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Unidade
5 Direitos, cidadania e
movimentos sociais
Há registros de movimentos sociais no Brasil
desde o primeiro século da colonização até
nossos dias. Esses movimentos demonstram que
os que viviam e os que vivem no Brasil nunca
foram passivos e sempre procuraram, de uma
ou de outra forma, lutar em defesa de suas
ideias e interesses.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Lutas no período colonial
Durante o período colonial (1500-1822), os movimentos
sociais mais significativos foram:
os de independência em relação a Portugal: a
Inconfidência Mineira (1789-1792) e a Conjuração
Baiana (1796-1799).
os dos povos indígenas, que lutaram para não ser
escravizados e para manter suas terras e seu
modo de vida;
os dos escravos africanos, cuja principal forma de
resistência eram as revoltas localizadas e a formação
de quilombos;
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Revoltas regionais, abolicionismo e republicanismo
No período imperial (1822-1889),
ocorreram movimentos pelo fim da
escravidão e contra a monarquia,
objetivando a instauração de uma
república no Brasil ou a proclamação
de repúblicas isoladas. Todos foram
reprimidos. Edição de 15 de julho de 1848 do jornal A
voz do Brasil, de Recife, que incitava a
radicalização da luta popular contra o
poder da aristocracia provincial.
AcervoIconographia
Ocorreram ainda movimentos em
que se lutou por questões específicas,
contra as decisões vindas dos
governantes, percebidas como autoritárias.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
A partir de 1850, dois grandes movimentos sociais
alcançaram âmbito nacional: o movimento abolicionista
e o republicano.
Desenvolvidos paralelamente, e com composições
diferentes, esses movimentos foram fundamentais
para a queda do império e a instauração da república
no Brasil.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
O movimento abolicionista agregou políticos,
intelectuais, poetas e romancistas, mas também
muitos negros e pardos libertos. Cresceu lentamente,
pois sofria a oposição dos grandes proprietários de
terras e escravos.
Charge A pátria repele os escravocratas,
de Angelo Agostini, publicada na revista
Illustrada em cerca de 1880.
FundaçãoBibliotecaNacional,RiodeJaneiro
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
O movimento republicano foi dominado pelos
segmentos mais ricos da sociedade. A organização
buscava uma nova forma de acomodar os grupos que
desejavam o poder sem a presença do imperador e da
monarquia.
Participaram desse movimento liberais que defendiam
uma república democrática, mas eles foram afastados
e os conservadores se apossaram do poder.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
De Canudos à Coluna Prestes
Os movimentos que ocorreram entre o fim do século XIX
e o início do século XX revelavam um caráter político e
social marcante.
Dois deles podem ser lembrados pela denúncia da
miséria, da opressão e das injustiças da República
dos Coronéis: a Guerra de Canudos e a Guerra do
Contestado.
Após anos de resistência e muitas batalhas, os
participantes desses movimentos foram massacrados
pelo Exército nacional.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Liderados por Antônio
Conselheiro, sertanejos baianos
estabeleceram-se em Canudos.
Ali, cerca de 30 mil habitantes
viviam em sistema comunitário,
no qual não havia propriedade
privada e todos os frutos do
trabalho eram repartidos.
Igreja de Santo Antônio, Canudos, 1897.
MuseudaRepública,RiodeJaneiro
Guerra de Canudos (1893-1897), Bahia
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Guerra do Contestado (1912-1916), Paraná e Santa Catarina
Seus integrantes eram sertanejos revoltados com as
condições de opressão impostas pelos coronéis locais,
posseiros expulsos de suas terras pela empresa britânica
Brazil Railway Company e ex-empregados que haviam
sido demitidos sumariamente dessa companhia.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Outros movimentos sociais, de caráter urbano,
marcaram as primeiras décadas do século XX.
Greves operárias
No Rio de Janeiro e em São Paulo, eram comandadas
principalmente por imigrantes italianos com forte
influência anarquista.
Mesmo proibidas por lei, as greves operárias tomaram
conta das fábricas no Sudeste do país e denunciavam
as péssimas condições de vida dos trabalhadores.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Tenentismo
Tenentes rebelados na avenida Atlântica,
no Rio de Janeiro, em 1922.
CPDOC/FGV
O primeiro levante ocorreu em julho
de 1922 no Rio de Janeiro. Para
tentar impedir a posse do presidente
eleito Arthur Bernardes, os oficiais
rebelados ameaçaram bombardear
o Rio de Janeiro. O movimento foi
controlado pelo Exército.
Movimento político-militar com o objetivo de conquistar
o poder para promover as reformas necessárias à
modernização da sociedade.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
O segundo levante ocorreu em 1924, em São Paulo, e
reuniu cerca de mil homens. Esse movimento também
foi controlado pelo Exército.
O líder da revolta, general Isidoro Dias Lopes, dirigiu-se
com uma tropa para o Sul do país e se uniu a outros
militares revoltosos, liderados por Luís Carlos Prestes,
formando a Coluna Prestes.
A Coluna Prestes percorreu mais de 20 mil quilômetros
do território brasileiro, com o objetivo de levantar a
população contra o poder das oligarquias regionais.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
A República varguista
O período de 1930 a 1945 foi marcado por um forte
controle do Estado sobre a sociedade. Mesmo assim,
dois movimentos buscaram alcançar o poder.
Movimento da Ação Integralista Nacional
Congresso integralista em Santa Catarina, 1935.
Ao centro, sentado, Plínio Salgado.
CPDOC/FGV
De tendência fascista, foi liderado
por Plínio Salgado. Tentou um
golpe, fracassado, em 1938.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Aliança Nacional Libertadora (ANL)
Rebeldes da Aliança Nacional Libertadora.
Rio de Janeiro, novembro de 1935.
AcervoIconographia
O movimento, liderado por Luís Carlos Prestes, tinha
tendência socialista. Em 1935, a ANL foi proibida por
Vargas e tentou dar um golpe militar, mas fracassou.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
No período de 1946 a 1964, eclodiram vários movimentos:
“O petróleo é nosso” (1948-1953)
Campanha de cunho nacionalista que
culminou na criação da estatal Petrobras.
Movimentos grevistas
Em 1962, ocorreu a primeira greve nacional
contra o custo de vida, pela realização do
plebiscito para o retorno ao presidencialismo
e por reformas de base.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Movimentos agrários
Manifestação de trabalhadores rurais em Santa Catarina, 1955.
ANotíciadeJoinville/AE
De 1955 a 1964, organizaram-se as
Ligas Camponesas (PE).
Denunciavam as condições
precárias da população
rural, bem como a
estrutura da propriedade
rural no Brasil.
Na década de 1950, os mais
expressivos ocorreram em
Porecatu (PR), Trompas e Formoso (GO).
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
A República fardada
Mesmo com o golpe militar de 1964, os movimentos dos
trabalhadores e estudantes continuaram atuantes, até
dezembro de 1968, quando foi decretado o AI-5.
Rio de Janeiro, junho de 1968.
Passeata dos Cem Mil: a maior manifestação pública
até então realizada contra a ditadura militar.
ChicoNelson/EditoraAbril
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Apesar da violenta repressão pelos militares, surgiram
os movimentos armados de contestação ao regime.
Nas cidades, os sequestros e os roubos a bancos
foram as ações mais utilizadas.
No campo, foram montados movimentos de
guerrilheiros – o mais conhecido é a Guerrilha
do Araguaia.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Após o governo de Ernesto Geisel, foram organizados
grandes movimentos políticos pela democratização
da sociedade:
movimento pela Anistia
(1978-1979);
movimento pelas eleições
diretas – Diretas Já (1983-
1984);
movimento pela
Constituinte (1985-1986).
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Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Movimentos grevistas no ABCD paulista
Nesse período, outros movimentos também foram
importantes:
Questionavam as condições salariais e de trabalho,
e a legislação que não permitia a livre
organização e manifestação de
trabalhadores.
Questionava da estrutura da propriedade da terra no
Brasil e a situação dos trabalhadores rurais.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Movimentos sociais hoje
De 1988 aos dias atuais, observa-se uma série de
movimentos pela efetivação dos direitos existentes
e pela conquista de novos direitos.
Os movimentos dos negros, das mulheres, dos
indígenas, dos ambientalistas, dos sem-terra e dos
sem-teto, por exemplo, não têm a preocupação de
alcançar o poder do Estado. Procuram construir
espaços políticos públicos nos quais possam ser
debatidas as questões importantes para uma
sociedade politizada.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
Exercício
1. Junte-se a um colega e:
a) consultem os mapas da página 162 e pesquisem dois
movimentos de resistência dos povos indígenas e
dos africanos escravizados ocorridos durante o
período colonial no Brasil;
b) procurem em jornais, em revistas e na internet
informações sobre a atuação dos movimentos
dos povos indígenas e negros na atualidade.
Os movimentos sociais no Brasil
17
Capítulo
2. Com base nas informações levantadas no exercício 1,
elaborem um texto considerando:
as causas da luta desses movimentos no período
colonial e nos dias atuais;
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Os principais movimentos sociais no Brasil desde o período colonial

  • 1. Unidade 5 Direitos, cidadania e movimentos sociais Há registros de movimentos sociais no Brasil desde o primeiro século da colonização até nossos dias. Esses movimentos demonstram que os que viviam e os que vivem no Brasil nunca foram passivos e sempre procuraram, de uma ou de outra forma, lutar em defesa de suas ideias e interesses.
  • 2. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Lutas no período colonial Durante o período colonial (1500-1822), os movimentos sociais mais significativos foram: os de independência em relação a Portugal: a Inconfidência Mineira (1789-1792) e a Conjuração Baiana (1796-1799). os dos povos indígenas, que lutaram para não ser escravizados e para manter suas terras e seu modo de vida; os dos escravos africanos, cuja principal forma de resistência eram as revoltas localizadas e a formação de quilombos;
  • 3. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Revoltas regionais, abolicionismo e republicanismo No período imperial (1822-1889), ocorreram movimentos pelo fim da escravidão e contra a monarquia, objetivando a instauração de uma república no Brasil ou a proclamação de repúblicas isoladas. Todos foram reprimidos. Edição de 15 de julho de 1848 do jornal A voz do Brasil, de Recife, que incitava a radicalização da luta popular contra o poder da aristocracia provincial. AcervoIconographia Ocorreram ainda movimentos em que se lutou por questões específicas, contra as decisões vindas dos governantes, percebidas como autoritárias.
  • 4. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo A partir de 1850, dois grandes movimentos sociais alcançaram âmbito nacional: o movimento abolicionista e o republicano. Desenvolvidos paralelamente, e com composições diferentes, esses movimentos foram fundamentais para a queda do império e a instauração da república no Brasil.
  • 5. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo O movimento abolicionista agregou políticos, intelectuais, poetas e romancistas, mas também muitos negros e pardos libertos. Cresceu lentamente, pois sofria a oposição dos grandes proprietários de terras e escravos. Charge A pátria repele os escravocratas, de Angelo Agostini, publicada na revista Illustrada em cerca de 1880. FundaçãoBibliotecaNacional,RiodeJaneiro
  • 6. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo O movimento republicano foi dominado pelos segmentos mais ricos da sociedade. A organização buscava uma nova forma de acomodar os grupos que desejavam o poder sem a presença do imperador e da monarquia. Participaram desse movimento liberais que defendiam uma república democrática, mas eles foram afastados e os conservadores se apossaram do poder.
  • 7. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo De Canudos à Coluna Prestes Os movimentos que ocorreram entre o fim do século XIX e o início do século XX revelavam um caráter político e social marcante. Dois deles podem ser lembrados pela denúncia da miséria, da opressão e das injustiças da República dos Coronéis: a Guerra de Canudos e a Guerra do Contestado. Após anos de resistência e muitas batalhas, os participantes desses movimentos foram massacrados pelo Exército nacional.
  • 8. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Liderados por Antônio Conselheiro, sertanejos baianos estabeleceram-se em Canudos. Ali, cerca de 30 mil habitantes viviam em sistema comunitário, no qual não havia propriedade privada e todos os frutos do trabalho eram repartidos. Igreja de Santo Antônio, Canudos, 1897. MuseudaRepública,RiodeJaneiro Guerra de Canudos (1893-1897), Bahia
  • 9. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Guerra do Contestado (1912-1916), Paraná e Santa Catarina Seus integrantes eram sertanejos revoltados com as condições de opressão impostas pelos coronéis locais, posseiros expulsos de suas terras pela empresa britânica Brazil Railway Company e ex-empregados que haviam sido demitidos sumariamente dessa companhia.
  • 10. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Outros movimentos sociais, de caráter urbano, marcaram as primeiras décadas do século XX. Greves operárias No Rio de Janeiro e em São Paulo, eram comandadas principalmente por imigrantes italianos com forte influência anarquista. Mesmo proibidas por lei, as greves operárias tomaram conta das fábricas no Sudeste do país e denunciavam as péssimas condições de vida dos trabalhadores.
  • 11. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Tenentismo Tenentes rebelados na avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, em 1922. CPDOC/FGV O primeiro levante ocorreu em julho de 1922 no Rio de Janeiro. Para tentar impedir a posse do presidente eleito Arthur Bernardes, os oficiais rebelados ameaçaram bombardear o Rio de Janeiro. O movimento foi controlado pelo Exército. Movimento político-militar com o objetivo de conquistar o poder para promover as reformas necessárias à modernização da sociedade.
  • 12. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo O segundo levante ocorreu em 1924, em São Paulo, e reuniu cerca de mil homens. Esse movimento também foi controlado pelo Exército. O líder da revolta, general Isidoro Dias Lopes, dirigiu-se com uma tropa para o Sul do país e se uniu a outros militares revoltosos, liderados por Luís Carlos Prestes, formando a Coluna Prestes. A Coluna Prestes percorreu mais de 20 mil quilômetros do território brasileiro, com o objetivo de levantar a população contra o poder das oligarquias regionais.
  • 13. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo A República varguista O período de 1930 a 1945 foi marcado por um forte controle do Estado sobre a sociedade. Mesmo assim, dois movimentos buscaram alcançar o poder. Movimento da Ação Integralista Nacional Congresso integralista em Santa Catarina, 1935. Ao centro, sentado, Plínio Salgado. CPDOC/FGV De tendência fascista, foi liderado por Plínio Salgado. Tentou um golpe, fracassado, em 1938.
  • 14. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Aliança Nacional Libertadora (ANL) Rebeldes da Aliança Nacional Libertadora. Rio de Janeiro, novembro de 1935. AcervoIconographia O movimento, liderado por Luís Carlos Prestes, tinha tendência socialista. Em 1935, a ANL foi proibida por Vargas e tentou dar um golpe militar, mas fracassou.
  • 15. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo No período de 1946 a 1964, eclodiram vários movimentos: “O petróleo é nosso” (1948-1953) Campanha de cunho nacionalista que culminou na criação da estatal Petrobras. Movimentos grevistas Em 1962, ocorreu a primeira greve nacional contra o custo de vida, pela realização do plebiscito para o retorno ao presidencialismo e por reformas de base.
  • 16. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Movimentos agrários Manifestação de trabalhadores rurais em Santa Catarina, 1955. ANotíciadeJoinville/AE De 1955 a 1964, organizaram-se as Ligas Camponesas (PE). Denunciavam as condições precárias da população rural, bem como a estrutura da propriedade rural no Brasil. Na década de 1950, os mais expressivos ocorreram em Porecatu (PR), Trompas e Formoso (GO).
  • 17. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo A República fardada Mesmo com o golpe militar de 1964, os movimentos dos trabalhadores e estudantes continuaram atuantes, até dezembro de 1968, quando foi decretado o AI-5. Rio de Janeiro, junho de 1968. Passeata dos Cem Mil: a maior manifestação pública até então realizada contra a ditadura militar. ChicoNelson/EditoraAbril
  • 18. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Apesar da violenta repressão pelos militares, surgiram os movimentos armados de contestação ao regime. Nas cidades, os sequestros e os roubos a bancos foram as ações mais utilizadas. No campo, foram montados movimentos de guerrilheiros – o mais conhecido é a Guerrilha do Araguaia.
  • 19. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Após o governo de Ernesto Geisel, foram organizados grandes movimentos políticos pela democratização da sociedade: movimento pela Anistia (1978-1979); movimento pelas eleições diretas – Diretas Já (1983- 1984); movimento pela Constituinte (1985-1986). Thinkstock/GettyIamges
  • 20. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Movimentos grevistas no ABCD paulista Nesse período, outros movimentos também foram importantes: Questionavam as condições salariais e de trabalho, e a legislação que não permitia a livre organização e manifestação de trabalhadores. Questionava da estrutura da propriedade da terra no Brasil e a situação dos trabalhadores rurais.
  • 21. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Movimentos sociais hoje De 1988 aos dias atuais, observa-se uma série de movimentos pela efetivação dos direitos existentes e pela conquista de novos direitos. Os movimentos dos negros, das mulheres, dos indígenas, dos ambientalistas, dos sem-terra e dos sem-teto, por exemplo, não têm a preocupação de alcançar o poder do Estado. Procuram construir espaços políticos públicos nos quais possam ser debatidas as questões importantes para uma sociedade politizada.
  • 22. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo Exercício 1. Junte-se a um colega e: a) consultem os mapas da página 162 e pesquisem dois movimentos de resistência dos povos indígenas e dos africanos escravizados ocorridos durante o período colonial no Brasil; b) procurem em jornais, em revistas e na internet informações sobre a atuação dos movimentos dos povos indígenas e negros na atualidade.
  • 23. Os movimentos sociais no Brasil 17 Capítulo 2. Com base nas informações levantadas no exercício 1, elaborem um texto considerando: as causas da luta desses movimentos no período colonial e nos dias atuais; como eles se manifestaram/manifestam; quem os apoiou/apoia; quais foram/são as consequências de suas ações; como a sociedade reagiu/reage a eles.