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África Medieval
A História da África não se restringe a
chegada dos europeus no século XV, pois
devido a descoberta de diferentes vestígios
históricos tem revelado sociedade rica e
única desde a Antiguidade.
MONARQUIA
MESQUITAS
COMÉRCIO
INTERLIGAÇÃO
ENTRE AS CIDADES
O QUE PODEMOS DIZER DA
AFRICA MEDIVEL? A partir
da análise do mapa.
África – Período Medieval
No período
medieval havia na
África diversos
reinos e
povoamentos, cada
um com uma
organização
econômica, política
e cultura própria.
Além de grandes
reinos havia outros
grupos sociais,
como: povos
nômades
organizados em
clãs (conjunto de
famílias com
ancestrais comuns).
África – Período Medieval
África dos Grandes Reinos Os reinos se
desenvolveram
principalmente ao
sudoeste do Deserto do
Saara formaram
GRANDES REINOS,
onde a atividade
comercial predominou.
666666-
Foi por meio do comércio, realizado
principalmente pelos árabes, que o
Islã foi introduzido na região, em
função do movimento do jihad.
BERBERES era como eram
conhecidos os muçulmanos na
África na Idade Média.
Os comerciantes
muçulmanos
negociavam
vários produtos,
como:
O Comércio Transaariano (Séc. X e XV)
Os berberes comercializavam
principalmente com os povos
SUDANESES (povos que viviam ao
sul do deserto do Saara), que eram
excelentes comerciantes.
– Página 62 –
Alguns pontos de trocas
comerciais deram origem a
cidades prósperas.
Os principais Reinos Africanos que
surgiram na Idade Média
O Reino de Gana
 Foi o mais antigos reinos
africanos.
 Se desenvolveu no século
IV e atingiu seu auge
(apogeu) por volta dos
séculos VIII e X.
“terra do ouro”
Localizada no deserto do
Saara e ao longo dos rios
Senegal e Níger.
 O ouro em Gana era explorado ao sul dos rios Senegal e
Gâmbia.
 Mercadores trocavam ouro por sal, que era extraído das
salinas do Deserto do Saara. O sal era usado como moeda de
troca, uma vez que era utilizados para conservação dos
alimentos.
- Mapa Página 62 -
Havia também o comércio....
goma
sorgo
milhete
almíscar
âmbar
 O rei em Gana
recebia o título de
gana e era visto
como um elo entre
os deuses e os
homens.
A sociedade era
composta por
sacerdotes, nobres
e funcionários que
cuidavam da
administração do
reino.
O rei possuía um poderoso exército.
 Foi somente no
século XI que o Islã
começou a crescer no
Reino de Gana.
O Império de Mali
 Se desenvolveu por
volta do século XIII e
XVI.
 Mali foi um poderoso,
extenso e duradouro
império.
 O reino era habitados
por diversos povos, entre
esses se destacava o da
etnia dos mandigas.
 Eram muçulmanos
como o povo de Gana.
SUNDJATA KEITA é considerado o fundador do Império de Mali, por
ser um grande conquistador constituiu um Império. Vale destacar que foi
Keita que converteu seu povo ao Islã, para estimular o comércio da região.
- Página 64 -
Sundiata grande imperador
que além das conquistas
territoriais protegeu seu
território contra os berberes.
- Texto Página 65 -
Os governantes recebiam o título de mansa e tinham o poder
militar, político e religioso. Além de Sundiata Keita, Mansa
Musa foi outro importante governante do Império de Mali.
 No Império de Mali o
comércio era a principal
atividade econômica.
 Mali o maior produtor
de ouro da África
Ocidental, mas havia
destaque para a
agropecuária e o artesanato.
Havia também da
extração do cobre.
 No vale do rio Níger
cultivavam arroz, milhete,
inhame, algodão e feijão,
além disso criavam bovinos,
ovinos e caprinos.
Os comerciantes
(denominados wangara)
comercializavam
principalmente ouro,
cobre, sal (produto tão
valioso quanto o ouro) e noz
de cola.
Vale destacar que a população não era
favorecida pela riqueza do comércio, exceto
pelo sal que era indispensável na sua
alimentação. Grande parte da população vivia
em pequenos vilarejos e dependiam da pesca
e da agropecuária.
Os Griôs
 Em Mali, em outras
sociedade africanas, a
transmissão da história
era feita por meio da
tradição oral, através
do griôs.
Narravam as histórias em forma de poesia.
Utilizavam diversos instrumentos musicais.
Essa tradição era transmitida oralmente e de forma hereditária.
- Página 63 -
O Império de Mali foi um dos mais
duradouros, pois:
- Possuía um poderoso exército compostos
por arqueiros, lanceiros e cavaleiros;
- Controlavam as áreas de extração de ouro;
- Tinham capacidade de reprimir rebeldes em
caso de revoltas populares;
- Adotavam um política de respeito ao
povos dominados.
Conflitos entre as lideranças de Mali
deram possibilidade para o surgimento
de novos centros de poder, a exemplo
do Reino de Songai.
O Império Songhai
 Seu desenvolvimento
foi a partir do século
XV, com a decadência
do Império de Mali e
com predomínio do
Reino de Gao.
 O Reino de Gao
falava a língua songhai
e seguiam o islamismo.
Sunni Ali e Ali Ber
foram reis que se
destacaram.
Rei Sunni Ali
 No Timbuctu
(Tombuctu) tornou-
se capital do
Império, após o
Reino de Songai
dominar a região.
Assim, os songais se
tornaram a principal
força política da
região.
A cidade de Timbuctu no ano de 1988 foi considerada
patrimônio mundial da Unesco, contudo processos naturais
(desertificação e acumulo de areia) tem colocado em risco muitas
construções históricas.
A Mesquita de Sankore tornou-
se um grande centro cultural,
onde estudavam sábios
sahelianos e eram produzidos
textos diversos, como crônicas
que exaltavam a história e o
passado do reino.
A educação foi uma
das áreas que os
songais mais se
destacaram.
 No século XVI o Império
Songhai sofreu um processo de
decadência, devido a disputas
pela sucessão do império.
 Devido ao ataque do exército
marroquinos (árabes, tuaregues e
europeus mercenários) o império
sofreu um processo de
desestruturação.
Os Bantos
 Viviam (e vivem) ao
sul do deserto do
Saara.
 Os bantos possuíam
uma origem comum e
falavam línguas
aparentadas (bantas).
Ao longo de sua
história se deslocaram
o centro, o leste e o sul
do continente.
 Ocupando a região, antes dominada por povos nômades,
desenvolveram a agricultura e a metalurgia.
 No seu processo de desenvolvimento muitas cidades
cresceram e deram origem à reinos, como o Reino de
Congo.
O Reino de Congo  O reino do Congo
foi fundado próximo
ao rio Zaire, Centro-
Oeste da África, no
final do século XV,
pelos bantos.
Mani Congo (senhor do
Congo) é o nome do
fundador e mais importante
representante.
 Na capital Mani Congo contava com auxílio de 12
conselheiros (secretários, oficiais militares, homens da
lei, cobradores de impostos e outros).
 Desses 12 conselheiros quatros eram mulheres e
representavam o clã das avós do rei.
 A economia do Reino de Congo baseava-se na caça,
pesca e coleta, além da agricultura (trabalho feito
pelas mulheres) e da criação de animais. Também
praticavam o artesanato e a metalurgia.
 Havia ainda o comércio, principalmente de ferro e sal.
- Página 67 -
 As pessoas que viviam nas aldeias (lubatas) e nas
cidades (mbanzas) pagavam tributos, em troca o rei
(Mani Congo) lhes oferecia proteção espiritual (já que
representava o elo entre os homens e deuses).
 O pagamento dos tributos dava-se por meio de
produtos (sorgo, vinho de palma, metais, frutas, gado
marfim e peles) e dinheiro (nzimbo).
Os portugueses chegaram no Reino de Congo em
1483 e logo iniciaram um comércio com as lideranças
locais. A partir daí a troca cultural foi tão grande que o
reino se tornou cristão e o rei Nzimga Mbemba
passou a se denominar Afonso I.
Com o estímulo do rei de Portugal à escravidão
ocorreram os primeiros conflitos com Mani Congo.
Com a descoberta de ouro na região do Congo os
portugueses travaram guerras com os congolenses.
Foi na Batalha de Mbuwila (1665) que os portugueses
mostraram a sua superioridade sobre o reino de Congo.
Depois disso o Reino de Congo perdeu territórios e a
região passou a ser fornecedora de escravos para as
plantações de açúcar no Brasil.
A maioria dos africanos
que chegaram no Brasil era
falante das línguas bantas,
como: quimbundo,
quicongo e umbundo.
- Página 70 -
Os Reinos de Iorubás
Na região da atual Nigéria se
desenvolveu, principalmente a
partir do século X, diferentes
reinos formados por povos da
etnia iorubá (Ifé, Keto e Oió).
- Página 71 -
 O comércio (terrestre e fluvial) era a principal atividade
econômica dos iorubás, entre os principais produtos
comercializavam estavam: peles de animais, pimenta,
marfim, noz de cola, objetos de couro, marfim e metal.
Sua capital (Oió) era comum a
presença de bairros especializados
em curtume, serralheria e fundição.
 Ifé teve seu período de esplendor entre os séculos XII e
XV e o poder (político e religioso) era exercido por Oni.
Até os dias atuais é uma cidade sagrada (e umbigo do
Universo) para os povos iorubás.
Era Oni que confirmava as
lideranças das cidades
irobás, como Keto e Oió.
A arte de Ifé
 Vestígios arqueológicos recentes revelaram que a arte
iorubá era muito elaborada. Esculturas de terracota, cobre
e bronze e latão são algumas representações dessa arte
sofisticada, atraente e realista.
A arte na confecção de cabeças
humanas não perdurou, mas
influenciou a arte desenvolvida no
reino de Benin.
O Reino de Benin
 Foi um dos mais
importantes reinos de
iorubá.
 Se localizava a sudoeste de
Ifé e surgiu por volta do
século XII.
A história afirma que foi
fundado por um
descendente de Oduduwa
chamado Oranyan.
O ponto histórico onde Oduduwa, o
lendário progenitor do povo Iorubá
desembarcou através de uma
corrente para encontrar Ifé. Também
é conhecido como seu lugar de
descanso final.
O rei (obá) era representante de
uma divindade e também
governante da comunidade.
Quando um obá chegava ao poder,
tinha de ir a Ifé para ter o seu
poder reconhecido por Oni.
 A cidade mais
importante do reino se
chamava Benin (como o
nome do reino), suas ruas
foram construídas bem
maiores do que muitas
cidades europeias do
período.
 O comércio era a base
da economia.
Benin estava situada no
entroncamento de
importantes rotas
comerciais que seguiam
para o litoral, o leste e o
norte da África.
- Página 74 -
O Reino de Benin
 Os principais produtos comercializados eram:
Tecidos
Couro Dendê
Cobre
Peixe seco
Sal
Carne
Inhame
Escravos, que eram obtidos
por meio de guerras.
 O palácio de obá era enorme, com galerias decoradas
com placas de e esculturas de bronze, além de marfins na
forma de colheres, cabos de faca e olifantes.
A partir do século XV os artistas de
Benin passaram a representar
também mercadores, marinheiros e
soldados europeus (cenas do seu
cotidiano).
 No final do século XIX, os ingleses dominaram extensas
área da África, inclusive o Reino de Benin, onde elas
promoveram um dos maiores saques de obras de arte de
que se tem notícia. Isso explica por que importantes obras
de arte do Benin encontram-se em museus na Inglaterra.
Placas de bronze do Benim no Museu
Britânico de Londres.
A arte de Ifé e Benin
A arte matriz iorubá atingiu um nível de
excelência que não se restringiu à África,
alcançou países europeus e americanos,
como Cuba e Brasil
 Segundo estudos históricos, foi principalmente em
meados do século XIX, que o muçulmanos destruíram
a cidade de Oió (capital dos iorubás), assim milhares
de africanos entraram no Brasil (com destaque para
Salvador) como escravos.
MAPA DA ESCRAVIDÃO
 A matriz africana pode ser vista em várias regiões
do Brasil, mas é Salvador o principal polo de
irradiação, pois lá nasceu grandes nomes da música e das
artes plásticas da matriz iorubá. Como exemplo, temos:
Bloco Olodum
Bloco Ilê Aiyê
- Página 75 -
Mestre Didi
Pintor Emanoel Araújo
Pintor Menelaw
Pintor Carybé - Página 76, 77 e 78 -
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Páginas 80, 81, 82 e 84
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África Medieval - 7º Ano (2018)

  • 1. África Medieval A História da África não se restringe a chegada dos europeus no século XV, pois devido a descoberta de diferentes vestígios históricos tem revelado sociedade rica e única desde a Antiguidade.
  • 2. MONARQUIA MESQUITAS COMÉRCIO INTERLIGAÇÃO ENTRE AS CIDADES O QUE PODEMOS DIZER DA AFRICA MEDIVEL? A partir da análise do mapa.
  • 3.
  • 4. África – Período Medieval No período medieval havia na África diversos reinos e povoamentos, cada um com uma organização econômica, política e cultura própria.
  • 5. Além de grandes reinos havia outros grupos sociais, como: povos nômades organizados em clãs (conjunto de famílias com ancestrais comuns). África – Período Medieval
  • 6. África dos Grandes Reinos Os reinos se desenvolveram principalmente ao sudoeste do Deserto do Saara formaram GRANDES REINOS, onde a atividade comercial predominou.
  • 7. 666666- Foi por meio do comércio, realizado principalmente pelos árabes, que o Islã foi introduzido na região, em função do movimento do jihad. BERBERES era como eram conhecidos os muçulmanos na África na Idade Média.
  • 9. O Comércio Transaariano (Séc. X e XV) Os berberes comercializavam principalmente com os povos SUDANESES (povos que viviam ao sul do deserto do Saara), que eram excelentes comerciantes. – Página 62 – Alguns pontos de trocas comerciais deram origem a cidades prósperas.
  • 10. Os principais Reinos Africanos que surgiram na Idade Média
  • 11. O Reino de Gana  Foi o mais antigos reinos africanos.  Se desenvolveu no século IV e atingiu seu auge (apogeu) por volta dos séculos VIII e X. “terra do ouro” Localizada no deserto do Saara e ao longo dos rios Senegal e Níger.
  • 12.  O ouro em Gana era explorado ao sul dos rios Senegal e Gâmbia.  Mercadores trocavam ouro por sal, que era extraído das salinas do Deserto do Saara. O sal era usado como moeda de troca, uma vez que era utilizados para conservação dos alimentos. - Mapa Página 62 -
  • 13. Havia também o comércio.... goma sorgo milhete almíscar âmbar
  • 14.  O rei em Gana recebia o título de gana e era visto como um elo entre os deuses e os homens. A sociedade era composta por sacerdotes, nobres e funcionários que cuidavam da administração do reino.
  • 15. O rei possuía um poderoso exército.
  • 16.  Foi somente no século XI que o Islã começou a crescer no Reino de Gana.
  • 17. O Império de Mali  Se desenvolveu por volta do século XIII e XVI.  Mali foi um poderoso, extenso e duradouro império.  O reino era habitados por diversos povos, entre esses se destacava o da etnia dos mandigas.  Eram muçulmanos como o povo de Gana.
  • 18. SUNDJATA KEITA é considerado o fundador do Império de Mali, por ser um grande conquistador constituiu um Império. Vale destacar que foi Keita que converteu seu povo ao Islã, para estimular o comércio da região. - Página 64 - Sundiata grande imperador que além das conquistas territoriais protegeu seu território contra os berberes.
  • 20. Os governantes recebiam o título de mansa e tinham o poder militar, político e religioso. Além de Sundiata Keita, Mansa Musa foi outro importante governante do Império de Mali.
  • 21.  No Império de Mali o comércio era a principal atividade econômica.  Mali o maior produtor de ouro da África Ocidental, mas havia destaque para a agropecuária e o artesanato. Havia também da extração do cobre.
  • 22.  No vale do rio Níger cultivavam arroz, milhete, inhame, algodão e feijão, além disso criavam bovinos, ovinos e caprinos.
  • 23. Os comerciantes (denominados wangara) comercializavam principalmente ouro, cobre, sal (produto tão valioso quanto o ouro) e noz de cola.
  • 24. Vale destacar que a população não era favorecida pela riqueza do comércio, exceto pelo sal que era indispensável na sua alimentação. Grande parte da população vivia em pequenos vilarejos e dependiam da pesca e da agropecuária.
  • 25. Os Griôs  Em Mali, em outras sociedade africanas, a transmissão da história era feita por meio da tradição oral, através do griôs. Narravam as histórias em forma de poesia. Utilizavam diversos instrumentos musicais. Essa tradição era transmitida oralmente e de forma hereditária. - Página 63 -
  • 26. O Império de Mali foi um dos mais duradouros, pois: - Possuía um poderoso exército compostos por arqueiros, lanceiros e cavaleiros; - Controlavam as áreas de extração de ouro; - Tinham capacidade de reprimir rebeldes em caso de revoltas populares; - Adotavam um política de respeito ao povos dominados. Conflitos entre as lideranças de Mali deram possibilidade para o surgimento de novos centros de poder, a exemplo do Reino de Songai.
  • 27. O Império Songhai  Seu desenvolvimento foi a partir do século XV, com a decadência do Império de Mali e com predomínio do Reino de Gao.  O Reino de Gao falava a língua songhai e seguiam o islamismo. Sunni Ali e Ali Ber foram reis que se destacaram.
  • 29.  No Timbuctu (Tombuctu) tornou- se capital do Império, após o Reino de Songai dominar a região. Assim, os songais se tornaram a principal força política da região.
  • 30. A cidade de Timbuctu no ano de 1988 foi considerada patrimônio mundial da Unesco, contudo processos naturais (desertificação e acumulo de areia) tem colocado em risco muitas construções históricas.
  • 31. A Mesquita de Sankore tornou- se um grande centro cultural, onde estudavam sábios sahelianos e eram produzidos textos diversos, como crônicas que exaltavam a história e o passado do reino. A educação foi uma das áreas que os songais mais se destacaram.
  • 32.  No século XVI o Império Songhai sofreu um processo de decadência, devido a disputas pela sucessão do império.  Devido ao ataque do exército marroquinos (árabes, tuaregues e europeus mercenários) o império sofreu um processo de desestruturação.
  • 33. Os Bantos  Viviam (e vivem) ao sul do deserto do Saara.  Os bantos possuíam uma origem comum e falavam línguas aparentadas (bantas). Ao longo de sua história se deslocaram o centro, o leste e o sul do continente.
  • 34.  Ocupando a região, antes dominada por povos nômades, desenvolveram a agricultura e a metalurgia.  No seu processo de desenvolvimento muitas cidades cresceram e deram origem à reinos, como o Reino de Congo.
  • 35. O Reino de Congo  O reino do Congo foi fundado próximo ao rio Zaire, Centro- Oeste da África, no final do século XV, pelos bantos. Mani Congo (senhor do Congo) é o nome do fundador e mais importante representante.
  • 36.  Na capital Mani Congo contava com auxílio de 12 conselheiros (secretários, oficiais militares, homens da lei, cobradores de impostos e outros).  Desses 12 conselheiros quatros eram mulheres e representavam o clã das avós do rei.
  • 37.  A economia do Reino de Congo baseava-se na caça, pesca e coleta, além da agricultura (trabalho feito pelas mulheres) e da criação de animais. Também praticavam o artesanato e a metalurgia.  Havia ainda o comércio, principalmente de ferro e sal. - Página 67 -
  • 38.  As pessoas que viviam nas aldeias (lubatas) e nas cidades (mbanzas) pagavam tributos, em troca o rei (Mani Congo) lhes oferecia proteção espiritual (já que representava o elo entre os homens e deuses).  O pagamento dos tributos dava-se por meio de produtos (sorgo, vinho de palma, metais, frutas, gado marfim e peles) e dinheiro (nzimbo).
  • 39. Os portugueses chegaram no Reino de Congo em 1483 e logo iniciaram um comércio com as lideranças locais. A partir daí a troca cultural foi tão grande que o reino se tornou cristão e o rei Nzimga Mbemba passou a se denominar Afonso I.
  • 40. Com o estímulo do rei de Portugal à escravidão ocorreram os primeiros conflitos com Mani Congo. Com a descoberta de ouro na região do Congo os portugueses travaram guerras com os congolenses. Foi na Batalha de Mbuwila (1665) que os portugueses mostraram a sua superioridade sobre o reino de Congo.
  • 41. Depois disso o Reino de Congo perdeu territórios e a região passou a ser fornecedora de escravos para as plantações de açúcar no Brasil.
  • 42. A maioria dos africanos que chegaram no Brasil era falante das línguas bantas, como: quimbundo, quicongo e umbundo. - Página 70 -
  • 43. Os Reinos de Iorubás Na região da atual Nigéria se desenvolveu, principalmente a partir do século X, diferentes reinos formados por povos da etnia iorubá (Ifé, Keto e Oió). - Página 71 -
  • 44.  O comércio (terrestre e fluvial) era a principal atividade econômica dos iorubás, entre os principais produtos comercializavam estavam: peles de animais, pimenta, marfim, noz de cola, objetos de couro, marfim e metal. Sua capital (Oió) era comum a presença de bairros especializados em curtume, serralheria e fundição.
  • 45.  Ifé teve seu período de esplendor entre os séculos XII e XV e o poder (político e religioso) era exercido por Oni. Até os dias atuais é uma cidade sagrada (e umbigo do Universo) para os povos iorubás. Era Oni que confirmava as lideranças das cidades irobás, como Keto e Oió.
  • 46. A arte de Ifé  Vestígios arqueológicos recentes revelaram que a arte iorubá era muito elaborada. Esculturas de terracota, cobre e bronze e latão são algumas representações dessa arte sofisticada, atraente e realista. A arte na confecção de cabeças humanas não perdurou, mas influenciou a arte desenvolvida no reino de Benin.
  • 47. O Reino de Benin  Foi um dos mais importantes reinos de iorubá.  Se localizava a sudoeste de Ifé e surgiu por volta do século XII. A história afirma que foi fundado por um descendente de Oduduwa chamado Oranyan.
  • 48. O ponto histórico onde Oduduwa, o lendário progenitor do povo Iorubá desembarcou através de uma corrente para encontrar Ifé. Também é conhecido como seu lugar de descanso final. O rei (obá) era representante de uma divindade e também governante da comunidade. Quando um obá chegava ao poder, tinha de ir a Ifé para ter o seu poder reconhecido por Oni.
  • 49.  A cidade mais importante do reino se chamava Benin (como o nome do reino), suas ruas foram construídas bem maiores do que muitas cidades europeias do período.  O comércio era a base da economia. Benin estava situada no entroncamento de importantes rotas comerciais que seguiam para o litoral, o leste e o norte da África. - Página 74 -
  • 50. O Reino de Benin  Os principais produtos comercializados eram: Tecidos Couro Dendê Cobre Peixe seco Sal Carne Inhame Escravos, que eram obtidos por meio de guerras.
  • 51.  O palácio de obá era enorme, com galerias decoradas com placas de e esculturas de bronze, além de marfins na forma de colheres, cabos de faca e olifantes. A partir do século XV os artistas de Benin passaram a representar também mercadores, marinheiros e soldados europeus (cenas do seu cotidiano).
  • 52.  No final do século XIX, os ingleses dominaram extensas área da África, inclusive o Reino de Benin, onde elas promoveram um dos maiores saques de obras de arte de que se tem notícia. Isso explica por que importantes obras de arte do Benin encontram-se em museus na Inglaterra. Placas de bronze do Benim no Museu Britânico de Londres.
  • 53.
  • 54. A arte de Ifé e Benin A arte matriz iorubá atingiu um nível de excelência que não se restringiu à África, alcançou países europeus e americanos, como Cuba e Brasil
  • 55.  Segundo estudos históricos, foi principalmente em meados do século XIX, que o muçulmanos destruíram a cidade de Oió (capital dos iorubás), assim milhares de africanos entraram no Brasil (com destaque para Salvador) como escravos.
  • 57.  A matriz africana pode ser vista em várias regiões do Brasil, mas é Salvador o principal polo de irradiação, pois lá nasceu grandes nomes da música e das artes plásticas da matriz iorubá. Como exemplo, temos: Bloco Olodum Bloco Ilê Aiyê - Página 75 -
  • 59. Pintor Emanoel Araújo Pintor Menelaw Pintor Carybé - Página 76, 77 e 78 -
  • 60. ATIVIDADES Páginas 80, 81, 82 e 84 Nos 2, 3, 4, II e IV