O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, incluindo o fornecimento de todos os nutrientes necessários para o bebê, proteção contra doenças e estímulo ao desenvolvimento. Também aborda mitos e verdades sobre a amamentação e a importância de consultas de apoio para garantir o sucesso do aleitamento materno.
Guia de Acessibilidade na Comunicacao: respeito e inclusão
AMAMENTAÇÃO - livro digital para mães e pais do Click Bebê parte I
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UM GUIA COMPLETO SOBRE AMAMENTAÇÃO,
PARA VOCÊ E SEU BEBÊ
Amamentar é tudo de bom!
Dar de mamar é, antes de tudo, um ato de amor. É o primeiro contato
direto entre mãe e filho após o nascimento, criando um vínculo afetivo
sem igual e até provado cientificamente, pois a sucção do bebê no seio
estimula na mãe a produção do hormônio ocitocina, conhecido como o
“hormônio do amor”, devido ao fato de gerar bem-estar e sensação de
prazer.
Amamentar é também sinônimo de vida, já que crianças amamentadas
exclusivamente com leite materno nos primeiros 6 meses têm 6 vezes mais
chances de sobreviver do que aquelas que não são amamentadas, se-
gundo dados da Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância.
Alimento perfeito
O leite materno é o alimento mais completo do bebê. É capaz de suprir
todas as demandas nutricionais necessárias durante os primeiros 6 meses
de vida.
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Estudos mostram, ainda, que o leite materno ajuda no fortalecimento
do sistema imunológico da criança, prevenindo infecções, alergias, doen-
ças do estômago e respiratórias, intolerância alimentar, obesidade, otites
e até mesmo doenças mais graves, como diabetes e leucemia.
De quebra, diminui a incidência de cólicas no bebê, já vem esterilizado
e é gratuito!
Com tantas vantagens, a amamentação exclusiva até os 6 meses é in-
dicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo considerado um
alimento que vale ouro, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Acredite, amamentar é tudo de bom!
Orientação adequada
A orientação correta é a melhor forma de evitar o desmame precoce.
Qualquer mãe pode passar por alguma dificuldade no aleitamento, mas
os obstáculos são rapidamente superados se a mulher for devidamente
apoiada pela família e pelos profissionais de saúde.
Por isso, o portal Clickbebê preparou um material especial para tirar
todas as dúvidas e munir as mães de boas informações, segundo vários
dos melhores especialistas no assunto.
Você encontrará neste e-book uma seleção de alguns dos principais
artigos que o portal Clickbebê já publicou sobre amamentação, e inúme-
ros links que levarão você a muito mais informação ainda.
Isto facilitará absorver toda a informação e ajudará você a se preparar
com mais segurança para este importantíssimo aspecto da maternidade.
Ao final, conhecerá os especialistas que garantem a alta qualidade de
conteúdo do que o portal Clickbebê oferece todo dia para as gestantes
brasileiras e as mães e os pais de bebês, para ajudá-los a desempenhar
bem o muito importante papel que é criar um bebê.
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VOCÊ VAI LER
PARTE I
1. Vantagens da amamentação
2. Mitos e verdades sobre a amamentação
3. Consulta de apoio à amamentação
4. O papel do pai na amamentação
5. Amamentação previne gravidez?
6. Preparo das mamas
7. Você sabe o que é “apojadura”?
8. Pega correta é a chave para o sucesso na amamentação
9. Posição de amamentação: conheça as diferentes maneiras
10. Cama compartilhada
11. O bebê pode ter preferência por um dos seios?
12. Seios ingurgitados ou cheios demais; veja o que fazer
13. Leite materno: aprenda a estocar o alimento do bebê
Fontes
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VANTAGENS DA AMAMENTAÇÃO
O seu leite é produzido para seu filho.
Ele é elaborado de acordo com as necessidades de seu bebê e vai se
modificando à medida que ele cresce e se desenvolve. Se for preciso, a
produção do leite pode variar até de mamada para mamada, tanto em
quantidade quanto em nutrientes. Você é uma geradora de alimento para
seu filho e a matéria-prima do leite vem da sua corrente sanguínea.
O leite humano é muito mais saudável e satisfatório para o bebê do
que o leite de vaca ou qualquer outro alimento elaborado industrialmente.
O estômago do bebê digere melhor os nutrientes do leite materno, pois
a gordura do leite bovino é excessiva, mesmo quando diluída.
A comparação do leite materno com o leite bovino é igual à que se
pode fazer entre uma refeição normal do dia-a-dia e uma feijoada de sá-
bado. É lógico que, depois de uma feijoada, todo mundo quer dormir e
isso ilude as mães e conforta as comadres!
Com o leite materno não há risco de superalimentação e a probabili-
dade de bebês obesos é bem menor. Criança que mama no seio tem me-
nor chance de se tornar um adulto obeso.
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Não dê “chuquinha” com água ou chá para seu nenê: o leite materno
já vem com a quantidade certa e necessária de água que ele precisa.
A probabilidade de haver prisão de ventre ou diarreia é bem menor
quando o bebê é amamentado no seio. É que, como o leite materno é
mais facilmente digerido pelo bebê, ele consegue destruir alguns germes
causadores da diarreia. Por isso, o cocô do bebê alimentado no seio tem
um cheiro mais adocicado e mais suave.
Se seu bebê for alimentado no seio, corre menos risco de contrair do-
enças no primeiro ano de vida.
Quando o bebê suga no seio, ele faz certa força e isto é um bom exer-
cício, pois ao realizar estes movimentos de sucção, estará exercitando tudo
o que é bom para o desenvolvimento da mandíbula, das gengivas, dos
dentes e do palato (“céu da boca”).
Sugar na “chuquinha” ou na mamadeira é bem mais fácil e o bebê não
precisa fazer força. Além disso, a maneira de sugar é diferente. Portanto,
logo ele vai preferir o mais fácil. E quando for sugar no peito o fará de
maneira diferente, o que levará a provocar rachaduras dolorosas no ma-
milo. Portanto, não dê chuquinhas, só peito. Se precisar dar líquidos, dê
até mesmo com uma colherinha.
A amamentação é muito prática e econômica. Requer paciência e de-
dicação, mas compensa! Não requer apetrechos como mamadeiras, este-
rilizador de mamadeiras e outras “tralhas”. E é grátis.
O aleitamento ajuda na contração mais rápida do útero, fazendo-o vol-
tar ao seu tamanho natural mais depressa, pois, ao amamentar, você quei-
mará as calorias armazenadas em forma de gordura durante a gravidez.
Quanto mais você amamentar, mais rapidamente seu corpo voltará à an-
tiga forma e menor será o risco de desenvolver câncer de mama.
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Se você tiver o cuidado de realizar uma boa alimentação neste período,
suprirá as necessidades nutricionais que seu corpo precisa para a produ-
ção do leite.
A amamentação proporciona um tempo de repouso, que é muito im-
portante nesta fase. Com o aleitamento há uma aproximação muito íntima
com o bebê. É um contato direto de pele com pele, pelo menos de seis a
oito vezes por dia. Isto é muito reconfortante para o bebê e, para a mãe,
uma recompensa. É um momento único cuja emoção com certeza você
deverá experimentar.
Se não puder ou não conseguir amamentar no seio por algum pro-
blema, tente fazer do momento da mamada uma experiência agradável.
É evidente que existem muitos bebês saudáveis e felizes que não ma-
maram no peito, mas faça de tudo como se estivesse amamentando no
seio. Se puder, tire até a blusa para que seu filho tenha o contato da pele
dele com a sua, o que é muito importante para ambos.
Leite materno versus alimentação
A composição das proteínas, carboidratos e gorduras existentes no leite
materno não depende diretamente do que a mãe come, mas se a mãe
não ingerir as calorias necessárias para repor os ingredientes necessários
na produção do leite, as reservas de seu corpo serão utilizadas até se es-
gotar. Por isto, cuide-se!
Para garantir uma boa amamentação, dê preferência a uma boa dieta.
A quantidade do leite está diretamente relacionada com a ingestão de
calorias.
Pode-se produzir um leite de boa qualidade nutricional com pouca in-
gestão de calorias, mas a quantidade será menor. Não há leite fraco! A
mãe pode ficar fraca, mas, o leite, não.
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Se você tiver armazenado muita gordura durante a gestação, isto é, a
olhos vistos engordou muito, poderá consumir menos calorias, já que a
gordura será “queimada” para produzir o leite. Durante a amamentação,
há forte tendência de emagrecer. Então, aproveite!
O contrário também é válido. Se você está muito abaixo do seu peso,
terá que consumir mais calorias para produzir mais leite. Tente aumentar
a quantidade de cálcio na sua alimentação. Beba pelo menos oito copos
de líquido por dia entre leite, água, sucos, caldos e sopas. Consulte um
nutricionista se julgar necessário.
Evite comer alimentos como alho, cebola, repolho e chocolate, porque
eles provocam gases no bebê através do seu leite. Não fume. Não faça
uso de medicamentos e drogas sem indicação médica. Evite ao máximo o
uso de álcool. Restrinja o café. Lave muito bem as frutas, legumes e ver-
duras que for comer.
Links associados:
+ Os benefícios da amamentação até os seis meses para a mãe e o
bebê
+ Obesidade infantil pode começar desde cedo
+ Quarentena: sangramento, cicatrização, tarefas domésticas, cansaço
e sexo
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MITOS E VERDADES SOBRE AMAMENTAÇÃO
Crenças prejudicam a mulher na fase do aleitamento; veja o que real-
mente funciona
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento ma-
terno exclusivo até os seis meses de idade do bebê, podendo estender-se
até os dois anos com complementação de outras fontes de alimentos.
Mas, quando o assunto é a lactação, surgem muitas dúvidas sobre como
se preparar para o aleitamento ou o que pode e o que não pode ser feito
durante esse período. Em meio a tantas informações, fica difícil saber o
que realmente funciona.
Existem posições não indicadas para amamentar.
VERDADE. Para amamentar, a mãe precisa estar em uma posição con-
fortável e o bebê deve conseguir abocanhar toda a aréola, fazendo estí-
mulo para a produção do leite.
Dica: Nem sempre é fácil fazer a pega correta. Para ajudar o bebê a
abocanhar o seio corretamente, uma dica é abaixar o seu queixinho.
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Além disso, o bebê deve estar virado de barriguinha para a mãe, que
deve mantê-lo próximo ao seu corpo para que o bebê se organize neu-
rologicamente e consiga coordenar a sucção com a deglutição de forma
efetiva.
O aleitamento prejudica o seio da mulher.
MITO. Com uma boa preparação e cuidados durante o pré-natal, é
possível evitar as lesões nos mamilos. Porém, caso isso aconteça, é impor-
tante que a mulher vá até um serviço de saúde buscar orientações.
Dica: É essencial que a mulher tenha autoconhecimento da anatomia
de suas mamas. A postura no momento da amamentação é muito impor-
tante para evitar lesões.
Amamentar ajuda a mulher a retornar ao peso de antes da gravidez
VERDADE. O ato de amamentar estimula a produção de alguns hor-
mônios que incentivam a contração uterina. Dessa forma, o útero volta
mais rapidamente ao tamanho natural no pós-parto. Além disso, o gasto
energético que a mãe tem durante a amamentação auxilia na perda de
peso.
Bebê que mama no peito não precisa beber água.
VERDADE. O aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses
proporciona a esses bebês uma proteção importante contra infecções e
colabora para um desenvolvimento neurológico melhor. Ele contém todas
as proteínas, gorduras, carboidratos, água e vitaminas que o bebê precisa;
é o alimento mais completo que existe.
Devem-se limpar as mamas a cada mamada.
MITO. A higienização das mamas pode ser feita normalmente durante
o banho diário.
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Dica: Depois de cada mamada, passar um pouco do próprio leite na
aréola e no mamilo, para manter a pele hidratada.
Todas as mães podem doar leite.
VERDADE. Desde que a mãe deseje doar seu leite, ela pode se dirigir
aos bancos de leite humano e realizar os procedimentos recomendados.
Os prematuros se beneficiam com uma recuperação mais rápida, dimi-
nuindo as doenças da prematuridade. Os nutrientes do leite materno vão
contribuir também, entre outras coisas, para o amadurecimento gastroin-
testinal com melhor tolerância alimentar.
O ambiente externo influencia no sucesso da amamentação
VERDADE. O ambiente externo no qual a mamãe está inserida pode
colaborar para o sucesso da amamentação. O cansaço e o stress materno
pode diminuir a produção de leite. Para evitar isso, o pai e os familiares
podem ajudar nos afazeres domésticos, por exemplo, e na oferta de nu-
trientes para a mamãe. Nesse aspecto, vale ressaltar que os pais ou acom-
panhantes fazem parte do processo de amamentação.
Links associados:
+ Pai, dê peito ao seu filho
+ Ninguém falha quando amamenta, diz pediatra da Sociedade de Pe-
diatria de São Paulo
+ A partir de quando o bebê pode tomar chá? Tire a dúvida
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A CONSULTA DE AMAMENTAÇÃO
Amamentar não é fácil, ainda mais se a mulher e seus familiares próxi-
mos não se prepararam com informações atualizadas.
Por não ser apenas um ato instintivo, mas também uma cultura, uma
habilidade, às vezes é necessária uma consulta de apoio à amamentação
com um especialista para prevenir problemas e evitar dores, fissu-
ras e mastite.
Nos cursos para casais grávidos sempre deve ter uma aula com expli-
cações bem claras sobre a produção do leite, como o bebê deve aboca-
nhar a mama, como avaliar a ingestão láctea por meio do número de fral-
das que o bebê molha diariamente, entre outros assuntos.
Prazer
Acredite, a amamentação é para ser um ato prazeroso, sem sangra-
mento e sem sacrifícios sobre-humanos. Cada dia surge mais uma evidên-
cia científica que comprova inúmeras vantagens, não só do leite materno,
como da amamentação, para as mulheres, para os lactentes e para a so-
ciedade.
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Mães e bebês ficam protegidos não só de infecções, mas de doenças
crônico-degenerativas e alergias, inclusive na vida adulta.
Então, vale a pena investir para que o aleitamento seja o ideal: continu-
ado até 2 anos ou mais e de forma exclusiva nos primeiros 6 meses.
Principais causas que demandam consultas de apoio à amamentação:
Pela mãe:
Dor ao amamentar
Queixa de pouco leite
Ingurgitamento mamário
Mamoplastia – cirurgia nos seios
Excesso de produção láctea
Ductos lactíferos obstruídos ou mastite?
Uso (desnecessário) de bico de silicone
Amamentação de gêmeos
Amamentação de prematuros e de bebês de baixo peso
Relactação – aumentar a produção de leite
Extração e conservação de leite
Desmame total
Lactação adotiva ou indução à lactação
LAM – Método de Amenorreia Lactacional ou minipílulas – anti-
concepção
Pelo bebê:
Recusa o peito
Dificuldade de pega – abocanhar a mama
Ganho de peso insuficiente
Problemas com a sucção
Golfa com frequência
Dorme ao mamar – preguiçoso?
Prematuro ou com baixo peso
Portador de necessidades especiais
Freio lingual curto?
Chora muito, não para de mamar
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Como seria uma consulta de suporte ao aleitamento materno?
O Especialista
Primeiro, é preciso encontrar um profissional capacitado e experiente
nessa área. Desde o início dos anos 2000, é possível encontrar no Brasil
Consultores Certificados pelo IBCLC – International Board Certified Lacta-
tion Consultant.
Não só médicos podem obter esse título, pois há também enfermeiras,
fonoaudiólogas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogas. Mesmo não
tendo esse título com aval internacional, há profissionais que adquiriram
experiências no SUS – nos Hospitais Amigos da Criança, na Rede de Ban-
cos de Leite Humano e em Unidades Básicas Amigas da Amamentação.
Antes de marcar a consulta, procure saber sobre a abordagem e a for-
mação do profissional. Muitas vezes ele tem um site, um blog, um perfil
em rede social com suas informações ou referências de outra mãe que
amamenta ou amamentou.
A consulta
Recomenda-se que esse atendimento seja em um consultório, onde
mãe e bebê podem ser examinados de maneira privada. É imprescindível
pesar, medir o comprimento e o perímetro cefálico do lactente. O ideal é
que a mãe seja acompanhada por seu companheiro(a) ou uma das avós
ou avôs.
As recomendações sobre as técnicas da lactação sofreram uma mu-
dança radical nas últimas décadas. Alguns exemplos: não damos chás para
cólicas, chupetas, sucos, não se “prepara” as mamas com buchas, banhos
de sol, não indicamos pomadas (muito menos gordura animal!) ou inter-
mediários de silicone.
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O exame do lactente deve ser completo, não só a cavidade oral, mas
exame neurológico, ausculta respiratória e cardíaca, genitália e estado ge-
ral.
As novas mães também são atendidas: uma anamnese da história
da gestação, do parto, do nascimento, as relações familiares, a rede de
apoio e a infraestrutura domiciliar. Assim como o exame das mamas: in-
gurgitamento, fissuras, dor e demonstração de ordenha manual.
Uma outra etapa da consulta de apoio é a “junção” mãe-bebê: analisar
o vínculo e observar uma mamada. Ou seja, analisar o posicionamento do
lactente no colo, como ele abocanha a aréola e suga a mama.
Algo que é imprescindível nas consultas de amamentação é a aplicação
da técnica de aconselhamento, que de forma simplificada é a habilidade
de escuta, de tentar apreender o que a mãe está sentindo, quais os seus
desejos e as dificuldades que algumas vezes é difícil verbalizar.
A amamentação é um ato psicossomático complexo, já que o leite é
produzido no peito e na “mente”. É necessário uma disponibilidade emo-
cional, uma disposição física e uma dedicação em tempo integral nes-
sas primeiras semanas de vida do bebê.
Quase ao final, geralmente temos um “diagnóstico” que nem sempre é
de uma doença, as vezes pode ser uma questão de ajuste, de desconhe-
cimento das técnicas ou da psicofisiologia da lactação.
Propomos então alguns ajustes, sugestões e muito raramente é neces-
sária uma prescrição medicamentosa ou uso de algum produto.
Técnicas
Há técnicas específicas para aumentar a produção láctea sem uso de
drogas – isso se chama “relactação”.
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Para você ter uma ideia, é possível que uma mãe adotiva seja capaz de
produzir leite sem uso de hormônios, chamamos isso de “Indução à lacta-
ção”.
É importante que um canal de comunicação seja estabelecido por meio
de um telefonema ou e-mail, para que tenhamos um retorno do impacto
das recomendações.
É bom haver uma consulta de revisão geralmente uma semana depois.
Na ocasião, o lactente é pesado e se pode fazer o cálculo do ganho pon-
deral diário no período.
No estabelecimento da lactação nessa fase neonatal, algumas outras
consultas podem ser necessárias.
Como diz o poeta Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é
pequena”.
Links associados:
+ Por que o pediatra mede a cabeça do bebê?
+ Bebê não deve usar chupeta?
+ Grupo de gestantes proporciona troca de experiências
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O PAPEL DO PAI NA AMAMENTAÇÃO
Segundo os especialistas, a importância do pai é fundamental no su-
cesso do aleitamento e isso já foi comprovado até por estudos
Dar o peito ao bebê é um dos momentos mais importantes da relação
entre mãe e bebê. Mais do que um superalimento, a amamentação pro-
porciona a criação de um vínculo afetivo muito forte, já que a primeira
relação social do bebê é a figura da mãe, representada pelo seio materno.
Por isso, essa é uma das formas mais eficazes de o recém-nascido se sentir
acolhido e seguro.
No entanto, essa ligação tão próxima e prazerosa entre mãe e filho
pode acabar fazendo com que o pai se sinta um pouco deslocado e inse-
guro e se distancie do importante papel do homem nesse processo.
“O pai é fundamental no suporte às mães e pode auxiliar de várias for-
mas: ajudar na posição adequada, verificar se a pega está correta, contro-
lar os intervalos entre as mamadas; e dar todo o suporte enquanto a mãe
se dedica exclusivamente a este momento”, explica a enfermeira Monica
Pontin, supervisora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM)
do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.
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Os benefícios da participação do pai na amamentação já foram até
comprovados por um estudo dos cientistas da Universidade de Ontário,
no Canadá, e publicado na revista norte-americana Pediatrics. Segundo a
pesquisa, 95% das mães que receberam apoio dos pais na amamentação
continuaram amamentando ao longo de três meses ou mais.
Compartilhando informações
Mesmo se tratando de uma experiência pela qual o sexo masculino
nunca irá passar, o pai também tem o desafio de compreender a ama-
mentação. Para tanto, é recomendável que ele se interesse pelo assunto
antes mesmo do parto; conversando, pesquisando e lendo sobre o tema.
O pai até mesmo pode participar de cursos sobre amamentação, para
apoiar a esposa.
“É importante que o casal esteja alinhado em relação aos conhecimen-
tos sobre o tema, compartilhando leituras e links na internet. Debater o
assunto a partir das orientações médicas, experiências de amigos e fami-
liares, para juntos buscarem conhecimento atualizado”, recomenda a fo-
noaudióloga especializada em amamentação Aline Elise Gerbelli Belini.
Apoio moral
Na opinião da obstetriz e consultora em amamentação Ana Paula Gar-
bulho, do GAMA (Grupo de Apoio à Maternidade Ativa), outro papel do
pai é fortalecer, acima de tudo, a confiança da mãe. “Mostrar apoio ativo
nas decisões e defendê-la de palpites equivocados, que só desestimulam
a amamentação. Aquele pai que olha com orgulho a esposa amamen-
tando o filho, estimula e fortalece o aleitamento.
Outro ponto negativo que atrapalha o processo é a falsa ideia de que
o homem não pode fazer nada, já que é a mulher quem amamenta. Ele
não tem o seio, mas tem um outro papel importantíssimo”, lembra a obs-
tetriz Ana Paula Garbulho.
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Depois do nascimento, o pai deve se tornar o protetor do binômio
mãe-bebê. Ou seja, estar presente, apoiar a mãe nos momentos difíceis e
realizar outras tarefas do dia a dia para que ela possa se dedicar exclusi-
vamente à amamentação. Além de ajudar no sucesso do aleitamento, essa
dedicação cria um vínculo familiar muito importante para a união da fa-
mília.
Os pais também precisam de apoio
A curta licença-paternidade, de apenas cinco dias, a que os pais têm
direito no Brasil, não oferece tempo suficiente para que o homem se en-
volva na amamentação de maneira adequada. “A licença-paternidade não
permite que os homens se dediquem exclusivamente para sua família por
um período maior. A iniciativa de algumas empresas com a proposta de
aumentar esses dias tem sido, talvez, uma das melhores estratégias para
envolver o pai em todo esse processo”, opina a enfermeira Monica Pontin.
Desde maio (de quando?), a licença-paternidade de servidores públi-
cos federais foi ampliada de 5 para 20 dias. E desde março, o benefício é
válido também aos pais que trabalham em empresas que fazem parte do
Programa Empresa Cidadã.
O cenário é muito distante, por exemplo, em relação aos pais suecos,
que têm direito a 1 ano e 4 meses de licença, mas já é um segundo passo
na direção de um mundo melhor.
Links associados:
+ Saiba mais sobre a participação do pai na gestação no nosso Guia da
Gestante
+ Saiba mais sobre o papel da família no nosso Guia da Gestante
+ Pai, dê o peito ao seu filho
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AMAMENTAÇÃO PREVINE GRAVIDEZ?
Conheça a relação entre o aleitamento e a fertilidade da mulher
A amamentação influencia diretamente a fertilidade da mulher. No pós-
parto, são produzidos hormônios ligados à amamentação, como a pro-
lactina, que impedem a ovulação e, consequentemente, a gravidez. Po-
rém, o organismo não funciona com a precisão de um relógio suíço. Tudo
vai depender da quantidade de mamadas.
“A amamentação reduz a fertilidade, mas isso é diretamente proporci-
onal ao número de mamadas, principalmente as noturnas. Em média, a
amamentação exclusiva retarda a volta da menstruação em até 6 meses”,
afirma a ginecologista e obstetra Lucila Evangelista, do Hospital Albert
Einstein.
Segundo a médica, as chances de gravidez são mínimas se a mulher
seguir a recomendação de manter aleitamento exclusivo até os 6 meses e
continuar a complementação até a criança completar 2 anos. “Porém, não
há garantia que somente a amamentação funcione em 100% dos casos,
por isso é importante também estar atenta aos possíveis métodos de con-
tracepção”, alerta a obstetra Lucila.
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Riscos no intervalo
Uma nova gestação seguida do nascimento do primeiro filho não é re-
comendada pelos médicos, porque isso pode trazer sérias consequências
para a saúde da mulher e do bebê. Só para citar um exemplo, o volume
de sangue aumenta em 50%, o que provoca uma carga grande no cora-
ção e em outros órgãos.
Por isso, a mulher precisa de um intervalo para voltar ao ritmo normal.
A recomendação dos especialistas é de um intervalo de, pelo menos, 18
meses entre cada parto.
“Uma gestação seguida da outra aumenta as chances de aborto espon-
tâneo e o risco de rotura do útero, especialmente em quem fez cesárea.
Pode haver, ainda, problemas com a placenta e uma maior probabilidade
de ter um parto prematuro. Além disso, o aleitamento deverá ser inter-
rompido se a mulher engravidar, o que não é nada bom para o bebê”,
explica a ginecologista Bárbara Murayama, coordenadora da Clínica da
Mulher do Hospital 9 de Julho.
Prevenção
Para garantir a saúde da mulher e do futuro bebê, a mulher deverá
escolher juntamente com o seu médico um método contraceptivo para
ser usado durante o período de amamentação. De acordo com a gineco-
logista Bárbara, os métodos podem ser hormonais, apenas à base de pro-
gesterona, como pílulas, implante e DIU. Ou ainda métodos, como pre-
servativo e DIU sem hormônio.
A contracepção deve ser feita apenas com recomendação médica, já
que pílulas com estrogênio em sua composição podem causar diversos
problemas ao bebê. Vale lembrar que, antes de qualquer decisão, a mu-
lher precisa primeiramente respeitar a quarentena, ou seja, não deve ter
relações sexuais nos 40 dias após o parto.
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Links associados:
+ A volta da menstruação no pós-parto
+ Quanto tempo é preciso esperar entre uma gravidez e outra?
+ Anticoncepcional compromete a fertilidade?
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PREPARO DAS MAMAS
Dor nos mamilos, sensação de pontadas ou de ardência, são comuns
nos primeiros dias, mas não deixe que isso a desencoraje.
A amamentação, além de fundamental à saúde do bebê, é um gesto
de amor que aumenta o vínculo entre mãe e filho. Porém, não é algo inato
ou necessariamente simples.
Algumas mães podem sentir alguns incômodos e dificuldades, princi-
palmente nos primeiros dias. Mas não se preocupe: existem algumas ma-
neiras de preparar corretamente as mamas, sem precisar desistir desse
carinho.
Quando a mulher produz muito leite, os seios podem ficar cheios e
doloridos. Nesse caso, o melhor a fazer é oferecer o leite ao bebê, para
esvaziar as mamas. Antes disso, é indicado fazer uma massagem nos seios,
porque o leite parado pode “empedrar”.
Às vezes, também é necessário fazer a ordenha de maneira bem leve,
antes de amamentar. Além de ajudar no alívio da dor, possibilita que seu
bebê receba o leite mais gordo e se sinta mais satisfeito.
Caso a sua mama não esteja cheia, coloque o bebê no peito para esti-
mular a descida mais efetiva do leite.
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A escolha do sutiã também deve ser feita com cuidado. Prefira modelos
confortáveis e feitos de algodão e, principalmente, reforçados. Isso, por-
que os seios devem estar sustentados. Se ficarem caídos, a drenagem do
leite será insuficiente e vai predispor ao acúmulo e ao ingurgitamento.
Após dar de mamar, fique sem sutiã durante alguns minutos para arejar
a região, já que a pele úmida é mais sujeita a infecções.
Banhos de sol também são fundamentais e ajudam muito a evitar ra-
chaduras nos mamilos, além de deixá-los mais resistentes. Quinze minutos
de exposição por dia, antes das dez e depois das 16 horas, é o ideal. A
mãe deve sempre manter os seios hidratados, evitando água quente e
sabonete, pois eles ressecam a pele e retiram a oleosidade natural.
É muito importante se certificar que o bebê está fazendo a pega cor-
reta. Ele deve abocanhar uma boa parte do seio, e não somente o bico.
Para isso, é bom lubrificar o bico do peito com o próprio leite, pois assim
o bebê irá fazer a pega precisa, além de ser um produto bactericida, que
acaba mantendo a pele em melhores condições. Se a aréola do seu peito
estiver aparecendo pouco, é um sinal de que está tudo certo.
Em relação à posição, a coluna da mãe deve estar reta, com os pés
apoiados no chão ou num banco. É importante amamentar o bebê em
livre demanda, ou seja, quando a amamentação segue o ritmo do bebê,
sem se preocupar em seguir horário e duração pré-determinados. Caso
se sinta incomodada, tente mudar a posição. Para isso, interrompa a suc-
ção com os dedos, colocando seu dedo mindinho entre o bico e o bebê
e retirando o peito suavemente. Se você puxá-lo para desprendê-lo do
seio, pode sentir dor.
Para mulheres com mamilos planos ou invertidos, é preciso, em alguns
casos, fazer o exercício de puxar o bico do peito.
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Para isso, segure a extremidade do bico com o polegar e o indicador e
gire os dedos, como se estivesse fazendo uma leve torção. No entanto, a
orientação deve ser passada pelo seu médico, pois há um leve perigo de
provocar contrações uterinas.
Veja os cuidados que você pode tomar para ajudar bastante a si mesma
e ao bebê:
Não use sabonete nos seios, pois ele retira os lubrificantes naturais;
Antes e depois de mamar, massageie os mamilos com o colostro ou
leite;
Dê um banho de sol nos seios, no início da manhã ou no fim da
tarde;
Caso não consiga tomar sol, dê um banho de luz nos mamilos quatro
vezes ao dia, iniciando na maternidade e continuando em casa na
primeira semana, para evitar rachaduras;
Se surgirem rachaduras, passe o próprio leite no local ou use po-
mada de lanolina após cada mamada, com indicação do médico;
Deixe os seios “respirarem”: não os abafe e use sutiã de fibras natu-
rais, como algodão;
Fique sem sutiã por uns minutos depois de amamentar.
Links associados:
+ Sabe qual é o seu tipo de mamilo?
+ Como escolher o sutiã de amamentação
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VOCE SABE O QUE É APOJADURA?
Apojadura.
Esta palavra esquisita descreve um processo fisiológico natural, que é a
transição da produção de colostro para a produção de leite materno. As-
sim que o bebê nasce, as glândulas mamárias iniciam a produção de co-
lostro, que é um líquido viscoso e transparente riquíssimo em proteínas e
anticorpos, as chamadas imunoglobulinas.
Estes anticorpos são fundamentais para preparar os delicados intestinos
do bebê para receberem o leite materno e desenvolverem resistência na-
tural a processos infecciosos. Por isto, deve ser dado fartamente para o
bebê, ao invés de substituí-lo por qualquer outra coisa (chazinhos, leite
industrializado, etc).
24 a 72 horas depois do nascimento o leite materno começa a ser pro-
duzido. Este período costuma ser mais longo no caso de partos cirúrgicos
eletivos (quando a data é escolhida), mas sempre pode ser ajudado com
uma amamentação por demanda, isto é, dando de mamar toda vez que
o bebê quiser e por quanto tempo ele quiser, sem haver preocupação
com os horários ou o relógio.
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Muitas mulheres confundem a fase da apojadura com problemas que
podem surgir nas mamas e interromper a amamentação, como por exem-
plo a mastite, popularmente chamada de “empedramento dos seios”, e
por isto é importante ser bem orientada pelo médico.
Às vezes ajuda fazer massagens e compressas frias nos seios e, se pre-
ciso, ordenhar um pouco de leite para aliviar a pressão interna e facilitar
sua liberação espontânea.
Links associado:
Quer saber mais sobre amamentação? Acesse nosso Guia da Gestante
+ O manejo da amamentação
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A PEGA CORRETA É CHAVE PARA
O SUCESSO NA AMAMENTAÇÃO
Acompanhe corretamente o passo a passo
A amamentação nem sempre é um processo fácil e instintivo.
A pega e a posição correta do bebê no colo da mãe são fundamentais
para evitar dor e fissuras no mamilo. Incômodo ao mamar, choro e irrita-
ção são alguns dos sinais de que há algo errado.
“Se a pega não estiver correta, o bebê pode mamar pouco, dificultando
o ganho de peso adequado. Também não consegue relaxar e dormir ou
mama em intervalos bem curtos. Para a mãe, a pega incorreta machuca
os mamilos, afetando-a fisicamente e psicologicamente, trazendo como
consequência a introdução de leite artificial, mamadeiras e o desmame
precoce”, diz a consultora de aleitamento materno Patrícia Dias, da Ma-
terno Mundi, que oferece consultoria de amamentação e sono do bebê.
Alguns problemas da amamentação têm relação com a pega correta,
como fissuras, dor, ingurgitamento, mastite e bebês que não ganham
peso.
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“E muitas mães, por não terem auxílio e a informação necessária, aca-
bam deixando de amamentar, pois acham que não ‘levam jeito’, que não
aguentam a dor ou que seu leite é fraco. Com uma orientação correta, a
pega pode ser rapidamente corrigida”, afirma a consultora.
Acompanhe o passo a passo da pega correta:
O bebê deve ficar com a boca bem aberta, com o lábio inferior vi-
rado para fora, como se fosse “boquinha de peixe”, e o nariz não
deve encostar no seio, deixando que o bebê respire normalmente;
O bebê deve abocanhar grande parte da aréola (parte mais escura
do seio) e não apenas o mamilo;
Lábio inferiores devem ficar virados para fora e o queixo encostado
no seio. Se for preciso corrigir deve-se, com as pontas dos dedos,
desvirar suavemente os lábios para fora;
O posicionamento correto do bebê deve ser com o corpo junto ao
da mãe durante toda a mamada; rosto de frente para a mama, com
nariz na altura do mamilo e queixo encostado na mama; cabeça e
tronco bem alinhados.
A mãe não deve sentir dor nos mamilos (pode sentir umas fisgadas
no começo, que corresponde aos reflexo de descida do leite);
Após a mamada, o bebê parece satisfeito.
A sucção é feita pela língua do bebê, graças a um movimento rítmico
da ponta da língua para trás, que comprime suavemente o mamilo, fa-
zendo com que as bochechas encham. Dessa maneira, forma-se um vácuo
entre a boca do bebê e a mama da mãe.
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Links associados:
+ Especialista dá todas as dicas sobre o sono do bebê
+ Descubra o seu tipo de mamilo e com isso influencia no sucesso da
amamentação
+ Vídeo: seios ingurgitados; veja como resolver
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POSIÇÃO DE AMAMENTAÇÃO:
CONHEÇA AS DIFERENTES MANEIRAS
Saber qual posição é indicada a cada caso pode ajudar no sucesso do
aleitamento
É muito comum ter dificuldades no início da amamentação. Afinal, tanto
a mãe quanto o filho precisam de um tempo de adaptação em meio a
tantas mudanças geradas após o parto.
Conseguir a pega correta e chegar na melhor posição fazem parte
desta fase e podem gerar medo e insegurança na mãe.
A posição inadequada pode favorecer o surgimento de fissuras ou es-
coriações nos mamilos. Emissão de estalidos ou barulho de ar quando o
bebê tenta sugar o seio também é um sinal de que a pega não está cor-
reta. Para perceber quando o bebê não está curtindo a posição, é preciso
prestar atenção em suas reações, já que ele chora e fica inquieto.
Para superar essa fase inicial, a informação e a orientação das enfer-
meiras ainda no hospital é essencial. Não há necessidade de desânimo, já
que a amamentação é um aprendizado diário e aos poucos a mãe e o
bebê conseguem chegar na posição mais confortável.
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“Adequar-se às posições indicadas pode demorar algum tempo. É
muito importante a mãe manter a calma e passar tranquilidade ao bebê,
sempre respeitando os intervalos, diz Monica Pontin, supervisora do
Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM), do Hospital e Materni-
dade São Luiz Anália Franco.
O importante é tentar várias vezes as diferentes posições até acertar.
Em qualquer situação, o importante é corrigir, ter paciência e começar de
novo. “Não existe posição ideal. A mais indicada é aquela na qual a mãe e
o bebê se adaptam melhor, sentindo-se confortáveis”, indica a enfermeira
Monica.
Acompanhe as posições, experimente e veja qual delas traz mais con-
forto:
Tradicional
Na maternidade, as enfermeiras costumam indicar a posição clássica
para as primeiras tentativas, que consiste em colocar o bebê posicionado
em uma das mamas, com sua cabeça apoiada na região da dobra do
braço e, a mão, do mesmo lado onde a cabeça está apoiada, apoia o
bumbum. Um travesseiro ajuda o braço ficar apoiado e alivia o peso do
bebê.
Para os bebês prematuros, a recomendação é diferente, já que eles
dormem com facilidade durante as mamadas. A orientação é que a ama-
mentação seja feita na posição invertida ou cavalinho.
Cavalinho ou cavaleiro
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Nesta posição, a mamãe deve estar confortavelmente sentada e com
as pernas cruzadas. Já o bebê fica encaixado na perna da mãe e com as
pernas levemente abertas, como se ele montasse um cavalo. A mãe apoia
a cabeça e o pescoço do bebê com uma mãe e, com a outra, oferece a
mama. Embora exista uma certa resistência nessa posição, principalmente
pelo medo de machucar a coluna do recém-nascido, é muito recomen-
dado para bebês pequenos (prematuros) e aqueles que têm facilidade em
adormecer durante a mamada. Também é uma boa opção para os que
sofrem de refluxo – como a criança fica na vertical, em vez de deitada, o
leite não volta com tanta frequência. Ou ainda para mulheres com mamas
grandes ou doloridas.
Invertida
A mamãe deve estar sentada. O bebê é deitado em um travesseiro e
seu corpo deve ser colocado por baixo do braço da mãe, de forma que
os pés do bebê apontem para as costas da mãe. Em uma das mãos a mãe
apoia a cabeça do bebê e, com a outra, oferece a mama. É indicada para
bebês pequenos ou para a mulher com mamas grandes.
Links associados:
+ Existe posição ideal para amamentar? Especialista responde em vídeo
+ Confira alguns acessórios para facilitar a amamentação
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CAMA COMPARTILHADA
Dormir junto com o bebê aumenta o risco da Síndrome da Morte Súbita
O hábito da cama compartilhada – dividir a cama do casal com o filho
– é um dilema para muitos pais e causa até polêmica, dividindo opiniões
até entre os médicos.
Tanto a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) quanto a Associação
Americana de Pediatria (APP) não apoiam a prática, pois estudos indicam
o aumento do risco da Síndrome da Morte Súbita, morte repentina e ines-
perada de uma criança previamente saudável durante o sono.
Estudo feito pelo jornal americano Pediatrics mostra que 69% dos be-
bês falecidos subitamente compartilhavam a cama com os pais. As desco-
bertas se basearam em dados oficiais referentes a 8.207 mortes de crian-
ças relacionadas com o sono em 24 estados americanos. A Síndrome da
Morte Súbita do Lactente (SMSL) é uma das principais causas de morte de
bebês com menos de 1 ano em países desenvolvidos, atingindo cerca de
4 mil bebês anualmente só nos Estados Unidos.
Para os defensores, a cama compartilhada facilita a amamentação e
aumenta o vínculo com o bebê.
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No entanto, segundo a SBP, os benefícios do compartilhamento para
a amamentação não superam os riscos de morte súbita. Em um descuido
momentâneo, os pais podem não perceber um lençol cobrindo o rosto do
bebê ou causar um sufocamento ao se virar sem querer em cima da cri-
ança.
Alternativa
A recomendação da SPB e da APP é dividir o mesmo cômodo com o
recém-nascido até os seis meses de vida para evitar a Síndrome da Morte
Súbita e facilitar o aleitamento para a mãe. No entanto, se houver babá-
eletrônica, o bebê pode dormir no próprio quarto, o que o ajudaria a de-
senvolver a independência.
Segurança
Para evitar acidentes, o colchão do bebê deve ser firme, a cabeça deve
estar livre e os braços por cima da coberta. Outra alternativa é colocar a
criança sobre a metade do colchão para baixo. Dessa forma, seus pés fi-
cam encostando na superfície e ela não escorrega para baixo das cobertas.
Saiba que não deve ser colocado nada no berço, a exemplo de almofadas,
travesseiros e ursinhos de pelúcia, pois podem causar sufocamento.
Posição
Outra dica fundamental é colocar o bebê para dormir de barriga para
cima. Segundo estudos, os países que fizeram a campanha “dormir de
barriga para cima” reduziram de forma significativa a incidência da morte
súbita em bebês.
Antigamente, os médicos aconselhavam os pais a colocarem seus filhos
para dormir de barriga para baixo ou de lado. Porém, estudos recentes
mostraram que a posição de barriga para cima reduz em até 70% o risco
de morte súbita.
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Links associados:
+ O perigo da morte súbita: fique atenta aos fatores de risco
+ Fumo passivo aumenta em até cinco vezes o risco da Síndrome da
Morte Súbita
+ Berço seguro: confira todas as dicas
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O BEBÊ PODE TER PREFERÊNCIA
POR UM DOS SEIOS?
Sim, isso pode acontecer; veja como resolver a questão
Não é raro o bebê ter preferência por um dos seios e ficar um pouco
inquieto no outro. Um dos motivos da recusa ou da opção pode estar na
questão anatômica. Algumas vezes, ele se sente confortável em uma de-
terminada posição e, ao mudar de lado, a nova acomodação não é tão
agradável quanto a primeira.
Outro motivo é que mesmo sem a mulher perceber, cada seio é ligei-
ramente diferente um do outro, e as particularidades podem fazer com
que a pega seja mais difícil em um dos lados.
Nesta situação, vale tentar mudar a posição do seio rejeitado, a exem-
plo do “cavalinho”, em que a criança fica sentada no colo da mãe, ou da
invertida, em que todo o corpo do bebê fica apoiado sobre um travesseiro
e a cabeça fica apoiada pela mão e de frente para a mama.
Dessa forma, as pernas do bebê ficam encaixadas na região axilar da
mãe.
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Especialmente no caso do recém-nascido, a mãe deve insistir e oferecer
as duas mamas, para não comprometer a produção de um dos seios, já
que, quanto mais o bebê suga, maior é a produção do leite. Por isso, caso
ele prefira uma das duas mamas, ofereça primeiro o seio rejeitado.
Em casos pontuais, o bebê também pode recusar um dos lados, caso
apresente alguma dor no ouvido ou sofra com nariz entupido.
Outro problema comum é que uma das mamas pode apresentar al-
guma infecção, que altera o sabor do leite, deixando-o ligeiramente mais
salgado, a exemplo da mastite e da candidíase mamária.
Já, os mais crescidinhos e mais espertos, podem gostar mais de uma
das mamas porque uma produz mais leite que a outra. Depois de tentar
mudar a posição sem sucesso, não hesite em procurar ajuda do seu obs-
tetra ou do pediatra da criança.
Link associado:
+ Doenças infeciosas, a exemplo da mastite, não são contraindicação
ao aleitamento materno
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SEIOS INGURGITADOS OU CHEIOS DEMAIS:
VEJA O QUE FAZER
Aprenda a massagear as mamas para aliviar o desconforto
Alguns dias após o parto, muitas mães reclamam de que os seios estão
ingurgitados, ou seja, muito cheios, pesados e duros, causando sensibili-
dade e até mesmo dores na região.
A causa do congestionamento dos seios se deve à descida do leite, a
chamada apojadura, o que pode causar o inchaço dos tecidos.
Apesar de bastante incômodos para algumas gestantes – chegando a
causar dores nas regiões das axilas e febres –, esses sintomas são muito
comuns nessa fase, e tendem a passar com o tempo.
O grau de intensidade dos sintomas varia de mãe para mãe. Algumas
podem apenas sentir os seios um pouco mais cheios, enquanto outras
chegam a sentir dor e latejamento na região e em volta deles. Tudo vai
depender da quantidade de leite produzida pelo corpo da mãe.
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Como aliviar os sintomas
Não há uma maneira de prevenir esses incômodos, mas é importante
ressaltar que eles são temporários e melhoram conforme o bebê começa
a mamar por livre demanda, ou seja, sempre que ele quiser e precisar.
Portanto, a amamentação é a principal forma de tratar esse incômodo.
Amamentar por oito vezes ou mais por dia ajuda a evitar a ingurgitação.
Massagear os seios um pouco antes de o bebê mamar é uma das prin-
cipais maneiras usadas pelas mães para diminuir a sensação de inchaço,
já que favorece o fluxo do leite e evita que ele fique acumulado em apenas
uma determinada região da mama.
Tirar um pouco do leite com as mãos antes de cada mamada do bebê
também ajuda bastante, pois deixa mais macia toda a região em que o
bebê põe a boca, inclusive os mamilos, evitando as dores e facilitando
a pega.
Aprenda como massagear a região:
Comece massageando a base dos seios. Levante os seios com as mãos,
segurando-os por baixo e curvando-se para frente, unindo os seios. Isso
vai facilitar o fluxo de leite na região. Depois, segure um dos seios pela
base e faça movimentos circulares em torno dos mamilos. Faça isso toda
vez que amamentar durante cerca de cinco dias, período que costuma
durar a ingurgitação.
Outros recursos
Antes de amamentar o bebê, uma ducha de água quente ou compres-
sas nos seios pode ajudar, pois o calor dilata os ductos e vai facilitar a suc-
ção do bebê. Uma solução popular, sem contraindicações, é usar folhas
frias de repolho. Lave-as bem e coloque-as em cada seio por 15 minu-
tos.
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Quando os sintomas cessam, isso não quer dizer que a mãe não tem
mais leite para dar ao bebê e, sim, que o organismo agora está produ-
zindo a quantidade adequada de leite. Portanto, a amamentação pode e
deve continuar.
Outro recurso para aliviar os sintomas é usar um sutiã bem modelado,
com apoio para sentir-se melhor, durante as 24 horas do dia.
Em casos de mães que não estão amamentando o bebê por algum
motivo, o uso de sutiãs firmes e de alguns analgésicos – receitados pelo
médico, claro – podem ajudar a aliviar os sintomas. Tirar um pouco de
leite com as mãos também é válido, assim como aplicar compressas de
água fria na região.
Mastite
Geralmente, o ingurgitamento não causa grandes problemas à mulher
e acaba em pouco tempo. Porém, em casos mais graves, há o risco de
mastite, uma infecção ou inflamação dos tecidos das mamas que geral-
mente acomete apenas um dos seios. Por isso, caso os sintomas estejam
intensos demais, a mãe deve procurar seu médico para evitar a doença
ou tratá-la caso seja feito o diagnóstico.
Links associados:
+ Especialista em amamentação ensina a aliviar os seios ingurgitados
+ Sutiã de amamentação: saiba como escolher
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APRENDA A ESTOCAR O ALIMENTO DO BEBÊ
Saiba por quanto tempo o leite pode ficar na geladeira ou no freezer
Com o bebê mamando a cada duas ou três horas, a mãe eventual-
mente vai precisar ordenhar os seios, para poder ficar algumas horas fora
de casa. O mesmo vale para as mães que precisam voltar ao trabalho.
Nesse casos, é possível tirar o leite manualmente ou por meio das bombi-
nhas e ordenhadeiras, que normalmente já vêm com alguns recipientes
para armazenar o conteúdo. Caso contrário, utilize recipientes de vidro
devidamente esterilizados e fechados com tampa de plástico.
O alimento pode ficar por até duas horas em temperatura ambiente. A
partir daí, há o risco de ser contaminado por micróbios que podem ser
prejudiciais ao bebê. Já, na geladeira, o tempo máximo recomendado é
de 12 horas e deve ficar afastado de alimentos crus e, de preferência, na
parte mais fria, ou seja, a primeira prateleira. Nunca coloque na porta da
geladeira, pois corre o risco de estragar.
Caso seja necessário estocar por mais de 12 horas, a melhor opção é o
congelamento.
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Nesse caso, é possível deixar o leite no freezer por até 15 dias, prefe-
rencialmente numa temperatura abaixo dos 10 graus negativos. Depois
desse período, o alimento já corre o risco de contaminação.
Para descongelar o leite, não é recomendável o uso de microondas,
pois pode eliminar algumas propriedades do alimento que são importan-
tes para o bebê. É preciso tirar o recipiente com antecedência e esperar o
processo natural, ou colocar o recipiente em um pote com água morna.
Depois de descongelado, o leite deve ser usado no máximo em 24 horas.
E lembre-se: o leite nunca deve ser congelado mais de uma vez.
Esterilizando o recipiente
O recipiente que vai receber o leite deve ser fervido por 15 minutos, a
fim de esterilizá-lo adequadamente. Depois de esterilizado, o recipiente
deve ser deixado para secar naturalmente, sem o uso de lenços ou toalhas.
Só adicione o leite depois que estiver seco e frio.
Dicas
Identificar os recipientes é uma ótima forma de não deixar o leite por
um tempo maior que o indicado no congelador ou na geladeira. Por
isso, coloque etiquetas com a data de ordenha.
Prender o cabelo e lavar as mãos e os braços até o cotovelo são
essenciais para não contaminar o conteúdo. Melhor ainda se a mãe
usar máscara para tampar a boca e o nariz. Depois de ordenhar,
congelar o leite imediatamente.
Evitar encher o recipiente até a boca, para não ter qualquer tipo de
vazamento. O ideal é deixar um espaço de pelo menos 2 cm até a
tampa.
Abrir a porta da geladeira ou do congelador muitas vezes pode aca-
bar prejudicando a qualidade do leite; por isso, evite aberturas des-
necessárias.
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Fontes:
Parte I
01 - Vantagens da amamentação
Leda Barone (CRM/SP 53.500), Pediatra formada na Faculdade de Medicina da Universidade
de Mogi das Cruzes com residência médica em Pediatria na Santa Casa de São Paulo
02 - Mitos e verdades sobre a amamentação
Clery Gallacci (CRM/SP 52.058), Neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana
03 - Consulta de apoio à amamentação
Marcus Renato de Carvalho (CRM/RJ 52 39.677-0), Docente de Pediatria pela Faculdade de
Medicina da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro e Especialista em amamentação
pelo International Board of Lactation Consultant Examiners. Membro da Rede pela Humani-
zação do Parto e Nascimento (ReHuNa) e do GT Homens pela Primeira Infância da Rede
Nacional pela Primeira Infância (RNPI), e Editor do portal www.aleitamento.com. É pai da Clara
e da Sophie.
04 - O papel do pai na amamentação
Monica Pontin (COREN/SP 140.541), Enfermeira e Supervisora do Grupo de Apoio ao Aleita-
mento Materno (GAAM) do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco
Ana Paula Garbulho (COREN/SP 000.019), Obstetriz e consultora em amamentação do GAMA
(Grupo de Apoio à Maternidade Ativa)
Aline Elise Gerbelli Belini (CRFa2 – 11.501), Fonoaudióloga especializada em amamentação
na Amamãetar – Apoio ao Aleitamento Materno
05 - Amamentação previne gravidez?
Lucila Evangelista (CRM/SP 27.895), Ginecologista obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein
Bárbara Murayama (CRM/SP 112.527), Ginecologista e coordenadora da Clínica da Mulher
do Hospital 9 de Julho
06 - Preparo das mamas
Marcus Cavalheiro (CRM/SP 30.077), Médico Ginecologista e Mestre em Obstetrícia pela Es-
cola Paulista de Medicina (Unifesp)
07 - Você sabe o que é “apojadura”?
Claudia Lyn Nishimura (CRM/SP 57.701), Ginecologista obstetra. Formada pela Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
08 - Pega correta é a chave para o sucesso na amamentação
Patrícia Dias, consultora de sono e aleitamento materno da Materno Mundi e Certificada pela
International Academy of Baby Planner Professionals (IABPP)
09 - Posição de amamentação: conheça as diferentes maneiras
Monica Pontin (COREN/SP 140.541), Enfermeira e supervisora do Grupo de Apoio ao Aleita-
mento Materno (GAAM) do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco
10 - Cama compartilhada
Leda Barone (CRM/SP 53.500), Pediatra formada na Faculdade de Medicina da Universidade
de Mogi das Cruzes com residência médica em Pediatria na Santa Casa de São Paulo
11 - O bebê pode ter preferência por um dos seios?
Leda Barone (CRM/SP 53.500), Pediatra formada na Faculdade de Medicina da Universidade
de Mogi das Cruzes com residência médica em Pediatria na Santa Casa de São Paulo
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12 - Seios ingurgitados ou cheios demais; veja o que fazer
Claudia Lyn Nishimura (CRM/SP 57.701), Ginecologista obstetra. Formada pela Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
13 - Leite materno: aprenda a estocar o alimento do bebê
Leda Barone (CRM/SP 53.500), Pediatra formada na Faculdade de Medicina da Universidade
de Mogi das Cruzes com residência médica em Pediatria na Santa Casa de São Paulo
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E tem mais!
Você verá na segunda parte deste e-book uma seleção de outros arti-
gos que o portal Clickbebê já publicou sobre amamentação, e inúmeros
outros links que levarão você a muito mais informação ainda.
Isto facilitará absorver tudo e ajudará você a se preparar com mais se-
gurança para este importantíssimo aspecto da maternidade.
Ao final da segunda parte você conhecerá os especialistas que garan-
tem a alta qualidade de conteúdo do que o portal Clickbebê oferece todo
dia para as gestantes brasileiras e as mães e os pais de bebês, para ajudá-
los a desempenhar bem o muito importante papel que é criar um bebê.
Veja, a seguir, tudo o que você receberá na segunda parte deste e-
book
PARTE II
14. Vídeos sobre amamentação
15. Rachadura nos seios; saiba como tratar e evitar
16. Fissuras nos seios podem ser tratadas com laserterapia
17. Se houver mastite, a amamentação deve continuar
18. Candidíase mamária: causas e tratamento
19. Está produzindo pouco leite? Conheça o método de relactação
20. Saiba como fazer a ordenha
21. Amamentação de bebê prematuro
22. Bebês prematuros e de baixo peso se beneficiam com os Bancos de Leite
23. Produz pouco leite? Diga não aos remédios, por favor
24. Leite de outra mãe, só se for de Banco de Leite Humano
25. Amamentação prolongada
Fontes