2. Behaviorismo (Comportamentismo)
Origens da Teoria
Ivan Petrovich Pavlov – Condicionamento Clássico
( 1849 – 1936)
CARNE SALIVAÇÃO CARNE SOM SALIVAÇÃO SOM SALIVAÇÃO
Fonte : Júlio Rocha do Amaral e Renato M.E. Sabbatini, PhD
3. Behaviorismo (Comportamentismo)
John Broadus Watson é considerado o pai do Behaviorismo
(1878 – 1958)
Três pontos fundamentais destacam-se no pensamento de Watson
7. Behaviorismo (Comportamentismo)
“Dêem-me uma dúzia de crianças saudáveis, bem formadas, e o
mundo que eu especificar para criá-las e garanto poder tomar
qualquer uma ao acaso e treiná-la para ser o especialista que se
escolher – médico, advogado, artista, gerente comercial e até
mesmo mendigo ou ladrão, independentemente de seus
talentos, inclinações, tendências, habilidades, vocações e da raça de
seus ancestrais”.
J.B Watson
9. Behaviorismo (Comportamentismo)
Burrhus Frederic Skinner – Condicionamento Operante
(1904 – 1990)
“Inclui todos os movimentos de um organismo dos quais
se possa dizer que, em algum momento, têm efeito
sobre ou fazem algo ao mundo ao redor O
comportamento operante opera sobre o mundo, por
assim dizer, quer direta, quer indiretamente”. (Keller, F.S)
12. Behaviorismo (Comportamentismo)
FILOGENÉTICA
Comportamentos reflexos ou inatos;
A contingência S–R elicia respostas comuns aos indivíduos de uma mesma espécie:
Cisco ou luz forte – fechar os olhos
Frio – arrepio
Comida - salivação
14. Behaviorismo (Comportamentismo)
ONTOGENÉTICA
Comportamento operante
A tríplice contingência do comportamento operante SA – R – SC a partir da
história e do momento de vida de cada indivíduo:
Estímulo antecedente – ambiente de aula
Resposta – tomar notas, realizar as atividades, etc.
Estímulo consequente – boas notas, aceitação (reforço positivo)
16. Behaviorismo (Comportamentismo)
CULTURA
Equivale aos aspectos do comportamento operante.
Abrangência social, a partir do entrelaçamento de contingências individuais
ou de grupo:
Projetos sociais*
Eventos, independente do porte
Pesquisas
*Obs: dependendo da abrangência poderão considerar os três níveis de
comportamento.
19. Behaviorismo (Comportamentismo)
Qualquer acontecimento (estímulo) que
segue uma resposta e aumenta a
probabilidade dessa resposta
ocorrer, na mesma situação.
Quando esse acontecimento
comporta uma ocorrência
agradável para o sujeito
Quando esse
acontecimento
envolve a remoção
ou o afastamento
de algo
desagradável para
o sujeito
Qualquer
acontecimento,
externo ou interno a
um organismo,
susceptível de ser
captado pelos seus
receptores e de
levar a uma reação Fonte FCTUC – Psicologia Educacional II 05/06
Unidade de
comportamento
sob controlo de
um ou mais
estímulos
20. Behaviorismo (Comportamentismo)
Condicionamento Clássico x Condicionamento Operante
No condicionamento clássico, o estímulo incondicionado
(alimento) e o estímulo condicionado (campainha) antecedem
à resposta (salivação).
No condicionamento operante, a resposta (pressionar a
barra) antecede ao aparecimento do estímulo (alimento), que
vai assumir o papel de reforço para a emissão da resposta
condicionada de pressionar a barra.
21. Behaviorismo (Comportamentismo)
Aplicabilidade à educação (Goulart, 1987):
O objetivo da ciência psicológica é o comportamento e é
diretamente observável;
O determinismo ambiental – o ambiente é fator primordial do
desenvolvimento;
A aprendizagem também é um comportamento e deve ser
entendida como resposta a estímulos, mediante um processo de
condicionamento;
O caráter mensurável dos fenômenos comportamentais – tudo o
que existe pode ser medido.
22. Behaviorismo (Comportamentismo)
Consequentemente...
A aprendizagem deve ser diretamente observável, a partir das
respostas dos alunos;
A aprendizagem está diretamente associada à competência do
professor em manipular as condições ambientais dos alunos;
Os alunos são receptores do conhecimento e dele se espera a
aceitação das metas que foram estabelecidas;
A avaliação da consecução das metas é medida pelas respostas
ou mudanças de comportamento, que são observáveis e passíveis
de serem medidas.
23. Behaviorismo (Comportamentismo)
O modelo tecnológico de ensino no Comportamentismo inclui:
Explicitação de objetivos comportamentais;
Definição de estratégias de ensino com base nos objetivos
explicitados;
Avaliação diagnóstica, formativa e somativa;
Instrução programada (presencial e a distância).
24. Romance em que
retrata uma
Behaviorismo (Comportamentismo)
É um dos livros Mostra os princípios
O mais comentado livro de
Skinner. Afirma nesse livro
que há muito tempo o
Critica as práticas tradicionais e aponta as
sociedade ideal, mais completos de de homem não dispõe de
vantagens do ensino programado
regida pelas Skinner. Nesta obra reforço, modelagem, u liberdade e que esta deve
e das máquinas de ensinar. Considerava
técnicas de ele analisa o so do ser substituída por um
que com a teoria do reforço, é possível
controle do controle do condicionamento controle sobre a conduta e
programar o ensino de qualquer disciplina
comportamento comportamento operante a cultura dos homens.
ou comportamento, incluindo o
humano. pela cultura. na educação e em
pensamento crítico e a criatividade.
outras situações.
1953
1961 1968 1971
1948 Ciência e
Análise do A Tecnologia do O Mito da
Walden II comportamento
Comportamento ensino liberdade
humano
1951 1957 1967
1938
O uso humano Comportamento Utopia graças 1969
O
de seres verbal e ao controle do Contingências
Comportamento
humanos Esquemas de comportamento de reforço
dos Organismos
(artigo) reforço humano
Realça o uso do Em ambos Mostra a impossibilidade
Estabelece entre a relação Análise teórica de sua obra na qual trata
controle do Homem detidamente o papel de exclusão do controle,
entre o seu trabalho e a de maneira objetiva, o papel do meio
pelo homem, nas do reforço tanto sobre quando o indivíduo vive
teoria pavloviana, à qual Ambiente e a resolução de problemas
atividades diárias e no o comportamento numa cultura que tenta
acrescentou o conceito de mediante o uso de reforços .
processo de verbal quanto sobre sobreviver e o controle se
condicionamento
socialização. outros tipos de apresenta como uma fuga
operante.
comportamento. ao despotismo
Segundo Goulart, 1987
25. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Sigmund Freud
(1856 – 1939)
Pressupostos da teoria
A consciência, tal como concebiam os estruturalistas, não
permitia a compreensão da complexidade do comportamento
humano;
No inconsciente encontram-se as forças vitais e invisíveis que
exercem o controle sobre os pensamentos e ações conscientes do
homem.
26. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Origens da teoria
Freud e Jean Charcot, em Paris, tratando de pacientes com histeria
utilizando o método da hipnose;
27. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Origens da teoria
O tratamento com a hipnose os levou a conclusão que não havia
comprometimento físico ou neurológico;
Outro aspecto a considerar era o fato dos pacientes adotarem condutas sugeridas
durante o sono hipnótico;
Os conteúdos conscientes influenciavam o comportamento humano, mas os
inconscientes também;
O ponto de partida para a teoria Freudiana sobre o psiquismo do homem foi a
constatação de que a histeria era de natureza psíquica.
28. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Origens da teoria
Os trabalhos com o médico Vienense Breuer, que utilizava o método da
catarse (em grego significa purificação), que consistia em permitir que
os pacientes falassem livremente sobre si próprios.
29. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Origens da teoria
No método da livre associação, invariavelmente, os relatos estavam
sempre associados a situações ocorridas na vida dos pacientes;
E os fatos da primeira infância eram marcantes, o que possibilitou Freud
a considerá-los importantes na personalidade do indivíduo.
30. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
A estrutura da personalidade, segundo Freud é composta por 3
sistemas, que quando interagem definem o comportamento :
O id, o ego e o superego.
31. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
O id é instância original da psique. É o inconsciente.
É a matriz dentro da qual o ego e o superego se diferenciam.
32. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
ID
Contempla tudo que é herdado psicologicamente pelo homem.
É o reservatório da energia física que faz funcionar os outros
sistemas;
É responsável pelo equilíbrio e redução da tensão. É o princípio
do prazer.
33. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
O ego é regido pelo princípio da realidade.
34. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
EGO
O ego é o responsável pelo contato com o ambiente, com a
realidade externa;
Desempenha a difícil tarefa de integrar as exigências, por vezes
antagônicas do id, do meio ambiente e do superego.
35. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
O superego é o censor das funções do ego
36. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
SUPEREGO
É o representante interno dos valores e ideais da sociedade
transmitidos e reforçados pelo sistema de punições e recompensas
impostas às crianças, pelos pais ou pela sociedade;
Bloqueia os impulsos do id, fundamentalmente os de natureza
sexual e agressiva, mais condenados pela sociedade.
37. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
ID EGO SUPEREGO
Mundo interno Mundo externo Mundo idealizado
Realidade subjetiva Realidade externa Realizada externa sob
aprovação da moral
internalizada
Componente Componente Componente social
biológico da psicológicio da da personalidade
personalidade personalidade
Princípio do prazer Princípio da realidade Princípio da perfeição
38. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
EGO
SUPEREGO
ID
39. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Processos mentais: O Inconsciente, o Consciente e Pré-
Consciente
O Inconsciente
No modelo Freudiano, o inconsciente é o lugar instintivo
dos impulsos e das representações reprimidas ou que
nunca chegaram à consciência;
O id é puro inconsciente.
40. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
O Consciente
Tudo o que conhecemos é consciência:
A percepção do mundo objetivo - as lembranças, os
sentimentos, o pensamento;
A percepção do mundo subjetivo – como concebemos as
lembranças, os sentimentos os sonhos, os devaneios.
41. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
O Pré –consciente
É o sistema psíquico que serve de intermediário entre o Inconsciente
e a Consciência. Nele estão as representações que podem se tornar
conscientes;
O ego liga-se estreitamente ao sistema pré-consciente/consciente,
embora existam inconscientes do ego, que são os mecanismos de
defesa.
42. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Mecanismos de defesa do ego
Repressão – mecanismo pelo qual os sentimentos, as lembranças e
os impulsos proibidos são expulsos da consciência.
Negação – mecanismo primitivo que consiste em negar um fato
evidente.
Formação reativa – mecanismo pelo qual expessa-se sentimentos
opostos aos sentimentos que produzem ansiedade.
43. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Mecanismos de defesa do ego
Projeção – mecanismo de defesa que consiste atribuir
inconscientemente ao outro suas próprias pulsões e conflitos
interiores.
Racionalização – mecanismo pelo qual se justifica comportamentos
cujas razões verdadeiras são ignoradas. Usam-se explicações
racionais, para uma situação de ordem emocional.
44. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Mecanismos de defesa do ego
Fixação – é a permanência num estágio primitivo do
desenvolvimento, fruto de frustrações ocorridas em uma
determinada fase do desenvolvimento.
Regressão – mecanismo que consiste em regressar a um estágio
anterior de desenvolvimento.
45. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Mecanismos de defesa do ego
Deslocamento – mecanismo pelo qual uma emoção ou impulso é
transferida de seu objeto verdadeiro para um substituto.
Sublimação – mecanismo pela qual certos impulsos inconscientes
são desviados de seus objetos primitivos para fins socialmente
úteis.
46. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Fases do desenvolvimento da sexualidade infantil (libido)
Na teoria psicanalítica são creditados à sexualidade infantil
grande parte dos impulsos na sexualidade humana;
Consideram que são impulsos perversos, uma vez que são desvios
do impulso sexual em relação ao seu objeto e ao seu fim.
48. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Fase Oral
Sua duração compreende o primeiro ano de vida;
O prazer advém da sucção;
O mundo nesta fase é tudo que pode ser levado à boca.
50. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Fase Anal
A duração dessa fase é de aproximadamente 1 ano e meio;
O prazer ou desprazer está associado à defecção ou retenção
das fezes;
O controle esfincteriano tem papel relevante, a criança tem a
sensação de poder controlar seus impulsos.
52. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Fase Fálica
Esse estágio ocorre por volta dos 3 ou 4 anos;
O falo (pênis) é principal objeto de interesse das crianças de
ambos os sexos;
Generalizando, o prazer está nos órgãos genitais.
53. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Fase Fálica
Complexo de Édipo
É na fase fálica também denominada estágio edipiano, que Freud
localiza o aparecimento da relação triangular entre pai, mãe e filho;
Consiste na relação de amor que tem como objeto o progenitor do
sexo oposto: mãe – menino pai – menina e impulsos de rivalidade
ciúme do progenitor do mesmo sexo;
Édipo, mata seu pai, o Rei de Tebas, e se casa com a mãe, tragédia
grega escrita por Sófocles.
54. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Fase Fálica
Complexo de Castração
O menino renuncia aos desejos eróticos pela mãe com medo da
castração pelo pai;
A inveja do pênis na menina corresponde ao complexo de castração
no menino, enquanto o menino teme perder seu objeto de valor a
menina se sente prejudicada por não possuí-lo;
Os complexos de Édipo e de Castração fundamentam
psicologicamente as diferenças sexuais.
55. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Período de Latência
56. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Período de Latência
Corresponde ao primeiro período de escolarização 1ª a 4ª do
ensino fundamental;
Período de relativa estabilidade, fundamental para aquisição de
habilidades, valores e papéis culturalmente aceitos.
58. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Fase Genital
Segundo a teoria Freudiana, a estrutura básica da personalidade
forma-se no fim da fase fálica;
A adolescência seria a fase de reativação dos impulsos sexuais
adormecidos durante o período de latência;
Prazer em manipular o próprio corpo, atração sexual, atividades
socializadoras, amor não incestuoso, escolha profissional etc...
59. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Contribuições à Educação
A Pedagogia e a Psicanálise caminham em sentidos opostos.
Enquanto a primeira tem como meta a previsibilidade, e segunda
trabalha com um ferramental altamente imprevisível.
Millot, Catherine et Kupfer Cristina
60. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Contribuições à Educação
A descoberta do inconsciente invalida qualquer tentativa de construir
uma ciência pedagógica que evite recalques e neuroses.
Millot, Catherine
61. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Contribuições à Educação
Podemos dizer que a psicanálise abre um novo olhar
sobre o aluno, um ser que tem subjetividade e desejo e que
muitas vezes é incompreendido em suas manifestações;
Finalmente, pode-se concluir que professor conhecedor da
teoria encontra-se em melhores condições para compreender
comportamentos infantis e atender melhor as necessidades
das crianças.
62. A psicologia do antiautoritarismo
Psicanálise
Contribuições à Educação
“ Não contribui com coisa alguma para a aplicação da psicanálise
à educação, mas é compreensível que as investigações da vida
sexual das crianças e de seu desenvolvimento psicológico tenham
atraído a atenção de educadores e lhes mostrado seu trabalho
sob uma nova luz”.
In Estudo autobiográfico ( Goulart, 1987)
63. A psicologia do antiautoritarismo
Não - Diretivismo
Carl Rogers
(1902 – 1987)
“ Nunca pertenci a qualquer grupo profissional. Fui educado por,
ou tive íntimas relações de trabalho com psicólogos, psicanalistas,
psiquiatras, psiquiatras sociais, educadores e religiosos, mas nunca
senti que pertencia de fato, num sentido total ou comprometido,
a qualquer um desses grupos”.
Carl Rogers, 1967
64. A psicologia do antiautoritarismo
Não - Diretivismo
Origens da teoria
Segundo Goulart (1987), algumas referências nos impedem de
considerar Rogers um nômade intelectual:
Filosofia oriental Zen-Budismo e Lao-Tsé;
Pontos de vista educacionais de John Dewey;
Filosofia existencialista de Martin Buber e Soren Kierkegaard;
Psicoterapia existencial de Rollo May;
A escola Psicanalítica de Otto Rank;
A fenomenologia de Husserl.
65. A psicologia do antiautoritarismo
Não - Diretivismo
Segundo Goulart (1987) Rogers identifica três grandes
tendências, nitidamente diferentes, na psicologia americana:
A primeira está associada aos termos:
“impessoal”, “objetivo”, “experimental”, “positivismo
lógico”, “operacional”, “laboratório”;
A segunda inclui termos como:
“freudiano”, “neofreudiano”, “psicanalítico”, “psicologia do
inconsciente”, “instintivo”, “psicologia dinâmica”.
66. A psicologia do antiautoritarismo
Não - Diretivismo
A terceira tendência usa termos como:
“fenomenológico”, “existencial”, “teoria do self”, “psicologia da
saúde e do crescimento”, “ciência da experiência interior”.
Considerada terceira força a psicologia fenomenológica e
humanista se opõe radicalmente ao behaviorismo e à
psicanálise. Na perspectiva humanista o interesse está
centrado nos valores humanos, o reconhecimento da pessoa
como entidade de valor incomensurável.
67. A psicologia do antiautoritarismo
Não - Diretivismo
Não diretividade
“O indivíduo tem dentro de si amplos recursos para
autocompreensão, para alterar seu autoconceito, suas atitudes e
seu comportamento autodirigido" (Rogers, 1989)
68. A psicologia do antiautoritarismo
Não - Diretivismo
Aprendizagem significativa
A aprendizagem significativa envolve o aluno como um todo:
cognitiva, afetiva e socialmente, possibilitando-o a perceber a
relevância dos conteúdos pedagógicos, a participar do
processo, compreender os significados, e a transferir a
aprendizagem para outras situações que vivenciar.
69. A psicologia do antiautoritarismo
Não - Diretivismo
Aprendizagem significativa
O facilitador da aprendizagem é aquela pessoa que, estabelece um
clima de receptividade que o torna, progressivamente, um
membro do grupo, ou seja, que também aprende com o grupo.
A preocupação Rogeriana não é, pois, o “que ensinar” mas “como”
facilitar o aprender.
70. A psicologia do antiautoritarismo
Não - Diretivismo
Atitudes consideradas fundamentais na aprendizagem,
segundo Rogers:
Autenticidade do facilitador ( ser pessoa);
Compreensão empática (colocar-se no lugar do outro).
O foco da aprendizagem está na pessoa que aprende e
não no processo.
71. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Celéstin Freinet
1896 – 1966
Concepção de sociedade e o papel da educação
Em primeiro lugar Freinet diferencia-se dos demais pensadores
em função da sua atuação prática.
Como professor estava diante da perspectiva de implementar
uma educação que refletia sua concepção de sociedade.
72. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de sociedade e o papel da educação
Sua ideologia socialista e a militância dentro do PCF projetavam
uma educação para o povo.
Uma escola que pudesse contrapor aos princípios da escola
tradicional, que reproduzia os valores de uma sociedade capitalista
e opressiva.
73. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de sociedade e o papel da educação
Afirmava que a escola por trás de um falso discurso de
universalização, escondia a sua finalidade de servir à burguesia.
A visita à Rússia comunista e a leitura de obras marxistas
solidificaram a sua concepção de educação e de sociedade.
74. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de sociedade e o papel da educação
Diante da clareza de que a escola para o povo tinha que
refletir as suas necessidades, Freinet elabora suas técnicas
Pedagógicas: “A aprendizagem favorecida pela verdadeira
relação homem – natureza”.
Nesse contexto enfatizava que não era apenas o fato da
localização da escola no campo, mas a ausência dos condicionantes
sociais da escola tradicional.
75. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de desenvolvimento
Respeito ao desenvolvimento infantil.
A criança vista como um ser que precisa ser atendida
em suas necessidades.
A importância do ambiente.
76. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de desenvolvimento
Para os escolanovistas os instintos seriam o fio condutor
do desenvolvimento infantil. (Bloch, 1951)
Freinet em “Ensaio da psicologia sensível” enfatiza que o
desenvolvimento do indivíduo está presente na natureza.
“Tudo nasce, cresce e morre”.
77. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de desenvolvimento
Segundo Freinet “a vida não é um estado é um devir”.
O desenvolvimento humano alicerçado nos aspectos
biológicos e psicológicos em detrimento dos sociais –
Teoria evolucionista.
78. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de desenvolvimento
O papel do professor é criar um ambiente onde o meio
interno (as necessidades íntimas) e o externo (ambiente
escolar) seja harmonioso.
79. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de ensino-aprendizagem e o papel do professor
Sala de aula local de trabalho produtivo.
As atividades devem ser interessantes e enriquecedoras –
significativas.
80. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Concepção de ensino-aprendizagem e o papel do professor
No livro “Pedagogia do bom senso” Freinet mostra as
ferramentas que se consolidaram como técnicas em sua proposta.
81. A psicologia do antiautoritarismo
Freinet
Técnicas Freinet da escola Moderna
Aula passeio
Texto livre
Imprensa escolar
Correção
Livro da vida
Fichário de consulta
Plano de trabalho
Correspondência interescolar
Auto-avaliação