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INTERATIVIDADE - Fundamentos da Educação Inclusiva 
Professor (a)/Tutor(a) : MARLENE ELIAS ALMEIDA 
ACADEMICA: ALCIRA ANTONIA ESPINOSA TALINI RA:1158227 
Unidade 3 : Síntese 
A Declaração de Salamanca considerada uma das principais referencia 
internacionais para a área da educação especial. Tal documento foi elaborado a 
partir da conferencia mundial sobre necessidades educacionais especiais – acesso e 
qualidade, promovida pela UNESCO e realizada em Salamanca, na Espanha, de 7 a 
10 de julho de 1994, ampliando o conceito de necessidades educacionais especiais, 
incluindo todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a 
escola, seja por que motivo for. Assim, a ideia de "necessidades educacionais 
especiais" passou a incluir, além das crianças portadoras de deficiências, aquelas 
que estejam experimentando dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as 
que estejam repetindo continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a 
trabalhar, as que vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as 
que vivem em condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que 
sejam vítimas de guerra ou conflitos armados, as que sofrem de abusos contínuos 
físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão fora da escola, por 
qualquer motivo que seja. Assim afirmando que as escolas regulares se devem 
adequar às necessidades dos alunos, está a traçar-se uma linha divisória muito clara 
entre uma concessão de educação que está "lá em cima" e outra concessão em que 
a escola não está nem em cima nem abaixo dos alunos: está ao seu lado. Está ao 
lado dos alunos porque os conhece, conhece o seu contexto, conhece os valores 
que lhe foram transmitidos até então, conhece a forma como o aluno aprende 
melhor, conhece a forma como ele se relaciona, enfim, conhece o tempo que ele 
precisa para aprender o que é necessário para ser um cidadão útil e ético. A questão 
da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais na rede regular 
de ensino insere-se no contexto das discussões, cada vez mais em evidência, 
relativas à integração de pessoas portadoras de deficiências enquanto cidadãos, 
com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social. 
Educação especial é muito mais do que escola especial. Como tal, sua prática não 
precisa (nem deve) estar limitada a um sistema paralelo de educação, e sim fazer
parte da educação como um todo, acontecendo nas escolas regulares e 
constituindo-se em mais um sinal de qualidade em educação, quando oferecida a 
qualquer aluno que dela necessite, por quaisquer que sejam os motivos (internos ou 
externos ao indivíduo). Portanto, nos casos em que uma tradição paralela do 
oferecimento da educação especial ainda não esteja consolidada, concentrar 
esforços e investimentos na inclusão em educação já seria, de início, uma 
vantagem, além de demonstrar consonância com as sugestões da Declaração de 
Salamanca. Outro ponto importante é a importância do governo que tem por 
obrigação de se preocupar e investir nas escolas dando suporte financeiro e material 
para que a escolas possa desempenhar seu papel e que estejam aptas para 
incluírem crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades 
individuais. O governo deve adotar em forma de lei que todas as crianças com 
necessidades especiais devem ser matriculadas em escolas regulares, a menos que 
existam fortes razões para agir de outra forma. Diz também que o governo deve 
investir em projetos de intercambio em países que possuem educação inclusiva. 
Promova treinamento para professores, tanto em serviço como durante a formação, 
incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclusivas. Para 
alcançar uma educação inclusiva é necessário querer seguir a risca o que esta 
proposta pela declaração de Salamanca e trabalhar não só para estarem no índice 
mais alto nas pesquisas de uma educação de qualidade e sim para transforma 
vidas, famílias, sociedades. 
REFERENCIAS 
FONTES, Carlos. Educação Inclusiva: Algumas Questões Prévias. Disponível em: 
<http://www.educacionenvalores.org/Educacao-Inclusiva-Algumas.html 
UNESCO. Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na 
Área das Necessidades Educativas Especiais. 
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf, acesso em 05 de 
out.2014. 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, sobre princípios, políticas e prática na área das 
necessidades educativas especiais.
A declaração de salamanca

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A declaração de salamanca

  • 1. INTERATIVIDADE - Fundamentos da Educação Inclusiva Professor (a)/Tutor(a) : MARLENE ELIAS ALMEIDA ACADEMICA: ALCIRA ANTONIA ESPINOSA TALINI RA:1158227 Unidade 3 : Síntese A Declaração de Salamanca considerada uma das principais referencia internacionais para a área da educação especial. Tal documento foi elaborado a partir da conferencia mundial sobre necessidades educacionais especiais – acesso e qualidade, promovida pela UNESCO e realizada em Salamanca, na Espanha, de 7 a 10 de julho de 1994, ampliando o conceito de necessidades educacionais especiais, incluindo todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola, seja por que motivo for. Assim, a ideia de "necessidades educacionais especiais" passou a incluir, além das crianças portadoras de deficiências, aquelas que estejam experimentando dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estejam repetindo continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que sejam vítimas de guerra ou conflitos armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão fora da escola, por qualquer motivo que seja. Assim afirmando que as escolas regulares se devem adequar às necessidades dos alunos, está a traçar-se uma linha divisória muito clara entre uma concessão de educação que está "lá em cima" e outra concessão em que a escola não está nem em cima nem abaixo dos alunos: está ao seu lado. Está ao lado dos alunos porque os conhece, conhece o seu contexto, conhece os valores que lhe foram transmitidos até então, conhece a forma como o aluno aprende melhor, conhece a forma como ele se relaciona, enfim, conhece o tempo que ele precisa para aprender o que é necessário para ser um cidadão útil e ético. A questão da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino insere-se no contexto das discussões, cada vez mais em evidência, relativas à integração de pessoas portadoras de deficiências enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social. Educação especial é muito mais do que escola especial. Como tal, sua prática não precisa (nem deve) estar limitada a um sistema paralelo de educação, e sim fazer
  • 2. parte da educação como um todo, acontecendo nas escolas regulares e constituindo-se em mais um sinal de qualidade em educação, quando oferecida a qualquer aluno que dela necessite, por quaisquer que sejam os motivos (internos ou externos ao indivíduo). Portanto, nos casos em que uma tradição paralela do oferecimento da educação especial ainda não esteja consolidada, concentrar esforços e investimentos na inclusão em educação já seria, de início, uma vantagem, além de demonstrar consonância com as sugestões da Declaração de Salamanca. Outro ponto importante é a importância do governo que tem por obrigação de se preocupar e investir nas escolas dando suporte financeiro e material para que a escolas possa desempenhar seu papel e que estejam aptas para incluírem crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais. O governo deve adotar em forma de lei que todas as crianças com necessidades especiais devem ser matriculadas em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma. Diz também que o governo deve investir em projetos de intercambio em países que possuem educação inclusiva. Promova treinamento para professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclusivas. Para alcançar uma educação inclusiva é necessário querer seguir a risca o que esta proposta pela declaração de Salamanca e trabalhar não só para estarem no índice mais alto nas pesquisas de uma educação de qualidade e sim para transforma vidas, famílias, sociedades. REFERENCIAS FONTES, Carlos. Educação Inclusiva: Algumas Questões Prévias. Disponível em: <http://www.educacionenvalores.org/Educacao-Inclusiva-Algumas.html UNESCO. Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf, acesso em 05 de out.2014. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, sobre princípios, políticas e prática na área das necessidades educativas especiais.