- Órgão paraprotético é constituído pelos tecidos que se relacionam com a prótese, como dentes, gengiva, osso e articulações. Estes tecidos podem sofrer agressões durante o tratamento protésico.
- O documento identifica os possíveis tipos de agressão a cada tecido e as respostas do organismo, além de medidas preventivas para proteger o órgão paraprotético.
2. SUMÁRIO
• Órgão paraprotético. Conceito. Elementos integrantes.
Tipos de agressão e resposta em cada um dos
elementos integrantes do órgão paraprotético
Identificação e eliminação das causas. Medidas
preventivas.
3. OBJETIVO
• Identificar as causas que provocam a agressão ao
órgão paraprotético e a resposta do mesmo assim
como aplicar medidas para sua prevenção durante a
realização dos passos do tratamento protésico.
4. CONCEITO
Órgão paraprotético:
• É constituído por todos os tecidos que de uma forma ou de outra
relaciona-se com a prótese.
• Rebossio diz que é o conjunto de acção sinérgica o simultânea, que
próximos ao nosso aparelho protésico sufrem acções que lhe chegão
directa ou indirectamente incluindo nos dentes remanescentes, o
periodonto de inserção e de protecção, os rebordes residuais, a
mucosa bucal, as articulações temporomandibulares, os músculos,
vasos e nervos.
7. Dentina:
Substância calcificada de tecido conectivo elástico. Contem fibras
protoplasmáticas que são as prolongações dos odontoblastos
Se descobre por: cáries
atrição ou abrasão
A preparação de dentes expoe a dentina
produzindo dano ao protoplasma dos
túbulos dentinários.
A preparação se deve realizar com cuidado
tendo em conta a idade do paciente
9. Ligamento periodontal:
Pode ser agredido por:
• Sobrecarga
• Má técnica endodóntica
• Má técnica protésica
Cemento
Osso alveolar
PERIODONTO DE INSERÇÃO
10. Periodonto de Proteção
• Gengiva marginal
• Aderência epitelial
• Cutícula de Nasmyth
Gengiva marginal
Sofre agressão com:
• Retracção gengival
• Restaurações sobreestendidas
• Conectores menores não aliviados
Aderência epitelial sofre agressão durante a
impressão com o anel de cobre
11. REBORDE ALVEOLAR RESIDUAL
Reacção favorável
• Uma acção favorável é mediante as próteses imediatas
• Bases protésicas sobre o reborde com uma boa relação oclusal
Reacção desfavorável
• Próteses total superior que ocluem sobre dentes remanescentes na mandíbula
• Pressões incorrectas durante a impressão
• Bases desadaptadas
• Contactos prematuro
12. MUCOSA BUCAL
Classificação:
• Mucosa mastigatória
• Mucosa de revestimento
• Mucosa do dorso da língua
Modificações fisiológicas: se manifesta por uma leve cornificação do
epitélio, sem inflamação
13. MODIFICAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS DA
MUCOSA
Alterações circulatórias;
• Hiperemias, hemorragias e isquemias por compressão exagerada
Alterações necróticas:
• Perda da irrigação sanguínea por sobrecompressão intensa
Alterações inflamatórias:
• Agudas: Congestivas e Ulcerativas.
14.
15. Hiperplasia por cámara de sucção
Hiperplasia marginal fibrosa o épulis fissurado)
Estomatite subprotética; Grau I
Grau II
Grau III
ESTADO INFLAMATÓRIO CRÔNICO:
23. • Os transtornos musculares aumentam a tonicidade dos musculos, aumenta a
pressão intrarticular e aumenta a hiperatividade dos músculos que podem causar
um transtorno de alteração discal. A sua vez esse transtorno pode produzir uma
co-cotração muscular secundária em um intento de impedir os movimentos
dolorosos.
• Se a co-cotração muscular e prolongada pode aparecer uma dor muscular local.
• As alterações da articulação discal podem dar lugar aos problemas inflamatórios
da articulação.
24. • Posição dos seis dentes anteriores;
• Dimensão vertical aumentada;
• Dimensão vertical diminuida;
• Contorno da superfície pulida;
• Grossura do borde periférico;
• Oclusão e articulação defeituosa dos dentes artificias;
FACTORES QUE SE RELACIONAM COM A POSIÇÃO DOS
MÚSCULOS
25. • Forças além do processo de adaptação podem produzir
estados inflamatórios;
• Fixação da relação maxilomandibular um pouco protrusiva;
• Registros de dimensões verticais reduzidas;
• Microtraumatismo ocasionado pelo bruxismo;
• Ausencia de apoio oclusal postrior.
AGRESSÕES A ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR
26. MANIFESTAÇÕES CLINICAS AGUDAS
• Clinicamente em seu estado inicial agudo se
apresenta com dor intensa ao movimento, limitação
do mesmo assim como desviação do movimento para
o lado afectado.
28. • As proteses parcial fixa constituem as proteses que mais
possibilidades tem de afectar as articulações quando
existem contactos prematuros ou quando as interferências
aos movimentos deslizantes da mandibula obrigam a
estabelecer novos padrões de movimentos que alterem o
complexo condilo-articular.
29.
30. BIBLIOGRAFIA
Básicas :
Texto Provisional Dra. Teresa Cossio .Tomo II. Habana Editorial Pueblo y Educación,1989
González González G, Ardanza Zulueta ,et al. Rehabilitación Protésica Estomatológica. La
Habana. Editorial Ciencias Médicas, 2003.
Complementarias
Bascones Martines A. Tratado de
Odontología. Tomo 4. 1ra edición Madrid. Ediciones Trigo, S.L,1988.
Rebossio A. Prótesis Parcial Removible. 2da edición. La Habana. Instituto cubano del Libro,
1972.
Sencherman G. Neurofisiología de la Oclusión, Bogotá. Monserrate.1997.
Abjean. Oclusión. aspectos Clínicos. La Habana, Edición Revolucionaria.1984.
Colectivo de Autores Guía Práctica de Estomatología. La Habana. Editorial Ciencias
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