1. Ensino da Compreensão
de Poesia
O fogo
Um dia, o Rapé
cãozinho castanho,
acordou fungando:
Oh, que cheiro estranho!
De nariz no ar
fungou ... farejou...
Cheirava a queimado
Mas não se cansou.
Saiu do jardim
sempre a farejar...
Seguiu estrada fora...
E onde foi dar?
Parou mesmo em frente
da casa amarela,
donde sai fumo
por uma janela!
“Tenho de ir depressa
chamar um bombeiro!” ,
pensou o Rapé;
e correu ligeiro.
- Que te aconteceu,
Rapé? - perguntou
o bom do bombeiro
mal o avistou.
- A casa amarela
está a arder! Socorro!
Formanda: Maria José Ramos
2009/2010
2. Ensino da Compreensão
de Poesia
E o carro da bomba
seguiu o cachorro.
Oh! Que nuvem preta!
Oh! Que fumarada!
E logo os bombeiros
içaram a escada.
Pegam na mangueira,
abrem a torneira...
Fcht! Fcheeeeeet! E logo
a água apaga o fogo.
A casa amarela
ficou encharcada.
Molhou-se o tapete,
cortinas e o chão.
Ora! Não faz mal
Apagou-se o fogo ,
Foi o principal.
E o bombeiro então
disse para o cão:
- Mereces um prémio
por seres tão esperto.
E os outros em coro:
- Decerto! Decerto!
E o Rapé ficou
desde aquele dia
bombeiro - mascote
Que grande alegria!
Formanda: Maria José Ramos
2009/2010