saber ler nem escrever, isto é, ser analfabeto, mas ser de certa forma letrado As formas de atividade humana que podem desenvolver o aspecto cognitivo do homem, como atividades políticas como a militância em partidos políticos, movimentos da sociedade civil, organizações e outras que podem relacionar-se a transformações cognitivas.
  • 5. Uma última inferência que se pode tirar do conceito de letramento, é que um indivíduo pode não saber ler e escrever, isto é, ser analfabeto, mas ser de certa forma, letrado (atribuindo a este adjetivo sentido vinculado a letramento). Assim um adulto pode ser analfabeto, porque marginalizado social e economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se se interessa em ouvir a leitura e a escrita de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros leem para ele, se dita cartas para que um alfabetizado as escreva (e é significativo que, em geral, dita usando vocabulário e estruturas próprias da língua escrita), se pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixadas em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma, letrado, porque faz uso da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e escrita (SOARES, 1998, P.24)
  • 6. Analfabeto é aquele que não conhece o alfabeto, que não sabe ler e nem escrever. Analfabetismo é o modo de proceder como analfabeto. Alfabetizar é tornar o indivíduo capaz de ler e escrever. Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar alfabeto. LETRAMENTO EM TEXTO DIDÁTICO: O QUE É LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
  • 7. Letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e de escrita. É o estado ou a condição que adquire um grupo social, ou um indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas sociais. Um individuo alfabetizado não é necessariamente um individuo letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a escrita e responder as demandas sociais da leitura e da escrita. LETRAMENTO EM TEXTO DIDÁTICO: O QUE É LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
  • 8. Analfabeto é aquele que não conhece o alfabeto, que não sabe ler e nem escrever. Analfabetismo é o modo de proceder como analfabeto. Alfabetizar é tornar o indivíduo capaz de ler e escrever. Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar alfabeto. Letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e de escrita. É o estado ou a condição que adquire um grupo social, ou um indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas sociais. Um individuo alfabetizado não é necessariamente um individuo letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a escrita e responder as demandas sociais da leitura e da escrita.
  • 9. Faz-se necessário alfabetizar letrando, ou seja ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se torne, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado. Letramento envolve leitura. Ler é um conjunto de habilidades, de comportamentos e conhecimentos. Escrever, também é um conjunto de habilidades e de comportamentos, de conhecimentos que compõem o processo de produção do conhecimento.
  • 10.
  • 11. Como um professor trabalharia, com minha música em sala de aula, numa proposta de letramento? Como um professor trabalharia, com minha música em sala de aula, numa proposta de alfabetização?
  • 12. Que tal abrir a porta do dia Entrar sem pedir licença Sem parar pra pensar, Pensar em nada... Legal ficar sorrindo à toa, toa Sorrir pra qualquer pessoa Andar sem rumo na rua Pra viver e pra ver Não é preciso muito Atenção, a lição Está em cada gesto Tá no mar, tá no ar No brilho dos seus olhos Eu não quero tudo de uma vez Eu só tenho um simples desejo Hoje eu só quero que o dia termine bem Hoje eu só quero que o dia termine muito bem (2X) Legal ficar sorrindo à toa, toa Sorrir pra qualquer pessoa Andar sem rumo na rua Pra viver e pra ver Não é preciso muito não Atenção, a lição Está em cada gesto Tá no mar, tá no ar No brilho dos seus olhos Eu não quero tudo de uma vez não Eu só tenho um simples desejo Hoje eu só quero que o dia termine bem Hoje eu só quero que o dia termine muito bem
  • 13. UM AMBIENTE ALFABETIZADOR É CONSTITUIDO PELO GRUPO, DEVE APRESENTAR FUNCIONABILIDADE NA VIDA SOCIAL DA TURMA. O OLHAR DO PROFESSOR DEVE ESTAR ATENTO PARA DESCOBRIR NOS “ERROS DA CRIANÇA” POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM LEVANDO A NOVAS DESCOBERTAS. O ESPAÇO ALFABETIZADOR DEVE POSSIBILITAR E OPORTUNIZAR MOMENTOS DE REFLEXÃO, SOBRE O QUE SE LÊ E O QUE SE ESCREVE.
  • 14.
  • 15.  Qual seria a relação entre o gênero e as “condições de produção” de um texto? Responda de acordo com o que você pensa, sem recorrer a fontes externas:  O que são gêneros textuais?  O que os gêneros textuais podem ter a ver com o contexto social de circulação dos textos?  Existe diferença entre gêneros e tipos textuais? Se existe, qual é?
  • 16.
  • 17.
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  • 19.
  • 20.
  • 21. Mikhail Bakhtin dedicou a vida à definição de noções, conceitos e categorias de análise da linguagem com base em discursos cotidianos, artísticos, filosóficos, científicos e institucionais. Em sua trajetória, notável pelo volume de textos, ensaios e livros redigidos, esse filósofo russo não esteve sozinho. Foi um dos mais destacados pensadores de uma rede de profissionais preocupados com as formas de estudar linguagem, literatura e arte, que incluía o linguista Valentin Voloshinov (1895-1936) e o teórico literário Pavel Medvedev (1891- 1938). http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/filosofo-dialogo-487608.shtml
  • 22. • No pensamento bakhtiniano a linguagem é concebida de um ponto de vista histórico, cultural e social que inclui, para efeito de compreensão e análise, a comunicação efetiva e os sujeitos e discursos nela envolvidos.
  • 23. Doutor em Filosofia da Linguagem (1976) e Pós-doutor em problemas de língua escrita e oral (1987), ambos na Alemanha. É Professor Titular em Linguística do Departamento de Letras da UFPE, lecionando na Graduação e na Pós-Graduação. Na UFPE, criou o Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e Escrita (NELFE). É um dos fundadores da ANPOLL . Membro de várias associações científicas nacionais e internacionais no âmbito da linguagem. Possui uma vasta publicação entre artigos e livros, sendo muito deles pioneiros na área da Linguística. http://www.latec.ufrj.br/hipertexto/index.php/quem-e-quem/67-luis-antonio-marcuschi.h
  • 24. • Não são textos com funções sociais definidas. São categorias teóricas determinadas pela organização dos elementos lexicais, sintáticos e relações lógicas presentes nos conteúdos a serem falados ou escritos, distinguindo-se capacidades de linguagem requeridas para a produção de diferentes gêneros textuais. (MARCUSCHI, 2005; MENDONÇA 2005; SANTOS, MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006).
  • 25. • Para Schneuwly e Dolz (2004), são instrumentos culturais disponíveis nas interações sociais. São historicamente mutáveis e, consequentemente, relativamente estáveis. Emergem em diferentes domínios discursivos e se concretizam em textos, que são singulares.
  • 26. • Assim, para que a interação entre falantes aconteça, cada sociedade traz consigo um legado de gêneros, por meio dos quais são partilhados conhecimentos comuns. Em consequência das mudanças sociais, os gêneros se transformam, desaparecem, dão origem a outros gêneros. Desse modo, novos gêneros textuais vão se constituindo, em um processo permanente, em função de novas atividades sociais.
  • 27. Pagina 20 21 A título de clareza didática, podemos nos valer da organização proposta por DOLZ e SCHNEUWLY (1996), ...
  • 28.
  • 29. O poema e o texto publicitário, numa determinada perspectiva, são gêneros. Na verdade, o quadro apresentado se propõe a tratar das sequências textuais, ou seja, de como a linguagem se estrutura em um dado momento da enunciação. Assim, pode-se ter um poema narrativo, um poema descritivo etc. O importante é observar que o que define o gênero é a sua função.