O documento discute os conceitos e tipos de avaliação no ensino superior, incluindo: 1) a avaliação como observação do processo de aprendizagem do aluno; 2) a importância da transparência dos critérios de avaliação; 3) os tipos de instrumentos avaliativos; 4) as funções da avaliação de acordo com Bonelli; 5) a influência histórica de Thorndike, Tyler e Smith na avaliação; 6) os tipos de avaliação formativa, somativa e diagnóstica propostos por Bloom.
Especialização em docência no ensino superior – 2ª
1. Especialização em Docência no Ensino Superior – 2ª Edição
Disciplina: Avaliação: Níveis e Concepções avaliativas no ensino superior
Profa. Dra. Elaine Turk Faria
MEIRIVÂNI MENESES DE OLIVEIRA
2. Avaliação é o caminho que o professor percorre,
observando os rastros que seu aluno deixou em sua
busca pelo conhecimento, dialogando e refletindo
com este sobre as diversas rotas já percorridas e as
que ainda deverão ser.(Meiri,2015)
MINHA DEFINIÇÃO SOBRE AVALIAÇÃO
3. O aluno deve ser informado sobre quais os critérios o
professor utiliza para realizar a sua avaliação,
fazendo com que a avaliação torna-se transparente
no processo de ensino e aprendizagem. Alguns
exemplos de critérios:
CLAREZA DE CRITÉRIOS COMO EXIGÊNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Responsabilidade;
Organização;
Cooperação.
6. o professor refletir sobre sua prática.
o aluno reorganizar suas capacidades na construção do
conhecimento
a escola definir quais os aspectos das ações educacionais
necessitam mais apoio.
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO
De acordo com Bonelli, a avaliação serve para
7. A origem da avaliação da aprendizagem
remonta o início do século XX, quando
Thorndike desenvolveu uma fundamentação
teórica sobre a possibilidade de medir
mudanças nos comportamentos dos seres
humanos. (Souza, 2012)
ASPECTOS HISTÓRICOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO
ENSINO SUPERIOR
9. Para coletar evidências do comportamento
dos alunos, Tyler e Smith planejaram:
Testes;
Escalas de atitudes;
Inventários;
Questionários;
Fichas de registros de comportamentos e
outras medidas.
O Brasil ainda sofre forte influência deste tipo
de avaliação;
ASPECTOS HISTÓRICOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR
10. A ideia de uma avaliação
diagnóstica, formativa e
somativa surgiu na década
de 50 com o professor
norte-americano Bloom.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – AVALIAÇÃO FORMATIVA – AVALIAÇÃO SOMATIVA
Bloom acreditava que o aluno deveria realizar uma
avaliação no início do curso, para que o professor
pudesse identificar como o ele encontrava-se em
relação ao assunto a ser trabalhado.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No decorrer do curso, as tarefas de aprendizagem
são hierarquizadas e pequenos testes de diagnóstico
e progresso do aluno são realizados para informar aos
professores e alunos quais os objetivos já alcançados.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Por fim, o aluno ao final de
um ano, ou semestre, faria
uma avaliação cujo
resultado seria traduzido
em nota.
AVALIAÇÃO SOMATIVA
12. Pode-se observar que as propostas de Tyler e Bloom, são
as que mais influenciaram a forma de avaliar os alunos
aqui no Brasil. Infelizmente, apesar de muitas pesquisas
acadêmicas sobre as diversas formas de avaliar, o que se
observa é que de fato os professores não avaliam seus
alunos, mas os testam e medem seus conhecimentos.
REFLEXÃO
14. A avaliação em EAD não ficou prejudicada pela
distância. Os diversos recursos disponibilizados
nos ambientes de ensino e aprendizagem para
uma avaliação tanto quantitativa quanto
qualitativa, e a exigência de uma comunicação
constante com o aluno, fazem com que ela
possa ser realizada com a qualidade que o MEC
exige.
AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
15. As avaliações externas independem da vontade
das instituições de ensino e são utilizadas para
que o governo possa acompanhar e
implementar políticas públicas na educação.
Longe de ser utilizada para punir ou premiar,
apesar de serem utilizadas, as avaliações
externas servem para que os gestores possam
refletir a educação ofertada.
AVALIAÇÕES EXTERNAS
16. No Ceará, os alunos dos 1º e 2º anos do Ensino
Médio que alcançam na escala de proficiência
do SPAECE, o nível adequado, ganha do
governo um notebook. Já os alunos do 3º ano
precisam atingir uma boa pontuação no ENEM.
Apesar do incentivo, o que vejo é que os alunos
que demonstram um maior interesse pelos
estudos, sentem-se motivados, mas a grande
maioria não. Motivar os alunos é um grande
desafio na educação.
AVALIAÇÕES EXTERNAS
17. Em busca da qualidade da educação ofertada
para os alunos, de melhores condições de
trabalho para os professores e para observar se
os objetivos para a qual foi criada estão sendo
alcançados, as instituições educacionais são
avaliadas. Essas avaliações podem tanto ser
feitas pelo MEC quanto pela própria instituição.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL