Este documento discute como as organizações públicas podem melhorar seus resultados através da implementação do Balanced Scorecard. Ele descreve a crise atual na administração pública, principais movimentos para reforma, e experiências internacionais. Também discute a estrutura territorial portuguesa e instrumentos como o Common Assessment Framework que podem ser usados para melhorar a accountability e gestão orientada para resultados.
Melhorar os resultados do sector público com o balanced scorecard
1. Manuel Teixeira
2007
Melhorar os Resultados do Sector
Público com o Balanced Scorecard
Manuel Teixeira
mts@manuelteixeira.net
2007
Ideias & Tecnologias
2. Manuel Teixeira
2007
Uma organização “que pensa e
planeia estrategicamente cria
condições para o surgimento de
lideranças baseadas na gestão
participativa e na delegação de
autoridade.”
Ideias & Tecnologias
2
3. Manuel Teixeira
2007 Agenda
• Crise na Administração Pública
• Movimentos Centrais
• Uma Nova Gestão Pública
• A Realidade Portuguesa
• Estrutura Territorial
• Mais ―Accountability‖
• Princípios gerais de gestão dos serviços
• Nova Contabilidade das Autarquias Locais - POCAL
• Common Assessment Framework (CAF)
• Uma gestão orientada para os resultados
• O plano de ―Performance‖
• Afinal, o que é o Balanced Scorecard?
• As barreiras na implementação da estratégia
Ideias & Tecnologias
3
4. Manuel Teixeira
2007 Crise na Administração Pública
• crise fiscal: incapacidade de geração
de poupança pública para a realização
dos investimentos sociais
• crise de desempenho: baixa qualidade
na prestação dos serviços públicos
Ideias & Tecnologias
4
5. Manuel Teixeira
2007 Movimentos Centrais
• aumento da eficiência (fazer mais
com menos);
• melhoria da qualidade (fazer melhor);
• resgate da esfera pública como
instrumento da expressão da
cidadania (fazer o que deve ser feito).
Ideias & Tecnologias
5
6. Manuel Teixeira
2007 Experiência Internacional
• Reino Unido
– Privatizações e
modernização
– Foco na eficiência (NGP)
– Carta do Cidadão
• EEUU
– Reinvenção do governo
– NPRG
• França
– Desconcentração
– Descentralização
– Contratualização
Ideias & Tecnologias
6
7. Manuel Teixeira
2007 UMA NOVA GESTÃO PÚBLICA
• foco no cidadão: esfera pública
como instrumento do exercício da
cidadania
• reorientação para os resultados:
do controlo burocrático ao por
resultados
• modernização da gestão:
flexibilidade, descentralização,
integração instrumentos de gestão
• controlo social: a perspectiva do
cidadão
• valorização dos RH: polivalência
Ideias & Tecnologias
7
8. Manuel Teixeira
2007 Limitações impostas à consolidação do
planeamento na administração pública
1. fragilidade da unidade de planeamento
(priorização dos aspectos orçamentais e
contabilísticos em detrimento do
planeamento);
2. fragmentação das políticas e recursos
disponíveis;
3. falta de integração dos objectivos e
acções;
4. controlos desvinculados de uma
avaliação de desempenho (controlo
focalizado, quase que exclusivamente, para
os meios e os aspectos formais, em vez da
avaliação do desempenho, dos resultados).
Ideias & Tecnologias
8
9. Manuel Teixeira
2007 A Realidade Portuguesa
Ideias & Tecnologias
9
10. Manuel Teixeira
2007
ESTRUTURA DAS AUTARQUIAS
LOCAIS E REGIONAIS
Relativamente ao território continental, a
Constituição consagra a existência de três
níveis de poderes locais:
• região administrativa,
• município e
• freguesia.
As regiões administrativas não foram ainda
instituídas e os 18 distritos, em vigor desde
1835, continuam a existir. Na prática, os
distritos não são mais do que circunscrições
da administração desconcentrada do Estado.
Ideias & Tecnologias
10
11. Manuel Teixeira
2007 Estrutura Territorial
CONTINENTE PORTUGUÊS
• Concelhos - 278
• Distritos - 18
REGIÃO AUTÓNOMA DOS
AÇORES
• Concelhos - 19
REGIÃO AUTÓNOMA DA
MADEIRA
• Concelhos - 11
Ideias & Tecnologias
11
12. Manuel Teixeira
2007
As áreas metropolitanas
O actual regime jurídico de criação das áreas
metropolitanas, constante da Lei 10/2003,
que revoga a Lei 44/91, de 2 de Agosto,
distingue dois tipos de entidades,
pressupondo sempre que os municípios nelas
integrados se encontram ligados entre si por
um nexo de continuidade territorial:
• Grandes áreas metropolitanas (GAM);
• Comunidades urbanas (ComUrb).
Ideias & Tecnologias
12
13. Manuel Teixeira
2007
Para a
prossecução dos seguintes fins:
• Até Outubro de 2004, além das áreas
Metropolitanas de Lisboa e Porto já
existentes, foram criadas mais 15 áreas
metropolitanas e 1 comunidade
intermunicipal de direito público.
• Articulação dos investimentos &
coordenação de actuações entre os
municípios e os serviços da administração
central, nas seguintes áreas:
(saneamento básico e de abastecimento público; saúde; educação;
ambiente; segurança; planeamento e gestão estratégica
entre outras de índole social)
Ideias & Tecnologias
13
14. Manuel Teixeira
2007
ÓRGÃOS DE CADA UMA DAS CATEGORIAS DE
AUTARQUIAS LOCAIS E REGIONAIS
Ideias & Tecnologias
14
15. Manuel Teixeira
2007 Tipo de competência
Salvo excepção pontual, as competências são
partilhadas entre o Estado e os municípios. A
partir de 1974, não existe diferenciação entre
competências municipais obrigatórias e
facultativas.
Exercício da competência:
Na tradição administrativa portuguesa, a
competência é exercida directamente e a
responsabilidade é do nível competente.
Ideias & Tecnologias
15
16. Manuel Teixeira
2007
Tarefas delegadas às autarquias
locais e regionais
O regime em vigor em Portugal consagra uma
grande dicotomia entre a administração local
autárquica e a administração local do Estado.
No actual quadro e dentro da tradição
administrativa portuguesa, o Estado não
delega as suas funções nas autarquias
locais.
A transferência de atribuições e competências
para as autarquias locais instituídas é feita de
forma articulada e participada, nos termos a
definir em diplomas específicos de
concretização dessas transferências.
Ideias & Tecnologias
16
17. Manuel Teixeira
2007 Mais “Accountability”
• Como até ao presente não foi possível
instituir as regiões administrativas, espera-se
que, com a criação de novas entidades
supramunicipais, designadamente as novas
áreas metropolitanas e as comunidades
intermunicipais, pela aplicação das Leis
10/2003 e 11/2003, ambas de 13 de Maio,
• seja possível modificar a repartição de
competências, por forma a aproximar mais a
administração pública dos cidadãos e a tornar
a sua acção mais económica, mais eficiente e
mais eficaz.
Ideias & Tecnologias
17
18. Manuel Teixeira
2007
A responsabilidade como categoria
central do sistema administrativo
O processo de modernização
dos serviços públicos
Mudança na sua Mudança na estrutura interna
relação com o cidadão do sistema administrativo
A responsabilidade
política e ética
Funcionamento do sistema administrativo — Produção (ou não) de confiança do cidadão no sistema,
prestar contas dos actos e decisões, na difusão da ética profissional e na realização
cumprir prazos e procedimentos, eficaz dos programas públicos, como valor de legitimação
desempenho profissional, do funcionamento da administração
comportamentos neutros e impessoais, etc
Ideias & Tecnologias
18
19. Manuel Teixeira
2007
O “centro” da
responsabilidade
A responsabilidade
política e ética
Mudança na sua Mudança na estrutura interna
relação com o cidadão do sistema administrativo
Accountability
(obrigação de responder
pelos actos e resultados)
Utilização e prestação de contas dos Princípio de precaução e segurança das
recursos públicos e da autoridade sociedades cada vez mais complexas
política e administrativa
Ideias & Tecnologias
19
20. Manuel Teixeira
2007 Responsabilidade em três
níveis *
Cidadão
(categoria de cidadania)
Dimensão sistema administrativo e
prestação de contas dos contribuinte
organizacional resultados
Dimensão responsabilidade política e
institucional administrativa face aos eleitor
direitos da cidadania
responsabilidade política,
entendida como categoria participe da
Dimensão constitutiva da democracia
contratual numa fase de sociedade de sociedade
risco
* Referência de: Juan Mozzicafreddo. Docente do ISCTE e investigador do CIES Ideias & Tecnologias
20
21. Manuel Teixeira
2007 Princípios gerais de gestão
dos serviços
• Planeamento;
• Coordenação e cooperação;
• Controlo e responsabilização;
• Qualidade e modernização.
Ideias & Tecnologias
21
22. Manuel Teixeira
2007
Instrumentos de planeamento,
programação e controlo
• Plano Director Municipal;
• Outros Planos Municipais de
Ordenamento do Território;
• Planos anuais ou plurianuais de
investimento;
• Orçamentos anuais ou plurianuais;
• Relatórios de actividades.
Ideias & Tecnologias
22
23. Manuel Teixeira
2007 Categorias de Autarquias Locais
• No continente, as autarquias locais são
as freguesias, os municípios e as
regiões administrativas, estas últimas
ainda por instituir. Actualmente,
existem, em Portugal, 308 municípios,
dos quais 278 no continente e 30 nas
Regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira. O País tem ainda 4 259
freguesias, das quais, 4 050 no
território continental e 209 nos
territórios insulares.
Ideias & Tecnologias
23
24. Manuel Teixeira
2007 Atribuições e Competências
• As Leis n.ºs 159/99 de 14.09 e 169/99
de 18.09, alterada e republicada pela
Lei n.º 5-A/2002 de 11.01,
estabelecem, respectivamente, o
quadro de atribuições e competências
para as autarquias locais e as
competências e regime jurídico de
funcionamento dos órgãos dos
municípios e das freguesias.
Ideias & Tecnologias
24
25. Manuel Teixeira
2007 Atribuições e Competências
As atribuições das autarquias locais e a competência
dos seus órgãos, estando associadas à satisfação
das necessidades das comunidades locais,
respeitam, nomeadamente, ao
1. desenvolvimento socio-económico,
2. ordenamento do território
3. abastecimento público
4. saneamento básico
5. saúde
6. educação
7. cultura
8. ambiente e
9. desporto.
Ideias & Tecnologias
25
26. Manuel Teixeira
2007
Serviços de apoio técnico
(Municípios)
• Gabinete de Apoio ao
Presidente
• 2 — Compete, em particular, ao Gabinete de Apoio ao
Presidente:
……………..
• e) Colaborar no estabelecimento de canais de articulação com
os órgãos do município e as freguesias.
• Núcleo de assessores
………..
• b) Gabinete de Apoio aos Órgãos Autárquicos;
• b.1) Apoio às freguesias.
Ideias & Tecnologias
26
27. Manuel Teixeira
2007
NOVA CONTABILIDADE DAS
AUTARQUIAS LOCAIS
Ideias & Tecnologias
27
28. Manuel Teixeira
2007
CARACTERIZAÇÃO DO REGIME
COMPLETO
• Elaboração do inventário e do balanço inicial.
• Elaboração da norma de controlo interno.
• Elaboração das opções do plano e do orçamento.
• Utilização de três subsistemas de organização de
informação contabilística: orçamental, patrimonial e
de custos.
• Prestação de contas através da apresentação do
balanço, da demonstração de resultados, dos mapas
de execução orçamental (execução do PPI, controlo
orçamental da receita e da despesa, mapas de
fluxos de caixa, contas de ordem e operações de
tesouraria), dos anexos às demonstrações
financeiras (que incluem a caracterização da
entidade, as notas ao balanço e à demonstração de
resultados e as notas sobre o processo orçamental e
respectiva execução) e do relatório de gestão.
Ideias & Tecnologias
28
29. Manuel Teixeira
2007 Tribunal de Contas (TC)
cópia dos documentos de
prestação de contas,
CCDR Respectiva
Instituto Nacional de Estatística (INE)
Direcção Geral do
Orçamento (DGO)
Opções do Plano e Orçamento
Município * Freguesia *
Orçamento de Estado Receitas / Despesas
O novo regime contabilístico prevê um sistema completo de organização da contabilidade para as autarquias locais cujo movimento de
receita seja superior a 5.000 vezes o índice 100 da escala indiciária do regime geral da função pública (1 551 650 € em 2004).
Ideias & Tecnologias
29
31. Manuel Teixeira
2007
CAF
ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO
• A Estrutura Comum de Avaliação – Common Assessment
Framework (CAF) – resultou da cooperação desenvolvida
entre os Ministros da União Europeia (UE) responsáveis pela
Administração Pública. A pedido dos Directores-Gerais das
Administrações Públicas da UE, foi desenvolvida uma nova
versão da CAF pelo Innovative Public Service Group.
• A CAF consiste numa ferramenta que foi construída para
ajudar as organizações públicas da UE a compreender e
utilizar as técnicas de gestão da qualidade de modo a
melhorarem o respectivo desempenho1. Trata-se de uma
ferramenta simples, de fácil utilização, que permite a auto-
avaliação das organizações públicas.
A utilização da CAF proporciona à organização uma poderosa ferramenta para se
iniciar um processo de melhoria contínua.
Ideias & Tecnologias
31
32. Manuel Teixeira
2007 CAF - ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO
A CAF tem 4 objectivos principais:
1. Apreender as características essenciais das
organizações públicas;
2. Servir como instrumento para os gestores
públicos que queiram melhorar o
desempenho dos organismos que dirigem;
3. Servir de ―ponte‖ entre os vários modelos
utilizados na gestão da qualidade pelas
administrações públicas da UE;
4. Facilitar a utilização do benchmarking entre
organizações públicas.
Ideias & Tecnologias
32
33. Manuel Teixeira
2007 A estrutura da CAF*
* Inspirada no modelo da European Foundation for Quality Management (EFQM).
Ideias & Tecnologias
33
34. Manuel Teixeira
2007 Estrutura Metodológica
• CRITÉRIOS DE MEIOS
CRITÉRIO 1: LIDERANÇA
CRITÉRIO 2: PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA
CRITÉRIO 3: GESTÃO DAS PESSOAS
CRITÉRIO 4: PARCERIAS E RECURSOS
CRITÉRIO 5: GESTÃO DOS PROCESSOS E DA
MUDANÇA
• CRITÉRIOS DE RESULTADOS
CRITÉRIO 6: RESULTADOS ORIENTADOS PARA OS
CIDADÃOS/CLIENTES
CRITÉRIO 7: RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS
CRITÉRIO 8: IMPACTO NA SOCIEDADE
CRITÉRIO 9: RESULTADOS DE DESEMPENHO-CHAVE
• QUADROS DE AVALIAÇÃO
Ideias & Tecnologias
34
35. Manuel Teixeira
2007 CRITÉRIO 1: LIDERANÇA
• DEFINIÇÃO
Como os dirigentes desenvolvem e prosseguem
a missão, a visão e os valores necessários
para sustentar, a longo prazo, o sucesso da
organização e os implementam através de
acções e comportamentos adequados e estão
pessoalmente comprometidos em assegurar o
desenvolvimento e a implementação do
sistema de gestão da organização.
Ideias & Tecnologias
35
36. Manuel Teixeira
2007 CRITÉRIO 1: LIDERANÇA
• DAR UMA ORIENTAÇÃO À ORGANIZAÇÃO: DESENVOLVENDO
E COMUNICANDO A VISÃO, MISSÃO E VALORES.
• DESENVOLVER E IMPLEMENTAR UM SISTEMA DE GESTÃO DA
ORGANZAÇÃO
• (g.) Implementar, a longo prazo, um Sistema de Gestão da Qualidade Total*,
como são exemplos o EFQM ou a CAF;
• (h.) Desenvolver e adoptar um sistema operacional de medição do
desempenho da organização (ex: Balanced ScoreCard, ISO 9001).
• MOTIVAR E APOIAR AS PESSOAS DA ORGANIZAÇÃO E
SERVIR DE MODELO
• GERIR AS RELAÇÕES COM O NÍVEL POLÍTICO E COM AS
OUTRAS PARTES INTERESSADAS
Ideias & Tecnologias
36
37. Manuel Teixeira
2007 Estrutura Metodológica
• CRITÉRIOS DE MEIOS
CRITÉRIO 1: LIDERANÇA
CRITÉRIO 2: PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA
CRITÉRIO 3: GESTÃO DAS PESSOAS
CRITÉRIO 4: PARCERIAS E RECURSOS
CRITÉRIO 5: GESTÃO DOS PROCESSOS E DA
MUDANÇA
• CRITÉRIOS DE RESULTADOS
CRITÉRIO 6: RESULTADOS ORIENTADOS PARA OS
CIDADÃOS/CLIENTES
CRITÉRIO 7: RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS
CRITÉRIO 8: IMPACTO NA SOCIEDADE
CRITÉRIO 9: RESULTADOS DE DESEMPENHO-CHAVE
• QUADROS DE AVALIAÇÃO
Ideias & Tecnologias
37
38. Manuel Teixeira
2007
CRITÉRIO 2: PLANEAMENTO E
ESTRATÉGIA
• DEFINIÇÃO
Como a organização implementa a sua
missão e visão através de uma
estratégia clara orientada para todas
as partes interessadas, e suportada
por políticas, planos, metas, objectivos
e processos adequados.
Ideias & Tecnologias
38
39. Manuel Teixeira
2007
CRITÉRIO 2: PLANEAMENTO E
ESTRATÉGIA
• OBTER INFORMAÇÃO RELACIONADA COM NECESSIDADES
PRESENTES E FUTURAS DAS PARTES INTERESSADAS
• DESENVOLVER, REVER E ACTUALIZAR O PLANEAMENTO E A
ESTRATÉGIA
• IMPLEMENTAR O PLANEAMENTO E A ESTRATÉGIA EM TODA
A ORGANIZAÇÃO
• (d.) Desenvolver e aplicar métodos para medir o desempenho da organização a
todos os níveis;
• (e.) Criar e acompanhar estruturas de gestão (ex. Conselho de Orientações
Políticas, Comissão Executiva e grupos de acompanhamento).
Ideias & Tecnologias
39
40. Manuel Teixeira
2007
Uma gestão orientada para os
resultados
• Esta abordagem remete-nos para a gestão
orientada para os resultados, mudança
necessária para que o País se torne
competitivo, no fundo é necessária uma nova
Estratégia que permita melhorias na
gestão e na performance da
Administração. A Governação deve ser
guiada não por processos mas pela
performance. Todo e qualquer programa deve
ser julgado pelo seu sucesso ou pelo seu
fracasso.
Ideias & Tecnologias
40
41. Manuel Teixeira
2007
Enfoque na Economia?
• Um novo modelo de desenvolvimento para o
País, vai além da abordagem económica. É
necessário estabelecer uma ―baseline‖ para o
Planeamento Estratégico da Administração
Central e Governo.
• Este esforço não deve ter como fócus apenas
os resultados financeiros, até porque muitas
das Organizações Governamentais não operam
na óptica do ―lucro‖. Como tal faz sentido
considerar a abordagem Balanced Scorecard
que Kaplan e Norton têm desenvolvido e usado
no sector privado.
Ideias & Tecnologias
41
42. Manuel Teixeira
2007
Torna-se Necessário
Fazer a Ponte entre
Para a:
Organização
focalizada na
Estratégia
A Organização
focalizada no
Orçamento
Ideias & Tecnologias
42
43. Manuel Teixeira
2007 O plano de “Performance”
• A realidade actual dos mercados pressupõe novos
entendimentos, estratégias e modelos de gerir e
medir. Durante décadas o principal focus da
Administração Central tem sido o Orçamento. È
necessário provocar e mudar de abordagem.
• Estes planos Estratégicos devem incorporar
indicadores e vectores de desempenho: nesta
ordem os indicadores de desempenho devem dar
origem a um novo documento – o plano de
performance – que guiará a revisão do plano
estratégico e fará a ponte entre o curto e o longo
prazo. No fundo, este “plano de performance” deve
substituir o actual “orçamento”.
Ideias & Tecnologias
43
44. Manuel Teixeira
2007 O plano de “Performance”
Ministérios &
Secretarias de Estado
Missão
Planos estratégicos
de médio e longo prazo
Objectivos & Metas
Orçamento
indicadores e
vectores de desempenho
plano de performance
Unidade A Unidade B
Ideias & Tecnologias
44
45. Manuel Teixeira
O plano de “Performance”
2007
Ministérios &
Secretarias de Estado
Missão Adm.
Central
Central
Planos estratégicos
de médio e longo prazo
Objectivos & Metas Regional
Orçamento
Municípios
indicadores e
Local
vectores de desempenho
Freguesias
plano de performance
Unidade A Unidade B
Ideias & Tecnologias
45
46. Manuel Teixeira
2007 O plano de “Performance”
Ministérios &
Secretarias de Estado
Missão ADN.
ADN. Central & Regional
Estratégicas, Objectivos &
Central
Temas & Directrizes
Planos estratégicos
Metas
de médio e longo prazo
Objectivos & Metas Regional
Orçamento
Balanced Scorecard
vectores de desempenho
Iniciativas, indicadores e
Municípios
& planos de acção
indicadores e
Local
vectores de desempenho
Boas plano de performance
Freguesias
Práticas
Unidade A Unidade B
Ideias & Tecnologias
46
47. Manuel Teixeira
2007
Dimensões fundamentais específicas
para uma gestão focalizada na estratégia
1. O ―Utilizador‖ e o contribuinte assumem posição
preponderante na construção das estratégias de
governo. Estes, para fins da estratégia, são os
destinatários finais da acção governamental.
2. As pessoas são o elo entre o aparelho estatal e os
destinatários do seu produto (os bens e serviços
públicos);
3. A génese dos serviços públicos, no âmbito das
organizações públicas com destaque para sectores
como a educação, a segurança a saúde e a justiça,
deve ter como foco os propósitos;
4. A estrutura (processos) tem papel essencial na
Administração Pública, nomeadamente nos segmentos
previamente assinalados.
Ideias & Tecnologias
47
48. Manuel Teixeira
2007 Perspectivas Sector Público
Utilizador
Contribuinte
(Cliente)
Propósitos
Processos Pessoas
Ideias & Tecnologias
48
49. Manuel Teixeira
Afinal, o que é o Balanced
2007
Scorecard?
É: Não é:
Um sistema de gestão baseado na Estratégia Uma ferramenta para a medição do
desempenho
Uma ferramenta de comunicação para toda a Um EIS só para executivos
organização
Uma longa caminhada Um projecto
Muito Trabalho Implementação Fácil
Um processo de Mudança “Business as Usual”
Equilíbrio entre perspectivas de desempenho Colocar as métricas existentes em 4 silos
não-financeiras, eficiência, infra-estrutura, &
financeiras
Aumento da responsabilidade Controlo individual mais apertado
(Accountability)
Alinhar a visão com as operações Um projecto de TQM, Six Sigma, ou de
reengenharia
Ideias & Tecnologias
49
50. Manuel Teixeira
2007
“Sr. Joaquim:
Sou novato nestas coisas do BSC.
Pode enviar-me por email uma
lista de indicadores para cada
uma das quatro perspectivas?”
(Nome não revelado para proteger o pobre homem!)
Ideias & Tecnologias
50
51. Manuel Teixeira
2007
Balanced Scorecard
“Trata-se, em primeiro lugar,
de Gestão Estratégica e
Mudança. Só depois, de
Medição e Tecnologia”
Ideias & Tecnologias
51
52. Manuel Teixeira
2007
Indicadores de Desempenho do BSC
Que queremos medir?
Cliente/Utente/ Resultados
Stakeholders
Processos
Actividades de processo
Internos
(Qualidade, Quantidade, Tempo, Eficácia)
Resultados
Financeiro/
Ou
Budgets
Imputes
Capacidade Alterações comportamentais
Organizacional Conhecimento & Competências
Eficiência
Ideias & Tecnologias
52
53. Manuel Teixeira
2007 Timeline Típico– Implementação do
Balanced Scorecard
Meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-16
Pré Diagnóstico
Diagnóstico
Estratégico
Directrizes Estratégicas
& Objectivos
Definição Indicadores
Desempenho
Iniciativas
(P. de Acção)
Desenho Outputs
para a Gestão
Revisão Estratégica &
Táctica
Reuniões Executivas
Ideias & Tecnologias
53
54. Manuel Teixeira
As barreiras na implementação da estratégia
2007
A Barreira da Visão
Somente 10%
da força de
trabalho
entende a
estratégia
A Barreira das Pessoas A Barreira da Gestão
8 em 10 85% dos
Somente 25%
organizações executivos gasta
dos gestores
menos de 1 hora
têm iniciativas falham na por mês a
alinhadas com a execução da discutir a
estratégia estratégia estratégia
60% da
organização não
alinha o
orçamento à
estratégia
A Barreira das Operações
Ideias & Tecnologias
54
55. Manuel Teixeira
2007
Inovar através da
Mudança,
Colaboração e
integração
Ideias & Tecnologias
55
56. Manuel Teixeira
2007 Referências
•Direcção - Geral das Autarquias Locais
•CAF - Versão portuguesa traduzida pela
Direcção-Geral da Administração Pública e
disponível no site www.dgap.gov.pt.
Ideias & Tecnologias
56