Este documento discute a identidade do educador ambiental e como ela está em constante mudança e desconstrução. O autor reflete sobre como sua própria identidade mudou ao longo do tempo e como agora vê a necessidade de reconstruir e reinventar seus próprios anseios. A educação ambiental vigente é criticada por desconhecer muitos educadores, e o autor defende um compromisso com a história individual em vez de títulos formais.
1. AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU
PARCIAL DESTE ARTIGO, POR QUALQUER MEIO
CNVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E
PESQUISA, DESDE QUE CITADAA FONTE.
(...) IDENTIDADE
Tudo isto em nome da ideologia da educação centrada no indivíduo e da autonomia
individual. (Boaventura de Sousa Santos)
2. IDENTIDADE
O pressuposto epistemológico em “Identidade” é pessoal.Porém, vale lembrar que
autores que tratam do tema foram consultados, e reforçam a ideia de Identidade
Individual. Transformações, Mudanças, Atitudes, Habilidades e Sintonias; tudo para
lidar com a crise individual crítica em torno da Educação Ambiental, aberta a
contestação. (HALL et al 2006).
Crise de Identidade:
“... é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está
deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e
abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem
estável no mundo social.” (Hall, 2006, pag.7).
“Desconstruir as Certezas” Trabalhar com dúvidas1. Os temas são... Mais do mesmo...
Entretanto, a proposta é:- Educador Ambiental o que me motiva? Quais meus anseios?
O que eu preciso descontruir em um sistema que rege a música oculta e conservadora?
Padrões que ditam as regras, mais eu me reconheço como Educador em tal Filosofia?
(REIGOTA et. al. 2010).
“... a identidade somente se torna uma questão quando está em crise, quando
algo que se supõe como fixo, coerente e estável é deslocado pela experiência
da dúvida e da incerteza" (apud; HALL.Mercer2, 1990, p.43).
Existe uma mudança estrutural, concisa, que merece atenção (Hall, 2006). Ao colocar
em pauta tais argumentos introduzo a ideia que Identidade (Ambiental) epistemológica
requer desconstruir as certezas absolutas. (REIGOTA, 2010).
EDUCAÇÃO AMBIENTAL IMAGENS E CARÁTER
“... a vida humana depara-se agora com uma variedade de novas situações-
escassez generalizada, catástrofes ecológicas e genocídio- que originam
vítimas que não dispõe de relações sociais capazes de se mobilizarem para a
sua salvação e que, consequentemente, transforma a ética da obrigação moral
1
Tradução nossa aula do Reigota em São Carlos, texto para aula.
2
Crítico cultural KobenaMercer.
3. universal por parte de estranhos em uma necessidade para a vida futura no
planeta.”
Michael ignatief, The Warrior’s Honnor, 1999.3
A Educação Ambiental vigente desconhece muitos Educadores. Correndo o risco de ser
repetitivo e contundente na análise, reforço que a crítica é pessoal e intransferível. É
minha opinião, “Milton Educador Ambiental4”, e o titulo não é o mais importante. O
que realmente importa é o compromisso com sua historicidade e não vender seus
valores por títulos e trocas de moedas.
“... Um simples sonho já virou realidade, acreditar em princípios foi
base do sonho realizado. No entanto, me calar diante das experiências
vividas na educação ambiental, seria ocioso e covarde neste caminho o
qual escolhi.” (autor do texto).
Um amigo em conversa informal me disse: - A academia não me vislumbra como
antigamente. E o papo continuou e logo se fez ouvir: - Decepção... Não quero mais isso
pra mim. Entre relatos, histórias, papos, e até descontentamentos surge o caráter
imaginário, e aquele de sonhar.
Imagem créditos: Raquel Angelon.
3
Reconhecer para Libertar citação na página 515.
4
Pós Graduando Educação Ambiental e Recursos Hídricos.
- Escola de Engenharia de São Carlos.
- Universidade de São Paulo.
4. O princípio do prazer... Trecho Da Música dos cantores (Elba Ramalho, Geraldo
Azevedo, Zé Ramalho). “Deixe entrar o Sol da manhã. O meu coração me diz
fundamental é ser feliz.”
É ser FELIZ... A Raquel, eu cito com enorme prazer e admiração, adora fotografar5 e
apesar de não pedir permissão faço questão de relacioná-la neste contexto. Onde a
música, que somada à imagem só me traz na mente, o casal Gu e Ana, carinhosos um
com o outro, e ambos para com todos, passando felicidade e, a música diz: -
Fundamental é ser Feliz. Outrora, seguindo o compasso, e não perdendo o propósito
créditos para o Gu, pois, me presenteou com o CD encontro dos músicos citados. E a
imagem é o meu referencial em Identidade.
O princípio é ser feliz... Vamos juntos esquecer, porque fundamental é
ser feliz... Faz a tua luz brilhar para iluminar a nossa paz... O meu
Coração me diz: Fundamental é ser feliz. Meu coração me diz:
Fundamental é ser feliz. (Música o Princípio já mencionada no texto)
Fonte: Idem
5
Imagens Raquel, em São Carlos na avenida: São Carlesense, Universidade de São Paulo.
- Segue os créditos para Carolina e Douglas, que por eventual descuido posso ter esquecido citá-los.
- Também registraram imagens com a câmera da Raquel, então se sintam contemplados pelos créditos.
5. Rever o tempo que ficamos sós... Fundamental é ser feliz. Meu coração me diz... Com o
princípio do prazer sonho que o tempo não se desfaz... O meu coração me diz...
(FUNDAMENTAL É SER FELIZ).
“... abraço coletivo6, precisamos concentrar forças, energias e paz. A paz do
princípio do prazer... Que o tempo não desfaz o sonho. O meu coração me diz:
Identidade assim como uma árvorena busca de água, com suas raízes cravadas
na terra, os elementos cíclicos são imaginários para o homem que preza pelas
suas raízes.” (autor do texto).
COMBINAÇÃO HEGEMÔNICA RUMO A RUPTURA
As identidades homogeneizadas estão sendo questionadas. Hall(2006). Apontando
outras possibilidades e rompendo barreiras (REIGOTA, 2009). É a partir dessas
observações contrárias ao comodismo que a Educação Ambiental, tem nos
transformados em sujeitos (Pesquisadores de Educação Ambiental) contestadores de
nossa própria história. (REIGOTA, HALL, et. al. 2009, 2006).
O Estado crítico endossado em uma desorientação Universitária alimenta e instiga
indiretamente uma definição de ser político (SANTOS 2011). A incapacitação política
do Estado repercutiu-se numa certa incapacitação epistemológica da universidade,
sobretudo nas suas funções sociais. (Santos, 2011, pag.48). Segundo (SANTOS, 2011,
pag.48) A crise de identidade instalou-se no próprio pensamento crítico e no espaço
público universitário – que ele alimentara e de que se alimentara.
INSPIRAÇÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este texto começou em São Carlos, e me perguntava ao começar: Qual minha
Identidade? Então me voltava às raízes, cheguei até aqui por este caminho: Seriedade,
Humildade e Simplicidade. Identidade agora como Educador Ambiental? Informação...
Minha Inspiração começava pelos caminhos que gostaria de seguir. Estabeleci metas
cheguei a São Carlos. Alguns creditam como sorte, outros como merecimento e eu
como um sonho realizado. Queria ser Educador Ambiental, então volto à questão
informação, e ai chego a pensar em minha Identidade.
6
Abraço Coletivo, Energizando antes de sair em São Carlos. Momento Único Inesquecível.
6. Educação Ambiental... Existe ainda quem me inspire, no entanto, me vejo no direito de
reconstruir, reinventar, reciclar meus próprios anseios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós- Modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro:
Dp&a, 2006. 102 p. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro.
Disponível em: <http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:-
e9C1oDARSEJ:scholar.google.com/+identidade&hl=pt-BR&as_sdt=0,5>. Acesso em:
02 fev. 2013.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Universidade no Século XXI: para uma reforma
democrática e emancipatória da Universidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 116 p.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Reconhecer para Libertar: os caminhos do
comospolitismo multicultural. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. 614 p.
.- (Reiventar a Emancipação Social: Para Novos Manifestos; v.3).
REIGOTA, Marcos. A Educação Ambiental frente aos desafios: apresentados pelos
discursos contemporâneos sobre a natureza. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n.
02, p.539-553, 03 maio 2010. Semestral. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n2/a08v36n2.pdf>. Acesso em: 04 fev. 2013.