SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 12
Aula 2 
Uma célula eletroquímica de corrente contínua consiste de dois condutores elétricos denominados 
ELETRODOS, mergulhados em uma solução de eletrólitos selecionados de forma adequada. 
Para que uma corrente comece a fluir na célula é necessário: 
(1) que os eletrodos estejam conectados externamente, através de um condutor metálico 
(2) que as duas soluções de eletrólitos estejam em contato, permitindo o movimento de íons entre elas 
(3) que uma reação de transferência de elétrons possa ocorrer em cada um dos eletrodos 
CÉLULAS ELETROQUÍMICAS 
Isola os reagentes, mas mantém o contato elétrico entre as 2 metades da célula
As soluções precisam ser mantidas separadas para evitar a reação direta entre os reagentes. Há a inserção 
de uma ponta salina 
Condução de eletricidade: só é possível coma migração de íons potássio presentes na ponte salina para uma 
direção e os íons cloreto para outra 
CÉLULAS GALVÂNICAS 
Célula eletroquímica galvânica com circuito ab e rto 
Célula eletroquímica galvânica realizando trabalho 
Energia potencial da célula é convertida em energia elétrica 
FLUXO DE ELÉTRONS: ânodo cátodo
MOVIMENTO DE CARGAS
Após o equilíbrio ser atingido 
VARIAÇÃO DO POTENCIAL DA CELA APÓS A PASSAGEM DE CORRENTE ATÉ O ALCANCE DE 
EQUILÍBRIO 
DIFERENÇA DE POTENCIAL 
O potencial de uma célula eletroanalítica está diretamente relacionado às atividades dos reagentes e dos 
produtos da reação da célula e indiretamente relacionado às concentrações molares.
POTENCIAL PADRÃO DE ELETRODO (E0) 
O potencial padrão de eletrodo de uma semi-reação é definido como seu potencial de eletrodo quando as 
atividades dos reagentes e produtos são todas iguais a unidade. 
POTENCIAL PADRÃO DE ELETRODO (E0)
 A dependência da tensão da célula eletroquímica com as concentrações dos reagentes 
pode ser descrita quantitativamente; 
 Para uma semi-reação: xA + ne-  yB 
 Considerando-se o equilíbrio químico envolvido na semi-reação anterior e a 
energia livre de reação na célula eletroquímica, chega-se à equação que calcula 
o potencial da pilha, E:
 
  
 
 
A 
RT 
o B 
  
y 
Potencial : E E ln 
  x 
 
A 
A 
nF 
(eq. 2) 
Esta é a equação de Nernst. 
Onde: 
E = potencial do eletrodo 
Eo = potencial padrão do eletrodo 
R = constante dos gases 
T = temperatura 
F = constante de Faraday 
n = número de elétrons envolvidos 
AA = atividade da espécie A 
AB = atividade da espécie B 
A 25 oC: R = 8,315 J / K mol 
T = 298,2 K 
F = 96485 C / mol 
 substituindo estes valores na equação (2) e convertendo o logarítmico natural na base 
10 (multiplica-se por 2,303), tem-se: 
 
 
 
 
 
A 
0,05916 
o B 
 
 
y 
Potencial E E log 
  x 
 
A 
A 
n 
: 
(eq. 3) 
 A equação de Nerst também pode ser escrita como:
 
  
 
 
A 
0,05916 
o OX 
  
 
Potencial E  E  
log 
A 
RED 
n 
: 
(eq. 4) 
Onde AOX = atividade da espécie reduzida; 
ARED = atividade da espécie oxidada 
Exemplos: 1) Escrever a equação de Nernst para a semi-reação 
¼ P4(s,branco) + 3 H+ + 3e- ⇌ PH3(g) Eo = - 0,046 V 
 
  
 
 
A 
0,05916 
o B 
  
y 
E E log 
  x 
 
A 
A 
n 
 
 
 
P 
E E o PH 
3 log 
   
 
 
 
 
  
 3 
0,05916 
3 
H

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Qui143 aula 3 ligação química
Qui143 aula 3 ligação químicaQui143 aula 3 ligação química
Qui143 aula 3 ligação químicaGiovanni Marino
 
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICAQUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICAautonomo
 
Elementos químicos, Tabela Periódica e Propriedades periódicas e aperiódicas
Elementos químicos, Tabela Periódica e Propriedades periódicas e aperiódicasElementos químicos, Tabela Periódica e Propriedades periódicas e aperiódicas
Elementos químicos, Tabela Periódica e Propriedades periódicas e aperiódicasCarlos Priante
 
Hibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosHibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosKaroline Leite Cunha
 
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)Tiago da Silva
 
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4 Q. Geral I Eng. Quim. 2007
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4   Q. Geral I Eng. Quim.  2007Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4   Q. Geral I Eng. Quim.  2007
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4 Q. Geral I Eng. Quim. 2007Profª Cristiana Passinato
 
Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3Pedro Kangombe
 
Teoria dos orbitais moleculares
Teoria dos orbitais molecularesTeoria dos orbitais moleculares
Teoria dos orbitais molecularessimone444
 
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4 Q. Org I Eng. Quim. 2007
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4   Q. Org I Eng. Quim.  2007Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4   Q. Org I Eng. Quim.  2007
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4 Q. Org I Eng. Quim. 2007Profª Cristiana Passinato
 

La actualidad más candente (20)

Eco 09
Eco 09Eco 09
Eco 09
 
Qui143 aula 3 ligação química
Qui143 aula 3 ligação químicaQui143 aula 3 ligação química
Qui143 aula 3 ligação química
 
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICAQUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
 
Elementos químicos, Tabela Periódica e Propriedades periódicas e aperiódicas
Elementos químicos, Tabela Periódica e Propriedades periódicas e aperiódicasElementos químicos, Tabela Periódica e Propriedades periódicas e aperiódicas
Elementos químicos, Tabela Periódica e Propriedades periódicas e aperiódicas
 
Hibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosHibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicos
 
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
 
teoria do orbital
teoria do orbitalteoria do orbital
teoria do orbital
 
Energia de orbitais
Energia de orbitais Energia de orbitais
Energia de orbitais
 
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4 Q. Geral I Eng. Quim. 2007
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4   Q. Geral I Eng. Quim.  2007Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4   Q. Geral I Eng. Quim.  2007
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4 Q. Geral I Eng. Quim. 2007
 
Carbono
CarbonoCarbono
Carbono
 
Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3
 
Teoria dos orbitais moleculares
Teoria dos orbitais molecularesTeoria dos orbitais moleculares
Teoria dos orbitais moleculares
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
01 aula introdução eletroquímica
01 aula introdução eletroquímica01 aula introdução eletroquímica
01 aula introdução eletroquímica
 
Hibridização
HibridizaçãoHibridização
Hibridização
 
Aulas 17 e 18 - Hibridização
Aulas 17 e 18 -  HibridizaçãoAulas 17 e 18 -  Hibridização
Aulas 17 e 18 - Hibridização
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4 Q. Org I Eng. Quim. 2007
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4   Q. Org I Eng. Quim.  2007Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4   Q. Org I Eng. Quim.  2007
Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 4 Q. Org I Eng. Quim. 2007
 
Analise alcanos
Analise alcanosAnalise alcanos
Analise alcanos
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 

Similar a Células eletroquímicas e equação de Nernst

Similar a Células eletroquímicas e equação de Nernst (20)

Aula 2-eletroanalítica
Aula 2-eletroanalíticaAula 2-eletroanalítica
Aula 2-eletroanalítica
 
Potenciometria E Condutometria
Potenciometria E CondutometriaPotenciometria E Condutometria
Potenciometria E Condutometria
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Equilibrio oxidação e redução
Equilibrio oxidação e  reduçãoEquilibrio oxidação e  redução
Equilibrio oxidação e redução
 
Pilhas (básico)
Pilhas (básico)Pilhas (básico)
Pilhas (básico)
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Eletricidade básica
Eletricidade básicaEletricidade básica
Eletricidade básica
 
Aula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletróliseAula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletrólise
 
Aula18 eletroquimica (2) (1)
Aula18 eletroquimica (2) (1)Aula18 eletroquimica (2) (1)
Aula18 eletroquimica (2) (1)
 
Prova de-seleção 2015.2-resolução
Prova de-seleção 2015.2-resoluçãoProva de-seleção 2015.2-resolução
Prova de-seleção 2015.2-resolução
 
Aula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimicaAula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimica
 
Apostila corrosão Cap. 2
Apostila corrosão   Cap. 2Apostila corrosão   Cap. 2
Apostila corrosão Cap. 2
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
ExercÍcios Vestibular
ExercÍcios   VestibularExercÍcios   Vestibular
ExercÍcios Vestibular
 
Aula 05 modelo atômico de bohr diagrama de pauling
Aula 05 modelo atômico  de bohr   diagrama de paulingAula 05 modelo atômico  de bohr   diagrama de pauling
Aula 05 modelo atômico de bohr diagrama de pauling
 
E
EE
E
 
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptxAula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
 
Potenciometria[1]
Potenciometria[1]Potenciometria[1]
Potenciometria[1]
 
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptxAula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
 

Más de Marco Bumba

Aula inaugural de química
Aula inaugural de químicaAula inaugural de química
Aula inaugural de químicaMarco Bumba
 
Processo quimicos bumba
Processo quimicos   bumbaProcesso quimicos   bumba
Processo quimicos bumbaMarco Bumba
 
Métodos de separação
Métodos de separaçãoMétodos de separação
Métodos de separaçãoMarco Bumba
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Marco Bumba
 
Titulação ácido base
Titulação ácido baseTitulação ácido base
Titulação ácido baseMarco Bumba
 
Aula eletroanalitica 1 marco
Aula eletroanalitica 1   marcoAula eletroanalitica 1   marco
Aula eletroanalitica 1 marcoMarco Bumba
 
Lista de exercícios neutralização ácido base
Lista de exercícios neutralização ácido baseLista de exercícios neutralização ácido base
Lista de exercícios neutralização ácido baseMarco Bumba
 
Lavoisier e proust
Lavoisier e proustLavoisier e proust
Lavoisier e proustMarco Bumba
 
História da química
História da químicaHistória da química
História da químicaMarco Bumba
 
Ano internacional da química
Ano internacional da químicaAno internacional da química
Ano internacional da químicaMarco Bumba
 

Más de Marco Bumba (11)

Aula inaugural de química
Aula inaugural de químicaAula inaugural de química
Aula inaugural de química
 
Processo quimicos bumba
Processo quimicos   bumbaProcesso quimicos   bumba
Processo quimicos bumba
 
Métodos de separação
Métodos de separaçãoMétodos de separação
Métodos de separação
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares
 
Titulação ácido base
Titulação ácido baseTitulação ácido base
Titulação ácido base
 
Aula eletroanalitica 1 marco
Aula eletroanalitica 1   marcoAula eletroanalitica 1   marco
Aula eletroanalitica 1 marco
 
Enade 2011
Enade 2011Enade 2011
Enade 2011
 
Lista de exercícios neutralização ácido base
Lista de exercícios neutralização ácido baseLista de exercícios neutralização ácido base
Lista de exercícios neutralização ácido base
 
Lavoisier e proust
Lavoisier e proustLavoisier e proust
Lavoisier e proust
 
História da química
História da químicaHistória da química
História da química
 
Ano internacional da química
Ano internacional da químicaAno internacional da química
Ano internacional da química
 

Último

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 

Último (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 

Células eletroquímicas e equação de Nernst

  • 1. Aula 2 Uma célula eletroquímica de corrente contínua consiste de dois condutores elétricos denominados ELETRODOS, mergulhados em uma solução de eletrólitos selecionados de forma adequada. Para que uma corrente comece a fluir na célula é necessário: (1) que os eletrodos estejam conectados externamente, através de um condutor metálico (2) que as duas soluções de eletrólitos estejam em contato, permitindo o movimento de íons entre elas (3) que uma reação de transferência de elétrons possa ocorrer em cada um dos eletrodos CÉLULAS ELETROQUÍMICAS Isola os reagentes, mas mantém o contato elétrico entre as 2 metades da célula
  • 2. As soluções precisam ser mantidas separadas para evitar a reação direta entre os reagentes. Há a inserção de uma ponta salina Condução de eletricidade: só é possível coma migração de íons potássio presentes na ponte salina para uma direção e os íons cloreto para outra CÉLULAS GALVÂNICAS Célula eletroquímica galvânica com circuito ab e rto Célula eletroquímica galvânica realizando trabalho Energia potencial da célula é convertida em energia elétrica FLUXO DE ELÉTRONS: ânodo cátodo
  • 3.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Após o equilíbrio ser atingido VARIAÇÃO DO POTENCIAL DA CELA APÓS A PASSAGEM DE CORRENTE ATÉ O ALCANCE DE EQUILÍBRIO DIFERENÇA DE POTENCIAL O potencial de uma célula eletroanalítica está diretamente relacionado às atividades dos reagentes e dos produtos da reação da célula e indiretamente relacionado às concentrações molares.
  • 8. POTENCIAL PADRÃO DE ELETRODO (E0) O potencial padrão de eletrodo de uma semi-reação é definido como seu potencial de eletrodo quando as atividades dos reagentes e produtos são todas iguais a unidade. POTENCIAL PADRÃO DE ELETRODO (E0)
  • 9.
  • 10.  A dependência da tensão da célula eletroquímica com as concentrações dos reagentes pode ser descrita quantitativamente;  Para uma semi-reação: xA + ne-  yB  Considerando-se o equilíbrio químico envolvido na semi-reação anterior e a energia livre de reação na célula eletroquímica, chega-se à equação que calcula o potencial da pilha, E:
  • 11.      A RT o B   y Potencial : E E ln   x  A A nF (eq. 2) Esta é a equação de Nernst. Onde: E = potencial do eletrodo Eo = potencial padrão do eletrodo R = constante dos gases T = temperatura F = constante de Faraday n = número de elétrons envolvidos AA = atividade da espécie A AB = atividade da espécie B A 25 oC: R = 8,315 J / K mol T = 298,2 K F = 96485 C / mol  substituindo estes valores na equação (2) e convertendo o logarítmico natural na base 10 (multiplica-se por 2,303), tem-se:      A 0,05916 o B   y Potencial E E log   x  A A n : (eq. 3)  A equação de Nerst também pode ser escrita como:
  • 12.      A 0,05916 o OX    Potencial E  E  log A RED n : (eq. 4) Onde AOX = atividade da espécie reduzida; ARED = atividade da espécie oxidada Exemplos: 1) Escrever a equação de Nernst para a semi-reação ¼ P4(s,branco) + 3 H+ + 3e- ⇌ PH3(g) Eo = - 0,046 V      A 0,05916 o B   y E E log   x  A A n    P E E o PH 3 log           3 0,05916 3 H