SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 95
As Fases da Revolução Francesa
Europa:
A França:
A Revolução Francesa:
• A Revolução Francesa, que começou em 1789,
foi um exemplo clássico de revolução
burguesa. Embora tivesse tido a participação
de outras camadas socais, como os
camponeses e a população urbana (todos
miseráveis), a revolução foi conduzida pela
burguesia(comerciantes) para realizar seu
projeto político.
• A Revolução Francesa acabou com o
absolutismo, com a política mercantilista e
com o do feudalismo que ainda existiam na
França e o poder do clero e da nobreza, a
Revolução Francesa pôs fim ao Antigo Regime.
• As idéias dos revolucionários franceses de
"liberdade, igualdade e fraternidade“ se
espalharam e influenciaram profundamente
outras revoluções européias e os movimentos
de libertação da América Latina.
Palácio de Versalhes:
As causas da Revolução Francesa:
• Fatores econômicos e sociais: A França, no fim
do século XVIII, ainda era um país com a
economia agrária, com uma produção agrícola
estruturada no modelo feudal, enquanto a
Inglaterra, sua grande rival, desenvolvia o
processo de Revolução Industrial e
transformava-se no maior país capitalista.
• A população francesa era de
aproximadamente 25 milhões de pessoas, das
quais 20 milhões viviam no campo. Isso
significa que a maioria da população francesa
era constituída de camponeses. E uma parte
desses camponeses ainda estava submetida a
obrigações feudais.
A sociedade francesa estava dividida
em três estados:
• O Primeiro Estado - Formado pelo alto e baixo
clero. Os membros do alto clero, bispos e
abades, pertenciam à nobreza; os do baixo
clero, padres e monges, tinham origem no 3.°
Estado.
• O Segundo Estado – Composto pela nobreza,
que detinha, juntamente com o rei, o poder
político do país. Estava dividida em alta e
baixa nobreza. Parte dela vivia na corte
(nobreza cortesã), gozando dos privilégios
concedidos pelo rei e aproveitando-se do
dinheiro público; outra parte vivia explorando
os camponeses no campo.
• O Terceiro Estado – Era composto pelos
camponeses (livres ou servos), a população
pobre da cidade, a burguesia(pequena, média
e alta burguesia).
• Fatores políticos - A Revolução Francesa foi
consequência imediata do absolutismo de Luís
XVI. No seu governo, a economia francesa
passava por uma crise terrível. Essa crise,
aumentou ainda mais por causa da
participação da França na Guerra de
Independência dos Estados Unidos.
Luís XVI:
Maria Antonieta:
• A situação econômica exigia reformas urgentes e
gerava uma grave crise política.
• Foram vários os ministros das finanças francesas,
tais durante o reinado de Luís XVI: Turgot, Necker
e Calonne, que queriam forçar a nobreza e o
clero a pagar impostos, mas o rei demitiu-os,
porque também sofria pressão do Primeiro e do
Segundo Estados.
• Não tendo solução para os problemas
econômicos da França, Luís XVI recontratou
Necker como ministro das finanças e propôs,
para resolver os problemas econômicos do
país a convocação dos Estados Gerais (uma
Assembléia Nacional, representando os três
Estados), que não se reuniam desde 1614.
Jacques Necker:
• Até 1614, cada Estado tinha trezentos
deputados, e as decisões eram tomadas com
base em um voto por Estado. Por isso, nas
votações, as opiniões dos deputados do
Terceiro Estado eram vencidas pelas dos
deputados do Primeiro e do Segundo Estados
que, unidos, tinham o dobro dos votos.
Estados Gerais:
• A burguesia fez duas grandes exigências na
reunião dos Estados: primeiro, que o terceiro
Estado tivesse um número de deputados igual
ao dos dois outros Estados; segundo, que o
voto, na Assembléia, fosse individual. A
primeira exigência foi atendida, mas a
segunda foi negada.
• O rei anunciou, na abertura dos trabalhos, em
maio de 1789, que a finalidade daquele
encontro político era resolver somente
problemas financeiros, já determinando que o
processo de votação dos projetos seria por
Estado.
Reunião dos Estados Gerais:
• O Terceiro Estado, com apoio de membros do
baixo clero e da nobreza de toga (burgueses
que compraram títulos de nobreza), declarou-
se Assembléia Nacional Constituinte. O rei
reagiu, mandando fechar o Congresso
Nacional e prender os deputados.
• Preocupado com seu futuro político, o rei
mobilizou tropas militares para reprimir as
manifestações burguesas e populares. Mas foram
organizadas milícias populares, financiadas pela
burguesia, para enfrentar as tropas reais. No dia
14 de julho de 1789, a população parisiense
tomou a Bastilha (prisão política, símbolo do
autoritarismo e das arbitrariedades do rei).
• A Tomada da Bastilha foi um marco da
explosão popular. Depois dela, a agitação
revolucionária espalhou-se por toda a França.
O medo de a revolução camponesa espalhar-
se e atingir também as propriedades
burguesas levou à extinção dos direitos
feudais, em agosto de 1789.
Marcha sobre Versalhes:
O Rei e a Rainha são levados à
Paris:
Palácio das Tulherias:
• No dia 26 de agosto de 1789, a Assembléia
Nacional proclamou a célebre Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão. Os
principais pontos defendidos por esse
documento eram: a dignidade da pessoa
humana; a liberdade e a igualdade perante a
lei; o direito à propriedade privada; a
resistência à opressão política; e a liberdade
de pensamento.
Declaração de Direitos:
• Em 1790, a Assembléia Constituinte confiscou
várias propriedades da Igreja e subordinou o
clero à autoridade do Estado (chamada de
Constituição Civil do Clero). Os religiosos e a
nobreza descontentes fugiram da França e, no
exterior, organizaram exércitos para reagir à
Revolução Francesa.
A 1ª Fase da Revolução: A Monarquia
Constitucional – 1789-1792:
• Em 1791, após a elaboração da Constituição, a
França tornou-se uma Monarquia Constitucional,
dominada pela burguesia. Os principais pontos
dessa constituição foram:
• Igualdade jurídica de todos os cidadãos
franceses. (mantendo-se a escravidão nas
colônias).
• Completa liberdade de produção e de comércio
e proibição das greves dos trabalhadores.
• Liberdade de crença religiosa e a separação
entre Estado e Religião.
• Divisão do Estado em três poderes: Legislativo,
Executivo e Judiciário. Nas eleições, foi instituído
o voto censitário.
A invasão da França:
• O rei Luís XVI não aceitou perder seus poderes
absolutos e conspirou contra a revolução. Fez
contato com os reis da Áustria e da Prússia
com o objetivo de formar um exército e
invadir a França para restabelecer o
absolutismo.
• Em julho de 1791, o rei tentou fugir da França e
foi preso sob a acusação de traição. No mesmo
mês, o exército austro-prussiano invadiu a
França, contando com o apoio secreto da família
real, que fornecia segredos militares às tropas
invasoras. O país foi defendido pelo exército
composto pelos sans-culottes (pequenos
negociantes, artesãos e operários) sob a
liderança de Danton e Marat. Em 20 de
setembro, o exército estrangeiro foi expulso da
França.
Sans-cullote:
Robespierre:
Jean Paul Marat:
Georges Danton:
2ª Fase da Revolução: A Convenção
Nacional 1792-1794/95
• A partir desse momento, foi proclamada a
República Francesa, que passou a ser
governada pela Assembléia Nacional,
chamada de Convenção. Nesse período, as
mais importantes forças políticas do país eram
as seguintes:
• Partido Feuillants (representantes da burguesia
financeira), defensores da monarquia
constitucional.
• Partido Girondino (representantes da burguesia
comercial e industrial), representantes da
República.
• Partido Jacobino (a pequena burguesia) e os
Cordeliers (representantes das camadas
populares), ambos defendiam a execução do
rei e a instauração da República.
• Partido da Planície, representando, uma
parte, a burguesia financeira, e uma outra, a
burguesia industrial.
• Partido Jacobino (a pequena burguesia) e os
Cordeliers (representantes das camadas
populares), ambos defendiam a execução do rei e
a instauração da República.
• O rei foi julgado na Convenção, acusado por
Robespierre, e condenado como traidor à
execução por guilhotina. Foi executado em 21 de
janeiro de 1793.
O Período do Terror :
• A execução do rei provocou revoltas internas
e uma reorganização das forças absolutistas
estrangeiras. Para enfrentar a ameaça, os
jacobinos criaram uma série de órgãos
encarregados da defesa da revolução. Entre
esses órgãos, destacam-se:
• Organização dos seguintes comitês: o Comitê
de Salvação Pública, formado por nove (mais
tarde doze) membros e encarregado de
governar a França.
• Tribunal Revolucionário – Encarregado de
vigiar, prender e punir os traidores da causa
revolucionária.
• Vejamos os mais importantes pontos da
Constituição Jacobina:
• Voto Universal ou Sufrágio Universal - Todos
os cidadãos homens maiores de idade, votam.
• Lei do Máximo ou Lei do Preço Máximo –
estabeleceu um teto máximo para preços e
salários.
• Venda de bens públicos e dos nobres
fugitivos para recuperar a economia.
• Reforma Agrária – confisco de terras da
nobreza emigrada e da Igreja Católica, que
foram divididas em lotes menores e vendida a
preços baixos para os camponeses pobres que
puderam pagar num prazo de até 10 anos.
• Extinção da Escravidão Negra nas Colônias
Francesas – que acabou por motivar a
Revolução Haitiana em 1794 e que durou até
1804 quando no Haiti aboliu-se a escravidão.
Robespierre:
• Nessa época, Instalou-se uma verdadeira
ditadura dos jacobinos, sob a liderança de
Robespierre. Para que os Jacobinos pudessem
alcançar o poder político do Estado e assumi-lo,
tiveram que contar com um apoio fundamental:
os sans-culottes. Os sans-culottes eram
indivíduos populares – normalmente
desempregados e assalariados, a plebe urbana –
que eram identificados pelo frígio, ou barrete,
vermelho que usavam sobre suas cabeças.
Saint-Just:
• No governo dos jacobinos, Robespierre
mudou o calendário:
Calendário da Revolução:
• O governo de Robespierre teve alguns sucessos,
principalmente no setor militar. O exército
francês conseguiu reprimir o ataque estrangeiro
que pretendia invadir novamente a França.
Robespierre, tentando sustentar-se no poder por
meio da eliminação das oposições dentro do
governo, condenou à morte alguns membros da
própria Convenção, dentre os quais Danton, que
discordavam de suas práticas radicais.
• Os girondinos(alta burguesia) e a planície
uniram forças contra o governo de
Robespierre, que por sua vez perdeu o apoio
popular. O resultado foi a prisão e a execução
por guilhotina de Robespierre.
Execução de Robespierre:
3ª Fase da Revolução: O Diretório:
• Após a morte de Robespierre, a Convenção
passou a ser controlada pelos representantes
da alta burguesia que, por sua vez,
elaboraram uma nova Constituição. Essa
constituição ficou pronta em 1795,
estabelecendo a continuidade do regime
republicano. Ele seria controlado pelo
Diretório, composto por cinco membros
eleitos pelo Legislativo.
• O diretório durou de 1795 a 1799. Foi um
período de governo conturbado, em função
do desemprego, a falta de abastecimento das
cidades e a corrupção. O Estado tentava
conter o descontentamento popular e
reafirmar o poder político da burguesia sobre
o país, mas a situação era preocupante.
Napoleão Bonaparte:
• A figura que sobressai no fim do período é a
de Napoleão Bonaparte. Ele era o general
francês mais popular e famoso da época.
Quando estourou a revolução, era apenas um
simples tenente e, como os oficiais da nobreza
abandonaram o exército revolucionário ou
foram demitidos, ele fez uma carreira rápida.
• Aos 24 anos já era general de brigada. Após
um breve período de entusiasmo pelos
Jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo
dos familiares de Robespierre, afastou-se
deles quando estavam sendo depostos. Lutou
na Revolução contra os países absolutistas
que invadiram a França e foi responsável pelo
sufocamento do golpe de 1795.
O 18 Brumário:
• Durante o período de guerra contra as tropas
estrangeiras, o grande destaque foi o jovem
general Napoleão Bonaparte. O jovem
general, recém-chegado do Egito e com papel
de destaque na campanha da Itália, foi o
homem escolhido pela burguesia para pôr fim
à instabilidade política e derrubar o Diretório.
• Apoiado pela burguesia e pelo exército, Napoleão
deu o Golpe do 18 Brumário, em 10 de novembro
de 1799. Com esse golpe, foi consolidado o poder
da burguesia. Para defender seus interesses, a
burguesia sacrificava a liberdade política por uma
"mão forte" que lhe garantisse uma ordem
econômica favorável.
• A repercussão da Revolução Francesa foi
intensa: na Europa, as instituições burguesas
foram difundidas pelas guerras napoleônicas;
no continente americano, o exemplo francês
contribuiu para acelerar o processo de
independência das colônias da América
espanhola e portuguesa.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

História Idade Média (Francos)
História Idade Média (Francos)História Idade Média (Francos)
História Idade Média (Francos)Giorgia Marrone
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaCarson Souza
 
Professora Vanúcia: René Descartes
Professora Vanúcia: René DescartesProfessora Vanúcia: René Descartes
Professora Vanúcia: René DescartesVanúcia Moreira
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoFilipaFonseca
 
D.Pedro IV
D.Pedro IVD.Pedro IV
D.Pedro IVRute1993
 
Descoberta e exploração da Costa Africana
Descoberta e exploração da Costa AfricanaDescoberta e exploração da Costa Africana
Descoberta e exploração da Costa AfricanaMaria Gomes
 
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")Jorge Barbosa
 
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º anoEstatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º anoDaniela França
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesJorge Barbosa
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeJorge Barbosa
 

La actualidad más candente (20)

História Idade Média (Francos)
História Idade Média (Francos)História Idade Média (Francos)
História Idade Média (Francos)
 
Kant
KantKant
Kant
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
 
Professora Vanúcia: René Descartes
Professora Vanúcia: René DescartesProfessora Vanúcia: René Descartes
Professora Vanúcia: René Descartes
 
Descartes críticas
Descartes críticasDescartes críticas
Descartes críticas
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º ano
 
D.Pedro IV
D.Pedro IVD.Pedro IV
D.Pedro IV
 
2. a contracapa
2. a contracapa2. a contracapa
2. a contracapa
 
Descoberta e exploração da Costa Africana
Descoberta e exploração da Costa AfricanaDescoberta e exploração da Costa Africana
Descoberta e exploração da Costa Africana
 
Crítica ao argumento ontológico (Gaunilo)
Crítica ao argumento ontológico (Gaunilo)Crítica ao argumento ontológico (Gaunilo)
Crítica ao argumento ontológico (Gaunilo)
 
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")
 
Os muçulmanos
Os muçulmanosOs muçulmanos
Os muçulmanos
 
Voltaire
VoltaireVoltaire
Voltaire
 
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º anoEstatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
11 ha m4 u4 2
11 ha m4 u4 211 ha m4 u4 2
11 ha m4 u4 2
 
Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
 
Ceticismo Filosófico
Ceticismo FilosóficoCeticismo Filosófico
Ceticismo Filosófico
 

Similar a As fases da revolução francesa profnelia

As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliahistoriando
 
A revolução francesa prof nélia
A revolução francesa prof néliaA revolução francesa prof nélia
A revolução francesa prof néliahistoriando
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Revolução francesa. liberdade igualdade fraternidade
Revolução francesa. liberdade  igualdade  fraternidadeRevolução francesa. liberdade  igualdade  fraternidade
Revolução francesa. liberdade igualdade fraternidadeRicardo Diniz campos
 
Resumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesaResumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesaDavid Muniz
 
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXRoteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXjosafaslima
 
Revolução Francesa - Completo
Revolução Francesa - CompletoRevolução Francesa - Completo
Revolução Francesa - CompletoAline Oliveira
 
REVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAFelipeBicudo1
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesamesmoeumesmo
 
Slide revolução francesa
Slide revolução francesaSlide revolução francesa
Slide revolução francesaIsabel Aguiar
 

Similar a As fases da revolução francesa profnelia (20)

As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profnelia
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
A revolução francesa prof nélia
A revolução francesa prof néliaA revolução francesa prof nélia
A revolução francesa prof nélia
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis John
 
Revolução francesa. liberdade igualdade fraternidade
Revolução francesa. liberdade  igualdade  fraternidadeRevolução francesa. liberdade  igualdade  fraternidade
Revolução francesa. liberdade igualdade fraternidade
 
Resumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesaResumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXRoteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
 
Revolução Francesa - Completo
Revolução Francesa - CompletoRevolução Francesa - Completo
Revolução Francesa - Completo
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
REVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESA
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Slide revolução francesa
Slide revolução francesaSlide revolução francesa
Slide revolução francesa
 
Revolucao francesa 2014
Revolucao francesa 2014Revolucao francesa 2014
Revolucao francesa 2014
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 

Más de Nelia Salles Nantes

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017Nelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanhaNelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaNelia Salles Nantes
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017Nelia Salles Nantes
 

Más de Nelia Salles Nantes (20)

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017
 
O período regencial 2017
O período regencial   2017O período regencial   2017
O período regencial 2017
 
Brasil 1945 1964 -
Brasil 1945   1964 -Brasil 1945   1964 -
Brasil 1945 1964 -
 
O 1º reinado
O 1º reinadoO 1º reinado
O 1º reinado
 
A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasil
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
 
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
2ª guerra 1942 a 1945   imagens2ª guerra 1942 a 1945   imagens
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanha
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
A 2ª guerra mundial 2017
A 2ª guerra mundial   2017A 2ª guerra mundial   2017
A 2ª guerra mundial 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europa
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017
 
O despotismo esclarecido 2017
O despotismo esclarecido   2017O despotismo esclarecido   2017
O despotismo esclarecido 2017
 
O iluminismo 2017
O iluminismo   2017O iluminismo   2017
O iluminismo 2017
 
A república velha 2017
A república velha   2017A república velha   2017
A república velha 2017
 
Trabalho daniel
Trabalho danielTrabalho daniel
Trabalho daniel
 

As fases da revolução francesa profnelia

  • 1. As Fases da Revolução Francesa
  • 4. A Revolução Francesa: • A Revolução Francesa, que começou em 1789, foi um exemplo clássico de revolução burguesa. Embora tivesse tido a participação de outras camadas socais, como os camponeses e a população urbana (todos miseráveis), a revolução foi conduzida pela burguesia(comerciantes) para realizar seu projeto político.
  • 5. • A Revolução Francesa acabou com o absolutismo, com a política mercantilista e com o do feudalismo que ainda existiam na França e o poder do clero e da nobreza, a Revolução Francesa pôs fim ao Antigo Regime.
  • 6. • As idéias dos revolucionários franceses de "liberdade, igualdade e fraternidade“ se espalharam e influenciaram profundamente outras revoluções européias e os movimentos de libertação da América Latina.
  • 8. As causas da Revolução Francesa: • Fatores econômicos e sociais: A França, no fim do século XVIII, ainda era um país com a economia agrária, com uma produção agrícola estruturada no modelo feudal, enquanto a Inglaterra, sua grande rival, desenvolvia o processo de Revolução Industrial e transformava-se no maior país capitalista.
  • 9.
  • 10. • A população francesa era de aproximadamente 25 milhões de pessoas, das quais 20 milhões viviam no campo. Isso significa que a maioria da população francesa era constituída de camponeses. E uma parte desses camponeses ainda estava submetida a obrigações feudais.
  • 11. A sociedade francesa estava dividida em três estados: • O Primeiro Estado - Formado pelo alto e baixo clero. Os membros do alto clero, bispos e abades, pertenciam à nobreza; os do baixo clero, padres e monges, tinham origem no 3.° Estado.
  • 12.
  • 13. • O Segundo Estado – Composto pela nobreza, que detinha, juntamente com o rei, o poder político do país. Estava dividida em alta e baixa nobreza. Parte dela vivia na corte (nobreza cortesã), gozando dos privilégios concedidos pelo rei e aproveitando-se do dinheiro público; outra parte vivia explorando os camponeses no campo.
  • 14. • O Terceiro Estado – Era composto pelos camponeses (livres ou servos), a população pobre da cidade, a burguesia(pequena, média e alta burguesia).
  • 15.
  • 16. • Fatores políticos - A Revolução Francesa foi consequência imediata do absolutismo de Luís XVI. No seu governo, a economia francesa passava por uma crise terrível. Essa crise, aumentou ainda mais por causa da participação da França na Guerra de Independência dos Estados Unidos.
  • 19. • A situação econômica exigia reformas urgentes e gerava uma grave crise política. • Foram vários os ministros das finanças francesas, tais durante o reinado de Luís XVI: Turgot, Necker e Calonne, que queriam forçar a nobreza e o clero a pagar impostos, mas o rei demitiu-os, porque também sofria pressão do Primeiro e do Segundo Estados.
  • 20. • Não tendo solução para os problemas econômicos da França, Luís XVI recontratou Necker como ministro das finanças e propôs, para resolver os problemas econômicos do país a convocação dos Estados Gerais (uma Assembléia Nacional, representando os três Estados), que não se reuniam desde 1614.
  • 22. • Até 1614, cada Estado tinha trezentos deputados, e as decisões eram tomadas com base em um voto por Estado. Por isso, nas votações, as opiniões dos deputados do Terceiro Estado eram vencidas pelas dos deputados do Primeiro e do Segundo Estados que, unidos, tinham o dobro dos votos.
  • 24. • A burguesia fez duas grandes exigências na reunião dos Estados: primeiro, que o terceiro Estado tivesse um número de deputados igual ao dos dois outros Estados; segundo, que o voto, na Assembléia, fosse individual. A primeira exigência foi atendida, mas a segunda foi negada.
  • 25. • O rei anunciou, na abertura dos trabalhos, em maio de 1789, que a finalidade daquele encontro político era resolver somente problemas financeiros, já determinando que o processo de votação dos projetos seria por Estado.
  • 27.
  • 28.
  • 29. • O Terceiro Estado, com apoio de membros do baixo clero e da nobreza de toga (burgueses que compraram títulos de nobreza), declarou- se Assembléia Nacional Constituinte. O rei reagiu, mandando fechar o Congresso Nacional e prender os deputados.
  • 30. • Preocupado com seu futuro político, o rei mobilizou tropas militares para reprimir as manifestações burguesas e populares. Mas foram organizadas milícias populares, financiadas pela burguesia, para enfrentar as tropas reais. No dia 14 de julho de 1789, a população parisiense tomou a Bastilha (prisão política, símbolo do autoritarismo e das arbitrariedades do rei).
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. • A Tomada da Bastilha foi um marco da explosão popular. Depois dela, a agitação revolucionária espalhou-se por toda a França. O medo de a revolução camponesa espalhar- se e atingir também as propriedades burguesas levou à extinção dos direitos feudais, em agosto de 1789.
  • 35.
  • 36.
  • 38.
  • 39. O Rei e a Rainha são levados à Paris:
  • 41. • No dia 26 de agosto de 1789, a Assembléia Nacional proclamou a célebre Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Os principais pontos defendidos por esse documento eram: a dignidade da pessoa humana; a liberdade e a igualdade perante a lei; o direito à propriedade privada; a resistência à opressão política; e a liberdade de pensamento.
  • 43. • Em 1790, a Assembléia Constituinte confiscou várias propriedades da Igreja e subordinou o clero à autoridade do Estado (chamada de Constituição Civil do Clero). Os religiosos e a nobreza descontentes fugiram da França e, no exterior, organizaram exércitos para reagir à Revolução Francesa.
  • 44. A 1ª Fase da Revolução: A Monarquia Constitucional – 1789-1792: • Em 1791, após a elaboração da Constituição, a França tornou-se uma Monarquia Constitucional, dominada pela burguesia. Os principais pontos dessa constituição foram: • Igualdade jurídica de todos os cidadãos franceses. (mantendo-se a escravidão nas colônias).
  • 45. • Completa liberdade de produção e de comércio e proibição das greves dos trabalhadores. • Liberdade de crença religiosa e a separação entre Estado e Religião. • Divisão do Estado em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Nas eleições, foi instituído o voto censitário.
  • 46. A invasão da França: • O rei Luís XVI não aceitou perder seus poderes absolutos e conspirou contra a revolução. Fez contato com os reis da Áustria e da Prússia com o objetivo de formar um exército e invadir a França para restabelecer o absolutismo.
  • 47.
  • 48. • Em julho de 1791, o rei tentou fugir da França e foi preso sob a acusação de traição. No mesmo mês, o exército austro-prussiano invadiu a França, contando com o apoio secreto da família real, que fornecia segredos militares às tropas invasoras. O país foi defendido pelo exército composto pelos sans-culottes (pequenos negociantes, artesãos e operários) sob a liderança de Danton e Marat. Em 20 de setembro, o exército estrangeiro foi expulso da França.
  • 50.
  • 54.
  • 55. 2ª Fase da Revolução: A Convenção Nacional 1792-1794/95 • A partir desse momento, foi proclamada a República Francesa, que passou a ser governada pela Assembléia Nacional, chamada de Convenção. Nesse período, as mais importantes forças políticas do país eram as seguintes:
  • 56. • Partido Feuillants (representantes da burguesia financeira), defensores da monarquia constitucional. • Partido Girondino (representantes da burguesia comercial e industrial), representantes da República.
  • 57. • Partido Jacobino (a pequena burguesia) e os Cordeliers (representantes das camadas populares), ambos defendiam a execução do rei e a instauração da República. • Partido da Planície, representando, uma parte, a burguesia financeira, e uma outra, a burguesia industrial.
  • 58.
  • 59. • Partido Jacobino (a pequena burguesia) e os Cordeliers (representantes das camadas populares), ambos defendiam a execução do rei e a instauração da República. • O rei foi julgado na Convenção, acusado por Robespierre, e condenado como traidor à execução por guilhotina. Foi executado em 21 de janeiro de 1793.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65. O Período do Terror : • A execução do rei provocou revoltas internas e uma reorganização das forças absolutistas estrangeiras. Para enfrentar a ameaça, os jacobinos criaram uma série de órgãos encarregados da defesa da revolução. Entre esses órgãos, destacam-se:
  • 66.
  • 67. • Organização dos seguintes comitês: o Comitê de Salvação Pública, formado por nove (mais tarde doze) membros e encarregado de governar a França. • Tribunal Revolucionário – Encarregado de vigiar, prender e punir os traidores da causa revolucionária.
  • 68. • Vejamos os mais importantes pontos da Constituição Jacobina: • Voto Universal ou Sufrágio Universal - Todos os cidadãos homens maiores de idade, votam. • Lei do Máximo ou Lei do Preço Máximo – estabeleceu um teto máximo para preços e salários.
  • 69. • Venda de bens públicos e dos nobres fugitivos para recuperar a economia. • Reforma Agrária – confisco de terras da nobreza emigrada e da Igreja Católica, que foram divididas em lotes menores e vendida a preços baixos para os camponeses pobres que puderam pagar num prazo de até 10 anos.
  • 70. • Extinção da Escravidão Negra nas Colônias Francesas – que acabou por motivar a Revolução Haitiana em 1794 e que durou até 1804 quando no Haiti aboliu-se a escravidão.
  • 72. • Nessa época, Instalou-se uma verdadeira ditadura dos jacobinos, sob a liderança de Robespierre. Para que os Jacobinos pudessem alcançar o poder político do Estado e assumi-lo, tiveram que contar com um apoio fundamental: os sans-culottes. Os sans-culottes eram indivíduos populares – normalmente desempregados e assalariados, a plebe urbana – que eram identificados pelo frígio, ou barrete, vermelho que usavam sobre suas cabeças.
  • 73.
  • 74.
  • 76. • No governo dos jacobinos, Robespierre mudou o calendário:
  • 78.
  • 79.
  • 80. • O governo de Robespierre teve alguns sucessos, principalmente no setor militar. O exército francês conseguiu reprimir o ataque estrangeiro que pretendia invadir novamente a França. Robespierre, tentando sustentar-se no poder por meio da eliminação das oposições dentro do governo, condenou à morte alguns membros da própria Convenção, dentre os quais Danton, que discordavam de suas práticas radicais.
  • 81. • Os girondinos(alta burguesia) e a planície uniram forças contra o governo de Robespierre, que por sua vez perdeu o apoio popular. O resultado foi a prisão e a execução por guilhotina de Robespierre.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 86. 3ª Fase da Revolução: O Diretório: • Após a morte de Robespierre, a Convenção passou a ser controlada pelos representantes da alta burguesia que, por sua vez, elaboraram uma nova Constituição. Essa constituição ficou pronta em 1795, estabelecendo a continuidade do regime republicano. Ele seria controlado pelo Diretório, composto por cinco membros eleitos pelo Legislativo.
  • 87. • O diretório durou de 1795 a 1799. Foi um período de governo conturbado, em função do desemprego, a falta de abastecimento das cidades e a corrupção. O Estado tentava conter o descontentamento popular e reafirmar o poder político da burguesia sobre o país, mas a situação era preocupante.
  • 89. • A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão Bonaparte. Ele era o general francês mais popular e famoso da época. Quando estourou a revolução, era apenas um simples tenente e, como os oficiais da nobreza abandonaram o exército revolucionário ou foram demitidos, ele fez uma carreira rápida.
  • 90. • Aos 24 anos já era general de brigada. Após um breve período de entusiasmo pelos Jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de 1795.
  • 91.
  • 92. O 18 Brumário: • Durante o período de guerra contra as tropas estrangeiras, o grande destaque foi o jovem general Napoleão Bonaparte. O jovem general, recém-chegado do Egito e com papel de destaque na campanha da Itália, foi o homem escolhido pela burguesia para pôr fim à instabilidade política e derrubar o Diretório.
  • 93. • Apoiado pela burguesia e pelo exército, Napoleão deu o Golpe do 18 Brumário, em 10 de novembro de 1799. Com esse golpe, foi consolidado o poder da burguesia. Para defender seus interesses, a burguesia sacrificava a liberdade política por uma "mão forte" que lhe garantisse uma ordem econômica favorável.
  • 94.
  • 95. • A repercussão da Revolução Francesa foi intensa: na Europa, as instituições burguesas foram difundidas pelas guerras napoleônicas; no continente americano, o exemplo francês contribuiu para acelerar o processo de independência das colônias da América espanhola e portuguesa.