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Ação de formação: A biblioteca escolar 2.0 Turma II


                                   Sessão 1 – Tarefa 3


Comentário ao texto A Web2.0 e a BE 2.0


O texto mostra-nos a evolução sofrida pela Web 1.0 para a sua transformação em Web 2.0 e já
nos faz algumas referências para a evolução desta para as seguintes. Esta evolução não
corresponde na prática, a uma mudança da tecnologia mas sim, da forma como as ligações se
fazem hoje em dia.

Assim, em vez de termos uma Web estática em que nós eramos apenas consumidores, o que
acontecia com a Web 1.0, passámos a ter uma Web em que qualquer um de nós pode
relacionar-se e interagir com outras pessoas na rede.

É a proliferação das redes sociais, apesar de alguns perigos que estas apresentam, desde a
primeira a ser utilizada pelos nossos jovens como o hi5 até outras mais recentes.

Muitos dos serviços da Web 2.0 são gratuitos e daí o seu interesse para os mais jovens, além
de todo o desenvolvimento de conteúdos que se encontram partilhados e com os quais
podemos interagir, criando novos conhecimentos.

Segundo, Tim O’Reilly, que criou o termo Web2.0, esta não tem limites nem fronteiras, é antes
um “núcleo gravitacional, onde orbitam vários conceitos e recomendações”, que vão desde a
Web como plataforma à inteligência coletiva.

O termo biblioteca 2.0 surgiu a partir de 2005 com os estudos realizados por Casey.

Segundo Maness (2006) existem 4 características fundamentais para que a biblioteca possa ser
considerada 2.0:

       Centrada no utilizador;

       Disponibiliza uma experiência multimédia;

       Socialmente rica;

       Inovadora ao serviço da comunidade.
Assim, os objetivos da biblioteca do século XXI encontram-se centrados nos seus utilizadores e
nas suas reais necessidades, devendo oferecer novos serviços que respondam a estas,
implicando-os na construção de conhecimentos, deixando os alunos de terem uma mera
atitude passiva para passarem a também eles ajudarem a construir os seus saberes, deve
promover o envolvimento de toda a comunidade educativa e tirar partido das várias
potencialidades que o áudio e o vídeo têm no desempenho dos seus utilizadores.

Para conseguir desenvolver e atingir estes objetivos a biblioteca escolar deve desenvolver
formas coletivas de trabalho colaborativo entre pares e entre docentes e alunos utilizando
wikis, plataformas digitais, email, blogues, temáticos ou não em que todos podem e devem
participar, construir vídeos colaborativamente, a realização de podcasting’s educativos,
participar ativamente no     desenvolvimento de uma cultura colaborativa na comunidade
escolar tirando partido de um sem número de potencialidades que a Web 2.0 nos coloca à
disposição de um clique de um rato.

Contudo, à biblioteca escolar colocam-se ainda grandes desafios, a realizar no âmbito do
desenvolvimento de competências dos seus utilizadores pois, deve prepará-los para a
utilização das várias ferramentas e recursos que a Web 2.0 disponibiliza. Deve alertá-los para a
forma como devem utilizar estes recursos e incentivá-los a serem participantes ativos e críticos
dos conteúdos apresentados.

A biblioteca 2.0 deve ser o motor da mudança da escola e da construção dos diversos saberes
de forma colaborativa entre toda a comunidade educativa. Não só a sua pequena comunidade
mas, alargá-la através da Web 2.0 a outras comunidades educativas, com as quais deve
interagir para uma escola melhor e mais participativa com grande interação entre as pessoas
quer presencialmente quer em ambientes digitais.

Deve ainda preparar o caminho para a passagem da Web 2.0 para as que se lhe seguem e das
quais se fala, como a Web 3.0 e a Web 4.0 que terá um desenvolvimento semântico com a
utilização de novas linguagens de programação e metodologias de desenvolvimento.




Maria José Godinho

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  • 1. Ação de formação: A biblioteca escolar 2.0 Turma II Sessão 1 – Tarefa 3 Comentário ao texto A Web2.0 e a BE 2.0 O texto mostra-nos a evolução sofrida pela Web 1.0 para a sua transformação em Web 2.0 e já nos faz algumas referências para a evolução desta para as seguintes. Esta evolução não corresponde na prática, a uma mudança da tecnologia mas sim, da forma como as ligações se fazem hoje em dia. Assim, em vez de termos uma Web estática em que nós eramos apenas consumidores, o que acontecia com a Web 1.0, passámos a ter uma Web em que qualquer um de nós pode relacionar-se e interagir com outras pessoas na rede. É a proliferação das redes sociais, apesar de alguns perigos que estas apresentam, desde a primeira a ser utilizada pelos nossos jovens como o hi5 até outras mais recentes. Muitos dos serviços da Web 2.0 são gratuitos e daí o seu interesse para os mais jovens, além de todo o desenvolvimento de conteúdos que se encontram partilhados e com os quais podemos interagir, criando novos conhecimentos. Segundo, Tim O’Reilly, que criou o termo Web2.0, esta não tem limites nem fronteiras, é antes um “núcleo gravitacional, onde orbitam vários conceitos e recomendações”, que vão desde a Web como plataforma à inteligência coletiva. O termo biblioteca 2.0 surgiu a partir de 2005 com os estudos realizados por Casey. Segundo Maness (2006) existem 4 características fundamentais para que a biblioteca possa ser considerada 2.0: Centrada no utilizador; Disponibiliza uma experiência multimédia; Socialmente rica; Inovadora ao serviço da comunidade.
  • 2. Assim, os objetivos da biblioteca do século XXI encontram-se centrados nos seus utilizadores e nas suas reais necessidades, devendo oferecer novos serviços que respondam a estas, implicando-os na construção de conhecimentos, deixando os alunos de terem uma mera atitude passiva para passarem a também eles ajudarem a construir os seus saberes, deve promover o envolvimento de toda a comunidade educativa e tirar partido das várias potencialidades que o áudio e o vídeo têm no desempenho dos seus utilizadores. Para conseguir desenvolver e atingir estes objetivos a biblioteca escolar deve desenvolver formas coletivas de trabalho colaborativo entre pares e entre docentes e alunos utilizando wikis, plataformas digitais, email, blogues, temáticos ou não em que todos podem e devem participar, construir vídeos colaborativamente, a realização de podcasting’s educativos, participar ativamente no desenvolvimento de uma cultura colaborativa na comunidade escolar tirando partido de um sem número de potencialidades que a Web 2.0 nos coloca à disposição de um clique de um rato. Contudo, à biblioteca escolar colocam-se ainda grandes desafios, a realizar no âmbito do desenvolvimento de competências dos seus utilizadores pois, deve prepará-los para a utilização das várias ferramentas e recursos que a Web 2.0 disponibiliza. Deve alertá-los para a forma como devem utilizar estes recursos e incentivá-los a serem participantes ativos e críticos dos conteúdos apresentados. A biblioteca 2.0 deve ser o motor da mudança da escola e da construção dos diversos saberes de forma colaborativa entre toda a comunidade educativa. Não só a sua pequena comunidade mas, alargá-la através da Web 2.0 a outras comunidades educativas, com as quais deve interagir para uma escola melhor e mais participativa com grande interação entre as pessoas quer presencialmente quer em ambientes digitais. Deve ainda preparar o caminho para a passagem da Web 2.0 para as que se lhe seguem e das quais se fala, como a Web 3.0 e a Web 4.0 que terá um desenvolvimento semântico com a utilização de novas linguagens de programação e metodologias de desenvolvimento. Maria José Godinho