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Resumo de literatura
Da mesma forma que organizamos a História em vários períodos (Idade Antiga,
Idade Média, etc), nós também organizamos a história da Literatura Brasileira em
vários períodos, que podem ser chamados de "escolas literárias", ou então de
"movimentos literários".
A literatura brasileira é tradicionalmente dividida em escolas literárias, divisão
que também é conhecida como “movimentos literários” ou, ainda, “estilos de época”.
Essa sistematização, embora muitas vezes arbitrária, tem como principal objetivo
facilitar o estudo da disciplina, bem como seu ensino, uma vez que agrupa escritores de
acordo com suas características estilísticas, temáticas e, claro, de acordo com o contexto
histórico no qual estão inseridos. Seria impossível dissociar a Literatura da História:
essas duas áreas do conhecimento humano caminham lado a lado, e é inquestionável a
influência dos fatos históricos no fazer literário de cada época.
 → Quinhentismo (de 1500 a 1601);
 → Barroco (de 1601 a 1768);
 → Arcadismo (de 1768 a 1808);
 → Período de Transição (de 1808 a 1836).
 → Romantismo (de 1836 a 1881);
 → Realismo (de 1881 a 1893);
 → Simbolismo (de 1893 a 1922);
 → Modernismo (de 1922 a 1945)
Literatura Brasileira (Era Colonial)
Quinhentismo
Barroco
Arcadismo
Literatura Brasileira (século XIX)
Romantismo
Realismo
Naturalismo
Parnasianismo
Simbolismo
Literatura Brasileira (século XX)
Pré-Modernismo
Modernismo
Com a Expansão Marítima, o Brasil é descoberto e se transforma em colônia de
Portugal, herdando, assim, a Língua Portuguesa. Desse modo, inicia-se a história da
Literatura Brasileira:
QUINHENTISMO
Contexto Histórico: Grandes Navegações
O Brasil foi descoberto em 1500 e a partir de agora começa a Literatura
Brasileira. O Quinhentismo (uma referência ao ano de 1500) é o período literário
brasileiro dos anos 1500 e tudo o que tínhamos sobre o Brasil eram os textos
informativos que os navegantes europeus escreviam para descreverem a terra descoberta
(Literatura de Informação). Sendo assim, o marco inicial da Literatura Brasileira foi A
Carta de Caminha, primeiro documento escrito sobre o Brasil (foi escrito por Pero Vaz
de Caminha para o rei de Portugal com o objetivo de dar notícias sobre a terra
descoberta e descrever as suas características). Também temos a ocorrência
da Literatura de Catequese, que tinha o objetivo de catequizar os índios (o grande nome
desse período foi o padre José de Anchieta).
BARROCO
Contexto Histórico: Contrarreforma
O Barroco foi o período literário brasileiro iniciado em 1580. Era a época da
Contrarreforma (reação da Igreja Católica contra a Reforma Protestante). Sendo assim,
o Barroco expressava o período de conflitos que as pessoas da época viviam.
Características: período de oposições e de conflitos (fé x razão, corpo x alma, pecado x
virtude, vida x morte). A linguagem era mais complexa e difícil, com jogo de palavras,
inversões, excesso de metáforas e de figuras de linguagem e vocabulário complicado
(características do cultismo, ou seja: obsessão pela linguagem culta). Quanto às ideias,
elas também eram mais elaboradas, mais complexas e exigiam mais o raciocínio lógico
(características do conceptismo). Autores: Gregório de Matos (autor de vários poesias
líricas e satíricas) e padre Antônio Vieira (conhecido pelos seus sermões e pela sua
habilidade como orador).
ARCADISMO
Contexto Histórico: Iluminismo, Revolução Francesa
Como já vimos, a linguagem e as ideias do Barroco eram complexas e
complicadas, além das instabilidades das ideias opostas. O Arcadismo vai contra isso e
busca o equilíbrio e a simplicidade. Outras características: "fugere urbem" ou fuga da
cidade (a cidade é um ambiente ruim), preferência pela natureza (ambiente bucólico e
pastoril), "carpe diem" (aproveitar o tempo), predomínio da razão sobre a emoção.
Autores do período: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da
Gama, Frei Santa Rita Durão.
O Brasil deixou de ser colônia de Portugal e alcançou a sua independência.
Sendo assim, a nossa literatura ganhou mais força e se consolidou. A partir de agora, se
torna cada vez mais comum estudarmos individualmente os autores e suas obras, além,
claro, das características gerais dos períodos literários. Vamos estudar, agora, a
Literatura Brasileira do século XIX.
ROMANTISMO
Contexto Histórico: Independência do Brasil, Brasil Império, Abolição da Escravatura,
Proclamação da República.
O Romantismo foi o período literário que começou no início do século XIX e é
caracterizado pelo predomínio da emoção, dos sentimentos e da linguagem subjetiva.
Os escritores românticos eram mais sentimentais e emotivos. Essa época é dividida em
três períodos: Indianismo (primeira fase), Ultrarromantismo (segunda fase)
e Condoreirismo (terceira fase).
Indianismo: com a independência do Brasil, os autores desse período se preocupavam
em definir a nova identidade nacional. Sendo assim, o sentimento era de patriotismo e
de nacionalismo, valorizando tudo o que o Brasil tinha. A figura central dessa
valorização era o índio, símbolo nacional.
Ultrarromantismo: essa fase é caracterizada pelo pessimismo profundo, pela
depressão, pelo saudosismo, pelo individualismo e pelas frustrações. Os
ultrarromânticos (românticos exagerados), influenciados pelo poeta britânico George
Byron, se sentiam trises, entediados, depressivos e se interessavam por temas ligados à
morte e à noite. Essa geração de poetas ficou conhecida como "Mal do Século" (por
causa do pessimismo que eles expressavam).
Condoreirismo: os autores condoreiros se preocupavam mais com a questão social,
como a escravidão, a educação e a miséria. Os destaques desse período são: Castro
Alves, Fagundes Varela e Sousândrade.
REALISMO
Contexto Histórico: Século XIX
O Romantismo é substituído pelo Realismo em 1881, com a publicação de Memórias
Póstumas de Brás Cubas (de Machado de Assis). Os autores do período do Realismo
eram contrários ao excesso de sentimentos e de emoções dos românticos e procuravam
enxergar o mundo de maneira realista, tal como ele realmente era.
O foco dos autores realistas era a sociedade: eles criticavam o comportamento social da
época, criticando o clero, a burguesia e abordando questões familiares, como o
adultério. Em seus textos, os autores também faziam a análise psicológica dos
personagens, de modo a abordar as questões da maneira mais realista e coerente
possível.
O grande destaque do período foi Machado de Assis com a sua trilogia (Memórias
Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro).
NATURALISMO
O Naturalismo faz parte do Realismo (os dois movimentos ocorreram ao mesmo
tempo) e nada mais é do que um Realismo mais aprofundado (é um desdobramento do
Realismo), interpretando o mundo de um modo mais científico. O Naturalismo trata o
homem como uma espécie de objeto de estudo, que deve ser observado. Pela
experiência e pela observação (características científicas) é possível entender a
realidade. Sendo assim, os textos naturalistas priorizam a descrição e os detalhes
(reflexo da observação).
Principais autores desse período: Raul Pompeia (autor de O Ateneu) e Aluísio de
Azevedo (autor de O Cortiço e de O Mulato).
PARNASIANISMO
O Parnasianismo foi um movimento literário que se desenvolveu junto com
o Realismo e com o Naturalismo, sendo que a diferença é que o Parnasianismo se
restringe à poesia.
A poesia parnasiana se preocupa com a sua aparência: o vocabulário é rebuscado e a
poesia é precisa e bem trabalhada, buscando-se sempre a forma perfeita (esse conceito é
chamado de "arte pela arte"m ou seja: o fazer poético é uma arte). Os versos são
regulares (gosto pelos sonetos, por exemplo) e a linguagem é objetiva e descritiva. O
grande nome desse período foi Olavo Bilac.
SIMBOLISMO
O Simbolismo foi um movimento de oposição ao Realismo, ao Naturalismo e
ao Parnasianismo. Os simbolistas eram contrários ao caráter científico e objetivista
desses movimentos. Sendo assim, o Simbolismo tinha as seguintes características:
subjetivismo, mergulho no "eu" (valorização dos sentimentos individuais e da
subconsciência), proximidade pelas questões filosóficas e existenciais, explicação da
realidade por meio de símbolos (metáforas, imagens), misticismo (cosmos e questões
espirituais).
EXERCÍCIOS
TEXTO I
Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir
mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e
cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou
por qualquer coisa que lhes davam. […] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem
feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam.
CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996
(fragmento).
TEXTO II
PORTINARI, C. O descobrimento do
Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x 169 cm Disponível em: www.portinari.org.br.
Acesso em: 12 jun. 2013. (Foto: Reprodução)
1)Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha
e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos
textos, constata-se que
a) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas
dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária.
b) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é
a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna.
c) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente
da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos
d) as duas produções, embora usem linguagens diferentes – verbal e não verbal –,
cumprem a mesma função social e artística.
e) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes,
produzidas em um mesmo momentos histórico, retratando a colonização.
2) (UFSM) Sobre a literatura produzida no primeiro século da vida colonial brasileira, é
correto afirmar que:
a) É formada principalmente de poemas narrativos e textos dramáticos que visavam à
catequese.
b) Inicia com Prosopopeia, de Bento Teixeira.
c) É constituída por documentos que informam acerca da terra brasileira e pela literatura
jesuítica.
d) Os textos que a constituem apresentam evidente preocupação artística e pedagógica.
e) Descreve com fidelidade e sem idealizações a terra e o homem, ao relatar as
condições encontradas no Novo Mundo.
3) Questão 111 do Enem
Quando Deus redimiu da tirania
Da mão do Faraó endurecido
O Povo Hebreu amado, e esclarecido,
Páscoa ficou da redenção o dia.
Páscoa de flores, dia de alegria
Àquele povo foi tão afligido
O dia, em que por Deus foi redimido;
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.
Pois mandado pela Alta Majestade
Nos remiu de tão triste cativeiro,
Nos livrou de tão vil calamidade.
Quem pode ser senão um verdadeiro
Deus, que veio estirpar desta cidade
o Faraó do povo brasileiro.
(DAMASCENO, D. Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: 2006)
3)Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam
princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por
(A) visão cética sobre as relações sociais.
(B) preocupação com a identidade brasileira.
(C) crítica velada à forma de governo vigente.
(D) reflexão sobre dogmas do Cristianismo.
(E) questionamento das práticas pagãs na Bahia.
4) (UNICAMP)A arte colonial mineira seguia as proposições do Concílio de Trento
(1545-1553), dando visibilidade ao catolicismo reformado. O artífice deveria
representar passagens sacras. Não era, portanto, plenamente livre na definição dos
traços e temas das obras. Sua função era criar, segundo os padrões da Igreja, as peças
encomendadas pelas confrarias, grandes mecenas das artes em Minas Gerais.
(Adaptado de Camila F. G. Santiago, “Traços europeus, cores mineiras: três pinturas
coloniais inspiradas em uma gravura de Joaquim Carneiro da Silva”, em Junia Furtado
(org.), Sons, formas, cores e movimentos na modernidade atlântica. Europa, Américas e
África. São Paulo: Annablume, 2008, p. 385.)
4-Considerando as informações do enunciado, a arte colonial mineira pode ser definida
como:
a) renascentista, pois criava na colônia uma arte sacra própria do catolicismo reformado,
resgatando os ideais clássicos, segundo os padrões do Concílio de Trento.
b) barroca, já que seguia os preceitos da Contrarreforma. Era financiada e encomendada
pelas confrarias e criada pelos artífices locais.
c) escolástica, porque seguia as proposições do Concílio de Trento. Os artífices locais,
financiados pela Igreja, apenas reproduziam as obras de arte sacra europeias.
d) popular, por ser criada por artífices locais, que incluíam escravos, libertos, mulatos e
brancos pobres que se colocavam sob a proteção das confrarias.
5) QUESTÃO 132 (Enem)
Soneto VII
Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quando pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.
Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera.
(COSTA, C.M. Poemas. Disponível em www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 7 jul
2012)
No soneto de Claudio Manuel da Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu
lírico uma reflexão em que transparece uma
(A) angústia provocada pela sensação de solidão.
(B) resignação diante das mudanças do meio ambiente.
(C) dúvida existencial em face do espaço desconhecido.
(D) intenção de recriar o passado por meio da paisagem.
(E) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.

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Literatura Brasileira Períodos

  • 1. Resumo de literatura Da mesma forma que organizamos a História em vários períodos (Idade Antiga, Idade Média, etc), nós também organizamos a história da Literatura Brasileira em vários períodos, que podem ser chamados de "escolas literárias", ou então de "movimentos literários". A literatura brasileira é tradicionalmente dividida em escolas literárias, divisão que também é conhecida como “movimentos literários” ou, ainda, “estilos de época”. Essa sistematização, embora muitas vezes arbitrária, tem como principal objetivo facilitar o estudo da disciplina, bem como seu ensino, uma vez que agrupa escritores de acordo com suas características estilísticas, temáticas e, claro, de acordo com o contexto histórico no qual estão inseridos. Seria impossível dissociar a Literatura da História: essas duas áreas do conhecimento humano caminham lado a lado, e é inquestionável a influência dos fatos históricos no fazer literário de cada época.  → Quinhentismo (de 1500 a 1601);  → Barroco (de 1601 a 1768);  → Arcadismo (de 1768 a 1808);  → Período de Transição (de 1808 a 1836).  → Romantismo (de 1836 a 1881);  → Realismo (de 1881 a 1893);  → Simbolismo (de 1893 a 1922);  → Modernismo (de 1922 a 1945) Literatura Brasileira (Era Colonial) Quinhentismo Barroco Arcadismo Literatura Brasileira (século XIX) Romantismo Realismo Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Literatura Brasileira (século XX) Pré-Modernismo Modernismo
  • 2. Com a Expansão Marítima, o Brasil é descoberto e se transforma em colônia de Portugal, herdando, assim, a Língua Portuguesa. Desse modo, inicia-se a história da Literatura Brasileira: QUINHENTISMO Contexto Histórico: Grandes Navegações O Brasil foi descoberto em 1500 e a partir de agora começa a Literatura Brasileira. O Quinhentismo (uma referência ao ano de 1500) é o período literário brasileiro dos anos 1500 e tudo o que tínhamos sobre o Brasil eram os textos informativos que os navegantes europeus escreviam para descreverem a terra descoberta (Literatura de Informação). Sendo assim, o marco inicial da Literatura Brasileira foi A Carta de Caminha, primeiro documento escrito sobre o Brasil (foi escrito por Pero Vaz de Caminha para o rei de Portugal com o objetivo de dar notícias sobre a terra descoberta e descrever as suas características). Também temos a ocorrência da Literatura de Catequese, que tinha o objetivo de catequizar os índios (o grande nome desse período foi o padre José de Anchieta). BARROCO Contexto Histórico: Contrarreforma O Barroco foi o período literário brasileiro iniciado em 1580. Era a época da Contrarreforma (reação da Igreja Católica contra a Reforma Protestante). Sendo assim, o Barroco expressava o período de conflitos que as pessoas da época viviam. Características: período de oposições e de conflitos (fé x razão, corpo x alma, pecado x virtude, vida x morte). A linguagem era mais complexa e difícil, com jogo de palavras, inversões, excesso de metáforas e de figuras de linguagem e vocabulário complicado (características do cultismo, ou seja: obsessão pela linguagem culta). Quanto às ideias, elas também eram mais elaboradas, mais complexas e exigiam mais o raciocínio lógico (características do conceptismo). Autores: Gregório de Matos (autor de vários poesias líricas e satíricas) e padre Antônio Vieira (conhecido pelos seus sermões e pela sua habilidade como orador). ARCADISMO Contexto Histórico: Iluminismo, Revolução Francesa Como já vimos, a linguagem e as ideias do Barroco eram complexas e complicadas, além das instabilidades das ideias opostas. O Arcadismo vai contra isso e busca o equilíbrio e a simplicidade. Outras características: "fugere urbem" ou fuga da cidade (a cidade é um ambiente ruim), preferência pela natureza (ambiente bucólico e pastoril), "carpe diem" (aproveitar o tempo), predomínio da razão sobre a emoção. Autores do período: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama, Frei Santa Rita Durão. O Brasil deixou de ser colônia de Portugal e alcançou a sua independência. Sendo assim, a nossa literatura ganhou mais força e se consolidou. A partir de agora, se torna cada vez mais comum estudarmos individualmente os autores e suas obras, além,
  • 3. claro, das características gerais dos períodos literários. Vamos estudar, agora, a Literatura Brasileira do século XIX. ROMANTISMO Contexto Histórico: Independência do Brasil, Brasil Império, Abolição da Escravatura, Proclamação da República. O Romantismo foi o período literário que começou no início do século XIX e é caracterizado pelo predomínio da emoção, dos sentimentos e da linguagem subjetiva. Os escritores românticos eram mais sentimentais e emotivos. Essa época é dividida em três períodos: Indianismo (primeira fase), Ultrarromantismo (segunda fase) e Condoreirismo (terceira fase). Indianismo: com a independência do Brasil, os autores desse período se preocupavam em definir a nova identidade nacional. Sendo assim, o sentimento era de patriotismo e de nacionalismo, valorizando tudo o que o Brasil tinha. A figura central dessa valorização era o índio, símbolo nacional. Ultrarromantismo: essa fase é caracterizada pelo pessimismo profundo, pela depressão, pelo saudosismo, pelo individualismo e pelas frustrações. Os ultrarromânticos (românticos exagerados), influenciados pelo poeta britânico George Byron, se sentiam trises, entediados, depressivos e se interessavam por temas ligados à morte e à noite. Essa geração de poetas ficou conhecida como "Mal do Século" (por causa do pessimismo que eles expressavam). Condoreirismo: os autores condoreiros se preocupavam mais com a questão social, como a escravidão, a educação e a miséria. Os destaques desse período são: Castro Alves, Fagundes Varela e Sousândrade. REALISMO Contexto Histórico: Século XIX O Romantismo é substituído pelo Realismo em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (de Machado de Assis). Os autores do período do Realismo eram contrários ao excesso de sentimentos e de emoções dos românticos e procuravam enxergar o mundo de maneira realista, tal como ele realmente era. O foco dos autores realistas era a sociedade: eles criticavam o comportamento social da época, criticando o clero, a burguesia e abordando questões familiares, como o adultério. Em seus textos, os autores também faziam a análise psicológica dos personagens, de modo a abordar as questões da maneira mais realista e coerente possível. O grande destaque do período foi Machado de Assis com a sua trilogia (Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro). NATURALISMO
  • 4. O Naturalismo faz parte do Realismo (os dois movimentos ocorreram ao mesmo tempo) e nada mais é do que um Realismo mais aprofundado (é um desdobramento do Realismo), interpretando o mundo de um modo mais científico. O Naturalismo trata o homem como uma espécie de objeto de estudo, que deve ser observado. Pela experiência e pela observação (características científicas) é possível entender a realidade. Sendo assim, os textos naturalistas priorizam a descrição e os detalhes (reflexo da observação). Principais autores desse período: Raul Pompeia (autor de O Ateneu) e Aluísio de Azevedo (autor de O Cortiço e de O Mulato). PARNASIANISMO O Parnasianismo foi um movimento literário que se desenvolveu junto com o Realismo e com o Naturalismo, sendo que a diferença é que o Parnasianismo se restringe à poesia. A poesia parnasiana se preocupa com a sua aparência: o vocabulário é rebuscado e a poesia é precisa e bem trabalhada, buscando-se sempre a forma perfeita (esse conceito é chamado de "arte pela arte"m ou seja: o fazer poético é uma arte). Os versos são regulares (gosto pelos sonetos, por exemplo) e a linguagem é objetiva e descritiva. O grande nome desse período foi Olavo Bilac. SIMBOLISMO O Simbolismo foi um movimento de oposição ao Realismo, ao Naturalismo e ao Parnasianismo. Os simbolistas eram contrários ao caráter científico e objetivista desses movimentos. Sendo assim, o Simbolismo tinha as seguintes características: subjetivismo, mergulho no "eu" (valorização dos sentimentos individuais e da subconsciência), proximidade pelas questões filosóficas e existenciais, explicação da realidade por meio de símbolos (metáforas, imagens), misticismo (cosmos e questões espirituais). EXERCÍCIOS TEXTO I Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. […] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam. CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento). TEXTO II
  • 5. PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x 169 cm Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013. (Foto: Reprodução) 1)Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que a) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária. b) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna. c) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos d) as duas produções, embora usem linguagens diferentes – verbal e não verbal –, cumprem a mesma função social e artística. e) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momentos histórico, retratando a colonização. 2) (UFSM) Sobre a literatura produzida no primeiro século da vida colonial brasileira, é correto afirmar que: a) É formada principalmente de poemas narrativos e textos dramáticos que visavam à catequese. b) Inicia com Prosopopeia, de Bento Teixeira. c) É constituída por documentos que informam acerca da terra brasileira e pela literatura jesuítica. d) Os textos que a constituem apresentam evidente preocupação artística e pedagógica. e) Descreve com fidelidade e sem idealizações a terra e o homem, ao relatar as condições encontradas no Novo Mundo.
  • 6. 3) Questão 111 do Enem Quando Deus redimiu da tirania Da mão do Faraó endurecido O Povo Hebreu amado, e esclarecido, Páscoa ficou da redenção o dia. Páscoa de flores, dia de alegria Àquele povo foi tão afligido O dia, em que por Deus foi redimido; Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia. Pois mandado pela Alta Majestade Nos remiu de tão triste cativeiro, Nos livrou de tão vil calamidade. Quem pode ser senão um verdadeiro Deus, que veio estirpar desta cidade o Faraó do povo brasileiro. (DAMASCENO, D. Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: 2006) 3)Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por (A) visão cética sobre as relações sociais. (B) preocupação com a identidade brasileira. (C) crítica velada à forma de governo vigente. (D) reflexão sobre dogmas do Cristianismo. (E) questionamento das práticas pagãs na Bahia. 4) (UNICAMP)A arte colonial mineira seguia as proposições do Concílio de Trento (1545-1553), dando visibilidade ao catolicismo reformado. O artífice deveria representar passagens sacras. Não era, portanto, plenamente livre na definição dos traços e temas das obras. Sua função era criar, segundo os padrões da Igreja, as peças encomendadas pelas confrarias, grandes mecenas das artes em Minas Gerais. (Adaptado de Camila F. G. Santiago, “Traços europeus, cores mineiras: três pinturas coloniais inspiradas em uma gravura de Joaquim Carneiro da Silva”, em Junia Furtado (org.), Sons, formas, cores e movimentos na modernidade atlântica. Europa, Américas e África. São Paulo: Annablume, 2008, p. 385.) 4-Considerando as informações do enunciado, a arte colonial mineira pode ser definida como: a) renascentista, pois criava na colônia uma arte sacra própria do catolicismo reformado, resgatando os ideais clássicos, segundo os padrões do Concílio de Trento. b) barroca, já que seguia os preceitos da Contrarreforma. Era financiada e encomendada pelas confrarias e criada pelos artífices locais. c) escolástica, porque seguia as proposições do Concílio de Trento. Os artífices locais,
  • 7. financiados pela Igreja, apenas reproduziam as obras de arte sacra europeias. d) popular, por ser criada por artífices locais, que incluíam escravos, libertos, mulatos e brancos pobres que se colocavam sob a proteção das confrarias. 5) QUESTÃO 132 (Enem) Soneto VII Onde estou? Este sítio desconheço: Quem fez tão diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contemplá-lo tímido esmoreço. Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço De estar a ela um dia reclinado: Ali em vale um monte está mudado: Quando pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes Que faziam perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a região esta não era; Mas que venho a estranhar, se estão presentes Meus males, com que tudo degenera. (COSTA, C.M. Poemas. Disponível em www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 7 jul 2012) No soneto de Claudio Manuel da Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que transparece uma (A) angústia provocada pela sensação de solidão. (B) resignação diante das mudanças do meio ambiente. (C) dúvida existencial em face do espaço desconhecido. (D) intenção de recriar o passado por meio da paisagem. (E) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.