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• DOUTRINA
• O termo doutrina pode ser definido como o conjunto
de princípios que servem de base a um
sistema religioso, político, filosófico, militar, pedagógico,
entre outros.
A Integridade da Doutrina Cristã.
• “...Toda a Escritura é divinamente inspirada, e
proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir,
para instruir em justiça; Para que o homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a
boa obra...” (2Tm 3.16,17).
• O texto de ouro apresenta a palavra Gr.
‘theopneustos’ que literalmente significa tendo
assimilado Deus’, sendo esta a declaração mais
importante da Escritura sobre si mesma e nos
informa que ela é produto da mente divina, e é
apropriadamente chamada de a ‘Palavra de Deus’.
Claro que Paulo afirma apenas a inspiração divina
eximindo-se de tratar acerca do seu processo, que
por sua vez o faz em outros lugares explicando a
atuação do Espírito Santo na produção da palavra
escrita (1Co 2.9-15).
• A doutrina cristã é o conjunto de ensino ou instrução
deixado por Cristo, registrado na Bíblia Sagrada.
• O cristão deve estar preparado com o conhecimento da
doutrina (II T 2:15).
• A doutrina responde as grandes perguntas do homem,
por isso todo o cristão deve conhecê-las para refutar os
falsos ensinos.
• Existem diferenças entre doutrina e costume.
• A doutrina age diretamente com a salvação (At 5:28 – I
Co 14:26).
• A doutrina é geral enquanto o costume e local, a
doutrina é imutável e eterna, os costumes são mutáveis
e temporários.
• O costume em exercício deve observar as normas,
mostram o limite entre o religioso e o social no
relacionamento do cristão equilibrando entre o espiritual
e o social em sua ética.
• O valor da doutrina é inestimável para o crente e a
igreja (I Tm 4:16), pois a doutrina aplicada na vida do
crente promove a obediência e sub-missão dele para
com Deus (Gn 26:5).
O que é uma confissão de fé?
• As confissões e declarações de fé são documentos
criados pelas igrejas para expor sistematicamente as
doutrinas defendidas por elas.
• Essas declarações de fé por muitos anos foram o texto
utilizado para estudos bíblicos e discipulados dentro das
igrejas.
• Nas palavras de Philip Schaff:
• Um Credo, regra de fé ou símbolo é uma confissão de fé
para uso público, ou uma forma de palavras colocadas
com autoridade… que são consideradas como
necessárias para a salvação, ou, ao menos, para o bem-
estar da igreja cristã.
• Em geral, não existe tanta diferença entre um credo,
uma confissão ou uma declaração de fé, embora os
credos, normalmente, sejam mais curtos, enquanto as
confissões expõem mais detalhadamente as doutrinas
bíblicas.
Costume
• Designam-se como costumes as regras sociais
resultantes de uma prática reiterada de forma
generalizada e prolongada, o que resulta numa certa
convicção de obrigatoriedade, de acordo com
cada sociedade e cultura específica dos seus hábitos.
Hábito
• É o ato ou efeito de praticar algo; é a maneira de
proceder; é a disposição adquirida pela repetição
freqüente de um ato (rotina).
• “...Sabe, porém, isto: que nos últimos dias
sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá
homens amantes de si mesmos, avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a
pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis,
sem amor para com os bons, Traidores, obstinados,
orgulhosos, mais amigos dos deleites do que
amigos de Deus...” 2Tm 3.1-4.
• E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos
esfriará. Mt 24.12
A prostituição da Palavra de Deus
• Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que
fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do
amargo doce, e do doce amargo!
• As práticas libertinas têm levado cristãos a
transformarem antigas verdades em atuais mentiras e
antigas mentiras em verdade atuais.
• Pecados sendo defendidos, pecadores não
arrependidos sendo tolerados em seus postos
ministeriais, etc...
A porta larga e o caminho espaçoso
• “...Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e
espaçoso o caminho que conduz à perdição, e
muitos são os que entram por ela; E porque estreita
é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e
poucos há que a encontrem...” Mt 7.13,14
• O padrão bíblico da caminhada cristã sempre foi e
sempre será o mesmo! Estamos na contramão do
mundo, somos diferentes do mundo.
• O verbo temer está em toda a bíblia com as palavra
hebraicas, “yare”, “pachad”, “morah” e as palavras
gregas “phobeo” e “phobos”.
• Todas elas indicam medo. (através de um método
Terrorista e religioso).
• Isso não quer dizer que devamos ter medo de Deus
como um ser mau que quer nos destruir, mas devemos
temer o Julgamento de Deus, e para isso, estarmos
sempre debaixo de sua graça.
Tradição
• Tradição (do latim: traditio, tradere = entregar;
em grego, na acepção religiosa do termo, a expressão
é paradosis παραδοσις) é a transmissão
de práticas ou de valores espirituais de geração em
geração, o conjunto das crenças de um povo, algo que é
seguido conservadoramente e com respeito através das
gerações.
• Talvez o mais claro apoio bíblico para a Tradição oral
seja (2 Ts 2,15) onde os cristãos são enfaticamente
advertidos:
• “...Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai
firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva
voz ou por carta...”.
Esta passagem é significante porque:
a) mostra uma tradição oral apostólica vivente,
b) diz que os cristãos estarão firmemente fundamentados
na fé se aderirem a estas tradições.
c) claramente afirma que estas tradições eram tanto
escritas como orais.
• A Bíblia distintamente mostra aqui que as tradições orais
- autênticas e apostólicas em sua origem - deveriam ser
seguidas como componente válido do Depósito da Fé,
então por quais razões ou desculpas os protestantes a
rejeitam?
• Com que autoridade podem rejeitar uma exortação clara
do apóstolo Paulo?
• Além do mais, devemos considerar o texto desta
passagem. A palavra Gr. krateite, traduzida aqui como
“guardar”, significa “estar firme”, “forte”,
“prevalecer”. Esta linguagem é enfática, e demonstra
a importância da manutenção destas tradições.
Obviamente, devemos diferenciar o que seja Tradição
(com T maiúsculo), que é parte da revelação divina, das
tradições da Igreja (com t minúsculo) que, mesmo que
sejam boas, desenvolveram-se tardiamente e não fazem
parte do Depósito da Fé.
• A tradição para o cristão tal como o costume,
precisa estar abalizados com doutrinas da igreja de
Cristo.
Credos da Igreja
• As afirmações que se seguem, especificam claramente
a posição do nosso ensino quanto às principais
Doutrinas Bíblicas e que, portanto, providenciam as
bases do currículo e da instrução do instituto bíblico de
uma igreja evangélica.
• Esta declaração de fé oferece também um modelo e
escudo protetor que visa preservar a Instituição e seus
alunos contra desvios teológicos.
• A base do nosso Credo e Ensino são a Bíblia Sagrada e
as doutrinas criadas e postuladas pela Igreja.
1)-A Bíblia
• Nós ensinamos que as Sagradas Escrituras são a
revelação escrita de Deus para o homem e assim, os
sessenta e seis livros da Bíblia que nos foi dado pelo
Espírito Santo, constituem a plena Palavra de Deus ( I
CO 2.7-14; II Pe 1.20,21).
• Nós ensinamos que a Bíblia é verbalmente inspirada em
cada palavra (II Tm 3.16) e absolutamente inerrante e
inspirada e infalível.
• Ensinamos que a interpretação das Escrituras deve ser
feita sob ótica literal, gramática e histórica, com exceção
dos trechos que clara e irrefutavelmente indicam ser
simbólicos.
2) Deus
• Nós ensinamos que há um só Deus vivo e verdadeiro
(Dt 6.4; Is 45.5-7; I Co 8.4), um Ser Infinito e
Conhecedor de todas as coisas.
• Perfeito em todos os seus atributos; Um em essência,
mas eternamente existente em três pessoas e forma
distintas – Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28.19; II Co
13.14), cada um merecedor igualmente de adoração e
obediência
3) Deus Pai
• Nós ensinamos que Deus Pai, a primeira pessoa da
Trindade, ordena e dispõe todas as coisas de acordo
com o seu propósito e graça (Sl 145. 8-9: I Co 8.6).
• Ele é o Criador de todas as coisas (Gn 1.1-31; Ef 3.9).
• Como o Único, o Absoluto e Onipotente Regente do
universo, Ele é Soberano na criação, na providência e
redenção (Sl 103.19; Rm 11.36).
4) Deus Filho (União Hipostática).
• Nós ensinamos que Jesus Cristo, a segunda pessoa da
Trindade, possui todas as prerrogativas divinas, sendo
Co-igual, Consubstancial e Co-Eterno com o Pai (Jo
14.9).
• Nós ensinamos que na encarnação Deus tornou-se
homem.
• Ele colocou de lado todas as prerrogativas da sua
Deidade, tomando a forma de servo, mas sem deixar de
possuir, em Sua vida terrena, a totalidade da essência
Divina.
5) Deus, Espírito Santo
• Ensinamos que o Espírito Santo é uma pessoa Divina,
eterna, infinita, possuindo todos os atributos de uma
personalidade da Deidade, incluindo intelecto (I Co
2.10,13), emoção (Ez 4.30), vontade (I Co 12.11);
eternidade (Hb 9.14); onipresença (Sl 139.7-10);
onisciência (Is 40.13,14); onipotência (Rm 15.13); e
verdade (Jo 16.13).
• Em todos os divinos atributos, Ele é Co-igual e
Consubstancial com o Pai e o Filho (Mt 28.25,26; I Co
12.4-6; 2Co 13.14; Hb 10.15-17), que Ele é Deus (At
5.3,4).
• Ensinamos que um trabalho singular do Espírito Santo
começou no Pentecostes, quando Ele veio do Pai como
uma promessa de Cristo (Jo 14.16,17; 15.26) para
iniciar e completar a edificação do Corpo de Cristo (I Co
12.13).
6) O Homem
• Ensinamos que o homem foi criado por Deus em sua
imagem e semelhança.
• O homem foi criado livre do pecado, com uma natureza
racional, intelectual, volitiva e moralmente responsável
perante Deus. (Gn 2.7; 15.25; Tg 3.9).
• Ensinamos que a intenção de Deus na criação do
homem foi que este pudesse glorificá-lo, mantendo
comunhão com Ele e fazendo a Sua vontade (Is 43.7; Cl
1.16; Ap 4.11).
• Ensinamos que no pecado de desobediência de Adão, o
homem perdeu sua inocência, trazendo a penalidade da
morte física e espiritual, tornando-se merecedor da
justiça de Deus.
• Assim a queda de Adão deixou o homem totalmente
incapaz de escolher ou fazer o que é aceitável diante de
Deus.
7) Salvação
• Ensinamos que a salvação é totalmente pela graça de
Deus, fundamentada na redenção de Jesus Cristo, no
mérito do seu sangue derramado, e não por méritos
pessoais ou obras (Jo 1.12; Ef 1.7; 2.8-10; I Pe 1.18,19).
• Ensinamos que a justificação (Rm 8.33) é um ato pelo
qual Deus declara justos todos aqueles que através da
fé em Jesus arrependeram-se dos seus pecados (Lc
13.3; At 2.38; 3.19; 11.18; Rm 2.4; II Co 7.10; Is 55.6,7)
e confessam-no como Soberano Senhor (Rm 10.9,10; I
Co 12.3; II Co 4.5; Fp 2.11).
• Esta justiça é separada de qualquer virtude ou obra
humana (Rm 3.20; 4.6), e consiste em aceitar o
sacrifício vicário de Jesus para a redenção dos nossos
pecados (Cl 2.14; I Pe. 2.24) e imputar a justiça de
Cristo a nós (I Co 1.30; II Co 5.21).
• Ensinamos que a regeneração é um trabalho
sobrenatural do Espírito Santo através do qual uma
natureza e uma vida divina é dada (Jo 3.3-7-Tt 3.5).
8) A Igreja
• Ensinamos que todo aquele que colocar sua fé em
Jesus Cristo, fará parte imediatamente da unidade do
seu Corpo Espiritual, a Igreja (I Co 12.12,13), a qual é
também chamada sua noiva (II Co 11.2; Ef 5.23-32; Ap
19.7,8); e da qual Cristo é a cabeça (Ef 1.22; 4.15; Cl
1.18).
• Ensinamos que a Igreja, o Corpo de Cristo, começou
formalmente no dia de Pentecostes (At 2.1-21, 38-47) e
Ela estará de pé (Mt 16.18) até que Cristo venha, e haja
o seu rapto (I Co 15.51,52; I Ts 4.13-18).
9)-Os Anjos
• Ensinamos que os anjos são seres criados. Foram
criados para servir e adorar a Deus (Lc 2.9-14; Hb
1.6,7,14; 2.6,7; Ap 5.11-14; 19.10; 22.9). Ensinamos que
Satanás também é um anjo criado e autor do pecado.
10)-O Inferno
• Ensinamos que o inferno é um lugar real e que é a
habitação e a condição final dos pecadores. Assim como
o céu é um lugar, tendo sua localização difinida, assim
também é o inferno. Seus habitantes possuem alma e
corpo (Lc 16,28; Ap 20.14; 21.8).
11)A Morte
• Ensinamos que a morte é a separação entre a alma e o
corpo (Fp 1.23), e nela não está envolvida a perda da
consciência imaterial (Ap 6.9-11), pois a alma do
redimido passa imediatamente à presença de Cristo (Lc
23.4; Fp 1.23; II Co 5.8).
• Esta separação continuará até o rapto da igreja (I Ts
4.13-17), onde se dará a primeira ressurreição e onde
ocorrerá a reunificação da nossa alma e corpo, os quais
serão glorificados para sempre (Fp 3.21; I Co 15.35-
44,50-54).
12) O Rápto da Igreja
• Ensinamos o retorno pessoal e corporal do Senhor
Jesus Cristo antes dos sete anos da tribulação (I Ts
4.16; Tt 2.13), para transladar Sua Igreja da Terra (Jo
14.1-3; I Co 15.51-53; I Ts 4.15; 5.11), é entre esse
evento de Seu retorno glorioso com os Santos, no fim do
período da tribulação, que haverá o evento que
chamamos de “Bodas do Cordeiro” (I Co 3.11-15; II Co
5.10).
13) A Tribulação:
• Ensinamos que imediatamente após a remoção da
Igreja da Terra (Jo 14.1-3; I Ts 4.13-18), iniciará um
período de julgamento divino sobre o mundo descrente
(Jr 30.7; Dn 9.23;12.1; II Ts 2.7-12; Ap 16).
• Este julgamento findará com o retorno de Cristo em
glória (Mt 24.27-31; 25.31-46).
14) A Segunda Vinda e o Milênio
• Ensinamos que, após o período da Tribulação, Cristo
retornará à Terra e ocupará o trono de Davi (Mt 25.31;
Lc 1.31-33; At 1.10-11; 2.29-30) e estabelecerá Seu
Reino Messiânico por mil anos (Ap 20.1-7).
• Durante esse tempo, os Santos ressurretos reinarão
com Ele sobre as nações (Ez 37.21-28; Dn 7.17-22; Ap
19.11,16).
15) O Julgamento dos Perdidos
• Ensinamos que após o Milênio, Satanás será solto (Ap
20.7), e enganará as nações da terra e as arregimentará
à guerrearem contra os santos e a cidade amada.
• Neste ponto, Satanás e seu exército serão destruídos
por fogo vindo do céu (Ap 20.9).
• A seguir Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre
(Mt 25.41; Ap 20.10).
• E então Cristo, que é o juiz de todos os homens (Jo
5.22), julgará no Grande Trono Branco, os grandes e
pequenos que ressuscitarão para serem julgados.
• Esclarecemos que esta é a ressurreição para
julgamento dos que morreram sem salvação (Rm 14.10-
13).
• Todos os ressurretos aqui serão julgados e condenados
a uma punição consciente e eterna no lago de fogo (Mt
25.41; Ap 20.11-15).
16) A Eternidade
• Ensinamos que, após o julgamento dos não salvos (Ap
20.7-15), os elementos desta terra serão destruídos (II
Pe 3.10) e aparecerá um novo céu e uma nova terra
onde habita a justiça (Ef 5.5; Ap 20.15, 21,22).
• A seguir, a Nova Jerusalém descerá dos céus (Ap 21.2)
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  • 1.
  • 2. • DOUTRINA • O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, militar, pedagógico, entre outros.
  • 3. A Integridade da Doutrina Cristã. • “...Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra...” (2Tm 3.16,17).
  • 4. • O texto de ouro apresenta a palavra Gr. ‘theopneustos’ que literalmente significa tendo assimilado Deus’, sendo esta a declaração mais importante da Escritura sobre si mesma e nos informa que ela é produto da mente divina, e é apropriadamente chamada de a ‘Palavra de Deus’. Claro que Paulo afirma apenas a inspiração divina eximindo-se de tratar acerca do seu processo, que por sua vez o faz em outros lugares explicando a atuação do Espírito Santo na produção da palavra escrita (1Co 2.9-15).
  • 5. • A doutrina cristã é o conjunto de ensino ou instrução deixado por Cristo, registrado na Bíblia Sagrada. • O cristão deve estar preparado com o conhecimento da doutrina (II T 2:15). • A doutrina responde as grandes perguntas do homem, por isso todo o cristão deve conhecê-las para refutar os falsos ensinos. • Existem diferenças entre doutrina e costume. • A doutrina age diretamente com a salvação (At 5:28 – I Co 14:26).
  • 6. • A doutrina é geral enquanto o costume e local, a doutrina é imutável e eterna, os costumes são mutáveis e temporários. • O costume em exercício deve observar as normas, mostram o limite entre o religioso e o social no relacionamento do cristão equilibrando entre o espiritual e o social em sua ética. • O valor da doutrina é inestimável para o crente e a igreja (I Tm 4:16), pois a doutrina aplicada na vida do crente promove a obediência e sub-missão dele para com Deus (Gn 26:5).
  • 7. O que é uma confissão de fé? • As confissões e declarações de fé são documentos criados pelas igrejas para expor sistematicamente as doutrinas defendidas por elas. • Essas declarações de fé por muitos anos foram o texto utilizado para estudos bíblicos e discipulados dentro das igrejas. • Nas palavras de Philip Schaff:
  • 8. • Um Credo, regra de fé ou símbolo é uma confissão de fé para uso público, ou uma forma de palavras colocadas com autoridade… que são consideradas como necessárias para a salvação, ou, ao menos, para o bem- estar da igreja cristã. • Em geral, não existe tanta diferença entre um credo, uma confissão ou uma declaração de fé, embora os credos, normalmente, sejam mais curtos, enquanto as confissões expõem mais detalhadamente as doutrinas bíblicas.
  • 9. Costume • Designam-se como costumes as regras sociais resultantes de uma prática reiterada de forma generalizada e prolongada, o que resulta numa certa convicção de obrigatoriedade, de acordo com cada sociedade e cultura específica dos seus hábitos. Hábito • É o ato ou efeito de praticar algo; é a maneira de proceder; é a disposição adquirida pela repetição freqüente de um ato (rotina).
  • 10. • “...Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus...” 2Tm 3.1-4. • E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mt 24.12
  • 11. A prostituição da Palavra de Deus • Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! • As práticas libertinas têm levado cristãos a transformarem antigas verdades em atuais mentiras e antigas mentiras em verdade atuais. • Pecados sendo defendidos, pecadores não arrependidos sendo tolerados em seus postos ministeriais, etc...
  • 12. A porta larga e o caminho espaçoso • “...Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem...” Mt 7.13,14 • O padrão bíblico da caminhada cristã sempre foi e sempre será o mesmo! Estamos na contramão do mundo, somos diferentes do mundo.
  • 13. • O verbo temer está em toda a bíblia com as palavra hebraicas, “yare”, “pachad”, “morah” e as palavras gregas “phobeo” e “phobos”. • Todas elas indicam medo. (através de um método Terrorista e religioso). • Isso não quer dizer que devamos ter medo de Deus como um ser mau que quer nos destruir, mas devemos temer o Julgamento de Deus, e para isso, estarmos sempre debaixo de sua graça.
  • 14. Tradição • Tradição (do latim: traditio, tradere = entregar; em grego, na acepção religiosa do termo, a expressão é paradosis παραδοσις) é a transmissão de práticas ou de valores espirituais de geração em geração, o conjunto das crenças de um povo, algo que é seguido conservadoramente e com respeito através das gerações.
  • 15. • Talvez o mais claro apoio bíblico para a Tradição oral seja (2 Ts 2,15) onde os cristãos são enfaticamente advertidos: • “...Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta...”. Esta passagem é significante porque: a) mostra uma tradição oral apostólica vivente,
  • 16. b) diz que os cristãos estarão firmemente fundamentados na fé se aderirem a estas tradições. c) claramente afirma que estas tradições eram tanto escritas como orais. • A Bíblia distintamente mostra aqui que as tradições orais - autênticas e apostólicas em sua origem - deveriam ser seguidas como componente válido do Depósito da Fé, então por quais razões ou desculpas os protestantes a rejeitam? • Com que autoridade podem rejeitar uma exortação clara do apóstolo Paulo?
  • 17. • Além do mais, devemos considerar o texto desta passagem. A palavra Gr. krateite, traduzida aqui como “guardar”, significa “estar firme”, “forte”, “prevalecer”. Esta linguagem é enfática, e demonstra a importância da manutenção destas tradições. Obviamente, devemos diferenciar o que seja Tradição (com T maiúsculo), que é parte da revelação divina, das tradições da Igreja (com t minúsculo) que, mesmo que sejam boas, desenvolveram-se tardiamente e não fazem parte do Depósito da Fé. • A tradição para o cristão tal como o costume, precisa estar abalizados com doutrinas da igreja de Cristo.
  • 18. Credos da Igreja • As afirmações que se seguem, especificam claramente a posição do nosso ensino quanto às principais Doutrinas Bíblicas e que, portanto, providenciam as bases do currículo e da instrução do instituto bíblico de uma igreja evangélica. • Esta declaração de fé oferece também um modelo e escudo protetor que visa preservar a Instituição e seus alunos contra desvios teológicos. • A base do nosso Credo e Ensino são a Bíblia Sagrada e as doutrinas criadas e postuladas pela Igreja.
  • 19. 1)-A Bíblia • Nós ensinamos que as Sagradas Escrituras são a revelação escrita de Deus para o homem e assim, os sessenta e seis livros da Bíblia que nos foi dado pelo Espírito Santo, constituem a plena Palavra de Deus ( I CO 2.7-14; II Pe 1.20,21). • Nós ensinamos que a Bíblia é verbalmente inspirada em cada palavra (II Tm 3.16) e absolutamente inerrante e inspirada e infalível. • Ensinamos que a interpretação das Escrituras deve ser feita sob ótica literal, gramática e histórica, com exceção dos trechos que clara e irrefutavelmente indicam ser simbólicos.
  • 20. 2) Deus • Nós ensinamos que há um só Deus vivo e verdadeiro (Dt 6.4; Is 45.5-7; I Co 8.4), um Ser Infinito e Conhecedor de todas as coisas. • Perfeito em todos os seus atributos; Um em essência, mas eternamente existente em três pessoas e forma distintas – Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28.19; II Co 13.14), cada um merecedor igualmente de adoração e obediência
  • 21. 3) Deus Pai • Nós ensinamos que Deus Pai, a primeira pessoa da Trindade, ordena e dispõe todas as coisas de acordo com o seu propósito e graça (Sl 145. 8-9: I Co 8.6). • Ele é o Criador de todas as coisas (Gn 1.1-31; Ef 3.9). • Como o Único, o Absoluto e Onipotente Regente do universo, Ele é Soberano na criação, na providência e redenção (Sl 103.19; Rm 11.36).
  • 22. 4) Deus Filho (União Hipostática). • Nós ensinamos que Jesus Cristo, a segunda pessoa da Trindade, possui todas as prerrogativas divinas, sendo Co-igual, Consubstancial e Co-Eterno com o Pai (Jo 14.9). • Nós ensinamos que na encarnação Deus tornou-se homem. • Ele colocou de lado todas as prerrogativas da sua Deidade, tomando a forma de servo, mas sem deixar de possuir, em Sua vida terrena, a totalidade da essência Divina.
  • 23. 5) Deus, Espírito Santo • Ensinamos que o Espírito Santo é uma pessoa Divina, eterna, infinita, possuindo todos os atributos de uma personalidade da Deidade, incluindo intelecto (I Co 2.10,13), emoção (Ez 4.30), vontade (I Co 12.11); eternidade (Hb 9.14); onipresença (Sl 139.7-10); onisciência (Is 40.13,14); onipotência (Rm 15.13); e verdade (Jo 16.13).
  • 24. • Em todos os divinos atributos, Ele é Co-igual e Consubstancial com o Pai e o Filho (Mt 28.25,26; I Co 12.4-6; 2Co 13.14; Hb 10.15-17), que Ele é Deus (At 5.3,4). • Ensinamos que um trabalho singular do Espírito Santo começou no Pentecostes, quando Ele veio do Pai como uma promessa de Cristo (Jo 14.16,17; 15.26) para iniciar e completar a edificação do Corpo de Cristo (I Co 12.13).
  • 25. 6) O Homem • Ensinamos que o homem foi criado por Deus em sua imagem e semelhança. • O homem foi criado livre do pecado, com uma natureza racional, intelectual, volitiva e moralmente responsável perante Deus. (Gn 2.7; 15.25; Tg 3.9). • Ensinamos que a intenção de Deus na criação do homem foi que este pudesse glorificá-lo, mantendo comunhão com Ele e fazendo a Sua vontade (Is 43.7; Cl 1.16; Ap 4.11).
  • 26. • Ensinamos que no pecado de desobediência de Adão, o homem perdeu sua inocência, trazendo a penalidade da morte física e espiritual, tornando-se merecedor da justiça de Deus. • Assim a queda de Adão deixou o homem totalmente incapaz de escolher ou fazer o que é aceitável diante de Deus.
  • 27. 7) Salvação • Ensinamos que a salvação é totalmente pela graça de Deus, fundamentada na redenção de Jesus Cristo, no mérito do seu sangue derramado, e não por méritos pessoais ou obras (Jo 1.12; Ef 1.7; 2.8-10; I Pe 1.18,19). • Ensinamos que a justificação (Rm 8.33) é um ato pelo qual Deus declara justos todos aqueles que através da fé em Jesus arrependeram-se dos seus pecados (Lc 13.3; At 2.38; 3.19; 11.18; Rm 2.4; II Co 7.10; Is 55.6,7) e confessam-no como Soberano Senhor (Rm 10.9,10; I Co 12.3; II Co 4.5; Fp 2.11).
  • 28. • Esta justiça é separada de qualquer virtude ou obra humana (Rm 3.20; 4.6), e consiste em aceitar o sacrifício vicário de Jesus para a redenção dos nossos pecados (Cl 2.14; I Pe. 2.24) e imputar a justiça de Cristo a nós (I Co 1.30; II Co 5.21). • Ensinamos que a regeneração é um trabalho sobrenatural do Espírito Santo através do qual uma natureza e uma vida divina é dada (Jo 3.3-7-Tt 3.5).
  • 29. 8) A Igreja • Ensinamos que todo aquele que colocar sua fé em Jesus Cristo, fará parte imediatamente da unidade do seu Corpo Espiritual, a Igreja (I Co 12.12,13), a qual é também chamada sua noiva (II Co 11.2; Ef 5.23-32; Ap 19.7,8); e da qual Cristo é a cabeça (Ef 1.22; 4.15; Cl 1.18). • Ensinamos que a Igreja, o Corpo de Cristo, começou formalmente no dia de Pentecostes (At 2.1-21, 38-47) e Ela estará de pé (Mt 16.18) até que Cristo venha, e haja o seu rapto (I Co 15.51,52; I Ts 4.13-18).
  • 30. 9)-Os Anjos • Ensinamos que os anjos são seres criados. Foram criados para servir e adorar a Deus (Lc 2.9-14; Hb 1.6,7,14; 2.6,7; Ap 5.11-14; 19.10; 22.9). Ensinamos que Satanás também é um anjo criado e autor do pecado. 10)-O Inferno • Ensinamos que o inferno é um lugar real e que é a habitação e a condição final dos pecadores. Assim como o céu é um lugar, tendo sua localização difinida, assim também é o inferno. Seus habitantes possuem alma e corpo (Lc 16,28; Ap 20.14; 21.8).
  • 31. 11)A Morte • Ensinamos que a morte é a separação entre a alma e o corpo (Fp 1.23), e nela não está envolvida a perda da consciência imaterial (Ap 6.9-11), pois a alma do redimido passa imediatamente à presença de Cristo (Lc 23.4; Fp 1.23; II Co 5.8). • Esta separação continuará até o rapto da igreja (I Ts 4.13-17), onde se dará a primeira ressurreição e onde ocorrerá a reunificação da nossa alma e corpo, os quais serão glorificados para sempre (Fp 3.21; I Co 15.35- 44,50-54).
  • 32. 12) O Rápto da Igreja • Ensinamos o retorno pessoal e corporal do Senhor Jesus Cristo antes dos sete anos da tribulação (I Ts 4.16; Tt 2.13), para transladar Sua Igreja da Terra (Jo 14.1-3; I Co 15.51-53; I Ts 4.15; 5.11), é entre esse evento de Seu retorno glorioso com os Santos, no fim do período da tribulação, que haverá o evento que chamamos de “Bodas do Cordeiro” (I Co 3.11-15; II Co 5.10).
  • 33. 13) A Tribulação: • Ensinamos que imediatamente após a remoção da Igreja da Terra (Jo 14.1-3; I Ts 4.13-18), iniciará um período de julgamento divino sobre o mundo descrente (Jr 30.7; Dn 9.23;12.1; II Ts 2.7-12; Ap 16). • Este julgamento findará com o retorno de Cristo em glória (Mt 24.27-31; 25.31-46).
  • 34. 14) A Segunda Vinda e o Milênio • Ensinamos que, após o período da Tribulação, Cristo retornará à Terra e ocupará o trono de Davi (Mt 25.31; Lc 1.31-33; At 1.10-11; 2.29-30) e estabelecerá Seu Reino Messiânico por mil anos (Ap 20.1-7). • Durante esse tempo, os Santos ressurretos reinarão com Ele sobre as nações (Ez 37.21-28; Dn 7.17-22; Ap 19.11,16).
  • 35. 15) O Julgamento dos Perdidos • Ensinamos que após o Milênio, Satanás será solto (Ap 20.7), e enganará as nações da terra e as arregimentará à guerrearem contra os santos e a cidade amada. • Neste ponto, Satanás e seu exército serão destruídos por fogo vindo do céu (Ap 20.9). • A seguir Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre (Mt 25.41; Ap 20.10).
  • 36. • E então Cristo, que é o juiz de todos os homens (Jo 5.22), julgará no Grande Trono Branco, os grandes e pequenos que ressuscitarão para serem julgados. • Esclarecemos que esta é a ressurreição para julgamento dos que morreram sem salvação (Rm 14.10- 13). • Todos os ressurretos aqui serão julgados e condenados a uma punição consciente e eterna no lago de fogo (Mt 25.41; Ap 20.11-15).
  • 37. 16) A Eternidade • Ensinamos que, após o julgamento dos não salvos (Ap 20.7-15), os elementos desta terra serão destruídos (II Pe 3.10) e aparecerá um novo céu e uma nova terra onde habita a justiça (Ef 5.5; Ap 20.15, 21,22). • A seguir, a Nova Jerusalém descerá dos céus (Ap 21.2) e será o local de habitação dos santos, onde gozarão a eterna comunhão com Deus (Jo 17.3; Ap 21.22).